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Portugues: Triple Helix Theory
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HÉLICE TRÍPLICEHÉLICE TRÍPLICE
Universidade – Indústria – GovernoUniversidade – Indústria – Governo
Inovação em MovimentoInovação em Movimento
Henry EtzkowitzHenry Etzkowitz
Henry Henry EtzkowitzEtzkowitz
Ph.D., é professor do “Centre for Ph.D., é professor do “Centre for
Innovation and Communication, Innovation and Communication,
Human Sciences and Technology Human Sciences and Technology
Advanced Research Institute (H-Advanced Research Institute (H-
STAR)”, Stanford University, STAR)”, Stanford University,
professor visitante do “Centre for professor visitante do “Centre for
Entrepreneurship Research”, Entrepreneurship Research”,
Edinburgh University Business Edinburgh University Business
School” e da “Kennedy School, School” e da “Kennedy School,
Harvard University”. Ele é Harvard University”. Ele é
presidente da Triple Helix presidente da Triple Helix
Association e membro do “Advisory Association e membro do “Advisory
Board” da International Science Board” da International Science
Park AssociationPark Association
Capítulo 1Caminhos que levam à hélice tríplice
A abordagem da Hélice Tríplice, desenvolvida por
Henry Etzkowitz é baseada na perspectiva da
Universidade como indutora das relações com as
Empresas (setor produtivo de bens e serviços) e o
Governo (setor regulador e fomentador da atividade
econômica), visando à produção de novos
conhecimentos, a inovação tecnológica e ao
desenvolvimento econômico.
• Os papéis científicos estão em fluxoOs papéis científicos estão em fluxo
• Cientistas acadêmicos e industriais Cientistas Cientistas acadêmicos e industriais Cientistas
empreendedoresempreendedores
• Governo como parceiro nas pesquisas (pesquisa da UNAM) Governo como parceiro nas pesquisas (pesquisa da UNAM)
Tem papel-chave no estabelecimento do palco para as Tem papel-chave no estabelecimento do palco para as
interações entre universidades e indústrias. interações entre universidades e indústrias.
Universidade + Indústria + Governo = Hélice Universidade + Indústria + Governo = Hélice tríplicetríplice
• O processo de inovação é compreendido como resultante de um O processo de inovação é compreendido como resultante de um
processo complexo e dinâmico de experiências nas relações entre processo complexo e dinâmico de experiências nas relações entre
ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento nas universidades, ciência, tecnologia, pesquisa e desenvolvimento nas universidades,
nas empresas e nos governos, em uma espiral de “transições sem nas empresas e nos governos, em uma espiral de “transições sem
fim”.fim”.
• A hélice tríplice é uma plataforma para a formação de novas A hélice tríplice é uma plataforma para a formação de novas
instituições (instituições (start-upstart-up))
A inovação da hélice tríplice A inovação da hélice tríplice
O ímpeto da hélice trípliceO ímpeto da hélice tríplice
1º passo1º passoColaboração para realização Colaboração para realização
de um objetivode um objetivo
Mudança no efeito da hélice Mudança no efeito da hélice
tríplice com a produção de tríplice com a produção de
novos conhecimentosnovos conhecimentos
Assunção de novos Assunção de novos
papéispapéis
Assumir o papel do outroAssumir o papel do outro
• Importante para o desenvolvimento da hélice tríplice, uma Importante para o desenvolvimento da hélice tríplice, uma
vez que cada esfera torna-se uma fonte criativa de inovação vez que cada esfera torna-se uma fonte criativa de inovação
auxiliando à emergência da criatividade que surge em outros auxiliando à emergência da criatividade que surge em outros
espirais.espirais.
• Atividade de inovação (atividade secundária)Atividade de inovação (atividade secundária)
Das interações bilaterais e trilateraisDas interações bilaterais e trilaterais
Univ
ersi
dad
e
Univ
ersi
dad
e
Governo
Governo
IndústriaIndústria
• As interações crescem por meio da tomada de As interações crescem por meio da tomada de
papéis e a identidade de cada esfera é ampliada papéis e a identidade de cada esfera é ampliada
com essa relaçãocom essa relação
Em direção à hélice tríplice por Em direção à hélice tríplice por diferentes rotasdiferentes rotas
Modelo EstatistaModelo Estatista Modelo laissez-faire Modelo laissez-faire
A teoria da Hélice Tríplice pode ser utilizada para A teoria da Hélice Tríplice pode ser utilizada para
compreender os processos de inovação que estão em compreender os processos de inovação que estão em
constante desenvolvimento, como também para propor a constante desenvolvimento, como também para propor a
implementação de políticas públicas voltadas, especialmente, implementação de políticas públicas voltadas, especialmente,
para as áreas de ciência, tecnologia e inovação.para as áreas de ciência, tecnologia e inovação.
•Jorge Sabato (modelo triangular de política votada à ciência e Jorge Sabato (modelo triangular de política votada à ciência e
tecnologia aplicando um modelo estatista). tecnologia aplicando um modelo estatista).
•Nos países da América Latina uma infra-estrutura científica e Nos países da América Latina uma infra-estrutura científica e
tecnológica articulada com o setor produtivo e com o governo.tecnológica articulada com o setor produtivo e com o governo.
Sociedade estatistaSociedade estatista
Projeto Manhattan (concentração de recursos científicos e Projeto Manhattan (concentração de recursos científicos e
indústrias, sobre o controle dos militares). Brasil anos 70 e começo indústrias, sobre o controle dos militares). Brasil anos 70 e começo
da 80. (inspirados em Jorge Sabato)da 80. (inspirados em Jorge Sabato)
Empresa → produçãoEmpresa → produção
Governo → regulamentaçãoGoverno → regulamentação
Universidade → pesquisa básica.Universidade → pesquisa básica.
Sociedade Sociedade laissez-fairelaissez-faire
Uma generalização do "Triângulo de Sábato" foi proposta em 1996 Uma generalização do "Triângulo de Sábato" foi proposta em 1996
conhecido como modelo da Hélice Tripla. conhecido como modelo da Hélice Tripla.
Teoria do campo da hélice trípliceTeoria do campo da hélice tríplice
Sociedade Sociedade laissez-fairelaissez-faire
• Laissez-faireLaissez-faire: (língua francesa – deixar fazer): (língua francesa – deixar fazer)
• Criar uma ordem espontâneo ou Mão invisível que beneficiaria Criar uma ordem espontâneo ou Mão invisível que beneficiaria
a sociedade.a sociedade.
• Liberalismo econômico foi criado para combater o Liberalismo econômico foi criado para combater o
mercantilismo que já não atendia aos anseios do capitalismo.mercantilismo que já não atendia aos anseios do capitalismo.
• Os economistas do século XVIII eram contrários à intervenção Os economistas do século XVIII eram contrários à intervenção
do Estado. Porém, o movimento perde força nos meados dos do Estado. Porém, o movimento perde força nos meados dos
séculos XIX e XX, devido aos problemas econômicos, com séculos XIX e XX, devido aos problemas econômicos, com
destaque para a crise de 1929. destaque para a crise de 1929. Welfare stateWelfare state (Estado de bem (Estado de bem
estar social, ou Estado-providência)estar social, ou Estado-providência)
Sociedade Sociedade laissez-fairelaissez-faire
Neoliberalismo: O termo foi cunhado em 1938 no encontro de Neoliberalismo: O termo foi cunhado em 1938 no encontro de
Colloque Walter Lippmann pelo sociologista Alemão e Colloque Walter Lippmann pelo sociologista Alemão e
economista Alexander Rüstow. Inexiste no entanto uma escola economista Alexander Rüstow. Inexiste no entanto uma escola
neoliberal. Segundo os liberias e libertários, o neoliberalismo é neoliberal. Segundo os liberias e libertários, o neoliberalismo é
uma forma de social-democracia transvestida de Liberalismo uma forma de social-democracia transvestida de Liberalismo
clássico.clássico.
Pela década de 1970, porém, a lentidão do crescimento Pela década de 1970, porém, a lentidão do crescimento
econômico, níveis cada vez maiores de impostos e a dívida econômico, níveis cada vez maiores de impostos e a dívida
governamental causou uma volta do liberalismo clássico nos EUA governamental causou uma volta do liberalismo clássico nos EUA
e no Reino Unido no inicio da década de 1980.e no Reino Unido no inicio da década de 1980.
Sociedade Sociedade laissez-fairelaissez-faire
● Ordoliberalismo ou Ordoliberalismo alemão, é uma escola que
enfatiza a necessidade do Estado (mais intervencionista) assegurar
a correção das imperfeições dos livre-mercados para permitir que
se aproximem dos níveis de eficiência segundo o seu potencial
teórico. Se autodenomina de "terceira via" entre o socialismo e o
capitalismo. Criada entre 1930 e 1950.
● Existem três pontos fundamentais no conceito ordoliberal:
●criar uma "ordem" (ordo) que remedie as falhas dos mercados;
●organizar a economia com mercados eficientes e competitivos;
●assegurar uma "ordem" forte para uma economia justa numa
economia social de mercado.
Sociedade Sociedade laissez-fairelaissez-faire
•Outro ponto de partida é a separação entre as esferas institucionais.
Ideologia e realidade podem divergir operando com proximidade. Nos EUA,
tem-se a crença de que a hélice tríplice (governo, indústria e academia)
operam sem conexões próximas.
•E no Brasil como é esta conexão?
•Universidade: mera fornecedora de pesquisa básica e pessoas treinadas.
•Indústria/Empresa: (produção),encontrar talentos vindos das faculdades,
sem esperar auxílio, operando sozinha pelas relações de compra e venda.
•Governo: regulador, compra de produtos e serviços, e ficar limitado à
esclarecer casos da chamada “falha de mercado”.
•Espera-se uma competição intensa sem colaboração – fusões são ruim
necessitando da intervenção do governo para não criar monopólio.
•Espera-se uma atuação maior do governo quando não poder ser oferecida
pelo mercado.
Sociedade Sociedade laissez-fairelaissez-faire
Ter cuidado com os conflitos de interesses, provindos
principalmente do financeiros, principalmente no campo
da pesquisa, onde se estuda apenas o que é de interesse
da indústria e não da universidade (ciência). Porém, se
não há conflitos, não há interesses.
Teoria do campo da hélice trípliceTeoria do campo da hélice tríplice
A figura ajuda a explicar por que as três esferas mantêm um
status relativamente independente e distinto, podendo ser
formada com graduações entre independência e
interdependência, conflitos e confluência de interesses. Porém,
pode ocorrer uma troca de missão.
Teoria do campo da hélice trípliceTeoria do campo da hélice tríplice
Ilustra a importância de limitar a transformação do laissez-faire a esferas sobrepostas ou de reduzir de forma não muito acentuada um modelo estatista, para manter a
independência de cada esfera ao mesmo tempo em que se facilita a interação.
Circulação da Hélice TrípliceCirculação da Hélice Tríplice
I G
U MicrocirculaçãoMicrocirculação
Macrocirculação(Mobilidade social)
CCRREESSCCIIMMEENNTTOO
IINNTTEERRNNOO
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃO (UNIVERSIDADE ATRAVÉS DA SUA FUNÇÃO (UNIVERSIDADE ATRAVÉS DA SUA FUNÇÃO
EDUCACIONAL)EDUCACIONAL)
CirculaçãoCirculação
• A circulação das pessoas ao redor A circulação das pessoas ao redor
da hélice é chamada de porta da hélice é chamada de porta
giratóriagiratória
Tipos de circulação:Tipos de circulação:
1.1.Movimento unidirecional ou Movimento unidirecional ou
permanente – Universidade/Indústriapermanente – Universidade/Indústria
2.2.Vida duplaVida dupla
3.3.Alternância ou período de tempos Alternância ou período de tempos
significativos em mais de uma esferasignificativos em mais de uma esfera
• A circulação de informação dá A circulação de informação dá
através das redes de inovaçãoatravés das redes de inovação
• A circulação de A circulação de
produção ocorre produção ocorre
através da através da
reciprocidade entre reciprocidade entre
os atores e a os atores e a
igualdadeigualdade
Inovação não linearInovação não linear
C
M
P&DP
T
Modelo pentagonal em rede e não linear da inovação Modelo pentagonal em rede e não linear da inovação tecnológicatecnológica
Capítulo 2Capítulo 2A Universidade EmpreendedoraA Universidade Empreendedora
É importante que uma faculdade de medicina esteja cercada É importante que uma faculdade de medicina esteja cercada
por uma infraestrutura adequada, representada por empresas por uma infraestrutura adequada, representada por empresas
que estabeleçam aplicações para suas pesquisas, de forma que que estabeleçam aplicações para suas pesquisas, de forma que
tais pesquisas possam beneficiar a comunidade. O contrário tais pesquisas possam beneficiar a comunidade. O contrário
também é importante, ou seja, a universidade deve responder a também é importante, ou seja, a universidade deve responder a
questões comerciais e utilizara a expertise comercial.questões comerciais e utilizara a expertise comercial.
O que é uma Universidade O que é uma Universidade Empreendedora paraEmpreendedora para?
• Uma incubadora natural;Uma incubadora natural;
• O tempo e espaço, físico e social estão disponíveis para fornecer base O tempo e espaço, físico e social estão disponíveis para fornecer base
a“novos empreendimentos”;a“novos empreendimentos”;
• É também um campo fértil para novos campos científicos e novos setores É também um campo fértil para novos campos científicos e novos setores
industriais (a biotecnologia é um exemplo deste fenômeno);industriais (a biotecnologia é um exemplo deste fenômeno);
• Toma a frente ao colocar o conhecimento em uso e à ampliar a contribuição Toma a frente ao colocar o conhecimento em uso e à ampliar a contribuição
à criação do conhecimento acadêmico;à criação do conhecimento acadêmico;
• Identifica as áreas que irão se concentrar nos pontos fortes de excelência;Identifica as áreas que irão se concentrar nos pontos fortes de excelência;
• Entende e aborda problemas de uma sociedade mais ampla;Entende e aborda problemas de uma sociedade mais ampla;
• Criando um circulo virtuoso com o desenvolvimento intelectual interno;Criando um circulo virtuoso com o desenvolvimento intelectual interno;
• Cria uma cultura que incentiva o corpo docente a observar os resultados de Cria uma cultura que incentiva o corpo docente a observar os resultados de
suas pesquisas.suas pesquisas.
• Acredita-se que ao invés das empresas multinacionais ou “líderes Acredita-se que ao invés das empresas multinacionais ou “líderes
nacionais”, o ator econômico-chave será um grupo de empresas associadas a nacionais”, o ator econômico-chave será um grupo de empresas associadas a
uma universidade.uma universidade.
A universidade empreendedora apoia-A universidade empreendedora apoia-se em 04 pilares básicosse em 04 pilares básicos
Liderança Controle Jurídico
Capacidade Organizacio
nal
Ethos Empreende
dor
Capaz de
formular e
implementar
uma visão
estratégica;
Sobre recursos
acadêmicos,
incluindo
propriedade
física;
Para transferir
tecnologia
(patenteamento,
licenciamento e
incubação);
Entre
administradores,
corpo docente e
estudantes
As revoluções acadêmicasAs revoluções acadêmicas
• A universidade empreendedora é uma antítese do modelo A universidade empreendedora é uma antítese do modelo
acadêmico torre de marfim;acadêmico torre de marfim;
• A primeira revolução acadêmica foi a transição de uma instituição A primeira revolução acadêmica foi a transição de uma instituição
de ensino para uma de pesquisa, ou reforma humboldtiana, metade de ensino para uma de pesquisa, ou reforma humboldtiana, metade
século XIX;século XIX;
• A segunda revolução é a universidade atual assumindo a missão de A segunda revolução é a universidade atual assumindo a missão de
desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade.desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade.
• A universidade não é mais a da Idade Média, uma comunidade A universidade não é mais a da Idade Média, uma comunidade
isolados de eruditos, nem a universidade do final do século XIX;isolados de eruditos, nem a universidade do final do século XIX;
A origem e a universalização da A origem e a universalização da universidade empreendedorauniversidade empreendedora
• Século XIX nos Estados Unidos e Alemanha, em alguns casos vistos Século XIX nos Estados Unidos e Alemanha, em alguns casos vistos
pela academia como anomalias;pela academia como anomalias;
• Visão revista há algumas décadas atrás;Visão revista há algumas décadas atrás;
• Nos EUA uma ampla variedade de universidades estão transitando Nos EUA uma ampla variedade de universidades estão transitando
para o modo empreendedor;para o modo empreendedor;
• Na África, o modelo empreendedor surgiu para resolver crises Na África, o modelo empreendedor surgiu para resolver crises
tecnológicas nacionais;tecnológicas nacionais;
• No Brasil, espalhou-se como parte de um esforço para incentivar os No Brasil, espalhou-se como parte de um esforço para incentivar os
alunos à inovação; alunos à inovação;
• Na Europa, é introduzido pelo treinamento de estudantes para Na Europa, é introduzido pelo treinamento de estudantes para
realizarem atividades de formação de empresas.realizarem atividades de formação de empresas.
O DESENVOLVIMENTO DAS O DESENVOLVIMENTO DAS RELAÇÕES ENTRE UNIVERSIDADE E RELAÇÕES ENTRE UNIVERSIDADE E
INDÚSTRIAINDÚSTRIA
1) Interesses ligados à 1) Interesses ligados à pesquisa básica pesquisa básica e financiados por e financiados por
conselhos de pesquisa e órgãos similares.conselhos de pesquisa e órgãos similares.
2) Um 2) Um projeto industrial projeto industrial para o qual a contribuição acadêmica é para o qual a contribuição acadêmica é
solicitada.solicitada.
3) A 3) A formulação conjunta formulação conjunta de programas de pesquisa com metas de programas de pesquisa com metas
básicas e aplicadas conjuntas e múltiplas fontes de básicas e aplicadas conjuntas e múltiplas fontes de
financiamentofinanciamento..
• Cada um possui seu correlato organizacional.Cada um possui seu correlato organizacional.
• A universidade integra uma terceira missãoA universidade integra uma terceira missão
• Onde pode ser traçada a fonte dessa mudança???Onde pode ser traçada a fonte dessa mudança???
• Há impulsos internos e externos.Há impulsos internos e externos.
• Direção a um Direção a um ethosethos empreendedor. empreendedor.
• A universidade empreendedora se une a uma dinâmica A universidade empreendedora se une a uma dinâmica
linear reversa.linear reversa.
• Como começa essa transferência de tecnologia?Como começa essa transferência de tecnologia?
EVOLUÇÃ0 DAS CAPACIDADES DE EVOLUÇÃ0 DAS CAPACIDADES DE TRANSFERÊNCIAS DE TECNOLOGIA TRANSFERÊNCIAS DE TECNOLOGIA
A UNIVERSIDADE COMO A UNIVERSIDADE COMO EMPREENDEDORAEMPREENDEDORA
• Formulação de problemas e pesquisa, como Formulação de problemas e pesquisa, como
processos internos.processos internos.
• O que difere???O que difere???
UNIVERSIDADE EMPREENDEDORA UNIVERSIDADE EMPREENDEDORA MADURAMADURA
• Definição de problema-pesquisaDefinição de problema-pesquisa
• Fronteiras reduzidasFronteiras reduzidas
• Direitos em relação a propriedade intelectualDireitos em relação a propriedade intelectual
• Organizado sobre a base de um parque de ciência, um Organizado sobre a base de um parque de ciência, um
instituto de pesquisa ou um grupo de empresasinstituto de pesquisa ou um grupo de empresas
• Interação das atividades empreendedoras ao trabalho Interação das atividades empreendedoras ao trabalho
acadêmico regular da universidade.acadêmico regular da universidade.
A LEGITIMAÇÃO DO A LEGITIMAÇÃO DO EMPREENDEDORISMO ACADÊMICOEMPREENDEDORISMO ACADÊMICO
• A lei Bayl-dole, de 1980.A lei Bayl-dole, de 1980.
• Não apenas fornece uma base de transferência de Não apenas fornece uma base de transferência de
tecnologia.tecnologia.
TRANSFORMAÇÃ0 E CONTINUIDADE TRANSFORMAÇÃ0 E CONTINUIDADE ACADÊMICAACADÊMICA
• Custo-benefícioCusto-benefício
• Relevância e vitalidade ao seu ensinoRelevância e vitalidade ao seu ensino
• Os escritórios de transferência de tecnologia sabem que Os escritórios de transferência de tecnologia sabem que
precisam expandir seu papelprecisam expandir seu papel
AS NORMAS DA UNIVERSIDADE AS NORMAS DA UNIVERSIDADE EMPREENDEDORAEMPREENDEDORA
1)1) CapitalizaçãoCapitalização
2)2) InterdependênciaInterdependência
3)3) IndependênciaIndependência
4)4) HibridizaçãoHibridização
5)5) ReflexividadeReflexividade
CONCLUSÃOCONCLUSÃO
• Secundária primáriaSecundária primária
• A maior produção do conhecimento não se traduz A maior produção do conhecimento não se traduz
prontamente em maior produtividade econômicaprontamente em maior produtividade econômica
• Países em desenvolvimentoPaíses em desenvolvimento
O papel ideal do governo O papel ideal do governo
O papel ideal do governoO papel ideal do governo
Foco do capítulo: discutir o papel do governo na hélice tríplice através de
experiências em sociedades com Políticas de Inovação Diretas e
Indiretas
Objetivo comum DESENVOLVIMENTO SOCIAL E ECONÔMICO baseado no
CONHECIMENTO
Papel do Governo na Hélice Tríplice
Modelo tradicional (sociedade industrial)
Estado Forte Sociedade Estatista Relações top down
Estado Fraco Sociedade laissez faire Relações de mercado
Papel do Governo na Hélice Tríplice
•Iniciativas de baixo para cima (regiões e sociedade civil)•Fortalecimento do papel do Estado junto com a Universidade e a Indústria
Modelo da inovação
(sociedade pós-industrial)
Política de Inovação DiretaPolítica de Inovação Direta
• Sociedade Estatista → modelo “cima para baixo”
• Inovação sob controle do governo → modelo exitoso nas áreas militares e espaciais em regimes capitalistas e socialistas
• Na URSS e Europa Oriental → Institutos de Pesquisa → concentração nos problemas da indústria → foco na quantidade produzida e NÃO em inovação qualitativa
• Na era Pós-Socialista → redução de recursos do Estado → os Institutos foram deixados a própria sorte → contratos no exterior, incubadoras, centros de pesquisa científica, empresas de alta tecnologia
A sociedade civil e a hélice trípliceA sociedade civil e a hélice tríplice
• HT = só Estado → limite de ideias e iniciativas de inovação
• Participação dos outros níveis (regional e local), universidades e indústria = ideias criativas para a inovação
• Sociedade Civil organizada e ativa → incentiva fontes de inovação
• HT que inclua iniciativas de ↓ e ↑ ex: Brasil na déc. 70 → incorporação da pesquisa como uma grande missão da Universidade → vinculada ás prioridades nacionais
• 1980 → conceito de incubadora (EUA) pelos pesquisadores universitários de C & T → adoção pelas universidades e associações civis com apoio do governo
Política Industrial Indireta (EUA)Política Industrial Indireta (EUA)
• Uma PII e descentralizada pode ser mais EFICAZ → maior capacidade de considerar as diferenças regionais e incorporar iniciativas de “baixo para cima”
• O governo lidera o papel da inovação → promovendo a interação universidade X indústria
• Governo = capitalista de risco público
Política Industrial Indireta (EUA)Política Industrial Indireta (EUA)
Transformação da pesquisa avançada
em ATIVIDADE ECONÔMICA
Política de inovação norte-americanaPolítica de inovação norte-americana
• Ensino superior nos EUA
• Os fundos fornecidos para pesquisa pré II Guerra Mundial
• Pós II Guerra Mundial
• Os professores universitários que tinham colocado de lado seus interesses de pesquisa básica para trabalhar como engenheiros em projetos práticos, logo descobriram que eles tinham ideias para pesquisa que eles praticariam após a guerra.
Relações entre governo e indústriaRelações entre governo e indústria
• A maior parte dos financiamentos foram para a pesquisa considerada pelo governo de seu interesse.
• O sistema de patentes foi reorganizado para dar direitos de propriedade intelectual a partir das pesquisas financiadas pelo governo federal para as universidades.
• Uma parcela relativamente pequena das despesas em pesquisa estava realmente sendo traduzida em produtos, mesmo considerando-se um período de tempo prolongado.
• Small Business Innovation Research (SBIR)
O papel ampliado do governo em O papel ampliado do governo em uma sociedade uma sociedade laissez-fairelaissez-faire
• Além de criar seus próprios programas de C&T, os estados tornaram-se defensores, junto com suas universidades, de aumentos nos orçamentos federais de P&D.
• Programa de Tecnologia Avançada (ATP) atuou principalmente através de um “programa focado” dirigido a um problema fundamental da indústria.
• O corporativismo, a doutrina europeia de cooperação entre governo, indústria e mão de obra, é substituído por uma “hélice tríplice” de relações acadêmicas, industriais e governamentais.
O estado de inovaçãoO estado de inovação
• Regenerar as fontes de produtividade em C&T através de novas formas de relações de cooperação.
1. Garantias governamentais ao capital privado2. Créditos fiscais de P&D e menores impostos sobre o ganho de
capital 3. Novas agencias são criadas para promover a inovação4. Utilização do sistema jurídico para criar direitos especiais5. Oferta de financiamento para pesquisa básica
Conclusão: o papel ideal do governo Conclusão: o papel ideal do governo na inovação?na inovação?
• “Por que uma hélice tríplice? Por que não uma hélice dupla, entre universidade e industria?”
• Sociedade civil• Embora uma hélice tríplice limitada possa existir em condições
autoritárias, uma hélice tríplice completa ocorre em uma sociedade democrática onde as iniciativas possam ser livremente formuladas.
• Dinâmicas de inovação em uma hélice tríplice são normalmente desenvolvidas em nível regional.
Inovação RegionalInovação Regional
O Papel da universidade no O Papel da universidade no desenvolvimento econômico regionaldesenvolvimento econômico regional
• Inovação regional: relevância para o desenvolvimento
• Identidade regional: influência do conhecimento e transformação regional
• Conhecimento e inovação: a importância da universidade
O Papel da universidade no O Papel da universidade no desenvolvimento econômico regionaldesenvolvimento econômico regional
• Universidade e os outros atores: hélice tríplice
• Espaços da hélice tríplice: conhecimento, consenso e inovação
• Universidade e desenvolvimento regional: papel de liderança para o processo de inovação regional.
A demanda local no processo de A demanda local no processo de inovação regionalinovação regional
Governo
IndústriaUniversidade
A demanda local no processo de A demanda local no processo de inovação regionalinovação regional
• Espaços de Conhecimento• Espaços de Consenso• Espaços de Inovação• Participação Local e Inovação Regional
Constituição do Espaço Regional e Constituição do Espaço Regional e RearranjosRearranjos
• Espaço regional consiste em: Organizações políticas Entidades empresariais Instituições acadêmicas
• Trabalhando em conjunto para melhorar as condições locais
• Papéis especializados no processo de organização regional Se um deles faltar, outro pode assumir a sua parte
O Organizador do ProcessoO Organizador do Processo
• Quem deve ser o impulsionador do processo de inovação? Universidade Empresas Governo
• A organização que consiga identificar e apontar a meta desenvolvimento e coordenar a cooperação entre as demais organizações
• Dependerá do nível de competência acumulada por cada agente no contexto local
• O importante é não haver um vácuo de liderança
A Criação de uma região de A Criação de uma região de Tríplice HéliceTríplice Hélice
• A valorização da atitude de colaboração e o compartilhamento das experiências de cada participante propicia um ambiente favorável ao florescimento de estratégias que permitam a inovação.
• O desenvolvimento local como ponto comum.• Condições necessárias para a criação de uma região de tríplice
hélice: Capacidade de criar empresas de tecnologia Capacidade de renovação baseada no conhecimento Presença de uma universidade empreendedora (como fonte ou
consequência) Surgimento como consequência involuntária de outras políticas
Exemplo de Hélice Tríplice: Exemplo de Hélice Tríplice:
Porto Digital de PernambucoPorto Digital de Pernambuco
Porto Digital de PernambucoPorto Digital de Pernambuco
• Criado em Julho de 2000 como resposta ao atrativo de TIC e desenvolvimento de software, que se consolidou no estado, fomentando a criação de um APL neste setor . Dados de 2005 do CONDEPE (Agência de Planejamentos e Pesquisas de Pernambuco) apontaram para uma participação de 3.63% do PIB pernambucano no setor de TIC.
Instituições participantesInstituições participantes
• Governo: Aporte de R$ 33 milhões para o projeto inicial de infra-estrutura e implantação do Porto digital.
• Iniciativa privada: Compõem um sistema local de inovação que conta com 200 empresas de TIC, serviços especializados e órgãos de fomento.
• Universidades: Atuam em parceria no fornecimento de capital intelectual e fomentando projetos.
Resultados no decênioResultados no decênio
1. Em dez anos de operação, o Porto Digital já transferiu para o Bairro do Recife 6.000 postos de trabalho, atraindo 10 empresas de outras regiões do País e quatro multinacionais, abrigando, ainda, quatro centros de tecnologia.
2. Territorialmente, o Porto Digital está situado no sítio histórico do Bairro do Recife, acrescentando ao projeto a componente de revitalização urbana.
Resultados no decênioResultados no decênio
3. O bairro possui infra-estrutura adequada para a instalação de empresas de TIC por dispor de excelente estrutura de serviços e de telecomunicações. Em 100 hectares, são 8 Km de fibra ótica instalados e 26Km de dutos, tornando a região uma das mais modernas do país.
Parcerias institucionaisParcerias institucionais
Softex RecifeAssespro PernambucoSEBRAE PernambucoItep - Instituto de Tecnologia de Pernambuco CIn-UFPE - Centro de Informática C.E.S.A.R - Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife Fiepe - Federação das Indústrias do Estado de PernambucoIEL - Instituto Euvaldo LodiFCAP/UPE - Faculdade de Ciências de Administração de PernambucoIaupe - Instituto de Apoio a Universidade de PernambucoApex - Agência Brasileira de Promoção de Exportação e InvestimentosBancada Federal de Pernambuco