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Mecânica dos solos – aula 7
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Marcelo 1
O ENSAIO DPL É um ensaio manual,
equipado com torquímetro, que permite medir a resistência à ponta e ao atrito lateral da ponteira até 12m de profunididade.
Consiste na cravação de um martelo de 10Kg que cai de uma altura de 50cm.
A energia transmitida é de 50J, quase dez vezes menor que a do SPT(488J), sendo considerado um ensaio quase estático. Talude na rodovia
bandeirantes
Marcelo 2
VANTAGENS
Fácil de mobilizar e instalar;
Efetivo e rápido
Sensibilidade para detecção de camadas delgadas do solo;
Excelente para dimensionar fundações;
Rodoanel – São Paulo
Marcelo 3
DESVANTAGENS
É limitado pela profundidade(12m) e pela resistência(10 Mpa);
Não é divulgado em todo o território nacional.
Marcelo 4
O ENSAIO DE PALHETA
É um equipamento de origem sueca, usado para obter a resistência ao cisalhamento no campo, sendo usado em argilas puras.
Utiliza uma palheta de seção cruciforme que, cravada em argilas saturadas, de consistência mole a rija, é submetida ao torque necessário para cisalhar o solo por rotação.
Marcelo 5
VANTAGENS Excelente para o ensaio de taludes;
Automatizada;
Coleta computadorizada dos dados;
Fácil mobilização e cravação por CPT ou DPL Nilsson.
Marcelo 6
DESVANTAGENSExige precisão na execução;
Falha nos equipamentos manuais;
Alto custo no equipamento
automático;
Dependente do fornecimento de energia elétrica
Marcelo 7
SONDAGENS ROTATIVAS
São usadas em obras de grande porte, para penetrar solos alterados e rochas, permitindo determinar:
Tipos de rochas; Xistosidade, falhas, fraturas. Grau de fraturamento; Grau de alteração; Grau de decomposição. Quando usadas junto com o
SPT, são chamadas de mistas.
Marcelo 8
QUE TIPO DE EQUIPAMENTO USAR?
Coleta de amostras rasas: TRADO
• Coleta de amostras mais profundas: SPT • Determinar a resistência ao cisalhamento: DPL
Determinar o empuxo horizontal: DILATÔMETRO
Cascalhos, piçarras e rochas: SONDAGEM ROTATIVA
Marcelo 9
CAPACIDADE DE CARGA DOS SOLOS
Marcelo 10
O QUE É ISSO?
Também chamada de pressão admissível, é a maior pressão que um solo suporta, sem que se rompa ou recalque além do admissível.
Marcelo 11
FUNDAÇÕES
Marcelo 12
DEFINIÇÃO
É a parte da estrutura de uma fundação que transmite ao terreno subjacente(subsolo) as cargas de uma edificação.
Marcelo 13
CLASSIFICAÇÃO
Marcelo 14
FUNDAÇÕES DIRETAS São aquelas que transmitem
as cargas para o subsolo sem deformações exageradas.
A transmissão é feita pelo prolongamento do pilar abaixo do solo e alargamento de sua base.
São executadas em solo firme e aflorado(rochas, piçarras compactas, etc.), com profundidade até 3m.
Marcelo 15
EXEMPLOS DE FUNDAÇÕES DIRETAS
Sapata corrida
Sapata isolada
Blocos
Radier
Artificial
Marcelo 16
SAPATA CORRIDA
São usadas em pequenas construções, em terreno de grande resistência e executadas ao longo das paredes.
Marcelo 17
SAPATA ISOLADA
São estruturas em forma de tronco de pirâmide e amarradas por cintas ou vigas, usadas quando a carga é relativamente pequena.
Usualmente, coloca-se uma camada de concreto magro(farofa) no fundo da sapata, sem função estrutural.
Marcelo 18
FUNDAÇÕES INDIRETAS
São aquelas usadas quando o terreno é pouco resistente na superfície, sendo bastante resistente a grandes profundidades(mais de 6m). Alguns exemplos são:
Estacas de madeira Estacas de concreto Estacas de aço Estacas moldadas in
loco(franki) Tubulões
Marcelo 19
ESTACAS DE CONCRETO
São estruturas que são cravadas no terreno, quando se deseja maior resistência e durabilidade, em confronto com as de madeira.
Possuem limitações no comprimento, sendo necessário muitas vezes emendas.
Marcelo 20
ESTACAS FRANKI
Talvez sejam as estacas mais empregadas atualmente, onde um tubo de aço é cravado com o maço de bate-estacas num tampão de concreto ou areia, colocado no fundo do tubo.
Marcelo 21
TUBULÕES Consiste em um tubo de aço
de grande diâmetro, onde um homem trabalha no seu interior, cavando ao mesmo tempo que o tubo vai descendo.
Existe o perigo de desmoronamento das paredes, sendo usada a injeção de ar comprimido.
Atinge profundidades de até 30m abaixo do nível da água.