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Sebastião MargaridaEstudante
Maputo, Março de 2015
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Faculdade de Medicina
FISIOLOGIA RENAL
Sumário
Embriologia renal Anatomia do Sistema Urinário Fisiologia renal
Funções do sistema renal Vias de excreção de substancias tóxicas Formação da urina (Filtração, Reabsorção
Secreção) Sistema Renina-Angiotensina (SRA) Produção de eritropoetina Acto de Micção
Referencias bibliográficas
Embriologia renal
Embriologicamente origina-se do mesoderma intermediário
Elevação longitudinal da mesoderme forma a crista urogenital que dará origem ao Cordão nefrogénico e Crista genital, que correspondem a sistema renal e genital respectivamente.
Mesoderme intermediário
Crista urogenital
Cordão nefrogénico Crista genital
Orgãos renais Orgãos genitais
Embriologia renal DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA URINÁRIO
Consiste nas seguintes estruturas: Rins Ureteres Bexiga Uretra
DESENVOLVIMENTO DOS RINS E URETERES Em embriões forma-se 3 conjuntos de rins:
Pronefro- rudimentar e nao funcional Mesonefro- bem desenvolvido Metanefro- rins permanentes
Embriologia renal
PRONEFRO MESONEFRO METANEFRO
INÍCIO DA 4°SEMANA (22 DIAS)
ESTRUTURA TRANSITÓRIA
NÃO FUNCIONAL
DEGENERA RAPIDAMENTE
FINAL DA 4°SEMANA (26 A 28 DIAS)
GRANDE E ALONGADO
LOCALIZAÇÃO CAUDAL AO PRONEFRO
FUNCIONA COM O RIM INTERINO ATÉ A FORMAÇÃO DO RIM PERMANENTE
RIM MESONEFRO :
- GLOMÉRULOS
- TÚBULOS MESONÉFRICOS
INÍCIO NA QUINTA SEMANA E FUNCIONAL 4 SEMANAS
DEPOIS
RIM PERMANENTE
FORMA-SE DE DUAS FONTES:
1. DIVERTÍCULO METANÉFRICO (ou broto do ureter)
2. MASSA METANÉFRICA DO MESODERMA INTERMEDIÁRIO
Embriologia renalO DIVERTÍCULO ORIGINA-SE
DO DUCTO MESONÉFRICO E IRÁ FORMAR:
- URETER- PELVE RENAL- CÁLICES - TÚBULOS COLETORES DE
URINA cálices maiores e cálices menores
A MASSA METANÉFRICA DERIVA DA PORÇÃO CAUDAL DO CORDÃO NEFROGÊNICO
O TÚBULO URINÍFERO FORMA DUAS PARTES: NÉFRON: deriva da massa metanéfrica (glomérulo, cápsula Bowman, TCD e TCP e alça de Henle TÚBULO COLETOR: derivado do divertículo metanéfrico
Embriologia renal
Embriologia renal
MUDANÇAS DE POSIÇÃO DOS RINS
INICIALMENTE OS RINS ESTÃO LOCALIZADOS NA PELVE, VENTRALMENTE AO SACRO.
APÓS, ELES DESLOCAM-SE GRADUALMENTE PARA O ABDOMEM, ACABANDO POR ASSUMIR A POSIÇÃO RETROPERITONEAL, SOBRE A PAREDE POSTERIOR DO ABDOMEM.
MUDANÇAS DE IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA DOS RINS
INICIALMENTE AS ARTÉRIAS RENAIS SÃO RAMOS DAS ARTÉRIAS ILÍACAS COMUM;
A MEDIDA QUE SE ASCENDEM RECEBEM NOVOS RAMOS DA AORTA;
OS RAMOS ARTERIAIS MAIS CEFÁLICOS DA AORTA TORNAM-SE ARTÉRIAS RENAIS.
Embriologia renal
DESENVOLVIMENTO DA BEXIGA Para propositos descritivos, o seio urogenital e
dividido em tres partes:
Parte vesical cranial- forma maior parte da bexiga Patre pelvica mediana- forma a uretra no colo, a
uretra prostatica nos Homens e toda uretra nas mulheres.
Parte falica caudal- cresce em direccao ao tuberculo genital.
Componentes do Sistema Urinário
-2 rins
-2 ureteres
-1 bexiga urinária
-1 uretra
Anatomia do Sistema Urinário
Anatomia do Sistema Urinário
Estrutura Anatômica dos Rins
Anatomia do Sistema Urinário
LOCALIZAÇÃO DOS RINSConceito: -órgãos do SU responsáveis pela
produção de urina.Localização: -abdome; retroperitonial.Posição: -á direita e esquerda da coluna vertebral no nível de T12 a L3. -o direito mais inferior do que o esquerdo
Localização dos Rins
Retroperitonial
Fixação e Proteção dos Rins
Cápsula renalGordura renalFáscia renalCorpo adiposo
pararrenal
Rins
Relações
Rins
►ANATOMIA EXTERNAForma: grão de feijãoDimensões: 10cm C – 5cm L – 2,5cm EFaces: anterior e posterior
Extremidades ou polos: inferior e superior(glândula Supra-renal)
Margens: lateral (convexa) Medial (côncava)
Hilo – pedículo renal: -ureter -artéria renal -veia renal -nervos e vasos linfáticos
Configuração Interna dos Rins
Internamente apresenta uma região externa (CÓRTEX RENAL) e uma região interna (MEDULA RENAL)
Dentro da medula renal, há várias estruturas cônicas, as PIRÂMIDES RENAIS.
Projeções internas do córtex renal, denominadas COLUNAS RENAIS, preenchem os espaços entre as pirâmides renais.
A urina formada no rim drena em uma grande cavidade afunilada, chamada PELVE RENAL, cuja margem contém estruturas caliciformes denominas CÁLICES RENAIS MAIORES E MENORES.
Configuração Interna dos Rins
Córtex renal
Medula renal
Seio renal
Configuração Interna dos Rins
- Córtex renal- Colunas renais- Medula renal- Papila renal- Cálice maior- Cálice menor- Pelve renal- Seio renal
Suprimento Sanguineo Renal
►Cerca de 25% do débito cardíaco em repouso – 1.200 ml de sangue por minuto – fluem para os rins nas ARTÉRIAS RENAIS direita e esquerda.
►No interior de cada rim, a artéria divide-se em vasos cada vez menores (aa. segmentares, interlobares, arqueadas e interlobulares) que finalmente distribuem o sangue para as ARTERÍOLAS GLOMERULARES AFERENTES.
►Cada arteríola glomerular aferente divide-se em uma rede enovelada de vasos capilares, chamadas GLOMÉRULO RENAL.
►Os vasos capilares do glomérulo se unem, formando uma ARTERÍOLA GLOMERULAR EFERENTE.
►Deixando o glomérulo, cada arteríola glomerular eferente divide-se e formam uma rede de vasos capilares em torno dos túbulos renais.
Suprimento Sanguineo Renal
►Esses VASOS CAPILARES PERITUBULARES finalmente se reúnem para formar as veias peritubulares, que se juntam nas veias interlobulares, arqueadas e interlobares.
►Ao final, todas essas veias menores drenam na VEIA RENAL.
Suprimento Sanguineo Renal
Néfron
►Néfron é a unidade funcional do rim.
►Cada rim pode ter de 1 a 4 milhões de néfrons.
O néfron é uma estrutura tubular que possui, em uma das extremidades, uma dilatação chamada cápsula renal (ou de Bowman), no interior da qual existe uma rede capilares sanguíneos o glomérulo renal (ou de Malpighi).
Ao conjunto formado pela cápsula renal e pelo glomérulo renal dá-se o nome de corpúsculo renal.
A cápsula renal comunica-se a um longo tubo, o túbulo néfrico, que apresenta três regiões distintas:
túbulo contorcido proximal, Alça de Henle) e túbulo contorcido distal.
Este último desemboca em um ducto coletor de urina.
Néfron
Ureteres
É um tubo que interliga os rins e a bexiga urinária
A sua parede tem três camadas. 1.Túnica mucosa com epitélio de
transição2. Músculo liso.3. Tecido conjuntivo.
Transportam urina da pelve renal para bexiga
Os ureteres passam sob a bexiga
urinária por vários centímetros, o que faz a bexiga comprimi-los e assim impedir o refluxo de urina quando a pressão se acumula na bexiga urinária durante a micção.
Bexiga
• localiza-se na cavidade pélvica.
• Armazena a urina que vem continuamente dos
ureteres até a sua eliminação.
• Num adulto, pode armazenar um volume de
500ml a 800ml em média.
Apresenta:- Óstios dos ureteres- Músculo detrusor - Pregas da túnica mucosa- Esfincter interno da uretra (involuntário)- Uretra- Esfincter externo da uretra- Trígono da bexiga
Uretra A uretra é um tubo que conecta a bexiga
urinária ao meio externo. Nos homens mede cerce da 18 cm e nas
mulheres 3cm.
Funções dos rinsFormação de urina
Excreta (ácido úrico, creatinina, uréia e urobilinogênio....)
Control da Volemia
Control da Pressão Arterial
Sistémica
Control do Equilibrio Acido-
Base
Control da Concentração de electrólitos
Control da Osmolaridade
plasmática
Função Endócrino (eritropoetina, renina
e calcitriol)
Control da Hemostasia, Função metabólica
Vias de Excreção de substancias tóxicas do organismo
Formação da urina
Diariamente passa nos glomérulos renais cerca de 2000L de sangue, resultando na produção de cerca de 160L de filtrado glomerular.
Normalmente, todas as substâncias úteis presentes no filtrado glomerular são reabsorvidas ao longo dos túbulos renais, voltando para a circulacao sanguinea .
Entretanto, o excesso de substâncias não retorna e é eliminado na urina (ex.: glicose na urina de pessoas diabéticas).
Ao final do processo, o filtrado glomerular transformou-se em urina, um líquido contendo água, ureia, ácido úrico e sais.
A cor amarelada deve-se a presença de urobilina, excreta produzida pelo fígado durante a degradação da hemoglobina das hemácias velhas.
Formação da urina
Três processos básicos ocorrem nos néfrons:
Filtração – movimento do fluido do sangue para dentro do lúmen do néfron. Ocorre no corpúsculo renal
Reabsorção – Movimento que leva o material filtrado de dentro do lúmen do néfron de volta para o sangue. Capilares peritubulares.
Secreção – remove moléculas selecionadas do sangue, acrescentando-as ao líquido filtrado do lúmen. Processo mais seletivo e envolve transportadores de membrana.
Filtração
Reabsorção
Secreção
Formação da urina
Excreção = Filtração – Reabsorção tubular + Secreção tubular
excreção
Túbulo C. Proximal
Inicia-se no pólo urinário do glomérulo,
Encontra-se no córtex renal
Divide-se em Pars Convoluta e Pars Recta. Está
envolvido na reabsorção isosmótica, do ultrafiltrado,
acoplada ao transporte ativo de sódio, reabsorção de
proteínas e glicose.
Alça de HenleFormado por células complexas, irregulares na configuração e extensas interdigitações entre si.
Este segmento possui grande importância no mecanismo de concentração urinária
.
No segmento descendente, a água passa passivamente para o interstício e o sódio e o cloro praticamente não passam.
O segmento ascendente é impermeável a água, mas bastante permeável ao sódio.
Túbulo Contorcido Distal:
Encontra-se no córtex renal
Possui alto metabolismo, sendo especialmente sensível à isquemia.
A principal função é o transporte activo de NaCl e tem sua função influenciada por hormônios como PTH, ADH, calcitonina e glucagon estimulando a reabsorção de cálcio e sódio
Duto Coletor:
Tem como função a reabsorção de bicarbonato, secreção de hidrogênio, reabsorção ou secreção de potássio, secreção de amônia, reabsorção de água.
A reabsorção de água está sob a influência direta do ADH.
Todo o plasma é filtrado60 vezes por dia
180 litros de plasma são
filtrados por dia
Homem normal de 70 Kg: 3 litros de plasma
Excreção diária (média): 1,5 litros de
urina
O quê acontece com os
178,5 litros filtrados por dia?
Formação da urina
Filtração glomerularFiltração glomerular
Arteríola eferente
Glomérulo
Arteríola aferente Cápsula de
Bowman
Túbulo proximal
Capilares peritubulares
Túbulo distal
Alça de
Henle
Ducto coletor
Para veia renal
Produto final excretado
Filtração glomerular
Filtração glomerular
• O líquido filtrado para dentro da cápsula de Bowman é quase idêntico ao plasma quanto a sua composição, sendo quase isosmótico (300mOsM).
• Enquanto 180L de material filtrado fluem por meio do túbulo proximal, cerca de 70% é reabsorvido, restando apenas 54L. As células do túbulo proximal transporta o soluto para fora, levando a água por osmose.
• Função principal do túbulo proximal é a reabsorção de fluido isosmótico.
Filtração glomerular
• O fluido que passa pela alça de Henle se torna mais diluído (maior reabsorção de solutos). O fluido se torna hiposmótico (100mOsM) e cai de 54L para 18L. Neste momento, 90% do volume filtrado já foi reabsorvido.
• No túbulo distal e ducto coletor, ocorre a regulação fina do equilíbrio entre sais e água, controlado por diversos hormônios. Após essa etapa, a composição da urina permanece a mesma, com volume de 1,5L/dia, com sua osmolaridade podendo variar entre 50 e 1200 mOsM.
Taxa de filtração glomerular
A taxa de filtração glomerular (TFG) é de 125 mL/min ou 180 L/dia
Os rins filtram todo o volume de plasma 60 vezes por dia ou 2,5 vezes a cada hora.
O controle da TFG é obtido primeiramente pela regulação do fluxo sanguíneo por meio das arteríolas renais.
Regulação de filtração glomerular
FORÇAS QUE FAVORECEM
FORÇAS QUE SE OPÕEM
Pressão Hidrostática dos
Capilares Glomerular
(60 mmHg)
Pressão Coloidosmótica dos Capilares Glomerular
(32 mmHg)
Pressão do Espaço de Bowman
(18 mmHg)
Pressão Efectiva de Filtração: 60mmHg – 50 mmHg = 10 mmHg
Regulação de filtração glomerular
Regulacao intrinseca atraves das arteríolas renais
A vasoconstrição da arteríola aferente aumenta a resistência e diminui o fluxo sanguíneo renal, a PA capilar (PH) e a TFG.
Fluxo sanguíneo desviado para outros órgãos
FSR = fluxo sanguíneo renal
Regulação de filtração glomerular
A resistência aumentada na arteríola eferente diminui o fluxo sanguíneo renal mas aumenta a PA capilar (PH) e a TFG.
Regulacao intrinseca atraves das arteríolas renais
Regulação de filtração glomerular
Auto-Regulação
Retroalimentação Tubuloglomerular – via de controle local. Túbulo distal em contato com as arteríolas aferentes e eferentes (aparelho justaglomerular).
Quando o fluxo de líquido ao longo do túbulo distal aumenta em consequência da TFG, as células da mácula densa envia um sinal parácrino e a arteríola aferente se contrai aumentando a resitência e diminuindo a TFG.
Regulação de filtração glomerular
Auto-Regulação
TFG ↑
Fluxo através do túbulo ↑
Fluxo passa pela mácula densa ↑
Substância parácrina da mácula densa para a arteríola aferente
Arteríola aferente contrai
Pressão hidrostática no glomérulo ↓
Resistência na arteríola aferente aumenta
TFG diminui
Regulação de filtração glomerular
Regulacao neuroendocrina Os hormônios e o SNA afetam a TFG modificando a
resistência das arteríolas ou alterando o coeficiente de filtração.
As arteríolas aferentes e eferentes são inervadas por neurônios simpáticos, onde:
A noradrenalina no receptor alfa causa vasoconstrição, porém a atividade simpática moderada causa poucos efeitos
Angiotensina II – vasoconstritor Prostaglandinas – vasodilatadores
Reabsorção tubular
A maior parte da reabsorção ocorre no túbulo proximal.
Por transporte activo: glicose, aminoacidos, lípidos, vitaminas, electrolítos (Na, K, Cl), fosfatos, sulfatos
Por transpote passivo: Agua, Ureia, Cloro,Fosfato, HCO3
Transporte ativo de Na+
Hormonas que regulam a Reabsorção tubular
Hormónio Local de acção Efeitos
Aldosterona Túbulo distal/ duto coletor ↑ reabsorção de NaCl, H20
↑ secreção de K+
Angiotensina II Túbulo proximal ↑ reabsorção de NaCl, H20
↑ secreção de K+
ADH Túbulo distal/ duto coletor ↑ reabsorção de H20
Peptídeo natriurético atrial
Túbulo distal/ duto coletor ↓ reabsorção de NaCl
Hormónio paratiroideo
(PTH)
Túbulo proximal/ T. distal/ ramo ascendente espesso da A. henle
↓ reabsorção de PO4-
↑ reabsorção de Ca +
Reabsorção tubular
Reabsorção de glicose ligada ao Na+
Reabsorção tubular
Reabsorção passiva de uréia no túbulo proximal
Excreção tubular
T. ACTIVO: Potasio, hidrogeniones, Uratos, fodfatos, creatinina, glucoronidatos, bases orgánicas (guanidina),fármacos.
T.PASIVO: Amonio, Urea, Fármacos
• A depuração de um soluto descreve quantos mililitros de plasma que passam pelos rins foram totalmente limpos daquele soluto em um dado período de tempo.
• Quantidade filtrada de uma substância = [ ] plasmáica da substância X TFG
• Depuração = taxa de excreção na urina (mg/min) / concentração plasmática (mg/mL plasma)
• Qualquer substância que é livremente filtrada, mas não é reabsorvida nem secretada, sua depuração é igual a TFG.
Excreção tubular
Depuração da inulina
Depuracao da inulina = 100mL/min
Depuração da Glicose
Depuração da Uréia
Depuração dos fármacos
Manipulação renal de substâncias
Se a taxa de filtração é maior que a taxa de excreção
Existe reabsorção
Se a taxa de excreção é maior do que a taxa de filtração
Existe secreção
Se as taxas de filtracao e excrecao são as mesmas
A molécula passa pelo néfron sem que haja reabsorção ou secreção
Manipulação renal de substâncias
Parcialmente filtrada
Não excretadaEx: Glicose e AAs
totalmente reabsorvida
Parcialmente filtrada
Parcial/te excretadaEx.: água e íons
parcialmente reabsorvida
Substância Z
Total/te excretadaEx: catabólitos e
xenobióticos
Parcialmente filtrada
Substância X
Substância Y
totalmente secretada
Resumindo
Sistema Renina-Angiotensina (SRA)
Tem importante função na regulação da pressão arterial e do volume intravascular.
Este controle é possível graças à ação da angiotensina II que promove uma potente vasoconstrição, alem de diminuir a excreção renal de sódio (mediado pela aldosterona)
A atividade do SRA é regulado pela renina que é produzida e armazenada no Aparelho Justaglomerular
Sistema Renina-Angiotensina
Pulmões
Ações renais da Angiotensina II
1. Efeito direto aumentando a reabsorção de Na+ no túbulo proximal
2. Liberação de aldosterona do córtex adrenal (aumento da reabsorção de Na+ e excreção de K no néfron distal)
3. Alterações da hemodinâmica renala. Vasoconstricção renal direta, principalmente da
arteríola eferenteb. Aumento na neurotransmissão noradrenérgicac. Aumento no tônus simpático renal
Controle da PA e do volume sanguíneo
Controle da PA e do volume sanguíneo
↓TFG
Vasoconstricçãorenal
EstimulaçãoBeta adrenérgica
secreçãoda renina
↑
EFEITOS DE ADH:
↓Osmolaridade do plasma↑Volume sanguineo↑Pressão sanguinea
Eritropoetina
Cerca de 90% é produzida no rim pelas celulas epiteliais dos tubulos renais, celulas endoteliais justaglomerulares.
A produção de eritropoetina é estimulada pela hipóxia.
AÇÕES DA ERITROPOETINA:
Estimula a produção de eritroblastos apartir de células tronco hematopoieticas;
Estimula a proliferação das células-tronco precursoras de glóbulos vermelhos (ou hemácias), ao nível da medula óssea, aumentando assim a produção
Micção
O esfíncter interno (músculo liso) passivamente contraído
Estado relaxado (enchendo)
O esfíncter externo (músculo esquelético) permanece contraído
Bexiga (músculo liso)
Estímulo dos centros superiores do SNC
Micção
O esfíncter interno relaxa e é passivamente aberto
O esfíncter externo relaxa
Estímulo dos centros superiores do SNC
pode facilitar ou inibir o reflexo
Referências bibliográficas
GUYTON & HALL, Tratado de fisiologia Médica, 11ª edição, Rio de Janeiro, Elsevier, 2006. cap 9,10.
SADLER, T.W, Embriologia Médica, 11ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, cap 12
NETTER, Frank H, Atlas de anatomia Humana, 3ª edição, Porto Alegre, Artmed, 2003, pág 207-222