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Universidade Estadual de Santa CruzDepartamento de Ciências da Saúde
Curso de Enfermagem
ILHÉUS 2016
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DOR
ALINE BARROSELLEN BENEVIDESJOSÉ IGOR SILVA
THAINÁ CALÓTHAÍS GALLY
WINNY ÉVENY MOURA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DOR
ILHÉUS 2016
Orientadora: Profª. Drª. Flávia Azevedo de Mattos Moura Costa
A Internacional Association for Study of Pain (IASP) (1979) definiu dor como:
“Uma experiência sensorial e emocional
desagradável, associada a dano real ou
potencial, ou descrita em termos de tal dano.”
DOR
Quinto sinal vital. O controle é o objetivo do
tratamento. De sua vivência resultam
alterações biológicas, psicossociais e sofrimento.
É sempre uma experiência subjetiva e pessoal.
DOR
Cuidar de clientes com dor requer do enfermeiro conhecimento de que a dor pode e deve ser aliviada embora não possa ser medida objetivamente.
É responsabilidade do enfermeiro aceitar o relato de dor do cliente.
Existem quatro processos de dor nociceptiva: transdução, transmissão, percepção e modulação.
Entender cada processo da dor, ajudará a reconhecer os fatores que causam a dor, os sintomas que acompanham a dor e a terapia selecionada.
FISIOLOGIA DA DOR
TRANSDUÇÃO
TRANSMISSÃO
MODULAÇÃO
PERCEPÇÃO
FISIOLOGIA DA DOR
DOR
ESTÍMULO
TIPOS DE DORDor aguda/transitóriaDor crônica/Persistente não oncológica Dor Oncológica Dor episódica crônica Dor IdiopáticaDor por Interferência de processos Patológicos
CONHECIMENTOS, ATITUDES E CRENÇASEm relação ao manejo da dor – A opinião
pessoal dos enfermeiros em relação ao relato da dor afeta a avaliação da dor e a titulação das doses de opioides.
FATORES QUE INFLUENCIAM A EXPERIÊNCIA DA DOR
Em relação as crenças - Profissional x Paciente
1. FATORES FISIOLÓGICOS Idade Fadiga Genes Função Neurológica
FATORES QUE INFLUENCIAM A EXPERIÊNCIA DA DOR
2. Fatores Sociais Atenção Experiência Prévia Suporte Familiar e Social
3. FATORES ESPIRITUAIS
FATORES QUE INFLUENCIAM A EXPERIÊNCIA DA DOR
4. FATORES PSICOLÓGICOSAnsiedadeEstilo de Enfrentamento
5. FATORES CULTURAIS
O controle da dor deve ser abordado de maneira sistemática para entender e tratar a dor do cliente.
“O controle da dor vai além de aliviar a dor,
envolvendo a qualidade de vida do cliente e a
capacidade para trabalhar produtivamente,
divertir-se, desempenhar normalmente o seu
papel na família e na sociedade” (Jacox e outros, 1994).
PROCESSO DE ENFERMAGEM E DOR
Devido à dor ser dinâmica, é necessário monitorá-la em base regular juntamente com outros sinais vitais.
A capacidade para estabelecer um diagnostico de enfermagem, decidir intervenções apropriadas e avaliar resposta do cliente às intervenções depende da atividade fundamental de uma avaliação factual, oportuna e rigorosa.
COLETA DE DADOS
Os instrumentos para avaliar a dor tem por objetivo identificar a quantidade de dor que existe sem interferir com a função do cliente, e não para identificar a quantidade de dor que o cliente tolera.
COLETA DE DADOS
Expressão de dor do cliente – o autorrelato de dor do cliente é o mais simples e confiável indicador de existência e intensidade da dor.
Características da dor – Avaliação de características comuns da dor ajuda a construir um entendimento do tipo de dor, padrão e tipos de intervenções que trazem alívio da dor.
COLETA DE DADOS
Início e duração da dor Localização Intensidade
CARACTERÍSTICAS DA DOR
Sintomas contribuintesEfeitos da dor no clienteEfeitos comportamentais
QualidadePadrão de dor Medidas de alívio
Influência nas atividades da vida diária.
Objetivo: refinar a expressão da experiência de dor e facilitar a comunicação entre doentes e profissionais.
Compreende também investigar as ações implementadas, o alívio obtido com essas terapêuticas e os possíveis efeitos colaterais.
INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA DOR
A aferição da intensidade da dor. Deve ser verificada na admissão do doente e,
rotineiramente, em intervalos regulares. Pode-se usar uma grande variedade de
escalas unidimensionais para mensurar a intensidade da dor.
INSTRUMENTOS PARA A AVALIAÇÃO DA DOR
ESCALA VERBAL DESCRITIVAConsiste em uma escolha de três a seis palavras
ordenadas numericamente, descritoras.
ESCALAS DE INTENSIDADE DE DOR
ESCALA VISUAL ANALÓGICAConsiste em uma linha que representa uma
qualidade continua de intensidade e dados verbais – nenhuma dor ou dor máxima.
ESCALAS DE INTENSIDADE DE DOR
ESCALA NUMÉRICAÉ utilizada para a criança graduar sua dor em
intervalos de 0 a 10.
ESCALAS DE INTENSIDADE DE DOR
ESCALA DAS FACESSão mostradas às crianças, pois nem sempre
sabem qual o significado de dor, nessa faixa etária os relatos verbais são mais importantes.
ESCALAS DE INTENSIDADE DE DOR
Estas escalas funcionam melhor quando aplicadas antes e após a intervenção terapêutica.
ESCALAS DE INTENSIDADE DE DOR
Foca na natureza específica da dor para ajudar a identificar os tipos mais úteis de intervenções para alívio da dor e melhora da função do cliente.
DIAGNÓSTICO
Objetivos e resultados: Ao controlar a dor do cliente, os objetivos de cuidado deveriam promover a otimização da função do cliente.
Definindo prioridades: Deve-se considerar o tipo de dor que o cliente está apresentando e os efeitos da dor nas variadas funções do corpo.
Cuidados colaborativos: Recursos variados para o controle da dor
PLANEJAMENTO
A interação terapêutica com o cliente que
apresenta dor pode incluir:
1. A facilitação da expressão dos sentimentos pelo cliente;
2. Oferecimento de apoio, tranquilização e compreensão;
3. Ensinar aos clientes medidas para o alivio da dor.
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DOR
Na assistência hospitalar, cabe à equipe de enfermagem a tomada de decisão que precede a administração de medicação analgésica, anteriormente prescrita pelo médico com a condição de ser efetuada em caso “se necessário”.
IMPLEMENTAÇÃO
O enfermeiro deve participar de forma ativa no tratamento
A reavaliação da dor é parte integrante do processo efetivo da administração da dor.
Pacientes e seus cuidadores devem ser preparados pelo enfermeiro quanto às orientações referentes ao tratamento farmacológico.
IMPLEMENTAÇÃO
A administração analgésica não consiste, necessariamente, na única forma terapêutica para o controle da dor, podendo-se desenvolver estratégias associadas que apresentem maior êxito.
Intervenções não farmacológicas para o controle da dor compreendem um conjunto de medidas de ordem educacional, física, emocional, comportamental e espiritual.
IMPLEMENTAÇÃO
Avaliar a intervenção é necessário principalmente quando o cliente apresenta desconforto, é preciso utilizar uma nova abordagem.
O cliente é o melhor juiz para saber se a intervenção funciona.
O tratamento só será efetivo se o cliente obter o alívio da dor
AVALIAÇÃO
POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsivier, 2009
FONTES, K. B.; JAQUES, A. E. O papel da enfermagem frente ao monitoramento da dor como 5º sinal vital. Ciência, Cuidado e Saúde, v. 6, p. 481-487, 2007;6 (Suplem. 2). Acessado em: 21 de janeiro de 2016
RIGOTTI, M. A.; FERREIRA, A. M. Intervenções de enfermagem ao paciente com dor. Arq Ciênc Saúde, v. 12, n. 1, p. 50-4, jan-mar, 2005. Acessado em 19 de janeiro de 2016
REFERÊNCIAS