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Vigitel Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito
Telefônico
Dados de 2013
Periodicidade: anual desde 2006
Público: maiores de 18 anos e residentes nas 26 capitais e DF
Cerca de 53 mil entrevistas (por telefone)
Metodologia: utilização dos parâmetros populacionais do Censo 2010 (IBGE) - população mais escolarizada e idosa
Parceria: Ministério da Saúde e Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP
Avaliação
Excesso de peso e obesidade
Excesso de peso e obesidade por sexo
50,8
17,5
54,7
17,5
47,4
17,5
0
10
20
30
40
50
60
Excesso de peso Obesidade
%
Total Masculino Feminino
*IMC > 25 IMC > 30
*Índice de Massa Corporal
Frequência de excesso de peso
42,6
47,5
38,5
43,4
48,8
38,7
44,9
49,8
40,7
46,0
50,2
42,4
48,2
52,4
44,6
48,8
53,4
44,9
51
54,5
48,1 50,8
54,7
47,4
0
10
20
30
40
50
60
Total Masculino Feminino
%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Aumento significativo entre homens e mulheres (2006-2013) p <0,01 * Imputação de dados faltantes sobre peso ou altura para todos os anos
Frequência de obesidade
11,8 11,4 12,1
13,3 13,6 13,1 13,7 13,4 13,9 14,3 13,9
14,7 15,1 14,4
15,6 16 15,5 16,5
17,4 16,5
18,2 17,5 17,5 17,5
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Total Masculino Feminino
%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Aumento significativo entre homens e mulheres (2006-2013) p <0,01 * Imputação de dados faltantes sobre peso ou altura para todos os anos
Excesso de peso por sexo e escolaridade
58,1 57,8 58,3
47,3 50,4
44,5 45,5
56,9
36,6
0
10
20
30
40
50
60
70
Total Masculino Feminino
%
0 a 8 9 a 11 12 e mais
Obesidade por sexo e escolaridade
22,3 19,9
24,4
15,1 15,2 15,1 14,3
17,5
11,8
0
5
10
15
20
25
30
Total Masculino Feminino
%
0 a 8 9 a 11 12 e mais
Percentual de adultos com excesso de peso nas capitais
42
47 47 48 48 49 49 49 49 49 50 51 51 51 51 51 52 53 53 53 53 53 53 53 53 54 55
0
10
20
30
40
50
60
Percentual de adultos com obesidade nas capitais
Excesso de peso na comparação com outros países (BRICS)
50.8% Brasil China
25.4% África do Sul
65.4%
Índia 11%
Rússia 59.8%
Obesidade na comparação com outros países
17.5% Brasil Argentina
20.5% Chile
25.1%
Paraguai 22.8%
Uruguai 19.9%
Consumo alimentar
Frequência do consumo recomendado* de frutas e hortaliças por sexo
*Consumo de 5 ou mais porções por dia, em 5 ou mais dias da semana
Aumento significativo em homens, mulheres e ambos os sexos (2008-2013) p <0,05
*Consumo de 5 ou mais porções por dia, em 5 ou mais dias da semana
Consumo recomendado* de frutas e hortaliças nas capitais
%
Consumo alimentar por sexo
*Consumo de 7 ou mais refeições das 14 possíveis
*
Atividade
física
Frequência de atividade física no tempo livre (lazer) por sexo
Aumento significativo entre os homens, mulheres e ambos os sexos (2009-2013) p <0,05
Atividade física por sexo
33,8
12,1 16,2
28,6
49,4
41,2
12,2
16,8
28,1
39,9
27,4
11,9 15,7
29,0
57,4
0
10
20
30
40
50
60
70
Ativos no tempolivre
Ativos nodeslocamento
Inatividade física Assistir televisão3h/dia
Insuficientementeativos
%
Total Masculino Feminino
¹Ativo Tempo Livre: Pelo menos 150 minutos semanais de atividade física de intensidade leve ou moderada ou pelo menos 75 minutos semanais de atividade física de intensidade vigorosa ²Insuficiente ativo: 0 a 149 minutos /semana em 3 dominios: lazer, trabalho, deslocamento para trabalho) ³Inatividade física: 0 de AF em 4 dominios
¹ ²
³
Adultos que praticam o nível recomendado* de atividade física no tempo livre
%
*Pelo menos 150 minutos semanais de atividade física de intensidade leve ou moderada ou pelo menos 75 minutos semanais de atividade física de intensidade vigorosa
Atualmente, 491 pólos de Academia da Saúde estão em funcionamento em todo o país e 155 projetos pré-existentes foram adaptados e custeados pelo
Ministério da Saúde. Outros 3.234 espaços gratuitos para incentivar prática
de atividades físicas estão em construção. Até agora, já foram repassados R$ 241 milhões, de um total previsto de R$ 481 milhões;
Programa Saúde na Escola (PSE), com objetivo de promover a orientação
nutricional em alunos da rede pública de ensino. Em 2013, aderiram ao
Programa 4.864 municípios, beneficiando 18,7 milhões de alunos em todo
o país. Para 2014, está previsto o financiamento de R$ 71 milhões;
Revisão do Guia Alimentar da Populaçao Brasileira, que traz recomendações que visam a prevenção de doenças crônicas relacionadas à alimentação (em consulta pública até 7 de maio).
Ações do Ministério da Saúde
Tabagismo
Prevalência de fumantes por sexo
Redução significativa entre homens e mulheres (2006-2013) p <0,01
Prevalência de fumantes com consumo de 20 ou mais cigarros por dia
4,6
6,3
3,2
4,7
6,3
3,3
4,6
6,2
3,2
4,2
5,4
3,1
4,3
5,4
3,4
4
5,2
3
4
5,5
2,8
3,4
4,5
2,4
0
1
2
3
4
5
6
7
Total Masculino Feminino
%
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Redução significativa entre homens e mulheres (2006-2013) p <0,01
Prevalência de fumantes passivos no domicilio
12,7 11,9
13,4
11,5
9,9
12,8
11,3 9,9
12,5
10,2 9,3
11,0 10,2
9,6 10,7
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Total Masculino Feminino
%
2009 2010 2011 2012 2013
Redução significativa entre ambos os sexos e mulheres (2006-2013) p <0,01
Prevalência de fumantes passivos no trabalho
17
7,9
12,1
15,3
6,5
10,5
16,1
7,1
11,2
15,5
6
10,4
14,1
6,1
9,8
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
Masculino Feminino Total
%
2009 2010 2011 2012 2013
Mudança não foi estatisticamente significante
Indicadores de tabagismo por sexo
11,3
22,0
3,4
10,2 9,8
14,4
25,6
4,5
9,6
14,1
8,6
18,9
2,4
10,7
6,1
0
5
10
15
20
25
30
Fumante Ex-fumante 20 ou maiscigarros
Passivos nodomicílio
Passivos notrabalho
%
Total Masculino Feminino
Percentual de adultos fumantes nas capitais
5,7 6,2
7 7,2 7,3 7,6 7,7 7,9 8,1 8,2 8,8 9,2 9,6
10,1 10,4 10,7 10,7 10,8 11,7 11,8
12,4 12,7 12,8 13,7
14,9
16,5
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18 %
Avaliação de saúde
e doenças crônicas referidas
Adultos que autorreferem hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia por sexo
Prevalência de hipertensão arterial, diabetes e dislipidemia por faixa etária
0
10
20
30
40
50
60
70
18 a 24 25 a 34 35 a 44 45 a 54 55 a 64 65 e mais
Hipertensãoarterial
Dislipidemia
Diabetes
Evolução da frequência de diabetes autorreferido
Aumento significativo em todos os estratos (2006-2013) p <0,05
5,5 4,6
6,3 5,8
5,4 6,2 6,2
5,7
6,7 6,3
5,8
6,8 6,8 6,1
7,4
6,3 5,9
6,6 7,4
6,5
8,1
6,8 6,5 7,2
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Total Masculino Feminino
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
O Ministério da Saúde lançou, em 2011, o Plano de Ações para Enfrentamento às Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), com objetivo de controlar doenças e prevenir fatores de risco: Doenças crônicas como: câncer (todos os tipos) diabetes, doenças do aparelho circulatório doenças respiratórias crônicas (asma, enfisema) E fatores de risco: Tabagismo; Álcool; Inatividade física; Alimentação inadequada, obesidade
Ações do Ministério da Saúde
No Brasil, as doenças crônicas não transmissíveis correspondem a 72,4% das causas de mortes
Em três anos de programa, mais de 19 milhões de brasileiros foram
beneficiados com medicamentos gratuitos para asma, hipertensão e diabetes por meio do Saúde Não Tem Preço;
Levantamento feito em municípios que receberam profissionais do Mais Médicos mostrou que, em novembro de 2013, houve um crescimento de
27,3% no atendimento a pessoas com hipertensão e de 14,4% na assistência a pessoas com diabetes em comparação com o mês de junho
do mesmo ano, antes da chegada dos profissionais. O levantamento foi feito em 688 municípios onde atuavam 1.592 médicos.
Ampliação e atualização das diretrizes de cuidado ao tabagista com a inclusão de medicamentos no Sistema Único de Saúde (reposição de nicotina e cloridrato de bupropiona).
Ações do Ministério da Saúde
Detecção precoce e
prevenção de câncer
Evolução das mulheres* que realizaram mamografia nos últimos dois anos
71,1 71,7
72,4 73,4
74,4
77,4 78
66
68
70
72
74
76
78
80
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
*50 a 69 anos * Aumento significativo p <0,01
Mulheres* que nos últimos três anos realizaram papanicolau
82,0 83,3 82,2 82,2 81,8 82,3 82,9
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
%
*25 a 64 anos
Ações para prevenção do câncer
Crescimento de 18% no investimento em oncologia no SUS: R$ 2,4 bilhões em 2012 para R$ 2,8 bilhões em 2013;
Incorporação do Trastuzumabe (medicamento para tratamento do câncer de mama). Serão investidos R$ 130 milhões por ano para disponibilizar o medicamento à população. Além da incorporação, o Brasil passou a produzir o primeiro medicamento para o câncer.
Vigitel 2013
Tendência de crescimento contínuo de excesso de peso e
obesidade pela primeira vez estabiliza entre 2012 e 2013;
Aumento no consumo recomendado (≥ 5 porções diárias) e
regular (≥ 5 dias por semana) de frutas e hortaliças;
Aumento da prática de atividade física no lazer;
Aumento do percentual de mulheres que realizaram mamografia
nos últimos 2 anos;
Vigitel 2013
Crescimento de homens e mulheres que se autorreferem com
diabetes;
Redução progressiva do tabagismo;
Redução progressiva da prevalência de fumantes pesados (20
cigarros dia);
Redução de fumantes passivos no domicílio
Melhorar sua vida, nosso compromisso