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Plano de aula
IntroduçãoDefiniçõesHAS crônicaPré eclâmpsiaEclâmpsia Sindrome HELLPReferências bibliográficas
Introdução
Brasil: – 7,5% das gestantes acima de 20a apresentam
distúrbios hipertensivos– Maior causa de morte materna no Brasil (35%)
Mundo:– Prevalência entre 6 a 22%– OMS: a cada 7 minutos, morra uma mulher por
complicações hipertensivas
DefiniçõesPré- eclâmpsia• PA ≥ 140 x 90 + proteinúria após 20 sem
Eclâmpsia• Pré-eclâmpsia + convulsão
HAS crônica• PA ≥ 140 x 90 antes de 20 sem
Pré-eclâmpsia sobreposta• HAS + pré-eclâmpsia
Hipertensão gestacional• PA ≥ 140 x 90 sem proteinúria, após 20 sem
HAS crônica
HAS crônicaNão
complicada
Leve
Sem lesões em órgão alvo
antes da gravidez
PA < 160mmHg x 110mmHg
Complicada
Grave
Alteração cardíacas/
renal porém sem
comprometimento do
clearence de creatinina
PA > 160mmHg x 110mmHg
Maligna
Associando-se ao quadro sintomas
de ICC, encefalopatia
hipertensiva ou grave
comprometimento da função renal
PA com valores altos
Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia sobreposta
Diagnosticar a sobreposição é um desafio..Gestante já apresenta HAS préviaPode ainda apresentar proteinúria basal aumentada.
Quando suspeitar? Há aumento da PA, acima dos valores basaisHá aumento da proteinúria já estabelecida previamente
Outros dados que sugerem sobreposiçãoTrombocitopeniaAlteração enzimas hepáticas Elevação do ácido úrico
Pré-natal Principal determinante de bom prognóstico: início precoce e
atenção diferenciada.
Consultas:› mensais até a 30ª sem› quinzenais até a 34ª sem› semanais após essa IG
HAS estágio 1 e sem repercussões em órgãos-alvo: nível secundário de assistência.
Avaliar anti-hipertensivos em uso.
FEBRASGO
Pré-natal avaliação fetal USG:
› avaliação acurada da IG
› Crescimento fetal: 28-32sem
› Mensalmente até o termo
FEBRASGO:
› Doppler com 20, 26, 32 e 36 sem
› >34 sem: consulta + CTG
Pré- natal
• Orientar:– Repouso DLE
– Dieta hipossódica
– Evitar fatores que pioram a hipertensão: ITU, obesidade,
estresse emocional e fumo
Tratamento Inicialmente: Avaliar riscos de anti-hipertensivos usados
Substituir por um medicamento seguro
Razão inicial do tratamento Reduzir morbidade materna associada a Hipertensão Grave
Meta-análise 28 estudos randomizadosReduziu taxa de Hipertensão gravePorém não reduziu taxa de sobreposição...
DHEG pode surgir INDEPENDENTE do tratamento HAC
Controvérsias tratamentoHAS leve • Associação
– 33% partos prematuros– 11% PIG
• Morte materna, AVEh são raros
• Eclâmpsia pouco comum
• Baixo risco para complicações gestacionais
• Pelos riscos: sugere-se não instituir terapia anti-hipertensiva
• PA baixa- Bom para mãe Diminui perfusão utero-placentária ( RCFetal )
HAS grave Associação
› 65% partos prematuros› 40% PIG
Alto risco de complicações
Benefício concreto de tratamento
TratamentoACOG / Rotinas
obstetrícia
Suspender drogas em uso
PA≥ 150-160/100-110 mmHg
Idade materna > 40a
HAS há mais de 10 anos
HAS secundária
Comprometimento órgãos -alvo
FEBRASGO
PAD > 90 mmHg
Manter droga anterior a gestação (mesmo diurético)
MSPA≥ 150-160/100-110
mmHg
Lesão em órgão-alvo
Manter droga anterior a gestação
Tratamento Metildopa
Hidralazina
Verapamil
Lebetalol› Evitar atenolol e propranolol: Diminuição do fluxo placentário e CIUR.
Diuréticos: evitar› Pode preciptar hipovolemia e piorar perfusão placentária.
IECA: CONTRAINDICADOS! › Oligodramnia, anomalias renais, IR neonatal, hipoplasia pulmonar, retardo mental, CIUR,
morte fetal/neonatal.
HAS crônica
Interrupção da gestação:› 40 semanas se PA bem controlada e feto bem
› 37 semanas se PE sobreposta
› Interrupção imediata se comprometimento materno
› Sofrimento fetal: grau de comprometimento x IG
Complicações
Pré-eclâmpsia
Definição
Aparecimento de hipertensão e proteinúria após 20 semanas de gestação em paciente previamente
normotensa
PAS>=140mmHg PAD>90mmHg >=300mg urina 24h >= 1+ amostra isolada urina 30mg/dL amostra urinária única Relação proteinúria/creatinina>0,3
Fatores de Risco
Primiparidade Obesidade Trombofilias
Gravidez múltipla
Hist. Familiar DHEG
Doenças colágeno
Gestação molar
Pré-eclampsia gestação anterior
Troca parceiro e nova gravidez
DM Extremos idade Raça negra
HAS DRC SAAF
Fisiopatologia1) Placentação anormal
Fisiopatologia
Isquemia placentária Lesão endotelial vasodilatadores/anticoagulantes vasoconstritoras/pró-coagulantes Consequências:1) Vasoespasmo placentário e sistêmico 2) Deposição de fibrina – trombose de arteríolas e capilares3) Aumento permeabilidade capilar
Fisiopatologia
2)Fatores imunológicosResposta materna aos antígenos paternos: a exposição prévia a um mesmo antígeno parece ter efeito protetor, o contato com antígeno diferente parece aumentar o risco
3) Predisposição genética
4) Estresse oxidativoHipoxemia placentária – produção de radicais livres - dano endotelial
Repercussões Sistêmicas
Diagnóstico
PA >= 140x90mmHgProteinúria >= 300mg/24h
Edema generalizado Não é essencial para o diagnóstico
Aumento ácido úrico Trombocitopenia Aumento transaminases Aumento LDH
Classificação
Pré-eclâmpsia Leve
Pré-eclâmpsia Grave
Conduta Pré-eclâmpsia Leve
Conduta expectante até que o concepto atinja o termo se condições maternofetais permitirem
Medidas Gerais: Repouso em DLE Evitar ansiedade, fumo, cafeína O tratamento anti-hipertensivo pode piorar a circulação uteroplacentária, não sendo indicado nos casos leves
Pré-eclâmpsia GravePA >= 160/110 mmHg
Proteinúria >= 5g/24hOligúria < 400mL/24h
Complicações Respiratórias
Edema Agudo de Pulmão/ Cianose
Síndrome HELLP Hemólise/ Aumento Enzimas Hepáticas/
TrombocitopeniaIminência eclâmpsia Cefaléia/ Escotomas/ Dor
epigástrica/ Aumento Reflexos
Conduta Pré-eclâmpsia Leve Consultas ambulatoriais semanais, aferição diária PA 1) Avaliação Bem-Estar Materno: ganho de peso, PA, hemograma com contagem de plaquetas, ureia, Cr, ácido úrico, transaminases hepáticas, LDH, EAS, proteinúria 24h 2) Avaliação Bem-Estar Fetal: movimentação fetal, crescimento uterino A partir de 30-32s: cardiotocografia semanalmente, USG (Perfil Biofísico Fetal) e Dopplervelocimetria
Conduta Pré-eclâmpsia GraveA única forma de se curar é a interrupção da gestação
> 34 semanas: estabilização da paciente e interrupção gestação
< 34 semanas: estabilização paciente, uso de glicocorticoides e interrupção gestação. Conduta expectante pode ser tomada se quadro clínico materno compensado e vitalidade fetal preservada
• Glicocorticoides indicados para maturação pulmonar entre 24-34 semanas de gestação
Conduta Pré-eclâmpsia Grave
Estabilização Paciente1) Controle/ Prevenção convulsões: Sulfato de
Magnésio2) Controle PA: >=160/110 mmHg Alvo: PAS entre 140 e 155 mmHg PAD entre 90 e 100 mmHg
Conduta Pré-eclâmpsia Grave
Tratamento Agudo PA: 1) Hidralazina 5mg IV 20/20 min até 4x2) Labetalol IV3) Nifedipina VO
Tratamento Crônico PA: 1) Metildopa VO
ECLÂMPSIA
ECLÂMPSIA Presença de convulsões tônico-clônicas generalizadas ou
coma, em gestantes com sinais e sintomas de DHEG;
Exclusão de outras causas/alterações do SNC
Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato;
Proteinúria- complicação característica da pré-eclâmpsia- 10% das convulsões ocorrem na ausência de proteinúria
ECLÂMPSIAFatores de risco:
- Condições socioeconômicas desfavoráveis;- Atendimento PN deficiente;- Acompanhamento inadequado da DHEG
Causas diretas mais frequentes- Hipóxia- DPP
Classificação (HC-FMUSP, 1986)-Não complicada / complicada /
descompensada
Epidemiologia
Países desenvolvidos: 4 a 6 em cada 10.000 partos
Países em desenvolvimento: entre 6 a 100 em cada 10.000 partos
É a principal causa de morte materna e perinatal nas formas hipertensivas
FisiopatologiaEclâmpsia = manifestação do
comprometimento do SNC da PE -> motivo das convulsões é desconhecido
Sugeridos: edema cerebral, isquemia, encefalopatia hipertensiva, infarto cerebral, hemorragia cerebral.
em resposta PA grave
Vasoespasmo
Redução do fluxo sanguíneo
IsquemiaEdema ciotóxicoEventual infartotecidual
2 teorias ↑brusca da PA
Perda da autoregulação vascular cerebral
No capilar -> rotura da pressão distal
↑ pressão hidrostática, Hiperperfusãoextravasamento de plasma e hemácias
edema angiogênico
Quadro clínico Instalação geralmente gradual
- ↑PA, ganho de peso ( > 1kg/sem) e edema - Alguns casos: rápida e devastadora
Evolução típica da convulsão: 4 fases (Briquet)1. Fase de invasão (30 s)
- silenciosa ou precedida de grito ou aura;- fasciculações fasciais(*em torno da boca) - a língua pode ser exteriorizada- MS em pronação, polegar sobre a mão
fechada
2. Fase de contrações tônicas- tetanização de todo o corpo, epistótono
cefálico- masseteres -> fechar a boca- face cianótica e pletórica- olhos voltados p/ cima e pupilas dilatadas
3. Fase de contrações clônicas- inspiração profunda / expiração estertorosa- saída de muco sanguinolento ( lesão da língua)- Pode haver incontinência urinária / fecal
4. Fase de coma- convulsões repetidas ou prolongadas- perda de consciência e ausência de reflexos- duração de min a dias;- Convulsões frequentes, sem intervalos ->EMC*coma prolongado
Outras manifestações de insuficiência de diversos órgãos:- Oligúria ou anúria; IResp, cianose, icterícia e sangramentos- tônus e [f] das contrações uterinas / BCF
- Acontecem durante ou imediatamente depois das convulsões e desaparecem com a correção da hipóxia
Tratamento clínico Emergência obstétrica; requer atendimento imediato
Objetivo:- Manutenção da função cardiopulmonar;- Controle da PA- Correção da hipoxemia e da acidose
Exames:- HMG c/ plaquetas, coagulograma, Ur, Cr, Na, K, TGO, TGP, BT
e frações, LDH, gasometria arterial, fundoscopia, ECG- TAC se persistência do quadro convulsivo
OXIGENAÇÃO
MgSO4
AVALIAÇÃO GLOBAL
TTO HIPOTENSOR CORREÇÃO DOS DISTURBIOS FUNCIONAIS
CONDUTA OBSTÉTRICA
UTI
Tratamento clínico Uso de BZD: contraindicado
- Depressão respiratória e neurológica- Reflexos laríngeos
Prevenção de novas crises- MgS04 (Pritchard em 1955)# ação Anticonvulsivante=> córtex cerebral , 3 mecanismos:- Efeito vasodilatador; bloqueia a excitação e a
transmissibilida-de elétrica no tecido cerebral- Outros agentes?
- Fenitoína
24 h após o parto ou após a última crise convulsiva!
De 4 a 7 mEq/L: nível terapêutico verificar sinais de Toxicidade *- 7 e 10 mEq/L: perda do reflexo patelar- 15 mEq/L: mm. envolvidos na respiração- 30 mEq/l: parada cardíaca* De hora em hora, no esquema de Zuspan, e antes da adm de cada
dose de manutenção, no esquema de Pritchard.
- Depressão neonatal: hipermagnesemia grave
GLUCONATO DE CÁLCIO a 10%, 10 mL EV a cada 3 min
Identificar a concentração do magnésio disponível, lembrando que:MgSO4.7H2O a 50% ............................................. 1 ampola = 10 mL = 5 gMgSO4.7H2O a 20% ............................................. 1 ampola = 10 mL = 2 gMgSO4.7H2O a 10% ............................................. 1 ampola = 10 mL = 1 g
Persistência das convulsões / hemorragia cerebral- Fenitoína 250 mg (1 amp diluída em 250 mL de SF, correr
10 min)- Repetir ate 750 mg, a cada 30 min;- Manutenção: 100 mg a cada 8h (EV/VO)
TTO Hipertensão:-Se após 20-30 min da última dose venosa de ataque (MgSO4),
PAD ≥ 110Hidralazina 5 mg EV a cada 15 min até o controle da PA
(redução de 20 a 30%)- Diluir em 19 mL de água destilada
1 amp = 1 ml = 20 mg utilizar 5 ml /cd aplicação
Monitorização fetal Estabilização materna avaliar IG, peso e vitalidade
Bradicardias fetais transitórias (3-5) após as convulsões- Taquicardias compensatórias com desacelerações que
desaparecem em 20 a 30 s;
Interrupção da gestação: tratamento definitivo- Avaliações maternas e fetais adequadas- Medidas de correção feitas antes do nascimento
Tratamento obstétrico Alguns autores defendem a interrupção independentemente da
IG;
Fetos vivos e inviáveis + eclâmpsia não complicada (intercorrente)- Conservador- Estabilizar o curso da doença e reduzir morbimortalidade
perinatal- Permanece internada até 34a semana- Evolução materna desfavorável ou sofrimento fetal:
interrompe!
Ato anestésico = riscos-Parto: 2-3 horas após a dose de ataque-Avaliar ventilação, oxigenação, quadro convulsivo, PA, volemia,
coagulação, equilíbrio ácido-básico: corrigidos e compensados-Evitar uso de antagonistas do canal de Ca (*nifedipina)-PA controlada: risco de EAP e HIC
Indicação de analgesia precoce-Melhora o fluxo retroplacentário
Peridural contínua intermitente x casos graves-Bloqueio simpático gradativo-Menor redução da PA e < probab. de hipofluxo placentário
Anestesia Geral
- Indicações: distúrbios da hemostasia e complicações neurológicas
- Proteção neurovegetativa- Fentanil em altas doses (15 μg/kg)- Etomidato (0.2 mg)
SÍNDROME HELLP
Hemolysis + Elevated Liver enzymes + Low Platelets
HELLP Entidade clínica: DHEG ou eclâmpsia Conjunto de sinais e sintomas associados à hemólise
microangiopática, elevação das enzimas hepáticas e plaquetopenia
Descrito por Louis Weinstein (1982)
Pelo menos 1% das gestações, mas em até 12 % das complicadas por DHEG e Eclâmpsia
Pcte típica: branca, multípara e > 25 anos
Epidemiologia
4 a 12% em PE grave
11 % eclâmpsia
Mortalidade materna e perinatalDificuldade em identificar corretamente => utilização de critérios dx diferentes
- Roelofsen et al. 22.8% - complicações perinatais graves e 17% de óbitos
Hemólise Responsável pela hiperbilirrubinemia não conjugada
- > 3 mg/dL = icterícia- Apenas hemólise: hiperbilirrub. Leve- Valores ↑: disfunção hepática
Aumento do LDH
Anemia hemolítica microangiopática - ↓ Hb e lesões vasculares
- Esquizócitos e equinócitos- (HA maligna, PTT, necrose cortical renal, LES)
Elevação TGO/TGP Necrose dos hepatócitos (TGP mais sensível)
- Também pode ocorrer aumento do LDH Hemorragia periportal Deposição de fibrina nos sinusóides Ausência de correlação da histologia com alterações
enzimáticas
Plaquetopenia < 100.000: ↑ destruição Aderência ao colágeno vascular exposto pela lesão
endotelial Exacerbação diante de CIVD:
↓fibrinogênio (< 300 mg/dL) e AT-3 (< 80%) ↑ TAP ( < 70%) ↑ produtos de degradação da fibrina ( > 40 mg/mL)
Outras causas: Imunológicas Medicamentosas Idiopáticas
3 valores alterados= presença de CIVD2 valores alterados = suspeita
Quadro clínico Manifestações múltiplas e imprecisas
- Cefaleia, dor epigástrica e/ou no HD, inapetência, náuseas e vômitos, escotomoas e níveis pressóricos elevados;
- Iminência de eclâmpsia: alteração do nível de consciência;
Dx: + precoce possível laboratorial (completa/parcial)
HELLP
↑TRANSAMINASES ( > 70 UI/L)
PLAQUETOPENIA ( < 100.000 plaquetas / mm3)
HEMÓLISE- Alt. eritrocitárias
(esquizócitos);- ↑ BT ( > 1.2 mg/dL);- ↑ LDH ( > 600 UI/L)
COMPLETA PARCIAL
DX DIFERENCIAL Síndromes presentes na gravidez e raramente simulam
HELLP (anemias hemolíticas e hepatopatias)
Tratamento clínico O INICIAL = formas graves de HA
H •Estabilização das condições cínicas maternas
E •Profilaxia das convulsões quando indicadas
L •Corticoide•Determinar o momento e via de parto
L •Terapia hipotensor
P •Avaliação da vitalidade fetal
CIVD, plaquetas < 50.000: na iminência de eclâmpsia, utilizar o esquema EV de Sibai;
Todas as mulheres com HELLP devem receber MgSO4Quando estiverem em TP ou com dor epigástrica
No anteparto: - melhora dos parâmetros laboratoriais- Interrupção necessária por OF ou sofrimento de fetos inviáveis# Melhorar condições maternas clínicas e laboratoriais
(*plaquetopenia)
Corticoterapia
- Dexametasona 10 mg, EV a cada 12 horas, até o parto
Transfusão corrigir problemas de coagulação ou
hemorragia agudaP < 50.000
- Controle da PA Tto: PAS
≥15mmhgManter PAD 80-
90mmHg
- Intens. da hemólise
- coag.Transf. Se P <
50.000
- Lesão hepática
- Função renal
Alternar sol. Salina + glicose a
5% c/ RL a 100ml/h
-DU 30-40ml/h
- Função respiratóri
aAusculta e gasometria
Conduta conservadora
DOR prolongada
US: líquido livre na cavidade peritoneal
Queda Hb Hipotensão arterial TAC/RNM
IRA (Cr > 1.2 mg/dL) + oligúria ( < 400 mL/dia)
CIVD: dx clínico (gengivorragia, hematomas, petéquias, hematúria) ou laboratorial
Tratamento obstétrico IG precoce: controverso
- Conduta convservadora; estabilizar o curso da doença e reduzir a morbimortalidade perinatal e também as complicações maternas
- < 34 semanas: postergar por apenas 48 horas
- Interrupção sempre indicada, independente da IG
Feto vivo
ViávelVitalidade alteradaIG ≥ 34 sem
PARTO
inviável Vitalidade normalIG entre 28 e 34 sem
Controle materno fetalINADEQUADO
ADEQUADO
34 semCIVD, EAP, IRA, ECLÂMPSIA, RH, PLAQUETAS < 50.000 OU SOFRIMENTO FETAL = PARTO
Melhor via: vaginal (menor sangramento intraoperatório)
Colo uterino em boas condições, induz-se ou conduz-se o TP, com vigilância contínua da vitalidade fetal- < 50.000 plaquetas: correção durante parto
Cuidados: Cesárea- Monitorização rigorosa, reserva de plaquetas- < 50.000 plaquetas: transfusão de plaquetas na indução
anestésica- Bloqueio: > 70.000 e ausência de CIVD- CIVD: laparotomia mediana
Cuidados: Cesárea- Drenos subaponeuróticos- Extração fetal sem compressão do fundo uterino (evitar
ruptura hepática)- Hemostasia rigorosa e curativo compressivo- Profilaxia ATB
Pós-parto: UTI- Identificar e tratar possível FMO, controle da PA, BHE,
diurese, avaliação pulmonar, reavaliação laboratorial a cada 12 h até normali-zação, e manutençao do MgSO4 por 24 horas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS- Zugaib. Tratado de Obstetrícia. 2a edição, 2012.
- MS. Gestação de alto risco. 5° edição, 2012
- FEBRASGO. Gestação de alto risco. 2010
- Freitas, F.; Costa, S.H.M.; Ramos, J.G.L.; Magalhães, J. A. Rotinas em Obstetrícia. 5° edição. 2006
- ALSO. Advanced Life Supportin Obstetrics.
Em relação à hipertensão arterial crônica na gravidez, marque a alternativa correta:
a. Os IECA são considerados como terapia de primeira linha para o tratamento da hipertensão arterial crônica na gravidez.
b. A monoterapia com hidralazina oral para hipertensão arterial crônica é recomendada por causa de seus fortes efeitos anti-hipertensivos.
c. O uso da alfametildopa no primeiro trimestre não foi associado a nenhum padrão de anomalias fetais.
d. A administração de diurético tiazídico para mulheres hipertensas crônicas é eficaz para prevenção da pré-eclâmpsia primária.
Considerando os distúrbios hipertensivos na gravidez, assinale a alternativa incorreta.a. Na pré-eclâmpsia ocorre a associação do aumento de PA e
proteinúria significativa (pelo menos 2 gramas em 24h)b. Hipertensão arterial crônica: hipertensão que precede a
gestação, evidenciada antes de 20 semanas de gestação ou que persiste além de 12 semanas do parto
c. Hipertensão gestacional transitória: sem proteinúria, se desenvolve após 20 semanas de gestação e regride até 12 semanas pós-parto
d. Os distúrbios hipertensivos complicam cerca de 5 a 10% de todas as gestações