37
Esclerose Múltipla CÉLULAS TRONCO E SEU USO NO TRATAMENTO DA

Esclerose multipla1

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Esclerose multipla1

Esclerose Múltipla

CÉLULAS TRONCO

E SEU USO NO TRATAMENTO DA

Page 2: Esclerose multipla1

Trata-se de uma doença inflamatória crónica desmielinizante e

degenerativa do sistema nervoso central que interfere com a

capacidade do mesmo em controlar funções como a visão, a

locomoção, e o equilíbrio, entre outras.

Denomina-se Esclerose pelo facto de, em resultado da

doença, se formar um tecido parecido com uma cicatriz, que

endurece, formando uma placa em algumas áreas do

cérebro e medula espinal.

Denomina-se Múltipla, porque várias áreas dispersas do

cérebro e medula espinal são afectadas.

Page 3: Esclerose multipla1

A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica que

compromete o sistema nervoso central e atinge 2,5 milhões de

pessoas no mundo – sendo 30 mil no Brasil – em uma

proporção de três mulheres para cada homem. Segundo a

Associação Brasileira de Esclerose Múltipla, a faixa de maior

incidência é entre 20 e 40 anos.

A doença afeta o sistema imunológico do corpo, que confunde

células saudáveis do próprio corpo com células “intrusas”, e as

ataca provocando lesões no cérebro. O sistema imune do

paciente ataca a bainha de mielina – capa de gordura que

envolve as ramificações dos neurônios com o objetivo de

protegê-los e facilitar a propagação de estímulos.

Page 4: Esclerose multipla1

• O primeiro caso documentado de EM foi o de Auguste

d’Esté.

• A doença teve início na segunda década e foi reportado

em 1948 por Douglas Firth (Poser, 1998).

• Robert Carswell em Londres e Jean Cruveilhier em Paris

– foram os primeiros a publicar de forma independente as primeiras

ilustrações da anatomia patológica da EM, na década de 1830.

• Jean-Martin Charcot:

– descrição clínica definitiva da doença em 1868

Page 5: Esclerose multipla1

ELA

Stephen Hawking

Cláudia Rodrigues

EM

ESCLEROSADO WALDIR MARANHÃO ARTERIOSCLEROSE

Page 6: Esclerose multipla1
Page 7: Esclerose multipla1
Page 8: Esclerose multipla1
Page 9: Esclerose multipla1
Page 10: Esclerose multipla1
Page 11: Esclerose multipla1
Page 12: Esclerose multipla1

– SURTO

é a ocorrência de um ou vários sintomas de disfunção neurológica ou piore evidente de um pré-

existente, que dure mais que 24 horas de duração.

Page 13: Esclerose multipla1

• A taxa de concordância entre gêmeos

idênticos é de 31%

– seis vezes maior que entre gêmeos dizigóticos,

em torno de 5% (Sadovnick et al., 1993).

• O risco absoluto de EM em um indivíduos

que tem algum parente em primeiro grau com

a doença é menor que 5%.

• Desde 1973, foi verificado que a presença do

alelo HLA-DR2 está relacionado a maior risco

de EM.

(Jersild et al., 1973)

Fatores Genéticos

Page 14: Esclerose multipla1

Causas possíveis são herança genética – quando há histórico familiar,

o risco cresce de quatro a cinco vezes – e fatores ambientais, como infecções

virais, falta de exposição ao sol e tabagismo.

Page 15: Esclerose multipla1

Os pesquisadores já conhecem algumas variações genéticas relacionadas à

esclerose múltipla. Diversos genes estão envolvidos, quase todos localizados

numa região do cromossomo 6 conhecida como complexo maior de

histocompatibilidade. Ali são codificadas proteínas da membrana celular que o

sistema imunológico utiliza para reconhecer o que é próprio e o que é estranho ao

organismo.

De forma geral, essas variações genéticas são mais comuns na população

caucasiana e mais raras em pessoas com ascendência asiática, indígena ou

africana. Mas apesar deste forte componente genético, a doença não é

hereditária, pois fatores ambientais também são decisivos para seu

aparecimento.

Descobertas constantes

Page 16: Esclerose multipla1

EXAMES

Page 17: Esclerose multipla1
Page 18: Esclerose multipla1
Page 19: Esclerose multipla1
Page 20: Esclerose multipla1

prevalência da doença é maior na nebulosa região Sul, onde

se registra 40 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, o

dobro do registrado na ensolarada Alagoas, onde se registra

20 casos. Uma pesquisa feita em Harvard e publicada em janeiro de 2014 no Jama

Neurologymostrou que a vitamina D contribui para uma progressão mais lenta da

esclerose múltipla. Os autores do estudo mostram que pacientes em estágio inicial

tiveram um risco 57% menor de sofrer novas lesões cerebrais se apresentassem

níveis adequados de vitamina D

Page 21: Esclerose multipla1
Page 22: Esclerose multipla1
Page 23: Esclerose multipla1

Tratamento Sintomático

Tratamento Modificador da Doença

Tratamento Surtos

Page 24: Esclerose multipla1

EFEITOS COLATERAIS DE ALGUNS

MEDICAMETOS COMO CORTICOIDES

E INTERFERONS

Page 25: Esclerose multipla1
Page 26: Esclerose multipla1
Page 27: Esclerose multipla1

ú

Page 28: Esclerose multipla1

• Células estaminais:

• 2) Mesenquimais (medula óssea, placenta ou tecido adiposo)

• Resultados antiinflamatórios e neuroprotetores em modelos animais

• Ensaios fase I/II – sem reações adversas

• Desconhece-se a capacidade de estas células se diferenciarem em tecido neural funcional

Tratamento Emergentes

Page 29: Esclerose multipla1

çã

Page 30: Esclerose multipla1

• Células estaminais:

• 1) Hematopoiéticas (medula

óssea)

• Reservado para doentes

refratários a todas as

terapêuticas disponíveis

Tratamento Emergentes

Quais pacientes são candidatos ao transplante?

Quais são as etapas do transplante autólogo

de células-tronco hematopoiéticas (TACTH)?

O transplante (TACTH), na maioria dos serviços

especializados neste método terapêutico, é

dividido em cinco etapas:

1. Mobilização das células-tronco da medula óssea para o sangue periférico;

2. Coleta das células-tronco em sangue periférico;

3. Condicionamento, que significa imunossupressão, por meio de quimioterapia;

4. Fase aplásica com infusão das células-tronco e suporte clínico pelos riscos de

infecção oportunista;

5. Fase de recuperação ou de reconstituição imune.

A reconstituição imune e a total recuperação da quimioterapia do período de

condicionamento ocorrem em um período médio de 3 a 6 meses.

Page 31: Esclerose multipla1
Page 32: Esclerose multipla1
Page 33: Esclerose multipla1
Page 34: Esclerose multipla1

Quais os benefícios do transplante?

Hoje, após mais de 20 anos do inicio da utilização clínica do transplante (TACTH),

o European Bone Marrow Transplant (EBMT) Registry possui em seu banco de dados

469 pacientes com EM que foram submetidos ao procedimento, e o Consortium for

International Bone Marrow Transplant Research (CIBMTR), inclusive com pacientes

brasileiros, possui resultados de 143 pacientes submetidos ao TACTH.

Neste período, evidenciou-se redução marcante na mortalidade do

procedimento, de 7.3% no período de 1995 a 2000, para 1.3% no período

de 2000 à 2007.

Dados publicados mais recentemente

demonstrou que, dos 500 pacientes com EM

que foram submetidos ao TACTH, 46%

encontravam-se sem progressão clínica da

doença após 5 anos e uma taxa de sobrevida

neste grupo de 92%.

Page 35: Esclerose multipla1

Conclusões: Apenas nos últimos dez anos, o número disponível de publicações científicas

cobrindo os temas relacionados às células-tronco saltou de aproximadamente 9.000 artigos para mais de

220.000.18

Apesar das evidências científicas favoráveis ao uso de células-tronco em doenças

neurológicas, consideráveis avanços necessitam ser feitos para compreender a base biológica das

células-tronco, incluindo os sinais que determinam sua proliferação e diferenciação, e a caracterização

de suas respostas quando transplantadas em uma área encefálica lesada.

54 novos artigos científicos são publicados

todos os dias relatando estudos com

células-tronco.

Número de Publicações

Científicas com Células-Tronco

Entre 1988 e 2012, foram realizados, em todo

o mundo, mais de20.000 transplantes com

sangue do cordão umbilical8, sendo

realizados aproximadamente 80 transplantes

no Brasil em 201111.

Atualmente, existem mais de 80

doenças que já foram tratadas com o

auxílio das células-tronco do sangue

do cordão (células hematopoéticas) e

várias outras se encontram em

estudos avançados

Atualmente, o Brasil tem 52 grupos de

estudos que desenvolvem pesquisas

sobre células-tronco.

Com mais de 220.000 artigos

científicos já publicados sobre

células-tronco (PubMed em 2/1/15)

Page 37: Esclerose multipla1

OBRIGADO!!!!