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XXIII Congresso Brasileiro de Fruticultura Cuiabá MT 24 - 29/08/2014

Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

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Page 1: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

XXIII Congresso Brasileiro de FruticulturaCuiabá – MT

24-29/08/2014

Page 2: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

INTRODUÇÃO/ IMPORTAÇÃO

+ QUARENTENA

+

TRÂNSITO INTERNO

+

REMESSA/ EXPORTAÇÃO

Page 3: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

O INTERCÂMBIO é apontado como a atividade mais importante

na implantação da agricultura mundial.

12 mil

anos

Page 4: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

No entanto, neste intercâmbio

os Portugueses levaram : caju e

guaraná e pitanga. Enquanto os

Holandeses: cacau, entre

outras...

Os colonizadores nos

transmitiram seus costumes,

tornando-nos fortemente

dependentes de recursos

fitogenéticos exóticos, no início

com: mangueiras, jaqueiras,

fruta-pão, noz moscada, lichia,

abacate, carambola, fruta do

conde, etc.. O que prossegue

nos dias de hoje com outras

espécies.

Page 5: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

INTERCÂMBIO NO BRASIL

Décadas de 20/30 - IAC: São Roque – BAG-uva; Cordeirópolis– BAG-citros;

Ubatuba – BAG-cacau; Jundiaí – BAG-frutas de clima temperado

PIONEIROS DO INTERCÂMBIO, ATÉ A DÉCADA DE 70 QUANDO FOI CRIADA A EMBRAPA/Cenargen

28-34 34-50 50-58 58-81

Page 6: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

Abacaxi selvagem

1931

Elois

1ª. INTRODUÇÃO

Page 7: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

20 PRIMEIRAS INTROD. E IMPORT. OFICIAIS NO IACORDEM NOME VULGAR INTRODUÇÃO IAC ANO (PROCEDÊCIA)

1 Abacaxi silvestre I - 118 1931 (Brasil)

2 Limão galego (sem se/te) I - 298 1933 (Brasil)

3 Melancia I - 426 1933 (USA)

4 Melão I - 434 1933 (USA)

5 Tâmara I - 503 1934 (Itália)

6 Calamondin I - 526 1934 (Brasil)

7 Abacá I - 598 1934 (Brasil)

8 Limão doce I - 613 1934 (Brasil)

9 Banana I - 748 1935 (Brasil)

10 Pêssego I - 767 1935 (Brasil)

11 Mamão I - 772 1935 (Brasil)

12 Kunquat I - 889 1935 (Brasil)

13 Abacate I - 890 1935 (Brasil)

14 Cherimoya I - 921 1935 (Bolívia)

15 Mangostão I - 927 1935 (Java)

16 Sapoti I - 928 1935 (Java)

17 Rambutan I - 929 1935 (Java)

18 Cacau I - 1311 1936 (Brasil)

19 Castanha do Pará I - 1498 1936 (Brasil)

20 Jenipapo I - 1616 1936 (Brasil)

Page 8: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

Termo genérico que se refere à entrada de um novo

acesso de germoplasma vegetal, de outras regiões do

país ou do exterior (importação), afim de atender às

necessidades do melhoramento genético e de

pesquisas correlatas.

Page 9: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

CÓDIGO PENAL, ART. 259

...“Difundir doença ou praga que

possa

causar dano a floresta, plantação

ou

animais de utilidade econômica”

PENA: Reclusão de 2 a 5 anos, e

Multa

Page 10: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

Legislação de Fitossanidade (DFA - MAPA)

Legislação de Proteção de Cultivares (SNPC - MAPA)

Legislação de Biossegurança (CTNBio - MCTI)

Legislação de Acesso a Recursos Genéticos (CGEN/MMA)

Page 11: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

20 FRUTÍFERAS EXÓTICAS IMPORTADAS PELO BRASILNOME VULGAR INTR.

BRASIL

NOME CIENTÍFICO ORIGEM

Acerola 1950 Malphygia emarginata Colômbia

Amoras 1946 Morus alba e M.nigra Europa

Abacate 1787 Persea americana México e América

Central

Ameixa 1940 Prunus salicina Japão

Banana XV Musa spp. Ásia

Caqui 1890 Diospyrus kaki Ásia

Carambola 1811 Averrhoa carambola Ásia

Cereja 1946 Malphighia glabra Antilhas

Citros 1530 Citrus spp., Fortunella spp.,

Poncirus spp.

Ásia

Coco 1925 Cocos nucifera Índia

Figo 1533 Ficus carica Ásia

Lichia 1810 Litchi chinensis China

Macadame 1931 Macadamia spp. Austrália

Mamão XVI Carica papaya México

Manga XVIII Mangifera indica Ásia

Nectarina 1532 Prunus persica var. nucipersica China

Pecan 1910 Carya ellinoensis USA

Pêssego 1532 Prunus persica var. vulgaris China

Tâmara 1934 Phoenix dactylifera Golfo Pérsico

Uva 1532 Vitis vinifera Ásia

Page 12: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

CENTROS DE ORIGEM DAS FRUTAS CULTIVADAS

1935 – 300 MIL COLETAS

CENTROS ESPÉCIES FRUTÍFERAS

I - Chinês Laranja, Cereja

IIa – Indo Malaio Banana, Coco, Mangostão

IV – Oriente Próximo Uva, Figo, Melão

VII – Mexicano e centro americano Mamão, Goiaba, Caju, Cacau

ONDE ESTÃO OS RG DE FRUTÍFERAS?

Page 13: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

Sol. dados Importador

Req.Imp.Fisc. SISVIGIAGRO

Envia o TTMSol. Phitoss.Certificate

MAPA Autoriza. (IP)

Envio do Import Permit

Desembar. Correio/Aer. Envia à E. Q.

2) EXPORTADOR

3) IMPORTADOR

5) IMPORTADOR

1) IMPORTADOR

Envio dos Dados Envio do TTM Assin.

4) DFA/MAPA

Envio do Germoplasma

Executa a Quarentena Emite Laudo Inspeção

Inspeciona Autoriza Q

Retira o Germoplasma

9) EST. QUARENT.

11) IMPORTADOR

6) EXPORTADOR

8) IMPORTADOR

7) DFA/MAPA

10) DFA/MAPA Checa a documentação

Laud. Eliminação

Defere o Pedido de Imp. Checa T. Fisc.+Prescri. Emite No. Control.

Sala Abertu.+ Check list Introdução+Pré Inspeç. Plant.cveg/In vitro

Emite Laudo Liberação

Page 14: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

QUARENTENA: É a atividade de análise fitossanitária realizada

com germoplasma introduzido, em confinamento (Quarentenário),

por um período baseado no ciclo da planta e/ou da praga

quarentenária.

QUARENTENÁRIO: É a estrutura física (credenciada pelo MAPA),

construída para abrigar o germoplasma introduzido do exterior, à

prova de escape de pragas exóticas, onde se realiza o trabalho de

análise e limpeza fitossanitária.

PRAGA: É qualquer organismo, fora de sua área de origem e dispersão,

que prejudique o novo ecossistema. Ex.: PLANTAS INVASORAS =

Amora, Ameixa, Bananeira, Calabura, Goiaba, Jaca, Limão, Manga,

Nêspera e Uva-do-japão. [http://www.agricultura.gov.br/vegetal/importacao/

requisitos-fitossanitarios/quarentena/lista-de-pragas (A1 + A2)]

Page 15: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

ACEITE

RECEPÇÃO DO MATERIAL

CONFERÊNCIA

INTRODUÇÃO

AMOSTRAGEM

INSPEÇÃO PRÉ-PLANTIO

EXPURGO

DESCARTE

EMISSÃO DE LAUDOS

ENTREGA AO IMPORTADOR

PLANTIO

INSPEÇÃO PÓS-PLANTIO

3 meses = anuais

6 meses = perenes

1 mês

a) Deferimento do pedido de

importação

b) Termo de Fiscalização

c) A Prescrição de Quarentena;

d) Dado número de controle

e) Emitido aviso ao importador

a) Abertura

b) Check list

a) (I) ou (E)

b) No. ano de

chegada no quar.

c) Cadastro

Intranet Germo

+ de 100 acessos

amostras compostas (bulk) a

cada 10 acessos

AMOSTRAGEM

a) Nematologia,

Entomologia, Patologia

de Sementes, Plantas

daninhas.

b) Bol. Análise

c) CFria: Fiel depositário

d) Expurgo do material

a) Preparo do solo

b) Identificação dos vasos

a) Folhas expandidas

b) Boletim de Análises:

metodologia empregada e

resultado obtido, observações,

e recomendações;

Fitopatologista, Virologista,

Entomologista e Bacteriologista

a) Plantas: incineradas.

b) Substratos:Fosfina.

c) Vasos: Hipoclorito de

Sódio a 2,4%.

d) Salas: Piretrinas e/ou

Piretroides.

a) Laudo de Inspeção -LI:

Após liberação dada

pelos especialistas.

b) Laudo de Eliminação:

Emitido, em conjunto

com o LI.

a) IAC recebe a consulta

b) Emissão do aceite pelo IAC

c) A empresa efetiva o Pedido de importação

A) Laudo de Liberação

emitido pelo MAPA

FIM

Page 16: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

• Sementes – Expurgo com Fosfina, 74 horas, antes do

plantio no quarentenário.

• Estacas e Mudas (raiz nua) – Expurgo com hipoclorito

de sódio 0,5% (10 minutos) seguida de lavagem em

água corrente (5 minutos), mais benomyl (0,5 g L-1) por

15 minutos. Para estacas, procede a enxertia no

quarentenário. Tem que ter os cavalos prontos e

também tratados fitossanitariamente.

• In vitro – Transferência e aclimatação no quarentenário.

TRATAMENTOS INICIAIS

FRUTÍFERAS

Page 17: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

Viçosa

Bayer

ESTAÇÕES QUARENTENÁRIAS NO BRASIL

Seminis

SGS

Embrapa Quarentena

Futuro

Page 18: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

COORDENAÇÃO GERAL: Christina Dudienas

Download e obtenção dos formulários:

• http://www.cenargen.embrapa.br/recgen/interqua/forms.html

• E-mail: [email protected]

Page 19: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

• 1. Certificado de Origem.

• 2. Certificado de Origem Consolidado - espécies nativas em risco

de extinção.

Existem restrições ou

proibições de trânsito para

frutíferas no Brasil, tais

como: a) Plantas das famílias

Fabaceae, Rubiaceae e

Sterculiaceae; b) Plantas dos

gêneros Citrus, Derris,

Fragaria e Musa; c) Frutos

em geral.

PRAGAS A2

Page 20: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

REMESSA - ato de envio de um acesso de germoplasma vegetal para outra

localidade situada no próprio estado, em distinto estado, ou mesmo em

diferente país (Exportação).

“Legislação de Acesso a Recursos Genéticos e aos Conhecimentos Tradicionais no Brasil”

REMESSA - se refere ao envio de amostra do componente do patrimônio

genético, com finalidades de acesso para fins científicos, bioprospecção ou

desenvolvimento tecnológico, com transferência de responsabilidades sobre a

amostra do remetente para o destinatário.

Page 21: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas
Page 22: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

SOLICITA DADOS DO IMPORTADOR

REQUERIMENTO DE EXP. SISVIGIAGRO

ENVIA O T.T.M.

REMESSA DO GERMOPLASMA

1) EXPORTADOR

6) DFA/MAPA

7) EXPORTADOR

PREPARA AMOSTRA E ENVIA AO

LAB.CREDENCIADO

INSPEÇÃO DO GERMOPLASMA EMISSÃO DO CERT.FITO.

2) IMPORTADOR ENVIA DADOS SOLICITADOS ENVIA T.T.M .ASSINADO

3) EXPORTADOR

INPECIONA O GERMOPLASMA

“TESTES AS VEZES DESTRUTIVOS” 4) LAB. CRED.EMITE O LAUDO DE

ISENÇÃO DE PRAGA, R$

5) EXPORTADORLEVA PARA O DFA/MAPAINSPECIONA, TRATA, LIMPA E EMBALA

Page 23: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

1. Germoplasma exótico, adaptado de introdução remota: melão, melancia, etc...;

2. Espécies nativas domesticadas: Abacaxi, cacau, caju, guaraná, graviola,jabuticaba, maracujá, pupunha;

3. Espécies nativas semi-domesticadas ou incipientemente domesticadas: Araçá-boi, araçá-amarela, araçá-vermelho, araticum, bacuri, baru, butiá, cagaita,cajá, camu-camu, castanha-do-pará, caiaué, cereja-do-rio-grande, cubiu,cupuaçú, feijoa, guabiju, guabiroba, grumixama, ingá-cipó, imbu, mangaba,patauá, pera-do-cerrado, pequi, pitanga, pitomba, uvaia, etc.

Page 24: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

“CUIDADO COM AS PRAGAS BRASILEIRAS NA EXPORTAÇÃO”

• A Meleira (PMeV) é uma doença descrita somente no Brasil, assim como o

Amarelo letal do mamoeiro (PLYV) restrita a algumas regiões produtoras do

Nordeste;

• A Leprose (CiLV), a Clorose variegada (bactéria), Huanglongbing (HLB),

Cancro, Mancha preta e Morte súbita do citros;

• A Pinta verde (PGVD) e a Leprose (ácaro) do maracujá;

• A Sigatoka negra e Moko para a bananeira.

Page 25: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

1. Batista, M.F, Fonseca, J.N.L., Tenente, R.C.V., Mendes, M.A.S., Urben, A.F.,

Oliveira, M.R.V., Ferreira, D.N. Intercâmbio e Quarentena de Germoplasma

Vegetal. Brasília: Biotecnologia Ciência e Desenvolvimento. v6. pg.32-41, 1988.

2. Germek, E.B. A importância da Introdução de Plantas nos trabalhos de

Melhoramento. Campinas, Instituto Agronômico. Documentos IAC. 15p.1992.

3. Giacometti, D.C. Introdução e Intercâmbio de Germoplasma. In: Araujo,

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4. Hewitt, W.B. & Chiarappa, L. Plant Health and Quarantine in International

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5. Vilella, E.F. Histórico e Impacto das pragas introduzidas no Brasil/ Eds;

Villella, E.F., Zucchi, R.A, Cantor, F. Ribeirão Preto: Holos, 2001. 173p.

Page 26: Intercâmbio e Quarentena de Frutíferas

Donadio

Regitano