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Água, recurso renovável?

Atualidades 3 - Água, recurso renovável?

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Page 1: Atualidades 3 - Água, recurso renovável?

Água, recurso renovável?

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Crise Hídrica de São Paulo- Seca e redução da oferta de água com implicações no abastecimento de água no estado de São Paulo entre 2014 e 2015 (?)

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Sistema Cantareira- 6 barragens interligadas- Fornecia água para 8,8 milhões de

habitantes

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Causas- Chuva - Desde 2012 eram registrados

chuvas abaixo da média- A SABESP tinha ciência disso, porém, não

houve ações concretas para evitar a situação da crise Falta de planejamento

- Entre 2008 e 2013 a SABESP investiu 37% do orçamento previsto em obras

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- Desmatamento e ocupação das áreas de mananciais

- Revisão do Código Florestal, 2012- Desmatamento na Amazônia

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Temas Reserva Legal (RL) Áreas de Preservação Permanente (APPs)

Código Florestal (1965)

Na Amazônia Legal (Amazônia livre para exploração): 80% em área de florestas, 35% em área

de cerrado, 20% em demais regiões e biomas do país. Cálculo

da reserva legal excetua APPs. Averbação da RL em cartório.

Proteção da vegetação nativa de margens de rios, lagos e nascentes, tendo como

parâmetro o período de cheia. Várzeas, mangues, matas de encostas, topos dos morros e áreas com altitude superior a 1800 metros não podem ser exploradas para atividades

econômicas.

Código Florestal (2012)

Na Amazônia Legal: 80% em área de florestas, 35% em área de

cerrado, 20% em demais regiões e biomas do país. Cálculo da

reserva incluia APPs. Imóveis de até quatro módulos fiscais

não precisam recompor a RL. Fim da exigência de

averbação da RL em cartório. Permissão de exploração

econômica da RL com autorização do Sisnama.

Proteção da vegetação nativa de margens de rios, lagos e nascentes, tendo como

parâmetro o nível regular da água. Várzeas, mangues,

matas de encostas, topos dos morros e áreas com altitude

superior a 1800 metros podem ser utilizadas para determinadas atividades

econômicas.

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Mata Ciliar (pertinente às APPs) Área rural consolidada Anistia

30 metros para matas ciliares em rios até 10 metros de largura. 50 metros nas margens de

rios entre 10 e 50 metros de largura, e ao redor de nascentes de qualquer dimensão. 100

metros nas margens de rios entre 50 e 200 metros de largura. 200 metros para rios entre 200 e 600 metros de largura. 500 metros nas margens de rios com largura superior a 600 metros. 100 metros nas bordas de chapadas. Exige autorização do Executivo federal para supressão de vegetação nativa em

APP e para situações onde for necessária a execução de obras, planos, atividades

ou projetos de utilidade pública ou interesse social.

Não contempla conceito de área consolidada. Recomposição, regeneração e compensação

são obrigatórias.Pena de três meses a um ano de prisão simples

e multa de 1 a 100 vezes o salário mínimo.

30 metros para matas ciliares em rios de até 10 metros de largura; quando houver área consolidada em APP de rio de até 10 metros de largura, reduz-se a largura

mínima da mata para 15 metros. 50 metros nas margens de rios entre 10 e 50 metros de largura, e ao redor de nascentes de qualquer dimensão. 100 metros nas margens de rios

entre 50 e 200 metros de largura. 200 metros para rios entre 200 e 600 metros de largura. 500 metros nas margens de rios com largura

superior a 600 metros. 100 metros nas bordas de chapadas. Permite a supressão de

vegetação em APPs e atividades consolidades até 2008, desde que por

utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto ambiental, incluídas

atividades agrossilvipastoris, ecoturismo e turismo rural. Outras atividades em APPs podem ser permitidas pelos estados por meio

de Programas de Regularização Ambiental (PRA). A supressão de vegetação nativa de nascentes, de dunas e restingas somente

poderá se dar em caso de utilidade pública.

Estabelece o conceito de áreas rurais consolidadas. Imóveis até quatro módulos fiscais não precisam recompor a vegetação

nativa.

Isenta os proprietários rurais das multas e sanções previstas na lei em vigor por

utilização irregular de áreas protegidas até 22 de julho de 2008.

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- Perdas e desperdícios - 20 a 25% de perda na transmissão em São Paulo, capital

- Maiores consumidores Agropecuária - Água virtual ou pegada hídrica

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Cronologia da crise- Em 2010 o nível do sistema Cantareira

atingiu 97% de capacidade- No início de 2014, sua capacidade estava

em 23% e começou a cair vertiginosamente

- Em maio de 2014 foi autorizado o uso da primeira reserva técnica, o volume morto que fica abaixo do nível da torre de captação

- Em outubro de 2014 começou a ser utilizado o segundo volume morto

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A crise acabou?- Governador diz que sim, moradores

dizem que não- Os números divulgados pela SABESP do

nível do sistema Cantareira considera o volume morto, que só pode ser utilizado novamente com autorização da Agência Nacional de Águas

- Diagnóstico do abastecimento urbano da ANA, em 2015, 27 cidades da grande São Paulo precisavam de um novo manancial

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Municípios Estudados

Diagnóstico 2015

Abastecimento satisfatório

Requer investimentos

Ampliação de sistema Novo manancial

Capital ou RM 14 25 27

Pop. superior a 250 mil hab. 5 2 3

Pop. entre 50 mil e 250 mil hab. 38 7 7

Pop. inferior a 50 mil hab. 354 132 27

Total 411 166 64

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Crise mundial- Aumento da demanda de água

- Aumento de mercados consumidores- Expansão da economia

- Impacto do homem na renovação da água

- Mau uso dos recursos hídricos

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Brasil – Consumo total de eletricidade por classe (mil GWh)

Classe 2010 2020 % ao ano

Residencial 107,2 166,9 4,5

Industrial 221,2 354,7 4,8

Comercial 69,1 123,8 6,0

Outros 59,0 84,7 3,7

Total 456,5 730,1 4,8

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1,2 GWh = +-1.800 pessoas

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Energia hidrelétrica no Brasil

- Ganhou impulso na década de 1950 com avanço do nacional-desenvolvimentismo

- Neste período inicial foram construídas H.E. na porção Sul do país

- O primeiro choque do petróleo em 1973 impulsionou esse modelo

- II Plano de desenvolvimento, 1974- Itaipu e Sobradinho

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XINGU

TAPAJÓSMADEIRA

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- Madeira- Jirau

- Tapajós- São Luiz do Tapajós

- Xingu- Belo Monte

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SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

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Hidrelétricas na Amazônia- Retomada do modelo hidrelétrico- PAC

É uma boa ideia?

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Impacto- Mito da energia limpa emissão de

gases estufa- Impacto ambiental destruição da fauna

e flora, mudança no ciclo hidrológico- Impacto social inundação de terras

indígenas e comunidades ribeirinhas- Afluxo de trabalhadores cidades sem

estrutura- Fragilidade frente as mudanças

climáticas

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Quais as alternativas?- Energias limpas diversificação de

acordo com o a região- Diminuição de perdas - Uso consciente aumento da eficiência

de produtos elétricos

Mas há essa vontade de mudança?