Download pdf - SETEMBRO - N9 160

Transcript

SETEMBRO - N9 160

«mmtimmmmmawmm *^^»|W«W'..;, . ,mmm»<mala^^.iJ^0á» l>*W*. ¦.=¦-.»»«*' T'-1" a.**(sm*»i»i i'*>*#_#Íi#s^^

1 I.V'_J__ .1«- „,..•,, lf. .

flfl

<K****>,*..

¦>'

:_&¦«Sã w.

mm

_v<. ¦».

M

I

fè-l-il11 \w\ i W

<_-.•«

¦• ' ¦>¦' ¦',^&í_

>.^" _•:..«ie

_í'.í.«

'TLumW"

WMMMMà

mm

^S______P^k" '-'"'W- Mfl

il

o

__*

^^;m

m?- K ". . V

Mi

,:«¦;.

-.

,íí^*~ ¦-**!.

0".;#.¦¦•i:v'"-'ívma'Oi

Ü-:*_'

l^_^^^':^-'^__i_l___lj__i -,,,»',"'",''í''-'Sl__________Bç9_fl'i^^^$-ã____i R£WmWimfomm mW |'

y**"

'_JÍ

OV, i

:-y!-vv^l*"\ ',*

mmWmí

, 'çy-jí--,. ¦¦%;¦¦¦ Vi..*-'1

Hflfl

—aiiiaiaiHi

m

IvíSsiS-j

___¦ ____¦_¦__BPIw^ *>fl fl^^^^^^^PflPWlIr"' J"Ta_I fl.1 _#^^P»^K-^PflB-^iS''1, fl_ fll flfl mm ^MgMl

LIO. A • -; •$* J**vm^f^C ^______^^_^fe^&.'- '4# ^^^ ______^ ^^Bi' ümüi^________> •S.IIkIi-5 in^«¥. J __________ «_r ^^ fl^^P™flPJ*3l*"

' 'I J* M_H____n_________«.r mm. a^ml&^Ê^Sí^sV^W^^^^^È ___. ________ ________________w:<m:'¦¦¦¦%¦¦ : I t/l «e«» flBE— ^^\

__^___k_ ^Bo ;>: « 1 »\ ^%0 Hfl™^ ^ÇJ

HÍÉ_2vsro^

'.!\0" '¦ :00;o;o.;->o>

*¦ >•

I4

• fadigasdos• i

»•«i • •

• «i

i»«.

... »f •

• >• #

trabalhos^domesticos causam,muitas vezes, dores de cabeça,

das costas e abatimentogeral.

iTJira/pinnadepressa annulla as conseqüências do"surmenage", e restitue ao organismo o seuestado de saúde normal.

Mesmo o organismo mais deli'caáo pode tomar esse exceilentepreparado BATER por ser dleabsolutamente inoffensivo.

*»>-

l

A CAFIASPIRINA é recommendada contradores de cabeça, dentes, ouvidos, dores nevraUgicas e rheumaticas, resfriados, conse*quencias de noites passadas em claro,

excessos alcoólicos, etc.BAYER

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 &SMMÚCmi u i m •>* .111 »—n«»MI II »«—»ti——II—¦»» II II |1—»H—NI II— H—II l»«

• E EJk

á «a

~<r^r!k _-^_^_^_^_^_H_^_^_H *B B?#lil • ¦! II ¦'!.-'.¦

r iVÀ ll*\'^:-\:.',;" i^^^Sft ""¦_¦_!!_.' -i y»'V\ '

| ; ^^^^M foS®}1 v_\ K|\ "•>'¦'.' ¦.. :lá^^fep^^;|\l 'h V!. ... ,1 \m^ái^ |^—^^^feâ.¦*¦'•¦'-v, í'¦ i\. P I j22

1t*0S&®^ .~~1*í^^ ^^IBÊÊÊlÊÊÊÊÊ^^mmmm '/ *&* \ ^r^^-^á. ' ¦•:;"';'\^

¦Bfeiâ' > P' '&%''^-:''""--^^^ÊÊmmmwkaWmm*t **' '

_? » *Jlt"*,' n- VVÍ a HS,' ' K'1^.':; ¦•-¦;*. ..f ¦ Vl ÍV i-1

^^••JlPÉÃ fef^áfe :eJ?**rtHk ''->£r

_/í.r grandes descobertas procedem dequalquer coisa que toda a gente vê, masde que só os privilegiados se apercebem.As melhores compras são realisadas daopportunidade que toda a gente tem,mas de que nem todos se aproveitam.Isto é especialmente verdadeiro naacquisição dos moveis de arte, tapega-rias finas e decorações modernas da

HORS CONCOURS NA EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE 1922

65 -¦ Rua da Carioca -- 67RIO DE JANEIRO

i

3

»»—i ¦ «»• . .. IM ' »'||I«M»IIÍ »n ii mi"

I

:

T"I

:¦» ¦ Ii

;

' ¦ I

IIiff

\

Ií j I

¦¦ W

fe

.11

i

! I! s

í f «i

l

I ¦ .!

¦ fi

i-J^

IJl

§11111 MB ¦ ™w::- IWW*5

w* \\ '^m _H_-_________I ______'___.'' í «*¦* '

_* »fll í __!* X* fl__k" ^^ J' **/$^ll____P^^__r_k-'íw' ^JÉíg''""'™^ ///á

II ARACY CORTES §§|m A RAINHA DO SAMBA [|||

¦$S| 10664 —- ; 0;,"

I

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

Oi

1

fc

^ite4_^-3_^^fc*' *W

SIM... MAS... DESENCOSTA.samba — canção.índio das Neves.NO ALTO DA SERRA, samba

J. Ferreira Lixa.

10680 —NO MORRO ( ÊH ! ÊH I ),batuque.SAPATEAD0, foxtrot.Ary Barroso — L. Iglezias.

10681—CABOCLA CHEIROSA, cançãobrasileira.PRETO E BRANCO, toadasertaneja.A. Vasteur—Marques Poito

L. Peixoto.

10618 —MINHA SANTA THEREZINHA,canção da fé.Pedro Sá Pereira — A. Breda."MEU NATAL", canção.A. Vasseur — L. Peixoto.

10619 — VOCÊ NÂ0 ERA ASSIM, samba.Ary Barroso—Arieles França.CHORA QUE PASSA, samba.Freire Júnior.

H.- .

" i___f_tf^S____WJflTP' t ffifcfti...

- ^_t___S_______-_líil ^iWffl_^^ f//M

, •M EDiSOfl OTíMGMF1lR:^Je$íÍ£N0RO.9ü ú cnn ornin o "I

Rffj_VI4fí£fR0 SflD PflUI D

Pomada

^Kb^^^^^^_^______^____^____5B^______________________II >y^^^Sã__M-M-M-M-MB-M_BfiB *_¦I ILflWéU!»_w__4*lJW£#i^^ ^1 _______________________

I ' I _-.--.yJ 9^ •¦' J fm5Ém\wm\ I rtÜl I

I I _____v__J_i • •__^T/7/_jj ¦ flBflB^^^^H

¦ __^_^_i_IÉ^riij___!___T__!___{___l IEl P

¦¦ & flft ^T^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^MH^^^flfl^^^l ^^^

¦rV_y??ff-rff-!^^r-J5E ¦Ir^^>-_-a-^-_-____--_-_----->--^>^»i^íífc^^^B^^y

Kl

::.

NAO TEM RIVAL¦••¦¦••¦•••••••¦•••••••••••••••¦••¦•¦••a*••¦¦••••¦¦•••¦•¦•••¦•••¦¦••¦«••••••••»••• *•••¦••••¦•••¦••••ff¦•••¦•¦ ¦••

«ff••••- •¦••»•••I*••••• »fl • •

• •• ¦••• ¦• »¦ ¦••¦ •• •••

m •¦ t• «¦ •• ¦• •• ¦• •¦ •

in• ¦ff * *

t • •• •• •¦•••

• •• 9• ¦¦ ¦ff • •• •

:::i:::::::::::J CONTRA

S A R ü A S

.¦¦.\r-V.>?-.i.-e---í';--';,:-''',-.-l.'--*-.-i-:'',-s'J-^<n--*!_«í_

CRAVOSR U G A S

K S P I N 11 A S/ v i h

T V "A t

P í|Vll¦• )•••¦-•¦•_«-•••#•-•----••__¦•••••__¦_¦••¦-.•«¦••«••••«*a«SBVB

'•••¦•••••••••••¦¦•••¦•fl IM ••_•••*_•¦• ¦>*« 1 • • ¦ p ••_«••¦•»_ • •••••¦>••

••...••a.••_••¦¦••••...•¦•••¦•••¦••

•••••¦¦•••

*¦•••¦*•••¦¦••¦•••¦¦•ff ••••¦¦>••••¦•¦•¦¦• •¦•••••ff •••••• •¦•••••*»•••••-•••••••ff •«•%•¦• •

ff ¦ •••• •¦•ff ••••¦••

¦•ff • ¦• •• ••••¦

li ••¦•• ••••¦••¦••¦••

¦¦••ff • •ff • •

I • ¦ • • A* s'M

a_s_i_w_ff-*w*»W-S_í«-" *s*tb

N. 16() SETEMBRO DE 1930 4.° DO ANNO XIV

SI) MM ARI O

Aktigos especiaes

Municípios Gaúchos. Sto. Antônio da Patrulha 41Ü monte S. Miguel e o perigo tio mar 21ü 1 lagenbcck 73

7404691

10510

Ü Tempo. . . calumniadoüs camponezes e o governo russoQue é o medo Seapolamina, a droga que impede de mentirCelebridades que falia vam poucoA maravilha das grandes águas

Paginas de arte

Ü novo cardeal brazileiro.O pássaro encantado Versailles, 1789Culto pagãoAs mulheres famosas na historia e na lenda. . . .ü pesudcllo da vidaA toilette de EvaNarcisa. . . enamorada por si mesmaMllc. Edmonde GuyO casal que não tem filhos . O mais glorioso vulto da ScnndmaviaUm ataque de lobosAllegoriasAs maravilhas dos prescpcs na ItáliaQuadros de Laura KnightNcptuno offerece a Veneza os thesouros do marA Justiça castigando a InjustiçaPescaria de ostras na África

195371893738404487887878483935366969

Contos e AVENTURAS

realidade '.'

negócios37

911154181

Apparcncia ?Homem deA cabine n,Ambiciosaü Thesouro enterrado • •O mysterio dos lobos cavalheiros.

Romances

A Simiacine ...A inexplicável visão. ... ,)(.O Lobishomem

Percorrendo o mundo

U encanto do extremo norteMulheres de SingaOs últimos segredos do serralho. . .Os logares que nosso espirito sagrou.Belleza exótica ,As cidades que resurgemOs novos aspectos do mundo. . . . .Maravilhas do Polo Antártico.Uma republica com 32 milhas. .O túmulo ile um Pharaó

7949979801050506oi62

No estylo de 1830 62O parque nacional de Drakenberg 69O novo porto de Londres 70

Novidades e invenções

Balneário para noctivagos 49As ultimas tendências da moda 95O aerodromo íluttuante ; • ••A mania dos banhos de sol nos Estados Unido* 28A Televisão 28A maior casa de crystal do mundo 35

A SCIENC1A AO ALCANCE DE TODOS

Grnmmatica Litteraria 98O mundo sideral 9bHistoria da Terra e da Humanidade 55

Conhecimentos úteis ou curiosos

Um insecto dos mais ferozes 106Se os msectos fossem do ramanho de um homem 25Economia Domestica 62Como tiveram inicio as collecções de autographos 70Desde quando está cahindo água no Niagara?

Diversos

Maria Alba 84Os mais bellos olhos da scena muda 80Sorrisos de artistas 95O nú no theatro europeu 86Curiosa photographia do Shamrock 79As obras de arte vivas 47Na África christã de Tertuliano ". 47O único cão estrábico que se conhece 49Dentista para cavallos 49Os idolos do publico 50Artistas excêntricas 52Façanhas de um scaphandrista 52O novo Christo de Oberamcrgau 93Medico consciencioso 93O navio de Hernan Cortez 99O que se chama começar cedo |0vJVendo a luz pela primeira vez J02Miss Ehsabeth Aiden }j£Amélia Molina JJJ4Homens de muita força na Cinelandia 10bOs trucs no cinematographo 106Dous aspectos de Alice White 25Fantazias das irmãs -*?Violino providencial ^°Na terra dos automóveis 35Crocodilos na Riviera 3bMiss Lola Lane °£Esculptura gigantesca <?5Miss Blanche Sweet gjUma estrella viva V°O amor no tempo das cavernas. . . o*A nova ponte suspensa sobre o Hudson 'U

<.??&**$& © -W^V5.

LNHL DOTiS, CARICATURAS, INFORMAÇÕES, ETC

ESTA REVISTA CONTEM 124 PAGINAS

a* ¦— I

»• *• * 0

«:

« ** a*• *

a m m

• a **'* *

* • »a a *: * *¦ «*« * *a * ****aaa

a * *a a ¦>** «

« **a**a * *

. * a¦* * tfa a t>

* * *«a *a • *

•:

n

n f

j

«¦

:1

I*

i ri1 liai

í 1iSI

11

m&.-.wNi .-: ¦'¦

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

»m-*vf**rKr-M.-** i.»wjn'«i

I 1

tí6

R

I

lÉD

^^"j^ ' "y^ k '. ~—-—----- —-^ •• T» ——:?TP<y i 7 "U'~.' * ^y-""A^~:-^-, —__Zy-~-^ ""^y"!-^" ^~' -.-^T- .V--/Vr-í^3f

u_lB_IJJiM^M—aa—BflBaaiiiimiiiiiiimi"n'" i —**" .«^.^.^«¦.a»ifciaiaB.uaaaaB^«a»»«M*-«»<*l>'"* w"—'"« """¦ ¦»*«¦' ¦ — —"' ¦' ' """-LJ t**—*mm**a ¦¦¦ aaaa

'< - *.*.\*6V** '^xv nPKwqiív* fÉ^álflB^* éf\t£

bb H A*1 ^M wl BgpvS 11^8 l( a

Os cabellos brancos recobram sua cor natural e primitivaem poucos dias. Um vidro de Água de Colônia "CARMELA"significa 15 annos de rejuvenescimento.

Está deliciosamente perfumada. Seu eífeito deve-se áacçao do oxigênio do ar sobre o pigmento capilar em com-binação com os princípios essenciaes da Água de Colônia"CARMELA'A

Seu emprego é simples, limpo e seguro. Usa-se comoloção — no momento de pentear-se.

N A O E ' T í N T l H AENCONTRA-SE EM TODAS AS DROGARIAS, PHARMACIAS E PERFUMARIAS

ÁGUA DE COLÔNIA HYG1ENICA

((conde)\Vc£l Cia/f

frRua Visconde de Itauna, 65 RIO DE JANEIRO

• AA

m

> i

Concessionários para todo o Brasil

HP^Hfl BflflBw. ________\\\\W Arn^r ^^flfiBllVMADjl^ ^^^^^ ^Amw ^___t\9 __t_____\_níuTmm *^Awt __\\__W ^—m^BrmnV*- ^WB

MllllTniBB

- ,¦,,..¦..1.....^ivv,.f,.'^í^i»t3M^ ¦ .^iOy.'^>»,*v; '.•'¦ zrtztp ,!>..f,'^*<,i,*?»%-.-, ¦ ' "¦¦

N.° 160 — 4o do Anno XIV

SETEMBRO — 1930Avulso (Capital) 2$000Estados 2$200Numero atrazado 3$0( >0

MAGAZIiNE MKíNSAL ILLUSTRADOPropriedade da Companhia Editora Americana

Escriptorio : — RUA BUENOS AIRES, 103 — Rio dc JaneiroEndereço telegraphi''o "REVISTA". Telephone 3 — 5003

Correspondência dirigida a AURELIANO MACHADODiredor responsável

ASwSIGNATURA ANNUAL

Registrada

12 númerosPara o estrangeiro.

32*000581000

5

SCI

li

fl-f.

i' _i"C

t.: I

»ni i o- •II II — ¦!>-—— II ii II-

POEMAS EM PROSA O TEMPO... CALUMNIADO.. * t AM0RMEM0SSE"

Ha uma grandeinjustiça no modo como poetas, pintores e mytholo-gos sempre trataram o Tempo. Representam-o co-mo um ancião, moroso c triste, curvado, sombrio...Como attributo dão-lhe, alem da ampulheta impla-cavei e fria, uma foice, o instrumento, que devasta edesola os campos; e aceusam-o deser o infatigavel destruidor, aquelle que tu-do apaga, dilue,elimina pe-Ia acçaoirre-

sistivel do desgas-te, do cansaço, do enfaro.

Quando não lhe podem negar um beneficio, aindaassim attribuem-lhe uma maneira cruel e damninhade pratical-o; dizem que elle consola porque traz oesquecimento.

Esquecer é tão triste 1 Comopode um bem nascer

de uma tristeza ?Mas isso não

é verda-de. O

Tem-

^^flflfl^ ^P^ ^^V^w ____\\mS____1Vw9^ mm^BAmmm*.

__^^^k BíO^sSsS \\\\r ^flr^^^ '¦"IB Ejdl ^^^

^mú^ Kl Wtt 'tm\\fmÍ- flflW<mm\ flt-ayfl m\C ' %l~ A Am m- ÉW.

.mm\ Ini^i MflLrcl WÊÊ ____ MMm.tÍIIí ^\ l#" - .' k.•m mmmmmM V mmm ML. _(ài_í_W^%*—*<¦ ¦ ',7^P^''t_m

mm MM 3' ''foo.íl^^fevÉ

¦W** '*'vr_[___M mm* .JjflflB&^BI flKkr fll flP^Sf' ' ' Mm\Em*''*':AW \WW~~ .\cM Itf9 HÉÈtoL. mmm _\_Wf' II

Bi'' L, 1 WwSk MÍà, -%ÊÊÊ WWf^^t M mmWSÊMf um ^^¦¥ M PJfl la^til Eáfr ^fl HlPlr" ¦'•>,.,:.¦•:;..•,;."i^^l I

ÜMGFU lAmm^m^mmm ^: Á?$m? : 'ee'-'*'>v^.J^S^Sfflll ¦'

5fc iÍ____Wmt£^:-rtmmmWír< -%?&? •:'--. lM)__^il, ,¦<&-.'¦"¦-,*' "^ *> '*» fcV^jft. ' i^sISiKSIWÀmf- tfMãMW'1 li i/1 ¦¦¦tHI*B*aM

hb B- *i.':e*'l Ir.-' /' ¦¦^¦.t<'.r^e,?«^%'1,!£ai

Vjr^l P' flf > -i.^^'?:-,>¦¦' ov^o,>^'^o-o-^^í^g| I\í/*.iJ ^ "•¦ - ^ ¦,Y*-"v''O-'* •'.'¦¦ .^ií^^SiÉ^I Ij^.-iJi IPr ¦ Ammmw •.'v-.-;• j '^^-'ilHSH IP^" AM ¦¦^:'',:-^^^,k \m I

P jfl i Jfe-v- ¦ —V-. , ImkhSIM IP^^i Pe.:. Mrz -í TW^êÊ I___W ¦__*% M ¦ Am mmm_ .¦.,-.,-¦ # heíMhI í i i lv¦ " fl _WA' flflflflflflflflflflflflflflflflBv^111 lk ' • íl rr^m t^m Km B^l fl^. ' f fl 1^-^fl flPfll Dm^H flr Nfll flk flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfl^ '

^¦pi^^^i flP| IpW^fli^kfci^ '' A; H^^^ PI B^y^<2iifli Prr^""- vM ^"^

^"'^^^Í.Í^^^P^:^^^ Quadro de foni £«^rt^

DOCE CONFISSÃO

i í ü

II

li!

•1

Olí

'»-. —u d

•-¦

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

!

i;H

I

O

po também sabe construir e suas obras são mais du-raveis e grandiosas ou mais bellas do que quaesqueroutras creações e sobretudo do que as obras de outraorigem. As ilhas vulcânicas, creadas em alguns mi-nutos por forças monstruosas, podem desapparecernum segundo, como bolhas de sabão; as ilhas de co-ral, que o Tempo vai formando com sua incpaciência, durante séculos, sao indesíructivei

egualavelis e éterpaciência

nas. .E a pérola? Sabes como se forma uma pérolaO diamante frio, de

brilho rude e cru é produ-cto de uma convulsão tel-lurica. A conjunção de umcalor prodigioso com umapressão titanica, exercen-do-se, em dado momentosobre um pouco de car-bono, logra crystalisal-o.Eis o diamante.

A pérola não. Suacôr de enebriante suavi-de, sua côr, que parecepalpitar como carne viva,o discreto fulgor douradode sua epiderme, que sótem egual em tua tez mo-rena; a curva airosa deseu bojo, seu próprio ta-manho são obras do Tem-po, que, uma apoz outra,vai acumulando sobre umnúcleo primeiro as tênuescamadas de matéria scin-tilante e transparente, au-rea e crystalina.

Desde o inicio é umapérola, com todo o seu en-canto; mas o Tempo, aoenvez de destruil-a, jucita-lhe a cada dia mais valor,mais volume, mais solidez,mais belleza.

E não fez elle o mes-mo com o meu amor ? Ver-dadeiro, sincero e soberbo,desde o primeiro dia, esseamor se tem tornado, ca-da vez mais profundo eperfeito. A cada anno,que passa, elle mais meescravish e exalta, maisme domina e encanta.Hoie é maior, mais seguroe delicioso do que nunca,porque o Tempo lhe temjuntado tudo quanto só-mente elle lhe podia tra-zer: — a doçura de recor-dar muitos annos ditosos,o orsrulho de contemplarum longo passado de affei-çao superior a tudo e atodos, a segurança magni-fica de encontrar nesseamor mais do que umconsolo, um abrigo invul-neravel contra todos osmales, porque elle con-tem, sósinho, toda a

HaflS8n ãÉtxao-- :;.,; ¦'0''wêè&êèíÊèÈÈíéfl KlPffi •¦ - ' •— fr/^^SÀ

RHJjiyimlSflS laaillf* ''..¦¦ OE-V.Í-• ;_iwb8_I aW^y-r.o-a- WMÈ$ÍP—SI flB_%^uflflfl flflBBtEp^r*E4'/'"*"' -'-'"rit'"'''-

iaB^S_BH9B_H.^.lw^iS^Íffi

fl wM MÊMMmm^^^WMmMMWmBlawííB WBÊmmm mmÊMtiMm®m&WBBBwts&Ssammmm*MMawSBHWlWffiBffggtflBflflflflflflflflflflPa3flPflpE§M^iraiBB^^l_«_l__aa_flflflflflflflflflflflflflB^

flxll flflfl_£ÍÍ^«flB_H—^* _II_ÍÍ$Ík§MM WÊÍj^3^MmmmsÊn»^^^K^j^'^.'BI aaBH mtrAKiSm»: B1_B&S3—»SaBg..i~'-ÃV.Bflfl Hí_flj flfl9fl_£_&flg$IIV>¦H Ky^IflflflKas fliiwÃ^.' -

flfija míim

&¦¦ flB_Í^^flBB ISw^—flBB aaflB¦¦¦V^^flT—í IflBrVI l«Br™™aS Ik lflflaflraJB ¦¦¦.

' '^KS^flfli flBWlflflí

fl fl^^a^wf^ft^^B E^^g^»|HaMftW'919 .fl*$#?

fl aBBB ata^^K^P^fl aBflflPÉlaaHHmH^T fplfellp B_!sP»ÍR)KkI'^«kwBPJrHI khB

mm mmWJaW, ~ffi^fr*Ejj__jia_fff

aB—&•£*•'• •' •¦¦ '*SwH flf'

BBtâ%\'<< a3fifl flfeMflfl'' . o.fl fcà"

BBBT":: í '^^mÍi *í^**^i ¦' jíf_flfl ¦¦¦>

¦lfl P_»«¦ ^^ ^a^^^^^^^^^^^flfl Ep:.£a ! -^o!flJ B

aBW^O . <!wl IB% ' HIfÉSiKfll aB^sKÉ'; ''- '''.'¦ ; ^aaBal

¦fl aaBS__^«ÍQlflfl HflMíik''- ^iaflW

_SkPss^Sí flflfl^sí%K& i r^BB Btffi^a^lgallB Bafe»». ..fl fl^^raHaPflJ KIIÍI®sflí ^»s1pmI al^v^ w^HRí.%'%'-- . ¦«^¦UaSwMK^TaaVti^l^^tÉfl -- *^B_^^^_^^B. .^?á__BM£BB—H_aRÍfl_fl flflfêfi^crii_lflflBM—_£?g.3i Bfc : -írHK*Bfl_tt(íi»5i_Sa»^i^í^'í_(w#_B Bfls* ¦,"''¦¦' iaflSflflflflíS^IJ-mI ' *«_a_a_a__lS___._fl.BBflflflflflflflflflfl_-^-^-——_—_— . :¦.'... :^? "sk^aa^v^ j^t

Grande parte d'essa egreja foi queimada, poremo resto está intacto. Nella se vê uma superfice de mo-saico de grande belleza e bem conservada; em uma desuas capellas latteraes ficam as fontes de baptismo.

Encontraram, egualmcnte, uma pedra tumularsobre a qual está gravada, cm lettras gregas, o nome de"Theodorus".

Particularidade interessante : — 7õ centímetrosabaixo do primeiro soalho descobriram um outro mo-saico, de desenho maravilhoso e surprehendente

frescor de colorido.O director das pes-

quizas archeologicas e ou-tros sábios, que examina-ram o local estão conven-cidos de que é o soalhode mosaicos da egreja deSta. Helena, que foi res-taurada por oceasião daprimeira cruzada. Foi so-bre esse local cm que Te-sus ensinou seus discípulosa orarem, que essa egrejafoi edificada .

Não é verdadeiramen-te um homem, quem sedeixa dominar pela cólera.

Máxima Orifntal

Miss Louise Brocks, da "Paramount"

ventura d'este mundo

Uma velha egrejaEssa pequenina maravilha, com mais de mil e seis-

centos annos, é, ao que parece, uma das mais velhasegrejas do mundo. Foi no inicio do século xx que sa-bios archeologos a descobriram no cume do monte dasOliveiras, acreditando-se que data do anno 350 depoisde Christo.

Ao polo norte pormar...

Ha muito se tem ten-tado chegar ao polo rçortea pé ou em trenós, sobre ogelo.

Depois do advento daaviação, foram as azasque levaram o homem aesse ponto tão cubiçadode nosso globo . . . Sobreo gelo. . . pelos ares. . .Açora, entretanto, um in-glez, sir Hubert Wilkins,encontrou outro moio dechecar ao polo. . . Em. . .submarino 1 E, uma vezchecado, sob as acuas, aofim de sua viagem, pensaabrir passagem verticalatravez do ceio. Graçasás tentativas d'esses ulti-mos annos, para a n^sfrui-ção dos ice-beres, Willcinspossue um acente chimicomais destruidor do ceiodo que todos os exnlosivosate açora conhecidos: ther-mit. feito de alumínio re-duzido a pó e oxydo deferro. Essa mistura umavez accesa attince um atempeVatura de 5.000graus.

Varias cargas d'essa>stancia, collocadas pelo serviço dos colos, nos

Estados Unidos, sobre iceberes medindo 170 metrosde altura, fizeram-os fundir cm dous dias, pelo poderde sua iiradiação calorifica.

sub

As pessoas mais bem educadas são aqueílas quemais depressa precisam de solidão porque são as quemais se constrangem com a presença dos outros.

C. DlANE

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930 &SeFfM&>.11 W

m

;i

CONTO DE BEATRICE GRIMSHAW-" » »' » »«—li li ii——il ii li o»

Que interesseteria o comman-dante naquillonão se sabia;mas era evidenteque só por vantagem muito con-sideravel se poderia deixar de re-ceber carvão em S. Francisco da Califórnia para irfazel-o no Canal de Panamá, onde, alem do calorinfernal, os depósitos abertos mantinham a atmos-phera carregada com pó de carvão, que cobre tudoe todos, penetrando nos aposentos mais fechados.

Em que estado ia sa-hir d'alli o Leander, queviera de Honolulu, tãogarboso, pintado de no-vo de ponta a ponta ?

Os passageiros ti-nham todos procuradoabrigo nos hotéis em ter-ra e a marinhagem, depéssimo humor, mettera-se no alojamento parafugir ao sol e ao po ne-gro e viscoso, insuppor-tavel.

Todas essas circum-stancias concorreram pa-ra facilitar a louca aven-tura de Rodney Bell. Odestino devia-lhe mesmoessa compensação. Naoera também summamen-te extranha, quasi invero-simil a serie de circumstan-cias que o puzera alli, semum nickel, sem passagem,sem meio algum para vivernem para voltar á Inglater-ra? Repórter de um jornalrecém fundado na Irlanda,fora enviado por elle ao ca-nal para estudar a situaçãoeconômica das duas Amen-cas. Porem ao chegar alli,cheio de enthusiasmo, co-mecou por ver recusadapor um banco local a contade credito, que trazia. De-pois soube que o jornal fal-lira e de seus directores,dous tinham fugido e umestava preso por manobrasfraudulentas.

Diante de tal situaçãoque fazer? Ir ao consuladoe obter que o repatriassemcomo indigente ? Rodneyera demasiadamente moço paraenfrentar humilhação tamanha;e demasiadamente aventureiropara não preferir uma soluçãomais romântica. Introduzir-sea bordo de um navio qualquercomo clandestino. . .

Uma conversa de marinhei-ros no cáes fizera-o saber quea cabine n. 9, a melhor, a ca-bine de luxo estava vasia efechada, no Leander. "E aque me serve — pensou Rod-ney Bell. . . n

E veiu rondar o navio assim escolhido. U convezestava deserto; no passadiço apenas o marinheiro e o

official de quarto... Que oceasião magnífica! Rodneycorreu a um armazém próximo; comprou o que pondeem alimentos fáceis de conservar por vários dias e

voltou. •]•Comprehendendo que a audácia e o melhor auxilio

em taes momentos, subiu a escada de bordo com passo

tranquillo. Seapparecesse ai-guem, pediriauma informaçãoqualquer. Se

não apparecesse. . .Não appareceu. Rodney diri-

giu-se para a popa e reconheceu logo a cabine, quasisem lhe ver o numero. Estava fechada. . . Isso e. . .uma escotilha fora deixada aberta para arejamento.Não era preciso mais. Para um rapaz de 19 annos,ágil e esbelto como Rodney, entrar por alli era a cousa

mais fácil d'este mundo. . .Atirou primeiramente sua

humilima bagagem eentrou depois, cahindo

sobre as mãos, emum tapete, que

Ki^9 Sr _íal

mmr^ Wm, ~" ^^B Wf^^^TátiamMmMmnm mmrm\w Tfll mwr^^ 'VÀímmmmm m\Wm <x\ V| m**j_— mv v^

BBBBBBBT 4'' «^^ ! '''^W 1****:¦. m\ '\ í ¦•• ^^i m''*èMplS '¦ \¦B ,fr % ¦¦:í'.,>"1 p^aPSV 4mm Jtr --¦»¦'.-»¦<.•'; mvM ^mmvkmwÊm *r!\

Ltfí '

Fiáfltl*!^J mm I ' #'-'¦ ILa Jé4K\\ty* ÁV ^\wÉ*irWm m ¦ ¦' A^-:^':'-mWm< fa<dÈÊÈÊmK¦ fl ^t" ,**fy ¦Ep*'"'.'.-«fl R@8b* ' w^Wlfflâ^ ''ffiiyTifff^rTTr*!]!^h •»>.. ,»»•««-* mui. - - ±m Esmsbip*] m\viSivmmmmW3mws^aséikWMi:.'

bbbbbbbbbV bbbbuJ; *¦'- ''¦'£tSm\ ¦aaaEsáH ^aSj5fr^*WaBaBr^S'^5Ê1í^*Kl!2399aV_. \\ M mL ,.••*$&.T^^^flJ B', ¥\. MPí^;'íMBfT^r^w^^l^iaiT^W

IGá ^i^EÉ^J i&Sfc m»Jrs.mWr'--'-fmkmmmmWÍ^m A 1 JSto fl B-^X

flfl HB^aaaUB^XBTCtata&tCSSfll Iflfia^aMr^jfTLatflfl BB'~ '*'*%* «'"^V^ffaBul -BB flflfriaV^ -Ii^'lal

¦P5àiA:-2 WMffWa^/Iaaa^aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaV^I^raaBftreaaBrtaa^.EíjSalIPÍlÊ» m^'-&Ut^'&&*EÍSàÍ fl aaP^^SBmm Hm '*^mmy£*\^MmmmrimWlÈm Ran *"aflQ^Bl

fl HJfl mWfcs&ssÊ wt*M m¦J HHflH HBflK1' •ÇJ^'0'Tfí^a^B HBÂÜflfl

mmJ'^ -^uSm&iÊ mm mmW^^i A

flJBflfl BBÍ^"j'.r^^aj2^lPi2jSa* "~y^^l^A

fl >é'*?"mi • iimlPP^^Wii'$/ii£im mf^^''^m ' '''•'•"'¦ *Íé£i»S!''.S9al í**^^^ âw

Hi mw^^^^éB^*mww[&-&iX'xSmmwz\^mmm K. •¦' ' ''Imm ¦' riiiTiTT^TI fl LL Mear ^f^àmmwiJkémv^.Jl^KktWJmm WMv- .-^-S**^ • • ,¦• VisF"BI fl-^Ka?¥mlmKflT^a^^âUalMafll flVflT^aafll aaafll BP^\!^'' '' '''^«M B^lÍfl 91f\_Jfl^Hflaaafl^Haaaaaa*aflfl fl™^' ^H P^^^^^ T^^^T^^^T^ "*•» ¦^Ssf^^ãfc^H HKkjaaataflflr KUHV

Bfl IWmim ilT"••'••y-''^llfl S^«kifl bbV^bbbbbbS^- ¦ »¦— ' ^^^FKl Paaaa?Skr«9M^K^^H33kV^flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflWfliflfliir^flW-Pa^Jg "i^f*^^BBBBaWBflfc^TJnTM?ffTtl^Íff3^

am^al al'*^j BWiaJ ama* JaV^SaV^ j32ay.TÍaMBi

r^^ Sm^I^^^I Ifl aW ¦ ¦ r^.'Xíf- '' ^^B ÍflB^Lat,*^^^^^y°Jáaa»^TlB^JP*aCrfl fl

flfl Mi' ' - • '-^F " *•'¦« jB^j^H flfll Bfl Wi 'K Kífe^v^v1---'iCitiVri"*^'':'"'¦-•¦'íf:&-«tal'laSni^í^r^iflflflflflflflflflflHflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflMk « fll?;.«!#^B*S&:tt,^M^Kt-lKál^ Iflfl 17J K^^f^?f--^iÍgB| |« a^W

r »3 Ês i-k ';^sil [II IWW m*mé\*-''- -iiiafl fl^ $ ¦. '^WV '•¦. tt ¦Tk11alaBaak''2 ^F^i^S^flflflflflflflHl

ym wbêSlxu- **&£'¦'' * —Jm- >- fljflm *mWL\ B '^f^Vlaa! aayaacl^lla^aWBVaflt.^^1 liS B ^^iftk* Ijffl fl'! .'"^•^fjfl ¦•^^S flk^; ;íí^a 1

AlSÍI fl

j 't^ktíPíúfeífe^i^^'j*M**'**3 B^^Bav ^^àv^vJ Bl.

./fc^úy

Era um vulto de mulher, diaphano e encantador...

amorteceu o choque e o ruido. Uma vez lá dentro,orientou-se. Alli, o quarto de banho; ao lado, o cubi-culo, que chamam de "desembaraço", para roupasusadas etc. Vasios ambos. Muito bem. Como era

possivel observar o interior da cabine pela escotilha,

passaria os dias num d'esses cubículos.^A' noite po-

i

a

irl|I

11

S"

¦

fcl.

11

1

jCjjS^Sãfc 14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

r

10

¦¦¦V-* '»

deria dormir. . . nao no leito, que era visível lá defora, mas no tapete que ficava oceulto pelo próprioleito.

E quasi alegre por se ver a bordo e em tão boascondicções para fazer a viagem, o repórter observatudo, imaginando como vai passar esses dias de prisãovoluntária. O banheiro está funecionando perfeita-mente. Magnífico 1 Nao poderá utilisar o chuveiroque faz muito barulho mas o banho de immersão tam-bem é agradável. . .

Volta ao quarto mas é logo forçado a se encostará parede. . . Ha agora mais movimento a bordo e duaspessoas passam conversando junto da escotilha.

Passam? Não... Pelo tom das vozes Rodneycomprehende que essas pessoas estão immoveis, sen-tadas, ou encostadas á amurada. . . Sentadas, de certo.Rodney recorda-se de que ha um banco no corredor,mesmo por baixo do óculo, cuja janellinha circular eenvidraçada está aberta . . .

Não podendo afastar-se, com medo de ser visto,o rapaz senta-se por sua vez, no soalho, junto da pa-rede e ouve a palestra.

Trata-se de dous passageiros novos, que em bar-caram alli. Um vem de longe; outro residia cm Colon ...Certas palavras mais íntimas fazem Rodney compre-hender que esses dous homens são policiaes e andaraminutilmente investigando sobre a morte dc ÂmbarAdair.

O repórter estremece ao ouvir esse nome. ÂmbarAdair, a linda e encantadora rainha dos palcos de ope-reta em Londres. Rodney tinha por ella mais do queadmiração, um verdadeiro amor ingênuo c desalentadode coilegial, uma paixão mística, que o levava acortar e guardar' os retratos seus, que as revis-tas publicavam. Quando, ainda durante aguerra, Âmbar Adair foi presae aceusada de espionagem, Rod-ney conheceu as mais torturan-tes angustias de sua existência...Felizmente não tardaram a liber-tal-a e houve até quem dissesseentão que, patriota e dedicada,se Adair fazia espionagem eraem favor de sua pátria, a glorio-sa Inglaterra.

Rodney Bell também vibravade ardor por sua pátria e seriacapaz de fazer, por ella, quaes-quer sacrifícios; mas a idéia deque uma creaturinha formosa egracil como Âmbar Adair podiaestar envolvida em tramar som-brias e pérfidas como as da es-pionagem, revoltou-o como umsacrilégio.

Poucos mezes depois, terminadaa luta nos campos de batalha, veiu sobreelle o novo e implacável golpe. Em viagempara a Austrália, onde pretendia fazer umaestação theatral, Âmbar Adair fora encontra-da morta em seu camarim. A autópsia revê-lou envenenamento, mas nao foi possível de-terminar qual foi o veneno, que matara a for-mosa actriz nem se o caso fora um suicídioou um assassinato. Até á hora em que se recolheraAdair se mostrara alegre e despreoecupada como sem-pre. Ao amanhecer estava morta e já fria, sem umferimento, um indicio de soffrimento.

Havia já trez mezes que isso oceorrera e Rodneyainda sentia o coração oppresso por essa magua.

Agora, eis que o nome de Adair era pronunciadode súbito por esses policiaes e o que elles disseramem seguida ainda mais interessou Rodney.

— Sim; foi aqui — dizia um dos homens. — Ca-bine n. 9. O navio foi vendido e mudou de nome, porisso é que você não sabia. Chamava-se Balbôa e foinelle que Adair encontrou a morte, em circumstanciastao extranhas... tão extranhas que o governo dá millibras de recompensa a quem tirar esse caso a limpo.

— E nada conseguiste ?

Nada. Isso é... minha convicção está abso-lutamente formada. A pobresinha foi victima de umavingança de espiões... do outro lado. Quasi era atécapaz de jurar que o assassino foi o famoso Her-bert... Sim... sim. Averiguei positivamente queella viajava no mesmo navio, com um nome e pas-saporte hespanhol.

E não seguiste a pista por ahi ?Sem resultado. Se foi elle quem agiu, fel-o

com a infernal habilidade de sempre, utilisando-se deum auxiliar desconhecido. Consegui verificar minu-ciosamente o emprego de seu tempo nos dous mezesanteriores do crime... Pois bem ; sabes em que seoecupava esse^figurão, durante todoesse tempo? Esteve nos arredoresdc Sydney, no yacht dc umamigo, um conde russomuito suspeito, pescan-do. . . dedicando-se a

yArfTA .A. ~i*MnjrfgMS$vfíÊf$IM\

<flBfcflflfliWf?*T> ' «•'•.'• «TjfliBWfliT^vr' - í ¦ * • ¦ ivãi vJiUl¦¦Br. y.j.' i.va ,<a^Mg.rt«tgWfl

Mm\ •••' *.' H #&'^ft&ÉjSfl¦ 'flaMaMÉBaVatia

flBbbb ' ~ m\

ám\ IiU"! IfflHl mm* * aBífflKM. fll; \ ,'.rBIflflflfltflBBM .flflflflflflV ' ^cSSM SSM

^^MmmmmmZ^^Sm**^^. *mm B& ! ''"Mm.-^1 K'lH flfl^. Mmm Hl ' * Mmm

m SyS^TK Mm mm¦BBBiySiT"'"-'? aH l ¦li. Ia^ ¦

fl R» I' -1 H.^¦¦¦¦¦1 IflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflA Bt AH l^fll^IHKIH! w|||

flBvflflV' ;. *:¦ H. -m ¦*[¦¦¦AflflflV->' r*!Mt »'¦- - - ai I.fll mV'' Bs aBAM mS'- B->"fl fllÁw&k Wí' fl C 1

«¦¦¦1 flflflW ^^!H Bflflflã.*'. ^flfli AflV^flV ¦ ¦¦! BflflU

MM mm. ^^ mmm MM.; \ fllMm flV ^**™fll «§•'•"'Ji.flfll ¦¦.. ^m BB*--. 19am\ flW Ê0k l??i Iflflflflflfl.fl^.'«flflflflflflR^fl^flflHmwWmmmmMMmWmWÂWmmmmt,m iâ A BI L i 1^1 Imism.«. flfl mim flfl fl£l mfcm Wtr-1/'feJáfl m^mk mM SLM D: HÊÊ 11 1 Kl 11 II 11 IA *. 1 RI ?l Bl mm 1' ¦¦¦BIIIHMbHpiívflgtt fc?jll IlI m '^1 ¦

fl BKflfl !v^B Iflafli B- M\ mflfcViaJ íflar-'^ I' '«fl¥Q B$í -LI I ¦ ü I«Píl IhbSI flS^íSlflkl I '1 -r

\Í MmmmmmmmmM&fci M BÈ^IS pj*J*^-WV ai flflfe.TF^'jflflfcí\^«flflflflK <*.¦• .^flflflVA"^s^^ffll BflEfla %*:s ^¦SMFm'^m^MMMMMMMMMMMMMM¦¦tív, ,",flM?i :Mmm - iSSmpi.- . ¦ ^fv?f^H |fl».^- ¦¦ ¦ Í"-^^Bfe,'"rs^flfl

fl flHlr^«*fl^;^?m^^ It^-AK'-^mmm\mW-:,L' :-''^m,. ^ B-'-)#%tl I^¦flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflBflflfiflflftfA'*/1'¦.•¦¦#1 s ¦! Bfl^^§*'&A'ypí*3l

W^ 'mjfcí'^

*M IPf'bT^IBbPI MbbBH aUflF Sflfl&ylHflflí^ BBflfl P^ *'fl Hl ' —Qfl laBy£®^SWaV>v"yv ¦«¦ íJ^tJEÍIb-bÍ

T^-----------iS^f' /' \«tS bES^^A-^fll^^''*''ÍV /';'-"'¦' :j\BBfllBa^&àt âXflflK (%¦*%¦ o.VSIifl BEg»g!S3g^WlliWfllMBMflF7''Jt.. v V'* .'¦ ,>,4SMmmm mSS^^m mm\míÀ*f&' ~ t Vrv^flKfcu. ai JFI^ ^WB flB«l5íSí^m^BB^: J BflflK--" .* •.'•tW

V flflfl™^^ flflalswffif-JrlL^-^JBH r* iàWM aT BiK^AAi' 1 PL.:- i/\B^ ^^1 KiPff:''Ay^'«E^. ^'A-/

¦ ¦*3wBBB»a^BBH>'ÍÍG:*cH'?*1''' ¦ -í* .*¦'*¦ fSl ^t"'í -Vi . ¦:--jJr

c o m oricaço, quenão sabecom queoecuparseu tempo.Depois, umbello dia, oyacht par-tiu ; fui en-con tra 1 - oem A u c -

fA kland, ondelora vendido por qualquer dinheiro. 0 conde russodesappareceu corno se nunca tivesse existido e Her-bert só reappareceu, como companheiro de viagemde Âmbar Adair, a bordo do Balbôa. .. Isso é, só sedescobriu que era elle quem ia alli fazendo-se passarpor engenheiro hespanhol, depois que Adair já estavamorta e elle já desembarcara e desapparecera. .

Nesse momento sua voz foi abalada pelo mugidoprofundo e rouco da sirena de bordo, annunciando apartida. Rodney não se atreveu a lançar um olharpela escotilha mas percebeu que os dous homens seafastavam.

Ficou um longo instante alli, profundamente im-pressionado, tremulo de emoção.

Que crueldade do Destino; permittir essa cobei-.dencia infernal. . . O camarim em que elle se refugiara

m.lSlMJi#iMri*.'WA.

"~'~r"- "¦'ni. ¦¦.¦ .!¦ iptjiniii.'.-...«. ..»>,¦. iwiwha». ¦w í ;» ¦ i.V.~

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930ii ii ii —_______________

I!

para viver alguns dias, sosinho, era justamente aquelleem que Âmbar encontrara morte mysteriosa, inexpli-cavei.

Mas por um phenomeno inexplicável, o espiritode Rodney não conseguia deter-se na imagem de ÂmbarAdair morta. Olhando em torno dc si, imaginava-aviva, com a graça encantadora dc sempre, movendo-senaquelle ambiente dc luxo; indo elo toucador á mesa,d'esta á poltrona. #

Approximou-sc d esses moveis. ÍNao teria ella

____ 5b_______lS»7__j!l ___j_____ÉpBpPB É__fc_-/m _____! _fl^_~-.a__________B T^M ______

_s *F ?___i B__BB___^ '___B Bf__________ÉI __rWü_- <r_» w* _*___ ^yw-..,'j-^^P ^^BJ| fl

. __5o_Li_C _HP^ * '"____l BM^^^^^ • ^ íifl fl __» f«_,

W^'t^Bfl-__B___i ¦¦ I - ¦-¦'¦» Bfl B.. 'M^flO'.'&â_?ffi99l I •; •>«hb_b__I Ir MCi-^T__|jnma-_rfl I »Vo_f^l láflUI;&$¥___ l___l I ___#•• J. 'oi Hl I>,Yin^ ^fl fl^^l^______L-''____¦____! ___B___Lflfl IflflB

IbBBBBBBBBB^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBbI ___^^^BBBBBBBBBBBBBf¦_M flfl P^^bJ I - V ^*i__5__.'-___l I1KÜ _r - flui Fi^K I ^_P';-íM»b__I __r#llí'' ^| >#raii P

|#^^-vBflr_BF7 ' v ' - ¦ílíyaHB _r

Sfl F: > /ÊÊm ¥Ê£j&W\MWm_¦ E_M*j_I __F »v _y ___ _k _CS_B_m9!_»_Ht__fl.£i___________T

trata Etflfl V $ ' * -^wfl |flKGe_____?2_É.fl flwm 1311 I" • i Ir •-•$¦•> ' ;€l SMilffim ExU I. -?£ il ¦ í B ffl_Hffi^lZb___ _frC«_. fl * *__ i"_S_r _____H-___-___.wT^,-H flli____l fl__^___ _B -t.-3»? B Hqi _Ec___,'°l_i ¦|»Rl^H VJ i iHPlrL_H___i ___?__- _H_- ^B _¦ • - ^__L )H ___¦ ___D______BKa_\' T-v_I__flrfl _7>fl Hí_. - ^^B_| __F \ ^K _H ____¦ ¦-BflHwt^v.y.lB_flfl I___m ___ v. ^^BflL N _____ ' __4fl fl flfl _P5OT___,*-.5fi;_lvlPISfi __d____I ____tP_b_I ________*_.' .'"rBBfl .^ . flflHflL >_____. J.-*** ^-BflflflflT ____________K_K__________R_E<^^^BHlni____ flfl Bftf _____.¦ '*a B___fl _________.'—____fl Br _____&___ __Rff';\-'wili9_9i pi lík bi __________¦ r ii__9 hM-I)¦_____ níl ¦_»" ^^l _M__i ____¦ ___> ^4r_______i_______X9Ka-wE-RRai ______."' <^_____l __t9 K^ s.0 w5K __w_%_/»_!__i____M_H _______________________ ___!_^__f ____TX ^___í_______Ft ____E ____?_Hg__*_r

l^_l_M___r^t"-_-?_§_-T_3F^^^^Ei IfiiVv-ilr

R____PJ__T^______ ____r VB--_-i-_-_-_-_-l _-_._¦ ft^JmÂmt Mmmwr- _M_-_-_-_P_>flflHVISfi^r H_ra lJS_fl______r______?__B7_h_E_l_l_l_-BB^^ ^^Hfflw*^H ____r Jlfl _fl;'J_-PnVwHIB"^^ HlEwH BLrVfl HT -B___r_íflf

StZZ/vy À/o

detectivo — Ao menor— Saia d'nhi e culdudo — dissegesto surpito, abato-o com um tiro.

deixado por alli alguma cousa, que a recordasse?...>im. A busca anciosa do repórter nào foi inútil. . .Na pequena estante pregada junto ao toucador, haviaum livro... um romance popular como nome da actriztraçado a lápis na capa. . . As duvidas que ainda res-tavam a Rodney desvaneceram-se. Fora mesmo alli. . .

Folheou o livro machinalmente. De entre suas

paginas ca-hiu um enveloppe fechado com o seguinteendereço: "Eileen Adair. Cobb Cottage. Gold Huid Koad.Devon". Devia ser caTta escripta para alguma parenta.coüocaoa alli para ser dada ao correio, no dia seguiu-te... um dia seguinte que nao existiu para a ineliz.

Rodney ficou por tanto tempo immovcl, retlectmdosobre aquelles acontecimentos, que esqueceu u perigodc ser visto do corredor c só deu accordo de si quandoera ;á noite fechada. . ,

Guardou no bolso a carta, que não fora enviada.Devon. . . O condado de Devonshire. Era alli que mo-rava um tio seu. Quando chegasse a Inglaterra, iria

pessoalmente entregar a missiva, a alt.ma missiva de

Âmbar Adair. Assim, pensando fez uma ultima ms-

pecçao na cabinc. Havia no gabinete de toilette umarmário de parede, que podia 1 e fornecer um escon-derijo, caso algum creado entrasse alli para lazer Um-

peza. Depois tomou suas disposições para dormir.Tirou de sua maleta minúscula um py;ama, que vestiue alguns tnscoutos, que comeu pausadamente. Mi se-

guida bebeu um grande copo d água e toi se deitarno tapete; junto do leito, que estava desguarnecido,deixando ver o colxao e os travesseiros nus.

Contra toda a verosimilhança, contra sua própriaespectativa, adormeceu quasi immediataiueulc; v*£uautotempo dormira? Na© saberia dizei-o. . Como tambémnunca soube por que foi despertado. Nào ouviu rumoralgum. Despertou, com a impressão de uma presençaextranha e erguendo-se a meio viu um vulto por trazda cama, diante da segunda escotilha, a que se man-tinha fechada.

Era um vulto diaphano, gracil, vulto de muiiiermuito moça ainda, com cabellos louros. . . E um uume

veiu aos lábios de Kouney:Âmbar. . . Entretanto a visão,tendo feito um gesto vago comose estendesse os braçuü paia oleito, desappareceu. U luarque entrava a jorros na caüinemostrava-a deserta. Kouueysuspirou, recostou-se de novo ecahiu num devaneio meiaiicoii-co. Como estava mudauo í J_.üe,que sempre se orgulliaia de sualucidez, da firmeza ae seu espin-to, ;á chegava a ter aüucina-çoes. Precisava de reagir. . . £>e

pudesse mover-se, iêr, distrahir-se com qualquer cousa. . .

Corno para attender a seu desejo,surgiu na escotilha a silhueta de umato. Como distração não era das

peiores.O animal deteve-se um instante como se

hesitasse, depois adiantou uma patmna,pousou-a na borda da escotiliia e saltou

para dentro da cabine num movimento leveeagil. Kodney sorriu... iSâo coutava comaqueile companheiro de quarto mas que tossebemvindo. . . __entir-se-hia menos so. . .

Entretanto, depois de dar duas ou três voltascom circumspecção, o gato pulou para cima

do leito e, enroscanuo-se bem no meio do colxáo,immobilisou-se. Forçado também á immobihdade orepórter manteve-se uma hora talvez desperto; masnão resistiu por mais tempo.

Ao despertar, com o sol já claro, recobrou imme-diatamente a lembrança de tudo. Seu olhar voltou-senaturalmente para o leito e o que viu alli tel-o erguer-senum salto. Ü gato estava deitado de costas, em uma at-titude absolutamente anormal, com o pescoço muitodistendido e as patas hirtas.

Rodney approximou-se cautelosamente. O animalestava com os olhos abertos e vitreos. Palpou-lhe uma

pata. Estava gelada. .Santo Deus! Âmbar Adair dormira naquelle lei-

to e morrera. . . ü gato viera dormir alli e.. . Santo_Deus.

Repetindo estas palavras o repórter estremeceuao som da própria voz e só então comprehendeu quefallára alto, gritando quasi.

Se o tivessem ouvidol...Tremulo de susto, correu ao quarto de toilette e

começou a se vestir. Mas não teve tempo de completaresse trabalho. Ouviu mexerem na porta e appressou-sea entrar no armário, cujas portas puxou e segurou ner-vosamente. Alli estava como em um túmulo, nada maisouvia e teve que esperar na angustia de não saber cousaalguma até o momento em que o armário foi brus-camente aberto. Então viu diante de si um homem, auetambém o examinou um pouco receioso depois d s-

disse-lhe: . Saia d'ahi e. . . cuidado. Ao menor gesto sus-

peito abato-o com uma bala.E mantinha no bolso a mão, que empunhava o

revolver. , .O repórter obedeceu com ar lamentável e, inter-

rogado pelo policiai nada oceultou. Disse quem era,

por que estava alli. . . confessou ate seu amor ideale platônico por Âmbar Adair. . . o que ouvira sobresua morte e o incidente do gato.

Uma rápida busca na bagagem do rapaz confir-mou suas palavras... De resto, o gato alli estava in-

)}

m

I11

! ;

IB

>!¦!

I

n

' 10I'' 1

r

n.

.1

iil t

Ml

pi--

o.'.-¦_

III#

—a——11—«I II i II II II—.

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

12

dicando uma nova pista tao interessante que Rodney,passageiro clandestino, passou logo a ser auxiliar doinquérito. Seu testemunho era formal e precioso. Ogato entrara alli bom, lépido, perfeito. . . deitára-senaquelle leito. . . o leito em que a actriz morrera.

E alli estava morto. Portanto todo o segredoestava nesse logar. Era alli que a morte se emboscarapara exercer a vingança dos espiões.

O medico de bordo foi encarregado de examinar

-'MmmmmW^^M^^1^^' '¦Ç^S^K''-' V^^*!flMflW .flfll^^^^^flr_^B^^^_______^l?^í^^^Bte- WÊF TB*

àmm W^L^Ê'r^mw\ Hear^^^ffi|ã.>. ^1 ÜjiK I BF-- - .

<-m wÊ WÊÊfmSikWí _^'^''''oXIM^9í___.'' 1 II I ^ ..-^--_----------fltfíÍ_____________flMal^«_;^JA__fl ¦ ¦*ig"aM8_a5_3RSÉ J fl" - -

jB ___ü___fl BPraflfaiBgKB fl^';i^/-.''^.VMM^Ki^:i'^r'nH ¦-'¦ ....-¦«-•. ¦Jm mm MWkmmmLW^m Br^_oo-«__rai^r.& VoflP> .«______ flfl. ,v.te..--,< o\., 'O * \ v__a __K_i MMfl30ffi«a-tív41 B^^lg1-1 ¦ flwWPr''-r- V1 Y#w*Jfl________ flBtO'<.~K ¦ .* "

ifl ____»fl__^; i.¦!>____»»*»* fl_ JR,'-: ' flajtcy »_r ü \ .__t J_C__r!fl ¦____. ^L_^^^;*HflRnfip'u9 K:«s&o Kfl^'rtrf.flKè' Jffiv^tiifl flw__. _________-"' >

__fr_^BM__Í:S_W^JW__iií,rfl ________Bft''_ti-l. $¦ ^\MMmW i<àZ/ "^fl Btl ¦ *^í™___íS -VãCC •"BIWSSk^Í Ky. ' §im1mmmWÍ':*m¥' ^1 Ifl I V ^^*Í«W6.3&'- 'W feM^-'_a 1--., Jl paL "_3l làvKl W£2$' M: I -f» MT ->*V.- üfcH.. V^'/Mlvi;--00HS7 ¦ r a víHII Ir w .v'T4.'^i£_i____.l <Tv ^flMT^H IK*s.

I ¦ EP IfcáSBBi fáraJfeJI I- .^Ü pov ov ,-^,..^-1 |n_Vv___kài^. 11^ flfl ' .-'flV^-ol' v 'm mmWàÈt'--\- -Oió^-V-o fc.o|___h____M^^_______?vw&_r. "•»'¦ flB\ ' %.flml£«ri

™« íá. _/ ^m\ __fT- K,.%¦.__Hr* «fli _________«..^k __ ' Jflr. ,iflk "w-i.- "fl____P ^fl ____ufw_fb_ .t>-w^Afl^^fc* *- rn *-Mv *f •• W'«I ISm^v ¦:«-•Àêf&fr^«i

lv lk_y.^A^Ml'.< - .#Mlfé ;-A-;j IRV^H Hflflfl Bflk_____H ________¦ ¦ . ^______________________________t_________________________________H ¦ "*i*y ¦ ÀmW '^m _^-___Wr- ____ififl flfl fl* : fl fl JrV- J^ __¦ ________r .'.'.•._—«w-„. :

fl |o| «-/ ¦ ''^s^V ' Ifl mWm m' IW •¦' _fl S.ii fca I • / -jÊL ^. m.iy k ••v;. ^;:

fl in I ^ k\ -'v -í 1 k4 .flfli»fl fli^S fl _#•¦ _flflflflflflfl flfl1 .Ikl Lfl LA- ' Pooo^;o-o

II KvUil /JH l^k • ^^^1^J flM gTg_j^y-«gMi_r^_B!fM_BB_B ________¦ fl"4^.'-.I Ri3 PI^Í5^''il#_iaBli^ m.^m Imnl IP™^ ^EÜ?^ c' 'gflwB#>«j1fll flflfflW»___B ______Fv. > ¦I _m_____________^i '^l&Hflflrviíl I 'fljljfl KPISÉP <, ',. •:¦ -flfl 'Ifl K •

vi Ff i->!.¦¦->oe 4r/.||i| |v-\wl fli®^: w^*tóií'yflffl™_____. 1 :\S ^^fllMfc^**.^W SVv .;%' •^flGBR9flfi^gS£%Mt^fSli£a^y • J_fl fl. fl fl*. -i^flk:^ll^w^_^-S-g-f!^ ___kH _____-•." -

^ffc,,yg^rMiTHÉ________ífc___ir'"' ' ' ___________k___ptfS*__. Jfflflflfll ^^Jt_H Hvâ A r* -^*_S -'^^tmTXmmmmPltà M^*JM mmW m* - «.<**

..-" • ^*wfâM0^^l Kl c^P^I ________^___l fl* -'5h| P^Pfl Ikjv''flflw_É____i____P ^r'1' ¦ i^B ___&•'¦¦^wJ Ba^^t Ei_»*_V;_n SPJHW'''.;' ^___H _____P?____fl ___________!^_rlfll ________í____rkV ^fl IflflWflflflu' '

»k _______!^^^l____fl _u*f__!________LtBK-SSÍ W^rnfí I'À t1 fl^''?o^â____p^__S_3P flfl KeG ES_i___.<sl li '^^_r . _4*pvt ^tfllí BU| fl»?*__>_rr «J^lfll* ^^5 lÉf ^a_-_--!-----á-^^-----W----i ________iJ-!*x3L1S ^ __EÍ------W

^F^AA^M^Mm mmWSàV _SflSS__I^S_H

^' Aa^Hí^H Pflflflj H^V*1^ ¦^çTp^íI'

_____?! ifõl 11^1 IflX. I iA •¦

Ifl lt *'^_B_rl__Í_k______?IS ___^r'!<^, = "''<

n |l "t^tíôw 1 flfl _¦__ ;.*mmm k S BSa Ife ''I^V "Ifll liàv^

fl ly!fl.^i» •. i^l fll IRbIa'1'^Ék^í |n Bl H'^Mm mmrimtmmúi^mmW ¦ ilfl mltíf ¦¦¦"1 Hk^BV.'^l7^ _____fl _K(t..'?fl BSfl'- Mm?' ' B3'flflflflflflflflflflflfl^x. , /. ...(.^ . - _jig^j j_yMJ_!lflfl _____>*" .i.'

^B _____> '______¦ I.P^Vfiíal _¦ •' W.'^^B™^- - »• ____íil^s_k___riV_^__B ...V•'T-;'.'v- v ,' ^IE__k__flBAl__flB__fc'_£ «- ^V. ____l___J__Éfl______________fl_______fl .YL^flHfí... . OlMkWi^PMfl ¦' TnPV»%'" .*< ¦ ^^ fll £ %

v> -A-' . '¦. 'i_____l V &f**'^•- fB^IlBnP '#?• i

Até logo, vovô . . .Desenho de André Castaigne

O leito, mas quando elle ia entrar nacabine n. 9 Rodney deteve-o com umgrito: Espere. Lembrei-me agora de umacousa... Se nao me engano é preciso mui-to cuidado para nao perder a preza. — Evoltando-se para o detective que o prenderacontinuou: — 0 senhor é, certamente, umdo9 homens que esteve conversando hontemsentado em um banco, ahi fora... Fallou numtal Herbert, que seu amigo andou vigiandoe que nada fizera de suspeito, isso é: — pas-sara dous mezes pescando ao largo de Syd-ney... Pois bem, olhe... Por accaso, guardeieste artigo, que li em Colon e me pareceu elemen-to bom para introduzir em um conto ou uma no-vella.

Procurava nervosamente em uma carteira pe-jada de recortes de jornaes e notas soltas. Acaboupor encontrar uma pagina arrancada de uma revistanorte-americana de divulgação scientifica. Entregou-aao detective, acrescentando :

Veia. E' um artigo datado justamente de Sy-dney. Um membro de uma missão scientifica norte-americana fallando sobre os animaes curiosos da Ocea-nía, citou o peixe-pedra, que tem a faculdade de atacarseus adversários atirando-lhes os espinhos, que ornamsua cabeça, espinhos por vezes pequeníssimos, tendoporem na base uma bolsa de veneno activissimo. . .de que os selvagens papuas se utilisam para tornar mor-taes os ferimentos causados por suas flexas. . .

Depois d'isso, tudo foi fácil... Um exame maisdetido permittiu encontrar no colxão da cabine n. 9dezenas de espinhos de peixe-pedra.

Infelizmente não havia como testemunhar cousaalguma contra Hebert, mas a policia teve que pagar aRodney o prêmio promettido a quem esclarecesse omysterio da morte de Âmbar Adair.

E a aventura do repórter não lindou alli. Ter-minado o inquérito e recebido o prêmio, elle foi <\ casa

do Devonshire en-tregar a carta, quea actriz deixara porenviar dentro deum livro.

Era um modestocottage, sobre umaelevação do terre-no. Alli viviam demodestas rendas,uma senhora — amãi de Âmbar — euma adolescente —Eileen, a irmã maismoca da actriz.

Mrs. Adair re-cebeu-o contendoaslagrymas. Tudoera descosto paraella. Âmbar fizera-se actriz contra suavontade, enchera-lhe o coração depavor com suasactividades no ser-viço de contra es-pionacem... e porfim morrera lorified'ella, de modosombrio e tracico.

A carta ê narasua irmã mas eupeço que a ^nfre-pue a mim. FH^enê tão creanca aindaoue ia se consolou;Já falia em Âmbarcom calma... Sereceber uma cartad'ella, assim, de-pois de tantos mezes. . .

Comprehen-do — disse o re-porter.

A bôa senhoraabriu a carta,leu-a,enxugou as lagry-mas e grata á at-tenção de Rodneynao permittiu queo rapaz se retiras-se sem lhe fazercompanhia nolunch.

Tomavam chá,conversando cor-dialmente quandoEileen chegou daescola.

Tinha 15 annose era linda. . . deuma sim ilh anca

prodigiosa com sua infortunada irmã.Rodney fitava-a enlevado, tremulo de emoção.

Um novo romance se abria diante de seus olhos...Ouvindo a apresentação quasi carinhosa de sua mãi,Eileen dirigia-se a elle sorridente, com inequívoca svm-pathia...

Tudo lhe era permittido esperar.Beatrice Grimshaw

BI ''í/''m Wmm?Vir

i >

I

m

¦

•«

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930.d—»««

i"-"í

í

-o .—ii.

iOUANDO

Cecília Laneatravessou o salãodo restaurante,sustentan ti o namao espalmada a

bandeja com seu almoço, liou-ve em torno muitos olharesde inveja.

Era uma d'essas coope-rativas organisadas cm todosos studios cinematographicospara fornecer refeições por preços mínimos; mas cadaqual tinha que ir escolher c buscar seu almoço nogui-chet da copa. O que provocava olhares cubiçosos dasdemais clientes era o menu. que Cecília escolhera:Frango assado, sa-lada de batatas,um bife, tal ha rim,salada, f metas,uma torta de cho-colate e um copode leite . Que sor-te! Poder comerassim, sem medode engordar!

O próprio MaxNyles, o jovem eomnipotente chefeda Divisão Occi-dental da Produc-ção não poude dis-farçar um sorrisoquando ella pas-sou airosa, frágil eencantadora, dian-te de sua mesa.

Cecilia foi oc-eu par a única me-sa vasia, no fundoda sala e Hibbert,o cameraman, quefallava trez idio-mas, aproveitou aoutra cadeira d'es-sa mesa, internei-lando-a com suahabitual sem ce-remonia.

Ouve Ia, pe-quena . . . Com es-ses desregramen-tos de regimem,você não tem au-gmentado de pc-so ?

Ao contrario,perdi uma libradepois que che-guei a Long Is-land.

E' espanto-so. . . — murmu-rou o cameraman— De resto, tudoé espantoso em vo-cê... Bonita d'estamaneira, instrui-da.. . Sim ... sim,eu já o notei. . .

a dous me-

ii—— o—o—j

A AMBICIOSAConto de Vesta Wills Hancock

i

íI — II II II II II 11 — 11 II II i ||«—»H—»|| — II—»ll— I

*••*••*>••••••••••••<••••••••••. ••*!•¦• /%.. -. 1 •••••#••«•*••••¦•••••••••••••••¦••••¦ I

Lt

* • ¦ .•a*'«a*iaaaaa**eaae*e***aa«a«««. i "Mj—> , ¦¦••••••¦*••••••••••••••••••••••••••• 1

ii ti h^—»n ii i Jy&.j ii ii ii<—» ii ii——

tecção e auxiliar... com con-selhos, os extras masculinosou femininos, que lhe pare-ciam dignos de interesse. Egabava-se de que seu faronunca falhava. Sabia distm-guir entre cem extras aquel-le que estava destinado afazer carreira.

— Quer que lhe diga? —continuou o velho camera-

man — Você precisa arranjar um meio de se approxi-mar de Nyles. . . Sem elle nada se resolve. . . Os ou-tros^, .

E com um gesto da mao varreu o espaço, como se

f^H _^_l_^_^_^_^____. *^^^^IV.)P" 4Amí«4j»^^^£b^^£^^h^^^^^^^^^éIíHÍH^M ^^FmM mwm

mmt '-^ú-

immt sQr ••'-':

mM Wmri mm m -''--^ft^ftittp^Mm mm%<."l^m\-'1''- *-;T í-SmKH ^B í • •^^^aamma^^M MWW- "'HP&

m W^F?>#$mm mkW^ Ma*.' t-4-Xm ^R-/«¦»• "-?i2H MmTf Mm^^^^ iB ^^^. 'Ma** .

^M\ W '.'... ¦ ¦¦ '-x^M WmMm^M mv'*^-¦¦¦m mhÁwftj-Y ¦"/i^ssi mm W •£>¦¦";¦¦¦ •¦'•¦¦ Bfl ¦•..¦:':•' M$¦¦msmmfjmgKa&Ãi' : ,._^aH Mm ¦_¦ ¦mwOF*mw%1ÊÊÈ*mÊ$M m^T„Wt§^íkm W^^ mjM WSÜSSBÊmÊ W'^m ^rÊ<m W^m iam ^

flfl HS* - í'\^H ^^^^^^

I __ ¦

Momento trágico ! - Desenho de Jawson Wood

13

Está a ÜOUS uic- .mr»r>çzes como extra, marcando passo... ^^/Wf"sivel que ainda nenhum ensaiador ou directoi tenha

dado por sua presença. - comendoCecília ouvia-o com a calma aesempm

com visivel satisfação. Já cincoentão e veterano o

cinema... tendo começado na velha Boigraph. no

meio de outros então princpiantee, ho;e; nos postosmais altos, mas que elle continuava a trata-por tu. . .

Hibbert iúlgava-se autorisado a tomar sob sua pro

todos os demais chefes da empreza fossem lixo avarrer..^

^ ^^ ^.^ ^^ "arranjar meios de

me approximar de ninguém" - disse Cecília, desças-cando uma pera com movimentos rápidos e seguros.

— Ahi. . então — começou Hibbert cornar im-taC °1_

Elles não tem olhos ? — replicou Cecilia, sem

alterar a voz. — Eu vim com recursos para esperar

ii

ia

ii

k

. I

IMM

'

¦

fl

Ml

ti

< m

E 'I' I

\ i

Ã

¦• 1, n ?í ¦' ¦ 11 -ir':

lt>: U

il _ #¦' -I'¦'¦

Ml

IIi|yH_s

í I

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

14

uma opportunidade". . . como dizem aqui, duranteseis mezes. . . As poucas vezes em que tenho sidochamada para figurar em conjuntos ou fazer peque-ninas "pontas"

já deram para pagar minha estadiaaqui até hoje. . . Portanto, se eu quizesse poderiaprolongar a experiência. . . Mas não costumo alterarminhas decisões. Vim decidida a esperar seis mezes.Se ao fim do 6.° mez não tiver obtido um papel im-portante num film, voltarei para minha casa coma mesma tranquillidade c»m que sahi d'ella.

Hibbert deu de hombros e seu rosto enrugou-senuma visagem de profunda comiseração. Sim... Játinha visto algumas subirem assim de repente, numgolpe de sorte inverosimil, por seu próprio valor. . .sem a protecção de nenhum magnata. . . Mas essescasos eram tão raros 1. . .

Luzes!. . . Camera! — gritou o ensaiador.Os carvões crepitaram nas lâmpadas e a luz crua,

cortante, quasi insupportavel concentrou-se sobre otapete no qual evoluíam quinze bailarinas, com movi-mentos tão bem combinados, queellas pareciam cons-tituir um só corpo com trinta pernas e trinta bra-ços. Depois, as bailarinas se immobilisaram e surgiudo soalho um estrado de forma caprichosa, que se foierguendo até ficar a trez metros de altura. Sobre elleestava deitada uma girl, que se ergueu com movi-mentos hieraticos e começou a dansar. . .

Mas uma voz feminina, áspera, irritada, er-gueu-se de um canto da vasta sala.

— Ohl. . . nao. . . Eu nao posso consentirem ser doublée por uma creatura assim. Eunão tenho as pernas assim esqueléticas cdeseguaes. . .

Stop ! — ordenou o ensaiadorE approximou-se de uma mulher

magra, porem muito elegante, quecontinuava a protestar com gestosnervosos.

Era Carita Long, a estrella.Sempre receiosa de um acci-dente, que, inutilisando umaprimeira actriz, faria perdermilhares de metros de film;a impressos, a em prezafizera-a substituir ( dou-bler, como se diz nagyria dos studios )por uma extra nes-se bailado noqual havia orisco de distra-hir e cahirdo estrado ;porem aplásticada ex-tra es-co-

da, estavam muito longe da perfeição. . . Pareciaimpossível como não tinham logo dado por isso. Masque fazer agora? Interromper a filmagem?. . . encon-traria alli mesmo outra extra que soubesse dansar eagradasse a Carita ?

Estavam ainda todos assimimmoveis, cailados, esperandouma idéia, quando uma dasgirls, que formava o corpo debaile, subiu rapidamente aescadinha, que levava aoestrado e começou a re-petir os passos de dan-sa com perfeita re-gularidade, a des.:peito da ausênciade musica.

Era tão gra-ciosa, assim,que duranteum ou dousmi nu tostodos acon-tem-pia-

/, mM^mmml """^N-fiMHG-BJÊL ^L^L^k _l_l_l_l_ki_'B-_______^^^^Bl

Mm I !_________Â^mmwm fl _H fll flfl_u_f___H flfl flfl

JÊm BBBB BBB*_1 oT___

________________¦¦-flfll ¦____¦ -"_____ ____P9.....H ..R^H _H ' ___________________________Ib^h_'91

Mm HlV I li

m\ H \À } W^^~^*4'___¦ ^flflflj m Mn wmÊfc Jm\W 1 IL ÜS m^rnÊ mMm fl: "fl _________Ar "I $__L_________'^ filMm Bfl _______*^o _fl Hl:'"-^4_f__MmmmmJÊ Bk -'¦ fl _-___ - <_¦

,. > i ,v_o^^ _^ |flBr.y f T^^'4 **»»»<J

Am m. ~ ^^£mm^^mm^^*mu™*'muum^"~''' ¦' o " ^vfl^'** - __*"» B>_|

MmmW __^I_________H" r;!TlT_H_^M_______________________________^^ - ______B*Y_fl^ ¦ ^__l _____b_____________' __f _____' _B______fl iISIm-''^^^^*^1*¦' mwMu uuul. ___B_f '. ^^B É-K-B' _____¦ B^_h_»fC__«$__> I

__¦ Hr ,PP"M*^0^ I |_Hw _fi9BBBHA\ Wm\àm W*r£mmm^m \mW\\ ¦ 1 I1k>Eo^;^Ífl ___^_^J____v m*JLÂ,r- BJ _¦__ ' B B __Vfl H\M_H_t_3____.

mW^MmmmmWÚ ' B________L_ jjfl_k T^T ^^S

_#o ^¦'*WmmW'l^-*^*WmmMJ$Z 1/. vi: HÊÊÈAf. T__________________T'f Jw_á b'

^^^^^_tt •»> ___^Sr ^ -o ¦• í'._-•'/,*¦''"'' ~$LW$mÊÊEMm

^>tJ Ir mkvl 'yJàmmmX lLl'\ MH_k á£? fl !/¦¦ ____________ • ¦¦ im _BIb ¦»• >¦ ^SrS__B _>^^ . fl -Bk -i _B BMPc. __BF,B_* _r- _* --"«IB___¦¦ 4.' f- v flfl .__ fllSflV #>• Hr W ____.<_*.*• i >$___# JL-¦'___¦'_____§ fC^ '_i^*',_l\'_0 < HÁmW jJ^ ____lfl I 1 - IS_à:';- _______\ \___ll w" * lâ > fll__i e ' ___i 11 ft^B- ]______. >-____flfl\ -'" m i>-- _.' ¦ _ii___i H_w ,__B Ho a HB^H k 'B_______S_______B *• <_fl H. v #' _B* -_-_-_B______________B^'v'-______________Hí.- fl B___fl __r fl flfl -H ¦ f,V-t _B-- flflfl__________________#__________________¦ fl flfl Hflflflflflf. fl kT1 v&fl flflfll_____________________UHV________r -Bt3_r ¦__B __^B __ry __B fl^ _fl ¦_____¦__¦ fl<_________________________________________________r ^__________________T,.____________________¦ _____________________¦ _____¦____________________________________________k Mm I ' ____________________v / II^1 PM Fv4 ü f ^^1 t o Jl___________¦ ^^bH ~^^: Bflj BflflJflJ BflT _^ y fll Hw9_H ____i*v y______________l_fl __K>;^.'.o'BJ fl^BJ _BBB__, ¦ ^9 fl^flJ fl ÁI Hlfl I flJ_fl K,",: ¦--.':-.¦'• B.^' -MMmmvmTmiP' _a fltif- BJ^__T _Bflflafl fl - fl_-B BO- f^ ____B ___5_? ^^ -_______________BB_____BI--> ^B BI Dl ¦" B.flfl- __fl B__K< •¦__.'" ' ^7 *^^B _i _B' ' flfl

_áfl l^o". _^fl B_vT^Ié____j ___*:"*^*":^- 1""; ^__l I

JmW iflBBBBBK^BBBW ^^^át"'M H^^T

Au ____%__VJÉ___i _k ""^^^SPJi^' -.'_____________________ta____________u______fl_____ ._._¦

¦;;'hí':_S--^''_-_-_-H .._-_-_-_.iBJ______-Bfl .-.fl-' -____r___"al__r-r™''' -'____¦ BBIr _________¦________________ ¦»•' 0_«m___r_¦ fl --to"**^^^ ¦' _áB __k ¦Mmrm\ Bv- 0-ivr_^ 1-^^' TEi.ini_.-M "V í"f,,'^fl__l Iffl ¦C^___^*-M^B]iBBflfliBBfl ^_ N. . mJam0^mmsrW- . ¦ ^ ^^1 _______ ''¦•'''••"'¦¦SbIBSF-_J 1*1 F• '¦¦' -^*.^ • - : • 1^ : ' :MmmmmmMmW/

.fl Eoyfl ____k;-:^.---..^^-^Bfl_-f?r^-; ¦:¦¦ fl flF '^flj K.-'\4i__Íry____fl ____»'';' flfl IJBHlHiflftflÉfl ¦¦¦___________«'''- ' - -flfll flfl^- ^^^^flfll flflflfl»rS&l_flflry_J tfl -B^^^^^^WBflflflBB_i-fc-^---L'.'-J-J ^Paw*fllBl _£.. • -í^r

^- ^^*a^ss<_r^3j_iíiflà-»jr

_______________________! _!M-fffllBMÍiKÍ'?--'3-i_.Jf1 -'íMó-'' /-M- ft»__«-_--___a-í_»__l-__l_i^^

O accidente no studio — Foi cila própria quem se offereceu, voluntariamente — explicou o ensaiador.lhida para essa substituição não parecera assaz perfei-ta a Carita, que tinha razoes para não se apresentarao publico em maillot mas queria que a julgassemperfeita de formas.

O ensaiador mordia o bigode, contrariado... Masd'esta vez os nervos de Carita tinham razão. De factoas pernas da pobre extra, que agora chorava, humilha-

ram sem uma palavra. Foi Carita quem rompeuesse silencio, <• bservando :

¦ Essa pode servir. . . Ao menos tem as pernasbem feitas. . . — E para não deixar de fazer uma obser-vaçao desagradável, voltou-se para o ensaiador — Ahiesta. . . Nao era cousa assim tão difficil arranjar umadoble que nao me envergonhasse.

¦7i -y jii'ii«_n»«?>ji_i

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930»n——H—»n—ii. »•!«-—1|. •Il-t

O homem nao perdeu tempo discutindo... Diri-giu-se a ousada girl, que por assim dizer, impuzerasua escolha.

Como se chama ?Cecilia Lane.

><í*f

¦ r^^kHj ei ita^^M ^B mWa^^^m m\\^Ê ^r--

ti ^mm^MÊEÊÊ^mí: E-^^^E^L***^^ -KV^-" . ^^ fctote^^H^Í wr'1^ h1%1 filTSt^ r^ ^:^*-5r^t^.»- WMm^mmm^'W ^ vi SS^WI IAf!«* *. B -<^^_ ^*^w &> ^-^mamtomm^^mm m^m^^mmj m^mt^ ¦I V9V IM rna^Wur.fi1, I * maU - ^^91 ¦¦ K7-w'rmnami m^WSKESsfH . s\ I ,v URÜ^^-. ^ i l^,H W^

* mM mM wLíé. i ;ã jn ^íáSõteesK*» /'-: _^kH H I r

íiB K^r^ ¦¦^l»0K?$* ^ _^_^ ¦ÍS Kr II ' w%^ rnflf? II I ^:m; |F IB w•^ *: »u*;<íi V- ¦¦'^mÊmwBmr^'. "¦•>'¦

«_. •4.áSffilI •••-w -i1 ' I '-- ¦/''^JÈ&.rvlS^KBI 4 /y -mmmmWma'' - *áâa*. iimfâlm. 'SmamJrMmWn; i _ •. %$ÉÍ liil ^^ JB*^m""

feü^A ^ftij ÊEr ^ i fc~4HESrIifl Sr**v ^H F II m WI fl -P-fllk- >MMk**V^Bl _A Tflfl fl flrI Kk ^^ _-_^^ESfl!fi_#. ' ^^ fl ^r

I «PV Vjfl fl fl •?¦ 9*^: ¦ Vr

Ifl I -4T .,;? "£ ../¦'

li <dfl k'!'EJ.£^ft_-_-_i _fl .

_&•;!¦ fl.

ffit-fí-Vfl BF' r,t

flS^I y'''

Br' *

W — iw

—Bem...Repita o

ba ila d oaté o fim.

Cecilia obede-ccu e, )Ci com o

amparo da orches-tra, sahiu-se tão

bem que as ordensrituaes echoaram no

salão.— Luzes ! Camera.

Foi o excesso de luz emcheio sobre seus olhos ? A

falta de pratica de trabalhossob fulgor tão intenso ? A emo-

ção de ter obtido a força de auda-ia a honra de doublera famosa Ca-a ? Em dado momento, Cecilia

cambaleou... estendeu os braços, co-mo se procurasse um apoio e, não o

encontrando cahiu. Seu corpo pequenino: gracil bateu ria borda do estrado e res-lou d'alli até o soalho, onde ficou immovel.leu Deus ! — exclamou Max Nyles, que

entrava naquelle momento attrahido pela noti-cia de mais um incidente com Carita.

Correu para junto da girl cahida e perguntou aoensaiador sem disfarçar sua irritação.

Para que a mandou fazer um serviço d estes.. . .Não fui eu. . . Ella se offereceu voluntariamente

— explicou o technico.Max Nyles fez um esforço visivel para se dominar,

depois disse: , {fNunca se deve admittir em trabalho que otle-reça perigo uma extra que não esteja assegurada contraaccidentes. . . Mas onde está o medico, que nao ap-

parece? — concluiu, elle apertando entre suas mãosmorenas e fortes as mãos pequeninas e brancas aa

extra .

O ferimento não era grave... um deslocamentode tornozello; mas era muito doloroso e exigia trata-mento, longo, penoso. , ... i p

Passado um mez, tendo sahido do hospital, Ce-

cilia Lane apresentou-se. como era seu dever, noecr-

ptorio do director do pessoal Este, sempre sobre-carregado de trabalho nem se lembrava mais de seu

nome. Foi preciso que a secretaria explicasse.- E' aquella extra que substjtuiu Canta na dan

sa do platô e cahiu. . .

— Ah!. . . mande entrar. (Cecilia entrou e sentou-se diante d'elle. Emma-

grecera um pouco, os olhos pareciam maicres e a ex-pressão do rosto mais emotiva. O Sr. Hohner fitou-acom um olhar profundo em que havia piedade, admi-

ração... Depois tomando um arpouco amável. . . um ar dedirecter, perguntou :— Que deseja ?

Ella respondeu com a mesmadecisão.

— Trabalho.O Sr. Hohner consultou a ficha que

a secretaria collocára diante d'elle edisse :

— Mas a senhora está ganhando comose estivesse trabalhando. . . Eu dei ordem

para que mantenham seu nome na folha depagamento.— Por isso mesmo, peço trabalho. . . Nao gosto

de receber dinheiro como uma esmola. . .— Ora, menina. . . não seja tola. . . Esse é o cos-

tume.— Um costume que humilha quem recebe esse paga-

mento... Ouça, Sr. Hohner... eu desejo muito traba-lhar e ficar na companhia. . . mas receber sem fazercousa alguma... Isso não I

O Sr. Hohner começou a assobiar levemente meioaborrecido, meio contente. Gostava das creaturasassim, altivas, que lhe respondiam, que não seintimidavam em sua presença. Mas estava difficilde resolver aquelle caso. Por isso mesmo começavaa interessal-o... Trlandez de nascimento, elle era fácilde enthusiasmar e ardoroso em seus enthusiasmos.Quanto mais olhava para aquella extra mais sympa-thisava com ella. Na verdade essa "pequena" tinhauma mascara expressiva, intelligente... Seu olhos fal-lavam... o riso era emocionante...

Sabe de uma cousa? — disse elle, afinal, ba-tendo na mesa. . . Vou leval-a a Fogarty. #

Cecilia não poude conter um breve arrepio. Fo-garíy era o mais exigente, mas também o mais conscien-cioso e o mais prestigioso dos ensaiadores.

Quem sabe? — continuava Hohner com ar

pensativo — A's vezes essas cousas assim. . . pegam. . .Elle já fez tesls com mais de trinta artistas e não ficousatisfeito. . . Está com uma das taes manias. . querencontrar o typo que imaginou para não sei que papel.Quer tentar?

Cecilia Lane ergueu os hombros com ar maisresignado do que esperançado. . . Fogarty já lançarae tornara famosas quatro ou cinco artistas, mas eramtodas creaturas já conhecidas, com annos e annos depratica no écran.

Mas já o impetuoso Hohner erguera-se e seguia

por um longo corredor. Atravessou um pateo, enorme;abriu uma porta e chegou ao studio onde Fogartyestava agora installado.

Chegaram em boa oceasião. O pessoal estava emuma hora de descanso de modo que Hohner poude serlogo attendido. . ,

__ Ouve disse elle ao taciturno e caprichosoensaiador — Você anda á procura de não sei que per-sonagem... Eu trouxe aqui uma extra... que )ktem representado alguns papeis. . . tem um typo ori-

sinal . é intelligente. E antes que Fogarty tivesse

tempo para responder desviou-se para que elle visse

O ensaiador fitou por um instante a extra, com

olhar um pouco surprehendido depojs sorriu e sem

dar mais attenção a Hohner, chamoia Cecília.— Venha cá, minha filha. . . Vamos a vêr. . . A

situação é a seguinte. .. Você chegou de «ama viagem

sem se fazer annunciar. . .Voltou porque nao podiamais resistir ás saudades de seu mando . . Entra em

casa radiante nao só pela alegria de voltar como por-que está certa de que o seu mando va. ficar louco de

contente. . . mas logo no vestibulo ouve vozes extra-

nhas, risos, detem-se receiosa, ansiosa, prevendo um

horror.. . Abre uma porta e recua l.v.da de surpreza

16

\;*¦

,

'1

K:

n

*v

¦i

I

'Èsi .

H

8

Tir

¦!

i

t

èvII¦¦¦¦¦¦¦¦",.¦-¦..¦:¦ .¦.-.*¦¦. .' ¦..¦¦...'¦¦¦¦.'

:

¦¦¦-¦¦. ¦ ¦¦•¦¦..¦¦.....¦¦¦ .

, .¦¦¦'. ...¦;.:./.. ... ¦¦....¦¦-¦.

...TmmHmmmw3&_±iu&i~ii^í^uu—-._...„.._: ,-,....

#^——¦ || || || II—II—M

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

de magua de revolta... Comprehendeu bem a situação ?Cecília ouvira a principio estupefacta, depois com

grande attenção... Quando o homem terminou res-pondeu: Comprehendi.

Então suba para aquelle estrado e faça a scena—disse elle já com o tom de commando, grave, áspero,que tinha em serviço. Geralmente esse tom enregelavatodos quantos estreavam sob suas ordens tirando-lheso melhor de seus recursos; impedindo-os de raciocinar.Porem Cecília não perdia facilmente a cabeça.

Contrahindo ligeiramente a fronte estreita e alta,disse:

O senhor vai me fazer o favor de esperar ummomento... Preciso de reflectir um instante... deimaginar bem a situação para poder encontrar as ex-pressões necessárias. . .

O Sr. Fogarty aquiesceu com um gesto largo, aomesmo tempo que erguia os sobrecenhos como quemdiz: — "Muito bem; nada mais justo".

Cecília andou um pouco para um e outro lado,apertando as mãos nervosamente, com o rosto con-trahido por uma intensa attenção. Depois voltando-separa o ensaiador que se immobilisára, á espera, comotodos os demais presentes, fez um gesto e, subindo parao scenario, alli ar-mado, começou arepresentar a sce-na tal como lhefora descripta.

Quando termi-nou, encostando-seá porta, cambale-ante com um fui-gor de delírio noolhar, ouviu emtorno exclamaçõesde applausos. Fo-garty nada disse.Mais careteiro enervoso do quenunca, subiu numsalto para o sce-nario, explicourapidamente outrascena a Cecília evoltou a se enter-rar em sua poltro-na, com as duasmãos cruzadas so-bre o ventre.

Como da pri-meira vez Cecíliaficou um instantereflectindo, depoisadiantou-se para ologar onde deviafazer a scena. Sem esperar ordens um violinista quealli estava á espera, começou a tocar em surdina umnocturno de Weber.

Entretanto, Hohner, trepidante de emoção e im-paciência, mandara um boy chamar Max Nyles...Pois que Fogarty iniciava uma segunda provada pri-meira agradara... a partida estava ganha. . .

Não foi assim tão rápido. Apoz essa nova scena,Fogarty interrogou Cecília e, ao saber que ella era tãonova no écran, exigiu um terceiro test, que estava ter-minando quando Max Nyles entrou no studio.

Ao vel-o, Fogarty, o exigente, o sempre irritadoFogarty correu a seu encontro, dizendo :

Achei... meu velho... Achei a creatura deque precisava para o Demônio do Meio Dia. E' estaE' desconhecida; nunca fez nada mas... você não ima-gina I Parece de propósito... E' de se jurar que o papelfoi feito para ella ou ella para o papelOh! homem... agradou-te assim tanto otrabalho d'essa pequena? — perguntou Nyles emtom dubidatívo.

Immensamente — affirmou Fogarty — Esta

diabinha tem alma. . . tem nervos, é intelligentissima.Com dous ou trez papeis bons, eu me comprometto afazer d'ella em um anno, a actriz mais famosa domundo.

Veja lá Fogarty, reflicta!— observou ainda oSr. Nyles — E' claro que você tem plenos poderesem seu trabalho. . . Mas dar um papel de estrella auma extra. . .

Eu sei o que estou fazendo — atalhou o ensaia-dor já meio zangado.

Muito bem — disse Max Nyles.Subiu ao scenario, tomou Cecília Lane nos braços

e beijou-a ternamente, murmurando :Reconheço que fui vencido. Tu é que tinhas

razão.E voltando-se para os outros explicou:

E' minha mulher. E u queria mantel-a afastadad'aqui. Ella quiz tentar a sorte, affirmando-me quelograria abrir caminho e fazer carreira, sem minha ín-tervenção, por seu próprio valor. Duvidei. Confessoque fui um imbecil.

Passou um braço em torno do talhe de Cecíliae beijou-lhe os cabcllos. Havia em seu rosto umaexpressão indizivel de orgulho, de alegria e de

amor. . .

Vesta WillsHancock

^__\___t^£J_?!___i__im____7 flflRT»' *^^flfll :-' ' * __m^ ^^^k 'fl

Bü^hl^ ^^lflflrflP^^lítfVaÇ^w l______^mWmm*!**¦'¦ mm?l%\\ ' l^K - ^M ¦•?>. -m_fmw[ *J_m

mmmm\ mm'wfmrfvlr__i_\ __\ W/^mwT Ar \*i* Am mk ykmM Kl. _^SlA\ mr^mvmmw fljjJBAPla m%WAMAm\'An wsAr^MBLmí__W____mM m\ 1L_SlAM fll *G m\M _/TWmrAmMmiMrMm Wk^smT.^AÉ -Iriü MMrmMm&. MmM i^xhIBi ufl^i r^ftÉU iNO *. v ¦* Y^fl Sl%» HALfl W- fll I-3ufl«fl WAmSmw* m ,«V0 _\ ¦flfw S^^ "^flflk. -CT' lfl)°HWmmJAM MmW m) fllfll HtTí^* flflrflfl mmW Amm IflflflUflH ¦ +mmmmm^M HH^ W^MAW rmmm MmmL- WHHHflt ^^^^mm**mm~______m mtm "flfl91 ¦!¦ __i.-i_t__Wm mVmm mr''JviWM mW'' tMmT^MAnTfrim __________ **~'~*__~ _M\MrJMLfl mr M M ___j lw_M MWA mW^:-t*-j%wJm_ Wf~ ¦____ ___\__\__Tt___T^_\\\\\\\\_________J^ _wmr'^Mf W^Amm flV ^flW P** Iflflfll ^Sflfl ^BkV^1''*'^.- -' ^^flK ^flflK flr flV flW BpJ %/ íflI L?mmMmJ^^^Hfll^S^^^-^-^mmlHfSiWflflflflflflM. ^Htsi MWflsfl Iflf ilS___*9__m M't*%m\r-::<& ¦•-••••»/ i li ^Mr^)T%mmm B^ * - ^*1

IKB1 BW ^fl Atm rvflfc&tto*5flBBBflflBt - L*fr J L| 4i- ___7___m * __W''\** ^PCSflflflflflflflflflflflflflflflflhk. i '»v ^i

L fl fl flj fl ^AimãrmmWmr \^M~? ' T-" ¦AmmMr • •£* y^JMi Bk ~ *-¦¦ 1MB ¦ m ml\m W *m^M _»lJf *•*. ,A-.*¦¦, ____%_m (vl^fv Hk 1IM'wflH - fl • JK1 xiMPmi ttSát lk -1WmlWjJ--'ffei^lDAL^frflflflflHflflflfl flol m \mmm^_______W--i: ___w__\ y.-M l \" J mmTlmmmMàly^ ü*u. flB

\\\_______m mmm Wmuwr-^^S^u.m •l.lf//W' m • 5 * A\Mmrm_t H^^^B ¦¦ 3 '¦¦'___**_ ____ t___m f*zwii_ ~'__^m\."'~ JÊmvmmm^rmmm mi Mm£r>%2<-> i» *« V^Uk JtBEkr "tM1flflf * EU ''.HflHl Pyr>fi»V14í''if AHÍM' mXLwmvSSÈmm. rv,^H Elli g flfl flj - -\mVm_m>JMmmTimTr.W>-.:Si,-M®$ '}'» ^Wm ^mmmmmWMJSmWm. '¦'¦<¦' fM\ \Mâ

SL-'#. fl mmmfl,- ; • :2 W- Ê 3-1 fl RflX R~m.

^____Mmr^m^~ ^m.MAÊ^) °;><r1s > t .•'-.- mi -_<M*__&*" fl\m fM. ¦''¦'vi ? '•'¦'•fcâl B H1 Wfli M K^ I '¦:¦ 1&1_Z'_w Mim Bfl¦K#a|Mf^MmA ML ¦ M %.'':•:,- '/.¦•ImWfMfAwAm m ' -.mfã flar flfl 11 fllfll Hfll ¦KÍtV* fr í flfl^rJB^flfliflfl fll ' fll flPflflr,.n| KA IhU ¦kkí' - > - I ;¦}¦- -:¦< £mi__WmM M M:&.> Mm Bfl ÜLe/e'^ I ev--'/flrlHFifl I '¦ :-l'«r - flfl flk - '.m,¦ £Jz-r""_'l._MSgM;iMm - fl flfl1 Bl HXflk "i'e.'- '¦'! mmw&M tM m o Ifl* «BBlBflflBr jBflflBfl?flV' a Jmílmim B--¦. Bfl.«r«Jl lii Bfl a /fflg^aPÍI I e.fl flflIrlfl IÃJ lul. fl¦¦"*£¦ *w 'flp|9;l fl fle.oa flflWaWÊM MmTM mW\ \ ¦ í mW-W I fl I :;«5fl Ifl

rifl VfU r 1 filll LI IIMflflflflflFflflBfl^flflW * m ' flS&r? II IIn Ifl M kV .1^flflflflfflflflflflflflfll¦¦¦¦¦¦¦- '»^fl B^ B flB *^^B ¦mmw,'m.l Am Mm-f '^^^^ 1 flEfl Ififl I /

' w - mWJ&:1 A» mimmmJAmXL^ I flFfl Kflfl fl« :' JP-' :Am*MÈ£ fl

^c tirassem denossos dias aquellesque a impaciênciade nossos desejosquereria suppri-mir, a mais longavida Jicaria reduzi-da a pouco.

Petit Senn

Suando uma

lier perguntaa outra o que pen-sa sobre qualquerhomem, podem tera certeza de quejá tem opinião for-mada sobre elle.

ELEGÂNCIA DE OUTR'ORA — 1801. Quadro de J. Motel

A Esperança en-gana-sc quasi sem-pre; o desencantonunca se engana...

porem, o encantoda Esperança é a única jorça da Vida e a sua razãode ser.

Vargas Villa

A natureza nao creou senão desegualdades: for-ça, saúde, belleza, intelligencia, tudo é desegual entreos homens ; salvo da morte e essa mesma, ainda parauns é prematura, para outros tardia.

Vessiot

A educação deve jazer desabrocliar na creança oideal ou o divino que lá está, cm germen, escondido eprovocar seu desenvolvimento espontâneo e individual.

J. P. Richter

Muito poucas das nossas esperanças se realizam;contamos com circunstancias que nao oceorrem, ouse coordenam por diverso modo do que pensávamos.

r14.° Anno — N. 4 Setembro 1930

»» n« .n«_ti. ¦i»« ¦ia.

7O grande hall do ho-tel brilha, exaggerada-mente. illuminado ; osespelhos reflectem infi-nitamente os grupos, em tornode mesinhas, cheias de taças egarrafas. Uma nuvem azulada com perfume de Hava-nas e fumo egypcio sobe lentamente para o tecto,muito alto.

Habituado aos meios elegantes, José Rumaine pe-netra lentamente nesse hall, olhando á direita e á

// longas pesquizas. Pensalomem ae negócios em seu ú-mâo, bom, aie-

gre, bello rapaz, entnu-siasta, apaixonado» casa-

CONTO DE PAUL LOUIS HERVtER ào. exilado em paizes exótico».vegetando, minado pelas febres»

morrendo... José deixa escapar um suspiro. Seuirmão passara uma vida monótona, inútil, pobre ra-paz. . . Ao passo que elle. . .

Impertiga-se ! Que differença 1 Só, lutando amar-gamente mas, vencendo, elevando-se até os mais

esquerda; o tapete, muito espesso, abafa o ruido de ricos, os primeiros, até os mais poderosos, km se-seus passos. Detem-se ligeiramente, procurando nao guida, formando uma fortuna considerável, augmen-chamar a attençSo. Nao vê a silhueta, que tando incessantemente sua uifluencia.procura. Ha naquella sala aristocra- ^^ÉtflHBBH.....^^ Quanto progresso depois da médio-tica viajantes distantes. Elle nao ^^L\ ^^ cridade da adolescência I Queconhece essas physionomias, ^MM MM*. se"f de Tjj? tí",?*9que de ^ de trabalho,

dos mares e os- *4 lk. fttentam essa semceri- ^ J°se

m\ W.m^„tta flk. seuque A\ Já láK } vSo alguns me-kk comprehen-k deu o hor-flB ror de suaUmacns" -^-^-^-^-^-^-^-^-^-^^-^-^-^-^-^-^-^-^-^-¦^-^-^-^ o

vácuo desua ve-lhice, ainutili-dade deseusthe-souros ede seupoder 1U Dandoae cor-tezàosbaj uia-dores,que ocerca,a bo r-rece-o,exaspe-ra-o...òeu celi-bato te-

1 í z se> flflflfl.fl..niviBa......................BK^^:^^<^^:1^''' -'iíy >WMMmm\?Sg*gSSSMNmW transio q-

mou emdesgosto e

angustia.Estará con-

*_________________________________—»•• • -'--^¦H-flãw^ ..,. ^flfl»w«flflBflflfl™"flflmT demnado aE^r flá^^^^ P^'^'#$IIÉ W morrer sosinho,

Não procura fi fil^»^^!^ r em um noUSÍ °Unesse A a// de ^^^^^H em uma casa degrande hotel pari.siense um amigo, "^ W~

Caminha maisuma relação de nego- ^1 ¦'•*•¦ r^

pouco e detem-se. Porcios, procura. . lâ'í traz de outros grupos,

junto de uma columna do

paçao ner-vosa passapelos la-bios deJosé Ru-maine.I mpa -ciência 1Elle es-tá de-masia-damen-te habi-t u a d oao êxitode seusempre-he ndi-mentos,a impo-sição desua von-tade e deseus ca-prichos,para sabersupportarum revez oumesmo uma

jfl flflflflflWA flflflfl k

B- •¦•' flf''fjfl Bj m,, ¦'Wkd':'.mw ")M fl\_M m- ^Ki*mm mMm WJSSSSSSW % 'íy^flfll

RPx^^^V HMm uvÊÊÍÉM^^Mm\^ '' %•:-*^^j^B flBkv^l^flflflflk^H aAflfSflflfSfllBP^ '- -"flfl flfl Iffl BSfim li •':"¦•¦¦'¦' ^ ^EPI 1fl rfli ¦flaafòJHBy ü/'- • ¦' 'fl kf^:ía BH BBB vmmi -' j *^^(B B*l P^ Bf °9 Bfl BbBI BáBi "tfl^fltoptfl.'--•- ~- IIRI IPÉfl Bfèfl Bfl BfwM bP^w M m MW ¦mMmmmmmSm^SSSmmw ' mT'?$*wwffS} mv\JS&1IM WmmM m

afWPfTLs.' %mmm,ÉS> iV'«ífl bRSa/AAVv rAt-yvy-.^itJDPB Bí^/JjrÇwHflBBB B^1 ¦¦¦HSa^^^i^JMflK^ijSirLVflW ^H Vt^aV^; ii.:.*««:*flfl BBBBBBgaT&^^jiM^^^^affiJMgi^^lwM Fb^mbmM E5KBBÍBfc^r3ME*^-flBflfll ¦¦¦.

BflflflBBflflflflflflfll Hlv~'' *¦ BbT: y-jflfll

Íb3^' í3t1j^B ¦&<£»¦ HB'<:'fl! ff :..''í''b1 ¦^«!-'tw-flflttiai IHifll¦'^i .- ¦ p""^ . ^ K-^m B^4i niBfl B .' imm^fà$j&t;.&&^M* mí&mm BH wmWSM SUB

flua? ¦•• _flfll bÇ.vÍ^IS SfiiflHDflflffSlBa Hfl Kl: -",;- ¦,'•• jBL^l,.-"X'.301 iOIXll&jS B^IOEWM*

m - :/^A"- 1 B,;-3r^i íSS ISP^H t^flIPáfl '••;-¦ .¦'m flfl^HMifl-?B ^lilBBÍi9^fe^^»Bl9BHWfl| flUi HlflB i' -4 fll flar'Í^B flkim^V KS^ãK E^BW»^^flPflflflflflflflflflfllfl INflHfil' ' HbIiu^B BfluflPfl BK^V BVifli BBB0blWüll^K« HIflfl! R£JlflBfll SPflflBAflfV >iH flBuflkãi^H Hlfe; ^^^BflflHfta^^^^Sfl KPi^^li fln£a>v^^ir^*'Tfl«1GBflBAH flBfllflflHiSPfll bb'*'•- 'ifl HLZi^TbI [jH bK^K.^jímmu3 ¦¦

I H Ei «%^%;'-/>. '^3P lla-^ ffl& WÊUÊH&mâ 9mMIffl bH^OÍ: 1 .idA- -¦ -.„:-';:, :vV^y"5?H!?flJ Qfl B8?krtfl H^Jw-^ll WMM]El BflllWBwi^Àí,'f-¦¦ -*ssS E^lfl nlBflillw H B

Hl SflWl^ilBHflBlãft!? '•'•U;A-*'''- V W .¦-' -" '"•"'ff^^nr IT^Il BBBBffT PfJSflTlBBBBfl»¦¦SHaBB-?-*^'--í'"f-í'-: ' ' -¦•^'^teffimm mm m&^ÊWim

fl bbbI ti flflirfg^Vsift -.- .Aurí • - > ^Êrti c£vflQaBul Bfl tH aP^ EPtâíflaBP^T-' *MmSP'r'l'$l: 3ÊL\r^Wmm\ WÈWIWflH fli^flflfl flHHflflflP^flflBr' '¦ ^ÍMmmm^SJkT 1;? r¦•

"5^- - \WÊFt?F*.\lÉVM\Mmr3È flHflH«flfl VLflBflfll-.. ,.i y<-*'3H mf .> 'Pw**m- .^yy^flaMjvrit-iMf «WflWaflMWMBflaflal flflrflfl aW—I BBflVflB'^' !.'Vbb—ãfla^ ' -' .iit J Ji »j JíflTl t^JSÍ(jK{3hI HaftI flflP*fllC'jftSflflWOa .-<*flflT,°y.ivt'fi^'w^3BflBBflflflflflflT1fl MTJmv^&gr&r' -jMmw>JÉT *mw. "V«7éüfl Ifl ¦flflj BHkIbI Rfl BKflflBBaCnCaVr ¦! flKjflT 'mTSmWM'' V X^^^Mfl^y^iflK^Bfll^Bflfllflflflfl ^flflH flflhflfl ¦¦*

?fl |p9/' :^| Be''*'^"*^^^Sfll B^^S^:»jf»^8HS bt"5-- -flfli^'^''?»!^ ^'''víBhI

^fl fl ' ' lfy; A-fll flMÉJBalB' ¦ '¦* - Jrr>' .ieJj< ^flB?g BUfl W

aflflflflflflflflflflf ¦' :' uWçfitm WM flr"riW*JP^>J^|~#bVbI • í aRviSfl ¦» ^Üfflfc^. SaJabaaTf¦Kw - 1 ^E>'s a^a9 flibfl ^Bn

VIGÍLIA DE AMOR.» —

Quadro de Pierre CarnerBelleuse.

Pela manhã recebera,de uma agencia de informa-ções, a qual dera ordens niti-das e recursos abundantes, estaspalavras bastante explicitas :

"Senhor. Podemos affirmar que Mlle.Albertina Rumaine, filha de seu falleci-do irmão Clemente Rumaine, encontra-se, actualmente, no Royal Prony, emcompanhia de uma governante. Podemos athrmar,ainda, que essa pessoa não desconfiou da espionagemde que é objecto e honra, a agencia Rirons, sempreprompta a executar suas prezadas ordens re,uüas uawvi», .H --.

A filha de seu irmão Clemente! Que agencia ma HuT quTt^vez mesmo ignore sua existência^ou

idiota 1 Nem uma só informação sobre o estado de o uu, que ta dizer-lhe: "Modifi.

fortuna de sua sobrinha, descoberta apoz tantas e tao que o confteça q

hall, avistou, em companhiade uma senhora vestida de preto,

uma moça muito loura, que se parececom Clemente. . ,_ E' ella 1 E' minha sobrinha I —

murmura elle. i.™^O que sente, então, é completamen-

te novo. Viera com a intenção de offereoer em tomfrio e medido as vantagens da e«sten°a<it.P",p'Spara contentar sua propr.a sorte e seu destmo, atéentão propicio. Sente-se culpado. Como dizerempoucas palavras, aquella creatura moça W nunca

17

1

"I1,SJ

um- . ^ 1i - í' i;

! '¦'• 'l'':a;

I II? Il

11

iiiAí

¦ { I¦-I 1

II' Mmm

ii mmwmummmWS**"^-

@@? 14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930»ii i».

quei meu coração. Sinto remorsos, reconheço quetenho deveres, aqui estou para expiar uns, para cum-prir com os outros. Albertina, é preciso que a façafeliz 1"

Elle, que realizou tão brilhantes negócios, creouemprezas tão poderosas, que tem consciência de havertudo construído sem jamais haver sorrido, sem jamaister sido justo, humano, sem nunca se haver curvadosobre os sentimentos dos outros, de seus próximos oudos que via constantemente. . . Que poderá dizer aAlbertina, surprehendida, talvez desconfiada ? Pelaprimeira vez em sua vida, elle, que sempre se collo-cou á altura das surprezas e que jamais conheceu em-baraços e timidez, sente dentro de si uma hesitaçãoinvencível. Prolonga seu exame. O ar meigo, modes-to, quasi feliz da moça, que não notou o exame deque é objecto, sua conversação lenta, regular, com asenhora vestida de preto, sua apparencia casta, fran-ca, differente de tudo quanto elle tem conhecido, prin-

Para onde ?Para Guadelupe !

José Rumaine tamborila com dedos indifferentessobre o vidro, que cobre a mesa da administração.Seus olhos prolongam um olhar fixo sobre os dizerespregados sobre uma mala, que elles não vêem. A appa-rição da linda e loura creatura foi ephemera, a re-dempção de seu egoísmo é impossível.

Viiveulempçao

— Ora, adeus ! E' preciso resignar-mesempre só. . . Morrerá' só !

Em poucos instantes domina a curta emoção, queo invadira. Sente-se feliz até por nada ter que darde si próprio e dos bens, que são somente d'elle. De-pois, ha ria vida tantas cousas interessantes, que so-licitam sua atterição e sua intelligcncia. . . Justamentehoje fallaram-lhe em um negocio. . . um negocio,que será, incontestavelmente, a maior gloria de suavida !. . .

Paul Louis Hervier.

.ir'.

B !aO _fttnpo Büfli^^^^ fl— mm^OWMmTm\m^MmliMmMMwo&MmMf%iMMtíMMM flflfll mmwi*yf>> - '-* :~^mMMmu ¦VflflflBBmfl abAB*flraBfl flFJB flfl^-v- ^aflfl fl»fl"^^flflMÍ ¦

W,' ' , ¦ífí^1^^^" ¦"' 'flBBa_L' ^!afl B¦raTÍ- ¦*¦$$' . ¦''9mw^mi^MÍ mW:-^'MyJf'^Êà?-- nÉ#flaViA^! I

m.'' Mm Jáfliflflfl__ ABB^^flfl. »cS_B mB '• - _PB^"3 IP"? Mmmmmm.iifmmvSm flm - BFr'_«v>*TB*»^>'" : 1fl ^t TW s^fl] HBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBjflflflflflflflflflflB' \ jaflKBES><jÇr.ví ^.«':.. <*- S^"fl Bi^itSífll B

Wà-::MM-Mm¥W^ '--_i. _r_ > -i -<i>_ãaifl!_a-rfli flflflfl"^r.'flfla,flB»'v¦'.¦ ¦" •fll_É_,'-.h/-ii_jl I_Híofl a_fiflfl Bfl™fl"^^i*yM flflflW".: ^tH1" -y niMflfl flfl flfll fll¦flflJSSí&'-^iíl"^;iv^' fl| flTv.-'" ." - ' i-Q'—M fl fl ¦&» flfl fllE—»fll H

^afl ^aRBÕfl 'mCai*i*^~L *i *tm'+ t _L«afl— flfl—' » \_^flflBBBBflflflflB_0 '-Í* ' #*S_W ^H Bfl fl_._B flflflflfl flflflflflflB aTjPflflflBflT—BflIPr^aiJwlviP^»*^ ^^ÍÍmB B*£ *B »'•*'_ flfl U_

ii__MS^lWBW^^t-Í^__« fcv,0 -'l^^-íjafl I3b1I_9 I¦flflflflflflfl—^u^H2ttBfl___ftt_flflEWt<lb. f«flt»^*7n ^w_flflflflflflflflflflflflflflflflflflflm.M^ -' '¦» l__flfll ¦flflflfl flflflB_ flflBflflK__»Sfl£Ij_Kfl_flPFfA$oKmtral!w^Â>^9>^ÍHia K. »-"'.ijflJ ÉS?—fl1ISn&

teOJLTORMHBfl âraálEK BaflW-_^l»*'"J Hflfl9 BF£I_St» SS? 111111 P*^ - '".'flfl Bfl Iff _MI___3_flBl lfl BfflwPPflPflifli B^P^ .-H 9SK_i I

B flflfcaMHaflBflt—Brew8_&^^ .'. "-fflw- ^^flfl BB y ^fl

^^^^flflfMmaflll -^'^^¦^-^¦^flflflflfly fliE^Hfl BftsWoJI flr'-a. fll lflflBir^fll ^o.- .._i B fl BB BBS flfl KF#^ía;,;í.A' ,.Jfl fl flflfll flHaEnV^tMokâafll ¦BBTíT^viSlilrii.f^r.i >.- MM flaYPflfl ¦¦¦_ flflfl ¦¦¦¦flflflflWfoitJBÉ^^ht^ffi^BW »- V-1^*^ * ^ _fl^ flfl— _¦¦ flfl!

Bm^^.^:ó;'',''.':. . v!*a::" o U ' >* T- -áv " '' -•¦;<¦* BflWq I

.„—,,. DEVANEIO — Aquarella de Pedro Gil. _„_„ „_„_„_„..„

L

cipalmente sua similhança chocante com seu irmãoClemente, tudo isso o perturba, torna-o nervoso e semaudácia.

Bem... Já a conheço — murmurou — E' oprincipal. Vou voltar para casa, reflectir ; depois es-creverei uma carta, que lhe annunciará minha visitapara amanhã.

Prompto a se decidir, volta-se e afasta-se, agoramais tranquillo, mais á vontade, depois que não temmais diante dos olhos aquella recordação viva de suaindifferença de tantos annos.

Fez como se propuzera. Reflectiu, escreveu e,na manhã seguinte, apresentou-se no hotel, bem re-pousado. Agora sabe o que vai dizer, o que vai fazer.Suas palavras, seus actos vão ser de uma immensa ge-nerosidade. Sente-se mais leve, satisfeito. . . Ha muitotempo não sentia um tal contentamento intimo.

Mlle. Albertina Rumaine partiu hontem, ánoite — informa o gerente do hotel.

Aquelle s quemais precisam deindulgência paraos seus próprioserros são sempreos que se mostrammais implacáveispara os erros dosoutros. — J . DECherville.

Não ha nadaque penetre tãodoce e profunda-mente na almacomo a influenciado exemplo. —LOCKE.

Os homens ir-resolutos acceitamsempre de bomgrado todos os ex-pedi entes que lhesa pre se n ta m douscaminhos ; e istoprecisamente por-que não os Jorçama adoptar um.

P99O—90J»

lia situaçõesna vida em queolhar para baixode nós não é ummeio de nos sen-iirmos mais jeli-zcs. porque a jeli-

cidade não assenta sobre raciocínios e o cspectaculo com-parado do infortúnio dos outros com a ventura relativade que se goza não satisjaz senão o egoísta.

E. DE GlRARDIN.

O fumo é prejudicial ?A maioria responde "não", é incontestável e, pro-vavelmenle, tem razão, porque, se o fumo constituísse

um perigo, mal sc explicaria que deite o Estado tirasseuma de suas principaes fontes de renda.

Na Itália, onde ha necessidade de fazer entrar mui-to dinheiro nos cofres públicos, augmentaram o preço doscigarros e os jornaes fazem uma viva campanha sobreesse thema "Fumar. . . é um dever patriótico /"

E* um dever que não deixa de ter encanto e...calor /

IL_-'_-¦ i „, iM^jjBHBB i-.T.v.-nni-ra-ffii

OPfliuwBff.^'- -•• ' ¦¦¦•''¦' "'WmmW&mÊmâ

;- ' ' 'Hnl^^3BflBB^^M^HmBí't:.,: .• .:;S»fe?<*Sà ¦' .'i'.ífi' ¦-Ã^';ít^^^ÉM«^^E^S™B^^»flfi

1 ¦''; I .**¦ B^^SÍ^^^^^»Bil^^p|^P^^^

¦W ^BBÉír^Bsy»'.''" «iXVVííiiW"** ^aaaSíaaJMÍ^B^Í*'**'*!*!'

?#|1 B; A_"^. P*^ ti. S'^iM H^ jí"f*-*J 1$Ná^i-. L^%b^^bbb*>^aaT ^iir'*MTJtTn**?*^.^''^-BCaMtf***i fl«Sfc^'Tjé^L Ty.!iy fl Í^H

^^^^^^pfô&i^^^sk^i^;': '.fíLHSÍif ¦'

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 ^tSyèícfuíi6,—II—» II. •11^—11—.\\mmmm\\±mÍm \\mmmé\\mm^»mmm»l|.~-.|l._.t>.——It-^tl---»ll.--»ll—->l l«--~ll---»ll^-->l—->.ll«—»••—-»< >>»-~<l|

ma"Uma das maravilhas da

architectura jranccza está c/nvias de perder a caracterisli-ca, tfue a tornava única nomundo. Trata-se do JlonleS. Miguel. Para que compre-liendam a gravidade do assumpto, vamos jazer comos leitores uma visita á celebre abbadia. Evoquemos seupassado, recordemos os episódios da bahia perigosa,pois esse prodigioso monumento está correndo o perigode não mais se erguer entre as ondas revoltas. . . "

Nada ha que se lhe possa comparar, em França c,talvez, no Uni-verso.

De facto, va-rios séculos foramempregados naconstrucção d'essaabbadia, erguidano local em queSt. Aubert, bispode Avranches, con-sagrou, em 708,uma capella a S.Miguel Archanjo.Abbadia, sem du-vida; mas, ao mes-mo tempo, cida-delia. Sua situa-ção no meio dasareias tornava-aum ponto avança-do contra as inva-soes dos Inglez^s.Os monjes, que ahise estabeleceram,no século X, porconsentimento deRicardo I, duqueda Normandia,eram monjes sol-dados. . . Perten-ciam á ordem dosBenedictinos e aregra especial, queos regia, lhes davaum duplo caracterde homens de es-tudo e homens deacçao. Dividiamseu tempo entreos exercícios da

O monte S. Miguele o perigo do mar

&#£v'-í:- ¦>:•-¦ y-y

I ¦ ¦• ...... -" »,

v''V '¦¦/'¦'" * ' -V

m\\Mm^m^

'.L.-^jw^hírn .-^Jl^.— «. ¦'rsíáf^mw ^mw ^.^'•fmw.t~

: -M WLM WL::-m '¦

''àí^Jmm mm '''¦¦•

í.1 I.ti b|É|

_p*-jtéji'' '¦*.¦• • ¦_ "^e^^mVSLmmmmmm^r . - mm* ¦"¦ . ;.- ¦ «"'Wíítafc».. ^^t_?JnFv»í-™J iIMB Wí' ' ¦¦¦ M\-- ':*-"V!V; n\' .-r^ÉSSffl ^F* ¦ / àW ¦¦>_• ^^^H IP^ -/Jf. '- -i¦.-:¦•'.v.^d'Jjil Pf.. ¦ ''•\#;

mtr^' ' AT"'

dia, onde se encontram o re-feitorio dos monjes, immensosalão com immensas arcadas,com sua pittoresca Cadeirade Reitor, exeavada na espe>sura da muralha, o dormito-

rio, o claustro e essas famosas "monlgomerias" ou cel-leiros, que perpetuam a lembrança da tentativa docapitão inglez Montgomery, em 1589, para se apode-rar, pela astucia, do monte S. Miguel. Mas seus sol-dados, á medida que subiam "

por meio de umagrande roda e cordagens, que serviam, geralmente,para elevar pesadas provisões ao mosteiro", eram e\t-

minados com um golpe de adaga nagarganta.

Mais uma escada: eis-nos nagaleria dos sinos. E' uma obra mo-derna, é verdade, mas calcada sobrea antiga e terminada por uma flexamagistral, na ponta da qual, comouma enorme goeland de ouro, estápousada a imagem de S. Miguel,modelada pelo ésculptor Frémiet.

Apoz essa ascensão em plenocéu, os amadores de antitheses po-derão descer de uma só vez ao fun-do das entralhas da abbadia, paravisitar as cellas, os fossos, etc. Osque ahi sofíreram nao foram, todos,victimas do regimem feudal. Porquea abbadia-mosteiro foi, também, ab-badia-prisão e serviu de cárcere naepocha revolucionaria. Seu papel deBastilha do Àreal terminou em1848; tornou-se, então, uma casacmtral. Finalmente, o Estado, em1874, entregou-a ao ministério dasBellas Artes, que iniciou sua restau-ração

Muitas vezes, a população dos

O monte S. Migud lal comose o vê do ditfue — Umco nomundo, o espeetaculo dafamosa abbadia, verdadeirarenda de pedra, domina

uma pittoresca aldeia.

lÊm..,,>¦¦?¦#rnsBÈS

Mm

y •..:,>¦

piedade e os exer-cicios militares. Sob seus bureis brancos, tra-ziam cotas de malhas, cobriam a cabeça comum capacete de ferro e dormiam com a es- .,pada desembainhada junto de seus leitos.Cada noite, celebravam uma cerimonia reli-giosa, na hora em que substituíam a guar-da de monjes.

Assim estão explicadas as poderosasfortificações, que flanqueiam essa abbadia.Entre outros, o pequeno castello, por onde sepenetra na abbadia, é o mais m^iBçp^ítóp-men de architectura militar da Edade Media.Nada o eguala em altivez. E o milagre e en-contrar-se no interior dessas muralhas temi-veis, d'esse rígido cinturão de batalha, taoseveramente talhado, feito de um granito taoduro que ainda não tem entalhes, a mais agra-davel, a mais delicada e, ao mesmo tempo, amais luxuriante floração de capiteis, de columnas, deflorões, de pinaculos jamais visto . Como descreveresse claustro incomparavel, no qual cada pilare cinze-lado como uma jóia, essa "escadaria rendada , quefranqueia o espaço sobre um fosso e mais parece u

passadiço aéreo

¦ •' rr.";-,..

1 ' \Mm\ m^^. -^'v

m^M Mm\ ¦

^M ^mi

MM ^^AbI

ÉÊmmmMi A'''h'¦Mmm aat - am\ m\.

^_ %mmmmn^òjlfmjf..r-\-^iêmi v-^^l ^V^^^^B^^JÊ^^m^m*^\m^^Ê^m^M''^íiÁm\\\\m àmmmw

^m '

^P^^^^^i" 1 wÊ^^m^^Se- '"' Il' "iüi 1^lK^-'::i V''*'-"!- ¦•"..' ¦¦e*r-<>1mMmmmmw:- y-**^-*"' ¦<- ' yMm> MBàtm.^m*:"• .'•.¦ ¦ ,f -i ¦ ;Jm ÍÊimaM' ttWÊ mMm

' -'WÊ&M WÈÈÊÊÊMWÊÍmWmW^ '• '^*^{iMnmmmmmmmwmÊna>T'aYGí&i^^O monte

visto do areai.

m

arredores veiu se collocar sob a protecção dos mon-jes-soldados. Assim se formou pouco a pouco a pitto-resca aldeia, que está ligada aos flancos da abbadia.Até 1870, ainda, ahi não se via uma só casa moder-na; desde o corpo de guarda dos burguezes, verda-deira sentinella avançada, com enormes bolas de pe-dras e as duas bombardas do século XV, chamadas"Michelettes", tomadas aos Inglezes pela guarnição,

21

A admiração dos séculos reservou mais particu-B .armente o nome de maravilha á parte norte da abba-

f

I

Yl

1

¦

^tfSe^fudo 14.° Anno — N. 4 - Setembro 1930

¦i

¦i

até o "grande degrau" do Castellosinho da entrada,não era, ao longo da Grande Rua, em ladeira e zig-zagueando, mais do que um desfilar de velhas mora-das deliciosas, em sua maior parte tabernás ou lo-jas de "negociantes de imagens", cujos brazoes eramos únicos a evocar o pas-sado.

Restam ainda innu-meros d'esses prédios; taescomo o "Hotel do Rei",porta da cidade ao mes- ,/mo tempo que taberna, a"Casada Arcada" a "Hos-

pedaria do Unicornio", a"Hospedaria da Sereia",o Cabaret da Truta queCorre e a casa que Ber-trand du Guesclin fez con-struir em 1565 para suaesposa Tiphana Raguenel,"dama bem versada emphilosophia e astronomiajudiciaria".

O principal hotel dalocalidade era, até bempoucos annos, iima velhacasa de tecto conico, maisparecendo um pombal, queexhibia, modestamente, onome de albergue. Certa-mente, é de lastimar quea aldeia inteira não tenhasido "classificada". Con-strucçoes modernas e pre-tenciosas foram edificadas,pretextando-se para sua fconstrucção, o "conforto".Porem, felizmente, não conseguiram afeiar essa minus-cuia cidade de 250 almas, adormecidas no passado.

I-

Um sepulchro, que sobe do fundo da terra..,

O que acaba de dar á abbadiado monte S. Miguel um caracter in-comparável é sua situação entre asareias e as ondas. Surgindo do meiode uma bahia perigosa, entre todas,parece que foi assim isolada pela na-tureza porque tem por defeza o cin-turão de perigos, que a envolve.

No mais alto ponto de S. Mi-guel, mostram-nos — disse Míchebt— uma plataforma chamada dos Lou-cos. De facto, não conheço nada mais

apropriado para enlouquecer do que essa casa de ver-tigem. Imaginem, em redor, uma grande planície,como cinza branca, sempre solitária, areia engana-dora, cuia falsa doçura c a mais perigosa das arma-dilÜíis. E' e não é terra, é e

e

O _ 'OVÁ1-4h

'-##.

,-fn;

Uma festa rio monte S. Miguel—Procissão diante das muralha

p___| Wf -v J ^

.¦*v {J ¦?'.¦$>, ",út'irte_iN<*flBEf^/;o^fl^l_Hâ_^"r73t ^™^floHR« *v^;^^» ^*«fl|™Jmfr . ^^^^^^^^^flflWI

~^^^^^^^^^^^~^"^^^^^m'^m^~~'^mmm^^mmm^^^^^mm^m^m^^^^^^^^m^^^Mm9mi9MmJmmÊI^MÊ^EÊEIÊIBI^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Mâ

*¦ mW mWf

:í wy_" • ¦ • •¦;::¦•: . : ^¦^^¦•¦¦^^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmml^^^mm^j^^ lEr

¦?l_Mra^'3^-B \^^^

^M^mm^^^^i^j^Mjf/^ ___rfl B^^RT ~

'¦¦,ffw^^^^^^^^^mmmmmmWBmmmmm^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Kkmmmmmmmmmmmmmm

^mm\»mm\mtWSÊm\\Wm\\\w

A bahia do monte S. Miguel invadida pila maré em enchente — Ai do im-prudente que se deixa surprehender pela maré na bahia do monte S Mi-guel. As ondas cobrem o areai em poucos minutos e invadem os meandroscaprichosos e cambiantes de seus canaes.

nao é mar ! Raramentepor curtos momentos,

um navio ahi se arrisca.E se alguem pisa a areialogo apoz a retirada daágua, arrisca-se a ser tra-gado.

De lacto, nada maisperigoso do que a traves-siã dessas areias, em ra-zão dos "lisos" com que étrahiçoeiramente semeada.Ainda hoje, o viajante,q ue se a p p r o x i m a domonte S. Miguel, porA v ranches, Genest ouPontaubault, deve recor-rer. se não quer arriscar avida, á experiência de umguia. Mesmo os vehiculospúblicos, que fazem, du-rárite o estio, o serviço en-tre essas localidades e omonte S. Miguel, são pu-xados por dous ca vai los,que são precedidos, comgrande precaução, por umguia encarregado de son-dar a areia.

Os "lisos" são bancosde areia movediça, forma-

dos pelo deposito de água ou correntes subterrâneas.A secco. por tempo claro, é possível distinguil-os, por-que as partes sólidas da areia são cortadas por enòí-mes sulcos regulares. traçados pelo refluso; os "lisos",ao contrario, são unidos e sua tonalidade é geralmentemais suave do que os demais sectores. Mas acontece

que não se ve, escondidoscomo são sob a água denumerosos rios ou riachos( o Sée, a Sélune, a Hor-dée, o Couesnon, etc. ),espalhados ria bahia e eujos cursos variam inces-santemente. Somente umhabitante do paiz podereconhecei-os.

Alguns "lisos" têm afluidade da água e um ob-jecto lançado sobre osmesmos logo desapparece;outros -que não são osmenos perigosos — a pre-sentam, ao contrario, umacerta consistência ; mas,quem se fia em sua elasti-cidade relativa e caminhamais para diante, está per-d ido. Os pés mergulhampouco a pouco. Tenta-sedesprendel-os e ainda mais

se os enterra. A vista se turva; os ouvidosse enchem de zumbidos. . . E' o corpo, quedesce, ou i\ areia, que sobe? Lentamenteo "liso" aspira a victima ! Os joelhos, oalto das pernas, o busto, desapparecemsuecessivamente. A areia attinge, agora, oshombros. Se o homem tiver a presença deespirito de estender os braços para oslados, immobilisando-se, poderá deter aqueda h< 'ou o inciNa verdade, só ha um meio de escaparao "liso" e é necessário applical-o im media-ta mente : o de se deitar, para espalhar opeso do corpo sobre uma superfície maior,

O en ti sadoKsculptura

de Copelani.

--.„--. „.-_. _,„, |'wvi«_ii. VJV,V\.l «1

orrivel. Porem o terror o paralvsa:ita ás con torções mais perigosas.Jade, só ha

:

r.—-t——• ;S;!i!-í'.;!iv^.rv-;?..i

14.° Anno - N. 4 — Setembro 1930 ^iSetâivto.ii—i" .ii ¦ i' '¦ "« »l> :> n« ¦" I' i II -11. ¦ 11^—»l|« .,,____,|>__||—II——I—II—II—."—II——H—»H

abrindo pernas e braçasem cruz, rastejando man-samente para os pintossólidos." O enlisamenlo —

escreveu Victor Hug:> emuma pagina celebre — ésepulchro qic se faz ma-ré e aue sobe do fundo da{erra ao encontro dc umvivo

Não ha outro sup-plicio comparável a este.Pode durar um quartode hora, no dizer de cer-tas testemunhas. Outro-ra; se, da abbadia, avis-tavam o drama e, ainda,se a distancia e o temp_>não permittiam soccor-rer a victima, o sino ba-tia fortemente e a popu-lação era convidada aajoelhar-se e a orar "pa-

ra alguém em perigo dcvida". O numero de vi-ctimas, assim sepultadasann uai mente sob asareias da bahia, era, ou-tr'ora, avaliado em trin-ta ou quarenta .

í

Os dramas do areai. . . — Essa cifra tem bai-xado muito, depois do estabeleci ment:» do dique, queliga o monte á terra firme. Porei, esse dique só ser-ve para as communicaçoes com Dol e Pontorson; paraAvranches, Genest e Pcntaubault, continua-se a atra-vessar o areai. E cs accidentes, assim, continuam co-mo anteriormente.

A ultima catastrophc foi por cecasião dos feste-jos da Pentecostes. Um camponez e sua mulher, vm-dos cm carriola. do fundo da bahia, voltavam pelomesmo caminho. Pareciam conhecer o terreno, quan-do, bruscamente, os que assistiam a essa travessia, doalto da muralha, viram o cavallo, que era forte, fazerum desvio brusco em uma passagem perigosa. Logocm seguida o solo pareceu se abrir; carriola, cavallo c

1 "':"'Mt*;^

BB f o*.

IVMkmtàé&é^'

viaantes vacillaram, depois se enterraram.Na mesma epocha, todo um bando de "romani-

chels" nômades, vindos com o intuito de acampar sobas muralhas do monte, com sua roleta, commetterama imprudência de se aventurar bem longe, sobre o areai,á procura de cenchas, mariscos, alli encontrados emabundância, sem parecei desconfiar de que a hora doflixo se apprcximava. Em vão, quando o rumor an-r.unciador da maré se fez ouvir, fizeram-lhe signaes;os infelizes nao os perceberam ou não comprehendêram.Repentinamente, viram-os, do alto da muralha, fu-

gir, correndo, cercados pela água. Era tarde. . . comosempre. De toda a tribu, nem um só membro escapou.

Até mesmo pescadores feram tragados, embora costu-massem, na ida e na volta, fazerem o percurso em giu-

pos de trez equatro, para seauxiliarem mu-tuamente.

Quanto ásvaccas e boisperdidos, quantoaos carneiros,que, para fugi-ie.Ti aos cães, seaventuram sobrea areia, o numerodos desappareci-dos não se conta.Vaccas e bois,mais lentos a seenterrarem, namaioria das ve-zes, são salvos —

quando soecorri-dos a tempo,CDm o auxilio dovelho systhemadas taboas, dosfeixes de palha edos feixes. Comos carneiros, en-tretanto, o ter-ror é tal, quenão ha tempopara a menortentativa de sal-vamento. Ha

IiI

0 monte S. Miguel, o iliot: dc TomUlaine c a ponta de Avranches — Estampa do século XVIII. j

mu

23

,¦»¦ o.o^t-

;

I .«

i

tf

•i¦w

¦

I

-liI lis

__________________________________________________ - , •' *"**_.. -*.. iwí «wi'.,1<~"'"í"-:.7',1 ':'•>"'¦'> I --\ í ) '

P^Bflflfl^^- . ,.,:.-^^-^i'-í^^^&^^^^ para a menor j ;.;j••-••-'•v-"•¦"¦'•••'"•^¦•" '¦ tentativa de sal- lj: ¦_? -"O _.'__*J~<'TiÍ___^""r^^^

^^^^^^^^^ ¦">¦- ' -;'*-:--:s*-- _ tt H _H*¦ i I •-;•-•¦¦¦ "¦ :i—:-:.•¦¦-¦ ¦¦¦¦¦¦---¦¦¦¦¦¦¦*&} vamento. na :0,j

Ül Aspeclo de coniunto do monte S. Miguel. _ ||

s-"•('

^Jk^2& 14.° Anno - N. 4 Setembro 1930

.1!

H9

I

1 II

24

PJ BdMPJ Kv'''; ' ¦ ,, . ilPflPflPflÉrB¦ íkT'^! ¦¦Lâf^fll PVI

aafllfaL^^ Mm UPP Bfca*Wl't, ^PP Br'ff: aflfll

PP HoU^E** JaffP^kX^HBlBl Pe^HBBvV^' S 'ff'' Jf' ¦ . ^fl fl'^| Kv^La!BhB&*- • áfls1' ¦ fll ¦ fl kWvlW'-WmM W H

wlí'' kwtSP''":'-^^ fl Ba. fl

i \ . fl BMP^H B\m. fl Wp-^rMm B*t ¦ ,^Ê afc ' . '*¦ E*»'\^aV'^H aaV 'I>fr'Jaal H

BBBaki J''^al E»"Va>' "-'••• fl ^^\n| Bvfll HaBBBBBBBBB*BBafl '• fll BbBLt Kl j ¦¦ ^^F -ftlflflflM »» flfll flflF ^BBBbHKbBbHBfl flfl*) • flfl PBJF.cflM&Vv /flflfl LfluriaflflflA\m-flB HT ¦ flflfllflflJ¦n ¦&¦ /ifl Bifl Ifl flflflBkvfliv flfl fllfl BlBflYaB^flk BB^ ' "WaaflflL*^flK aflTatfll flVaflflflflVfl Pfli"Vfl

PaP PVflflsflP^^^I RhhP BTj^PIflHrPflVXVaDÉ PBp^ií A-' HlflJ H^i] flP PPBfl Pxfl BflMflj flJcil ••* *n Lv% v IfVfll flv fl^HVV ¦K?1 v IRm^A ^^flTflBiflBifll: ^P ^1 ri Hl! H 1 ' Mf1 P* a~'WaVl >aal aal ¦¦ H.' ¦K2Í V I o tfBl Elflli^taW *PflPP IPPPPP 'Ph'- I ^!flK í SP&fl L fll II f' Ki Li j i Jli^^PBfln.«BJ B^' fll flflk IH Br'* ^fltflflaaC SHf flk B*^flfl BflflflHflfll flfl^i

Lfll fl* flfl'*"'" r^r' .Ai' Kaya .^WFva*fl HflflHH^^y ¦-¦•.-,. ¦ flfl ,:2,> i7 ^fl ¦¦¦: n^^.-TfToiâaÉaWHHflfllmmmmmhé*,y*-->;\v-': ¦¦.¦• m i -:.-'¦¦.¦¦¦ M._ ,,- • ¦ ¦ HM#»SjfljflflB

*tf^ri«faÍwlTpfl fl i"';-* ''~ ' "-^^'ááWwSMB

V.. •*í*9bb?bHQIiiP| Hu&!)r.'.nu.w '/¦¦¦¦ ¦¦¦¦%'&v*VllS&íte£mmmmm\

- I^^^^í^i^^^^^I3*SI II.JMBN&MPawSSiRwm I,^^^^BaaaHaa*aBtaBBBBTBaBaBBBBBBBBBBBBlaBBBaaBBBBBBBBBBBBBBBâ^

quatorze annos, em 1908, um rebanho de 200 cabe-ças foi tragado em poucos minutos ; os sobreviveu-tes, verdadeiros carneiros de Panurge, attrahidospelos balidos dos que morriam, correram todos parao local do sinistro, ao envez de se salvarem.

Até mesmo os navios correm serio risco, nessabahia pérfida. Contam o caso de um barco de grari-des dimensões que, tendo en-calhado, em 1780, sobre umbanco de areia, nelle desappa-receu, da quilha a°>s mastros,em menos de vinte e quatrohoras ! A historia accrescentaque, desejando controlar ofacto, o proprietário do naviofez talhar em cone uma pedrado peso de 300 libras e man-dou que a collocassem nolocal, sobre a areia, com aponta para baixo; uma cordade 40 metros fora atada ápedra. Na manha seguinten5o restava mais vestígio deuma e outra.

Experiências análogas de-ram o mesmo resultado. Aareia da bahia do monte S.Miguel não restitue jamais

Qualquer destroço ou case 3

e navio. Ninpuem conhecesua profundidade. Uma bolade ferro, egual á dos antigoscanhões, arrasta a traz de si amais longa corda.

Em luta com um cavai-Io em plena carreira» — Os"lisos" são os maiores peri-gos d'essa abbadia ; mas. jus-tamente por isso, não são osúnicos. Ha ainda a maré e onevoeiro.

As marés do monte S.Miguel são celebres — principalmente as de Setemb™— muito temidas devido aos estragos, que causa-ram, por varias vezes, na região de Courtils e Arde-ron, onde os diques cederam e onde os "polders"foram destruídos. E' que, ahi. a velocidade das ondase prodigiosa, ü mar, que attinge 7 metros, em Cher-burgo, chega a 15 em Granville, ou seja : mais dodobro. Por ahié possível ima-ginar-se a enor-me massa d'a-gua, que é pre-cipitada nofundo da bahia.

Talvez nãoseja exacto, co-mo se tem af-firmado, que avelocidade dasondas, nessasmarés, passa ade um cavallolançado em pie-no galope."Mas, se,com isso, qui-zerem dizer —commenta PaulF e v a 1 — queum cavallo,partindo jun-tamente COm Os areaes taes como s5p hoje. Um dos prados da bahia de S M,W|agua, por ocea- °' ,guusião da grande maré, tem necessidade de galoparvelozmente^ para não ser tragado, terão dito a ver-dade. Isso é devido a que o areai do monte S. Miguel,plano em apparencia, tem depressões imperceptíveis,mas sufficientes para attrahir as ondas, justamente

Uma

' B-i'*'' '

{fsjgife4. ¦-

A.1 aSàft4*!"'

devido á ausência de vertente em geral. Essas depres-soes são as primeira.; a encher. E como a agua nãofaz mais do que cobrir o resto plano da praia, nãose nota o inicio da invasão ; de tal modo, que sepode correr bem distante á frente das ondas, sobreuma superfície secca e que parece segura e já se estácondemnado ; porque o mar, invisível, penetrou sem

ruído, terra a dentro, por ai-jjini canal circular e, assim,está-se em uma ilha, que,pouco a pouco cercada de to-tios os lados, vai desappa re-cer, por sua ve/, sob as águas.

Perdidos no nevoeiro. —Essa subida trahiçoeira damaré é bem, como diz o autorde A Fada dos Areias, o maiorperigo da bahia do monte S.Miguel, depois dos " lisos".Em tempo claro, no emtanto,com sangue frio e boas per-nas — e se não se estivermuito afastado do monte oude Tombelaine ou, mesmo, dacosta — pode-se salvar a vi-da. Porem não se escapa nun-ca — ou quasi nunca — aonevoeiro.

O nevoeiro da bahia domonte S. Miguel apresenta aparticularidade muito frequen-te de te* pouco elevado aci-ma do solo ( 3 ou 4 metros ),mas é muito compacto e,como cahe bruscamente so-bre o areai, não deixa ao via-jante o tempo necessário parase pôr a salvo. Perdido entreas brumas espessas, o infor-tu nado, sem um milagre, será,inevitavelmente, a preza dos"lisos" ou da maré. Não con-segue vêr a mais de dous pas-

sos diante dos olhos; o toque dos sinos, os ruflos dostambores, os sons agudos do clarim, todo o ruido en-surdecedor que provocam sobre o monte S. Miguel,nos dias de bruma, para fornecer um ponto de repara-gem aos viajantes perdidos, só chega a seus ouvidos,muito abafado. Um dos guias mais exercitados daregião, Jean Délage, mais conhecido pelo alcunha de" Marquez de

Tombelaine" oq ue, durantev í h t e a n nos,pilotara s 4>reessas perigosasareias as cara-varias dos tou-ristes e semprese sahira bemdos p e i o r e spassos, foi apa-nhado pelo ne-voeiro, ao ca-hir da ncite, nodia 3 de Abrilde 1892. Cami-nhou de umpara outro la-do, durante va-rias horas, sempoder encon-trar o ilhotedeserto ondetinha sua ca-báriá. Embora

das salas que formam a "Maravilha" da abhadia : - O refeitório dos monies.

,'sàL.

.i— «l^jM»«*-«!iÉ*^.«dib«iÉi*v<taa»*>«l*ífciírtK...íL vtuÍSvS,-

4f fm

1% >'«"«• I<llllMlllente maré do equinoxio tivesse deslocado oslisos , elle conseguiu evital-os ; porem o mar já ocercara e elle, retirando o casaco, começou a bracejarvigorosamente. Nadador "extraordinário — diz um deseus biographos — estava prestes a alcançar o areai

........ ^rr/rsrrr

_:_...'

.II—-'1

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930II—.11 "' II n—«II II |i H i i.||.• II—••«

nP_>f^->:'*'". 0..*OOiO*, o-..', •';¦•'.•.*"•;'**: ' *-" ¦¦";/'^..-.v .*¦ -"....^ . §fljsl-jM^c'¦Bfí*» ',•¦ .o • i Or '...--''_*:-' .¦r-' ¦¦ • . ,< •'•' ¦•.*¦•"¦• 1_^;.r--">1__Ew^____*Íe.íJK»**'* O O;. O—;v_*$0''-0 ¦ , '. ¦•0'->*'v"O.:'-' ;âjB^*íf>y5í'

_fl^ÜV><*a^'"'«'-k'-:'*''•'¦ '"'>¦'.''' ' „'' ~Á^''"~^ÈÍsÍÈ#Ê&fâ

____________B____E_HkjK ___."V***Í tB "' '^V*? ¦*' ^**^'*^*'^*flllflu£l _>Lu| ¦l1"'^^!>____™_&1_3FO> 'J%'f-t*Ê

IH

Hh__w_C *"-;" j- *' i-H-.-.-bi^***'™ flrawgMiWB-igEw»».B__w''íi_;-'«- ia ^_í*____ -___¦ _'___'5_______ ¦_l_i«4________B»ííWÇ_.í."'Wa^-.Qr >-..,, •¦¦¦' .v_7,lri_ffMi _______Po ittaWflg __fl __fl^Cgi_y_ri__>*-

K^__k____________________rk' v''1^! SH^^J1''IB_?_fl___________V____H ____________ '

' ¦ '^U__i____Pfliflfi_____B 9r?tfiriv fl ^Bí. ¦• *"'i__l____fc*-''__E*'^ri^ ____________________ • - *_I«'o_________p_____/s__w ______P_fv^9% —

I ISfiSvV J II •0%%«-^»a,Hrí^í§Hív^a£:^B5*T>--.-'.-»';^Bnüi' l fll ""* '^-;>'«^_^£4^mHlf9^Rm^^nHu£^£'*^''

_____KS_v«. ^' 1 __________________•____)'' . *.."-,!. "¦if*_^'*gt^^M_l_SÍ-M--_--a-K__-fll ^B£~^L_JijE^!*M.Eaiíi*»*i_L________H_^V r • .'____>.¦«_«_<«•'vfl flH__«P. mmZmw^^^jL!

_______B__a!Sc3'Á;/'' J •____¦________________¦_¦ flVt ._ *.T + * ¦¦¦¦ -.,*~ -"¦__¦""-¦ ¦¦ -4fl^\»Vi.3fe__?IA___fl~*;_*J^ffê* ^________________M*fC;af~_''mfl<!aBMK.í •"-jl B'fl'H • • midfl-B__f^1 imWfíf wm^s^*?'*I _i^5_»?í. ^"^Tm mwuM. *' •' - ''f^^lJWEwfmmWlSm mmW*-^''Ti^mSl1 _______¦__.'>•.'.¦ BI__I'm ¦ ¦" >»../< —Pa^iHiBri ^____r ri***rT^ ¦¦kC5Be__1v* Ifl ____c___lS____L " -•>%¦¦' ¦¦ y¦ •¦ ZA»_¥'-TO_!__________-1 B-Wra ^__lasi: _ray_._iRfHBi \_fl^flím___ fl ¦*£_ v'«®fr>''?^TÍ^**' "^Tr^^.-SiBGBlK m__*o; <o>' 3S I

B&p*^ I 11 ;^J^0» ¦v^^mu^^-^my^Símm *J&' Ifl Bp^^fcfl Itfaf *'** t iZ yXggB 5*. :v"|

_________í____i________r rn^B^«MMM^^c ¦•~^,i^p i_^_s%:P*^^ l____M B^í!_3 _________*_¦_¦?_*«»••**^:*''

I ^flflflflBf^.lT^^ HlW_________I ÍP^^^",,;^^.l¥J__P_______i ^^mm.*T"' ífeCÍ**I!______^H___í_i It^K' ¦ r> v., ..', •> T>-JP^ w-» ~\.

B ü»l ^*Bj lijiaSáC:^ 'í- - f flBS ^L- *«o»

B9 ¦ ___S K_ü _2_JI ^ ^Cm mV .V^___________L Mf *?II H.A.B ¦^¦_0*.*V«^aÍÍ^Jflfl .>JH ¦ mJm'' «W_.I^______________________^___________B"*^^^^^________V flflflflf ™í* ^I^T mmWtKÊf^MmxMmmm^. ~~ >3bI

ILíifl V f^Bi SÓflBlJ Mu n&B BBV__LB __L_j_____ÉÉC9r^ '______fl*____PMI BB»''flB____F|flfl PW^3^fl_____. 'r^^^j__--'- ,.^^^^ __—^BB_<

_T_il___^_________f __L " i *Q ______J____S_______________.^_______*____________fl_______*^_________ Eimct0 ™ ¦______________! ^^^•^™"^_i _______^__P1B-»___I _¦fl ^flBh '.^^B _-_-!í^»T^__^™l mamumMm^ ¦*-mMWmmuy0Bm^^^

__r'»i__i^^^< Br^Rt^l ^^y^Qfli I!9__l ____P-4^tf^^^^^íi^tí______________________^__II_r^______i^^^^ ¦ * ^^^^^^______________ii_i____________i _______!

I Iflfltww***^*^^!,-.^**^!?^^^

flHJ_______Bflfl^ ^^flflflflfll 1*^*^^ ^^^ ^^^^^^^^^^^^^^.^,^^^^1 ^|

B ^<>^________________PH^flBBi O^flfllflflflBflflflflf™^_f^^r^^^^____M ¦¦¦¦!

¦¦ flKB

»flWflHBfllfllflBflflBBBBBWWWflflflflfl_^^^^^^^^^^^^S5^^^______

f/m a«./Wr*mio fluctuanie — O tombadilho do cru-zador norte-americano Le.xington com suas dezenas cie

aviões.

depositar floresseu túmulo.

sobr;

de S. Marcan, quando o tuffo de hervas a quese agarrara cedeu a seu peso e elle tornou acahir no mar, já sem forças, atogando-se em

poucos palmos de água".Poucos annos antes, uma Jovem ingleza.

acompanhada por sua governante, desejou,sem se informar da hora da maré e sem

guia, fazer uma excursão ate Tombelaine.flm um abrir e fechar de olhos as duas mu-lheres se viram cercadas pelo mar e sua car-reira desesperada não as salvou das águasespumantes, que as tragaram. Seus corposrepousam no monte, no pequeno cemitério,que cerca a egreja e a família da jovem mie-liz não deixou, até hoje, de vir, annualmente,

.||^___.||—II—.11—- II—-I!—-II—II—II—m%%m-mm%\m,___a|la____»M«

>ras emadrugada

Dous aspectos de Alice White — Essaartista parece não conhecer meios termos.Ou se apresenta pouco vestida ou vestidis-

sinia.

Carreira desespe-rada, no seio danoite. — Porem o epi-sodiò mais curioso,que conhecemos, nessegênero, passou-se hauns cincoenta annos.Era noite. Os pesca-dores, com lanternas,tinham ido substituirsuas redes. O nevoeirocahiu bruscamente. Amaior parte dos pesca-dores ponde voltar aomonte; porem umaequipe, composta desete homens, não foitão feliz. À' uma horada manhã ainda naovoltara. E o mar su-bia... O vigário e todaa população espreita-vam d* alto da amu-rada."As duas hoimeia da— relatava elle maistarde — ouviu-se como que um grande vendaval, passandosobre o areai : eram as ondas, que chegavam.

"Elles morreram, senhor vigário — disse meu pai, emlagrymas, segurando-me pela mão".

Ò resto da noite passou cheia de desolação e lagrymas.Ao alvorecer, o nevoeiro dissipado e emquanto o sino da egre;a

parochial "soava docemente, tristemente", vanos grupos se

espalharam sobre o areai, em busca dos desapparecidos. JNaose tinha a esperança de encontral-os com vida, quando seveiu a saber que todos os sete, extenuados, porem salvos, seencontravam sobre a costa breta, onde haviam sido recolhido*

por caridosos camponios. Durante varias horas erraram aoacaso, pelo areai. Seus passos os haviam reconduzido ao pon-to de partida, junto de suas redes. Tinham tentado nova

excursão. Porem o mar bem depressa os teria apanhado.Um enc >ntro feliz — uma grossa linha de pesca estendida

sobre um pequeno riacho — guiou-os ao caminho do salva-

mento e, no instante em que pisavam solo firme, as vagas

cobrram totalmente o areai, pouco mais atraz.

Não é sem razão,bem se vê, que omonte S. Miguel sechamava, na EdadeMedia, "do Perigodo Mar" (dc Peri-calo Jíaris).

O monte S. Mi-guel do Perigo daTerra. — Ora, o ve-lho monte S. Mi-guel é hoje, comoespiritualmente o re-baptisou o Sr. Ma-rius Vachon, o mon-te "do Perigo daTerra '. Mas, infe-lizme n* t e ,maravilhaameaçadamente.

Cada dia, na bn-hia, moirca-se um re-cuo do mar e umprogresso da terra.Mais alguns annose — é de temer— o" enterramento

" domonte estará con-summado.

essaestá

e seria-

'¦''¦¦ ^^flSflF^^HÉ(_K^^^^ ¦'*'¦'¦*¦ 0____F-'l_M_fl___í ______________¦ f-0lmf^^'mmTmmW^'' ' .^^^BBB_____________^_____tt_Í______________l_____________í BlA

jB Br '

AV os insectos fossem do tamanho dohomem ... — Ahi temos a horrenda cabeçade um gafanhoto, augmentada muitas vezes.

1f.

'Hl

í' «•

i

11

m

II

¦

o

§

1

26

^uS£Í^/M£Í0 14.° Anno N. 4 Setembro 1930-o—^H .li—n_^i<_ii«í~ii~>.i.»ii.b-ii.

A maravilha das grandes águas...

Lm dos collaboradores da revista franceza DépêeheColoniale, Sr. André de Wisóant, entrevistou o Sr.Joubin, o conhecido sábio cceanographo do Museu deParis, sobre "as

profundidades abyssacs" e o que nellasoceorre.

Notem, primeiramente, que o mar tem abi/smos maisprofundos do que têm de altura as mát r alias montanhasda terra. Entre as ilhas longa, Jlariannas e. Guam,no Pacifico, existeum "buraco", de9. 780 meiros: quasiduas vezes a alturado Monte Branco.Mais mil metrjs doque o Evcrest, noHimalaya.

O "solo" d'essesabysmos? Na super-ficie, uma espécie delama avermelhada,feita, sem duvida, deuma parte das cou-raças pulverisadasde animalculos; deoutro, dos pós cahi-dos, não somente dosares, como dos espa-ços interstellares.

A 9.750 metrosabaixo do nível domar, a pressão e de562 atmospheras. E'natural que se sup-ponha que tudo deveser esmagado sob es-sa formidável massae que, mesmo, os ob-jectos, que cahem, de-vem ficar suspensosentre duas águas. . .Mas não. Os obje-ctos pesados — oumesmo leves — aofim de algum tempovão ao fundo. Sómen-te são esmagados emcaminho os que sãoocos ou fechados.

Peixes de nume-rosas espécies, mag-nificas cores e ex-tranhas formas, ahivivem porque seustecidos deixam pene-trar a água do mar.Vivem perfeitamentenessas profundida-des. Pelo menos en-Ire 2.000 e 4.000metros. E vêem, pos-to que têm olhos —os que , não descemmais alem dos 1.500metros.

E' que os raios, to-dis os raios do Sol,discem até 40 metros.E, até 1.500 metroschegam as radiaçõesultra violetas. Masnão é tudo. Não só-mente innumeros d'esses peixes sc iIluminam a sipróprios — como as pessoas que fabricam elcclricidadeem suas próprias residências — mas existem innu-meros "photobacterianos" — uma microscópica faunamarinha, que forma, entre 2.000 c 4.000 meiros, univerdadeiro tapeie luminoso. Como é provável que os

peixes a comam, pode-se dizer que se alimentamde luz !

Porem o mais curioso é que se pode trazer d'essasbactérias á superfície, cultival-as e fazet-as produziremuiui luz intensa, mesmo em captiveiro: nos boccaes ou,antes, em caixas de vidro, muito simplesmente. O pro-jessor Jouvin d'ellas se serviu para itfuminar suas con-Jerendas, assistidas por mais de duas mil pessoas.

Pode-se dizer que é a luz. . . fria — o sonho do ho-mem! — è por preço barato/ Essa luz se extingue quando

Wmm\ Wr^WͦBBl flflfl ¦¦¦ ¦¦¦flBB—"flfll m\^'"%' "—flflflflflfl flBBrflfl ^Hl

^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦i ¦¦¦¦¦ B_í_l KjB aBfl_o»_Pt -^m*Bfll fl mm flflfl fl^S#Kv'*y- J| M

flfl flfl HklirV va,fl I

lfl fl_9 Bflfl ¦_- • 9.¦flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflBflflfM^^^^^^^^^^^^^^^B mM flBflT^—Iflflfl ¦BBflkJ **" ':'*Nfl^flkflflflflfl

Hfn^^^H ^^^^I.Ibbbbbbbbbbbb^9^^Ik _Jffl fl flfl fl^ • .;•.'flflflflflflfl!mmmmm WwÀ ¦fla—J&Ojfl¦BflTfci_ flfl BB -BJ_BJ flmaxflfl ^^^r^p^ ¦* j< ifl

flflflfl flj— Bfe' —I flfl flfl

K KPfl Í^fl _^al

B*'ofl flfl¦ 1 U*j l^_!kilííifl

aB—fl flrT^flJmMWíi. ¦ •-¦ •' iílA'•¦ flflflflaatrt K '' Mffí* fll

¦¦¦ BBBb «Bk *r»flfll ¦¦¦

¦B__flBflV ¦¦¦ flfl flBUfcflflfl ¦¦¦•¦¦Bi K_B^l ¦¦¦¦__ Lflflk^l

Ppfl aflfl *P flB^iflfl flM^Bvfll bW*4m.'^I LHf *fli ^bflafl V flr ?flflB_BB *M fl*_*^ í I

fl flfl flflfll ? flfl _aP£_aBBflfl Kfl flfljR B '•mmÊÊÊ

¦«¦¦¦¦¦¦BflflBflflflflBflBflm fl wwwxt^Jm R_l^^~ ¦flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfliflflflflflflflflfly •¦¦ vtsfli

¦flflBT^L_fl

HPfl^^^HHB^Pfl I ' mvM rÊmumm*m""•¦ WM

fl RP—^-fl Bi '-_M Wrm fl fl WMM^WâtàfàlM m\ '-"-^fl a__./*9fl I ^.^l^^^l^l^mmmammmm fl WWlfl K liHiifd' flflflflflflflflflfli »«flflflflflM;-/vflflflflflflflfl flflfliHfliflflflflflflflflflfli bt wIII rnàBJeSm m ^1 Il?tIfl Br* ¦*?_ B__^ '^fl

a—' ':tB flf ¦ sflflfl "*"" '*""»••—

K'''''aiS 1% ¦•'-HK'.'V;2-JíH RI' -''flflfl

feo -*SB B •?• 'â.Sm.fl kíÍ'?b flflr.Ai*:iffl¦aflfl flBA^—W ' ¦ .flflfl flflfl'' flfl.» '* _fl- 9flflflfl¦¦ .Iflflji» #• ?jBfljflj BMt" A* 'Mm' Immm\

WfeWÊmmmmS' mWfl flf"0 - ^JB^fl aafl^J*flHft».'- BB_fl flflfl

¦rO'-.-'flflTèflfl_^- -• 'Aflaflfl flli " 'flflflj

Fantazias dasEssas bailarinas gêmeas, da "First",simulam poses, como se se tratasse deuma só pessoa diante um espelho

<z temperatura se eleva. Ao contrario,resiste ao frio, ao gelo. Im bloco degelocontendo d'essas bactérias conserva seu po-der iltuminante !

Violino providencial jAe<;iajmcnte, cru Calais ( norte da !

França ) lo ha um assumpto para todas jas cpnvers£ç5cs. Trata-^c da í>6a íbrtuha de ..m vc- íího habitante d:0ssá cidade, Sr. Loüis JotiLílct. I

Ha tempos esse senhor li.rdára de um rjadiunlib íum violino; nào sabendo lazer uso dVsse instrumento, !porem respeitador da bôa intenção do ialleeido, rt- (solveu guardar piedosamente esse violino, com ou í

"ii aBflBBBI ...—rr**&,lw-!!t!l&St!t£gSttBS^%-tt:'r' ' " " :í?" ¦^¦^T;;V-' l"?*ir!W"l'^%ÇTL-:-y:'^~???,!;rTZi

ÉS-,

miSSUtU - - - . ... •-:-- i-___aj__lrt^i_

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930 g^ggfc»i»——•«- • H—M. •II—M«

mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmt .flflflflflflflfli ¦flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfl1__m.__HMr_________kWmmW^*WmÍmi^ I 1_%__¦___ Hr\ __¦ ___ — •,j^"'^*___i#,_______ ¦¦ Cl _^*A¦_*B _r)^_l Bft < -• -"W.Ht- tB H HH BPrfl ^__B_I¦ ^mu) ¦ Mu uuW __¦_- _H*__. •*« ¦¦•'.,<U K. ^^B ¦ ¦¦ _n _&*_!m?* m*' »_¦ _B^_^**__» • OB Bk. ^^B IB^rW __r _,-¦¦ PCP_^P*B ^__^___________ __r ___B _B* B___B______ _¦ __¦_. ^BJ i B " WB __Lir__BT_«_i^_É_r^^fl ___.i-Bf üiH _v \_B ___. '"^______B__r_B _____ ^B m mt*mm . ,'T ¦iB!_*-B_l_r?í-,Bs&_'*_B ^__

________ __B ____r ____________________________________ BBW CB. ^fl ____¦_. ^HB ___B flflflk '*4_«_______flflflJ ____PflJ_HH_ ____K _M_r ___________ ^. flÊPflfl HHkIB __B __r _______________B ih ii__i_____w__________B__BLi ^B ¦ ^K_M_B. ^B _^ BHH-ÉVI -"'__¦___B-__i____B ____r _ _______ _____k_*fl ^^^•flBflflTWfl ^&_, bJH ^B _H _n.H fll _______ r-.o-^JH ____r ¦ '**F***___________B____fl * .**__H_B_________________________________B___________________H__________________r 'BH HC » _¦__¦ ____F^^__" —' ¦_¦_______________________________________¦__ B_fl ______ B ^_____TB_fl ^W vJfl ____Fo.'<__*? '"&_^_-*______B______B____.'_--_____B__Bfl ^B^ _fl H._->-_Bb-____fl Hl -^j___fl fl ' tTl__V___ fl Br ___« -*PWÍMmmm.n_L*Pfl_

fl/ ,-B^_fl _r^2^^_SflJ_flJ Ik ^flB fl fl infllBi -flJ _flW___B •• ¦' - fl__K___9_hotKo_t_fl fliS \Am ite ti^TB^ 1^1 I il è™BkV__B"7_B_Pll'lfc^¦B i_F BJ B| _9t*i__Sa h) ^-^^^flfll BBJ B*'**t _._! ____.'flJ B WêT'^kmm P J^lH l-.t^.w^wivBBt**' **jfl II iyu li EméBI ISiÉBllll J flB______/^jK____t? JHS * »;.tfll P| ___E!"I| P"*ffl Imil/flW mWim wtZ. WQSÈL.*_3_Bf _____S flfl ___•__! _________T__MlS_k______l

____________»!/_____"«- VíHé_lJT_sí¥ 1 _•»___ I Vülfl |fL|}. 51 |I wmM flTB__^#flr^fiÉÉIr*^^l| 11 I írfH il Www «U IEIv_^b^ #_JvV_r][« ^ObVÍ J rJfil CM^irl Ifl_______fl _________________ fl HT «flU jflfl __ flflfltflfl *__________ ________fl-__________r^__H fll _____________________________________________________________ ___________¦ »j __V ___. .fflfl flflJ**** Ul] ...Lo *^_|tlBJRfl IflflrJw^flfll flV___P* *________¦•* ,_k_________r____i______*' ________! ___P __H _______fl___E__lB^ft ba __B*Z "*_______ ________^vflK*fl____lflfl ________

_-_-_-_Ni___H fl_F____r' flHHF ________fl_______________r- ,fl__? _____*___B flr^ flHHHHHT. flfl HE^______BflHB __B fll ___ BH flfl» -""-'___fl__ ____r*"'*t^____B^flH______B_____________________________________BJ________fl__L flfl' BJflE_._flL_Bk_._B_V flfl fl fl_Efl ____ B^l/ -________________*______flF____P>_EB-________________B____k"jl ____T"Bfl ^^¦ __E'_k_4 W'______ _.H^» '^¦pn'T^__I flfl^HI ^__^_____________9 _H

BL|fl Ib__1 __K_-_^__I I _____

____r^^'____*Ib-- l__r^ 41

^______.^___-Bl Bbc-^i -fcrPJ...V .Bfl I^B^^^B_rflfl mmmwMM _._fl*_i^BJ HPT ^^fl^^M_flfl HB. * .flfl ...HBfl __L_fl Bvfl BT __fl _fl^.^«fl

_^^^^^^^^^^^n_l-BÉ______^M^^^^^^^^^^H____B H_—fl _B__i _B_fl*^¦ -_Jb

_l_l_i _H'-'"tI _BH Hf«_____! ____í^^___à'__n ___B_^___I

____^____ mm^mm _H^___________________________. fll __Bj <______PbV flfl_____L^___l ___¦^1 _____b.^mmr ^^^___o^^^^^I._BÉ_.-B ___¦( *BB ^W^àH I ^^B\flfl_._v^_H_Lr^lfl^Bfl ^HBB*^fl__________________Fi_M__rA_"^__B__________________r__B___r

__¦.-________! _____-^______i _________r ^n BPfl^__W-l _____! fl lüfl KV wJKI nlBHfl I___________! ^P*t*I^'" -B.^^B 1 ...flfll _B^_.^_._._._fl ^_I_I_._h._._._._^b1 ^1Rvl R V • - rfl1 b/ I IH I___9J_II _rl__r^__ ^n ¦ _ ,mt ¦¦ -H __p___i mj^H ¦»eb ______h^_i| tjl r>. VflTi 191 IIIWSI E*^* IM Hl bIH I _______________________________________HBBBBlYv/f'! _rJ_ff' _Nk ___1 _________^

lf_l_l B___i_l I-_B___fl 1 fl l»J ___¦ I'Bi-B __^B__cB_PI '^Pbb*! I_¦____! P» 'bã^I" 1 tw I

______r*______>B* -1'iJ _H fll I¦ * ¦^?•H fl Iw^l 11 I__-fl B _PlV ii fl Bfl<Bi K II il I •íli- ECbKbI il I

II -íb* _ll _L-W___fl Ifl fljLffs flfl ^v^: iS^víi^_l ___C*_S__I ¦_¦ -BWbJB __P^^*^.-rT».v.?-fcfS:,--,:-.__i Ik ^H __^H^_I ___tí_*.^_-| __L^H ______B_f7KH**Mfl wm^rf. .-.-íi__í_^l__ $____i Ik_fl| Bdfl I'% l_r ! B-i-B-go^flfffll _-..IB^^L_-^_iaM_____i__fcafr ofl Iflkflj I tWtrl Bü-y ^^^^^^i_-í_B P^__^____fl I

flfliw^flBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB. BaB^^yQ^,..........................................................................^^ ¦¦ItBBBBflflflflflBflBflflfl W^ M£È P^^VI

_p_^ln^Íil __Pl__-iÍIEbS^^MI P li °l I__v___9 ^_T

~)h: ,-_________b'bI l___k!BH I____.!. ¦__£__! BflBflBrfl _B-lliÍ_flÍBl BB B_B9__B_H-____B__I __K lfVt-«ílB-il kT_I I¦T_iH.fl H^J Ho -kf-B-D-B flflfl-fl flum H_fl __F.'fl By^ _B BHH ül BJâflSI I

fl*fl I Bâfl flfffl I

1; ___t'fl I

irmãs gêmeas -.-( que nao existe ). Uma se chama Carla e aoutra Elinor, porem distinguir uma daoutra... somente ellas próprias !

)gí_>« _'«-^>S'_ Í"S'. * s - *• i-*'-'? ! t 'ii. •¦-• • • 5 • s s<; 9t.-s.-v _

tras recordações, em um armário de sua residência.Recentemente um professor de musica to»

visital-o, viu o violino, des^ou cxper.mental-ne. . . oh, prodiirio! O Instrumento era de primeira,ordem ! Examinou-o, ncllc loi encontrada a la-

mosa marca "stradivanus' ,Uma commissào de peritos to. chamada a

examinar o prodigioso instrumento, tendo con -

mado a autlienticidade do viobno, que. ioi ¦

liado em dous milhões e quinhentos mil irancos

( Mil contos dc reis, cm nossa moeda. );

j 27

6?

\ experiência e a philosòphia, que nao conduzem

a indulge.icià e á caridade, são duas acquisiçoes quenão valem o que custam - A Duma, F.lho.

Ha em Norfolk ( InglaterraN- uma jamilia com-

posta de sete irmãos c irmãs, c >jas edades sominadasdão 530 annos e qie são todos pensionados do EHado,

por motivo de velhice.

•d—»M« •ii '". • M«^—••« •11^»»ll«..-_

m

\

¦a

-í::\-:\'Z :¦'--

I

mBi

li.li -

m I;II11

IÍHJI

^ccS!cic/Mdo

¦ ¦ •--'¦—•""•••™~i<™*v»iMiTg*_í__w_*mr^_____';.^_i_í_.v^ um

^^^^^^^^^^^'"uusfl^^^H

,,_„_„_*,_„ 14, Anno N' 4 ~~ Setembro 1930 \\

28 j

:—^"——"——•'——•><—ii—»n«-»n«»„ll.

*"———*'¦———»—. . in,».,...,.,,... ,,„., . __.„¦„„ - isaaSai "gi--.¦•'-•.-.....«.ím.í.h_ ...v,;.'.... ¦ ....¦?— , . ¦ , „,„,.,,,.,,

HflflK] BflBHVHHflVJHMMHMflflhflflHflflflHflflflflflflflBt. * ..^

na ^1 lu Kffll Fjífi(?ÍK eQiÉ^Í ES^ul ¦ í^iS¦•!»nm^BffliSSmmvBMmM¥ m^r mm T m mm mv^M^^mmm mr m mm fll fl Hk Hm^l W;,j>7_______\?^k\M^___W_Wa_mW 5Bh3Bflr flBr <ÂmmmT -mm BBBBBflflr ^flB IBBBBflBB^^flBrflBBflBBBr W fll BV fl vflflflflflr Bi -^BflflflflflflflflflflflflflflflflflflrY ^fl mm^iFwmM

mtHáv^í*¦nmtBWjcjmb ÀBr mWWw & -flB flfl^ 4Br Ê m^r mmW ^BBBBflflr i BHBr V ^H BV V B^fl B^VJ B * ^Bi ihj Bk>ií'*%¦¦* r^CT^j&s^vSjy' w Hf fl | Br -^r l i A^ flB j IB ¦ II X * ^^hBT B \ 1 iv kei^BSwdnslK, ¦'**¦'¦'• w».fll ># flí fl' fll fl flfl; •¦ HH I Hfll ¦ ,1 ^flHV 'flHH A -'^1 IKu m\v\«%^^\^^2|j^H|n^rv 'JP___ty'- W^flflV^ v flfl KV flr ¦ ¦ flv . mb ¦¦ -¦' ^fljfl| ? fl| ¦ . flk £flfl BB \. vB BB ^Bb I 'fl Bv'^!

,<l''?ri_ÍÊ__w_¥*^*0^r^m B^ , Vila^e 3^1 l^flrroA I** 'i __\'_f^ JPmmwL ¦'•••• ____émf -' * ^flflflVflflli^>^^A_W___WmS_^r iMmmmmmy \mmmr^^ '^"iL mAmAm^^^ '^i^K^^fl ^P^ ^B1 ^flr ; ^flfc' A^i í3 lL^HV*S fl" S. '^^^tfBflBK Sfcfll^^^^^^^^BI BhÍ a ^fll BI

'' 'P'll IV V^l f ^fl flflflKfltflMflT ^flflfl 'jr'** ,*»''?^' flfly- flfl^e ''¦'¦'^Biv ^Pr"*^"*'' ^fl I

t|»fl fl ^Q IrV^^I H ^1 ^r ^fl B\ '^mmf Am m^m. ^Ar Jmw m\ ^mmw Am mm tm m\'-JMm ¦ I ,^L tJ K^>^fl] H

BflAfll mrÊ* Àmm'1 ' l MM MMmMFMmTm t k mv É i^Vfl^BflvBlW i flflHHHHHflT ' fll 'flflHHHHK vfl BB I Bfl BflfllU flfl HHbk fl ¦mm\\^f fl

^flKflTflBJyr^vSjSwBMBJBJflflN^Immmmmmmmm^^^^^^^^ *"" "^^^^^fuWrçllfl fl*™^'\'- ¦ Bfllfl Cr^lvrSSBlBSRSÉiSl Hwfo' Sfefiá33Mft30Bo<iivtreO'->- •; '?flfl H9wC%^ilfllff7inifl] B^uív ^^IflP^flV^^^^^flP^BBBflVBflBBBBflflHflflflHflflflflflHHHHHflL fli^flTllJM.<nMHf>"sP*{mSJv iflfllI BVIufii» ioí Hh" *#• w ¦ ^^^¦*flfck^ ^PBwSS^w^^':' ee^o, si

SMajãtfaM^fc^tt. * i J -,M*f*M'M*a^*^flflflflflflflflflflflflflT

¦I flfllBI v**"^B' __________________________________________mM^^^

Wm ^^f _______\m ^m

BflflBBBBBBBBBBBfll ' ilflj '__\t__^_________^m_kmm '^^ ^*

Annunciam de New

York que quinhentosespectadores pude-ram assistir á representação

cfeuma peça, desempenhadaa um lcilometro e meio dedistancia !

Isso é apenas um co-meço, sem duvida. Diavirá em que, dos pontosmais distantes, poderemosouvir e ver os cantores ly-ricos de todos os theatros...

Então, talvez, estaráresolvido o problema dopovoamento dos campos,porque o que impelle oscamponezes para a cidade,e o aborrecimento, a mono-tonia da vida campestre.

. Por mais que as autoridades lhes digam que,assim, abandonam ahgrias certas por prazeres duvi-dosos e, me;mo lhe; Frov m isso em discurs s masou menos Icngcs, ei es erguem os hombos e c^ntir.u^ima procurar as grandes cidades. Desde Virgílio, nunca£

conseguiu fazeUs conhecerem re feitamente seusbens. üs metropolitanos fatigados que tentam abrir-lhes os olhos, parecem-lhes muito suspeitos por -ó

A mania do banho de sol nos Estados UnidosAo alto — gtrU da Radio submcUendo-se « essa nova (herapeutica no oateo do studio Em baixo - miss Blanchc Úl^ttomando banho dc sol no terraço de sua re^i lenda

descobrirem as delicias ine-gualaveis do campo, depoiscie muito abusarem tia vidametropolitana.

Em todo o cas3, estãofartos de trabalhar muito ede não se distraiu rem nun-ca. Os que desejam ler, naoencontram livros, os que de-sejam assistir a um especta-culo, sao forçados a recorrerao "circo"

de ultima ordem.O telephone sem fio e

? Pnono6rapho levaram atéas Idéias, ha alguns annos,um grande allivio a seu ahor-recimento. O que lhes falta,o que desejam... c a televi-sao.

isso for possível, tudo será modificado Eo movm:ento das populações, certamente, mudaráde cl.reccao Ao envez de ir do campo para á cidadeItin^^

Para ° CaTP° E será' então, necelsariolazei intensa propaganda nas grandes capitães oaráa."LVOltare:,, a e,,as os <J"e *ú nâo desejam mais

Se

respirar.Paradoxo? Paradoxo de hoje. . .

amanha!

lesejam

Verdade de

Muito suggestivo!¦fr-.. ' ... ¦¦¦. ¦ - '__¦_ -, ¦

I '• & ¦ fl /-Te ,*jt S? ' F i___\ •'\ ^^ m\ ^'i__7 •• S' •______[

i Io \ iiliy _S m fl WWM m\Am fl«*g-*p./, __IHE—— Xt^p^^z^^"? \\ *Zcs^.

'H fll li II kuíl K\e* \r^fl fl// \_\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\__________W^^!^1_^

Leibnitz era muitorico mas sua riquezafoi fatal para a mu-Iher de seu herdeiroúnico, um filho desua irmã, o qual ad-ministrava uma paro-chia próximo de Lei-pzig.

Esta senhora, ven-do reunido tanto dí-nheiro de que se viapossuidora, sentiu taltransporte de alegriaque falleceu súbita-mente.

Taes sao os bensda fortuna, que ca-recerd'elles c miséria,e possuil-os, perigo.

Bluteau

Empregada— Eu precisava sahir... á tardeV patrão — Sim? E com quem se casa ella?"a empregada — Com seu patrão. .

Vou ao casamento de minha ir ma As tartarugas põemannualmente de 150a 200 ovos. j

(:

'¦¦¦¦;

mm

1

K

"'" ' ' ' llliiliii iiiiiiiB

-

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 fk&gjZto„|—II—!•-—"¦ >ll.wl|aa|l«a|l. II—¦!!—¦!!•»

i'1'

I

I

8(5

:: € LCEIStlCMEM::.ti—»n^«'i o-.—o «-¦ . i—^»—»« *"~"»i' ii—ii—o—^ii—ii^^n. »H—H— ¦ II—j|—li— j>«—i»H«M— HMàáwjV—a»H"«íj^tÍM»"l>MJ»IM

a a• a Romance de Aljred Machard a aa a

»®@<í*í<í«S*?<^,*''í>,?<?*'*^'*'-,5x*,?'s í'J*í*3<S«»«-S'í<S-»Í |>•?^««^-¥^'^S-?í •>,f^<S<?£S-S>®®'S»?K»«<?«^)«,í.®4)<S)<? '9'3Xg<i>®<^®<S®®®®®©<^

Desembaraçada das fer-ramentas e ate dos traba-lhos nao terminados, a of-fiei na fora transformadaem sala de banquete e debaile. Seis grandes e largastaboas, collocadas sobre ca-vailetes, formavam umamesa opipara, servida paratrinta pessoas.

Diante de cada prato havia um pequeno ramo deflores e sobre essas flores uma borboleta de papel corde rosa, tendo escripto nrsazas o nome do cenviva.No soalho, uma mão de artista riscara a giz de variascores, euirlandas, handeirolas e a inscripçao :

"Viva a marcenaria. Gloria aos noivos."Por ahi pode-se ver que, para um bairro popular,

aquelle casamento era tudo quanto poderia haver demais chie.

Quando o corte;o voltou da pretoria, aos pares,de braços dados, deteve-se á poria da cfficina ao vera mesa farta, as handeirolas, as borboletas ehgiacas.Deteve-se petrificado pela admiração ante tantos ex-plendores. E essa admiração expandiu afinal numgrito unisono.

Viva o Vicente.Ao que o noivo respondeu cortezmente:

Vivam os marce-neiros.

Mas um menino de setea oito annos destacou-se dosbraços de uma senhora quese achava em ultimo logar ecorreu para Junto de Vicente,erguendo os braetnhos e gri-tando com enthusiasmo:

Viva meu papai.Era Dudú, filho do pri-

meiro casamento do chefemarceneiro. Vicente tomou-o nos braços e levou-o paraa mesa.

O jantar foi pantagrue-lico. Teve onze pratos! Fi-caram a mesa durante trezhoras e esvasiaram sessentae uma garrafas de vinho.

Mas, no meio de todaaquella alegria, ouvia-se, dequando em quando, pança-das fortes de martello. Umconviva indagou, intrigado:

Quem está trabalhan-do na sala ao lado ?

E' um de meus au-xiliares — disse Vicente —Embora o dia sei a de festa,tive que deixal-o trabalharpara acabar um trabalho ur-gente. . . uma cousa quedeve ser entregue hoje anoite.

Entretanto, np logar dehonra, o pai da noiva erguia-se de copo em punho parabrindar seu genro.Vicente Parou...—começou elle.

E durante dez minutos,

0 publico dc hoje pede, cada vez mais, ao romance, mo-vi mento, vida, emoção. São essas as características daobra de Atjred Machard cuja publicação iniciamovhoje. 0 enredo é um drama pungente; o de um entehumano ameaçado por vencimento fatal. 0 leitor acom-panhará com interesse crescente as peripécias d*essa

fantástica c empolgante caçada humana.

^WS®®®®©?-'^'^!' i ?S ®®S®<!

flft^9flMgSr^!^-

«nifl^ .^flfll KflVv* jfl BâfltA^

'./ ^» l ~1KfflHBH«M|HBflkH nHHIlll I. iál

(/^ fc ^^^^^JTr^^flflflflflflflflflflflflflflflflflflBflflflfl^» flll Iv^HÉlM HHl flll h

O brinde tio sogro.

o bom velhote fallou com-movido, dizendo quanto sesentia feliz por lhe con-fiar o destino de sua filhaLuiza a um homem queelle conhecia bem e sabiaser honesto, leal e bom...que vira como fora bommarido em seu primeirocasamento. :2_____

Mas o discurso estava se prolongando. . . os con-vivas começavam a dar indícios de impaciência e mui-tipl:cavam as palmas. O v^lho comprehender tossiu,enxugou mais uira lagryma e senlou-se.

— Agora. . . bradou um rapaz jovial. — Con-certo seguido por baib.

De accordo com a velha e um pouco ridícula tra-dicção franceza vários convivas se ergueram suecessi-vãmente para entoar uma canção sentimental.

Vicente, que, pc r momentos, parecia melancólico,animava-se ás vezes e chegava a acompanhar o estn-bilho. Mas quando lhe pediram que cantasse recusou.

Elle não canta; mas peçam-lhe uma transfor-mação — disse a noiva em voz baixa aos que lhe es-tavam próximos.Transformação? — perguntaram com espanto.

Sim. . . Elle tem uma habilidade prodigiosapara mudar de cara, disfar-çar-se. . . Uma noite lá emcasa elle fez isso para nosdistrahir. Nunca rimos tan-to. Nem Fregoli mudava decara assim.

Já um grupo cercava onoivo, supplicando:

Ora, vamos, Vi-cente...

Elle cedeu mas alie-gou que precisava de subira seu quarto. . . lá é quetinha seus bigodes e barbaspostiças. . . tintas, etc.

Pois vá mas nao sedemore. . .

Emquanto eu nãovolto, comecem as dansas.

E Vicente sahiu rapi-damente.

Um extranho cozinheiroe um concertador

enigmático

Para ir até seu quarto,tinha que atravessar umcorredor e subir uma esca-da de caracol. No meio daescada havia na paredeuma janella redonda paraaeração e que dava para a

í cosinha. Machinalmente, porouvir ruido de louça, Vicenteergueu-se na ponta dos pése olhou.

Estavam já preparandoa ceia. A tia Tavane, peri-ta em massas, alli estavaauxiliada por sua filha Ger-trudes e, ao lado, um homem

29

t. durante dez minutos, j

;

íí

' "Ti1

(&JSaffi&£> 14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

s

!a»

Iiímama

!

IIS

!

Im

I30 js

!

Iís

IIíII

1

contractado pela manhã para ajudante, preparava-se para quebrar ovos em uma saladeira. Aquelle| homem apresentára-se na loia, pela manhã, dizendo

que era cosinheiro e estava sem trabalho. . . Propu-nha-se a ajudar o preparo do banquete do casamen-to... sem ganhar... "só

pela comida". Apiedado,Vicente promettera-lhe mais cinco francos.

Depois de ter observado a scer.a, assim, por um"instante, Vicente ia subir, quando um detalhe, ummfimo detalhe, immobilisou-o. 0 homem que se decla-rara cosinheiro não sabia quebrar ovos.

Sim... isso era incomprehensivel, mas evidente.Segurara o ovo pela parte mais grossa, volteava-o namao, hesitava. De súbito, decidiu-se e bateu com ellená borda da saladeira tão brutalmente, que o esma-gou misturando a clara com a gemma.

Vicente franze o sobrolho descontente, quasi sus-peitoso. . . Depois deu de hombros com piedade. Na-turalmente, o pobre diabo, desempregado e faminto,inculcára-se cosinheiro para garantir um dia de tra-balho e de alimentação. E Vicente fez, de novo, ummovimento para subir, quando um segundo detalhe —P^tante_e2ç_ranho-esse— o deteve com o rosto contra-hido, alarmado. . .

O desconhecido tirara disfarçadamente uma lenteda algibeira e examinou attentamente a borda de umprato de sobremesa. Depois... sem duvida satis-feito com esse exame, o bizarro cosinheiro bateu comesse prato na borda da mesa e partiu-o em dous pe-daçõs.

E como a tia Tavane se voltasse rapidamente, elleexplicou com voz lamentosa.

• i~7 Escapuliu-me da mão. . . eu estava com tantocuidado.. .

Nao faz mal. Jogue os cacos no lixo.Não senhora — protestou o "cosinheiro" —Um prato tão bonito... Vou mandar concertal-opor minha conta. . . Olhe. . . Os dous pedaços "li-gam" perfeitamente... E olhe. Justamente ahi vemum concertador.

De facto, como para res-ponder a suas palavras, ou-viu-se nesse momento, na rua,a businá característica doconcertador ambulante.

O cosinheiro correu á ja-nella e gritou:

Eh! lá. . . homem. . .Um prato para collar.

Deixe ver.. .Mas veia lá. . . Querotrabalho perfeito.Pois claro. . . Qual é

o numero da marca?1193.

O rosto de Vicente Pa-roli transformára-se por com-pleto. Uma pallidez mortaloobria-o todo... Seus olhosdilatados pelo terror, pare-ciam de um louco. . .

Santo Deus! O passado,morto ha dez annos. . . re-suscitaria ?

Durante um minuto, ellereflectiu. Depois, seu olharse deteve em um cabide si-tuado no fundo do corredore onde havia roupas modes-tas. Com o passo inquieto deum animal perseguido, Vi-cente desceu a escada, foi aocabide, escolheu uma roupa;á bem velha e começou a re-vistal-a. Num bolso haviaum tiquet, um bilhete do Ale-tro (Linha de bonds subter-ranea) para a estação da Cite.Em outro um enveloppe ende-recado para

"O Sr. Borbelou,

rua Rennequin, n. 24. No enveloppe havia um bilhe-te a preço reduzido para um nnsic-hall de Montmar-tre, um cachimbo, um pacote de fumo, um pedaçode giz.

No bolso interior do casaco, um "cache-nez" de ai-

godão, um bonnet com uma fita de crépe. Esse SrBorbelou mora na rua Rennequin, que, de facto, ficaperto da estação da Cite... Onde é essa estação?./Ah!. Vicente lembra-se agora. . . é em uma praçaonde ha dous grandes edifícios; o palácio da Justiça ca céus!... A prefeitura de Policia.

Vicente cambaleia. O som de um harmouium e umflautim dando inicio ao baile lá em baixo, arrancaram-odo torpor em que parecia prestes a cahir. Reanímou-see caminhou até seu quarto. Ahi. espiou cautelosa-mente por uma janella e viu o concertador ambulantede louça. Estava parado cm seu caminho junto á cal-cada, do outro lado da rua. Tinha sobre os joelhosum vaso e raspava-o com uma ferramenta.

Vicente sacudiu a cabeça acabrunhado e mur-murou a palavra fatídica "Armadilha".De farto, não lhe era mais pcrmittido ter duvidas

Ass.m como o cozinheiro não sabia partir ovos. aqueíleconcertador... não sabia concertar louça. Portantoum e outro estavam alli espionando, ou aguardandoalguém.

E se elle pudesse observar a rua até mais longeviria, na esquina, mais dous indivíduos. . . Um pas-seiava de um lado para outro, como quem espera umamigo; o outro, encostado a um portal lia um jornalsportivo; mas um e outro mantinham a attenção vo!-tada para a officina de marceneiro.sobirc o leito, soluçando j

í

WpJlípPii^IjigUm cozinheiro que não sabe cozinhar.

Vicente deixou-se cahiie murmurando:

— Meu Deus Será possível... Eu que fuibom pai, bom marido... caridoso para todo-. . Eu es-tava tao contente!. . Ia afinal ser feliz... ter uma novamamii para Lulu. Ia ter um fim de vida tranquilb,nacalma no esquecimento... Educaria bem meu filho,tana d e!Ie um homem de bem. . . juro-o. . . E eis-me perseguido como um áni-mal feroz. . E em risco deser preso... separado de meupobre Lulu!. . ; Oh!. . . meuDeus!... Se passassem maiscinco dias, estaria tudo aca-bado. . . eu estaria livre. . .T.' O LOèrSHOMEM

O harmonium e o flautimcontinuam a tocar alegre-mente.

Vicente ergue-se. . . Temque lutar ainda... Saberá fa-zel-o. .saberá defender-se.. .Cinco dias! E' preciso ganharcinco dias. Armaram em tor-no da casa, em torno d'elle.uma rede formidável, inven-cível.. Que importa ! Emlogar mais perigoso, elle foiiniciado nos ardis das maisengenhosas evasões. Fugir!E' preciso descobrir um meiode fugir. Ha de descobril-o. . .

Tem que passar cincodias oceulto, foragido; cincodias de angustias e soffri-mentos, de miséria moral ede terror.. Que importa?Acceita a luta.

Sabe que a essa hora.telegraphcs e telephones po-dem cercal-o por toda a par-te, transmittindo as ordensque elle imagina sem risco deengano. "Leon

Bernier.evadido do presidio de Caven-na vive agora em Nogent,com o nome de Vicente Pa-roli e tem papeis perfeita-

ST

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 %iSei<ÍMJo•ii. -lt—»!.« ¦II—— II— II— II ||—-»! !—_.»«—1|. ¦ II ll« -II——II. ||_ M—• •——••—Ml—|

mente em regra. 45 annos, barba castanha, cabellosjá um tanto grisalhos. Condemnado a 13 de Abril de1910. . . terá seu crime prescripto dentro de cincDdias.. . Ordem de prendel-o, custe o que custar antesd'essa data.

Toda a policia deve estar dedicada a seu tra-balho. . . Cada policial deve aspirar a gloria deprendel-o.. . gloria que pode render uma promoçãoe, certamente, uma gratificação.

Nesse momento, Vicente ouviu abrir a portalateral da officina e curvando-se para a ianella da áreachamou o operário.

Eh! Amadeu. . . Foi você quem abriu a porta?Sim, patrão. . . Vou entregar o trabalho.Espera um pouco. . . Antes d'isso. . . Faz-me

o favor. . . Vai comprar um masso de cigarros paramim. . . Mas tem paciência, eu quero d'aquelles ei-garros especiaes, que só se vendem na praça do Com-mercio... F' um pouc3 longe, mas...

Não faz mal, patrão. . . Eu vou.Vicente sempre fora um amigo para seu operário...

usado. Em seguida, apanha uma tezoura numa gavetae corta toda a barba. Conservara apenas o bigode paracom elle oceultar a bocea. E começa a se barbear.

Mas eis que batem á porta. O coração de Vicentebate com força. . . Será já a policia? Não é possível!

Uma voz muito doce indaga do lado de fora.Ainda está ahi Vicente?E' você, Luiza?Sim. Você está demorando tanto! Abre a

porta. Não posso. Estou me preparando para ast ra nsformações.

Pois eu quero vêr. . .Assim não tem graça. Descs e espera-me lá

em baixo.Não. . . Abre a porta, nem que seja um ins-

tantinho. . . Vicente curva-se. A insistência de Luizaestá fazendo com que elle perca minutos preciosos^

Pois bem, vou abrir .. Mas você não adeantaránada.

Rapidamente, envolve toda a cabeça numa toa-

Vicente abriu a parta mas apresentou-se .. esposa com a cabeça envolvida por «ma toalha

Sabia que elle lhe era inteiramente dedicado... Ac-

crescentou: . ..E ouve. . . já puzeste o. . . trabalho no carri-

nho de mão ? Já . Então passa-lhe uma lona por cima...

Comprehendes. . . Se algum convidado visse o quevai ahi. . . teria uma impressão ma. IN um çlia c*e

festa como hoje. . .Sim, senhor. .. , . KE quando voltares, de.xa os cigarros ahi sob e

a mesa, passa a mao no carrinho e vai sahindo. . . naja

o que houver. . . Eu vou pôr no carro, deba.xo da lona,

mais uma coüsa um pouco pesada. . . mas promette-meque não tentará- saber o que é. . . Trata-se de uma

surpresa que desejo fazer ao freguez e a você... rsao

indague e não se admire com o peso. ^eo cai

rinho immediatamente. , • __-_ ,,Pois nato, patrão. O senhor nao e homem a

quem se recuse um serviço...Vicente afasta-se da janella e trata de nap per

der um minuto. Rapidamente despe sua «obrecasaca

seu collete branco, sua camisa engommada... ves

uma camisa molle. um terno azul marinho a mu to

velho, colloca á cabeça um gorro também ;a mu.to

lha e apresenta-se á esposa, dizendo:— Prompto! Aqui estou. . . Mas nao me has de

vêr senão depois de tudo prompto.Ui!. . . Que figura esquisita —exclamou Luiza,

rjncl0 _ jviáu. . . Eu queria vêr como é que você se

prepara. . . Bem; eu vou descer. . . Mas não se de-more

Pois sim. . Mas escuta. . . Eu estou prepa-rando uma entrada cômica a dous. . . Para isso pre-ciso de Lulu. . . Manda-o cá em cima. Manda-o ;a .

Luiza já vai descendo a escada. Vicente acabade fazer a barba num tal estado de nervos que se cortaem vários logares. . . Mas já Lulu vem aos pulos pelaescada e entra no quarto radiante.

Mas deteve-se diante de seu pai... quasi assus-tado. , ,

Que é isso. . . o senhor esta sem oarba. . .Não grites, meu filho... E' para fazer uma

brincadeira com aquelle pessoal, que esta Ia em baixo.Um pouco desconfiado... contrariado, inquieto,

o menino calou-se. . . Vicente tomou-o nos braços edisse-lhe ao ouvido:... . ;

Não. . . não é isso. . . Você ;a e um homemzi-

Í311

¦1

.11—•-!"• • II — IL •II—"••« .,| — Il. -II — II" • 11^—ll« .11—— ll> »u—n ¦ H—Hi

' !

m

mi

M*?»;]

ir

I;«o .»'

I

I8

a

«

/:. 2'vj

'lll

^Sej^udo

nho. . a quem eu posso dizer a verdade. Está allina rua um homem muito máu, que quer me fazer mal...E elle e muito forte. . . mais forte do que eu. . . E-um lobishomem. Então eu vou fugir. . . Queres fü<nrcommigo ?

O menino nãc hesitou um instante.—" Quero! — respondeu elle, com os olhos scin-tulantes de evioção.Entretanto, o que vou fazer é uma loucura. Levar

commigo uma creança. . . não posso dar vantagemmaior a meus perseguidores. . . Mas não posso deixal-oaqui. Eram capazes de pol-o num asylo.

Vai á janella da área. Deixa-se cahir por ella nasala do fundo de sua officina e encostando-lhe umaescada voltou para buscar Lu!ú.O menino, muito pallido, calava-se.Nada disse, nem mesmo quando Vicente, levan-tando a lona da carriola, descobriu um feretro. Ellenunca vira um caixão mortuario... Não podia assustar-se ao vel-o pela primeira vez em uma officina.Vem, Lulú. Nós vamos nos esconder aquidentro.

14.° Anno — N. 4 - - Setembro 1930

lona cahindo de novo sobre a carriola e Amadeu, col-locando-se entre os varaes começou a puxal-a.Vicente espetava ancioso o momento critico. oda sahida. . . Quando o operário deixou o carro ábeira da calçada e voltou para fechar a porta. . . umamão impaciente levantou de novo a lona.Eh!. lá. . Que quer você ahi? O patrãorecommendou-me muito que não deixasse vêr o quevai ahi. . .

Ora essa? Porque?— Porque hoje é dia de festa.. . O dia de seu casa-mento. Se os convidados vissem qual é a encom-

menda que eu vou entregar. . .

Na escuridão de um fereti o—E quando foi que elle te recommendou isso?

perguntou ainda a voz desconfiada, certamente a dopseudo oncertador de louça.

Agora mesmo, não ha cinco minutos.Então, elle está ahi, na officina?Não, senhor. fallou-me pela janella. . . Está

Com uma só das mãos, Vicente agarrou-se ao wagon

«™ aj^™"'-'*8"? '"'[ ~ concordou a creança comum movimento de cabeça.Ficam um pouco apertados alli dentro... mas

Lt86^ .eixar * lona como estava antes detechar o feretro Vicente consegue-o e fica muitoquieto com a creança, á espera.Passos.. . E' Amadeu que volta. As mãosinhasde Lulu agarram-se as de seu pai. . . Será o lobisho-mem que esta rondando em torno d'elles?O operário não se limitou a comprar cigarrosbebeu também um ou dous copos. . . talvez trez, por"que vem lallando sosinho, dizendo cousas sem grandenexo.Começa por levantar a lona:

O patrão não quer que vejam. . . a encommen-da... mas eu não posso levar isto assim... Com os sola-vancos do caminho. . . a tampa era capaz de ir pararno chão. . . Vou lhe por dous parafusos só. . . um decada lado. . . Será o bastante. . . Chegando lá, tiro-os...E tremulo de horror, Vicente ouviu o ranger doparafuso mordendo a madeira. . . Depois, o ruido da

em seu quarto, alli em cima. .. E Amadeu começou a puxar o carro. . . A car-

TÊ\ V- ? SE ba'aní:a S0.br,e ° ««'isento irregular.Iria Vicente nunca imaginara que um carrinho d'a-quelle ,ogasse tanto... Ademais, ao fim de dez minu-tos - sena .Ilusão - V.cente teve a impressão de queestava-lhe fa tando o ar... Lembrou-se entâodeque Lulu estava muito quieto, muito calado. . .Lhama-o baixinho... O menino não responde.<J angustiado pai treme dos pés á cabeça... A escu-ndao nao lhe perm.tte vêr... De resto, para vêr. pre-

e n»™ t- SC

T^T C e"e não ',ode fazel-° n»q«e»eespaço tao reduzido. . . -

fwil ~~

çuIí -JL Lu,,l'l! ~~ repete elle, allucinado peloterror. Santo Deus!. . Terá seu filho morrido suffo-cacio. i. .Lulú....

Nada. A creança não responde. Não se move.Amadeu! -grita Vicente perdendo a cabeça,esquecendo todos o5 perros. Da resto, poderá dizer aóoperário que aquillo foi uma brincadeira. Pense lá

"^^^1^-— «nA^-^Avat— ^jAfXa^fy^r^^^aJl^^g^SJL^^raWaj^aJL^^. ¦».aM_fJL^r5.S^rSvJaaL ^y#?l

Tãas^j^—2.t~-.^.rr:—:y,ryy.-..:3 ^—.z-ü:.::. i, -..-.- ¦. ...„2:.,.l.,.

<¦'

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930.11—11" • II—II.

elle o que pensar. . . A menos que tenham seguido acarriola... Mas seja como fôr... Lulú pode estarmorto. . .

Vicente grita de novo e como o operário continuea caminhar sem se deter, elle, num esforço sobrehu-mano firmando-se num cotovello e forçando a tampacom um hombro, conseguiu levantal-a.

Então, erguendo a cabeça e respiando com força,comprehendeu por que motivo Amadeu não ouvira seusgritos. Iam agora, passando por um tunnel, onde todosos rumores ambientes se ampliavam num clamor con-fuso.

Amadeu continuou a caminhar puxando a car-riola. . . A repercussão dos ruidos exteriores no tun-nel impedira-o de ouvir o estalido da tampa do fe-retro. . . Vicente tem uma inspiração súbita. Erguea lona com os braços estendidos e atira sobre o ope-rario. Este surprehendido pelo inesperado ataque queivoltar-se; mas com os hombros mettidos nas correiasdos varaes, ainda mais se enrodilha no pesado tecido.

Sem' perda de um momento, Vicente toma nosbraços seu filho inerte, desfallecido e corre. Santo

i——o—íi—Bit——n>—>ii^— ii.—_n—ii—«h—ii—ii——ii—ii—ii—«n—u—•

poz em movimento. . . Que decidir?. . . Procurar um.abrigo alli mesmo? Ganhar distancia? O trem acce-lerou a marcha e ao ver que o ultimo wagon ia lhe es-capar, resolveu de súbito. Com seu filho pousado sobreum quadril, segurou com a mão livre o corrimão deuma portinhpla e subiu os trez degraus e entrou numcompartimento, que, felizmente, estava vasio.

Docemente, deitou seu filho sobre um banco.O menino continuava muito pallido mas voltava rapi-damente á vida. Vicente curva-se e espia pela janella.

Era tempo. O concertador de louça sahe do tun-nel seguido por dous desconhecidos. . . Felizmente, otrem já vai chegando á curva que faz desappareceros perseguidores do campo de visão do perseguido.

Mas Vicente não está tranquillo. Naturalmente,os policiaes encontraram Amadeu, interrpgaram-o. . .e, não o encontrando pelos arredores chegarão fácil-mente á conclusão de que elle tomou o trem. . . E otelephone, o telegrapho, entrarão em movimento paracercal-o...

Bom. . . Vejamos. .. O essencial é não perder acabeça... O mais prudente é descer do trem antes de

A fuga desatinada. |

Deus! Estará morto, o pequenino adorado? Nao t

possível! O destino não permittina similhante mons-truosidade. . . Já fora do tunne). o pa. desesperadoapertava o menino contra o peito, sacudia-o. emvão. Lulú continuava com os olhos fechados, os lábiosviolaceos. . . Diante de tamanho horror o M^^anima... Se seu filho morreu, para que tanto lutai

pela liberdade? . lf;LramMas não... as palpebras da creança vibram.

Suas narinas dilatam-se de súbito. MS&;Elle está vivo. Reanimado por essa r&tègm

Vicente apressou o passo rindo e chorando ao mesmotempo. Diante d'elle estende-se a estrada, q ueivai.|0bosque de Vincennes. . . O bosque. Um

^-njogapara se esconder. . . Mas a Unha férrea

£*¦*>£perto e. . . a estação é a dous passos e «^m^|nesse momento surge um trem, rangendo os tr.ios

para se deter. , i •;" fer.Vicente sobe rapidamente a

^^atraVessarrea. passa por traz do trem. como se ^

«*'*K-

1 a linha e sem que o chefe do trem o vsse, approximouse dos wagons . . Hesitava ainda, quando o trem

^—o—1(——II—„—, i—it>— H— 11—••——"—* ""—"

chegar a Paris. . . Vicente conhece o percurso. Haalli um desvio em que o trem diminue muito a marcha.Até esse momento, os avisos da polícia não terão tempo

para alcançal-o. . _O trem acaba de srihir da primeira estação, Ma-

guet, apoz um minuto de demora. . . Que longo minutomeu Deus! Felizmente, ninguém entrou no wagon.Ajoelhado diante de Lulú, Vicente interroga-o com ter-nura. . . O menino ainda não tem força para responder;mas sorri.

Estação de Vincennes. . . Entra no wagon umamulher já edosa com uma cesta no braço.

_ oh! — exclamou ella, ao ver Lulu — ksta do-ente este menino? f i r i ±Níto . . está cansado, o trem lel-o ticar tonto,enjoado... .. A,, ., p

A velha abriu a cesta, tirou d ella uma garrataainda com um terço cheio de leite.

— Isso sobrou de meu almoço... Para creançanão ha nada melhor do que

"calçar o estômago. . .Vem cá... pequeno... Eu podia ser tua avo. . .

Bebe...

r

ü

ü'!;

m

m

' I

588WW8

¦

mwmmmm*w.i™mi*>

^uSei^fuão 14.° Anno —- N. 411119

Setembro 1930

O que elle viu éncheu-o çlé pavor.

Sentara Lulúr sobre seus joe-[ lhos. Approxi-| mou o gargalloI da garrafa da! boquinha desço-

rada. Semi-in-consciente o me-nino bebeu ai-guns goles eaquíetou-se, co-mo se se sentissebem em um collofeminino.

Vicente obser-va-o com talemoção que aboa senhoramurmurou :

Como osenhor gostad'elle... Estádoente esse en-canto ?

Não, se-nhora. E' do ca-lor. . . da fuma-ça. . . Elle nãoestá habituadoa andar em es-trada de ferro.

Mas já o trementrava na esta-çao de St.-Mau-dé. . . Vicenteolha a n c i o s a -mente para aplataforma. Dous novos passageiros entram nowagon; mas são dous namorados que se sentam aum canto e não dão attenção ao resto do mundoNesse momento, Vicente nota que Lulu. . . sab-Deus por que-tirou os sapatos e collocou-os sobre obanco a seu lado; vai calçal-os mas o trem, pondo-<ede novo em movimento, entra num tunnel. . . um dosvanos tunneis, que tem de atravessar antes de checara Paris. . °

De súbito, um presentimento atroz opprime ocoração de Vicente. . . Semsaber por que, elle teve aprevisão de que era esperado

.em Bel-Air, a próxima esta-çao. . esperado por agentesde policia alertados pelo tele-phone. . . Essa idéia cresceu etomou tamanho vulto em seucérebro, que elle não hesitouum minuto: — tomou o meni-no nos braços, ergueu-se e, semdar attenção aos gritos assu:-tados da velha, collocou-se depe no estribo, segurando-se aowagon com uma só das mãos...í ^]Um ^nstante> receiou a ve-locidade com que o trem aindaia. Saltar assim, com umacreança!... Porem tudo erapreferível a ser preso. . .

Abriu a mão. . . deixou-secahir.

Pisou um solo em declive,tocou rudemente com os joe-lhos no chão e ergueu-se, suf-focando um grito de dor.

A velha, curvada á por-tinhola, bracejava com força;devia estar gritando, pondo emalvoroço todo o trem.

Vicente apressou-se a sal-tar a cerca d'aquelle lado.Seus joelhos estavam doloro-

I Inl^HimilIlui .nniHI-WI r"JPIHyvfl.ÍMÊÈÈW é7^^m\ f'^

rZAlnll mWlIMi! wLmÀ\ ' I

VHNlPt Wmih A

Mt^mÈmmmMiMiW miMHwlffl^ P!«M^ BBIwA^ II 1 <

Wi HSHf unilllDxttfll BIIITU I *

^m\Jw C. T>>«T7" • ** * -"—

li

fãmtmW Wm^mamoa^. 2ammmmm mm mi ^^^T^^^^C Ss \.

Assim como o cozinheiroconcertador não

n.io.sab

sos. Cada pas-so lht era umatortura. . . Parasoffrer menos,fez um gestopara collocarLulú no chão,mas viu que elleesquecera os sa-patos no trem.

Só f a 1 t a v aesta!. . . Alemde não poderd e s c a n s a r osbraçis. . . essessapatos d e i x a-dos no wagon...que indicio paraos policiaes!. . .Um homem quefoge com ummenino. . . e es-te menino estádescalço. . .

Con ti nu andoa caminhar omais depressaque pode, Vi-cente nota outracircumstancíaassustadora. Otrem, que deviademorar na es-tação a pehasum minuto, aín-da não partiu.O fugitivo, volta-se e vê que todosos passageirosestão nas janel-Ias, olhando eu-.riosamente para

.. aquelle lado. . .Alguns homens saltam e correm para a cerca. . .Não ha duvida. A perseguição começou. Vicenteapressa-se. Mas como lhe doem os joelhos! E é pre-ciso correr. . . Parece-lhe jáouvir gritos.Entra por uma rua estrei-

ta, que lhe apparece á esquer-da. Ha ahi um longo muro,provavelmente de uma fabri-ca. sem uma porta, uma ja-nella... Chega a uma outrarua. Seu ar afflicto, sua ex-pressão de soffrimento, impres-sionam visivelmente um ho-mem já edoso, que vai passa ri-do na boléa de um caminhãoautomóvel e quasi detém opesado vehiculo. Vicente temuma inspiração súbita...

Oh! senhor!. . . — ex-clamou elle, com voz suppli-cante — Vai para o lado darua de Sto. Antônio?

Sim. . . por que ?E'porque... eu recebium aviso de que minha :au-lher foi apanhada por um au-tomovel e levada para o hospi-tal que ha alli. . .f

—Oh!... camarada... See isso!. . . Suba. . .

E apenas viu o fugitivo eo menino sentados a seu lado,o bom homem calcou o acce-lerador. j(Continua no próximo numero). |

sabia cozinhar, aquelleia concertar.

ÍÍ__-_S___7-- '—..: -r».l«M»»W

,ttV:TV:rÇí'7nw*

rif^^»^^ ,—: ¦¦ ¦ 'r-^^^mmm».

>".'¦ ¦¦¦¦'

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 ^xS£lCTuão0• •I—i—M« •II—II —II—.11. .|l-_l|. »ll i II. .11—|. —11^—II—11——II-II—ll«a.a«a|»«

Poder da adaptaçãoCommunicam de Jlount Mor-

ijan </ue um tuajanie alli chegadorecentemente e ,/ue fiairia passadopelo povoado de Balia, declarounue alli nao choyia ha mais desele annos!

Contou mesmo o jacto bemcurioso de algumas r,'<s encontradasnas ruas do lugarejo e (fiie, .mandocollocadas na agua. foram ao fundoc morreram a focadas, co.no se nun-ca lf\'esjem «abido nadar.

lunfins de conta, por </te só-mente as mulheres magras tem di-rei to ao ti/u io de "elegantes" ?

O Club das 'Mulheres jtVewgor-kinas decidiu fazer um appelhaos grandes costureiros da cidadedos arranha-céus, no sen/ido decrearem, para a próxima estação,modelos especialmente estudados pa-ra as mulheres. . . robistas.

E.xcellentc iniciatica, que seráapplaudida por todas as mulheresdetalhe... arredondado ou simples-mente as um pouco mais nutrida re

'aiic os lerriceis costureiros pai\'-

cem desejar supprimir!

m flf £-"—flr ¦ -f lp^fE#- ¦' II^BKM "Já^*' V mr flW' ¦¦¦ '^ A " ' á:,> " i -•*r*-'''' '* ' ,$¦"'"'- «

'<• I ¦ mvM<êmÊÊ£iffií

mmmmtéhMmV: m^A"-'^' '¦' ' '¦ Af^ '^

''¦•' '- "'^J i'- ' ' Mr'.-'è"m\Í'M. ;S;p'2#'y fl^M^^^yffiJfl ¦CaBBaaMIMÉ-'" ' *f ' ' aaal

Jr ^BBIP * II ' -'".Vi 5

Sfr áfl Hh^Bfl Bfl'HmW '^P^ ': v^Rl ^111

kr^a^aaaBt *flB aaaaaaaá^aaT " ^^^ fl fl^B-_)t-B«a^raaaaaVÍAaaflflBfc BflaflÉl I Ila^aV^aVr^aa! aaJ^H aaf *^^"B Bf J Bf^afl IV ^ai Hl

Í^Ei^Bul Ha Bb^^BBB ^"* *^^ W\ fl Bra£Kl 1HfHJrtMH fl* >^H ¦JP^^^'-ai fl II

¦W3l aa»m' *^. ' /l Rui Ék aWHGl^ IbbbbbbS BLflar-2 " .i ' ^^H H^^^^^^^^^^ia»^^! BaV''-S^^^^^i. I

| WrM wÈtk**\ > mAW ^ * JkLm m\ XiwÈÈkm B

U LáW k« aaijOaL • 'fl ¦-* ¦'- •>v''«WHlai ll¥í:?SS'l IBBt^flPaaTaaT ãl* KaV« a9 Bk ¦ ¦ ';><L'::': ~ y;a|l^^.*V|H BbbÍ^^bIV laaaaaaaaaaaaaaB^^aJaF' BB^flflflB^ A I IL ' ME?* ' fl K «Bfl fl flHfliâí^: fl[*#fl I * kf ¦ . í* - m *^l Hk %Hr ^.flflHaal LTfc aaP- lé^ ¦ fl^fc «Vai ' àflflflT'*. •».'"--*%.^à^a^aflk " aaUkflal^BBBBW KflL ^B HI BmI IH^ TT fliflEVíl iO^- ; ¦ . -iâÉHHflflk: E V .flfliflk. fll

aflBBflafln.flV^Íft .JaflBj ¦¦lafll BR»«Swflaa*iíã^B^?^ ' ": 'fl| Hi^afllM Kll ¦feflj ¦¦fll ¦¦¦¦VaM^flW' ** .M^Kátk. áV^PjH HHJflHDflv'»- .adAZI K<*JiKfl Kll I¦ llfli^V: 3r^ *• v^l ' .^^1 Iül Hl III1M s l«Vll\l nPaflvIM II Ifl IraiTT/ rnlVI I Vj Kl LI ¦ V BJ I¦¦r tm^R ^B # ^ ^Lfl.M.flK^fll LflM flBy^flHl ' W^ 4fll IX H mm* ¦L^fl ¦!¦ ¦I .4R1Í %£; 1 H llMllrl Hlil NKvl nB S- B^/ ¦ Wt** m I Bc^i" '^n! rlu^Kal P« HII11 I/^C^^rB/M ' .>' f^»^®fci\l^^ b IKIVB. V- flU I '•«ABHk.'W'H'^flB/.- ¦¦¦*./" ''a^y-»".:-lEafliPJBsaBaflBaaaiafe^^Ã-fllaflaflaflaaag flaaaaaaaaaflPagB l; flr. i.-^flW1 law- -flui flE'' _*£¦? -^MBl!kw.3llwp^t'.----t(vB fl-BrA BI¦|K. ¦V' fi- *jBc'^. -T^V » ai 1 -¦< aaaamvJ> aJaaafc j<2..'a*BlWaM.lat5<ia»Tàl^lW&:CTt?»aal aWaal aaaaaaaW ¦<¦ E*Bl^dr i ^ISi *iík mi 'A^l Sk-K^^'1^,^! II BJ I

W \wW'' IsP^m ES V8 OIB^r ' I fl HfW|MWk^BÍ flt SfffijHl ^^' Il BfP^MsSÊjfll BE L^SijhB LPI B

EA. * Áwfefs-:. í ^^^:7?^r?:^i5. «í?5í?^^WByB

r »

AW bastidores do circo — Quadro de Laura Kníght

aflllÃfll a# \3flfll ¦flVa^^l aflP^ *-'*""l**^aWnB afll

¦jjH ^V ¦li D ^Él Kl jl Kaal ¦ ^B BaBflH^BBflH^BBflH^BflH^BBflH^BBflMM^aflH^BBflH^BBflH^BBflHR^ ^^BBI afll ^1| ¦ '^BJ BbBBBIB^^P BaflP^. ^^Bl

Mmr "'% _. ^afll aafla^S afll ^*fll bbbbP " -fll aaflUT fl^^^Hl HTafll

[fll P™^^^^^^ * IbflHfl *flfl ..áflil ¦RiãvBflCv .fl oB HPflfc ' Jfll ¦¦^''Mt^ü ¦¦¦^^^^ *'mI —«mJ B^^BG»! fl- •j^™^^^B"^i I* by|pjW| pj

I BF' ¦¦i#S!?W Baaa^ " i^HS^.'^ fe"/'vl Bj I ¦ ' aaWafl .^afll BBBaW''^a?fl1mmWÊÈ&Ê-*''^'' i-Wm mW mmm^ÊpMiÈAw%''-f ^^'víaaSI IMI..W '5^BmH BBl ^tf KÉP^|

I'' ¦ ¦ ¦ ¦¦ t!ÍTKlff*"BLfe^:4;;-:lfl Kfej^B^ :^^a»L.' **^^'^(i-W|k áfll Ilí '«£^ÉlSfl¥^MI ¦^r?';V^^BJB^j||l k^ ^w-' g <*ltfi3>^B B

1 Mllntte^^y^WBSgBr ¦•¦¦¦ :%: "w^"' • ^***'<- ;'dJflBw9k/rlfll (Hkku*'' -.^B. '^^BBBL ^^W IHUmmtmmVMmlS^&ÊS^ÁmW ' 4S ' ' ^-^-«aCafll LBVjSk \\ VV.'"^BB BB^.:' ^BB Bll '¦ ¦'^BBr" ^»T^BBl Bfll¦ BI ¦iwlPMBBT '¦ ^âir '-"'' ÜwíuIhI Hn m ¦ aflBáfl BRBflWV '-^BB BflT • BE. ^L^^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBlWm-maWÊÊf^p9%Í Wm ¦¦¦¦'mW' -¦ -v'^ Hflli Mfll Bg^^í Bb>-' flri H - -:^K"*' av^-^^bbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbI*&*-4fLmMmKé&^''Cf*"" ^^M ^ i{HÍÍ^-^á^yíÉÍlBflifl B^^àMMH BBB

^^^^^4^»^^^B| ¦Baw\1^ ^k' N^^^b1 Bll

A. ammrm. ^1 Aa/Ai/Wm, - Quadre, de Laura Knight

^ÊmwÊ

Êw um BBaaBBav'Ml 91 BflM «^ JttaW

7/ I llP^J fl^Tj Bfl IS*^?. vSJt,

~" flT-^^ M/ SMmWÁm ^rmW MII^JaflfiaM aaf-i

*<»"! ^Aa*flflflH ISl^fllBWaflH H-fS-mllH ^yfflFBBrVMaaVVp'*] ¦¦ VH H ^yMM aV •"*

¦J^^^QK^lBflaaWB^BBBBflWBBBBHBB^^^^^""'^^^ .•»».-a^. >

'"*** aiy^Saj^M^l Vi#7f2jíw .f —_|» f^.a> • - •

^^^r^_^-^

<rCaminhae á frenteda; idéias do vosso se-culo; essas idéias se-guem-vos e sustentam-vos. ."Caminhae ap3z ei-Ias; arrastam-vos"." Caminhae contraellas; derrubam-vos".1850. — Luiz NapoleãoBonaparte.

«m\£'HB:Bfl%!t*^_

' ' '"JBBÍ.LJ aBWflü Mx&JWffc&tír.^-- ^...

v ÜT^I 19 I''

"'» "^' alí Paa^É$*"}í*i 1 v^ *^Bfl r-aaWBimJ PflmmmtSí^T¦¦'¦ j 1+ ^-•'^^5^'BHS^p^EEoSBKív--'V;y';'

' ¦¦ t^d' ^i IHe |pftf%S^!

f I " H "j*1

^BJWJBBl BBtJfry^^al B^aaWBfl1-'^''^^.^-'

-í.i-t'' Lm^wíéíí fl>H Btii?>j'V ¦)

'-r L JdiuBBBfll BHBW cW^-^Ív

*'¦" í .^-t^LjB^BHB Bn umwm\wi^S^&My iA-tt^ pM mw:%MIÊF%

t*í i t-v. M aBI mmWMsÈíiiÈii*4 IJ-t. JWaWaWaaaai Ha»;.j

""S-^—f ] .è:*^",^?S IbL

*J-jhJ BB

'¦•'^'•^'^'Àx-T^Sflaafll aaB

J| ^yPPPff^JPFljl ^BKBB

HBBSy. ¦ 2'r. • J-; .."W^^1-'BBBBBBBBK^^aBBBBBB

MMiTJMal.>HMHHMaWraHlfl«aflBafl-*HB-M----W*

Na ferra dos automóveis...Ahi vemos um poderosocaminhão automóvel, ar-inado com um guindaste,armando uma verdadeiramontanha de automóveisimprestáveis, mais de cemvehlculos, espatifados nosmuitos desastres oceorndos

num mez, na Califórnia.

A maior casa de crj/stal do. mundoTem dezoito andares, com armaçãode aço c ergue-se (naturalmente)

em New-York.

E' mais útil ensinar acada um como deve viverno presente do que ensinar-lhe como os outros viviamno passado.

35

•—11. •H——H o M 11 ii »« 11—!•• .li——"* ,,1—n—' ,—d. .11—n« •o—ii« •H—II"»ll II»

*l Ã-M

i'

l I

I

m

m,-1 jy

II¦: II

¦ 11 ^ ~

¦I':-

aa.||ajaiBB»||a»Í

uMbmmtwgtsi:-. ¦

i

1Ili

i

3Ií

11

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

lfl fl 'jfl

¦¦_¦! ti?HP"^-' ''¦¦.' ' '* ,' ^.flBflflflWflflflaflflfl ¦¦_flflfll flflflfl* _fli flflHIPRí^ii - -:<_B*fl)Bflfl*»flfljflJ|fl fl_r :ftfl ¦fl P™yi fl-ty- ™mi flf*y*^« fl_b flfll BP5: ^fl_B*^^^^aflflflflflflflfl*JS. *__. ^—flflfl aaV*"^ bflflfll| P^^pS^_•'"" Iflflr: *0^fl B™âT' - 'flfl Ifl l"5o&—IIBfl: '- ¦ <-_ii flfl m^^'J! *MT flfl B_?,": ;aa. w '' '-0JÍ ; -TflW fflT ' "''¦"'SPIfl Ifl BPIflBaV '¦' - - .J—I aaF^ " ' _fl' Aflfl '" i '"flT ! : _ttflBo~ '''flflflflflflfl—- ._íflfl ¦"* ^MmmW MmwM mm» ' '¦ mm. ' fll»5™#flW¦¦ BPis-^fll Ib*nb— |Pra -flflflr fl.wB i fll y'^3fl_ ¦fl fl™r" '¦•'¦¦nffTiB 1*1^^^^^^^' i» • bflfll- ¦ttXV afl âfl1 -^^jm\ a—^*»fll flfll Hfl HÜSvií^flflJ lBfe_' _¦ IL -flfll' -fl—fl ";W .# jàV—flflfl flWSikí^flflflflfl flH ¦PO:-•>¦-.¦ -'Itvwfll aflp—fl Hbw*v« fl».'''3_2f ¦ ;¦/. flT B^flflflTfll BflSfl_Hb_..J^Wmt Hflflflflflflflflflflflflflflflfl—a'.''- - "OsflJ *^fl fl^-v1 m-uifliF ¦ >a-'F/á_»aflflff»^»»BB^3aBBflk%^l IKL;, 'v. . j^íjfl auaBB bB_ "> 'IxiflB - ¦,•{>•¦'•. ™ ^BBBB^^flB2BUi.^^nB<»a«B^SWfl^B"B»^- ^»flfl flMflkà_flÍBflfl IW\ I flfl /_I K__5Z_a ^V >r^S5%fe«» ^^

BjBBjfl ^á—' ' a*_aafl1 Li _Ül ^áB**^' '* ^B

Hfcr ^^^^bâH-S ^fj___f'-flBflteoífl lio ^fl BP"! B^ -"flflfl flfl*^o ImmW^ 3 1

fcÍfií"^/j<^ SmTSSE WiyÀmm\ -VS I| flBB-ftfll .# -.flfll S- V^SS IAM aflklIA./ «ál 8B"^_*-^ _L **fl Bfl I¦¦1 ¦¦r'*' ^_flfl flflT? *¦ _.'_£__¦(***'''*•£.'' flflBBflVT'_l_f_H ..¦¦_¦¦¥—H ^H^¦1 ¦¦&. flflfll ^*^^.^faiK*£aBB \w^ *' .'JBJaBflflVy^ 4fl mWmmT ^1 H¦1 flOífll lflfl aPf^-^VflflBflWO- "-"-i'.—I a—Ti ' — I—T ''fll

¦¦—'flfll C^^jiafl—aflflflflfll flBT* "*

__ai afl bflfll ÍflflF ^afli¦BB ^i^É^lflfll ¦( 1., *aO—H aalflk.

' * - -*»flfll ^^aBBaV '"flfl ^1B-K »Bk2tfl fl^_ *" fll BV flj flaflflT 2TJB fllfl ×fli mts*^ 9al PfflQfl fllfl Bfl Bb—laV ^aflfl BI flJl li y. ;K ^ ^ ^^^73 I

^*~»*í~»,1»,111111,»11111111»»»»»»BBBBBBBBBBBbb^^

NEPTUNO OFFERECE A VENEZA OS THESOUROS DO MAR - Quadro de GioVan BaPti*t« Trepolo.

A

Ilha de Sark fica en-cravada no coração

da Europa, maisprogressiva, no canal daMancha, sete milhas a lesteda ilha de Guernsev. E naoé lá muito grande, pois temapenas trez milhas de com-primento por milha e meiade largura e, apenas, qui-nhentos e dous habitan-tes. Porem é uma regiãoditosa. Seus habitantes vi-vem tão felizes, que nema necessidade, nem o deses-pero, os levam a commetterqualquer delicto. O carce-re existente em Sark cons-titue uma cousa archeolo-gica, pois que na presentegeração nunca foi oecupado.

A que se deve tanta ven-tura? Segundo o jornal fe-minista inglez, de onde ti-ramos a noticia, ao factode ser governado por umamulher! Uma mulher tãoabsolutamente so-berana d'esse pe-daço de territórioinglez, como o foi,ha tempos, a rai-nha Elisabeth, daInglaterra inteira.A Sr a. DudleyBeaumont, é, po-sitivamente, a pro-prietaria da ilha ea governa e admi-nistra a seu bel-prazer, que, peloque se verifica, éum optimo pra-zer.. .

E' claro que asmulheres não sepodem orgulharde que haja aindahoje uma tyrana— embora amável.Porem, conside-rando que ha ty-ranos, que assim

^flflflfllttflflgflflflflWfl^flfl—iOWfl—IB5Ffl_W -'":'"-if^BHM^^^^'^a^ *'*'?¦•'

^0*0'.'O'; '.•-¦-'.. *:.*.-;¦ 00-: -O" - .••.¦•:,"¦?**.«;

%"'..a- O-'-. .--"¦ ."'¦*i" V'ji^*. '¦''-¦¦¦-"-..O'. '¦¦"¦" ';-'¦" jt \--

"_ .r *$>*&&*&.„.. jl* a--?*•-^^ «JKiP%^ JS¦fltofl—flBBBflflflVk.aá»—kaflflk ^ÉflflflflflBflflHi \tw • ¦ "fiai v rnflflJrf á_. *¦¦_¦¦ B*" " v ¦ ¦¦ ¦ ¦ i-flflaW MMt mm

m> • ^mmm'm^^mm^l^m^mmmÊ MM MM "t_aflB '\__CÍ ¦' - Jiiryt-T*' í '^aaBflk-J BP"'"^'" * -.fl ^^_9P*

B M^^fl-fl-fflM Ummmmmm^!i "T^-Bl

Mfl^flM- "mj&i^a_—0 ¦" ~~ytr+ ^*fffll â. '^*""':**'^aflWl afl bflfll

fl^"*'. -^sl fl

****.o '^À¦'r*5fâst.*f**'.*S,'^^o- a

^>i>»^2.*.>Á»

Efla-fc. "^-*<fll aflaMflflk. flk â*â '' Dfllfl aBBfll ' **

• Jfl^dfl fl 'j^4flK". *^^fl

flk

¦'-¦-¦ * •^'i^afiaSRB>•-" Ví_rfl'í * «-1' ¦» "^ííSB fl]•' aj>vM»*£** '¦' '-V^MfPC.ol /_eb_1_Sr^¦í^iSDV»BriBBMBi

l./'y. ..,,-

% "¦ ¦ O'*'*'* ". t

".;»*".

% « '

As maravilhas do polo antarelico — Dous ice-hergs photographados pe|r>sua ultima expedição.

_g^ ^^^I ^^^^^^^^^^B^^^I^^^^^^^^^HMHHHfllNflMflfl^^ - . -. ¦; - ' ~~^^^^^^^^^^^^^^^^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

Hflrwfl fl"^fljfll _l :f ^.

E... ¦! flfl lfl Mc

fl mm m\mm Mmf^Mmm JmT -^^^^^^r^^Mm^^^Ê^Ê mm\^È^ÊÊ^^^ÊKM mmmmmmmmmm¦BflTHflVflV^'' Ta—ai íiSi' '¦ -* *J ^'* ^VBÍflfl*aB H

Bfl ri' Wffl '***'!'*' ¦¦ '^LyflíflflwPl nflaBBTC-flBBBrf EtÍK/1 ",'"-. *> s. ^- ^SMhu^HS^fla^"ar»*flP»MHHHHHHHHHHHHHHI¦YJflfl flFáliK. flMÉL^ ¦*- ^^^»aaBm—"^^VwKa^Maafl laaS H¦flBflflflfáKa^flVr1*^ —-JflVs^r At—flC-3 BPfll ¦¦¦VflJI flfl IIHafSflflal^ OUmÍImÍ SflUH III wêSBS^SflS^ jT Tkíb_s_E9 5^ il III _^_[__^_i ¦¦» &^jlmfl fc-JT^y L_l9 li¦ Sfl |à^BAa£^-S Pb ^mf jÊm\ flj L_B_BBM "^l PT7 fll

|BflF^áBa>0^^^-a^aBE*W«fllW Al —¦¦ flfl ^"fl* />fl aaWalfl^flPÉr. ^O^jWp! . f Jlflfl .tta */^»Bj »Bflflflr»fl Ml

Hp£ > *í 3üw ' tMw ^»*^'^flflBflxflBB Ãb ^^^tMmmwÊ

aaW*?'». ""V. 2âV"^af£_»B| flak.fll Kflfl âTflfl aW arflflv . ' A 0l^m, jii^m A—JaTM aa—B^^»^—! JB fll ' «| KRL •^^fljfl.¦I flflBBi^f ""¦^T^^«B ^lAlfl flflB^PI flflflflV á*nflV ^1» 1.V ^^|B^^^"flfl fc^^_ ^fl Eaa».^^^B_3?^*Bl ^PB| f ^fl a_B a»". >W ^S

B—3b^^'>V_'_"¦ flflB>_flflfflfl_^ ^^^^^ ¦¦¦_——? flflflflflflfl flBflflflflBfll 3fiS^s** ^'•*P»»BE3ÇES?ti:^ -.^•Bfl Vfl Iflfll flBfli Ãflk. - JflTflfllBSifjáfii^^.-- -vi JBián A?>< ^ -~aB a"Tfll flfll aW. ^Bai?Si fll flflS"?flaB» ÉbbM fl

& _MmW ^SPl ^^ l-^^^^^if I•»'flfl flflflflfl B>^. -..T4ajf>iV^^'\~.^^^^flflw . ^r .. flfl*flifl' ai **» flB_*BB-^—_ .^ K_PWnéflflfl— afl_w- j,^

*^^^^^^^|^B flflflBflB^BC ¦ **¦ fWÊ

"^^^^ r^aKaiaB^PaBflflBBBfl|| ,. ^

almirante Byrtl em

não são, mas todoo contrario: ódiosos cruéis, perse-•ruidores . Peloque de exemplopode sei vir aosdéspotas masculi-nos, encarcerado-res de culpados einnocentes. louva-mos a Sra. DudleyBeaumont, pro-prietaria da ilhaSark.

A.^^98 ^"'VERA -Esses terríveis vaurios reunidos em „m pnr,uede N.ce ^França) estão se sujeitando a uma experiência de aclimação pára (o«infelizes) entregarem suas rugosas pelles aos artintas, que exploram a vaidade

feminina.

Pensamen to*cy nicas

Amar é preje-rir. Preferirécom-parar. Logo, a in-fidelidade resgata-da pela constânciaé o meio único decomprehcnder oamor. — Emíliode Girardim.

' ¦;'';O"'a^.?;:".'.;0. '¦ r;\'-r:-i.' ..^o.a£—BBflBMBi"ifiiiT-^íiiirTíi'"'" 1" -'"•"'I --•»"'"»-.-~-™.~,'.,-..,.....-..-.

14.° Anno N. 4 Setembro 1930¦~—"—— . •—.|t—||—— II — II— II — II í|«—it'|'(-)| .ii II—II—II— II II II—H H—U—|

TUDO

parece sim-pies, egual, emcertas existen-cias - tlisse-nosLeôrt Magros,

que tem a mania dc pa-recer philosopho. — E,no emtanto, -se se exami-na mais detidamente..

E*érriolò! ord

I-^PAIQIEN€;I1A?(I MM i Ii ¦¦.... pi / ÍEaVLIIIDa\ÍDIE?

i

cada facto. . ._.\emplo! ordenou um do grupo.Se estão dispostos. . . Eil-o! Conheci, ha tem-

pos, um velho casal, o Sr. e a Sra. Démalon, casadoshavia mais ou menos trinta annos. Elle já ultrapassarade pouco, ella em breve attingiria os sessenta annos.

Quando Gustavo Démalon, pequeno funecionario,conseguiu sua apo-sentadoria, sua espo- qesa, professora de pia- ;no, deixou de dar lie-ções aos poucos ai um-nos^que ainda dispü-tava á triumphal in-vasão das pianolas edos discos phonogra-phicos.

Ctimpraram umapequena casa nos su-burbios e o restantede suas magras eco-no mi as foi suflicien-te para lhes permittirviverem felr/es, por-que não tinham ambi-ções e sim uma longapratica de privaçõese de mutuas ternurasr-E os vísinhos adrhi-ravam aquelle casal,modelo das virtudesconjugaes.

Quando os lactos,que vou narrar, oc-correram, eu os co-nhecera havia ummez. Vocês sabemque, no vera o, COS tu-mo alugar um pavi-lhao na margem doSena, afim de retém-perar meu espirito nameditação e na pes-ca. . . Um li v reiro,que alli mora tam-bem, apresehtára-meao Sr. Démalon que,por sua vez, me a pre-sentara a sua esposa.Sem duvida cohquis-tei sua sympathia, aprimeira vista, por-que logo me con vi-daram para jantarAcceitei....

A pequenina salatradiccional, o ani-biente pacato; a toa-lha com pintas ver-melhas. . . Uma sopade aveia e ervilhas..-

Não repare nos-so jantar tão frugal— supplicou a SraDémalon. . .

O Sr. Magros,querida, comprehen- . „in,pnípde que, em nossa edade, temos cie ser, fo«-os.me nu.

vegetarianos explicou o Sr. Démalon, mancandoa mão de sua companheira, pousada sobre a mesa

- Também eu prefiro r- respondi delicadamente...Em geral, abusamos da alimentação carnea. . •

Elles sorriram com serenidade, sentamo-nos c eu

_.^^k i mmmm 11 mmwmMmwmm* II •^^^**

teria ficado satisfeito sepudesse renovar, moder-no Júpiter, o milagre dovaso inexgottavel, por-que uma só garrafa de"tinto" foi toda nossabebida. Depois, em mi-nha honra, a Sra.' De-

mesa um enorme que:jomalon depositou sobrebranco e um pote „«!e geléa. =— Nem sempre é dia de festa! — declarou meu jamphvtrião. . A I

Separamo-nos os melhores amigos d'este mundo. -1Na semana seguinte, sendo forçado a dar um pulo j

' ' wk*, ^H«."(»i.^itTrA^*t-i*"' »*"••' '-.*•; i;,-1;...-:.-.';X\ ;^^^Ll -¦.-.'¦- HKJjjjrjjrgiP^ff^ J-

f*njr:: í ff3 vT m\ ' ' '"''' Jf^aOw^aH^CSfiflPtP? ' ' \^flflflflflflflflflflflflflflflflflflV mÊmé^^^^v^m&^^^^T^^^^awí'

À V ™í ^W^nn ^M ÂT- sS^^^^lwnKWníSBHHBMW I;. T ,1 feaBg-Mff. ¦ xgi M^tSSBMaSSSSf -.'¦'¦¦¦¦ .':'¦'¦''~'-','.''-?¦ .flfl t^^^^^^WstMW^^Sê^^^m. **. i. i I 1 ai Ai aãBMBBfl iimrSf.

'M7**ÍSSA "~ flflfl ¦¦¦«' r*jft.;JK'tJÍ'.r*VT-***'" /¦ '?£'íIví;fl^fílMiSíflHi IAí i ^^9SMS^f*S99mm \&j&-mZlwW*w -mm mm" ' --'y*?'- f^v\ 'i ¦$ ^ ^W- -^^sSÍ I

*"'I * #~'-^'*^*'ttT'¦¦ -'>'¦¦*'¦'^f '% \M$'* "*mm*íSí ¦ ¦^¦'CV'/ >''< ^Z '^**''- ' mE.^'^/^SffvmmmT' ¦ '"."'" ''¦^^^iS^^^^m^^^^^'^^PIsSKm% í

i *A?-'"-- A, AVi ""V* s * ÍTt^V^Mv^H '. 'ÍS"*- i..'fSfifeí/í' ¦•••'¦¦ víAA- 1F5 '.' ^ld@p$^B£ ' '' flflflW '^^S^g^m^^r^PSBÍSa I

! -4/A "' Jq 4k*Í "í'"bk ¦:''•?•'. ..'X, '•':.^-:,--;í'f V'.-¦"./; ',< ííAÍ 'tS^^ÍSf*'' ím '-' ;'A >''*• V^S^M^fSwM^flfll I*jhb ,'' %* ' V ' 'i "' m^Ê^J^mJfírMÊ^ ^^jflflBflflflflBC' *-^c '* i. ;'"~í í*^ r.-A ' tÍc* tÉ£ *•¦£• *Ê^jr^ Sr *fc- ^ —fc w¥3b2HVHÍCVG^K^na^3^fl B

^fl Br . . À^^r .-*• 1.M flV' S^j, Dá/ ~',^%k- fll

» 'I I ,V^^WÍ»< ^jJlÍ0&*^^'¦'Ifl bhbI ar 'is^-flj H '- ¦-^5bb fl ' HHHHfll I

2£ *^S} S^r^~ .Jjjf-'' J^P Br^-y^ff. '^PBjaafl/ BK flfl i'**¦ bb£ Afl Ifl "**"' lflMflB^arf^"Sr>Bai-^SBB S^B^afeS3*á>SSflfl1 ¦rflBa^-.^ f _|

^BflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflH -

jáflfli BBflflflflflflflflflflflBaa^^^b. ¦•'- -¦ *_yi|H flflP^^ 'ia^flK'^flflMflUflflflflflR^Éflflr" ^js^-^v*'^ *jflR<3H

Lí'ffV bV «H flB"^?ííáw^^ ¦tfl^flflF'mmwm*' <Mr >^m ak¦¦¦¦ ¦¥ ãl Hflflfl ¦ wffsar .flflrsSMBr --^ ^H HlH ' flU aB ^kJB\aflflflVâflflV^" - JF- ™ ¦'¦¦nA- '-flaiflfl "'

"' fl Bflflí aa ^PiSw^M^B^m' ¦ *t<^ fl

bIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIk flfl ^^K^flLBflVVflflBflfl^l ai^^PflflB^ ^flflKaa^B ^MMm\r'MmW "^mmmMMmmr' -mmH

flBkflflkãâB^^ - C£kJ -'" 'flflBer ^ü^j fl^afl ¦mi^ BBBBfc^. .'--;'-'A'3*'H Bfll Br '--^3 ¦«'''é^S ¦¦ I -

KJ& ,- ¦" ' r ^^^^ B&alfl ¦fl^flSSvyJfliÊf^Jtfl Eí.'j - "fl bbbbI Eflfl Hfli., ^flflflP^^^T- fl] fl Vwjj aFnnfll Btr' ^SSSSSSSSWSK^M\

mW" $mW*^mWMf\ W&&£m*¦ ifcfci9|,*i' ' -^flfl BS_flÍ^| ^^'H'' — *?^^B Wm\&jjÊgZ'<; '''Jf?'1*^

fl PP^^S*^^^"!yfffii^^fl!5^^3Í i^fl fly^' r\ "" * ^Ifl^" '- X-^^nBF--- jfl ' fl BBr--'-,.'*!'"--ía-í?*-^iaÍBWifla&^UflflflB flflPrf-- "" aflfl flflflr>'' -'"'JflflflB*. ' <*.;*•-" I

'-'">-' 4v.*[flflflfl -v^flfll BnÉ í Tf ¦- -i ^"ImPt . _fl BflV _ ^A». ¦!( n* *.' }*yffiv3!mM\ mMn* " .^flflfl^^jHfTttMFt^^liTEffilu- -í '\-!_Smmmm^F ¦"JJmwSmm*^^ià-S.^.-f&ip?;- *¦

'" ¦*" ,» ¦¦'¦* ' A'' '*' "'.'"" '*•*; 'y^-iHjt'' '" ¦.' ví "¦¦ \" *-'.' ' r. ' V'!'*' "* A - '^^^B^^ A?yAv'A T'./-.' " l""**, A A-*y; ~J IA-..E '*. . - a « '*; • ^í*'" /*.. "i ',. • y ', -»:¦.."* *_'i yy ;'-- . w'¦ ¦ SítmmSr ¦..-« ., ..; tte..* .-^.; - *- *

! 37

;-^--'t •¦Jf* 3

il ÉKa^-^^^---^^-^^ ¦:.-->'>r-*^-.|-j

ks MULHERES ^%^rf^Lf^^m^^NA LENDA - Aspasiá, a esposa que foi também

a Paris para tratar de um negocio urgente, não foi

pequena minha surpreza, quando, ao voltar, vi o Sr.

Démalon muito pensativo, na estação.- Comol O senhor por aqui 1 ~ exclamei — *-

eu que imaginava que jamais abandonaria seus pena-tes eampestres. . .

4

fwtu .' s

\\1

íi 1

'S:

1mBI

1

....v.:'

^JiW^Íã&>»n«—»n ii ii ii—ii.

14.' Anno — N. 4 —• Setembro 1930.ii—ii—ii H—___.li. •II—•_!—.11—>ll—______.il

i I fflffi

flllll

.-.

í

iMi

Bf

flií

I:

¦

t

38 |

5\*

aí<_

«se--1

'*¦ 1E___*»•. "q_5'«»»

«ã*fc"

___":•

¦»_.Tj7 *. •

&3

teáfófeí.

& .&»Aíf-

concurso de Anno Bom, fizera-o ganhar cem mil fran-cos.

Isto é : Ganhamos — minha mulher e eu —corrigiu elle. Vim consultar alguem, bem informado;nós compramos esse titulo premiado com o dinheirocommum. Mas. . . já que lhe disse tudo, doutor, eudesejaria fazer-lhe dous pedidos; primeiro, nada dizera quem quer seja, lá onde vivemos, porque nao nosdeixariam em paz, Margarida c eu; em seguida, indi-car-me, o senhor que c advogado e conhece bem essascousas, de que modo seria mais conveniente collocaresse dinheiro. . . Porque, nao é verdade? — c a mim,como chefe da família, que cabe collocar o capitalcomo melhor me parecer ?

De facto — respondi. — E' o senhor quem gereo patrimônio commum.

"O patrimônio commum"... — balbuciou ovelho, como se fosse o echo e muito pensativo.

Conservou-se calado por muito tempo. Quandochegamos, recommendou-me mais uma vez, que guar-dasse segredo. Dei-lhe minha palavra e elle se afastoufazendo visíveis esforços para dominar sua agitação.

Tive opportunidaderd >us dias mlrisTãrcle, de en-contrar em uma rua deserta, por onde vinha com arpreoecupado, a Sra. Dcmalon. Não quiz perder aoccasiào e felicitei-a por sua sorte. . . Ella respondeu-me com um erguer de hombros e um fulgor extranhono olhar:

— Ah! Sorte. . . Sim! O dinheiro é d'elle e meu;no emtanto, Gervasio quer cmpregal-o a seu modosem rs.e dar satisfações.

Uma semao.a inteira passou.Certa tarde, com o deitar do sol, escondido quasi

entre moitas floridas, eu tentava pescar algumas trutas,quando julguei ver, muito ao longe, o velho casal, ca-minhando ao longo do rio, discutindo e gesticulando.Uma cortina de arvores se interpoz entre elles e meusolhos. Ao cahir da noite, voltei para meu pavilhão eminha creada contou-me que se passara um dramahorrível. . .

Nao adivinham?. . . Um quarto de hora depois,eu ouvia o Sr. Démalon, em lagrymas, contar... amim e a outros amigos alli reunidos, que sua adorada

iS^

mjt_S_S#'-

.«*;<_ ,s.fr._ís

¦•..'£yiõJYA •..._ .«•*_.• .<

_-y_sr'

1 t/sm«-.a'j-:*'"—¦

«?

_»- > í~í;

\m

«p?._**

o*

íElle visivelmente embaraçado, respondeu.— Tive de vir a Paris. Veja só!. . .intrigado, subi para o mesmo wagon em que elle

entrou e, graças a uma serie de perguntas bem desvia-das, consegui saber que o coupon de um formidável

íO PESADELLO DA VIDA j

esposa, a pobre e cara Margarida, passeaindo pela mar-gem do rio, cahira na água, tão profunda naquelletrecho, que tentando salval-a, elle quasi se afogaratambém... Seu desespero era de enternecer. Todaas

í

_í?.-¦ "mv •>¦**,'*m iMMi>Mto#

U •' v— - •« '"

14.o Anno N. 4 ~ Setembro 1930• li——i:- «ii — ii. ¦ I' li ii — ii. .ii—ii. ..I —II- li II. .11—11. .II—II*

fáó£ÍtfM(ÍO

.11——II—ti—-II—M«

pessoas presentes choravam... todas, menos eu,

bem entendido. . . Comprchendem por que?

Mas podia-eu exprimir minhas suspeitas? Nesse

momento, julguei que não; mas depois, a convicção

cravou de tal modo em meu cérebro que, apoz alguns

dias de hesitações augustiosas, eu estava decidido a irr policia quando uma noticia atravessou, como um

relâmpago, a pequenina aldeia : o Sr. Gervasio Dé-

malon cahira da janella dc sua íesidencia e fracturara

o cráneo.Vou descrever com exactidão o triste facto. Fora

de uma janella minúscula, a Janella da mansarda, queo ancião cahira á rua, arrastando, em sua queda, um

oedaço da grade do peitoril, sem duvida bichada e

carcomida. . . Ninguém se interessou por esse pedaçode madeira; eu, entretanto, examinei-o, sem que nin-

suem o notasse. . . c verifiquei que a taboa do pei-

toril da janellinha fora serrada, não havia muito

tempo. . ;Ahi está! Comprehendcram ? Cada um dos De-

malon, com a cabeça allucinada, o coração transtornado

pela fortuna que viera, quando menos esperava, tivera

um só pénsaittentot"fazer de^pareçer o outro para_

ficar único dono de tudo... 0 marido atirara a mulher

no rio E a mulher matara o mando, indirectamente,

serrando a barra da janella a que elle costumava se

apoiar todas as tardes.— Estás louco, Magros! — interrompemos em

coro !— Affirmo-lhes que é verdade! — articulou elle

com força — Eu os conhecia. . . Somente eu estava

em condições de pesar os imponderáveis: dous assas-

sinatos. dos quaes. um. retardado. . . Mas, para toda

a .ente. . . um accidente. . . e um suicídio! Porque a

historia não tardou a ser forjada e, no dia do enterro

do velhote, os assistentes repetiam, com .voz humida

de lagrvnias. .- Era de esperar... Ella partira. . . Era eyiden-

te que elle não tardaria a seguir a velha companncira .

Henri Falk

N e .-.-. „

Xy\ '-' ^•Ç"^? '*

r_""^

*- ^r>'y

V'v»'j&?*'

'%

1^| "-

'*típy£*"Jph'

*'-*

Í

39

í

í

i-:t

çBJ

1 Ilifi:li

li;

81*-.l.;v _/¦¦IV,

m•¦fi i

H

*á^

¦^.t;f..A..j_

W..

AUegoria de \V. T. Bcnda ^^tiha filha?

ma jo-

- Conforme. Queira o senhor dizer-me, ao iodo,

quantos são l

Com o car^oT^e, lemos no corpo, poderiam ser

fabricados sessenta e cinco grosas de lapu.

3Iimmi

mi'lia

?

Então, o senhor quer casar co» mnna

E' esse o meu mau ardente due?-

Kestá nas cond,(ões de sustenta,

• H I¦ Imi r ffi'!!' tii -y:,;0

SI

Mu

WÈÊM

if

_;:;¦

.<!—.„. •II — O. I4o> Anno N. 4¦ii ii.

Setembro 1930

í

Era urna vez ura camponezrusso, analphabeto, porem ho-nesto e intelligente, que inicioua construcção de moinhos :moinhos de água, moinhos devento, moinhos de toda espécie

Devemos accrescentar que

OS CAMPONEZES EO GOVERNO RUSSO

f

ii

historia do Livro de Leitura, de• . • A força de còris-

truir moinhos, o campo-nez julgou-se mestre noassumpto e, assim, ima-ginou um novo svsthe-ma, destinado a acabarcom os demais. Para suaexecução necessitava detrezentos rüblós... Foipedil-os a seu senhor.— Sabes ler ? — per-guntou este:

.—-Nào.; Se soubesses ler,

eu te entregaria meulivro de mecânica. Ahipoderias vêr que mui-tos sábios ficaram lou-cos, depois de tentarconstruir um moinhoegual ao que pretendesexecutar. Isso que dese-ias realizar e o que sechama "motu-continuo"

pu melhor: uma cousaimpossível de se reali-zár !

tiramos essaTolsloi. pequena

re-

íí

íí

ííííííííííííísa,

/m»

IV

í

Todos os livrosestão cheios de tolices— respondeu o campo-"ez-,— Meu moinho an-dará. . . Terá uma pe-dra, que fará descer ároda.

E depois ?A pedra cahiraPor si so. virando aroda...

Sim, ella subiráum pouco. . . mas nàoate seu ponto de parti-da. Da segunda vez, su-bira ainda menos, final-mente ficará immovel ecom ella, o moinho ! E*como se descesses umaladeira, calçado com pa-tms; poderias subir atecerto ponto, por umaligeira encosta, mas se-nas detido a um quartoou um terço de uma en-costa, mais longa.

O camponez nãoacreditou no que lhedizia seu patrão. Rece-beu o dinheiro cie umnegociante, tão poucoinstruído como elle pro-pno e construiu seu moi-nho . que nao andou !Vendeu seus bens paracontinuar em suas expe-nencias e arruinou-se. Onegociante reclamou-lheos trezentos rublos.ou o moinho ! O infeíjznão podia attender nem a uma nem a outra cous. '

porem um m^Smm^ t ^ T™^'E para o futuro nao tentes emnreVn^ 1 f lo' ' '

outros, mais instruídos. ^"Sdfe^ÜSS..^

A TOILETTE DE KVA - Pose de

a

• ^0 .Governo dos Sovietscia Kussia, positivamente nãose entende com os camponezes

isso é conhecido de todo omundo, hsses camponezes. quehaviam, mesmo, ^AZuT^TlL^ **g«i; o trigo em «,,,,, ,,. nhjeetos SJJ fe^iarios das usinas com-

mumstas, objectus quelhes fazem pagar dema-si adam ente caro. Issonão podia continuar!Pois claro ! Foi entãoque o governo soviéticotomou urna grandesòjncno :

Ldictou a co mm uni-sacão d-s terras.

Que fizeram, então, oscamponezes pobres e osc-mponezes "médios"?Accorreram em massasnbre as terras "collec-ti visadas", mas tendoque vender seus b->is eseus cavallos. Reduzidosao estado de proletários,morrerão de fome...Mas. sem bois e semcavrUos. como poderãocultivar? Ou, então, ne-cessit^rão de tratores...Mas na Rússia isso éob;ecto raro. . . As usi-nas soviéticas fabricamtãop ouças d essas machi-?"_?' queIlnem vale a penafallar n?llas... Comprai-as no estrangeiro? _VKSse não ha dinheiro ! Eahi está uma nova fomeem perspectiva j

; Essa idéia da collec-tividade iriassiçà muito Isepnrece c >m a do cam- jponez de Tolstoi. E' umajdeia de ingênuos, infan- Itil mesmo. ídein de igno- jrantes. Na verdade, as

*cousas se passam justa- Imente ao contrario do jque se espera... e 0 -moinho st detém! \

Ha vários mezes vivia Iem Paris miss Jíadelei- jne Scade, filha de umalmirante inglez. Certo 1dia, a jovem descobriu Iem um livreiro a biogrâ-phta de J/ahatma Òan- Idhi. O li^ro a seduziu a jponto de renunciar ás ale- !gnas d'esse mundo, con- Isagrando-se ao culto do jdeus indiano. Miss Scade \micdpu uma audiência Ide Uandht e. antes mes- jmo de obter uma resposta, Iembarcou paru n índia, Ionde foi em recebida pelo iueiis indiano. J

lada onde um de nosso, côn/rZ/Í? .Z"'"" C''°0' ''T I

«cntal-a. Lüerroaada, declarou SaZTf'V°^e Iklffcemp se r„dc ser neste mundo Tento fUn 'f°sacrifícios, mas nào em vão Fnrnn ' i 9rand™ !pensa em minha própria obra 1 ,i 7

"""'"' ™m- -dito cegamente ,Jmissão Zoâd^i,^"' W ***

Mmm ___r. _____! mm jÊi^mVmmmwÊmmt BB *

Mmmm l|_* ff ___Bb H MmW. __Kfc ___________

______ mTmWWMMMm W^» mmfm I ¦_____..^ __fo___Pl___o^_____B____E^h ______________L_____I _____«^*^___i_r ___________^b____B____í__* ^^-'i^BJi __________F______ '^B^J___k___B _________________B_______________________________F tmm\ _____"Àl T, '| #

^í^LW^Mmm^mm\\m''m\m\'-___í_T/^_r*J__t' _____¦ 'v __^ Am _____ ____F ____>______á-''^^___i mw _______! ______r ________! _____r H _¦___! _______mi''w>Jm • -• b1_b_________ tf ___________________¦_______________________# twm ___,

___KSrrBb')' * W^Tmmm _____! _______F ^1 ^B^^H __¦ ' _BBM^___ _________AmW ÁW Í/Jnil| ifl l/l IVBB* ''__1 ___ ítmmmmVMmWÈ ZÉM BB/T^V

__*-___¦ ^.B__T_________I____________________________L_Í__1 9m\.

_____! _______^B~~->-iB ___E-_-'^b________- ¦ --- ¦ ¦^^^!": - -~3-_^_B_. '________. bh __B~____i^_T^_____0 ^^^H ^mwf ^___________ •MmW ^#_^^L^^^^Hk BH ___________! _____LBH --B

^___^ ______i_i_____| _______3bI ____P- '_________! _______ 0__________l __________ *' *BB

__h'bh ___¦ -___! Br^ - 'H-__________________ ___J_t^bI ^P^*T?/* . T__B______________IH__________________________________________'^H __________________________! _____t^ .H ___¦ ^* ^i^__l______i ^i_-______r ' *______!

_______________________L_____K'<'" J______r^ ^^ **^ ^Hl^B'm\r ~>\'m ¦__-__________________¦

¦ __. "^! B_^ bbh^s jI hl i'. I____! __L--^sl____3_Bl __¦ ^Br

^^B____B __-_r _____! Pii ____!____!______ ^S _/l E_B b!

• ^ ™j ^ ^bM PS flr ~~' _¦ H

Fji 'lit.--*^ _* Kl I_____1 ___H____i __H____i _________ ¦ -mMm** ¦íkmm\ ____* Í"H1

1^9 l__A^__^ ___t' **¦ ¦-_L^f_3 _P^r Til ' bPw^B _^H _____^^^^ _K1 * mw§\' ____________.*_______!

___Bf?á8i _H___I __L-_H-_L :'i____o'' O- i »% *Jiwillli ¦"¦___»'' r J Ifl tJ Hl

(__L___l____t -' tQhbb. ;É I \ í í LÉ<Il 1 ü I I *jlm ? > il Iklil BÓ^íliS I^ÍIHl. ' '" ___¦ IHB-r^-i^^p-i ____E_É _r -ijmmwumt5r '^''-SHB _._H;? ¦*c^*'''í.ijí__íH___I _____fe- ______________________________________________________________¦___«_P^_-_-ffí-_l______i V"*f3____B- __,_ ^J B«____________________>'a*^-fl__'Blrfl __V;é"-B_iKr ' ________ ^_V ¦

_P__o----B™^ "03 ___ T|__"^al 8fc H Ir ai P^flWmm^mrMmWÀ mmT'.'1 . MT*Mm\ _-_-¦ ' .B___^flF7_! _______ BH HB>%" .'-Hl HE- .jtfmwT*---' BB __H__r__l T____r__i __l ,,W')'-1 B< ^___kV___B__B___T- - V3 llf__P __B___3 ___ ¦•¦^^-B_L ¦ H^ Hk___l ¦

_8 ES__I ___ 9H H^Ov^ t^II It TJ

l______l y_K__HÉ nr^fl H B' ___ _________!- t_IBj _.Hl^_______j _RC_____i_____m_ ___F ' ^_______aT______________B_L_r__^ ^1 B^^BB.¦_—_¦ -g-Bi ^ __-9BI_B ________ ' _fl Bk*: ^JH_H^i r^ll KÜtJ liU r".•^^TmmuÊAw^m mmtmLmmMj

_U__-l___r___^BB_v____l ___L*____ltf\______r __ÍI__Pbhh__^^_____^__-__?'r*V>*^^^fl-9BBHFHHB__H___________________^

W Bo: v. ^BR l^*^** «^ConPÍ^9-*' 'Ci_Be-tvB_______^Bl______________________^___Bffil• ^¦¦"v^s^RnflVBi^^sisaMHHi^

Sally Jfjavis, áix United Artista.

:; w"1 "" ">i^-><u> ae Uandht. |

mmmmwÊmwmm— i .* mmm flfl

fl

14.° Anno N. 4«n—— lt H ¦ i» 'i ii it.

Setembro 1930

.-• ——l>—.,, •II*_____|U

'• — I'—1|.

•II——II.

.11 II—»ll i II——II.

"•-—II —II.%&£ffi°

•"—ii ii.

•M — II—.1 —~» "I Dl m II II )l|

OS CASOS DO SAR-GENTO PETER DUNN

"" b"Há ladrões com " "" " "—"—"—"—»—><—»—.¦—•.—<•—,. ., ,,J

•—11—11—••——11-^—II—»M—.B I

POR EDGAR |WALLACE !

ii— .

honra como ha água no Sahara" Essa era a formuhna qual o sargento Peter Dunn. um dos mais prestigio-sos veteranos de Scotland Yard consubstanciava anhilosonhia é éxhi»i«ii_>nr»i_a __vl_i¦..'..'.A — ._ • i

queria dizer comi«l»i/v> de conserva»' sentimento

philosophia e experiência adquiridas cm trinta annosde trabalho como detective. Elleisso que os homens capazes dde dignidade.depois de teremsitio — por issoou por aqui Ho~- arrastados áprofissão de ra-toneiro são phe-nomenos tão ra-ros e espaçadosno tempo comoos oásis o sãono espaço doareai.

A desjpeítòjporem, d'essepessimismo, ovelho sargentotinha já conhe-cido e prendidohomens cujoaspecto e cara-cter lhe inspira-vam senão esti-ma ao m e n o spie Jade. Sim;havia larápios,que, a não ser}X)r essa tara docrime, eram ha-mens perfeita-mente estima-veis, dotadoscom qualidadesque o faziamlamentar nãoos ver dedica-dos a outrasactividades.

Outros haviaque eram jus-lamente o con-tra rio; pareciamnascidos para omal, para a in-• a mi a. Tudo,nelles, desde ophvsico até asmaneiras, o tomde voz, as idéias,era abjecto, vil.''epellente.

Poucos indi-viduos causa-vara ao sargen-fo Peter essa¦nipressão coma in ten si d a dede Rooii e vRiall* Só de pensar em Rooney Riall, 0 sargento tinhaa visão de serpentes, lesmas, sapos, aranhas... todos°s animaes viscosos, de sangue frio e peculiares repul-sivps; Fora forçado a lidar com elle, por dever profis-s,onal; interrogando-o em dous ou trez casos mesqui-nhos, em que o miserável fora condemnado a penas

,., tellionatos reles...Indo era miserável naquelle indivíduo.

Por isso sua contrariedade foi mal disfarçada,quando, uma tarde, apoz o jantar, Rooney Riall seapresentou em seu gabinete na repartição.

R

írv — uv". «5"u'"vvlt llcl i^partição. |Desculpe incommodal-o a esta hora — disse !

í

l.9amtMmf~^m——W- Mim ^BF' '-Oy **^5i _________B^___________B ________B^b_________!___F tt_______________t^ * *_^__H _______________E*Í « ¦_¦****¦ ,(j/^'j Mmrmwf' ^jvB^ 'fòili t***"^ •f^ifmmmW BTB '

'Jp- ^j k ¦ ¦fi-jLmf*' ' ^lufefl Bfl

'^¦¦t-i1s**: ~t fUMu _H~ " -^H*-ai __P^ 'ií

M §m mmmmm mmWSÊ J|f|j;." '^ _C ¦ rkTM flfl W^^WWSÊMk&mmmmà. ¦ ¦¦: J%. ' ''Mm __B^^^^^^i_.''3^ci^CT____!_'KgWGniHK£HB__B ______B_Í_^_____________—__ • *

H_É__fi______k_r_Jtf "^^^^ --^r.-^S^P^^ IpB*?^- '

____m_£____SS SS___S___________________. '•' ? _._______________________r^ O^-oV"*»

^^ Ç**fl ___^L:' ' Safli tf^' ''"'O'- ''2-0^^11^

Hl B_I_^tB mmwd Êm flP"^ ^fll fl^^^wB ^F^H ____________! *l' *

______ 4_r^ __¦ _______ _________ H ____ ______ H __¦ ___ ''-•r-'-;'''S'^_r*fl IPtcPA m\MW'Mu ________¦ _B__fl Bfl l-fl*? '' fl_«fl _flP^ -, i_B-3* _¦_______ fl ___T fl ¦ fl** ~ -¦'ii_____________¦ T1 ¦ ¦'; 9&/A ^n_______________________flflHB^___________.flHHHHH fl ..____>flB flfl* mmmw Seum _^^V ¦____¦ ^W BV ^__H ____¦- _____________________________________________________________________________________ .¦¦___¦____•¦ ¦¦ flfl*__*- ~fl_. JV.,ln ____¦ ___¦ _________ flfl flflTíflB _H .91 ¦ •¦¦¦*_. -

____P' . l^__E'í^l^______. _______________ fl Hl fl flVfl ¦ B^lL "'•'" '-''"á™__________________________________________r i ____lj___T_f_i_l B ' ___L. »_a fl' fl flíüfl^ifl k \____F^jW_B fli fl _______ ifl flfl fllfl'^1 '.*0't3

______nF *__a_^flflE_______B___________________r _¦ ¦¦ flfl^_____B ___¦''_______! .B-flK.'?MB*' Vfll ¦/l II Iii__________________r ^flHflT/ fl B^nVIR H H-__L4_I ¦^fl ^fl' ¦ '3fl mW#-. ¦ ^H ¦¦ ¦¦ ¦¦ *flfl______B t* 'Vfl ¦¦ J___fl ______r___B__B Vfl ^fl^. ^flfiTiRjBBIWíflflflW ^fl ___¦_-_____! _____B-- í^vS-rfl fl mmw_ifl ¦T.r.-^-^áKalSFw^BI muMx mi & • !¦« ifl fl -:: ¦ fl flflLlfl fl •'¦"'-¦ O^^Jflflfl Kj^___12_0__SN__.''•••flfl - _ifl flfl fl • «'0'--.-'flflfl B_£_H_ÉÉ B____fl'V _____M _____L¦ Eiy'¦'.*.:,-M-fc^v.-fl fl H fl^^ifl H!flfl .O ^^1 fl-¦ ___r'fl ¦ / .: : nr i___i >-Jfl ¦..¦ BU I ifl fl'fl fly^ _4Pfl »_.•! fl flfl- •¦'• ÊÊ'm9.JSÊ Bfl I -fl __r ¦__fl ____L ^^^^____________________________________^^HflflV wflflflflflflflflflflflflx^_r?fiuBi________B_flr 33______________B "^H ______r__H _H _______________________________________________r 'Hr ^- fl fla^__i ^___l H ' ¦ '¦ WwT •'"TB mwmm _____________! __¦ '''¦''¦ fl i ^B Mi_fl___ ___Mi?Hn .-''fl Rfl Iflfl Bflflr^NSfl flfl- ¦.¦'mw;-: -'fl Bfl Hflfl" ^m/f ^' fl fl_iA_k _H ->'_i3_B flfl __Ffi__i ¦ '

Mgni i>i "i • • '41 k -• '_^-í*iJtI PS! fl^ -ST*" ""W i 11 0^ "Til mTmmí W SflB ¦flfl^i^^^r-i'ii?Hn n a"'

fl fl^ fl*ífl .-» •fl mi&J

WmávMmWm 'flp'«i'.. ¦**lffitfMYMÊfíifr

mm;£úiM!iiMemWsBÊ&'¦^?9!9_WH______________V^¦jrfM _r

fl BRc"¦¦ Hr'"'

Bfl Ãh_^^B ' ¦flflfl____Utv^r>'fl flfl flfl ¦ flflffaMt._______* flB flflBfl ¦¦ ¦flflBP^W^.fl Wm B HraSrí^Bfl^ flTf I l%Pj)S____rfl PU B:í^___f»'

. ¦. v;¦ ."flflfll _./ .,-0,M(«SiSSH^HssKnraS3^Sünfl fl MW ,:'ví:vto:ó-;...i\fó'4vi-J' ",í^^^^HflflW_____flf flr¦ y;-0:-^4'í\"'-'-O"' • ''^r-^^&^OT^Ofeííi!-;'»*^^________lf r' «'-OOgí-* - j ; ' ¦».-*i--!-• * /¦¦'¦"l.'.'ÍMHlr«SW5&y«-«WíJ«B_lP_fS ' •-i _¦___¦ _(?-¦'• (••.'.t -. U

V* ¦ ;^*f-^¦:>"-; ..-¦'¦-• ov /.''¦'^^^S '.- '-.mW-i '.V< 0'i.';;">0' . • ,v- . ,;;O--O-O-:-'0^ '¦ ¦ :^W.:A ¦;0 '.' - .: ¦ - ¦¦ ¦•..;,', v >.¦:¦¦.'••••'.: .•.'.¦•.* ¦¦*«•¦. ;J

-

#. o"'. ¦'".:-.-¦'¦¦ ' ^oVí;:^/..

N CSM lia | )íippy s.iliiu num nutomovel novo e nao

oonev, com o exasperante risinho, que acompanhavaquasi todas assuas palavras.Es tou deplantão por to-do o dia. Du-rante o plantãotenho que rece-ber e ouvir to-dos quantos seapresentarempor mais desa-grada veis quesejam certaspresenças.

Rooney cur-vou-se sorrin-do, como se ti-vesse ouvido omais amáveldos cumprimen-tos. Tudo nelleera suave, ma-cio; os cabellosuntados depommada, asunhas luzentesde verniz, aroupa semprede moda exag-gerada.

-— Tambémnão sabia queera o senhorquem estava deplantão hoje...Não contavacom o prazerde encontral-oaqui. Venhoprestar um ser-viço á policia...

Pois digalogo o que querdizer porqueeu não tenho omenor prazerem vel-o — ata-lhou o sargento.

Rooney Riallcurvou-se aindamais, accentuouseu sorriso edisse:

Não gos-taria de conhe-cer mais a meu-do o papel de

Dappy Lyon no caso da Security ?— Ah! — chasqueou o detective em tom de pro-

fundo escarneo-—O caso da Security? Desde que acompanhia annunciou que dará dez mil libras a quemdescobrir os culpados, os typos de sua laia começaram

•O.

M_J '

tardou a distanciar os policiaes.

j ^niímas, como cúmplice em pequeninas chantages, es-a apparecer por aqui.

Mas seus olhos haviam tomado outra expressão

41

;o

II

¦ Í0

•f'

p

V

1' .O»liI.

111)

loi1

í ¦ mil;

" BBB¦'«Ifi

KluSei^/MÜc___><><.

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930

í

mliIIi- t\pMI1J

ia

HBi

j^»«.,l—¦„—M—II—II——II—1»^—"——"•

porque o nome de Dappy Lyon tinha o dom de con-centrar sua attenção. Justamente agora, justamentenesse caso da Trust and Security Company, sobre o

qual elle fora encarregado de investigar, quatro eramos individuos sobre os quaes podiam recahir suspeitase dentre elles, o mais interessante, o mais provável cul-pado era Dappy Lyon, talvez o mais perigoso entre to-dos os malfeitores,que actualmente assolavam Londres.

Não havia entre elle e Rooney Riall a menorsimilhança; Dappy era um homem robusto, elegantesenão bello, com maneiras de um perfeito gentlèmah,vestido sempre com a correcção irreprehensivel, quecaracterisa o verdadeiro bom gosto. . . Era um dos taesque o sargento Peter lamentava ver ria senda do crime,como dizem os chronistas policiaes.

Sua habilidade era tal que, preso dez vezes e dezvezes indiscutivelmente criminoso, acabara semprepor ser posto em liberdade por falta de provas. Seupassado nada continha officialmente que não fosse per-feitamente honroso. Servira durante a guerra, dandomostras de intelligencia e perícia,que lhe tinham validoos galões de cabo num regimento de engenharia. Ter-minada a grande luta empreg ra-se como mecânico

'Í^M^"íl/'*''t"'!,"'"^'~0.* e*ti"***». __________ _________9_ ____[ __\M_rf___w_______\\\_\\_'i\\\\\\\___i\__rrI^ WV^fl^l Hfll

ga^".:'.,.:,/:'

¦"''•'.O/OOee¦.'Çji*, s£E&_Sàm^ flflflflflGL. ''^âfSkifc.^K-0 À\£t ¦**¦ > J- -'>- . -. "_V^ i- •¦ __ «í *. •*¦ *»V%* »*fi »%¦*.'¦ r _. -*% - * _____mT_v____t_____i___ V ^ü«f«fl |Bfl|b • '"¦Jfr1, ^** _______ ^^Qu ______ , ____\m.. .___^_Mí-j^s_s_vM__ 'm Bi^TB ¦¦ iflfll ¦¦?e^Sfc^ t*%B^^ámmmmmwS^rviíAm "^" TI BI *T" ¦ Wufl M" ¦ ' "vítSfíVL. ^!-fJi

j_-fflflflflfl-^ ^yjjfl , flflfl"^*' flj Bfe ••¦'^gfej^Ss

^¦^.*~v*/r\'í'?^'^-*S'eir!*'.*¦*': -^flflBBBBBBBBBBBBBBfljK *HHS5*^SilSfijflg ' HBu^tf ^HHflWT'' * vflHHHHHHHHHHHflP^mèl ^ :íifcv '-"^

!'V: ,;;&o; _____tt T:*Ípw^s\ ê -'fl K S& fltt^^SflV É^^ííí'^t^^l^ffl^^flfll k'^afv^Jcha ^f^l flflfl BÊ?'' 'PP^iIP^tJ ¦HiSF,<W '-'-'^w^^M/*>^'feüflfl flFflEulSk * yfl Bk.-C-O' iL*Kj|jflr . fl fl*^^li^/o.* e-.-''^ ¦kü^íSm mm mtKimtMmm. JA ____fc~_wmfi* M mwm¦ ¦ " •- ¦ Ihtet^^¦fc.»,. ';¦jfl flKjflTZêlSB ^vfl ¦?¦• fpflbW ¦' fl J ''fl flkZ^flflhCflÉL.'''flpu"af|PfffPP"4pj «flj lk ,«^w - e .' fl flhT^flJ Stk.

flfcflV& '-_M Mmmm Mt. flV-l '' '•' If í' 'fl flflb^^flW¦ro¦'-'•:--^í v 31 |k ^Ja fl'4 ' ¦¦• m' ' í ¦ -fl w^jêpWWi^ LM. mT_J$9k WA7 A I fl P^oJflflRT ', ____Ti___mA nDcIfll wMW __Ax"mr-_é*______m mA Am -fll Iflfl flflr .,

flr-^O,^"-- ¦ _jflflflBflfli flgÃ^e'>-^fli flr -^e^táf fl"-:"*Oeul •' ' flflflflflflflflflBr¦LtL.Oé.jâfl Esh HoPI K^ ¦ fláf? m o --' fl. ' e-ffl flv-. e,->^3flj HflflyflflflflfllflJi ¦flfifluflvflfl m^Av :mW'-!~:*"''Çl ,*''*!HTÍ'*' ¦ ',^flB ImP^.—-¦....'¦ ^/^Vi

flfl^fll flnjt' ^r JâFf-w.Wífll flHfií9l9flflH^' ^^__\_M ¦' flfl ' 'ifll ™M''Aliíf?ri i*'>iflV;¦ ¦¦ Br rSÜE-s1^ wil & .•¦^^^¦i ¦¦ ~'__m mrT*•>'¦*¦*4r^-'^'_i____\flr -'^iaiflBP^i-iWal BLr"9 flL ¦- - fll- '; ^39 flBFv-fj^k• "üUfffJ ¦¦¦ÍS.^m^B ¦ )^V^ flj I^*3 P^*-" *^ ^mm%

flwf^TI flflr*flt>.<F^fly%>^ytffv^fT?.tf;^''^>'T?^ff^ r '-r, fl*. 7 j^" .__W__\T ____ ' m^*>'- _________W\W•mmwe&i-m mTk^iãfS3S_Jn^^_______mr /s _w :W..<i^,t^ít^^MmHn(ir^j>» K'Híd?%mÉa Dr /,' :Á_W-- - -".• •^¦'•0;«:',ír^Éfll H¦¦¦¦¦ flflPflflflSuM^flinv^ S«-,, fll flHL IfefflMJ^ff^Vfli flHUvGflHr i __W -' jár .¦¦¦' ,TAjt*-'* - ¦ t^Éfffll flfllKíí^J eV^hÍ y// ¦¦'*&____Ê

P^ÍÃy^^tSai HH HhB >tí?ÍrffiflÍ flíí?'»!H^^^rísikH ffBir^^ ¦ i_'^y ________ _i____m MWfAMs^^Ma^ê___mmSammm Wmmm^^^ ' ___________j_____m fl»"í3¦flflflflflflfl^ ..-J*>~:

' ___mMÊm\ WAmm' —m mmK*_i._\im'________*-_^-^_____________Li . ,r flfll flfll -~ flri j»!1 . ^^riflaMPl^fli flfllIBSiKgaSgaWI fc. flflflfl --,-.r*** , r, '^-í _______W____mmmfL&-f^~x*iE*w^*lmmW} • -i« .^MHKSna^l H¦¦¦¦¦^¦làlT fl '-¦ -_____^K.

Br-:'- fl ^ff:'' - O-óO *. _______\mwífl Pv--': ' 'fll -'' •' ^ámt4&Br--'.' fll fl- -^mv-, ÍEm ¦Pê"'-'?'iSafllflflflflflflflflflflflflflflflfl - '¦¦ fl^PÍ^3 fl^<íSvÇisSK3BI

^Btl|^^ .-fl*"/fll flflrifflfl ranflV *^ •*•'<• u'*"fl^flflflflHflflflflflflflflflflflflflflflflflfllflF "^^SSfl^flUflT fll iflF"P^2i hbb^*™*"*""' ç*í >/flflij h

nisára o saque do trem correio da America entre Sou-thampton e Londres. Vinha nesse correio uma remessade barras de ouro no valor de cincoenta mil libras.O wagon partiu e chegou fechado. Quando oabriram viram no soalho um buraco pelo qualum homem de estatura mediana podia certamente

passar. O ouro desapparccera. . .Mais uma vez Dappy foi preso; mas,.como sem-

pre, tinha um álibi indiscutível e não houve meio de

provar cousa alguma contra elle.Eis por que, a despeito de toda a sua repugnan-

cia, nessa tarde, quando Roony Riall pronunciou onome de Dappy, o velho sargento decidiu-se a fazerum ííesto, indicando uma cadeira.

O que Roony tinha a dizer não era sensacionalcomo talvez imaginava, mas era interessante e o mi-seravel soubera-o antes da policia. Ate então Dappyvivera sempre só. Nunca houvera, em sua existência,o encanto mas também o estorvo, o embaraço, o

perigo constituído pela presença de uma mulher.Agora apaixonára-sc. . . sim... Roony estava certod'isso. A mulher, que agora oecupava seu espirito e

que elle mandará vir dos Estados Unidos por não po-der viver sem ella,não era uma cum-plice, era unicamen-te um ídolo, umacreatura adorada.

— Ora, quandoum homem ama —concluiu Roony —

por mais hábil eprecavido que seja,começa a praticarimprudências. Nãovale alguma cousaa informação ?

O sargento con-cprdou • • • A indi-cação era de factoútil.

E se eu des-mais algumanão

cobrircousa

— Ei) enterrei vinte mil libras nos arredores da cidade—disse-lhe Dappy. Como pode me acontecer alguma cousa... quero que conheças o logar.

na afamada fabrica de cofres e fechaduras de Gun-dles, que fornece quasi todos os bancos do Reino Uni-do. Ahi, mostrára-se operário exemplar, assíduo, de-dicado ao serviço, industrioso. . . E tão bom compa-nheiro. . . Tão estimado pelos operários como pelospatrões.

Foi durante o período em que Dappy trabalhavana casa Gundles que esta fez as portas da caixa fortedo banco de Midland and Southern. . . Isso foi positiva-mente verificado, assim como que Dappy fez parteda turma encarregada de collocar essas portas nacasa forte do banco.

Pouco depois, allegando enfermidade, despediu-seda fabrica; passados dous mezes a casa forte do Mi-dland and Southern foi aberta e saqueada. Dappyesteve preso como vários outros suspeitos; mas acabouna rua pelo já clássico motivo "falta de provas".

Quando se lembrava d'essas circnmstancias, osargento Peter esmurrava a mesa a ponto de ficar comos nós dos dedos em sangue. Era sempre assim comaquelle canalha. Não havia em toda a policia quem nãotivesse convicção absoluta de que fora elle quem orga-

um amor no coração, com

me des-cuidarei de vir in-formal-o — disseainda Roony, er-guendo-sè c saudando com o melhordos seus sorrisospara despedir-se.

Peter ergueu-se,fez estalarem os de-dos nervosamente epoz-se a assobiar deleve, reflectindo. Naverdade, a observa-ção de Roony nãoera estúpida. Com

uma mulher na exis-tencia, era provável que Dappy perdesse um pouco dosangue frio, da serenidade, da impassibílidade que otinham tornado, até então, invulnerável. Mas queinteresse teria um crápula como Roony em vir dizer-lhe aquillo?... Oh!... não podia haver duvida.Algum interesse o movia com certeza. Elle faliarano caso da Security ; mas a recompensa offerecidavisava apenas o roubo de que essa companhia foravictima. Com uma denuncia tão vaga Roony nãopodia ter pretenções a essa recompensa. Portanto,devia ter em vista outra cousa.

Animado por sua velha antipathia, o sargentoPeter prometteu a si mesmo vigiar não só o denunciadocomo o denunciante.

Começou por verificar que a denuncia era certae que a mulher em questão parecia absolutamentealheia á carreira de crimes de Dappy. Era uma artis-ta de circo muito moça ainda, de uma belleza discre-ta e calma. Nada tinha do typo clássico da mulherfatal, inspiradora de paixões. Mas, tendo-a conheci-do urn anno antes, quando Lil Mortimer viera a

m

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 ^cíSei^Míio.¦—!!•

.11—•»« •II—¦¦»ii«

Londres em uma companhia norte-americana, apai-xonára-se por ella a tal ponto que, terminada a tempo-rada, seguira-a aos Estados Unidos.

O sargento lembrava-se bem do trabalho que essaviagem dera á policia ingleza como á norte-americana.Uma e outra tinham attribuido ao viajante suspeite)os planos mais espantosos. Elle se limitara a chegara Cincinatti, ir ao circo todas as noites e sustentaridyllio com Lil. Apoz dous mezes d'essa existência,voltara a Londres. Ninguém sabiá que elle contra-ctára casamento com Lil eque ella, terminado seucontracto, devia vir a Lon-dres para desposal-o. Che-g ra agora e estavam "noi-

vando" com uma ternuraexemplar.

Isso é. . . elle pareciamais apaixonado do quenunca; quanto a ella, ouera muito pouco expres-siva ou acceitava aquelleamor sem retribuil-o.

Iniciando sua vigilan-cia, Peter Dunn começoupor descobrir que RoonyRiall conseguira, sabeDeus como — ser apresen-tado a Dappy e tornar-sequasi seu intimo. Isso é: eraevidente—Dappy não oconhecia de ha muito; po-rem Roony sabia fazervaler a circumstancia dehaver também conhecidomiss Lil, durante sua an-terior viagem e, com adesfaçatez habitual, in-crustava-sc junto do jovenpar, visitando-o quasi dia-riamente, convidando-opara janta res e passeios.Enlevado por seu amor,Dappy parecia não sentirsua presença ; porem Lil...

Seguindo os trez comouma sombra, Peter teve aimpressão de que Lil nãoouvia com enfado o ada-miado personagem.

Foi nessa oceasião quese deu o sensacional roubona agencia do LeawingtonBank na rua Acton. Essaagencia tinha em geralpequeno movimento de di-nheiro; apenas uma vezpor mez era supprida pelamatriz com grandes quan-tias para o pagamento dopessoal de varias fabricasdos arredores. Na madru-gada d'esse dia, cerca de4 horas, o rondante doquarteirão teve que átten-der a um encontro de au-tomoveis na esquina pro-xima, accidente sem malespessoaes mas com grandesestragos materiaes; o ron-dante teve que telephonardo posto de soecorro pé-dindo auxilio para desobstruir a rua,chauffeurs culpados -- ambos imprudentes — a um

motoevelista da ihspecçao de vehiculos. . .Em summa, perdeu quasi vinte minutos. Uuando

voltou a percorrer o quarteirão, notou que uma das

portas da agencia dojj banco estava apenas encos-tada. Entrou e encontrou o vigia manietado, amor-

daçado e fechado na cabine telephonica.0 pobre homem nada soube informar. Passando

junto á cabine sentira de súbito um panno escuro epesado cahir sobre sua cabeça. E, antes que pudessepuxar pelo revolver, estava completamente fora decombate. Todos os detalhes do attentado — inclusiveo encontro de automóveis, preparado para disfrahir orondante — tinham a marca característica de Dappy,eram de seus methodos. E, para o sargento PeterDunn, a r. elaor prova de que era Dappy o autorestava no iacto de não se descobrir o menor indicioquanto ao culpado.

" ¦'"¦'^V' 'm Bfl mi?*'-?*" M m^^^M^m^'~:Íe%tm m~'M\

¦ fl- ¦¦' e^^Bí- 5 >*#í_si- ¦¦yk^<^«?ffl I•'- flfl flfll.- í.-«Vi» • m.-at ,'-.-"fM K' :^fl

mr- «9*^- jm\'.'i-r. ¦'¦•"« K, ¦ ¦'. >i"í _-r_vj.__ JA^àt aarW^m aaw\'^MTT.z'- .7- •• _, T^Bk". ¦ iM_M m^r*ma H

fr^" ¦» '¦'mm\ aa^ÊF^'.f^m^Êat£. 1Í^-B _-^_-k__*. '-» lÉHi B^L*. •—"*'.~" - . '^H ^^B^^lK'"'^^!

í>wifl P»l ILlíW ^hI V^' '' - vfl mrm

:;VJrr-.-.r'.:'S&te*fl flr. "-¦••••íaB fl^-áFfe-vfl:.,->;>-jí*. SSEufli _P : - ^:ree:3m BS^IPSalfl ¦*4 'i ^>-?_afjedB ¦p*'' tijx» .. ''* :y~&~im m&®BssÊB^m•> .- - - -.jm m'?--~ i-C~$í*&Sm**«.*^' ~\ ^ \.-'-'~y~r'?m\ mtSaSSsBâmtm±ee. -e-fl m '¦'.'¦ ^.^^i^-^fl HPIIt^\-x».s"*s,i_alB B-- -¦--,•¦•<'>-- "^'-¦---.-•"¦¦^riS^ôí'---'.. fl fll^liíÈfl. jai B '¦. ^^:^^^^^.r$-^^y^mm m^^^m^Mm::V. »-^l fl- ^%f^g^^5^'l ^'- "'^^^I^^^^^^B^R^l

Ifl lk':' '^ "-f'^"::9^^s"k',í-'U"--' -'v^ fl fl^^fl^ fl ^. r. ^1 -fcfl B•^ a. màk- m\ mmmr fl m\ . ¦ - ".••'-^n.-v ¦ -"Vi*vsB

fl Bl ^B k r'!á_c_y* iSl B^c *^B

fl Bl BL I^ÉMnLáfl Ifl Bl. - fl BP' :-t: v.Wf'ffllmm mLe^^a* _. ¦rs-íii'**"í5l>- T'-''-fli BíJH^H HP^ '^^^"H Bi '*'; 'F^' ¦ril fl^^fl ^^F -—m^mmm^M ^^^m^ '^thHtãBÊk

''^'¦:?MÊM m. mM ^h

¦ ^ -". ^v-í." -w • ÍSfs^CEB •flr^íTíit.Jfl-i __¦•

,-._>-'' -^fl""•'_.^r' V • . .'*fl ¦-flfl B

»j>_»^TffgPt^^uffmB?r^ -' 'Vflfl ^flflfllBttfc-uÈâíiS&íti^ '--^- -'fl Bliflfl«y^! ¦ "ó»^tfl fl

lteL,.<^ I

^^J ^^^.:^>':V.-^i: *'":^B BBm íKfl BT^'--'-¦-'.""' _:"-i^'"^^^^B flBr^RB B^ i- - 4t6C ü^K--'^B

M-^-iJi _C -iofl ^F' * '^¦v^^^iKSk.^IKHB^E^E^ ¦. .^H KB

fl Rk^ K_Á*às&_^_^9 Sfl B

De súbito, uma forte explosão deslumbrou o policeman.

entregar os Então, tornando maib attenta a vigilância emtorno do invencível malfeitor, o velho policial fez dousdescobrimentos egualmente notáveis: — 1.° que Dap-

pv estava se preparando para deixar definitivamenteLondres e a Inglaterra. Elle próprio não fazia segredod'isso. Dizia que acceitára o logar de agente de umaimportante fabrica de automóveis em Berlim e ia es-tabelecer residência na capital allemã.

Graças ao accordo secreto para a permuta de in-

i#

43

li

i

M

a

¦

a!A

II^iSe£pãlo 14.° Anno N. 4 Setembro 1930

1lüs

Ml

m

y !jAAsI-

%

r

11

w

m

;í-|

~ll-ill—II—Ml—II—ã»II—— u——n«—»||«—»|| —u« II ¦ ii tf"-— I' "» H-a li —II II— II. -»•—""•**-

44

formações, o sargento Peter soube que Dappy adqüi-rira alli uma casa encantadora, não muito grande masde conforto e mesmo luxo invejável. . .

Era claro. Tendo chegado a acumular uma for-tuna considerável, nao podendo gpzal-a no theatrode seus crimes. . . e estando prestes a contrahir matri-monio, Dappy resolvera retirar-se dos. . . negócios eir viver tranquillo num paiz estrangeiro.

O segundo descobrimento era mais melindroso.Por duas vezes, seguindo miss Lil Mortmer, afim de,por ella, chegar a Dappy, os auxiliares de Peter Dunntinham-a surprehendido em encontros secretos comRoonv Riall.

Quando o soube, o sargento cahiu das nuvens.Seria possível que aquelle typo abjecto agradasse auma mulher? Foi elle próprio, em pessoa, observaresses encontros e viu que de facto, assustada, ás pres-sas, mas resoluta, Lil tinha conciliabulos de evidenteternura com o adamado e perfumado indivíduo. Assimse explicava o empenho de Roony em denunciar Dap-py. Preso este,Lil poderia sersomente sua.

Mas, quandoassim reflectia,observando osena morado satravez a vitri-ne de um café,o sargento Pe-ter Dunn sen-tiu um choqueno coração ven-do um rostocollado a outravitrine, um ros-to desfiguradopela cólera, orosto ile DappyLvon, cujosolhos pareciam

| devorar a si-j lhueta de Lill Mortimer ao| lado de Roony.

Peter Dunnestremeceu pre-sagiando um

escândalo, umascena de san-gue talvez. .Mas nao. Apozum minuto deobservação do-lorosa, vibrantedefur^r,DaDpydeu meia volta eafastou-se como nasso tran-quillo de sem-

í pre'Seu casamento devia realizar-se cinco dias depois,

na véspera de seu embarque, mas, passados dous dias,Dappy uma tarde, sahiu de casa em um automóvelnovo, de grande força, que nao teve a menor difficul-dade em deixar para traz, desnorteado e vencido, o au-tomovel disfarçado em caminhão com o qual os poli-cíaes o seguiam nesse dia. Somente ás 9 horas danoite os auxiliares de Peter Dunn lograram tornar avel-o, muito calmo, a porta de um café do Picadilly.Que teria elle feito durante essas trez ou quatro

horas em que estivera desapparecido ? Não foi possívelaverígual-o. Pouco mais tarde, voltando com Lil parao hotel em que ambos tinham apartamentos, Dappydisse de repente a sua noiva.— Ouve, minha querida. . . estou com um pre-

sentimento mau. . . Se me acontecer alguma cousa. . .Quero que saibas que enterrei uma quantia importante,vinte mil libras — nos arredores de Londres. Lembras-te d'aquella arvore em cujo tronco gravei nossos nomesa canivete, na floresta de Epping?.. . E' alli, junto

l—a*M^I>—H^—»U—— |l'<—iII—II—»»»— II—»H—»ll^—»H || il i ii il i it II—

^mmtmmmmMSÊMÊmm% ¦¦¦&¦£&«>.'' - a jLiim-.^fltBBBBÍ KRÍ&

' Aylffi.i;<$fl-Bi

^A PilffiP !¦¦».^A IP£*"-# xm Wk^.flfl mmts2MÊ?~'K£*: &' ¦ -'M SÈv&Z-X'

U«| -:A*f j. ^afl B%jfiS4Ay--t>fl D' *', -sfí!*'. MYM wÊrjKr-tS''^

fl éC^^L ww*àtf*"Aí'ifl flfl W _L % Hfei**:<-*',!t:'iSi íi /r \ i« K^»—vflfl Br "* " \ *a flfefe

mm MSiMmVSMm mm \MMm KviX ~i2 -A..

l>'' K ÍMmmW \,li * mt\ WSÊr^'-Bfl W^^i ifl ¦F^j hr:'-'SSSW^SmW ._-.-^ . Vfl mmvtfSÈm&ifi

V '\"':'- / I m^mW'-fl flrSr ifl. "A ¦-' MMm\ m ;¦*• M\ ar.-'.

-«*Wy' Af Vfl T1- AUbSS flfl liA-'K# .::f.- ¦¦'' 'm • AA$vA*-iflV mWfaMmEMJlm flfl*v--fl WjF ^;-A •-' , y '•SrV.^-Vafl, . -;1 fl^i|flflflt]%

Wr-M* -¦' x¦¦'%?£&¦'¦ J>fl\ flVH Bafl ¦¦•>'--4fl W*''ÊJ ¦?' flf.' -*Wi: wiflV. flflfl K'»^mmmmmWmmWI > /' ' .#ÍS>4»« pfl

WI wtf mm mm luál IP¦¦¦"**"'*«*.. %'f'flflfla'' tflflflflflT ~ flF 'JBflfll B WVfl Bflflflflfll flflflBUflflflflflflfríSB n|hlfl flr'- -.-¦ fl,- jflF ^-Jr jfl BfcfM BaSé-•»'•••' :'-flW flflflf JÍm\ ifl flfll B'í3»f flll Hi""-bf' ¦ ÁB jMmw Ha .fll D --a flwtw^-fl fla^*--

¦v.> BflW i9 ¦ MMW •' JAb K*flflfl ¦bméuHI bb^B b—3 JHHHHHHHr --•' flH Mmw MM flflffflpfl HBlrLbb bb-'-.' - mmw fl ¦ MBw JBflWflB/fll fl¥Xa<KK

ruiu flflfi BP'ífl WMImKí aflflJaB Iflfl Blt^ '•5« 11bW!I Afll 11)1 I^A'fifl ¦fll<'; flMS flflhfl K'Afll H ¦ Bf/! b3w^» Iv

nfl If i> flfl$ ^flMatr* ¦•wj KMt*":"'¦fll Vv.'flfll flflS i flf' s^BBflit««? *a^Si^"¦>¦fl ATA Kl/Sf' flarf^ü, *• ™íp^- ¦ ¦•» ctffl flflflkfl HtsK^-i -*'¦-rfl ifi /mi^^^^STl iflfl WS^r

mMT'^ Cflflfl ¦¦¦¦a^f PÇ flv ^ ¦ *• flaTrB9fll& •?^^ l •kU.^^I fllfl^BálH fllfl aflÉaflai flBflH flV^m^ **¦• >fl ¦flflfljflflll .fl ^BflLfll. *W t ' a* â~rW^ bbbb! afl I^^*bbB bbbbbibbÍmI flflflflflfl flM I tP 1mJã WM y;\mWmm£mmmmmmWyW.W*?~^i MMM Si ár • ¦ ¦ BflBt fll BbdJfl BR. -¦*^flfll bV ,flj flTfllK "¦ ^| flHi^flQ B^^^^fll Bt'

\ "

M ^fltfaBP^^ flki^n B^"'flWflk ,f j ^a ¦£» ?it ^fàV W^^fl flfl a»-5 »-''' *fl 9ar » fl aP^^^fl| |Bf I fll fcT" •*' '1 P^^^^^^dHflWiP^^^"' flfl|P%. ¦¦¦^zMm^J^^^

^SSP-^' *^Mt

Na rcisa... enamorada j>or si mesma. - Desenho de J. SliépfJard

d'essa árvore, no lado que fica voltado para a egreja.E ouve mais... Por causa d'este perigo, que me amea-ça, vou sahir ti'aqui a meia hora e só voltarei ao ama-nhecer... Mas nao te inquietes... E' essa nossa ultimaprovação; passado esse perigo, nada mais nos poderáseparar.

Lil ouvira-o com as palpebras palpitando de emo-çao evidentemente sincera.

Uma hora depois, os p)Iiciaes que seguiam Dappviam com elle até lírri hotel dos arredores de CharingCross, onde o enigmático p:*r^onag:n\ dormiu toda anoite com a maior tranquillidade.

Em compensação, os piliciaes, que, por precaUçS >haviam ficado de vigia ante sua residência, tiveramum serviço mais movimentado e interessante.

Viram miss Lil Mortimer sahir cerca de onzehoras da noite. Ao que parece tinha combinado pel itelephone um encontro com Roony Ryall porqueeste a esperava em uma esquina com outro automóvel.Ella passou para esse ultimo vehiculo, um carro possan-

te com o qualdistanciaram ospoliciaes.

Mas estavaescripto que el-les riaò c ns •-guinam de apparecer nessanoite. Um p iicemán residenle nos subur-bios perdera otrem c reular eteve que çàiiii-nhar um bompedaço ao longoda tIoresta deE p p i n g parachegar a sua re-si d en ei a. Emdado momento,viu uma luz porentre o arvore-do. Observouattentamen-te eviu uni homeme uma mulher,curvados juntode uma arvore.

O luar estavafraco e nao lhepermitt ia dis-tinguir bem oque ia/iam. Pa-receu-lhe poremque esta vamprocurando ai-guma cousa nosolo. Ia appro-ximar-se mais,quando um fui-

gor intensissinio deslumbrou-o. Quasi ao mesmo tempo,um estampido formidável o ensurdeceu.

A identificação das duas victimas foi feita comgrande difficuldade porque ambos ficaram reduzidosa larrapos de carne. Quanto á explosão; os jornaesderam no primeiro momento as yersÔés mais variadas

granada esquecida durante a guerra, foi o que maisse acreditou - psrem os technicos affirmaram quese tratava de uma mina.

Dappy servira nessa especialidade; sua habilidadecomo "collocador de minas", valera-lhe os galões decabo no regimento. Mas valia a pena prendel-o poresse indicio ?

O sargento Peter deu de hombros, furiotoj e resol-veu nem sequer revelar essa suspeita a seus superiores.Limitou-se a ir a Southampton verificar se Dappypartia. E viu-o embarcar tao calmo, com a physiono-mia tão serena como se nada lhe pesasse na consciência.

Edgard Wallace

municípios gaúchos*1 SANTO ANTÔNIO OA PATfclJLÍHA

Num valle da Serra do Marou Geral, que,;

"servindo de ante^mural ao littoral do Brazil, vaimorrer em território gaúcho, de-mora a villa de Santo Antonic daPatrulha, sede do município <domesmo nome, banhado pelos riosdos Sinos e o Rolante Grande.

Próximo á sede fica a lagoados Barros, vasto lençol de águasalgada, como a Mangueira, ados Patos e a Mirim, que, com aretirada do Oceano Atlânticopelo levantamento geológico detodo o littoral riograndense, fi-caram em depressões do terreno.

Limita esse município aoNorte com o município de aqua-ra, pele Oeste com este e o deGravatahy, a Leste com o de Con-ceição do Arroio e ao Sul com ode ViamSo.

Occupando uma superfíciede 2.316 kms. quadrados, pos-suia em 31 de Dezembro de 192744.500 habitantes, tendo, portan-to, em media, uma densidadede 19,21.

Historia* — Com o nomede Santo Antônio da GuardaVelha foi conhecida outro ra avilla actual, cujomunicípio, no ai-vorecer da glebagaúcha, perten-ceu ao de PortoAlegre.

Sua origemdata de 1725,anno em que allifoi construídauma capella, de-dicada a SantoAntônio peloproprietário deuma grande fa-zenda, mas só

mmmÊmt^t^t^mt\mmmmmmmm\mm\ I

IB Br" tWt 'ffifcr^ffl^Bl flflPlPflfl^l

íà9?XSBFwr r!?^JfllaflSSsSm\ iBwiM 6sflflflW.J^MPjA*jt f ^^rHBfl^_^í< _—_l mMMbMwÍMmTmMh«B—VSJRÍB—£_»««'_HSk&-v' -^BB Hn fllTLir pb laBlTim rflnaf? w_HfTf^rrfiifl^flflflflflflflflflflflflflflflflflflflr ^tBrHflffln-^^ '¦TWfflflJB1ararTTWMWm&SM^^^^^^MÍ mWm¦ISK^^mw''.: ^áflJflBBBBBBKS«tl9H«BC(MWWuáFl&C 1^1 RllNBnH

%!*^t.a-'»*"*''S<fl HflfJaflBflMmfífânp^u1fl$t%fM flJair»Bfiwwy>* *^p ^*'/?J —__I AM5flflM_BPfajflp

J!B__fÍÍÍ^Pí_»^^w's__M

t^fí/frFy'^^—^ L: flflfla^^l wflBÉa^BB.»wBtóWmMàWaSS-í? L ~v -' -. T^flflflflflí "fllsírL:'«Bâ'.*-^' ^ ;fl nilMJ¦*_/- I ^P^»*l*,_?^»,1»*»'»**"BBSí«"*»V ¦¦' . > - _2Pfl«BSPfiP<i>i í ' ¦"-".' »¦- * • "'1 y*>aiMM>ftaaa^. '''' 1. .1 . i'-'.: I$aaH&BlEBB.5-''.|.. \: f *y-'"I''"fI/ ífw^f^^ -. :|'.'-' !.;>'»,..-,' i-s*-sãs—SByW*»-* flflflflV ™ f / L-f ^ ajfljBK -flS • fl «4 _ff_Tr

BwIb^Pt -iV^flal

ár^r^Trr^^if—aflflai 1 f ~«_k'T_ffif __flrilÊ ?i5^fH8¦_flBfl^;(iS*'M'/£ÍP..M fl-HvTi L-íTl^ll VÜ ^0/"'-Wh|

II aflY_— '*aMa£_aarfflB aBflflfl_B_alBa—¦ a^-OflBI

A nova matriz, ainda em construcção

em 1740 teve inicio a povoaçãbfundada por índios e Açorianos,que se estabeleceram em torno dotemplo. .•..-':'-.¦

Foi assim que, por provisãoepiscopal, foi ella levada a cura-to, em 12^ Marco de 1762,osen-do seu primeiro curador o padreFrancisco Rodrigues Brates, fi-cando por isso isenta de sujeiçãoá freguezia de Nossa Senhora daConceição do Arroio. Arruinara-se porem a capella e seus mora*dores trataram de substituil-a poruma egreja, o^ que lhes valeu fp-ros de parochia por decisão regiade 20 de Outubro de 1763.

O primeirc alvará real conce-dendo direitos de villa a SantoAntônio data de 3 de Abril de1801 e tanto era a povoação as-sim considerada que o governador.Paulo José da Silva, procedendoao recenseamento de 1803 dividiuo Rio Grande do Sul em quatropartes: Porto Alegre, Rio Grande,Rio Pardo e Santo Antônio tendoo ultimo em sua- sede 2.199 almas,nesse tempo, em Vaccaria 845 eem Conceição 1.041, logares essesa ella subordinados.

•'- ' -',-',"¦•¦ •,';¦¦'¦ ''"•¦¦. ¦ ' r '..¦-' l_j_______—_

^ '<¦'*• ¦« 0;y.O; - '¦¦/, -*0í>*aV! ' *i'*'"v'í'':'''-*'' ' 'í.ò/^V.ò '^p'. H__KreÍrg_f*»w!IP

I HHhL^^^^É^i^*i'i'«—¦iíAa'AiÀt _.'¦'¦--«o ,o, ¦*"''''''¦¦•'¦/•' ^flflk 'V'.'\ *;"-.iií .-''^fláfll HuM.X:-a.-/ ""**• ''¦•¦a"*' . -'.v ¦¦'' -l'^53i^^^^_i^i^^^^^_^^^^^^«^ii^IB"T^*Pll> -w ¦ ";ií — fl a—¦¦¦*' -."-¦ r-<: <B». . ¦ --JÍ B > * - ¦ "• „ **tÊÊÊSé^*ÊMWÊÍÊ8È?W':|flM^^ty>flflfl| flflfl kflJk' ^^k. - ;fl WÈ&''&H IflflflflflBM^n LK^

"'*'* " __w_ÍhBflW ' Âm\ Ro * ' ' f'':: > ^^^^^^^M^mmmwÊÊJÊÊÊÊÊBBm^^§^;flfljflflflflfl^g^aá| ^flPflaa^.aflfli»KjMÍflftT"ffaflaWi- " ' *m^Ê mmr' ' ' '"Mm.' y:.'.-^^t:¦Mmmmmmmm^ÊmS^Sw.MTi¦'?*-* >$fl?%m s5fl»M3wbV^^»}"IbW *fl fl ai. H£ãi

| flflT% attífl^Ptó?;?**!!!^^. IIIi W-'.i- ' ^ i AbT—^_L_L_._bÍ Bi- flflfll aflBfll ¦-¦? _l Pafl#«aí3Br*TEr*®flMaflÍ_rí''¦*T:»Ib'Í'afl_at .jflfl—fl ' " '" ff: -^MJ ¦Bflfl_'__t" O^^^—a—a—afl^aflBBBaEg^Ba! ^Klfl fl afl bbbbV—•'-'-íii¦/i_í3^k "'/fl flÉMflB fll—fl RaBafl BI

*¦',!¦. ¦ -^jflflflflfll flfl flfl VTf|> I -illliiit A • I Sln^B HI I' m\M II

. ••*^J*^Jfl ^__flA_Bl^a^j^^|fl lj| |^^__#Bé H

A rua principal de Sto. Antônio.

lfl KtaP fl^flal áaTt '^fll BII K- ¦ fllfll rtO aBal flUv! Ifl L'' II IM . ^^% mmmWTmmmH flVa^aBfl aB.1 IItÍ'"**! IA" .- LáH HH flflfll ÃT ^fl flafl»Ma3BflMfesi»M fl;»>Bk -...-, «¦ mM\ mI flfl"l flW^I i^fl lriâá_ifl_ fl B_flB_#flfl flI T ^fll B^h^fll 1.1 Mmb. I BMfl»! II ¦ iifn MMmi Ifk" > fl"fl |L ^ijgl II ISibI B-lm-vl I

¦Mflí$fls—L_ki fl I¦*3flfl BB'"-^-- -flflBBBBB^2áflflMflflB flflfl

E HÍ_á:'''^^P| »flBflflflBflBBBBl¦™™"l"f^*^^^^^^»B^»ggB»S»B^»^»»^a^^

Vista panorâmica de Sto. Antônio

àrfaporn^ter sido cumpridoou pela incipien-cia do povoado, oque é certo é quepor um> noyoA aUvara de 27 4«Abril de 1890 íoinovamente deter-;minada a creacãoda villa, instafl^-da afinal em 3de Abril de 1811.

Está í>,nfu-nicipi.o divididoem cinco distri-ctos, «assim dis-cr i minados: 1.°Santo Antônio,creado PQt pro-visão de 20 de(Jutubro de 1795,2.® e 5.° Miiragua-

a e Rolante pelaei provincial de

22 de Abril de1871, 3.° Rio da

le

45

alIaMXI

.«•—a.||. all — lll»

gi^^nsw....,.-....-__;.--...-,..

''v/'',.a "v .**'¦".:-¦'.•¦". ' , ' '. - O-- ,..'.a*' ....'.¦- -i .?..-'¦

¦ ,

il

n

rí-P

I

•11

I

Pi1

If

i! « i

mm

Ml

lii

i:

'"¦ '*¦

II Ilio *¦

!¦;

I

IP

::l

¦

I ml

i

j&uCa^Sãíf. 14.° Anno — N. 4 Setembro 1930.n^-—»»

46 |

Ilha por actomunicipal de12 de Fe verei-ro de 1#)9 e 4."Carahá poracto de 15 deMarço de 1910.

O municípiofoi elevado ácomarca peloDr. FernandoAbott no dia31 de Dezem-bro de 1892,quando ,'noexercício depresidente doEstado interi-namente.

A nova egre-ja matriz deSanto Antônioda Patrulhainaugurada hapoucos annostem tambémsua historia.Lançada a pe-dra fundameri-tal no anno de1849, foram le-vantados osai i ce rces econstruída acapella-mór,mas pouco de-pois abando-na ram suaConstrucçãodevido as enor-mes propor-ções em quefora começadoo templo. Ve-ranistas, que se dirigiam para Torresdesviavam-se do caminho eiam até a villa de Santo An-tonio afim de admirar as ruinasmagestosas do templo inaca-bado. Finalmente, pessoas dedestaque levaram a fim talempreza em 1926 e a matrizde linhas graciosas dominahoje sua parochia da elevaçãoem que foi construída.

Para te rminar só nos faltadizer que foi intendente deSanto Antônio, reconduzidopor 4 vezes a esse posto dedestaque, o major José Fer-reirâ Maciel a quem muitodeve o velho município. Actual-mente administra-o pela se-gunda vez o Sr. Paulo Macielde Moraes.

De Paranhos Antunes.

õoQue é o medo ?

v Não ha pessoa alguma,neste mundo, que, consciente-mente, possa af firmar quepunca sentiu medo.

O homem mais valoroso

passa, uma ou. outra vez, por

um transe, em que seu espiritofraqueja. A coragem de Ce-sár era proverbial, porem o

tmMm)M^Mm^jmmmm\í. ____________ Ir-'m\ __P' _________.flflflfl m-fl RSIM ¦ ___e_É_HI II w-- tB __it^¦B wmãMmwm ___! _B__I __F^^_I __T ¦ 1_S ShtB 'm H_l PjCj BBH wmmW ^^HH __r*___ I Bi

___fl___É_l Wmu ____H !5fl^| I Ihh _____*______ ______________f>M^__l ___¦_____! Bh , ____! W^^^jw1 ¦'•»¦*¥ *' ':í_________pw<i'^r^~ •^_____ lflfl_____l____________i b_U__I _¦¦¦¦_! _¦______¦ -.H ____i Hb>**^^o7 •¦ v- __—¦_^**___-_ES_E_r__f& flriu _C_b mrWÊ . HB_E3»»«-,A- , ¦tTTrt^^5___i___-__rV'' '^IflH H*-_H ____tf*BH ___¦ ^B WÊKfm^$mò**ímm\&f-F*?-'': 'ÜL^mmwmmtt^S^^E^Jm^SumÉàmW HEv -O.• ™B* fl |pp f —__——_Hi______________B___fl___BB^_-_-^-jBr*^ JHTw^in r^^'J' ,' ' o.1- _SS^?B_-_H__HHBJp^_a-----S-_____ll_a___-^^<^B ^- ^flfl. '¦ .^^__rt__l_B^^J^._______i-___l_É___fr-T^I(-lMf___-^-^^^------ ^^ K_n'-»__r___-^v'" mWi j_______-^y7^______3 ^^-B-1 ^^^¦¦¦<WBWf33s^v'*.!Í .jtBBH^*~P^'- . wp•'o^i

S^!|^wmM @»':. * "'"'",--

:?1 "*__! _-W__j__J-_é

^_-' ;' - .'¦ *_E'B' __—-— a __- f^i> ___bI1_ 11 .P_"**^w^.n^___- v-. -• > _JK5!_______P*B_F..flWp^_,'*N __¦*»-• fT « ff I í_-Tm I 1 —:' ___p«0-0 i_S_____________É_____pA1^V^__________. '^^%vfBr'^«^tl a^*- Cí.-^ fl ja 1 II . — Rl-I I HH * i !

I __8_^S-I-B __L ^^T^BH^__P"Í___I l__l ___¦ HE-! I Hl ' II IWIB II fl rmm _____ K___' l-L n_H ____! H-l _H--i _h1 -Bi í_ BBFt jjfijr n___ff lül "'

_^9^_^_^_H B» III __*__-_B_l __. ^HI Kl. Bfc-i=_~í=:="(KBI 11 ^_r____sHl ¦_____ 111 ____! ft^Hvl KbbIflVkln I : Wmm I _É___i___i__¦fll ¦III II ¦¦ mr^^Tu ¦! : :, flilH WB-B__-c-—,J BtttTBHH I Bfll m fl flU' 1 ___J___l__l rM__________________________H 111 1H

I m^umm*^m*^*^l* ** v%'- .^-,- ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmMUUUUUUUUUUUUUUuUum^^^mÊt^^^^ÊÊÍKIÊÊ^^^^^^^^^^^^^Ê^^K^ÊB^^^UBIK^^^Bm

A íntendencia Municipal de Santo Antônio da Patrulha

'__^___¦-l--»¦-¦¦¦™™™¦¦i™i™i™¦¦™™^™--¦_¦™¦¦i™¦¦¦¦™¦¦™¦¦¦¦¦¦™¦™¦¦¦¦¦¦¦¦™^^^™™~¦-^™™¦™,-

________{ ^1

_^^^|

-_____^t--t- _*<tó*í-rfc -_««^_!"tse_t'_.r¥!1vi. 5»»*v'i-:^r.<':>-%_^^^^^__^K__8__SÍ___Íí^â@__-_%_-^_í__^M_í_:»._ *" —__HBB____, >«>«»_. i ——*3 HA^^B^BB ^r*«W*" •_ ti. > \*»-*-B>* JJ^^g^___^--_^BBB

^^ -" 0-O^ò/..r0^A-:-yj^ rH^^^^^^^^^^^HHl:. ¦-'.„i'.'. ii* .. ;>.• *¦ .-'.o_. -j*-v* »llíj.^WA-ii-tÈiE-Jffi_l'é_f-£_!________â^:$__£_K^*l'i'___i_^_^_^H Pfl^lI' -* O -"' •>¦ *''¦ -^_^«_^*»3_S*9ÍIÍi8^s__ ^M-r^B mf^WÍ

! B P* j*f ^t_IH fl ti Bi lÉt ¦ H S__- H: . 5^-> -,----»• o_-.>i^_0• -y .<**j __P^^1 I II BJ jl I m

%^H'1*'' t. ¦¦ * ' - nlr -L___H íir ™HHHi_tt___r:',*^^^^Srs____l ____[' *v?z^^^^^1'', 11-, *> ^| I t. I ^ * m\\ 1^1 lH_l ' * I_i^_h ^^1 1^1 ^Hl

l#ll íl I ' L__É__I _____Í_í___bV-1 I II I I ' ^IfcJII M- ^- »^™^38B^H_BWy^it_EBf-_-y-_^ __-_-_¦ I HvD^I_H ____________¦_________! _________i __P_^^.''^''.':''''-' '¦'_¦ •'¦¦-?•- i^^_FH^flV. ^^E_C_F_-i __BBjèjr.Lí ..--_^ . • ^P^-IH |

___________________________________________________________________________________ __^*_'*B--_Sbh

Uma rua de Santo Antônio

_L¦ .--"' ^Hri ¦'. .' -O'T-0.. í0"0 :-,*¦ ¦

""¦¦ ^^ " ¦" ¦ "O .... 0: »¦B¦'''O. -T /v ¦;,-o; .''¦,,* ">

j 0.0".': ' ": ¦->.•' A"¦¦'».. ¦¦•¦¦-•JBI '

_____!---------.' II--k! _-----L

M_fl H_Q_

__r^4E__r V_______B HflV________r ^^^ ^-H ________?^l ________¦

_______Lll SJ [fB I II] flfll D IIh àêm\ Ifl IM IIA |4.A M__fc _______ __H

__P^ * mrxM ^^^\__B_BVVBt ^ -fwwjft-f-fl. «JUl VuUl ItJlI VlS! IIbM pfl

Projecto da nova matriz de Santo Antônio da Patrulha

celebre subju-ga d o r de po-vos confessater sido domi-nado por esseestado de ahi-mo, que podeparecer, a mui-tos, impróprioa um dos maio-res cap|i,taesque a Terrajamais pos-suiu.

Por essesmundos deDeus, andou,em tempos, ofamoso maré-chal de Lu-xemburgo, se-meando o pa-nico. As armasdos homens,que capitanea-va, não conhe-ciam a derro-ta. No emtan-to, esse grandeconduetor desoldados sen-tia medo in-tenso, nas ves-peras das ba-talhas. E co-mo homemverd a dei ra-mente valoro-so não se en-vergonhava deconfessai-o.

Uma terrívelaventura nastrincheiras: —

Durante a Grande Guerra, os guer-reiros de um e outro ladoderam provas de grande bra-vura, porem registraram-se,egualmente, scenas de pânicotanto de uma como de outraparte.

Nao sem razão, os Gregosfizeram o Pavor filho de Mar-te. O pânico entre os exerci-tos combatentes apresentava-se geralmente quando as tro-pas nao se achavam em boascondições de sanidade e, —mais particularmente—quan-do se achavam mal nutridas.Por isso o famoso general in-giez, recentemente fallecido,sir Douglas Haig, recom-mendava que fizessem os sol-dados combaterem, quandotivessem ainda o estômagocheio.

Como já dissemos, na ul-tima guerra, foram muitos osepisódios provocados pelo pa-nico, já individual, ja colle-ctivo. Recordamos um, ver-dadeiramente trágico e singu-lar. De uma trincheira fran-ceza haviam sahido para um"reconhecimento, "vários sol-dados; á frente da patrulha iaum d'elles, talvez o mais ou-sado. Em certo momento, o"poilu",

que caminhava áa»

!»«.—it«^-»»n h—_.ii—_>o H-M—ti^—ii—¦»»—- n^—h—»».—ii—ii ii—.ii^-_-ii-_—n—-ii__-_-i)--_-»ii^—ii—ii—»..—.t——».i—¦»»—-.n—o—»w«__»n—<

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930.o ii. •••——u« >l|a—II.

^^^^

¦!f;

0 ¦ .' ¦ "' - o,.h; jMM\,_i-t___PT___-

v .:m>

M _ c'\

frente, arrastan-do-se como osdemais, ergueu-se, para incitarcom o exemploseus companhei-ros, para o avan-ço. Surprehen-.dera um postoinimigo. Repen-tinamente ouviu-se o horrível as-sobio de umagranada, do qualum estilhaço de-capitou o referi-do soldado.

E seu corpo,sem cabeça, con-tinuou a cami-nhar ainda poralguns segun-dos...

Essa trágicavisão produziutal impressão en-tre seus câmara-das, que dousd'elles enlouque-ceram.

0 coronel e o fantasma: — Em um café de uma cidade pro-vinciana, cujo nome não vem ao caso, fallava-se em uma reunião deamigos, de certo castello abandonado, onde, segundo diziam, ha-via fantasmas. Um coronel affirmou que se compromettia apassar a noite nesse castello, sem se importar com as appariçòes.Então, alguns amigos combinaram pregar-lhe um susto e aposta-ram um jantar se o coronel cumprisse sua palavra. O coronelacceitou a aposta, porem já imaginando algum gracejo de seusamigos. .. fez-lhes o seguinte aviso: "Passarei a noite no castello,mas affirmo-lhes que nenhum fantasma surgirá diante de mimsem que sirva de alvo ás balas do meu revolver!.

Chega a noite, o coronel vai para o castello. Senta-se emuma cadeira, tendo preparada a arma, que levara para sua defe-

•* *'¦_««*'*•"**.

>* "* ><

Si <_

A antiga matriz de Sto. Antônio, cm ruínas

I mlÈ I

I s 9£ ¦m I

I BWv^.^ '-'fll^^H flflflKF *" ""l^B ___lfl WÊÊ.-ÍÍÊÊÊ':'~ - o ?ifl

t F JlmMmm^ WÊ I_____________________________^^^^^^A_l_____________kV^______J____________ • Vi -SS_iwpi.^-j_____kí?q____i _____«____! mmWJSí^wsm ____!

___________________________________________H ft3y^ ______biC_j_8____>^_____! ______!fl^f-^aíí^lB flfèH^fl flrt_»«________________B_ _ I

wwwwwwmmm-—r. .. %Í£fl fl ""fli Ifl mmT*~ 'wm B flfl fl*' ia . - ^^flflfffflfl I __: fl^1 __L .^:lfl ___KL_afl W-'Q-"^,fl|flfl Jr- r 'ImOV B™« llPffl II _L__r ;l-::mírL'-. • Tb <fll Ifl K-/ - ___*á»B HÉ_>^':Íi^_^_______y_l Immm\~,.~<rl™*m&W~ZmJMWm Bfl fl¦¦ flflr- ¦ _"'*?''• _^fi?lBfl I

I. ^arfiv -^B II I ^^SflttflL.'- ^B II _B-- ^^¦áMÉOO^O,,^ |fl lfc__0' . ;-S ¦___!'' ?*• ^"fl fl

V " ¦ ¦¦¦¦¦ oH mMkMvM I__B ,,'o*'fll flfl^ftv:^___B__B^fl'--'" .... ¦ o_í_^__B

_____B ____¦- '¦ i ^_ã_____l ___HI _____&__¦ I

AS OBRAS DE ARTE VIVAS — O famoso qua-dro de Crivelli. "Nossa Senhora da Gandleana re-constituído photographicamente, tendo por modeloMiss Valeria French, da aristocracia mgleza, na"tarde de pintura italiana" organisada em bene-

ficio de um hospital de Londres.

I B^l Ifl wM nfl IM I__________a_J Mllfl ¦¦ _______HM ¦¦ Kll ¦ '¦ <¦__________} 'vlH _______________ H¦ |^fl V>fl KÉ^iB K^iB BS I

flfl F~fB K^fl IIXmrn mmmMmmvlm^MmmMmMmmmmMfmmWM l____r* ___*^^£S_fc_«^nH Rv^Htt^B _____PS Hnflfl _N_fl___Í fl^Hfll III HpOStBC*jflyj^OjÍCÍlI flfl BHlSÍ nlh^nl bM flI ¦PflWMMMMMMMMMMMMMMMBflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflBlflflflflflflflflflflflflflflBflflflflflfll^M*^|flflflfl *_:_:¦.•« ' ^^^^"fcBfíLiB B_B^^Rw______9 Bb_W£± ' vJB ______^H _H*^ m^ ±mmmmTJ*^r^ M^ÀmwmWÊmmtimr- IBI H ^E^»H H Iif.«^B _PyflSB___B__MB flBBHBBBBH^^^^i ___¦____¦ flf9__» *InH 19 ______lB»b-_! IjÉj^jTiflflM^H ^E^B ^___jflfl^B_H__H _______fl^____B^^_L_i__M_r /Ba w-«fe *-'^íSS lfl^PBP^'_______* ^vH___3_!>_____PflR93 __H_________H_^Vj_Bp^I

i_w_T*t v V'fctl)t*i_!rt3rv*¦ fw'____fti---B-tWfl__flíy_BB-_l^¦^¦^_________b_t-_B-----------------------------' %*^w______Km5m___1 s» *.S__B ni^fl __R_^___K«_S BBl_______JL_f_____vf t___f« __fl___fl ____fl _____Hfl ____BP^^ia ___rY____uD_9_SB^! _ol BH ItUSíd Kl! ¦ ____fl I••¦Hp^b _B___fl*flBflWT__i___! l!_^^3^___C_____r* '*j_^_b____I _^_^P_ír*-1^ i\jff^_!^' ^flM^*r^y_^fl^_flflB__B«____^^_r^r ^ <jjf^a% a * Ba Pk ^B _H *

B,_-.---t_v !mmT?^^sT_i*w.__4nL_i RéN pi**ir«_! BÉfl I_P"__| B^fll ¦** ¦ '*' ' '#"<! V ífalfl ________ ___P^^''T'_B?''lfllllHB B^^Br^ _______E_______r^_____VWPr^* ¦. **Í*j,?C L i ¦ ^^ '' ^a^^a «— ^ft V ^V "__v« ¦ i;-J_A T_j_É a ^______^ mu^Êwxl^is^i_;~i«<?l«wí£^dfl_____i _______________l___i^____B ___Bfl V«ífflP'7^-','l_2í _4 4 ImmmMW &^#__0I Rvitif"___¦ B^M fl_____r IB_W»-__ a r TIiii^,*' í* a ." a^_i___P«^H »_____*. ••?^__ri^«^B ¦W*-V,'i'»afl _______¦] fli

BBBfll w„- l..,*íilloT < i + .*¦ '- 211 Màmmmmf^kMJ TyT.| fl Bül Ifl BP^^v^o-^™''^'-^-.;-^,: Jí * r ?; flKwWsi - ' 4_fl El^i k^kB^." _ M^-Jll''_______________r^ :^_ _•* fl ' X ^41 ______________^_Pjfl^i__ÍÍ_____K i__iB__fl WÊÊ wM Iry^>M -••' JT"«l-_ii f "T **^ ' â *Tt m «.«làil'? '^BflBTSfl? ^BiflifliAfl BPI __P**t]mmmr JB BIIB I ijflfcaaL^^Jt ' **í -»! \<' j *j# á__r_ fl^^flii». __1 flil-Fá-fl j flfl B K •''____-_.: fl fl 0______Pfl B

IfltHMt^***1^**/ yíl I l\ I ¦ -í ^fl>#____________P j(__Í"^^^H _____________T ^flk ^*_^fl ___&_____! ^^^ '"^^^^^3

______l^^___l _________________________É____H _H_pí_í'. ¦¦"'-_** __!ir jflMfl MflflflflH ¦& -iflfl__D HL_^_B'- A^H^vflflflflflflfl^S B ^AiB ^^^JT^I H__^l HE*l-'- ¦ '"fl_v* *Jfi *• #'1 flj flTflflBV ¦& 3! __Vfl___B íi)-_____ _______________! ______L--'-^_B___BilH flfl^__í_____B __H_____H ¦&*vtM*í_^H ^fl_* #' /i.» -r n fl fl ^^.r-fl fl. BCfl Bfl I '_____M__I fl*" fl fl^____i _____rfl flfl flg/í';-i<^_B flfl. k ' *-</ ^rT • -»'/* ^fl fl_^M B__flB HcV I ^__________________________________________K ^fln_i___l fl-fll __B#_lífl ¦./* -s v *_r-'^^a. ^a v /_í ____¦ I B«__l______i_^_i ___F^Ba''s':';:'^_______fl B^^jI __^^sfl H^H

« m^Wâ.BijHflfl ifl 7_Bb_i ^^ - ¦•___Bfl Syfl BLjB IA. wvi V\lIraB,Ifl B n BBfl^^s ¦'__fl lá BIfI Ii1 jiB_lJ Hlli] BflEÍP ¦!¦ '___L _______B l_T™fl ¦*' flBfl-w »P VlAfl flfl flTfl HB laflfl'«-. fl ¦_______¦ __r^** ' fly P9 fll¦?*i'-T v lfl«fl flfl H. fl '. fl fli#Mffií_ífi___fl _KRj_fP^_fl Hl______i__t'_f . _L_______fl _fl;_fl Hfc^;__fl Br ca__B-____BBBflflBBBBMfite^iHBflMWWifl BV flf ¦ flV^flflFflfl flflflfll ^^^^^^^^^^^^^^^^^r^flflflflflflfl^yfl^^^^^^^j[|ptjpB^/%i^^^^^^^^^^^^^fl^^^^^^^^^^^^^^^^B^^BB[Bj§^jH^^BB^^^^-fl ¦ »*'*i»^^^^^^^^_J_^M^^^^^^^^^^^^^M^flifliM--flfl-í

NA ÁFRICA CHRISTÃ DE_-^/\ rtriviva vui\ijh» «^— da" Dartnag^n», cum » ay^»- f-

47

!

sl

TFPTIir IANO CYPRIANO E AGOSTINHO - A. imponente abertura do Confesso Euchári.tiço .TLRlULirtiw, com a soiemne procissão. |procissaí

oi

!-:

I

••«:

|

*, í

1í •

¦ KL

Ili

â

IfII;2-!.

IBS»il

IIII

m

. ¦I

Ml

;•;

<í !if "

If "I

5!!

I

j^g^;•••-^lla^a»|laaa«»||.—..| —II-II —II —II—.11—.,! —.„. • II—1>—1|«—II

14.° Anno — N. 4 -*" II——a»>| |t«à«Ma»M«aaaa»t| II— II — I).

Setembro 1930

48

'* fl §' ^

í II;| í í !:¦INII

za. Quando osapostadores, que ohaviam acompa-nhado até ahi, seretiraram, elle co-meçou a ouvir rui-dos extranhos elamentações pun-gentes. Repenti-namente, no fun-do da sala apre-sentou-se um fan-tasma ( um dosamigos, que se en-volvera em umlençol, transpor-tando em umabandeja uma velaaccesa ).

O coronel, semum estremecimen-to, intimou o fan-tasma a não a van-çar, apontando-lhe seu revolver,suppondo que, sefosse um pilherico,se amedrontaria.

As decorações do novo edifício do "Lloyd Inglez 99

kmm i.^k fl BkVi Bfl Jl ' fll flW

! fl ¦flk^aflflBaPâfllflflÉfc '%^'W^r ^^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBk ' 'flfl Bflflfl flfl

^HtaflFxfl BBBBjl aaiV lapfll aaW—^^ai aaaV

"t;:*''ÍS^'V : *•• ^Br^Bà-é)*£iiL~f ^mm^ -Ém B"flT .'j^X^B^^aP^fiaBy' ¦• 2-1»jB.f't '-'m'*''•' - -'<¦!*\ ?;¦;¦. .2»;. ii W. S^fcVi^l^B1*!'-.^»""- . '.aéZ^L^. JH V vBaT E *SÍí9r.'sííf^" s/BB*' mmvtt*i\¦ '¦'W^m'/mn

>'¦* 2* flí '"¦'$¦- V^SBKA^IflBlã^-' ^fv**W ^Bk^B^ÍI V V ^flfl ' * - -v* ^^jBvj 3^»S> iJmmW** ¦ '¦ mmmWÊmtfmV-";^-«a^^SE*fJSI ¦ * !ip°C P^V SBi t V-"BbBí2.'-. 4 >r2 ^V^aBBBBaBBaBBr _J* ^aL ¦>¦''* ¦¦¦'¦¦ léoltfMmVÇ*ift&lMmW&' jBBf^'¦'."B^t*¥*4^.''»3b¥ •» * I

't ."v«lfflB Eafl aÇ^^^S^i'- '-'¦ ¦ '^'' ."^afl aF/fl Bv^iáâ' JI Fíf' J?i> J| .'•'*.' i>Tt.-,;! ->flfl1 flB^S^v^^TV '¦¦•M- ,* Vi tttfflG Eff BBrJfll AW' % >--^mmmm mWfWÉi -^flflMBH BF^ -fv* f

^^flE^9SBBBBfficBBuíT<.^!*>'^' '*'.*'"- *íiBS^RaSHBP^^?tl!?I^BÍMtííiBHBfBaB^^^ -'^ - ' • *j;; ¦¦¦¦¦¦¦¦ ^«SWSSf- ítt/mmjí-ím%léi-J7>ft-i\.'MwAv''' > i -^^y-.^fcjjWF^-. . 3j£r^ST^^*lBBB3B(BI •¦ f

NEPTUNO — Allegoria de William Scott

t' ^-''' 2;!;' 2: '^'V'V^2<?'

.>'•:¦ ' jBfc£aaafl$$llii^^ 9K *il Jfi; y,-'\. yy. ¦¦^•.•:>»>'W^|flHfei':'V,y'.H"^í^^^^^''^r?C: "V ^ 'í'J^^^^»^^^

.^»BB£*'''V^BBfy»^'""5ffiBI B '¦' ¦¦" ^f^3S.^^<-* BJ BaW'.; ¦4'^^mt^M\W^Wt^^Sm^!•-'' ' ¦.-"«¦ -.'^3;-'-' *'"-v..':-'-' *''.' .'¦' ¦ Il BW '

^fl BaÜ^^BBf --"^ jB»''* -^B BéíÇtÍ^S LBaváflaBI BBaVBBIBBaV Af^^H^' J » %''' :^\f- BBal BBBBBaà.flfl ¦W,*'vV' >» :fmwA ' '- :'* 'fVw ' í#' ^H

'-.-' 'V ^Bt*^-^^-' '''VW''''''¦)»; '^^VTT^Í 0"í ^.í^ ',;?> '.V-tV'^* ^V* ¦ ;-'i '¦'! ¦''¦'.: . -.ij^'^\ -^flMaT^aa^aaaaBflflflfllfl^ ¦' ^^aflTE^fl flfl^íflflV

1 .^fl flilí'¦ iÊi^if^^m^i'--?M'd£*Í&<'. ' íflVVik. iJflr^^Êt^Mmm flfl Kí bVí 'Ül^l W\í aWlíl'''' JU' *lAf- aa^l afcBati I! fc*w^m RvÍ^IiT^hIt^^''^'^'f vV^Pfl^HSiVflflBJ^—^r^flflw

fl B^^S bwEW^ líl ¦ jf^" 'gy ;-flfcL^_ " Ta»,i>^?i mw9' Br^W I 'i^l

BBflfl Baflfll «KíÍBaJrÇ^Ç^i^^ laV -^afl ^1 <^^k^ V^ fla^l fl ^1 B Ç>II '\ 4flflflW

¦fw? Brt3 IttflPmk flT-'"'-. *^t^V. A mX* An " áH^Jlr ^-' "'^1 Bp«1 bV li -;* " 1 *- ¦Ia ^ •' «fnH fl^flí

fl EaBama^afl aflai fl ^flí j 2\aW. fl fl^l ájfiifl bB^^LJbWfl flCfl fl T m "_dfli - » s fl IHIP .'"'• *immWLt^ÉÊmT^m WM iè.v^r ,y m fl MwÉm WH| ' ^fl ISS MBM "^fllflk BflWflflflBg^gJr- ¦?^4a»a«»»aaMa»«alaa|at|f

: '^^^^ Ifl ^J^flp^'^^^^^*^aflaflHi'e&i\T*m\iii. '^^z^-^jzzZ^x^í^x^jrTszzsT?-:•-???:¦'•-- - -^-«^^^-^SÍÜr^TÜ?

Mas assim nSo oc-correu. O fantas-ma continuou aavançar para ocoronel. Este dis-parou sua arma.Insensível, o pseu-do fantasma dei-xou cahir a ban-de; a e devolveuao coronel a bala,que, segundo pa-recia, nada de malfizera a seu corpoimmaterial. E ocoronel, que erahomem de com-provado valor, foipreza de tal medo,

3ue no dia imme-

iato entrava pa-ra um manicômio.

PAZ — Allegoria de Fred Taylor

»«!dsa.'Stac:iJt^Ji»va»a«*{'a«ii

Amigos dos Cães.de Londres, os cãessao muito mais in-telligentes, hoje,do que o eram hacincoenta annos.

"Devido á cons-tancia de relaçõesentre homens ecães, o melhoramigo do homemduplicou sua intel-ligencia nestes ul-timos tempos, co-mo o provam asdifficeis co usas,que hoje realiza.Os cães, segundo omesmo senhor,têm actualmenteespirito imitativomuito desenvolvi-do e sua mentali-dade está augmen-tando, dia a dia,de poder.

Segundo o Sr.Bradshaw, presi-dente do Club de

'íí? ¦ 4fllW' '^ í.: ¦¦>*" -ÍJ iBBL' BB BBLBBBatflaBBL * ^íS wmi\A.\ ^m IllIBflW 2;yy«,,ití ¦ MW^^^aaaaaaalaaaaaal aaaaaaa^.—^

,4 ¦&.¦¦¦¦ 'JflB mM BBWil "¦• .^#^ 2 . ¦••' '¦'&$: 9

Bflflflflflflflka* ^jMrKtyutj^Br^i í' T \Wl X* -^flBflflfl BBaW. >.«v.

fl"'. flflnlL«^9Í'¦ ¦' ^í^illirifl flV' T^BBBBBBBP^^^aT^HaT^H^^kal**.^^^^^ fcl X™ éKwaaar. ¦SIR^BMm Ebt^bbbI bbbbbbVmXmT+ÇÊE tf££ fa. '¦ $W^JwA m.

MmmWmm\< HiflrJ^Sâfl»' » le^ Jflk. <í - "í Kl» l-: JkwwRt*AA Bflflfl flffTMPfll flfl. ¦ '¦¦¦i^*

afll flBaflflTl V/ 1^M\ ^ Úl • aafl?i4JI Ifl^Slnfl\ * 'T^T . ^aV^Kaafll flfl

I KbR llr mV'M«PHIPflflfTmY lÉfinw V BlP^C PV 3*1 li,!¦fl BE-^flfl^^^3v flflv ¦ í?" ' -á^flBkJiafla^X^aV flB LBIaaV^flaa! flj« ^B flfl*í flT^aflfc*-±M+ ^^BflflflflF 'V BT fll Bv WMW BT ^flflflflflfll *^fl LBP^iwJ Stflf^l^^flBBMLfl LflXflBMi flrw flBlF . fl mmiL» fl 71 B^ ¦•

| fl "Or ^5 • t. ^Bl Fwflfl flVzM^mW**^^ flflw ^¦¦«¦7 ^flflr * vJT flfl ¦¦ flW^^^fl\ ' ^flflflfl I 'Bflr' fll 'WffT - ;: JíCir >'fllfVI B^>' fl Bi flr Br,,.:.. .v.vv^Jf afl Bfl^flfe€\flB I w^'"- flU I yvL flfag^^LflaflPflflflflr -j# '.'flWI ^V # ^fli IJIwil I

'YaL/ ^fl BJ2 Wr^^M^mw¦''*ií B^RlbBB'B BPflV<>•r-1 fl^> MJfl BW. ifl^BT^JÉB^^BBBBbB^B '\J !>¦ Il '"fl ^MTA BUaflaÍBa. BLv.jJ^aflaVaa flfl PaUfla^a^^aflHW 'fl BPfll Bfl BaVaTai^l fl* JatiU Ifll *jB«A|flBPvBB] Bf fl B*99 Bf tfl Bk?V iiVlir gi 1J| f/1 mB

^^H BI flfl fl/ IflB IBifll HB.^1 fllr^^flBl BHHfll flB^-'^¦¦wflfl flr -fll JwyJFlafll mmmm^mm mrst mm%W ^Lr

^^fl B^ lE^I^B Baiu ^1 IV' mmt ^r^

1

INDUSTRIA - Allegoria de /W Taylora«»-a»||. •II—II—a^M-II —II—.,!«

•II—— II—.-.JI—M|,. •li — i:—— li—. ||. •II—-II.

r 14.° Anno - N. 4 —- Setembro 1930»n !¦ ii—ti—ii ¦ i it—»n—»i.«— o—it« ¦II n^icNt—l^t

aaaa^mmÊmW*mmK*.' '¦ >í*\àY'~ãU?ammmâ\r~,mmmâwWâm*mbS>»<) V l I "¦ j»-—i - ': -:^ "¦¦¦' "!Ía«^m

Bti^flB Btf Kgta flfl Blifl flufl mmmm*?ÊMw**mmtJ:M Bafe >.?¦¦ BB?1^^^1 ^B^^fl ^Bfll flfli^fl flKi^.4afl^^^K^^^K^flBE^^^KVá7^^BK^^fl^KflB^fl EBII^^Bilfl^, í •mmnmmm mm> • -y .* wfflmMfmmmm 4flRMniMQ ¦fluaflfl£i3 ErtTlBi-^z fl if*» Bflflfl BbJ flflni anwjH E^nfl EST*1* mP II?]

R fl flBBfl Bll ^£2fl Z2C fiãBNIfli K_^':^fl<''«,-'Bl^B ¦Pm3__«,--^BB4 flfl mmmÊmmssSSZ mtmmJLmmvm HnUkfc'** r. ¦ '.^¦¦H^l 3. _flK ?_wfli IB ^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BB^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BI^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^BBflBflflflflflflflflflflflP^ .. - - -¦. f ^H ^m^^^\mmm ^Bv^l^^^^^^^V n^fl ^fl' fl

fl fl^JSJIgJS^r" fl] PPfl:'"fl3i flfl

fl Bwl £ ^i^fl HÉA r ¦¦_ v-_t<i..;<tefc; ¦¦,...^-. _«.v._t_â. *_*•••**.»#__: ¦"lk*_fl I _&si l'f^V • flfl ^b^^^flV^H ^T^^^flfl ^C^B^kL flfl,' ***r»^^H ^^ ^At w^^^^^ ImaÂmmmmmnFmm. ^ammiLjkmmm .Af^B flB^M 4BMB^fl ^1 fl

oflfl ^^j fc^ fl \Tv Sffi IIQ l^fl* i F-tfi I ¦——- m% mÈr^ ^J^^^U^ mm ^m* ^^.t^i^iii^m ^fl^*Wt>T^rft^^Bvw^^?TÍ^^MT?^J^^^^^fl ^Kfô.'-^1 ^^*^l mwmmm Ifl kJ9 Bf* ' -.^^\ mw^^ aaK. JBliJh Eifl-iC-Hvs 13 EhB I - flfl.'¦ H R Im w.m\ m 1¦Lffi flMBlI ^ v9^ A rfflt IMtfiHMLJ Rifl^fll^il^J VI fj I^Hr\ vfl ___-fl ^yy ^fl Wfgff^ ^BHteJtMHfcJiBflflBnfl| ¦ • !2__T3 E« Píl IKp-^^-^W BWfl B. ' J^Br _^| B. É_L^«aMB9HBfl BlBfl >^tS B flnflT^Bfl PIB BEÉL- • ».!^SI aOma*9*^ ^F^M lt ''*7^^H! ^Hl^l ___r^^^«_r.» ^^^^ «^W KJ-I ¦_ ^_1 K_H_H> »*ff VA Kl ¦;'^B -- »«j»jfl*^^ -¦ *^^^^^B flr 'vU &^«9^^a^i^B ..W flfl fl ¦ ^| Rfl_ila#.3 EflBfl Ml1 ^B __j --,_' mLmmWr^ _^^^flÉMflfl_^_^_^_HflPflflflflflflfl_ flflr >'W *^b flflflfl ^fl • Vtí^B ^B.¦¦' mmm mm'Mm mm^y'-mmT-'''mmmm mmr\\Mmmmrmm Mm^mM mm/;Ejn^sSCjMÉl ^TC ft _BT .>» wi -^.cr^^B'.LI _^_k_ v PV biU I\^bA Vil'E Ksi fl^vl^^í ^. ^ vtfl fl Bfl Myfll P^^ K. fl wmr- fl B.yflflfl flLfl 1B^^ü?r*7fllPC^^^5^«. ^^ Jm m '¦^Jm/fm ^^HB - ^fc."ál^^l-% ^BtPS^fl 14 *fl Bflfl fl-¦fcflMÉ J »« »Ji-_«__. «IlIhX^_S _i'l_i_hn|B « -— .<»<w*>»tf^ fc-M ^*fl ?flk. ^^1 ^^ BW m-Bfl, ma?»m^T*+'jmmm iflr «I Btírfl fl_r*Eaflp^©'-5f*?f* fl B^^ ^flL^-iflí \t-T22tfl KT ^^ •^-"•¦fl BfliB B

BflM K_fl^!íHn E&. ""Sé '"^flfifl B^l7 l1i-.,'''âiiCÍifjSIfl rv^tal B.*-*%fl flfllv ^ ^^ cânSBr iB Rfcfe^SMHfl ^fl"*™^^ •* iS ¦' '%m fl' ' !jt VJ^^Ff ^ffll. isl 1^1 É^So E *WL-HÊtm '"'SC -B ra l!^!^'" t^ -<4fl L^Kfl B 5 SÍ H'^^^^i—^^^^^ -¦ flflHfl. ' _^B ^fl^^^^^F^fl flkipijyr. ^fl»/ ^fl». ^^^^^_^H^B*^i «. •mwMm ^^^^^j^^^^B "ZIViSflÉM^D flfl

i ri fl^ ^^^ BB fl k ''v-'I¦ ¦& ^tfl&iL fl K^fl B .-^^hmSI fl¦<fl 8 w^/^í Id !? < 'T^^aiteJ^fl Bfv^fl Bfl H^ '¦¦Jpfl flfl BÜ^^B^I^hcflfl^y^' >:í**^55B Ifl H. "^^j» lf^"J Ifln H El fl' í:$'^flSB^Bfll¦?•"• ¦ ^m rnmÈtmaJf ^^31 Mi^ H l'J<'^SBPl|^Qg -fl H^l ^ET i'ik.'.V^il «/."'S Al I "¦ ^^¦^k^^^^I^S H •MK <' vm ' 'l ^L^I9vf iwmiSH H-l H-iLiJl^ K'í:I*: '»:ínS|H||lil |$

_-K*' ¦¦ ^^B IC^^y ^fluA JQVS^j^-SSfcJ mmrm ':'ámm- ^^Mm flPj---~- '-''"'B^WBfll ^E ;¦¦jCV> ^H B^v^fl I JMfi^2 ¦fflr .Jf ¦ ^1 ^T ^^^ |'(_HBk__" •" fl PVáifl wm wÈíij "flfl- ''W'mÊÈm*imEmmm\ iflflfl fl flJ B^ Bfl flfl wJmWÀ fc'%11 | I :lf "£2S^hm Iflfl ET'1*! l/i^flH p^i'' " ffll I'fl p. • . . \Yfl »Zs&aW, *-M TtM&àmWmBb.-- —.»^SSflP^V^S S'_H _^B "llifl IflflB ^v ^.^^PI_5í^^i»^iliW'ír *s?-^fl ^B^^flSCiflíi^IflflL^^H BflBte#4ÍHflBfc«.-";.-;;^^^B flflS'- ;",v,s"" *¦ ;| ntfTI ^^-g ^.BB ^^Alàfl W ¦9^trST/r-m* %v-'fl IKs^flBfl Bk: fllfl '^m~ t^flfl^Bfl fl--s- ^HRll |r -;vc:^*>/ >fl flfüSía BL flfl %h ^^ÜMBB •' ^m&Z k^bSI BLm.vi^^^&^9 7 -• fl B.sSsB^fl BBfca-;i"í;H*^fl BBflflflflflfl' • _^^^b -fch^vflü ^Wf^w^fll ^fl^^B ^fl#^^'.^ **w^k^• __gy*^^É^^^^^^fl ^K fl __*__, ' M\ M\ C ^*^flS*^H ^Kj-^^flBBt ¦::'" ¦ ¦i,""',',-:::':':-'-'::^^^1 BS ¦

Brfl>2ifl BM !¦ ¦%i_i,<'^1dii'3i^V" • ¦•"••¦ 'l ^BiC _fc_?^_*^l Kí í^IHBS_?''!v ^^níí^Í_i__-S

»« M flflfe^' - **í*flL. ^1 BakM Bl fl w*L- ' f^jBfl^^Wfi^f iiiwHCflfl^^HflW J"llf i «VI N ü flk" 1^:liÉ&.ikia hh ü •-^.f.^âHflfl'".. . Ai flk.!'ii%iBB BkSflS Bfli..^| r iHi^ffl T - **- ¦ ^H HBfl flfl IÜ^Ii^ ' i .'¦?*¦ Hfc''^%_*r./. ¦¦ 4!Mi(*^| jfl ^M_Bí_H lü _BÉ^ lI ¦PPI^^Bbm M^^H HHrVu-^*r -.. ^Vriv^l HSm^Hméw '. ^--^H maammrmMâm MÉíil Cífl fc,^tt-?"""•* aB m^^ . fll'-ylÉ^^BiS?S^3iiÉ^^BHBIBfl^y''^'r?^ii^*i>i-i'*^v^*''^%rM^M^^^^^^^BT"^rf,r^? -/f ¦",* B feí^ifl ¦BIP3 liflflB^SÉgw!p^Wii_fl B'\ y?. ^a kflj fl^d Cfl I

fl Bfl flfl B^BI^^ ""^^ |

_-^_-l __^_-^^^^l ^Br^^B B^H^R Hhk. mk* "^'''"'f^^f^mm mm\mmT^^^^^mm\*^B^L mmmw \aaa\mm mXmmal^^mÊÊmL J".:'.^mm BFMI ^B

^1 I^V'^^H Hi^^E ^H^^^^Stffl' "¦' ^*^CTt--^EJ^B-i^^BÉ* '^^1 flKjJHfl ^B (Hl mm^eMm flflflMl IB^_ff ¦ V A ¦¦ ¦w-Jfáía'-. ¦-ípi''',^«\>^fci:-^^s?6SesR~"'«Pm^H HB *

B^B^k^^l ^^Bt^^B B^B^^^^^Hi^B- i^H _^^H b^casp.. mAr* ¦ * JV**í ¦, ^^m^m B^BV^^B BI

L^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^ _,_.. 1-. - -i -.",-.--'-,¦ — ---f-rr--rtJ-_ -,-._, 1-71 f WHB

.,.,. -,-,n- ........^^ii»»^»>'W^"«^~«~*>^'**^,*,>»*^'w^^^i j ¦ 1 i ir ' .. .1-^. ."".._

OS POVOS PITTORESCOS... - Mulheres de Singa, ilha de Bali» tomando banho ao ar livre... O busto ê protegido porUà FUVU5 flllURMWo... uma longa tira de panno, enrolada caprichosamente.

Balneários para milliónarios...noctivagòs !

Communicam de Deauville, que obalneário local resolveu agir enérgica-mente para que o somno de seus hos-

"* \ü B¦ -V.'" "- a. ^^BQ^fll^B B^^"i'**l\. fl W^mXs Bfl

DENTISTA PARA... CAVALLOS — Agravura mostra um dentista de bidney vaus-tralia) que acaba de extrahir um maxiHar a

um cliente, que requeria uma intervençãoimmediata.

pedes nao seja perturba-do até o meio dia! A mu-nicipalidade votou um de-creto, que prohibe, sobpena de forte multa, fa-zer qualquer espécie deruido nas ruas, antes domeio dia. Syrenas de fa-bricas cahem, muito es-pecialmente, dentro da

prohibiçao.. . Não é per-mittido gritar. .. Os cãesnao devem latir, nem osgatos miar. . .

Os chauffeurs nao po-dem utilisar suas buzinas;nem ao menos é permitti-do discutir-se na via pu-blica; tudo isso afim de

que os distinctos e millio-narios visitantes de De-auville gozem, com todaa tranquillidade, um re-

pouso bem necessário. ..

¦•--•-: ^M\ l_k_. - f?$Ê.êit--'y,. ¦:'.'¦ \^mlimiÊI^'::-^^'-'-m

^m^^^^^Ma:y¦ mmmme^^amWey'^X¦ '-v^,-- •l__.^X^^^^B^^^^nMJfal^^flí^^:-^^%^

"íi^^^^l W\\\ma\\\\\\\' flfl flfl '^^|Àh^. -> -^*JK§___^B -B-L;»¦-^

^^B ^B ^B ^^^í^S1^^^- l^S^HBBii^lH l_hP -9 ¦¦tflí - fl fl^fl H''^':. í&ií^-fl fli^BÈ^^Ii fl''l^fl^ ^1 fl * *;™B'™1' ¦'" <*m §r^l'!'*^¦^fli^^^ ^^B Bfl' *rmtm^^i^^M^w^^^m Biiw^»,ir

^BC v Itv^v^^Sfó^^l i^^B¦ fl « Br M#wi£^:'ái';_VI^_j^B lllPP_Viiit%^B^llfl _-^^-H ;v^K[^fl^|^98^flflfl£^vâfl^a^^¦•'¦Fr' BSt-í ¦-' wmmm&sÊSAvüínm ^bs^b^^s*?*' ^^K ' ~ flflf XliSrH flv-- -"' 1"

¦to^^^fl ^ ^^B^^^W;^^n W^e' g^m BlliPi k; ts *1

't' '^'"B^HB^^B Ü-i

Xfc_ /.-a ^^B ^fl ¦'*''""¦¦

"v*sv ii Bk.;' Bv, m m\ MmM ¦

O ÚNICO CÃO ESTRÁBICO, QUE SE CO-NHECE. Seu proprietário é o Sr. Albert

Bertolo de Los Angeles, Estados Unidos.

.ti—.ii—— ••• .h^—»" •II—«!¦ .|( —II— lia •l|aaaa«||a .11-^11—'H—11^—•'»¦

49

i

8 1

li

¦

t

.1

Ifl (

m

i

'' !R

llf

í!-i

«—)—» II II II o

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930»ii.—d—o—ii—«.—o—u» »u«—«^¦«ii-ü^n—K«—ii-"—""^^»»""^»»^^'»-^•'^^•?^^••^""¦•*

;0:i í

t

SrT. | 50

fl IB^^^IflKiTs

fl Bl. '^fle^^B BkT*??fl flr

m vfll BWflB^flflHeflHflKflF^^^^uak^''^tB"^ fl flflr ^%* \

¦flflflflflflflflflflfl

Miss Joy- ¦ li¦elle Moore BBbailarina da ^fl"Metro". ¦

os ÍDOLOS

DO PUBLICO

MENTALIDADE Trez alie-GERMÂNICA m~eJ. ÍQm

mam cerveja, sem umapalavra, em silencioabsoluto.

Depois de uma hora,um d*elles se levanta,olha pela janella e de-clara:

Amanhã vai cho-ver.

Passada outra longahora e sem que jossetrocada mas uma uni-ca syllaba entre os trez,outro se levanta, vaitambém á janella e diz:

Amanhã não cho-verá l

Volta novamente para a mesa e o silenciocontinua por mais uma

m

Ii

£!a ^___\w^^'¦''¦' i,i_i^_^^^_j ¦ ^^bà^

jt^ 0'---àí *^r .*, e^afll fl^. ^^^^

jé$$ÊSÊ*^m\i? A^ fl Bl ^^k.AsSÊs*^- Vjjr _w '<¦'. "' Bl ^m

ff^n fiflflk^flflW mflfl£!^&3f flr _\\\W Hfe^fl Hflk ^k

Rt^Im fl í+-*-ví" '^J^SjJ^^aSflibBk. T^^V'iS^flflflflr ^B E!?*^'^flV I¦B5Í*Í*^M flfll flfl ' ' Jaíw^^SS^áP?^^flfliy^*MflflE^^*^^^SB \MT ^^flflEÍBaÉ^^^wflk. fl

flt-''*j?)"fl\ raUfl^.^ti>>'^?^i*-f' \^^ »^fe^^flBflBa^M^^\r^*v^^^^fl1 flfl^^ ^^ÉP***'*»«•. I

¦¦MWjlffjBllBJi^ V~v .*• ^^^^•'flflfl}• AitT J$>fcCwHw ^flfli* ** '^flk

^^^^^^~^flBu"^"^^^_.. ¦ flflS¦¦

~*^W1 BC è)v ¦•vstyftftffi^ BjH^^v.¦*['- :- ^^^s^fll BsP^^^^uBflflW

¦1 ¦KvMi>j^n,^;<'''v^ rSfl ^flflk >fll |Pfl K»lte*l^w*^^^'*^PÇ^É™ - \"__

^FflflflTflfl flflfl^h- ''^''^¦¦¦¦«¦¦r^^^^^^^flflflflflflflflV-- ^i-^í'^!

le t fl-fe: >_^^M^MMMMmmmMm^¥mm^^^!Êmm\^%mvSÊ^^^r!^f'! jj^^¥*r3e^"frffi

V ' Ht fll MKa, *--:'.e ' ¦ -^flB e»''.flj fl^e-^GiS' flflr*'flfll ^flpí-.-. '_____¥'- ¦í':.-*'ir_WM \_\_M_\__i___\a.¦¦¦_ flr. -'flfl flfl"' ^.'flflfl ' 0. ¦" '''-:k<THflflflflflflflLke>'.*.

V- '" '•»¦ :efll flr?' ^mmf '¦'¦.¦¦•-¦:. _\mM

W^L^^^v^^^t^^mM flfc^V •' fi^MMMr -"''''iflfl flfli^gj^dj^ft^^jf'Jhlilf'flfll BWh* ¦* ** ^flHflF l^flfll flflT

MHBflaflji^^^^B B^^; -""^íflHHr*' '"^^flfl

fl Kifll%!fl] KooeQ-J^^Kfl flII fl#ül vi^Ffl^ Iflfl HE& ;t;Y ii^ijfl Hflc i-^flfl flW

fl B^o - *yfl fl^ «itfl fl

wfl fll flflk * 'fll flflvfl H| ¦ -0 o:'.í**^^H Hr '-'"¦' " '-:fl ^fl

^^'BB^BL «BB^Bfl^^

v-«*tffl|P^v.:' ,¦ -**Vh* líO '."^^ flflrí<fí________í_&____r-¦ 'ufLJfmW^ • k0e* «*->••*•*£**' • -«-o • ' ¦ ^üfl flflLv-aáfliflflflaf AtAÊ^Jw

»^:'" ^t-iiL'.';'flí' ¦->^flflfl!^lR^^r'i;í-.vr__f &___- e*z#BS? ¦'____:ii->>:'Mm^mmm™<~Jr*ícr1r¦¦- '-^H^W ífl. 3flfll^flfl>-'"^flflfli^**®/¦¦,'•¦¦ . -;-ó:V-.v> K .-XflflVvfljHBfl Igg^^

IflK''fl ÍW' •j""?'7*'* 4i *'**-"KÍJfe»-i ^flflsflfll IL... iflfl BflwBfl BflA ¦t^eNr*^..S^tàt V'-','-'íí'*'*-.,*k'%íSKflBflÍ*J!íÍflfll ¦fclflfl flflvflfl KX?.«Lí f 9^t.^«¦¦nSflflflflmlIi

flflfl ¦flflflEPflfl fl&A j^£sBPpflP"1fK./.':' ,;- e;-. e.-Oj^^rjfl fl^S?!^fl ¦^^^¦«^^sèK.

/ÉÈMi" •¦'•¦:^^^™i fllfll P^e^^^^j'e-'^;v'';0'>'^ ^^fe^^^t^^^flflV' ^f;'; JilflflflÉbk-h^ 1-tÍSÍIM F

'•^flfl r

^^^¦¦¦¦¦¦ff^flflw^-^^àiáy^^^^Brfl flr . *aã vfll K^fl BuS^flal flr

fll FfiMMitluiA'''': -fl HBpB

.fllr^AO' t, *.' efl Hhí, ^.Cfl flflk

jflF ¦ V. ... ^ÍO^^itóBÍr^^^ifl K^C ¦

• *¦: *i JíftLlaL *\__JL_\$ _ *^1 ^oflfl fljL*CS» 7k'f^T'^!t - < A 'AflV * ™'i ' iFZ J^JmWÊmWÍF- My» || KvolíltáiH SnéTW *"-¦ sPP -:i ¦¦ iMTrffflfl 'flflfl

fl KO v' - -i ^wH ¦flfl ..'•^ fl

Hm^- >e

vV ^' w^H^£aiflH flYflfl fl^-' *¦ ^'t^j£<yjft'3flj ^fl

I ; ¦'-•^jSílfl Ifll mmti-'ú ¦•"%' • '^—_m_flfl flflflfl flflxí'-#^ ¦¦-^íJrJ*'* ^BJflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfll

¦Imo' ¦.¦•^-.'¦-^fll ¦¦flflflflflflflflflflflflErip:^ ."- e'-e».^i^K flflflflflflflHflflflflflflHPr^tâí&O ^ -^«^^NHl^aHi RS^I Hfl H«^^fl|^jj^«ÉaHR flfl F •^SSflBP^^%aSn ¦

Per «^ifl flte/>&afllB9 ¦fl flf ' .JyiBfll BRT<wtW^vê^ffijwrfi fl¦ WW 'i^l b^v^ü Ifl Pi esÉâ1®*^ flfl^âli^^ Ifl ___\:________t___$__u Éa^^fe^ ¦

BfltUoí* '»*.'á^B flK^Kfl flor^vfla KflT

Wm^-'^ :M W!!^_____mi^^^mmWmmmWWwBBÊfaümífut '¦'¦*.,• ?'? f*e^>«flRflÍ3|^írflflHHHH&JwT*^ ¦;-íy^flfl flBflflfll mm ' .'."S*'ff '>V--.fc:Ool

l?yf'-íi''-!,V'**!'!??"<¦• ¦'••''^^^CsBI^^Hb**"1'''' ¦•¦ífl B ••**b><sj^mBí",';,.' -y h11. „'',». ™,í}^^^^B!'." ¦'¦"'JMMrMi ¦''?_''^'VtIfee?/ ;0> *-.'í.^ ;,.&&»**» flflM-'' ¦-"' ^«flflflflflr >_>?& _V/V >* ¦ t**1. ^í'-««^'^' ' ¦ ¦. '"flfl HBL'•¦ ¦ -flHHKjfli flfl -* '-m

vSf'ó."õ ^¦e¦"^ í\'í;'¦¦.¦'rj.flflflKvii^áfl^flflfll .{'V0---1k->ot"0 --fll iv^a ¦ ¦ í' mmW'-':1' ''oB^flW í

('¦"''¦

e'(flflip^eO;í.'v '^3píe^^Hfl -:-': i' ' "'mmÊ''^" '"'W mr IIfl M I¦fl flflr -mJt'.' BSfl 'rt-^l

BB -'W ífllV

'•¦?#' ê ¦. M \flf r-?ífií? - ''tf5 '':'.-".., f

'i->Ml ¦ ¦ iM í

ABI fiísD *JF ¦

V «¦•' k- íafl; "'-f.;v ;e';:flflfl. /%' f ¦ M /

fllflu-lüflp Mflk - ... -¦-* ' v^|fl ^¦^^B__^^_*_fflfl flfl ' 'jjflfl ÉV ' *>9fl ¦¦

vfl flflkL 'flfl flflk -V- ifl flB

^BfltP^^^^^^^^^flflW

Miss Joan Harlow, da 'Unitid Artlste"

Miss IreneThompson dada "Radio Pi-

ctures \

hora, quando o terceiro allemão, levantando- se intem-pestivamenle, empurra seu copo deecrveja e diz:

— Vou-me embora! Não gosto de beber no meiode uma discussão!

fe

H H H ii 1—"—- ¦II^^H M—H^ll ||—1|—1| II—mHmimmUmmm»«f^||—»||. • II —II—II—.11 —II.

I"1 ¦].[.¦.] ..i."..i.iliiMliMinii*ii-|.ir'iri>i -in -i ¦- —¦—-—

m\

|4.° Anno — N. 4 — Setembro 1930„l —11-^—II—.11—»ll^—II—II—II—.11—.li—ii—««n«^.||«M»||«M.j|. .11-11 ¦ ¦ II—IM »ll—"II*"—»l» •II—¦»!»

Novo recordAnnunciam das ilhas Bermudas, que

um escaphandrista da expedição oceano-graphica da Sociedade Zoológica de NovaYork, affirma ter superado o record deimmersao.

Segundo diz, desceu auma profundidade de 267metros em uma esphera de

os ídolos do publico:i

^^bébubSo" a. °> ^

m\ fflÉSàv ^^V^V

fl P*' ' ^A mV m

flj mSf~ fl

Yafl LaBal flfll flfllW

''^^^^1 BBB.' fl l^BBBk.

isfe ."•'*"-, b.' j Sa ^flaVm m^flflM

"^^fl^Balíií¦' rf'-" ^ãflflflfltAl '"*+ ^ UMW^0rm * ^M\ *m HflLfll auvK

*'/ | JllP&Vl Bflfl fl**. 1 flfll Ky.) -flflflflflflflkW t ^BflflBflBB • fl BBVn V ,"• f^^f ^fl_lff Zlfl

y |« ¦\'''íflJ*BflL. Tflflflflflk»S »'* I- &''tW&M .BBflflfl flflV

YÍHs> SSSrySx fll": 4. - / :. A*t-v^ flfl fl

!* - /'' ' flr- y--., íü flf

f:'•• j§*\ vflflflflflT

J.y.y fl bbflfll' ' flflAH '-'<lflMM . ¦ : ¦•! m

mr ifl fl •' /flI] ¦ . Jl¦BflHflV- - ''-!flflflflVflH flfl^

VS ¦

I

flfl ff/flfl flflY Atjfe^flF^^^^¦fc«?S?r^^flflB^5!^l^^^^

AiÉRfltky' ' ,'!9 K'-i'%'>*i'«H KlRk. ¦*¦ ' J^-*;i?®MMMMML"-*: ¦ " ¦*¦< >*™^<<BflflflflflflflWsaBaBtik.1 flaa%^f«'l»^nl F^ffiKRtkflfl Pt. - -''' 1 I-.'•>^flW

•¦ai. fl BfalkBflflfl rafê^P8flHK'

v A>' fl IflT a,/ ;; :'U]|kv<..- flfl >§^^i^flk

flj Hva fl ^]PfiP<Plfll>.. \. ^.'A$$rC'-;^. fl HSstS fl •-* ..'•*«#V 1 BrofiB ür^%;vwi?sv B fB^W fcrWIal fl Jb^mÊPr•"V, ''XflflnKflHBBflm y v

í hI Lt^- ¦ ¦ Bw 1 Rm Bu ¦ aV-flnrfli DHDfl ^HlflH H Mf'"ÊBmBBSHÊÈ

¦HbP' ^P^H BBBBBBBBfl^EflflP^BflflflT

W&':#^aBPfe'»^flfla^í^SMflft^^SflflW^^^fiflfl^Mflfl&-r^C:^fjflfl-«^:^flf!§£'.• " -fl »#-3flTflC^uAAjfl Bfc^vMflr

tBk „^^áj?fl fltA. '^mBF^SafeíJÍ';^H^HM^VHiflflf

BK, BBfl\ flHii üflflflflflH fll >V.*flflKíÍJ^ifl fl Hímf(flflf &%f^M

a«i BBBB >Bw

fl ^^bT i flfl B

//a, em mm/b ozjyz, em uma valise Jechada em umarmário, um cheque de 4.500 dollars, que será o sujji-ciente, imagino, para as despezas com meuenierramen-to... Que existe do outro lado da existência? Se fossecousa egual a uma boa musica... Do lado de cá, tudoé tão discordante! Alas pode muito bem ser que nadaexista, do outro lado... No caoO de haver qualquer

cousa, hei de me esforçar por me com-municar com algum parente vivo, àsnove da noite, em um d*esses dias proxi-mos. .. Creio não haver jamais pratica-do o mal, a não ser gostar de mentir

ameudadamenie, mas somente quando se,tratava de cousas sem importância, porsimples gracejo.., Infelizmente, não

me posso recordar de Iodas essas men-tiras...

Collocando essa carta em sua bolsa demão, miss Ruth Rockwell dirigiu-se a um aerodromo,onde comprou o cartão para

"uma hora de vôo ...A que altura estamos ? — perguntou ella

pouco depois, ao piloto, que se chamava Booih.A oitocentos metros, mais ou menos... —*

respondeu o aviador.Ah! Explendidol—E accrescentou: "Sinto-me,

agora, perfeitamente feliz! Que dirão os jornaes?È, sem hesitação, saltou do aeroplano, no vácuo...Esse facto foi narrado com mais ou menos anima'

ção por todos osjornaes de NewYork.

I

A

Miss Winnie Lightner da; "First National"

aço, provida de j anel-Ias de quartzo fundi- ¦do. A esta profundi-dade poude commu-nicar-se com os que se vachavam no navio ex- ^%

pedicionario, por meiodo telephone.

O record anterior,para escaphandristasera de 108 metros.

Miss Kay English. dá "Radio

Com dezoito annosde edade, miss RuthRockwell, de Philadel-phia, Estados Unidos,

tomou .ma caneta-tinleiro e, sobreuma Jolha de papel de luxo - por-que qosiava de fazer as cousas às di-reiias! — escreveu o que se segue:

"Ha pessoas, que se suicidam porqualquer cousa. Eu o laço por...nada, absolutamente nada l Penso,muito simplesmente, que a vida è ri-

dicula e }util Portanto, inui,l con-i- , , nn>?r Envio minhas me-ttnuar a viver... *-<'»1 . ít ç, »thores lembranças a miss Sheers ,do seminário de Drew.

Um "numero" do film-revista da "First-National""Show of Show".

,A^

Kvgffi^^^£^^Smfl|BBBBs».

^zM%Í4mm^^^mW^fÈ*ÊsÊ%&M&s£i& ¦¦''M\/£Á.

^^fl flfli flfl Bflfcv iflflflflflflfliiafl flflfltií&i&od^^flflk.^BBflflflflB. Bflflfl firE HW^_ jfl fl)fl] flP^^ 'fffljflV

«fllBW flflflfl' v^*s*wS^C*flf^BP^'''s^«^^^W

jj£jr'mm !.'»;MmmmmW^Â ^ ' A MÊmmm^ fljflflflflp * *< *MW**M ¦ J^mMmti ™-

I^H^l^Ibb^^B H l BflVfl B^i?íí-*«™5Sflt_'' ^^^™ H il ¦" ^'''^S:M^^Êésmm\mím\ flflfl ¦

A^Siflflflfl^——-~—>. .... '"*" Bf

'^!;' ^mjSmmrB5Mmmm^^m^

\ .' ~fl| Hl- .flfl

A^Hfl

' Ma ' flV.¦:':M&M .': Ajfl-K,

5)

;

i-i

I

s

lf.i

1.1fl

i

il

<l — II—» il^—•'»-.,!—•)' »!»——•»- .UOM.||«MB||* »ll—^H

•lHaHHftlH

¦

jwuSpZSb»ll l II II-1|—»|| || II II |» II ll«

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930

52

Io

__1mmmmm

WÊT i

j

íf:r:

&Kr^MwiW> ^B_______________É___Hj____>J&]*Sr ________ ___-»_fl__- $&&k3â&0$m^**' mw^WM ________0^_________

_____Er Bflfl I__m« ______________L*b________b3 fl^fl _________^^______.

__JBr/#________________P' 'Cl _p^_Bí

___T_____^o';^ÍI_l I ^^P^<bvI^9_______________ '*¦' 'I IbVml Êm^^ÊÊm ^mmm\ ______ B I fllHJff^B MwÊxaB Wgr^^

"' '^mmwt^t'" ^^^m\. B II________ ________¦ ^_________Í_-S3 _I_Pr 'v_l__r

'' ^^H^_L ^^___ ______ Bflfl1

I -HV - __1 «lip ^^k Bfl IHH mmw 'mm mm* '* ^^__Lí ^_M ______IHi__B ""F "0. Bif-. 'BHHV

"''-'^bI __r Jlf ¦.&¦ 'SÉS '- H

BI , *iB__^ '«.a §¦ ___ **« vJ¦ ¦ • ¦'_SSH _¦__ 0^st_í*{{ -•¦ Ai-B

¥*ovv^ ' ._<___! **o ^Hh_^'*^í:'-;''':'í•Ba-'-' 0__fl ______... ¦'•¦ . vBBH _^_________________H 28_*50» ___H ______¦___? 1V -__*_ál II ft' IrMmjp II WM

T___kl ^B^__k ^' _________*B^___1* _____! ___r_-__-_r

?J ¦" ^l-__-_. ___^ ___________b W\MWsv '<_*_______! I ü*^^ _^____r

/; BB/ BJ H^^^^^^^^^^^¦¦Bt-:.". '£& IB ?_____> I ____________________ %5M -: ? II I _HHP*^ ' !

#âp ^___L - ¦ ™P^' $»Á- - ¦ • 1______. ^___k ¦ ¦>¦ ¦ •Jf èlíH ______ ^______ ¦ fc«i >}ü áPI _______ ^h1 _____ IH-k* ¦ $_¦ -#ii k ^_____ __¦ llrák_p ^|»l ______ ^__-_- Am __b$& flH _5íâ#f3S_B _____ ?_____. ___h ¦ __s^ o- '

M ó:#;IÜH _____ ?_-___. ____¦ ___&»_. 5àHl' v' ,"?fl fl__ B_H Mtm _H K-»i*$ ívJ___. <Sb?->- ^H^^^H ____ BLflB _H ___,-,-í.¦¦;'.-'. ;õ-Hf «_IH_£_F ^^H ____ H __r _H _Er;C' ¦-*¦* .$___FMlM^t Jfl I BJ ^r K:l^' ;'*í;

_h eb____sí vBv ^^^__________i ^^^ p _y '""* _..'* 'O-II I B I É____é

'

_______ ___________ 1rS-- ________¦ ______¦

HI ______ l_____rflflfll BH flflV ÂY ______v¦ fl __r_HB__l ____ mimBBJH ^H ___¦ ,¦ _____________________¦ _____B^B ^_________________________l ___________¦ ___r^H ^_l ___.''-' uum mw MWWM HA H Hf^H ^_i ___L _B __B

flAflJ ¦£ '.. mm mm mw

mmm mm ___» BH ^b _____bBJk BJ flc- ^_| mw Mmrb\wJ ___ |BH

T____<____| __L / " i. Al^tWB^l B™^ _/ -Hjr 0't^iHiwc . ¦ ¦

rinos allemães rner-g .. / /z í2 ./ í; j*, c//<c' iTfacha v a m proxim osda cosi a ingteza.D'essas e.vpediçdessubmarinas costu-mava trazer abun-dante colheita de do-eiimentos interessan-tissimos, ia es comoas chaves ./</-', p.zozjv/tfj' mensagens et-jradas, empregava ajrota alterna; injor-moções sobre a po-sição das minas se-meadas por ella, etc,etc. /Jliller conseguiuinspeccionar, poresse procesôo, maisde 60 submarinos

allemães afundados.Muitas vezes Jliller tinha

que de rcer a grandes pro-fundidades e jrequentemen-te tinha que procurar na-vios afundados entre umaverdadeira selva de algas.A* luz de sua lanterna ele-ctrica, corriam innumeros

II II II II H ¦ »» M1ARTISTAS I

I EXCÊNTRICAS-- - *- a• «_¦__¦ g|¦ ii II l l—l II IH—.».

Miss Lorena Carr, da 'Paramount'

Façanhas de um es-caphandrista

0 jornal russo Tchassovoypuhlicou, recentemente, uma in-teressante narrativa sobre osmethodos empregados durante aguerra pelo Almirantado bri-tannico, para averiguar os se-gredos da marinha alterna.

O Almirantado inglez deveuem grande parte o êxito desuas investigações engenhosas Aactividade intrépida e ao valorverdadeiramente excepcional deum escaphandrista russo, E. S.Aliller. Esse homem descia aofundo do mar para inspeccio-nar minuciosamente os subma-

<_fet__i_r^__BJ-_-______> v"___BH_LMMW JMt MmMmWL_r T-OH Hl.m _*B_______-________¦ 0rmm Wm m ': '&¦'§•-$

____. ___B mY'~fl___. *mW _B'-V* ^9 \s *'>0:

PlilR_T"l__-f 1ü' ^^______ mi I m\/ ÊÊmm\___> _H_____I ____L_l ____V_-I ___L_B____L

______ *0x _-_K^B---LJam __¦__MhmmW T_______________ ^--HL#__--_ 'II B__Lf __L «___I BB ^________ B..Lr_» i^___H'^. BJ___

'JPv' J ' '^-_*_l H-_ A

wj^r 1 í _l__________l* wM'mm Vbb Mmr. __¦ ______^^^^^^^__fjf;_r> bV flr' Jf _¦

Tt$m*~ _____l___i -S____l iV^'ss Hthntf/m i| Ji_"__j Hcrandeen,fÀ-m -'m Im^-Í'1 bailarina

, ,^W ítl l|V-|| norte an.eri -' mMm _________! _E'BT____ÍMmmmmW'' ^_________________ll'-___L__H'_________i/ / y| tlfU

¦JF- ; ^Brfll^l B_B^| ____i'^C_--_l ________________¦ 'V II__Hh__F9________¦'-'i___r _B ___P>4B.Mb MT A

¦¦m _S l'kí ________I • ,^B' - II- "3 _P*«I_Pfl____r ''j Bfv.^íl K ¦ '¦"-

_£_____¦ Pfii'.'<i-á f:'-i______________________________Rro-¦.. ', ^HHf 7-S H!";

IbbPm^-'o^''.'^S^Ib^^

peixes, como brilho deseus olhosp h osplio-recentes.

Porem omais ter ri-vel do tra-balho do es-c a p h a n-drisla eraencontrar-

Vi ___PM5___________W mmr ________________

\ * "** \m\

mw \^3-_r^ ^|_#<^- '¦% ¦ rJ I___r ;0- *•'*'- J* TJ ¦

1 ''^«s___ '^. 'II \_9 I

_¦_______'' -<-«r^*j__ _____ ^ ü 1_! BH ____i-__ I1 »fmmumm- ^^^b1 I_M Y*»v B^. i vJ_i5^/ JK"_aí______WmmmmmWS ^ ________________

pIbI IBI__»»!_<»M_f j^^ i______________________________fTBHH-H-_HBHH |H^fl_BHff-^-_W-_P---B_-r 'N_____r ^4^HN4&H ^¦lBBsM_F___PU'^_ol__-r ' '^MmmY 'Mm mm

>4i !ih|j liDfliriNI ____________P _! I

*bC à _i flHl - Õ'-J_____i ___riTyf r _^Jj HBn^™Hl -______! ____r¦__B^____^__^__E_________Ll_''j__^___ '_¦ __r

IÍü5b^ \" -I M _r _4_-^w*g%- H ________ ' BJ ____ _fl _^^

mWBrMmn mmT^ ___ ^^_____________

fll ^_r^.Hl 1 1 ¦____ _r_ar *__! __F B ^__i -B ^__i ___r

_J ____!___. ____VMiss /flane Laxon, da "Colunibia Pictures",

jv isolado e solitário, entreupos, ás vezes numerosos,de cadáveres humanos, quea enorme pressão da águamantinha de pé, em tornodos barcos afundados.

Jliller relatou que mui-Ias vezes viu-se obrigado aatar os cadáveres para evt-lar o espectaculo danlescode se .>êr perseguido por et-les, pois o deslocamento daágua provocacado por seuescapluindio jazia com queesses ca da re res parecessemseguir seus passos duranteseu delido exame dos sub-mar 1 nos afundados.

Está terminado o inven-tario dos bens deixados porlord Whisky, nobre inglez,fallecido recentemente. So-bem a uns cinco milhões delibras esterlinas ( 240 mitcontos) Urres de direitos detransmissão, suas proprie-dades, quadros, cava lios decorrida e de outras espe-cies. . .

Entre os numerosos do-na tiros feitos por seu testa-mento figura um de cincomil libras esterlinas ( 240contos ) a seu secretario, dedez mil libras esterlinas( 480 contos ) a seus ope-rarios e quantias menoresaos hospitaes de todo o Rei-no Unido.

£££_£ MA 4«ttB«BBSBs.jíflMaL-B m ibhu.

lfl Bí^flflfl^?P^^^^^S0»^^^^^^^5^B— ^rk^!^3&B**»»P»KSBiifl—iT'*»» flflBfl

llífli H^SSSfií BT ti_KÍÍfó^_9 PIbi r^i^% --^^l_S^-iíSwraB»^ ^€aS^í^^^''»^K >ÜI_i '-<-*&^***.illl¦MflflflM fltT^-vJB fl\fl fl^»"flflr»-^»^EC * . vLwi— flT f ' *¦ E?_LC—I ¦ jB-j BB^fl*C*Ste'_ÍX»fl^.VBÍ»1i ¦<B*_aSaa»1Cf*' T\%m&m gCfCa— -..r*-<»W ta^lr •/'Aaaqag'-^-^ .^ _flJWW*W—flifllBa». aaflTm. - ¦ 'jf."—rflT. '0_

S-fll Boi PPo^^^tvw •iUjtaflJl bt / /MCrjvTrcfl fl // /W^ti»^faj*^g^j6f-^go?^ j^ fl ^--TaMB**5"^k3 3S| Br;wr^^^^Áá a_^Éa_flBwf»B' í*_rflfln»fl aPo/ jvTiM «TrJT*'' fll?S^T_S flw> r' ^F- ^b Bb^o 0 OM ,;-'V'' "^à i^^^l9)SflL^»»^A5¦¦¦>",¦?¦ '^fc_^S^S¦ .BBrtioi^H ^^^^Vlflr flfll ^1 .B^^Ki^r^A^^^^^aflflflflT^flT^flT*^!^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^*^ ^ /

* â MMMS^ _Hlfl Hr K-fliy''JT*" tBÉM*7JP_*^,JBTo^aflaB^PK ¦'¦ ^y-^T^-J^J_BMh—sqQraW—^PHEBtfl^Bfl^^.^.M»*—*»By»^—^3—?—I ^^-^T^^^^Íí^Iíb^MÍSSB—P^^^W^^^^^^B

Bs37——a? BS®èB»*»^\.\Br ><y .fl>—lfB»MaJ'***—BBa_«—yw EdaaflBflBBBBBBBaBBBBT / y /VB Kfl BfT - ^U • -. .-v^tflrfl afl^^^B^V ^-^fc^M ' +-1*.v*"fcvv>-*:. --,^*rf»«' '- -''ÇB—B afl__*54Lv>5K ¦-<cí?*.— J Hl_3§ t*3FvMlr m^M^^S^mmmmM^S^^^m\\3\WÍ/nMm IV '' Brà-i^\«R^ailil'.- -V-Í^H'^il I •'• '¦ -'-^P^IIÇSK^^cí^r'^- 'rm^j^mflflagS flff__i XT1# fl ITTIftBMPIvfl g_M .Pá^y'fll ak-^O^—tf : /«/fl / , .t'-;-' f»_—r &MWÊ fl«8B_»flflPa. JÜ afflj_g ¦' * 5_S H ar •'-' -* ---.*fc*aa^^«^l:i»<*,;^gg&??e»>| ----*—fm flrF i AM

m "Mr ¦ fl KnU^_flüLfll 3F3 a_ fl KiT^/flt i - <OfO_B B ^ >«•** ¦ *-¦ \f^vSmK^Iffi^MFt^t11 - Iflil—aTTr»™**^™**:' ~,'^fl»fl' •0^&,^«»fl^^^a^-^S^flj»»fl,flflB^'-^_flfll

KS BH Kx ílB/rflifl_gP-BBflr^ ^BrTH_S^i "^^ffil v ^*o- í-^í'--v3»*^^lfe*_fl_^¦BBBBBr"0 *4iH Ba_BtVfljfllMl aV^tflBJflW fll ¦ ¦ I 1 flfll flflfl»Wafl7BBFÍ,ifl_B*»BPF Pi _fll flfl V TflBflPflBB—aaB flflfl_flfll flBBB — ^^flfll flBfl^^flflflfl^^aKflaflfl %¦ m^- í*- tt -**"«£» ' ¦¦ ¦ e?-i "C «sf ' TT *'>!< SnW |P^ SP id *iBB aaflat áfll aaa_ a_flMI fl 'fl I1 1 jK/"*»11» —- _B^flfl ¦"*" _*»,^ ^"^ #.' *. -áflflfJL-V' _— " Vi > - "^ - «V*aflBBp " ». :«:'-^»»«M «', flflfl¦¦v»? ^B9 Kfl] DvsB i^>J^ «3w M\\mmmT\\lmmmÊmW^mmrmM9%^ Mmmw W í lVl^^^H Mm. s~ *»_ ¦¦¦! KflF_"àh * \« ry A •*^^or_- ']£. fi, ^ ^ iSá>_Ji fliaflflflflflflflfl j-^_f i ** -* ^flflflflfl—fc-^-^B^ A* / i** ^tflffTJBNflTfl Jw*> • • <i»S3 - **^S_^flflf "*-*!*¦

Pl\BB\\l;r^5(uW?f ^^-^i^illvWwJ flflk^^fli Kflv ^""flfl -¦* ^*v » . -*h. ' ' í -JUimM HàÜZ*.. x 'M* m ^'^tMWMSSi^iS*^: _a-Ctí-Sí^flw ^ v^il¦V ^^3flBflflflflflB_ fla^^flflTrafl Vrflra I I 1 1 \ \flfll flflfl^^*BBfll ¦Bm^fll ¦§¦_¦¦¦¦. *.*# -% ?" ^L: * -V J _èflfl ¦^^¦"^^^^''-¦ ^- ' ^*»**r,i. • Q^^»B*flflBBflBl flfl_flK -ILj-Í—aflrO.-,- --.7^*—l ¦.- . ._>_¦ m-*^t \&Mmmy,:í Jb___l~ ' ^^, ^A—^TflBBflT^——a:'»qK'Vi?Mflfl_^^-TfJflflJ_PflflT '*flfl_l KVUflll \ _i aB—^fl BA^_i fl< ^ J^V" 0'a '^¦'¦<^i^mmWmtW^ ¦ ¦ ¦ - ' - "*-OlO----.«^^'•/¦>^''Í<_SÍ^J-^*_a—J™a_fe5^è?_a_»^»Bflat--?-fl

_^ _„ JflPP5^^'^^' -flfl TAVWt 11 i \ flfl IL fll flVflflaB aflV.. ^6* ». /. ~j^^,V-*a^aB_S_*^'*^ ..->0-a''O^^'^'•- ~^«- " ^»^ . ^í^flflfl^^i^^aawaipmaM c*ar . . *%. ^L. - MÉÉtakVW i flflflfl flflBflUI m^í ~—*wr ¦ -. / I-jai^"' 'v^ isô--*iíSaviS7^ . ,-^x——k-:i??ikr-i' \\\?ii ^flflV¦^¦r-\^k-^^- - ?*4'3áfl ¦H7BB6ífe»?SA»5aBlKBfe5»í*olflB!^flflfla^í^-ísíSaB fll ^B) ilBS5cfl# ¦ ^- 1B\ . »..- ^flBPflBikVi 1 b3bB1 aBu.-CSilv**^^.1^-^- • *?-JaflflHHi£ _^ . ü**.í.-wt'v-. -'**_?*-"— - ^»t>- i\ 1. " ^B.Bk.'_Í^^Étl^*"^ ^*^*-fryfl SraflaTSaE&^Kea^aBESs^riS&flV-XT^Blfl BB<fl_flfl r '-^fla^^s, \ ^| IS^fli B^»^^í^^'-'a•-^i,*l^^,,^ - fi^S^t< 'T11^^^^':r^alf%^V:''' :--r "^ - :_ Ifr^fl^i^^-Byi\IralflWc >s --~^^'"\ m\. E_ K—T?J ¦¦;^¦VI*. —^_*^ 8^^-i***.^<zt.-'.• >f^: á^X<^\^ -"*4 X &x3fex^^.^d Ifi—SnEl i_ftS_iItt^ fl^ll_Í3vW^^ o y---~4 flflV H flj HflV/l l--í:ò^_ir Ss~ . ' ¦-•' J$&3r~K/'^fc^Tj v«-v\ •/5vl'_#fll fi»fl$S

¦flfl„^<^^_fl^gf; lflWÍ^^«|gM[TTT,f"*ff^m, \ fll Jvfll KM fl:. A fmmwy $§&--' ¦¦¦r'm~&Z^ ~* ' A ^j v^s__ ^fTIm\ WMe^&Ê^íffik IiSflUl,! Il—i ifl b^s^í flu|9 PíB^v' **^' .-¦ ^'''jS" '-/&*'''' \ ¦ v^ v* v^^_//„v/^flBB_r5B ^_f

^^fl|iJ^3flf__^jaap"w^>^fl-a|SCTtj»Ta't^^m ffijE.-¦ F^^vflMpt*^^ mG aB ..jj •£Êks& i—B afafO/'-' ^iv'l /•/ *^ ' v '.- r_'»*¦ \lmOJ^~'. Oo^'—"' ''" ^wíf.' " \ f*l. jt-^y%»\.v*\.-4. v^yflffllMflaBPS>'-flsfl^yBf'|BtflwS

SPí*ív?í!^^*?^»W'^—_i. Bk_t__l flfl___fl^'''TT r^-fl>i»fl_B *¦• ^TJiLmmmmM^Mm ^ Áfll -^¦wfi_ii_i^a^M Bfl_M mm\#~£~'£-*mW ' àMM%i' * §"¥ f :V** E'-1F^Mt: ¦*~M*<^mmmm $W-$tr.'f'' AlJ £?% ^ÜÊ-»"""à ^ * VvS. ^^^"Bfl^Hi^aflaBfl^flgSiiM^flaBBiH^Pj^B^affflj^Kpfl

¦flffiift____í^i^^^í_í!^B»r ^^l_^.^._flflflflB^Mluif>'V'~'^7^i^liu lá. 'v •1HHBIIfl B _ fl^RB*,:">,<i^:c>>^«o\\M\u^/>»*<\\o\ir»fc i ^- NI WgfltK flfl ¦NfSS ^àík_L'A t 'A l / fAi/Mr^t}rXÍFaM\ vv fl Rs Ir ^ifl'flãflfl^^c^.-^:^,.^^-—3_iiir,^a_^r\\.NX rrv-^- ^BBUBMflB^i '¦¦^€ ^\VH\tr ^íAhmjh í\aVS1_\ i r ^fl Esl 1_ <ü¦l^^^^^^^/s^P^jjtf • Bnff^BW^T^ i^^BiBWr^ ^^y W! m : T?^S^ \m iraili\^'f®___^BBHtBfll mí/^T1^ r^áh MJmv/MA m\ flv ^7 ITi l^x/^B NíQllWl i—fll II ^ V fl BI^W

P^\^T_fc_l BOi áT ^L-X •"^'^Vflfl Bfl B. /» A**********^flMlflaflflflflflflfl—^^^^ ^0•,^¦_—»BÍ&lMtJ-l'"a—fc A \ tll—ag_WWRg_Iigfl—IW _. fl PrTTfl ^ ¦flli Bfl flflflflfli fl/x# l^i XI aflWfl b^w V* v *• l^^^^^Bflfft—flflflflflflflflflBflF^ JIPMIwlPTrTliírn^BiV1 .flrni i i H ÍTrpnTirfc fl 3oía 2_HftÍK_ftMH .-^i VJ SMtá B_aBflMÍI_ Ãl AM M*~~-^ // f/m. _af^j_S M\ > iJJaf/^U^.ií—<¦**¦¦ ^>_fll&«t - s„-^é**a. fl ?_.vMl IPA—_¦?_—*¦»«_BSSL'J5^B iflavfl fll /- \ y*^ flk. K bWI2 ãlfl PfifTfl— *flfl abO _^y//«¦ a_«i——Kílwaflrí._ fl aflflEÉB É>B»flBflflflkflfl_9

II /7v4 i ~ flflElHN tW «w^^ mr-^ y/M m^r^^^mBÀwM BK 1^ B«S^o?l»(6_ lj4 1 P_K&VLdB_S9_a8^^ I //y_í ' _fffilflUK7jl ^.^flfl^^^^^PF^^^^fff^ yl?^ — ^"Vf A-^Wfw^tfffiir^flflll///o>l afliflsk Ltf__fl '. V ^¦rflflflflflflflflflflflflflflflflfl»TO^tflflflflflflflfl>7 fljy~^ÍBfPa^wwmmliv^^¦ f ¦/ I'

'rOa "" —^bBI EflflMflfKvflfl aflflB\ ^fl^kfll aauna^fl aflir# y 11 mr-,^flBiF^sflflaflRi Br/v */ IVW »fll Sr*ífl H0££^99wa RvCetS

flfll—flfll^aflI///ypVv^^_BM jlVO^flM^PJMfM^tSa^^Bfl—laBBBE»BE3 fl///////. ifl7->.af ^aSflBKafla— ^3 D :l^â_rA\\\ \W Bf BJ fl. ^^*^-*. ^_M iíjIbI BWErfl < 1 i . \ \ \ \ VBBg*a gflJB^WscyjfciV ris.TPaM jUA nHH Vflnf^—! [___O¦¦B^flflfl—Ê3lflfl_l mmr *.~**/ S im* êm^^iM «flkfli flflflflflfl ^flflflfl_Bflfl * P ¦¦—"—¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦—ajva-fk X. % V \ Aflfl flVHm. M^mm flflf*—. x^ v^^Ja ¦fluTV Bfl i 1 \ \ V \ % ¦!¦¦¦¦>flflfl5rfB0i Aj^^eK'4» -viSIr* "; -^lKi_~llflflV ¦^VIfl^a_Caflfl^i^flflCflfl.ifl.B_Ba.BfltflK.flflBrBflVf^fllIB Wss/y/AiJÊxr j &JSFW .1 ^v\\l fia r^\\^1 Bwi S_l{ ) \ v N V >\x Ss^_3otS__55 IIPÜwf^B^^í^^^r A CffPlS !_)¦£ IC^- \\PÍ üf/y 7H \ ' ;'_-P^^I^_IS9K fi I

¦TnWyTlBIlp fl lf âm\ mX l/\ Al Sfl l"'-r\\\lPÍ« WvWs-''— ¦- X^^^^^^k^^Smm^Sl^^km^MmMm^m

WUBBJQal/////] > »HlW Bríl<y^fl 'aflBBflflflflBBflflBflBflQflflflflflJ^^^^^^^^H "*"*¦*. tflflâ— álr f \ lflfl B »'"~^'^^^__^'' / * flflfcaWA- ¦'•^¦^ jB^BJJgf^UtBJCgjgflflBM—BB__r3af_3_l I/if Jh~í IWM flfl PfltHaW^B II. - ^_bW!b_T \ iJÊmmf ~~~" ¦'" aflB^3aS3J^PflKSSjS^Q-—5õi»fllõ—¦fl^^BBSbScBSSwí^ ;^# Âflf K5S53 Ml ^ N \ JHfi \ /mmk * - ~^—~-. •• . • v jw^^^-^eiâS-wEv

?Sw5_Srs_W§fL\r^lMw9 iMmmmWmMWmM\wmm^mWm P"fl] WP?&M 1-^. x \ mWwTi \ UÁuT^iSaLl ^""-—... < --' f~'MMWSmB_^__flpf<2J^^58^^M_2*33<IÍ8»P8aEHg«_aa_lIcbuT1!SÉNaW3«l*M^__afli>7ak i—Lrwflr^T-^*/- Miivfl Rk3i!A«^N—bla4fli»l aW ^^ \\ \^i wJmto.' * *d»**,^^flfl MO ' MrrOmmw t 1 / jmmtmvÁtf'-'9r?^L- ia 18__L ~* * * ' ^.y^" ÁfllPa_flflwF: 3flfc^S?»_iaSs MQaB^Tflfl»BP»_.flr*-BjaIã fcJTX^^fliBflBfl— XTa—P^^—K. Ir ^JaflflVl¦_¦¦¦¦¦¦fl¦¦afl^T!3iBwfli_ÍflT^VnTíri r BjSv^»!»» aBP*FO^_a—£?í^S™_— áf-v x XMláf^O^1* aBrflx ¦ JfSttW / / / M^rf 1 í H ínk ' -jBJ^jrBittO.^ x ^8fc^i*»5nrfl»D—«jyr>tfB^y«'laBMBay»flBfllWfltJg ASa^»BBL^BBrBV»r» f¦% TVT^»^l r -T H\\ ^NN^aatJ 1W~- ^.^itrBlBfc^s jfclíl^TkBI |\ \ 11 Jaf> / ^u^HBà IfrB jJF^mWfJ * taBTS. * ' f i *'•>-' s^Cv^aW ••»- df»^—*¦ ~ iT n*- f^*Tl *iti^^*">T«j^* ^^**LJg^a^a^jT^áJ»rBWJ^»jjWCia^5#ta^B<B»Ia

aMflfl>__i._5g_—flwSS—?_Sy a_cl_pfcarjflfl_BsS??^—3H1 flagB-F^^^-^ofesl KQ1 fl^r__v_gTiiL__.^'• /• • V -^^yst—Mt^SRg^BsDW^i-^BB^^^J—^ .f_B_ÍSÍf»fljJ^_*3Tl!*flfltJ MrJtr&Ml ÈmSE&S&Stimtía»—^ a>3i»JÉ^^^^^^flli^^Btfliyfl_SrS_T_BrB^B_S ' * ^^__5@fe_38bB^_1Br e_Ifc UAUunf ^B1^^ÍrwCSari£!L'-^-^^»_?F^^^^^i^f__f_fl

Eg^ SQy^^sSrafBfllf- aWB^EiliüPZX^^BBrBP_0lSaa_ro5_r flgwgBain^J^apjCygfcS ^^^^L5_fll»Sy_S_ÉaJaflflBflflfl

K^i_^^^^^^^^^^^^^^^^Él_._H^^^^^^^_^l^^^l^^_^^^^^»^^_M|JjSwÍRS!íSS_5s5é . ¦ ^v^ggwHSaSttJttlqíGaBflflflflflflflflfl^^i^^Mlj»* jRbpH^»*»^^^JqBÍ—Por^^^v^r^'' *^ifiy^Sffflffy^—eOC '4 *'riiriiv ^ ^^y ¦._Bb^bb—r^J_rSI^Z_i3Ht _r_Jflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfl__J^.B^^^^Bp»gw^_a ^w>^,^r,',^K-'<'T—¦ ü^^vi*^¦BflflflflflVfllUflflBBtfBa— tlÍflBi*flfl^B Jfl^aB^r.BBl^aflBaBBJa3aHa\ ^ jfl^f^vffjJsAy^V» ** -* w^fl—BI i^f >*^JB^ M»^«l ^_flBBBBBflflflBBflflflPBa? ^^V ^flflflflf ^Si_B_K rr^r^ ^BrVfit_arP-aB-fl^^^^^B^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^B *' 4 *"r*j^ . _*v3-^_ j<*'*i*rV l ^tTVS £gL S^^nÍlTíév^'?^»— Vi***—^ * . JSCt.^Te_ »»^^^fc^^^ i^*1^ ^f |^-"-»r^O^Á^^»*-?^»*-J^

O Pássaro Encantado (Quadro de Juan José.

,.„^-.-™--.-r-.«-.^*r'*^~>:

14." Anno - N. 4 Setembro 1930 {^i&^2w!c— ' .-___—mi I,.._-___¦»n«_-____»ti _¦¦ i.m__i—»|>^_______.|i—___»»»—^H^—l l-.—II

1 Historia da Terra e da Humanidade _1:

.l»!

CAPITULO XVIÍ999999npm>

FASCICULO IV

TERCEIRA PARTEOS POVOS, SUA HISTORIA E SUAEVOLUÇÃO ATE' OS NOSSOS DIAS

O povoFrancez

J (CONTINUAÇÃO)

Entrou na capital cm fins de 1594; a 2 deMaio de 159S o Tratado de Vervins poz fim á guerracom a Hespanha; a 5 de Abril de 1599 publicou-se oedito de Nantes, que reconhecia o credo huguenote,sendo registrado pelo Parlamento de Paris, com granderepugnância. Ao acecitar o catholicismo romano, Hen-rique conquistara o apoio do patriótico partido médiofrancez; com o edito de Nantes chamou a si os hu-guenotes. Viu-se, então, em estado de restabelecer aordem e collccar sobre sólidos alicerces a dynastia dosBourbons.

Desenvolvimento da dvnastia dos Bourbons: —1.600-89.

Até sua morte, Henrique IV attendeu ao trabalhode reorganisaçao, tao necessária apoz um tao longo pe-riodo de sangrentas guerras civis; poude, assim, inau-gurar uma politica estrangeira, cujos fruetos foram osmais brilhantes êxitos de Luiz XIV. Comprehendeuque a alliança com o papado e com a Companhia deJesus, tornaria innoffensivos o protestantismo e ogalicanismo e que era indispensável uma boa adminis-tração, dirigida por ministros hábeis e leaes. Seu prin-cipal ministro foi o huguenote Sully; soube utilizar,

também, as aptidões de seus antigos adversários Jean-nin e Villeroy. A França deve serviços immensos aSully. Esse ministro consagrou-se, principalmente, aofomento da agricultura e a reforma da administraçãofinanceira.

Em 1604 estabeleceu a paulelte ou imposto an-nual sobre as rendas dos funecionarios judíciaes e dafazenda, sendo que, em compensação, o- pagamentod'esse imposto tornava hereditários os empregos.

Permittiu-se, assim, o desenvolvimento de outraclasse privilegiada na França, embora o objectivo desua instituição fosse o estabelecimento de uma no-blesse de robe (toga ), que contrabalançasse a noblessed'epêe ( espada ).

Sully supprimiu, no emtanto, uma verdadeiramultidão de agentes financeiros inúteis, estabeleceuuma intervenção na contabilidade e logrou levar acabo taes reformas, que, ao terminar sua gestão, ti-nha salvado a França "economisando mais de centoe vinte milhões de francos annuaes", depois de pagara enorme divida, que tanto embaraçava o governo. '

Em matéria política e especialmente na políticaestrangeira, o reinado de Henrique IV, posterior !á

_________ fl W -!___¦mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm __¦__>- ,9a' _____K^____I .. J__Ki___a ¦ ¦#!%;i

- _ I ' 'f» ' ____. i Bi oWBajQo

¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦^¦¦¦¦P"^ V ¦¦¦¦__________________________________ i_ll_$oM^ W ___-_______(______í Jl I ___J_B??M iEfl ^^ ^mmmmmam^mmmm4 ^^^J_!0'-_^^I^^h t^*' vüfl fl nUrié '

__flB ___H__Hfl) •l*"n r ¦ '•' ' *>*_^-'^-- HO.¦¦--<_| »T % 'm M____l____flO*l ^^ fl ^^5 ^flflfl BkU__________._____ ¦¦-•mm^^mmmmum*^' -_'_.' '''fl B&f?'''.'1^*11 OJifl B2L BflV ^J fl^ ^fllífljl l_____í____i ________ <_ ___. __&•«#*« WM" ¦ o*** J____________ ° ^H .fl ^flfl___fl ^^^^^^¦\______________»^EÍ'W^___ ___________________________ * i*W--W _fl _____.«»„-. ¦ »K.:________U

_____________k_^ _____^____B fl M» B '-:,%: . ^rr->w« jPflfc^lT^fli BMBB________________l_____________i_«r!___fl mmmm^-t^-kVmi______ fll -¦ __W flfl Bfl WWyo^flTBÜflW flflB*^^ ^m^mW fll fllfl Bifl fl__M_=____V4____a'^____B_BflB__fl DwB L m\-___________________________________________________________________________ w_P fl /-;.*>' '-1 B_!^fl IPVflfl P^Kfl BI 4!

____________________________________________________________________________________B_h fl -^^Sfcv-í Iffl ____líl?MflI^jííí¦B __¦_____ _H _T ^""h^^, ^^^m^mmm9mmmmmmmii WPIJ^o ¦ BM.¦ m flB»flB __BWflflflM_^*^fll^^ v_^HB 1

I "~^~^—.-'-.'- íi\ 4: I í 'J1Ív_Íb*,____I_SS Ir? '-¦'¦ Mmmfl fl ' i:;.. •''_ ft ' .a_____l.:'' *^" - ^Mi !¦____>' '-"'__¦ H

lH Kl Ifl ;'''' "I O^SJL lÉBi • - 0- __>_ W_^«___r' , mmmJmmT^'-%mWmm l_______^__________________H___bl

BP^fl_9B_ft____B 1 _^^______________ ___MU^Vfl 'li __\\ BBY\>£.fl BL. »/s Mj_______^_K' i^l_ 11 (V?íH___m ______k__lflW flflfl_^^l __TiS_.«^vl __^íl\ll Iviibllxl a_U_/__K^r^YWT'M_fci''«a KAHMfljl II í_H__S Pm__rWi^fl E mH^| _H_^ _________L__f^ -^^__L_i_______Hl_!^flT^^fli ___r__Bg t I ^^flti_______ír ^__H _____Bf BW^Ha «•'. iflfl.T ; _ '^lH^IflJL^^Ji^^fl^l _____r V . KB -. -\^r " 'Xflfl

_H_ *!£_________ __Hl

Kfl RB P____l^^^____^» m__n^B.__________- *__._¦.-yjB I ¦v__F-' i___r ^^T!_____^W-. C^Bs^¦ __A_'?B______B______^__B' ¦ __________________¦¦•¦ •''• IIh iiflfll ___r___l fl#«'_________- ' ^^^flfll ___5_»._____-^_r______r' fl __r Kr. flsf ___*lfli__^___»>' __________ ___>_flÉLJl________Pfll flflr ,,_flflE__>J.5i:. fl fl_i__^fl IBBuMflflW BB BV MMM^9*^MMmT^mm\mm\mm\^MmmT r ^Mmmmui •JmWmm^^^m^mÊlm¥Mmmm ' I fl_Vfl> ^_E ______k* .__ k. Ir YA*£ JMWmw ^mmm¥timmmT * • flJflfl1Sr.'_t'^___y_______B_______L____H ___¦___¦ _______r0- lr_H^HBW^- __¦ ^^^Bfl^l^B IBF_H^fl B*iBfl**^B _r JÊ&Wt m- o^__jpSfl. r ____!• ___Hfl____É___f'*' _»* - il__Vv* t_> *» flfl KrO:-sfl B ifl BIEl<flJ EJI H J P. _fiL 1 Vv * --•_ ____m_____"^IS*p.s"ii_át » •'^* • ü -~ i BB^^flBf^flBN -fl a Ifl fllHfl_flL____rflfl^i____fl ___B_l___r ^^^^^fl •____________________¦ y^C _______________ __B ^fl__*^H^_______ « ti ^mmWmw ^mmr .* "* flf«'«a- _______B _____¦ * __PV_ ¦*> VtfvWr^-' - - çHHV* >? ^_____^___Bb#V ^ __fl ____to--.'_^fl ^fllflKfiÉfiBfl -íJfl flv _^fllflfl_L_r -J^BI _fc_^a i^iBflw J, ¦ iB^;DK.il___B-fe-. iVj_B,'Tvift00-^ _? ¦ :: »_____. ./¦ Ãi^ . M m-jAA ¦_¦lfl_______B_fl _______7 X______7 ^fl^V ____^l_______________É_r ^•L™. 4>-_____K • Ifll * ^ 't^.P-''. ifl • 1 ui.r ___^K¦• fl Ifl ^ a H_r ^fl flll'^mW m.___É mVW-• ^&____i ^______M_I _____*_£. »^*B _____¦ _____ ^ i_>ri l*flVBLl___f fli * / ™T' 1^l^_| HlHl^B ____r^ ^9 _______ '>_!__________ ^^__i ___r ^É_____________________________________________^il___r ¦¦ * __i flv __fll '^^.- '¦¦¦¦' .ii: jÉB K|. íB^W BlB__tfl flfll _&• flmjlls II lil v^W^JPflii /-':_flfl____________B____________________fl_______*_______HBfl fll __Tflff¦-' ^^ MukzmmTm flfl flfl fl^fl___?W^,_Ki'>Sr -J^__I___kv __¦¦ !1 ' <- / .-'_fffll flr?"!TÍi_fl ¦fl ___Mfl B ÍHrv» ^__L___Hfl km\ O fl ___n^í?___fl *Lmb' '___É_a'fl fl^fls ?l _-4,.-.\',. / :'«r^fll BB fll^lfl ¦fl B___fl Iv_o__. ^fljfl Bf^fl__C______fl ^"mMmwàmW'mm " > X __E* fl __________H B¦ J_3_____k__. _^vT^y_i ____C^ __fl 'flfl]____^flfl^^"'^\K_______^ S-W_ :-fl B -7t_i__. fl ¦¦_______!¦___r>_5 Bi__É mw9^ JLj^ ~í"'^^mm mm^Mr ^mm£*rM m-fl ___PT'w ? ./____________fl AJp' Jte_*^¥"*:frf.l^B; ¦ II

_¦____________¦ _Er B__i____l I*^L____.________r^!^'9 H''BmB fl^'.'._B__Jv'o^í. isl D-H___k'<.' _iifl fl *%B W^^ ** *it yfl^ —iB BL^-f-tf Tjfl^ BÍl^^^ E '^^^"- mT^^mm ü_iPfl Ifl fl I^tJ BPPl1 flr^Jfll \mmmmtJm ^ »*i ^<«:. _| Btr* |' I _klfl'4^^_fl.' <'''' ÉkflèPfll *' J^T fl fll ILLÍislfr 'i^fllL*"''''_™r Sr^l _____¦ m^^i _k_. Bl * ' l m. Jfl JK0 aB l___M «JB- ?___ ^flVafl _________»> il^ ¦ B^i ¦* - ¦>•¦' '^H ^fl^ ¦¦¦{ - mw*M- MmmWmmm mW' ¦ WmW B_M_BBB? ^ - *_raHBro_r '

|*jÉ fl : _É____h__X fl__T fl. fl ¦9ÍmW"w\71 ' ¦* fl____w_____F "fl iflk ________ V^aBB Ji.'.'B^_l I f fl S^ Ewfll. •¦hifl Hl flflflaSS ¦¦• -. m . f____M__fl Sir • «_• ¦« flflfll ¦ k ': AiIIa?3k l.i_i;S:__i Hla ___líf.''^^v^^li__B____flfl.:.mummmmmmmmWmmr M________________________fei_k k [Ifl X____________L_____T o- 1 ^Bi . - flfl''' ] BF^__!»vlB I' ; _l ___fKt* ': ' **B1HB_^^^^^^^^V V^_** ^Bflfl _____& mmmm- _ I Ipy"*',! B-Jf -' ¦•'.%>'<:'--Bx>;., |. í^l F"J Éfe_____SS&_______fl Ifl '"

^fl fl VT^fl l_f% '_.\flfl flE-fl"^^*-' JBfl ¦¦'' ' ______flflflfiflWr.o--' o-o.^^v^^_____________________________ ^^mw ™ ¦ v I3af ã^FmiP^l hx— ___B __¦»¦¦ ____a^=TÜP^• v^_i ***%..^'*°;,^'9W^w:íl_K___i __¦ í__l ___r^__tiBP^ ^B-. ^w _^a * m i ____B "^ "-^_^____^ aÉd*^i'i _____fl ________L'_B_r*--%__*''B '-JBBB'''.' "SiMt% Vís^H ____pf: :''^_B _____^___B8* ^1 B^'"»^ ' ^^ JÊm^ '"^^ **B _B* 3. Qo .'::-flai^O'-'"^''¦,'o^^fjtl_-.!JB ___fc;fli __ÉPts{lISfcc___. *B ______________ ^B_ i\"*-''___ifiv «*B Ir'__>: vffl___B BV^_i ____Sü__^slín^k ¦ ^P*- ^fl _fe t vK ___Bf fl_. yvflíJB mmmmt .11 K_M Bsi

'; K __P_____________r C M.>* W ^^MWMMMMMm^^mmmm%^ ^^ . MMMmmmmmmTmmmmWmW ^*» ^fl _________fl(______H_______________________R _0;f ^^J^B IflÉ.Yl'Állfl Vflfll!llc_ii If ' fl flfl ^Pflflflflflflflflfliv ';

U le Luiz XI em Paris deu logar a uma grande festividade carnavalesca.LUIZ XI ENTRA EM PARIS í 1461 ) — A ecnVa^H" a» frente marchava um soldado levando um .apacete coberto com umaEntrou pela portu de S. Diònysio, montado e sooP' mistura

de quadres vivos, religiosos e profanos.A cidade adornou-se para rev.ebci-o,

i?.

55

li

m

in

coroa.

1 IMIfl

1

)>• ^

1

J1

56i

^uSeityudo

derrota da Liga, constitue importante ponto de par-tida para a historia da França moderna.

Em Abril de 1600, esse soberano desposou Mariade Medicis, sobrinha do grao-duqüe de Toscana e,no anno seguinte, nasceu o principe, que devia reinarcom o nome de Luiz XIII. Emquanto Sullv restabe-lecia a ordem nas finanças e na administração, Hènri-que IV se occupava com reduzir os nobres á obedien-cia.

Seu primeiro cuidado foi fortificar a fronteirafranceza, o que effectuou em parte mediante um tra-tado com o duque de Saboia, que, em Janeiro de 1601.cedeu Bresse e Bugey a França. Henrique IV ficou,assim, senhor das duas margens do Rodhano e a Sa-boia contrahiu estreita alliança com a França. Noemtanto esta se achava ainda ameaçada pela casaaustro-hespanhola e, por essa razão, foi constituído o"Grande Desígnio", cujo fim apparente era a uniãodos inimigos catholicos e protestantes da Áustria e daHespanha.

14.° Anno N. Setembro 1930

a Hespanha, mas durante o resto de seu reinado ápe-nas teve tempo para traçar a rota que, com tanta fir-meza e tão bons resultados, foi seguida por seus sueces-sores.

Henrique IV humilhara o poderio da Hespanha e,na epocha de sua morte elle preparava um novo ata-que contra a monarchia dos Habsburgos, ataque le-vado a cabo depois, primeiramente pelo cardeal Ri-chelieu e, depois, Mazarino (de 1635 em diante).

No emtanto, a morte de Henrique IV deu ensejoa uma reacçao e, como disse um escriptor da epocha,"poucos

periodos houve na historia tao deprimentese exhaustivos como os primeiros treze annos do rei-nado de Luiz XIII".

Durante esse período todos os príncipes intriga-ram contra a coroa ou entre si.

Henrique IV morreu em 1610. Luiz XIII con-tava, então, nove annos de edade. Foi declarada re-gente a rainha Maria de Medicis, que começou porinverter a política estrangeira de seu marido, manifes-

a^a^a^»^a»^a^^i ¦¦ ^^mmi ^^—¦¦¦¦¦¦—S—.^^^„ f^mm^^mmSm " '*«« aT^T^^S^^^ .-.^rtiaflaflaflMPflaflMfllBflflBBflraflaflflfl'*' ¦ ¦ >*flBBBBBBBBBBBBBBBBBBBfWBWflflflflflfl '•

fl^JBBBflflht '4| V| ||H II 1^ *4a^*(£fl3 IIO Mi mWKmWf^Ê Kl Bi.fli^9flflfl1H IBr^^B Bi 13 k^<^V«i BI ffii

¦r^flflflflflflflflMflflflflflflfl; mWMSsímmF ^ TBJWTgflfllflflflflflflflL. *' *9BI BBTflBI BBUflaflfl flflflr\. ¦ vflflflflfl BBfflf BaflBBBBBBLBBBBBBBBBBBBBB m -^flflflflU • wTflLwi wV! - flflaflflflflflfl flflBBBBawS r flBlaflBBtL.flBfll bMeV BBBBBBBBBBflfl.' MH Irl BV1 Kl L Sm Bk 'flBoJyJT Cl —k AHfléftkáaf flrflfl Efl BKfl H

B-flrBflfl. B'fl] ^flflfl Bafl mwW^^kwBLaflBR^?9T3 HHW ^Wfl B!iaFTttQ HlI KESrlIí I . rffl r IM .y^M IStki iü .r ^SWI IIflflW^flTti R *f VHflflflflflflflflflV*» 1 !'--*¦ ImlNil W^: Aén*Mtfll K! ífl"i IH \júJktHJ ¦ Z ' flfl Ifl WmW ml! M%wh,^AK^BflE&ll*-'^rfflSaflflflflflflS ^^flflBKSlflBifltfw í -Jèfiflfll

i/l Hk^flUaiM ifl i^M iimB BÉflU^fl ^Dfl Wâr \i /à^w*Em\

III 14 9<ij i1 ^/// / ;< L JflÉfltfl-Sl^^^ IIHL^i va IlTj ^ mmmmw-xLü 7Và\v .~3A»flfll Rbe >M a flflII flflWiti CTI fljflr ^fflflr ^ —fl ST ylai v'? -*fl >a fl>fl WLmlM W fl IflII Hnl 7éfmmTmmw IT ^J*^ JflflX fl 4*1» V ^m fll Eli V JI ijl

I ialH Bk^-J-^la jirv^i n":Bri fd Fl r J 0HflILfl Efl Bre/I flBfl Bflwl 4J&^_fl HflP \ZH fl " jf | flfll¦¦¦3 HaW^I affUB.HtSafl ¦!¦ âW/ ^B fl ''¦*¦ fl Bkl

m^BM .^^^^BBy^jBflflT^^^K 3fltflMM«r^flflflBiHflm^flflflKià dlflM^^flflflBni *^SSíflB 5^ j Ali IBaW ieUUaàfli aKfl1 ' Mm ,V H| HBi [Br •áy, vBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBHbBb '.iBH ->BHfl

ITfll \ ri&vl fl fll fis^fl Htlfl H » mm' MBXflMfll aBà-iJI flgP * VCTfl Bflkfl fl '¦ 'M- al^lUMI Bffifl ¦ab^fcN^fl¦¦ flF^^I ¦¦» "* VJP ICflS flflflB ^1 flfl^VI By^iflfl flflk Tfl* \ ^^B

Bf- fl BBt.^Bfl aBkfl k. *ífl Baf M^^Mmm.'m ES ¦ L'áfll

t*Mm ' fl BaVvl B. ¦.'flL^aM¦¦¦¦¦¦ \^^^ X ^fl^ flW -fl il flrflBBflflfJ flflPBfll fls^^TflBfld WT^fl

I l2 r jái -bL->3 i" H L« Ifl WbtjM Jmm mmi-MWmmmX. •"'^J IVa IH IVliclI Bfl fl' .^1 Bk?. rrfflt flflflHBl - fl r fl Bfl flm/flufl BHI K^BraV afll sfejs --'M Ml B<-..úfl l'f fl BflMBfl

ãnflEjafl Bf xfflvVâall I^BBl Üfl Bk. *fl Ba^BI flfl HlBBnaflkwt

*" mEmr* Bt^^aflfll BBBaSÉr ^BmI^BBBBb ^afll BBdMbI IÉbBeI iflflfll

¦I Iflflfll flrt?J^fll Bfl fl^B^^év • TB flfl ^Jii SlflMflfl BBrÍL flflfl flfl. Al ^^flaflflPSfl flfl flflflflflflflflMflflflflflLv ^4i wL Mmm BBKrBBl' flflflTfll BBT S.^H flflftjm. ^^BbK^BBBBBM K. -mm H^P^^^^^fll' Hjl flflKfl B»^ flflfl ^aflK - k-4»l I

bM9 aPr^taBamS* -iH MM araa^afl ^faá^al ¦TaT^^Ta. aB ¦ .^ESnTV^al oWS^PãrJ"^"*™ ¦¦H ¦flT*^*^^flflflT^É^.flk7'?lfll P9*JB flVr!Pflllw*< mm^^Mmmr * .flflfl^.'-?^V^MMflflfl^"^Crflfl¦P .'¦I fllfl BBií'-^Jflfl^=ljflH^ Mflfll aflfla^afla F.

' V *^fV flL'.>, Bflfll

HENRIQUE III DE FRANÇA INSTITUE A ORDEM DO ESPIRITO SANTO — A creaçSò de.sta orderij foi motivada pelodescrédito era que cah" " °

todas as demais, pelfdescrédito era que cahira a de S. Miguel, em conseqüência do excessivo augmento do numero de seus membros. Foi abolida, como

pela Revolução Franceza embora temporariamente restaurada, pouco depois, até sua abolição definitiva em 1830.

A morte da rainha Isabel da Inglaterra nao im-possibilitou de modo algum a execução d'esse projecto.Porem à do rei Henrique foi um acontecimento ines-perado, que suspendeu temporariamente o desenvol-vimento de seus planos e foi seguido de um período dereacçao dentro do paiz.

Na verdade, Henrique IV inaugurara a politícaestrangeira, que com tanto êxito foi continuada pelocaideal Richelieu, por Mazarino e Luiz XIV; porem,por effeito da prematura morte do rei, faltava aindamuito que fazer, para que ficasse definitivamente es-tabelecida a monarchia franceza.

Aquella serie de guerras deixara atraz de si umaherança de inquietações políticas, sociaes e religiosas,que só deviam desapparecer ao cabo de alguns annos.A transigência foi o necessário recurso de que Henri-

que IV lançou mao, depois de haver feito a paz com

tando-se disposta a fazer uma alliança com a Hespa-nha.

Com isso se evitou uma luta, que teria antecipa-do o inicio da guerra de Trinta Annos. O duque deSaboia, abandonado pelo novo governo francez, feza paz com a Hespanha, emquanto os protestanteshollandezes e allemaes firmavam um armistício como imperador, em Outubro de 1610.

Em principios de 1614, Luiz XIII foi declaradomaior de edade e em Outubro do mesmo anno se re-uniram os Estados Geraes (pela ultima vez até 1789),immediatamente depois de uma rebeüiâo da nobreza,dirigida pelo principe de Conde e terminada com o tra-tado de Sainte-Menehould. E' muito provável quea rainha mai confiasse em robustecer sua posição cha-mando ao mesmo tempo os representantes das TrezOrdens.

....^^.'..L.y.twí.^.i','

14.° Anno - N. 4 - Setembro 1930 ^utSa^/ado

:

r .o 11 ——H ii——. '«—ti n. — |l II-.I.» _U. II Hl. I..|| II I ||. .11 II I ¦— »»ii—IlaaBllM....li__-.ll^—»u II II—-»i|

.ti ' .'¦ ..'''.•'.,••'.'..¦'¦' _^fl ¦ i^ * flis^SH fl]^«i^^^isW- .;-&.;'=. _^_l fl '»/ - _V • MtM mmWWÊÊÈvIÊm

Et* _^_l _^_^_fc_ '*¦''*' ' :-:*Mmr-'''''' Á^r Mmmw ¦'" mM WmWaM

Ít5 .fl Cr _^H _k__ ^^JHr^ '¦•.•?_# ¦ ¦ - L ^W 1 4 ^H I là ¦¦"¦¦!^^fl k ^% 4ff**ç g^* L^ft i'Áwj^Êmt' jri-^^Mni ^ 11^ B^EPP^ Ifc fl BrV^""'flLB KuÜÍ ZéuBBÍ^b. \ J t - *Jfl^ KL. Uu ül El HFjk U^ E. ifl _^k-^H _^_^_B_^_^_B_ BE^^^Bfl IH^Hflk- IB^^^B ^K.'.^BLu^^^^B ^fl^ ^mmmTJ<MÊéw!mmmmmmmmmmWmmm\lÊmmmmm\ka\mkamm^a\am \a\\ 11^* IB^K^í^ll E^^MM"M_. IH Bv BB^fl ^^^H ¦

i«íMr"«"Vi' '• ^B ^B. fl flfl-^^fll B_^_l -«^^^Hl^Blfl flflflfl flBi^B ^B.^B mmmww r Jfl ^B^fl I^b ¦• mm^w^aÉ JLW^ «fl ufli Bflfl Bfl fl^uífl%mV3h Sfl fl* ^fl ^n',âfl -Rfifl UflfK^&^H

trW;.'. pa li ^B fl '_%¦¦ flA-^Târl ¦HKiHíiAll ¦

¦*$-¦ ¦s^wííW'.. ^^^^Ifl B ^flfl^flflflj ^Bj-ii ^Bw^BBi flfl«fltt WH^B

k J ar] II ^| R liflifinl il 1^^^1^ .^l^flB. ^^^^^^. -¦'¦V*^^| ^mr^wmr*mw^JM ^Btf^l ^B^^^H i ^B flKJB*_-i_.V^B ^B^K^^BlBlg^BBfl flESí^B

m_^_s ^^fl^^b ^^*»% - fl Bk^BPafl Bflli «1 fl™ iiUlTLi BMflflfl fflI. H ICfL ^B l«^^^B T _BHIM I fl M_^_»_M H_B_l_l_^_i IS^B^^F^^^^B Bi^ «k Br Rv Biilfl ^Mi'« IlIkhI N_flHVI^vB Bin^^V flfc' flfl ^fl mm\ MW"' wmm ^1 ^r^^B ^^^^IB ifl ^1 flfBflJ ^B^BB V*^l W^m^wWm^MMW _^_i-^B _^_i^_HflNI^^H^^B ^1\m mê* TB Bt ^^^.'B K" H <^^B ^1 Bá^^huB K' ^"fl B^B4ll l^vBi tãfam khh^^k mmm>' í ^M ^Bw^ ^hL *?i ^B^l li^flll BtBSfl Eifl EvUhB flfl fllfl Bfl IHKI&t ¦ Bw^^S Br "^Mfc.^1 I^^H ^> I Hl Kl PT"4fll Mil EB IB- B a.iffl Wr fl B^ "^^B W\T flfl' B* •**:',''Jfl»^l flfl flIflSiJ I flfl .^^B fl^""fl iB Ei-S Bfl^T^i fl flflfl fl^H flfl PIB ^^^^^ fl ^M^M^m^ A aâaa\wjm^m\i ^B ^^k ^B ^fl-^^1 ^B ^^^^^^^1 Rl^^9ÉUÉlflt^^^£Mfl^^va^^^^I K^^fl ^^^JÍb^I ^B^fir^l __!%rQ^H^^^^^^^^í^l^B^^j

_^_^r '-jL^^ '"^ -^1 ^m-^^B B* fl'Vlu iH -^bJI ^^fl f^h „^_S^b^1. -_fl_^fl _^-^__m _^_n --zJ V^ B^< fl bbE.I ^FaWfrTl&^.mM¦B-lfl --.^S-i-B-l Bfl fl m fl _^K Bfl ^^B nj h*' ^_r -fl B

f ^1 li lif 1 flflln_l il II Kiii'J IK« ^ ^^B _zfl Vfl B^fl ffl Ijf BBjflBVIl Bl^fl mr^mm*m m JIBjB flli ^^^k>t _^^2_-_3Bfl fl»flfl^fll /_¦ BW_^Lfl fl_fl. flB^I fl ^^^^B -/^l ^_r MtMaWmw mBflfl^Bfll F^^^l B ^fl^r ^1 fl Bfl iftUfl B .fll ^vflfl^nB^ I^fl B^iflfl b». ^flr I^V * ^B r^fl Bfl^B^fl^B'-'Jflil^H flP ^é^H ^^^fl^fl^" v^'' ^^B^fl*^^Ha^BsraSnui^^H*'Üfl BP^bü m %m '«^K. il Ha.3l t3 ^r km ^àmr ",-¦>•¦»¦ ^S.^mW I ^lflBE#<'y^BF.^I^^H li I ^BM^V PKfliiaB IL-iP*! E^; - v-w--?-" >C.',.|I ma^m ¦ R_ _flvl liBV ^^B ^V ^fl» ^^B ^B ^^L ^^^^^^^^^^^^^^^S^^^^BI^^^^BlKV^arTZ^^^^^^^^'^^^^?^'1*'''^^ ^H ^B /^

^^^^C^ Mmt MW Mmw^mr' Ám \WW.^Á\

^B ^flfl^^^^^^^^^^B^^^^^^Br IW ^^^^k _^B _^_^Bki_ P^W^I ^Wíj£^IV^í_^^^^^^ ¦"»*#*¦-—' x^M^M^M^ •J_'-u*íi __>*^ ^I.<^âiw^^,:^l fl^'''^vs»âB flfl^^^^^^^^ ^^flflHT flfll. ,^fl.^^^Mw PVflv Bw^ ^aamm^*£áÊ8m*!*&«'^^ '$$MW^ jt w^Ma B9_

dfflmm*» ^£f^^'^3?flfl^^KBKL.^^. ^c';.,.^'^ vr:**^-. mmwÊ^àfmMm-mmp BB^ .-_¦ ^^^""^" ^mm^^mm^^^^^^^^^^F^^ ¦¦•^i'i> ..ntHHflflfl^ -íív^^Aí^l-. ^^^B' ,|. ^& ¦ >íã^fl ^E

^» ^j^^JI ^^^^õãÍÊKm* ^fl^^^^ ^«^BBIBSbI ÍKbm. BP -. |

O SITIO DF METZ — Comdos írancczcs no Rheno, rc-cuperando Metz. Porem Hcn-rique estava preparado pararesistir n longo assedio. Oexercito imperial chegou at6as muralhas da cidade, de-fendida por uma escolhidaguarnição, sob o commandodo duque de Guise. Durantemais de dous mezes os sitia-dos se defenderam com gran-de energia, incommodando osatacantes com sortidas afortu-nadas. Kxgottado, finalmente,pelas enfermidades e as bai-xas, o exercito imperial, le-vantou o sitio em 11 de Ja-

neiro de 1553.

Em 1616, Luiz XIIIdesposou a princeza An-na da Áustria, filha maisvelha do rei Felippe III,da Hespanha, emquantoIzabel, a filha de Mariade Medieis, se casavacom o príncipe herdeirodo <hrono hespanhol.

Porem o triumpho deMaria durou pouco. LuizXIII decidiu tomar con-ta do poder em 25 deAbril de 1617, arrancan-do-o das mãos do maré-chal de Ancre (Concini),que era sustentado pelarainha mai. O marechalfoi morto quando se ne-gava a entregar sua es-pada e Maria de Medicisteve que se retirar paraBlois.

As intrigas continua-ram porem sem interru-pçao até 1619, data emque o tratado de Angou-leme trouxe uma paz tem-poraria entre Luiz XIII.a rainha mãi e a nobre-za. Porem cm 1620 so-

um exercito de 60.000 homens e provido de muita artilharia, Carlos esperava vingar as aggressões

breveiu uma revolta dosHuguenotes.

Luiz XIII, á frente depoderoso exercito suffo-cou a rebelliao e forçou-os a acceitarem a paz deMontpellier, em 19 deOutubro de 1622.

Fora dado, assim, umprimeiro passo, bem de-finido, para a destruiçãoda organização políticahuguenote. Ficava res-tabelecida a ordem nopaiz.

Richelieu entrou parao conselho do rei em1624 e foi até sua mor-te, em 1642, o primeiroministro da França.

Sua politica tratou dedar á coroa de França asupremacia, dominandoa nobreza, dando á Fran-ça a unidade e aniquil-lando o poderio políticodos huguenotes, alem devencer a casa de Habs-burgo. Um de seus pri-meiros cuidados foi o decontrabalançar o pode-rio dos Habsburgos edos Hespanhoes.

Em 1624, as forçasfrancezas oecuparam ovalle Valtelino, cortan-do, cTesse modo, ascommunicaçoes entre aÁustria e os Habsbur-

ANNA DUBURGO ACCUSADA PERANTE HENRIQUE II de Hespanha. En-£M --g^S^ítÚ Sa Lntou, depois, o peri-

$* SEM ffS&& ?:V<J?^?d° " ^ Nanfes, os Huguenotes

^^^^H •¦*J w^mA ^ç^H BmB II ¦¦:» mommi m fcafisaifek:'mmm

I ¦ 1*1 Ural H II ^B ^1 m\\ íka IMfl ¦" ^#jfl¦ - Mm m Wm kIIíi i*'l I

I s^ • Mr bHBBRm 1M1 W-**r,m ¦

II rmm BVfe^l_K_B-HI Hl B'-l^B

^^^^^_B^.zj^^^^Bi^^B^BBBBBBBB^M|H _-P-í_5B II

mmmmm WT,' 3 - * **.J^I ^fa^l ImaiÀ mW^À I

^r Kx^-iw^ KM Bi

m ^L ^^^m IJ II

^^^^_ ' '¦ H'H IIfl ^^^B KTPP^ B|

III k^^b EHk 11

1 57

K-\

^rr. -¦ •(¦-..¦....-...,...., ¦,. '. r^rr;

*3(3?uó!eic/tíd< 14.? Anno — N. 4 Setembro 1930

fl

lí:

?lí

¦^—«———'¦^^™"^^,*'^^M^^^^^^^^^^M^^^''^^^M*^^™^'M^^^^^SSS!SSSSSS^S!IiSiSZ^^Si»^^^j«j^M^^^^^»»-^^^'»^Ai^Mf>>'•: -fj,>¦'¦- ^.- -iffflBBBIi ¦¦'#/¦¦ I -flfl-.' ir f:fl BSgík^'''«rfl S%l 0%&-^ vvrv<v weyK^l II fllv7/l ¦ flflfl ' *^fl] flvír^ ¦''_____ flzSS^^flSSmvJrv > ¦J' tya&^r^' I•»';fl flf fll flfll __j^f^ ¦»' . ' fll Stt&iv^fll f*wHEÍI ÍÈ^O fl- fll L-J I 'fll ? M IÜCIISH &V\ flflflfl- .fl| I J I i ^ '¦¦ 'JJjmF*''\3a fet/à P^PiiB R*\' \\\\\\\\\\\\\\\W

I Bflfl flfl •'•-"' '.' B'fll fltrfl flJBl V/^Mró^MflB^flft '-ii^B1 --li li IÍ^tI |f| 9 r?^^^'flíl I

II bh Ifl I ¦ ^p^flfl npi [ki lil ro^v^-^flli'''rJMI "'flflflflflflfl flflfll j^^flflflB"^^^ __^Jl fln IV^^ifl*^^ r^fllflfl flfl HflflflVP^^^^ iá—Bfll ffftfln f "nfff;a" flflfll ' fl IflB/^.^¦¦¦fflflBBBfl fl^Wrfí'^.'' ' '1 I II^I^^JÕIõ** 0P'|T ¦:• '' flflflfl! tl,f' fl

j^^^flflfl^^^^BS^ ^l^Lerr^-rt-^^"r-"^¦flflflflflflflflflflflflflflflflfllflfll lA ;I''flflflflIfl flflflfl flOíl Am. ¦ ¦ ________ '¦*¦*' ^flflu,^' fl ¦k' ' fll IPfl ' fllfllfll I1fli< flfl* mm- J I--I Ifl H RPLi: J flflflflfl¦fllfl fl~H M* fl fl"" flflfll Ifl'' fllfl t ¦ m

II flflH 1111 11 11 E I II Hl B^xí-fl II fll flflfl^flflfll flflflfl fll. flfl fll'' II flfl fl» flflfl^flfl T^flHflfl flflEh fll BflhflHWBttwfl^ Ifl' BM' ' '¦flflflflflflflflfll

E£/7I fl'vÍ Bfl fl ES Kí^^flH flfl llBfln wlí&m W*tJm\ IKEHBr M.<m Hlfl H. H H - ¦¦¦¦ ¦ - ¦ar^^ir9 mMtM WLmmm\M\ I ' fi Ee jÉüauffJfl jM flr Ifl fljQ <.3Ufl flfl] fl &.<"! fc^

flflflflflflflflflflflflflflflflflr^ fll ^| "jRfl^BB^IrvI B Jl J ^flflflflr mM%\ ^^mm flESpm flflfllWf ____\m fllfl fll» _._________m_\_w vfl He Mm At flhti* ^^*^jsfl F*fl

HR^ .B^>'^m'&^!W* K w%^9 I .-._« ^Hflflflflflflflflflfl¦Vflfl HflFflfl: * 'flflV'' *"i: Jlfc/ ^ •» Ifc''' ^^^^^fl l H flr/S^I flfll Liflp .flfl fl

tÈmmWkmmm^^kÊm^' fl ¦ lll fll Sf 1^ ÀM Iflfl fl3^fl t®<'í-¦>•'• :£^ Reflui lllT ^3^ fli0i llll^il <*i fll 11 Hkl^oflflfl I

flBfc^. > ^^"flflfl fctfct*v^ -^^^fli Bfcáitjw£jvy AA\ flfl flfl flfl flflfljM^fll HB^aflflmmW^MÊMámAT. flBaWev BubuLè.,~ ¦-•• T* I DAI BSéI

¦Bék^BI flífiBíi-^^Bl flBate^?w.fl Bfl flflW_ -*?ÍB HHkkuk^ o^^flfl Bflfc-^y^fll BpwS^TTBflfcS"flJ flflflWíi^^^BWfl fl*^ãiS^yÈfl ^u^. ^^^flMk. JflK%uid BPSB^^' *t'*¦ fff *^l

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMfl^^^^^^l^BBj^^L— ^^BBBBBBBBBBBBBBBBBBBWW^^^¦¦'^^^£S^;^^^'/t^¦ "^WflmWt

flflL ^^jflfl SjMREffQflMFtW'^'. *V'í^'.^?^ji50K0fíí^|aM ' ¦ 'Õ^B

fl Bl^^ ^^ BflHn^flElt^biáJ'tá',:4_&r*mS____9it^-r>' ;?-eJflBfl IflflSft^ fll flflflflflB IfeBBflfltWlCj^rr '\mmm^^mWlmmmV^^:mmm^'&'-''' -'¦£¦''J*^tfl

^^¦BflB BflBflCfltuK^flKáiflftflHpv^ ^ flBhflBflflfluSuflHfl flfll

TUMUIX) DE LUIZ XII E ANNA DA BRETANHA — E' um dos monumentos erigidos à memóriados reis e príncipes de França, que tornaram famosa a egreja da abbadia de S. Dionysio, próximo deParis. Anna era filha de Francisco II, duque de Bretanha, a quem suecedeu com a edade de 12 annos.Morreu em 1514. Luiz chamado O pai do povo, morreu em 1515. O monumento foi executado entre 1616 e 1632.

possuíam certos direitos políticos e em 1624 e seguin-tes elles sustentaram uma rebelliao, apoiados pela In-glaterra, que lhes enviou alguns soecorros, quando seacharam sitiados pelas tropas francezas em La Ro-chelle.

Em Outubro de 1628 a cidade foi tomada e foramdestruídas suas fortificaçoes.

Revoltaram-se novamente os Huguenotes no an-no seguinte, vendo-se porem forçados a acceitar a pazde Alais, que lhes concedia liberdade religiosa, poremnão independência política.

Em 1629, no mesmo anno emque foi assignada a paz de Alais, re-bentou na Itália a guerra de sueces-sao^de Mantua.

O duqucífci atacado pela Hes-panha e a Saboia; e a importantecidade de Casale, defendida com fe-licidade pelas tropas de volunta-rios francezes, foi sitiada.

Em 1630 as tropas francezascruzaram os Alpes e sustentaram oduque de Mantua.

Emquanto Richelieu se achavaoecupado com assegurar uma basena Itália, para os Francezes, forma-va-se na própria França uma cons-piração dirigida pela rainha mai eapoiada pelo duque de Orleans, ir-mão do rei.

A 11 de Março de 1631, o cha-mado "dia dos incautos", o duquede Orleans foi forçado a fugir paraLorena, onde se uniu á rainha mãi.Foram então desterrados vários no-bres.

Suffocadas assim todas as di-sençoes internas e robustecida aposição da França na Itália, Riche-

"^^fl flfl^flf^^L^fl flit^'¦'* ^s*

fl Afc.-' £2$, \^H m\ _t_tr^'~^km Hk'4°j^> <_.mmM m\f*&V-.flflflflflflflflflflflT^I >*

^k Mt1 ¦'/_*___

fl K- l1iTflkflfl - ^ \' '<flkAm fl,:''^ &u^flflk_______ l____\ ______

,mmmm\ mml' %. iT^fll Hflbk

lieu poude aco-metter a empre-za de abater opoderio da casade Habsburgo.

Até 1635, aguerra de TrintaAnnos fora emgrande p a r teuma luta germa-nica e religiosa.Gustavo Adolphodesembarcara naAllemanha, como fim de susten-tar os protestan-tes contra a LigaCatholica. A 16de Novembro de1632, foi mortona batalha deLutzcn e, a partird'esse momento,a guerra se con-verteu rápida-mente em umacontenda politicaentre nações ri-vaes.

Em 1635 Ri-chelieu rompeucom a Hespanha;foram feitas ai-li ancas com aSuécia e Hollan-da e discutiu-se adivisão das pos-sessões hespanho-Ias na Itália. OsHabsburgos da

Áustria e da Hespanha viram-se diante da França,Suécia, Saboia e Hollanda e, ate certo ponto, de algunspríncipes italianos.

Em 1638 a morte de Bernardo da Saxonia, Wei-mar, deu a Richelieu a opportunidade de oecupar aAlsacia.

No mesmo anno as tropas francezas obtiveramuma grande victoria naval sobre os Hespanhoes, aolargo de Gênova e em 1639 os Hollandezes destruíramuma esquadra hespanhola no canal da Mancha. Quan-

do oceorreu a morte de Richelieu aFrança já se achava completamentelivre de todo perigo de invasão, em-quanto a Áustria e a Hespanhacomeçava:*! a entrever a convenien-cia de fazer a paz.

Pouco antes ( 1642 ), o grandeescudeiro da França, Cinq Mars,tramara, juntamente com o duquede Orleans, uma conspiração contrao Io. ministro.

Richelieu mandou executar oprimeiro e perdoou o segundo. Suaadministração se caracterizou pelorobustecimento do governo centrale sua autoridade sobre todo o paiz.

Alem d'isso, Richelieu creou osystema administrativo, que durouaté a Revolução Franceza. Sua as-piração permanente foi a reducçãodo poder de todos os organismos,

3ue podiam entorpecer o exercício

a autoridade do governo central.Por isso privou o Parlamento deParis de suas funeçoes políticas, li-mitou as assembléas provinciaes esubstituiu, gradualmente, os gover-nadores das províncias por inten-dentes, que não passavam de offi-

JOÃO CALVINO (150 - 67) — Este gran-de reformador protestante nasceu em(Pirsidia), começou a pregar suas doutri-nas em Bourgues, porem o rigor das per-seguições o forçou a sahir de França.O trabalho mais importante de sua vidafoi effectuado em Genebra; suas reformas

foram a principio, muito extremadas.

jfonã&a***1SÜ^i,^«M-W-^-"

14.° Anno N. 4 Setembro 1930 ^SetâAÚh.11—11.— II«•¦>||oa.||a»| |«—Ha.na__|, »n II n — h——n—»n- n—i|i ii—»ll II »lt^a»H« .li.. «—li——II—,n "'* 1

m\ ^1 xtAmáÉlB^I II¦flflflB^liflflflflflViflflBflflflflLflfl H >• a* fl*; ^BJflflfll flfl B <v .«"1 flflVt-fll Hl. 'fl rV"3rBi BSfl B^fl fll

1 flflfl! flflflVYfl. flflflB^/T^flflflHPV^flfl fll fliffl Bfl^flkffJk MV ^H Hfc>^SS BBBBBBfláflfl flflfl^&^ifl flBflT^H flK&l 1|l ÉI laflS aVfll K ^fl-'l£^l flV '^i flV «I flfl IIII fl*l3 K*flaS iflRfl W li l'fl I JÍ Bh B" flflfl IIIfl Ir^flafll tfiliB Jflflfl I.A*ti flÍJÍS Bfl fl jfl Lfflfl I

B^S^^bH Ih II saí í ii ètiE \l\ NfltflflfliJ* i ifl fl£IieSfl flK tv*l| aa J^^ll flflfl K^fl ¦Vyv *¦ HT 4, .Jj* ^uaflfl * ••'¦'A '1^fl i flflfll

flY% flfl Hfl^ í f «nflfl KiTfl^^k^ fl' ifl fl-Ay, «flflfl fl -«A ;'Vb^ flfliB ?fl V fl BflaflHfl flflW^t L àflflfl Mm*. "-S^T-¦ -^flBAí;,-B fl I \W' / fl flfl B^âMfflÉMBItíl Bal IfJ Pfl BflaiflflBl lflm-'lL'A%»w. fli ¦'¦ ¦ X I -MX M^~m\ Bm-.gl M\

B' fl flfl Hfllflà fl Hflarfl BW"rfllfl^^ >&&¦ ¦ m flfll... mmWMv rMM m l*m K aflflflI flui M VHJ1 »"%:» - 'fl fl»flflyfl^flB^-^IbWTt .-vy-afl atàflBf.fll ¦— mMVMMm ¦¥ '-M^Maa^i. ¦¦<¦ — m^Mm-MmWsM-,''Viii^^W- Av ,^m flM Ilia â^BU al^ll luJ^HK/ «* ^0m\ Mm bb avO^JBBiflfl» -* ^ 'W~^B B^Hflfl flflflfl \\jaM 'l^flflfliflflflflTAyCS^SBB 'afl flflVflfltflF flf™» -Cii k .Mfll [BJ I

II flBBVflVflflafl ^vfl flkflL.' BB^fl fljsflfflfl ¦^amflfl flv »^*flB!flr^^BM ái^lMB flflB.--t^nfl BÉÉr'"gfllfl flLflüflai aVaflflr/^^l WiifjE aSfli^jfll ,j An MHHpBB^I aflf^flB ^BTflfl flflVw* flAflflJ; flJl^fl BflflKlflV^r^flflrflU AraiBflH ¦¦¦¦»' ¦ 'flaSfllfl' Mm aflV^^flflflV^rflfl^H mu

IH K^flflflflBT] Bflfl ^bB M fl ¦FVflHiPBBBr' BBflfl ¦¦ ..'«fll Hftfl HFLi-ídBBMKBe BalII PQaKtfl aWfl aflfl Bflflfl fl fl flfl Bf.Wflkfl fl iÍ|B»%tflflB, lífl flwMrmM I MliMftl fl^Brflt^fl fl «fl PSfifl Bfl Kk fl¦ flll J mil rü wtIm. ai I

¦ BW ;;^K£B flrfll B"â bw mbI BJ^Ul^JB ^flBJH B <«¦¦¦' <B BaB Bnfl b1I1H ri S3 H ^1 BMi fl rJr i II 11 Ifll Bfl BLifl RafíIBRI' BAifll 1 *jH ^flfe^MMZflB^Éflfl fliP^BflB fl**^flfll âv' fll H^l aflfl BIflfl Hl!| ¦Zfl|l'xlt(lllinl 1 -fl BR^ Wrm Wziám jfll y'j ^àfl flflBV flflrflB^fl flfl flfll Hflfll VBffl ¦ JM^tljjgrBflflMflir fllflflflflflflflflrfliflflr^ flflTfll

LflT Ãflflflâ^fll iB flfl Mm Lil .1 b ^jflkfWB^ MMMMflTv^fliflMMMMMMMMMBLflSflB^ Mmm aUfll

flaUnanJI H IflllE Bfll fl tf ^flfll )flfl»AÍflJ IflÉMflflt^^flfll flflflflflPVH flflRI HVfll

iMKp^flPRSr^Pi y^KBfllflr Afl "J^^iSRj IfltPi IJ***fl-_-,' lat^nt^ar^ BY«rílfl PA - »3 \^^^^^^*w B *«^1'^^B ¦:.**' tfllfl^^^t>ÍLflV^*^^^^BBiáafl BT^^ flnP^^*flfl*^^>*-^^p ar rS -HMpM *\Ã * i^AA''r***fl>flyfl T^^^^B***: Jflflflal*iJ^mmmmlT' Jt -' -Mm WT^% BM^" - ^"BJPflBBBB

upvofníTP vtüí-a çr a A<sS!r.NAR O TRATADO DE PANAU. —O celebre tratado de Panau concedia aos protestantes re-

2K£^X^&5?SE£ SrÇf^e^os^a.ho.iços Pode-r .precia.-no quadro

um cardea., que observa atten-tamente o soberano, cmquanto Carlos espera de pé, junto da mesa.

ciaes reaes, nomeadosdirectamente pela coroae dotados de attribuiçôespolíticas, judiciaes, mi-litarese financeiras.

Os nobres, isentosainda de impostos, fo-ram excluidos do conse-lho real e viram-se aptossomente para o serviçomilitar. D'esse modo seaccentuou durante a ges-tao de Richelieu a divi-sao de classes, que de-via ser uma das causasprincipaes da RevoluçãoFranceza. Com a mortedo grande Ministro, em4 de Dezembro de 1642,seguiu-se a do rei LuizXIII, em 14 de Maio de1643. A situação era,de certo modo, similhan-te a creada com a mortede Henrique IV. Du-rante quatorze annos opaiz viu-se ameaçadopor uma espécie de anar-chia feudal.

Porem entre essa si-tuaçao e a anterior me-diavam certas differen-ças evidentissimas. Noprimeiro, a rainha mãiMaria de Medicis ado-ptou attitude antinaci-onai ai li ando-se á Hes-panha; no segundo, An-na da Áustria, sustentouos verdadeiros interes-ses do paiz e agiu pa-trioticamente. No pri-meiro caso nao haviaum homem capaz de em-punhar as rédeas tio go-verno; no segundo, Ma-zarino mostrou ser um

^^^^^^H| "iHflflflflflfllbV*K'- Ai,-JM Efl I

Wmm\ wm - \ '^flflfllrB PIRIfl Hlv' < IHB flflflalflfl KiKlualfl flfl- -r -PflPfl

WMmwm1 WW^àmm aaB aV . |flB%>V' fl flBflflBflfl^P^K* Aflfl! flflfltflU^jj^^flÚH^li^^B Aflflflflflflflk, ] B'^£r' afl

fl Ca fl Br-xflyPaflfl fli^^B "'Wlffífl flfl

^LflflflH :it Jfl»^^'l^fll Blat^^SataSBI

¦¦¦¦¦¦S Jr*.~JmW* Mmm mmmmm aMrm£ lumfir^' *"SMa^ Aflflfl I¦fl flflLflfl flB^^flBB-'.ãflflflflkWfl4fl AflW^flfl¦¦i flKfluI ai

HEflrflBi' iffil aal

¦¦¦1 ^fl flflflí flBiflflflL- - -flfl * flM^i yTflflflflflflflflflB^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^Bflflfl^BffT^niPfflBr^ s^k^bM IBB BB fll^flflt' »|p. ai B

¦flafl^fl^^rt^alBai^Bl HBV«flH^ ^Hfltt^fltll HaSB LI

I b nrll \Wm IH, >"] w^lfll ¦! Ei * r^sfll ift7' ¦¦Mw HrTNLkj fll fl.^J fl3 CflnBffa>'Vl * fl" 'ifinfll ¦¦"¦¦ ^^^Hl flflflttr í * rflfl ¦k.f^*L fll IvPaflflP^ai Fitada FtI BIE; - flfl HIX' \fl3flrfl?^ Asfl^r'WpfJBr / fl w.M BflE ^flffl IflSw-flJ K fl\iVfl fli. - I!r]KJ 'í/fl™^ flj B^B flwa flB

Dfl flV «Rrfl B^flÉáT-- r^v';«4ítofl VJ flfl I¦VI ' afluuflflVfli aflS BL a^fc T^fl MmMu ¦""Bflaflflaflr ^flfl flflaw Afl flflflflfl ¦flk W^ w. «Sfc'T,"'''i,. fll?% *; fll flPv-'1 flflrflfll

SSSSSSSSSSSSSSSSSSSrf 1flflJ BW#4HflL CÉflffflfll flB / t,fl| fl>{M bMH Ifl, vfl BT^LI Iflaavi/Lf^flsTTB flflflflflfl Pfl U fl Bflfl lfl- ^" \fl ri:]M«*lESbBbbI Bt i.lii ii*i ii 1/ l\vfl vyifl i

I flH ¦flBflBuâflffl^La! LmM^fllUflfl^MVflll bbB ' MaaV LUBlS^cfl fl\fl fl^Sj fl^l fl- flBJQ flfl fll flfl fl Lil l

I lü L w ' flfl f I Mm IAfli^^r flH**;-! flpfl IQfl fl¦ fl Btl Bfll fl I

¦¦!¦¦( fl flV fl a"^^^*^^flRi flflfl I B • ^VASaa I

fl flfl -^^^^^V-''-- fll¦ ¦- fll

flf^^^^^^flflflafl Iflflfe-y -BB

Bfll H&P - Jeftí^ó'^''-' -v- ;tI flB|| BBttÉ^^fi'"AV''''.''A>- *-:'-'if.Ífl|B flBflflflaSWflLV^WC -" ' '"'"flB LI

„„ .xiriQrn T F CARIOS V NA ABBADIA DE S. DIONY-FRANCISCO * ^ CAKi.uo vx emSIO. -Med,ante..«ntervençao do

^/^^y. O segundo1538 uma reconciliação.entre /"^«J ^ ^abbadia Je S. Dio-foi a Paris c ^bos^^^^^ram^^^^ _ jn5,io, onde f-^X^r^rou os túmulo, reaes.

ministro capaz de en-f rentar a situação. Coma celebre conspiração'co-nhecida por

"Fronda ',

chefiada por Conde,agravou-se a situaçãodo paiz, forçando a fugade Paris da rainha mãi,do pequeno rei e do pro-prio cardeal. Conde eraum hábil soldado e aFrança estava dividida.Porem Turenne voltaraa fidelidade, levado pelavigorosa e hábil diplo-macia de Mazarino, queá frente das tropas reaesderrotou os rebeldes emJorgeau e Etampes.

Luiz XIV já podiavoltar á Paris desdede 1652 e, de facto, as-sim o fez, em companhiade Mazarino, em 3 deFevereiro do anno se-guinte.

A "Fronda ' foravencida devido as dissí-dencias entre a nobrezae a retirada de Turen-ne. Porem o cardeal ti-nha diante de si um se-rio labor. A Fazenda exi-gíu uma cuidadosa res-tauração e, principal-mente, era urgente fa-zer a paz com a Hespa-nha. As inquietações f i-nanceiras do cardeal fo-ram acalmadas pelo au-xilio que lhe prestou ohábil "Fouquet". Assim,poude, terminado o an-no 1654, dedicar sua at-tenção a guerra com osH.espanhoes. Condecontinuava a ser um

I

59

|

Iaaaaa——¦—i awBWBI B—IBBP

r

1.1;o

60

activo partidário da Hespanha e somente a habili-dade de Turenne impediu que Paris cahisse em suasmãos em 1653.

Ao findar o anno 1654, Conde fora levado paraas Flandres e a serie de triumphos hespanhoes forainterrompida com a tomada de Quesnoi, Binche eClermont.

No dia 7 de Junho de 1654, Luiz XIV foi coroadosolennemente e, no mesmo mez, os Francezes tomavamArras, "uma das jóias da monarchia hespanhola".

Seguiu-se, em importância, a tomada de Grave-velines, Dunkerque e Mardyk.

Para conseguir tudo isso era vantajoso o empregode uma esquadra. Já em Janeiro de 1654 Mazarinoiniciara sua tentativa de alliança com a Inglaterra.A Hespanha, por sua vez, procurava obter o apoiode Cromwell e as negociações se prolongavam.

Em Janeiro de 1655, o assassinato de vários vai-denses pelo duque de Saboia creou seria exaltação naInglaterra, porem a enérgica attitude de Mazarino

14.* Anno N. 4 - Setembro 193,1

Em fins de 1658 os Hespanhoes mostraram-se dis-postos a entabolar negociações e a 7 de Novembrode 1659 foi assignada a Paz dos Piryneus.

A França ganhou com esse documento, o Rossillon,a maior parte da Artois e parte da Flandres, Luxem-burgo eHenao. Assenhoreou-se, também, de Conflans,do ducado de Bar, o condado de Clermont e outrasmuitas e importantes praças.

Durante as ultimas guerras do reinado de LuizXIV, ficou demonstrada a importância que teve paraa França a retenção da Alsacia ePineroles. Aquellascláusulas mais importantes do tratado tinham sido dis-cutidas já em Junho, quando se projectava o casamentode Luiz XIV com a infanta da Hespanha sobre a baseda renuncia d'esta a seus direitos de successão ao thro-no ..espanhol.

Embora sahisse triumphante de sua luta contraa Hespanha, a situação interna da França era poucosatisfactoria. Sua administração financeira pareciacaracterisar-se por um desajustamento irreparável e

$fr 'tp ;'.•'; '''ÀW i ^B5_____í>______£.*'_*«_ J^^M^m * *^

___¦ W' li $Í'-\. Í_t____ -_* MTM _______È_H_ __B_ü__ _? Mwm _á_H H___________________ *mV#mi o b-JCIl 0 -zrm _¦__________________ \ ____^i3l^8_. ^^H ê ^Mmtmv I______ -, ______Hk BkW| „^Wr% HB i .__r ___¦_______ _____¦ --^f>'H____ __b¥1-l ¦**•• -mw - r m mmmW :mm _fe_P_S_Sí-1 W$ - ____________ ' r 11

i ÜÉ _p_Mr _JSl .^ / -Te_B Bá. _;^0 O-Q^i^T^^*^^! mmV4 '¦ _______ _________ »^| II_W __-f^:1___t_J _____¦. __. V. . *v?m ____P________I _U I________ ¦________¦___--________. ' BBflHr'-'. ' *<__*• mJIBI

HaH Hr^fl ___¦¦___. .-¦¦¦' IM MTlf- .flblBV-i II II Km L,,j tir v - j^iShhfh. IHH _HB_______i El# '* •, , ^Sn_)í_í V_i _F__I I___________________________________________________________________________________________ Ir 2. 'r_P _v;-___?y_ll___ff*'T ^rJ_____r ______ ____n_r_9^B__l ^1_____&-_ _P^1 CO F i - %»i' ¥s& i# 5o W| IOI__épF" J Hl '* PiJ'-immZ <___ "ílP' É?iÉ E_l Hfcj-llP"i Ht>v I BfFs J Or_____\ liãT-oA-l ____¦]_H B? ^bI ______r^rt__l _____ií flflflflflflfl..?? "*bf m.B______ci_______H___L 'H___SI _¦* _j__H -_-_-_-----_ ___PE_ - B-Eâ-Miv I EV_ íb Kk j-S :*T ¦ _P^_I __LHv • -Mb K.i.' ;.-'-B_rE -\B 13I _H ____ «r -____. i*,;_aH __«__.r^ _PB_B_-_-_¦¦_.____( _E_i~ - W-'^B^ "_B •_¦__ ________________ ' ¦¦*_____* ____*__ " «___fl _B____fl _t____________Bv ,_________¦

W^ W-S^M mWr''*:<:i'--;'- mm L-F ^Tfl __l ^í-_i-C------^^-^TX^<il¦!iP^O^^I _^^mI I_r"*""*_^i.^--ftS-i^SSBR*rfirf& B.jSS ^^'-'-;-v';ví' o""^^^ K?».11______ IB V 1___ ^B_l_l_Sía<S5!_*_5sSfV B '-B^__' -l l-.._ir B BtiiSw Nr -0* 3__k _fl ^^^ /__¦

!________________________________________________ „ I_______^fl__^___*i^s_Í? 'fl

«l-Kui £-__¦ BJ^^B' •i-S__g_BTrBJ^"'''' '________r,r-- . *^^ ^____________H_^ w ___¦ IB i- *_B _B. -BJkHL-!t5-^ \B ' b^b^ _______É__A ^ ^_______v________-^^í__^__IH. ""^ __________H________^^ a_____________________HII J kl _A iJ ÉI frl í'ak xi K__JI^^_fl fl____fl fl_H E_r' ^h__bl -_B ¦ 'j_fl ¦ _¦ ¦¦¦HJç' _1 H^ BJ ____^__I___L V^^^1|PBJ m Kl I

_____! __Sa_T *~-_«_._H E?*__H __._L * a __.! __._._._._k__^__k. '^____l _____-. ____________________________________rS_____________________E

H^* MmrJÊmm ______¦ ^^______l ____P^ ____¦______! _________________ __rf_tf__l __._.^^_^__H^Ê W^Mm^mT ÂmWmrW^Mmi Bj^l __^^__H_H _H__I

^^H _H_b^_J^__._0

m~JMm.M'mfmm \mMm\ UW^W B^___HK'?-H--r_C^_i __^^« P ^ ¦¦ ___-_iB__H ¦¦^j__._._H__B__^^&_____t _______P ___._i_h_f__i_Sv1 tHbWRíí",í - ''*•' ¦¦¦.* ^^L b**-* -___M!9HíHm mfKMWJfSm _¦ . W ¦'•¦&&»? ^*rr± - - ^fl HH h__?T_#_I^_iüii REI l_r*_a _r _l _B_2__aá1 __¦_¦ I

HT3 H^H ___Ei__S .b^'^'" Jl H I _^ I __l L^^N-llll I!_-____¥ !-_______¦ ___¦ _____H ___P___________H __¦- ..*fC- '._..-¦ ~%mrMm mmm. i _______________________¦ _____H ____¦__?*¦- íT'*,B*^ i__HHI __P9 C' 'rJ***- '.M'^"''- '-M mÚm m _____H_____________________CI__.' • ü_____________________________________l___________________________r

' *^í^____íííii '-'"'' _____I____________________________L __ll _____^N^-i-i-_-B^^^^iP?'I

^ •' •:-; IH -R-_-fe*j !__>-_«- __tk »0'^i_j_._^_ ^^fS^,. __-___¦; f____________________________t____i ___¦! ____ff^wtí_____________ ji________i ______H____IH_! uwmW __T^I __r^B_-___l_____ihéí iii-^mi *^ Uv-jb __. ^_i _______ i

-H ___¦ ^T-___i ____r ^^_____ff -I flfll ____»_________! ____¦ ^. *^bI __C_^_____B

I SI _k_ü BI B^mi _____________ 3_____T '*" ^B___^ ____B______I flM _fl_F - ____________________________________R ______! Hpi^BiBiiXf^WH BflJ

.v.Tfl PWH po^_" 'j^^^^^^ k "^ -^^1 II

?^TmL^A.,PE MARIGNON (1515) — Foi travada entre os Francezes, cornmandados nnr Fmr. ^_ mi . • ipor M«x««n,|_ano Sforza, em Melegnano. próximo de Milão. Francisco L^ui^^^it^O^8^^ °] M>™*™\ d.r.g.dosMilão. Gênova e Veneza eram suas aluadas e seu adversário era sustentado ^lo papa o rei7le Eslvmha /" «"i '^ °

1"?^°.^durou dous ___. vencendo os Francezes. O joven, rei de Franca foi armaTo _3_i» porfla. SST"^' Z. tloToso t^*deteve o movimento e, mesmo, contribuiu para quefosse assignado o tratado de Westminster, em No-vembro de 1655.

A Inglaterra declarou guerra á Hespanha e, a 28de Março de 1657, effectuou uma estreita alliança of-fensiva e defensiva com a França.

Com o auxilio dos Inglezes, Mardyk foi recaptu-rada em Outubro de 1657. Em 14 de7unho de 1658os alliados derrotaram os Hespanhoes na batalhadas Dunas e a 23 de Junho Dunkerque também cahia.De accordo com o tratado firmado com a Inglaterra,Dunkerque foi deixada nas mãos de Cromwell, poremsua captura permittira ao exercito francez, commandadopor Turerane, invadir as Flandres e tomar varias pra-ças importantes.

toda i. administração em geral era oppressora e estavacorrompida.Se Colbert nao se tivesse encarregado, então, da

5dn"nistrí.ÇSo ,das finanças, pouco depois da mortede Mazarino, e provável que a França chegasse auma crise similhante, em muitos pontos, á de' 1789.Com a morte de Mazarino. em 1661, a adminis-tração financeira continuou nas mãos de Nicolasrouquet, qwe já claramente aspirava desempenhar aolado do rei o mesmo papel, que coubera a Richelieu ea Mazarino. Porem Luiz XIV nao pretendia submet-ter-se a um novo senhor e, antes de terminar o anno1661, Fouquet cahira e a direcçao da Fazenda fora

confiada a Colbert.(Continua no próximo numero ,.

^TÍ^-UiS^^ ^^^^^^^mÊOS^Sm^mmmwmmfm^msiv^mwmmm^mi imj M.irf.m...

14.° Anno ~ N. 4 S-tembro 1930»lt^w^M* ¦ H.—^|| —— (>-________.||. .1 ¦ —• -_•_.»« Mfi— tf ¦ ii—"-»n« .— _____.l_ -__-inml« .... I II. ¦ ii ii ifn»i;

:

li

m

JIMMfflTlT" «CC tlSiis&UZi&iz. Uma Republica com 32 milhas quadradasNovas photographias de S. Marino

li ¦ TlFinl-ifl ^1 W!r-&í---;-i--i---.-v? •:......„_.: ....:.,'......:_.'_," S .'¦¦'.'-';." Z '¦'.¦'. ."¦':'-".-.'.'.'¦ .¦..'¦'¦¦¦- ..--- _..--_-. __-. ——-- ^j

iAI_f___PW_R___fl_[ JL '\|ff1l.*fl_^T .''••.,'. fl '. t_.J^___L

-v^IXaB j ^'O.. " I 1^'ímI ./'•,, i .,0---\-

_| ^iVi;*''-'' 1^^ _____i_!^___________________^___Mé____-i_^k__B ' -^ôOl-P.

•Jp*^*™J*^^^^^^ _»- v^E________!____________________i_v^iflB ______r * k!vE_i l_rá«_II^B ^vFrB__r__fl^^l'fl ____P^___B_S ___B 'vOjyriáiÀ_____H^QI

fiíjj. _________ _____¦* ^____B *'_¦_. _ Br. -¦"' ________B >Vn_______lr__- _____B_Hr __.* _r ti* 3 fl _________ _____ B_^ 'fljHifll r í^t **________ ___^__L____^__r .'l^fl^BB_____________________________L___K _________V_________________^'^_£t£_'^________________^;»¦¦¦%¦**'\!Á™á.'_sRiÇTcr¦-¦•ra| "t"! fliuufl w<'¦ ' fl _____________! Bfl B^?l_Pi-___-__BfliH^_E____-A;___A".'-'i ..l B '____! Bifl H'•*. _'_Sfl__ü_fl flS».! ^fl IU .Bfl BafiZ! _í__í___s_nm!__ B7"' ¦ -?_^:.¦•-•./. JÉ__*'/.-,flífÍ<5v' Ofl fl' ¦ ¦; fl V9^_.r______. flHr_l K*» at"- __H fljü Iii# '"»______* J_p____í' 4'__B_i»«.:'¦ flfl _B_ _______B ^_____IP_l!'!>^_<__B____i _ri___iâ__rfl Bll Be

SHf' ^tBiÜ'• •,-. ¦ ____!i-'.*''i.'8 - '«Im I K____^_E?aL'¦ _i_v-* "íJ| ^r_*____í__fl __£__¦ BOí-OO^^SfiB B:¦ ¦:<., ¦u ... II',MkS| ¦¦ íw-; _P_^%9 K_^,._^>.___ __fl __La_sfl H_-0.''^j<í5''B SI

_^*\ __i -O?' Wm\i^v* _jT ^^^^^^^^^^a^^Á^sy |kj^_^^_^9 ^h h flK#ifliy|rj| ll^AI fl1BDflH_BB B^v '' **B _____1 *" * ¦HHrsflP^^P^I flfl _^_________________P ' ^P lS*rJ _¥_$ _fBI mmT^JmT^m^mm^mmm^mTimmmm ______F^1 '_Hfl^_P*iH ____HWfl HnBa **' '¦ Éftfll __B

*' ^i -H_fc-__*-~i______fl____ í M Jküt^___íi*; I:-"C'''' ' ^Hh j-\ flM______j| KflflB^^B HÉf '^k.flí^^fl9fl_rfll flflflKflfl! aH"*¦

1^'^rflpNP ' '"•¦¦•¦'•fcí.^rflflllly*£» *

I BW«iH2i__J__HBBBBBBifl^PC:^w^3^j-K5HflflBBBflfl^ ¦fl^^flfl"™'--™™——™M''i. ^lo **lft*'iiít$o^^^-____ ¦•*-v__fl_**IL___*__í*C*-: iH ¦¦ fll . „___, v»^-«»—--«-»•—ç*-—--*«*-.-.-«k áç__ssPcag____a__?:^y* jt w* % i^B-ír/f*. 4 t ' * a'-.-^. jt *r^i__r_3^*ií_B_r^' *^____________B -------- - —---^-------•^—---¦-*—*—-— *fc-*--^*"-^-^-"-'"-"^*^Mr'!r*"rt * ~rrr.^rjr^r^^Tt^tttot!^.: ;x-^v.^^y =_=cPj_íi:ía=B?í_a^=isçi

,|J"%r 'flHb

¦ fllk 'H Bfl II Vista ^cral da vc,ha RePuW'ca- cui° território mede somente 32 mi-4 tfK* I B«l mm WM Wp \ | Sr -fl l lhas quadradas. Fica no topo do monte Titano (804 mts. de altura).

'I j_Ei__. .',.'B B______f_fltB B* B B * .fl fl*?w __jfl__P_IP______fl ... ~ ^ss&^^ssamv fll _____F""*'^U_i lfl#l __P fl Bfl | '~~^Z-~--***'.. -"P^gWWZjg&v--.LIH__^__S_h_.' 'íSifl H__uÉ__p III "-O" /£*\ ¦ y ^ '•¦¦¦.

• flfl fl^X Sfiã__^~ ¦"fiPfl __r_H^_-^_________i mf^mMm \s; i_T-í.i-tV ;_U' ¦ - ¦ ¦ í.:-' v> / _______P__________k_. ¦•_> -_.'_í:^¦¦ ^Va^Hpi__BIWIW*,Jfv; #iáiBJVjS^fl^H| ^^^^.^^^^^F^B HVflfl Bl ^~fl^J_H f • ______P^__ífl ________tv

^^^-.Bií-Biife^^iSi»'^^' i w ¦W'm\mmwéjMgQMOmmmm^^^^^ JM\ m ¦ . ^-'r-.': .í ,^**'"; ¦Mm Bí\.: • %^« jV'W(a'«1^ ¦»¦* W MWMÈÊ *^_____LflflflP_H BflBflflU^fl ______F _^fl Vi ! ^ rf'5' '''' .^B ________fl\ vimti tf__flQ flS ____f^ ___fl **í_c-' " B\"

"_Í___a«uí

WMMflMW *'i.__."?T 5ST0 JSW>íiCÍ!3SS!_3íSi

A sede do governo. As tropas saúdam a bandeira daRepublica, desfraldada na jnnella do palácio.

. / ./.>')]¦>¦¦I' )

feü.S3se» «t£KâmSU3i3,.w.,^^_;;^;^:-^í-rjj-;^--^^^_^-_^.rí'^ Stóigü^áíi.

•?mm$ /

j? .-' i.1 í:'ft?

x#%

O exercito de S. Marino (1.200 homens) em formatura, poroceasião de uma cerimonia.

^^^^^^^"^^^^^^^^^^^^^^™™« -.______________________¦_>;--3

' .' * ¦- i'J':

".-•' V

'-:i_ 'aáík ____B

_fl ^^^h.. fl B______t)-.i '''í...' sSl«__kii "•

l^fÉÒ.í;, «ú,- _^a_inw*as «cri:11--. __Sflh__?^__a^:.t'-.&' 0 Kflli_f__«__c^ '.> -'( **-v*' ___C_Bíí_i"-fl''íTvíL..; i h___!__£ • '^»-"'

______! Bgflh^: v^S^i ii .BB BÉki-o^o.^fl __H_______I ___B___H ____B____B __¦_£___.__^ ¦ - ¦:. ^v -_J**T.; j.1.-.

E_yítv*'' __fl_i __B______B ...Dflfl Bflrfllflf -'<'' j•¦ **^ki ____¦¦---*( ¦•

;. Io ..¦ _¦ ____n _B»^^___il. #o__l B^ / /__B ^fl Bfl R^p^^ y -Bl B. r _fl B .iiii te:;:!i*. ^B Fsfl ____s_tl o- ": /flB ¦" fl <-^ u.im% ¦.>¦*•« _____B_____B ______Bi___E_n ___B ___H ________.' __________________________________________________________________________________________IsfWii Mm BH?____________fl lflflb____E flfl _____! ____B í^fl _^B^«Lfí^» BB fl_?l<a-*flfll ^fl H :V, :.:•'- JV ____B _____B' *• _^fl ^fl - ¦-""'¦¦HÍM&aív. :•¦¦<'•¦: fl fl^_3A_l ai fl Si flfl flfl . ..;,_.j-...t__i_,x>>¦Bl*«-r? fl .M ___»i_v"^V flfl fl flPu£3£y||gflRv:0íflit^o flfc^flflfll WP*» . fl '.flfl ¦ s fl Cü fll^; Bl^' fl B*B_»?BJryoX^ ? i i 'I l___________i___9 l^@^^'- ¦tLW^-t"- ''¦¦

úm fl^-"flflg Bilr-- -v___fl fl / fl BPfl fli^^ítBi,- J InKciiMkJi S fluaS 1^^'fl WV ::o.-.o-;.I IH IP" ' ' '' 0t Bfll>^^ fl ! l^mWm\ mWS flòó'0:'...______________ IhH Hl *. m_\iI ll____'^c. ^Q b__3 i /' Kt¦ ^^-1 lAt1! ¦ 9lM :í-'

mTSSmmu'ml,mm<W^^mmw ikiüm I51-,. »g ____¦£ . Vr/fl ______¦_¦ ________# » ____________ã'______________________________R_fl Imíftm«W. <''H *.>-;'•__ - i£a__l ______fl_____X_te ^S9fl i\rl ____^_rl I9L i ____________*_fl__________________________H____-:~. ¦_% - " ¦iv-«.#iiik_-_M \Bu»^^* B^CWÍ_o^' ___¦?;/ ^¦mmrm*-- , D___w_fl________fl EBkfl» aO^fllB .¥________ ____LJB______P^fl_ fl^w'^F% ^___m ___B ____B--Jtr____fl _____ : -_: _______&' *í: ____Bi_h___:í;__M_Hn™'K--'-^»v ¦>%».. íol-V-vk^^«B BB ______••••__¦ ím*mmVSJ |9B r / m. _fl ^'^^j fl^J E^^JP tÂU^lflL. ¦fl fl_l«-_fc^<"iL*. ¦•• vo • í*fl fc.^ Bf Jhfl iii ü_ r Bksjfl , • t _B BB B tBvL-3M_HÉnikk -% v-âSÊm Wm ISfl I fl 1^ * B lv t _J I- fl EáM m iHàl IB%'V «BB - II fl L 1 H __^ LJ^ BB fl___fl I «M lífl BKA -'i&H fcr^B ¦_#•! ^_B U EB B_B I 1_______L^B _____________Pí fl^H *«'__A^B ^^_____ _^B Ih _^H ^&__^B ^EiBB ^Bâwflflff^flfl B____________^__________________________________T>____¦>.¦* ~• 'i_______H H ___________fl ___k_______l _________ __Rfl______^____ II PHaRVv 4i I i ¦¦ flfl KflBfltl ii II il fH«.' vü I i Bfl 11 II BI Ifl BI io BníHfl_Lfl%t','l_w________________________BB i BB Bfl LI flfl fl \i ii iL^flb-ap > b&« fl fl Ifl hl ifl li l'¦W R.. .ífla'! ¦,« hKM B I 19 ___^^fl fl fl I ^

__L_iVfl __________KdI ______fll l^r flflflflflflH fl^flflr"! flflB flfl __H^flflflflfllBi B^™ MM K.flfl .¦ ^| fl mm Ifl 1 !

flfl ____» '^fl _Bs^_fl Bfl Stjçfl líHP™^:<^B_^f fl 'fl-TI Brfl Bfl BI =¦flk^l BB_^^HB^I Kl QflV^fl flT^I _.___>___B!dit*:''__»- MMMMmMWtf *'•-":-•'** %'*'*^flflflflS^B BlM?' -^^^flB _______B. I Bfl Mfl fei fl ! BP^^bS^BBP^Ib^' w« -o .. ..-¦•¦*( JSWÜ ü ifl '"5 jaÊ^ri'',JPr^ WP^-^^^--^.: • '~*

Hl |\3_G ____i^'1_.l 11 Dfn & S!^V'''.'.3 Kfc^P^»flJBfl^Bfl&lflflB^BlBBlBBB!IBflfllB*—'—"*?- ^ n ' ^^-«'K^»-3"*"" ** ' ^r^--r^-^c-_r_rr:r:rjr_-_ m^&a^^m1 ¦'WM' Hflflflflflflfl"" "¦! ¦

___ _ _____ ^ _^ ^aettzç», ^sz&$&&> «3SSfâS3S2E3 .-? . ..

Í 61

Um dos trez castello^ do território de S. Marino^l,a Fratta. construído no mais alto ponto do monte

Titano, cercado de precipícios.

A mais importante cerimonia de S. Manno. Os dous regentes, que

sahem (os cTo centro) em companhia dos dous novos governantes, porsanem ^ásiãò da ultima suecessão governamental.

. nittoresca situação de S. Marino, a menor Republica do mundo (com uma

Esta* Interessantes photographias mostranv-nos ¦ ^Prtta»«^|t_ ;

área de 32 milhas apenas), alem de scenas typ.cas rte t Tit quarenta milhas a sudoeste de Rimim.

S. Marino c o mais velho Estado ,1a Europa. . uado^n„ eum« Sancti Marini é »«r

Segundo a tradicÇa-,. foi fundada por ^«-us

c^Arbe. » D^.^ dns p„iv5€s partidar;as que agltaram a Europa na edade

cionado em documentos do anno 755. A ^J^1 -

media, em que fòi protegida pelo duque defino. Je nQ estSo d capltoes regentes (Capitam Reg-'.pendência foi reconhecida pelo Papado em 16M. A. to

loS chefes de familia e seu conselho compoe-se de

u„ que a governam por seis mfl» cada um. Seu parlamente, e ^^^^ com q ^^^ itftliano e por ^^ da entrada

60genti) que a governam por scms mezes cau» u.».

^- ,

Entretem boas relações com o governo »»»T«l 1, *

60 membros. O total de suas tropas e ¥*^^£*& 1.500 libras (66 contos) para o governo da Itaha, .

da Itália na grande guerra. S. Manno votou o aux.I.o J

1 ¦' ¦—it-__^_ - . ¦¦ i i 11 ¦ ¦¦ ¦ i t| i i i ¦¦ ' —uum%\*mmmmm%\mm i ¦

¦P-:H!i.U!'i.».us..üt-»i,J¥;M

^$ei£püio.11 O —II. i ti ¦¦ H«

14." Anno N. Setembio 1930MlMMMMMi mammm\%*\ "i i i n i i.n ii ii ii¦ ii ¦ it ii • H—»M «

Bi^i

ifí

liI 1

mm

No estylo de 1830. —Moças de Antuérpia, pas-seiam pelas ruas centraesda capital da Bélgica comos vestuários de 1830 emcommemoração do cente-nario da Independência

de sua pátria.

WBKfM

_^_^_^k. ^8 M^r

Ifl |^^| flV'' '*4SB3^V 5 m ^y.£ •'"* Ts^-mm

"*>?'¦''••fís^m^mW mm^r^m!%

^kWrím mL"1*'-1* *\ '::\l. <PjflBffl» i.ií ^SíJWiV'?! 1 iHpflHktlh^H ^B& -*1 I - aaa^mwmmw g. ^^^yt^ 4 ^kMy^Emmm} Hl^k ¦ , 1^'

^H ^ i.'*í'í /•'" rm»-Y ¦ ' mmmwm _t*.. m m ^mm^mmmTi ¦ ¦..

S ''"; Ul R-»<fl ^H^^^^tH flí> _H _ 1'fl fl^l H*^<v^^tfl Bnl Trfl Wl-íí _F A^mfl flfl flfl | '; ,J Mil 14^*^B^fl^l^^^E»

_^_! ím -.í-f^wíT»75 £JB_pfl ¦ jS v^ ¦^mh V™ J_*IT _¦ ^mr T - mm^ mLrw ^B B. 1

I B*».''j^9B fl^jyfl _L__t: MtF ** w*^ _Bijí

BB^^^> '^^^^SMm^^^^ammmwKaaw- «9

O titanico trabalho dos egypcios

2§ lj&?*£&£ Ãtfe^ií ¦•»<;'*•?.• í~^

#^%^&ÍHBBBSflBSíaíí--

>2 A hora dos fantasmas. . .

Acaba de ser tirada patente, em Londres, de umainvenção pouco banal. Trata-se de um apparelho in-ventado por uma norte-americana, Sra. Welen Ade-laide Shelby, residente na Califórnia e cujo fim é o de

forçar a confissão dos criminosos mais recalcitrantes.Gmsiste em uma pequenina sala, dividida em duaspartes: em uma é encerrado o accusado, na outra apessoa encarregada de o submetter a interrogatório.

aWm ^m '"' mMM^MMM^mMM%m ^Ê^. ^^mm^M^m^^mt^mmmmmm^maaa*. ^^^ ^ A fl ^A ^feM

m\À. | ^mxJm^^^^i "^5 ^^f- *1Bni 'm

^mwm* H fm^aT^^^^*^-' ^^^^^^- A ^BflBllmm mW^ ^^1 ^H ^MmT ^^^W - ¦ ^H ^BS ^HB ~M\\aW' kmW m^^t^^s^^^mmmimir  Hvfl

I' I Min ml K «llvllli Ib

^Ê mmmmum^ I _Bl 1^1 ^B

Galeria aherta na rocha e cjue conduz ao túmulo de um pHaraÓ,no centro tia Pyramide de Meydum .

Na primeira, collocam um esqueleto, em que um en-genhoso mecanismo faz moverem os maxillares e re-colhe os sons provenientes da cabine contígua, desorte que parece que é o próprio esqueleto queminterroga o culpado. Mas nao é tudo... Collocamnas cavidades dos olhos do esqueleto pequeninas Iam-padas electricas, que mudam de cor a cada perguntateita, o que dá ao esqueleto apparencia de movimentoe de comprehensao.

A inventora d'esse extranho apparelho está con-vencida de sua efficacia. Até nova ordem parece-nosque devemos nos mostrar scepticos. Tudo isso, defacto, parece-nos um tanto. . . infantil. Por que não,um fantasma simulado com um simples lençol ?

COMO E' FÁCIL SA-BER TUDO Economia domestica -: PEQUENA ENCYCLO

PEDIA POPULAR

Tinia para csrrcser sobre photographias: — Dissolvam-se 10grammas e iodureto de potassa com 300 rammas de água e ac-erseente-se depois uma grani ma de iodo e outra gramma de gom-ma -arábica.

Escreva-se sobre a parte n°gr da prova. Os travos appare-cem, quasi em seguida, de cor branca.

As gravura* e photographias amarelladas pelo tempo podemser reparadas com o seguinte processo: 1.° — Tirar bem o pó. 2.° —Fazer a seguinte mistura : Hipochloreto de cal. 180 grammas: agui,5 0 grammas. Deixar repousar e filtral-a. 3.°—Collocar as gravurasou photographias no liquido precedente, deixando-as fluetuarem.4.°— Retiral-as e banhal-as durante meia hora em uma dissoluçãode 30 centigrammas de ácido sulphurico em 1.000 eentigrammasde água. 5.°—Laval-as bem com água fresca e collocal-as paraseccár, entre folhas de papel mata-borrão.

Em uma cozinha é necessário ter, sempre a mão, um poucode serragem de cedro. Se, ao cozinhar alguma cousa, produz heirodesagradável, deite s um pouco de serragem no fogo e seu aromapurifica irnmediatamente a atmosphera.

Para os casos de dosarranjos intestinaes deve ser empregadaa água de pão como alimento leve e substancial. Porem é precisosaber preparal-a, para que não tome aspecto e .sabor desagradáveis.Ha, para isso, dous meios:

1.° — Ponha-se casca de pão em uma vasiloa com água e,depois de fervida esta, deixe-se ainda dez minutos no fogo. Retire-se e cõe-se o liquido atravez de um guardanapo.

2.° — Envolva-se um pouco de miolo de pão cm uni pannofino, sem comprimir; molhe-se em água prestes a ferver, deixe-sevinte minutos sobre o fogo, comprima-se o saquinho com umacolher e retire-se do fogo. A água de pão deve ser preparada em um

recipiente de barro ou de porcellana, senJo necessário agital-aantes de se empregar.

Pode ser adoçada com assinar.Conservação das cumes assadas : — A carne e as aves assadas,

estando ainda quentes, devem ser polvilliadas com sal e postasem um prato, que se substituirá diariamente, tendo-se o cuidadode coorir tudo com um papel impermeável. Assirn, poderá serconservada por alguns dias.

Para dar bom lustro ao calçado deve-se esfregai-o com umacasca de laranja: deixa-se seccar o summo e, depois, passa-se umaescova macia. Os sapatos ficam brilhantes como espelhos.Ass folhas de hortelã pimenta afugentam os camondongos

e dão bom perfume aos armários e tapetes. Os ratos detestamtambém o cheiro da pimenta e fogem dos Jogarei onde se tenhaespalhado pimenta em pó.

Para lu>rar um armário das terríveis formigas caseiras,e bastante lavar muito bem os pés do movei e, depois, untal-oscom kerozene, que deve ser renovado uma vez por semana.As meias pretas não perderão a côr intensa primitiva, se fo-rem lavadas em água de anil e esticadas, sem passar a ferro.

Para limpar os mármores: — Quando o mármore está muitosu;o, segue-se o processo seguinte: — reduzem-se a pó e mistura-seuma parte de pedra pomnie, e duas partes de soda. Passa-se poruma peneira e junta-se água sufficientc para fazer uma pasta con-sistente. Esfrega-se o mármore fortemente e, depois, enxagua-BCcom água e sabão.

" Q sal cornmum de cozinha em excesso é máu para as aves.I or isso devem ser supprimidos, para as galíinhas, todos os ali-mentos. que tenham sal. evitando-se atirar no gallinheiro os res-tos da mesa, quando se trata de comidas muito salgadas.

14.° Anno N. 4 Setembro 1930 ^$!ettfMÍk>'!

iq<ttg»»w»$»«<«»»»éé»»WM*»»wÉ

——j A INEXPLICÁVEL VISÃO -11^— Hw> O-

I»»*»»?-?»?»»1!!!»!!!!! * Romance de Maurício LeblancH i II II II '¦ H^—« 5

OM(W«>M«HIIIIIIIII

t

Não insisti. Pareceu-me, repentinamente, queeu devia, antes de tudo,tratar de me encontrarcom meu tio afim de de-fendel-o, caso fosse neces-sario e combinar um pia-no de acçao com elle. . .

Voltei, pois, ao cor-reio. Porem lembrei-mede que, sendo aquelle diaum domingo, meu tio,depois de jogar a cartana caixa, certamente vol-tara para o Recinto. Ecorri em direcção á cha-cara.

— Meu tio já voltou ?Leu minha carta? — per-guntei a Valentina, logoque a vi, sentada a umcanto da cozinha.

Um homlm salta o muro

Não...Deve ter idopara o Recin-to.

Mas nãopassou poraqui ?

Não...Do correio dc-ve ter ido di-rcc t a mente,pela nova en-irada do am-phitheatro.Nesse ca-so —• mur mu-rei — só tenhoque atravessaro jardim e. . ."Corri. Po-rem a pequenaporta estavafechada a cha-ve. E, desdeesse momento,embora factoalgum confir-masse a pre-sença de meutio no Recinto,tive a certezade que elle allise achava e oreceio de queminha inter-venção fossetardia

RESUMO DA PARTE JA' PUELICADA

O Sr. Dorgeroux, um velho sábio, viuvo, exgottára sua for-tuna, em Uim» de invenções, <|uc nunca chegava a reali/ar e. vi-via em grande chácara nos arredores de Paris, em companhia deuma atilhadn, orphã dc mãi, uma adolescente chamada Béran-çcre. Um dia, chega á tasa do Sr. Dorgeroux, para passar as ferias, seu sobrinho, Vutor Beauurand, em jovem professor, queamava Berangt-re. O sábio, muito perturbado, conta-ihe ijue, tendopintado um moro da chaiara com uma tinta de sua invcn«,ão.tem visto apparcccr nesse muro figuras c\trunhas... Trez olhostriangulares e depois sconas inespluaveis.

Leva o rapa/ a chácara e Virtor de iacto ahi vê surgirem nomuro, como em um écran, tre* olhos palpitantes, depois o aspectode um pateo onde se movem soldados alleinães. E assiste ao fuzi-bimento de miss Cavei. .. Em outra tarde vê-se no muro a bata-lha de Trafalirar e uma scena da ultima auerra. e>actamente amorte do filho do sábio, abatido por um official aviador allemão.Parecem fibns do natural... Mus no tempo da batalha de Tra-falgar não havia «.inematoiirapho

Uma ve/. o sábio encontra na chácara um vidro de óculos. . .Como nem elle nem seu sobrinho usam óculos fica cheio de sus-peitas. No dia seguinte Berangére sahc sósinha pelos arredoresc Victor segue-a e vê-a fallando com um desconhecido. Ella di/-lhe que estava apenas respondendo a um pedido de informaçãosobre o caminho; mas como esse desconhecido usa óculos, \utorfica inquieto. Mas tem que voltar para seu «.ollegio e me/es dep-isrecebe uma carta em que o sábio lhe di/ que tendo dcs»oberto o se-gredo das visões, vai tornal-as publuas mm entradas pagas; mastem grande medo de que lhe roubem a formula da tinta maravi-lhosa. VLtor regressa a toda a pressa. Como lhe di/cm que seu tioe Berangére saíiiram separadamente, sahe a sua procura.

IH W£__^_]^___A______M fW^?%mM ^Bl

B^fcT ¦ * *e>S^ -I^r_3 IIB E^íS-*-&___m W^^AWi W&MMM B5»i .e^vyrjJÕMl ___&.:&\?_._7&'r_§!_í__iM

H^KÍÂ^j^MH PP^vS '¦ 5Io _^__í______1__t__m_\

I M^Ê Mmmmmmm mmmWiJl''^Ti&~'y^m^*^mEm.__&J___Z1Í^J,Z-í ¦ t -i^ErES

II MM MÊWz&fôvsir**'* i:Ào>ii>j^>^rsiíp^^_m|B mS_M PIPllP^lP^^ ^o^gP&frlII Um Im^^^^ÊÊS^WMSIíí^^^^ÊII BE iàêmmn ;- v *IB WÈjÊjÊáilÊÊm&^^^Ifl MÈj^£0W&^^~^-i" ¦-;ò::: -''e^"^;'>• ';v#

\\________\_______\ \\\_t^.-'':.'

MMmmm^i^iÈ^Í^Í'^^|B i^M^^^^i

««iwT-v ¦ -"^M ms::3m MM MkW&%MmXk ¦ jmámM WriL ''.'¦ j-^^M B^PW TM M*y-}-*•&^___t_3__t____ i^f*nt* ~* - . ^^Bi mmr^^ m^mf i" --->»*.¦ t^wf?'- . • :T t^j HF^i >"^B^BnBBB ^BTii t?**^^^ijlpj '- »^. .*WM ^_W^'_____WÊV____. ¦' ¦ '

_m ' '^H ^c^a .v/VeM Bi. v^-T'JS^^^ ^' ^oífefe.'o-' ^ . '"*:''^-^flP^^P^^^'•':''V^Q^i^^^BMp!5^^

..¦••". ¦."•-. *^K- S«. ¦Jmm___i--uu.^.^i•"*..-*¦- 'j t'¦.¦. •¦¦ • "*v. wjl._**____m• 'tSc.'*"--

itiIVO^v '0'^r^'-e.- ^2ü

Meu tio csstava cahido por traz de um caixote, no recinto.

Lembrando-me daescalada emprehendidauma tarde por Berangéree depois por mim, seguiaté o outro lado do Recin-to, afim de chegar juntodo velho lampeão. A mes-ma senda estreita condu-zia ao muro em ruínas. . .

Quando cheguei áextremidade do gradil,avistei o lampeã©. Nesseinstante, um homem sur-giu no alto do muro,agarrou-se ao poste e dei-xou-se escorregar. Nãopodia haver duvida;aquelle homem, que assimfugia do Recinto, estívéracom meu tio. Que se te-ria passado entre NoelDorgeroux e elle?

A distancia, que nosseparava um do outro nao

me permittiudistinguir seustraços physio-nomicos. Poucodepois, vendo-me, elle baixoua aba de seuchapéu de fel-tro e ergueupara as facesas duas gran-des pontas deseu cachecoll.Um am pioguarda-pó cin-zento díssimu-lava sua roupae seu modo demarinhar. Ti-ve, entretan-to, a impressãode que eramais magro emais baixo doque o homemde óculos ebarbas, que euvira conver-sando com Bé-rangère.

— Olá—gri-tei, ao ver quese afastava.

Isso apres-sou sua fuga.Por mais queeu corresse einjuriasse o fu-

iiiiiiiiIi

Gritei. Ninguém rcspomlcu. A porta continuou

Então, horrorisado. voltei á casa, corri M**J™£-contornei a propriedade a ,m de BJ^j-W^entrada, com seus dous pavdhões e alto g^^nteum pateo espaçoso. Essa grade estava

^uíi'mentefechada com um grande cadeado, que meu t,o batera,

depois de entrar.— Que fazer?

gitivo, ameaçando-o mesmo com um revolver — queeu não tinha — elle ganhou distancia, saltou uma cer-ca e desappareceu no bosque.

Fiz um novo esforço e tornei a avistal-o. Eu eramais moço do que elle. O intervallo entre nos dimi-nuia sensivelmente e eu o teria alcançado, se a corridafosse em campo raso. Mas, logo ás primeiras moitas,o homem desappareceu novamente e eu ia renunciará perseguição, quando, repentinamente, vi-o voltar

65

¦HUIJi ..' 1 ..¦¦¦¦' ... —.11 ¦ '¦ '¦¦¦

w.^ràt^jjMnwàywkWP^^ ^wwwmmmrnmwmmmw>mmmMtiimm wimmimtwmmt mmm WWIWWWMWmm

1 64

^QuSei^/Mdo

como quem procura alguma cousa. Corri a seu en-contro. Minha approximação nao pareceu assustal-o.Apenas puxou do bolso do guardapó um pequeno re-volver, que apontou para mim, sem uma palavra.

Fui obrigado a me deter e vi qual era o obje.ctoprocurado com tanto empenho. Uma cousa brilhouentre a relva. Era um pedaço de metal.. .só podia sera chapa de aço sobre a qual Noel Dorgeroux gravaraa formula chimica.

Cahimos sobre ella quasi ao mesmo tempo. Con-segui, antes d'elle, apoderar-me da chapa. Poremuma de suas mãos segurou-me p^lo pulso e sobre essamão, sobre a manga do guarda-pó, que a cobria a meio,

14." Anno N. 4 Setembro 1930

lavia sangue THorrorisado, tive um rápido desfallecimento. A

visão de Noel Dorgeroux agonisante, morto, chocara-me tanto, que o homem conseguiu dominar-me e esten-der-me a fio comprido, submisso, sob seus joelhos.

Collocados assim um cot tra o outro, nossos rostosquasi se tocavam. Eu só via uma parte do d'elle. Porem,mesmo na sombra produzida pelo chapéu, dous olhosse cravavam nos meus e, assim, furiosamente, nosfitamos, emquanto nossas mãos continuavam a lutar.

Os OLHOS ASSASSINOS

Aquellesdous olhos, selvagens e implacáveis, olhosde assassino cujo ser se eontrahe todo, no suprem© es-forço de matar. . . Onde eu já os vira ? Sim. Indiscuti-velmente eu os conhecia. . . Olhos brilhantes de feroci-dadc! Aquelle olhar penetrava em meu ccrobro atéum ponto onde já mergulhara, antes. . . Olhar familiar,olhar, que já se unira ao meu. Mas, quando ? Queolhos o haviam dardejado ? Os olhos... do Paredãotalvez? Os olhos que surgiam do écran fabuloso?

Sim, sim, eram os mesmos ! Os mesmos, que seexeavavam no espaço infinito, nas profundezas doemplastro chimico. Tinham vivido diante de min,poucos minutos antes, na muralha em ruinas, da capsllafunerária. Eram os mesmos; olhes cruéis, olhos selva-gens, olhos que me haviam emocionado, ainda hapouco, como me emocionavam agora, a ponto de pro-vocar em mim uma vertigem.

Meus dedos affrouxaram. Vivamente, o homemse ergueu, descarregou-me sobre a fronte um golpecom a coronha do revolver e fugiu. Levava a chapade aço I

D'esta vez, nao psnsei mais em pers^guil-o. Semme fazer grande mal, esse golpe me aniquil ra. Estavaainda meio tonto, quando me ergui e pude ouvir, nointerior do bosque, o mesmo ruidode motor, que se põe em marcha ea mesma arrancada de automóvel,que ouvira nos arredores do cemite-rio. O automóvel, conduzido pelohomem de óculos, viera procurarmeu aggressor. Os dous cúmplices,provavelmente desembaraçados deBérangère, livres talvez para sem-pre de Noel Dorgeroux, fugiam. .

Com o coração cheio de angus-tia, voltei tão depressa como me foipossível até junto do velho lampeao;depois de muito esforço pude saltarpara o outro lado do velho muro, nolocal do amphitheatro em construc-çao.

Esse muro da parte interior,fora consolidado, tendo, agora, o as-pecto de um paredão de theatro gregoou romano. Duas fortes pilastras eum pórtico delimitavam o logar re-servado ao écran.

D'esse écran, cujo emplastro chi-mico — á distancia, nao me pareceuainda revestido com a camada desubstancia cinzento escuro — o queexplicava o facto de meu tio o dei-xar a descoberto — não vi, nos pri-meiros momentos, a base, diante da

qual se amontoavam os materiacs de construcção.Porem eu estava tão certo do que ia ver, ao me appro-ximar! Sabia p^rfiitam^nt?, o que havia, alli, portraz das taboas e das bar ricas !

Minhas pernas tremiam. Tive de me encostara uma pilastra. Quanto esforço para dar alguns pas-sos!. . .

B^m encostado ao paredão, no coração do Re-cinto, Noel Dorgeroux jazia, com o rosto voltado parao solo e os braços torcidos. . .

Foi sulficiente um rápido exame para verificarque meu tio fora assassinado a golpes de picareta!

VIII Alguém sahira' da sombra

MmBm\- \aal aBa.<A mJ ^^ ¦

2 LflBf'' . *¦" « •' V ¦ aaaV -'\í JI ÍLàã «tfkÉl I Ism DC^^-íèa ¦ 1\M m""' jSIfl • *flBflV '^L^flfl RwT

P^rfAmW~: ¦ mmm¥*> ^H' wfl BV'''" flBBBt

i^i m"- ¦' flVMm m\ >¦¦•¦• 'W

flflfeÜ->. -¦ flfl flH*-v }'3flflflfliflflT fll ¦¦*•' s?9 wflflflYflfll' fll flfli* * '¦

WflflflVflflfl ¦ flfl BB^^Bfl Hl*' " wA ¦fl

I 'fcÊk

flfl W*mm^ ^^^H ^| ¦•"-' ^R. m

flr-. flfl BBBBBBBBBBBBBrOiP^fl^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^*fl**^aaaWal»TBBB»ã«B»a^BlBflHBaWBflBflpflMpflHHBflfl * ' -

Miss Lola Lane, estrella do écran norte-americano em um c!e seus espantososexercícios para conservar a plástica perfeita.

Máu grado sua edade avançada, meu tiosustentara luta que fora violenta. O assassino, cujaspegadas eu relevara ao longo da estrada, que conduziado paredão ao muro, atirára-se sobre a victima e ten-tara estrangulal-a. Somente mais tarde, em uma se-gunda phase de combate, foi que se apoderou dapicareta para abater Noel Dorgeroux.

Nada roubara. Encontrei o relógio e a carteirade meu tio. Porem o collete fora aberto e, bem en-tendido, no forro, que formava o bolso, nada maisexistia.

Não perdi tempo no Recinto. Passando pelo jar-dim e pela Chácara e depois de prevenir rapidamente avelha Valentina, chamei nossos visinhos mais proxi-mos, mandei um garoto com um recado para o "maire"e corri ao antigo cemitério, em companhia de algumaspessoas, que levavam cordas, uma escada e uma lan-terna. Quando chegamos, era já quasi noite.

Quiz, eu mesmo, descer ao fundo da cisterna e ofiz cheio de emoção. Máu grado as razoes, que meinclinavam a temer que Bérangère ahi tivesse sidoatirada, esse crime me parecia absolutamente inacre-ditavel. Não me enganava. . . No emtanto, no fun-do do reservatório,.cheio de brechas, apanhei no li-quido viscoso, entre as pedras e pedaços de tijolos,um frasco vasio, com o gargallo quebrado, cuia corazul chamou minha attenção. Era o mesmo frascoroubado do bifjet do interior da Chácara. De resto,quando o levei, mais tarde, para casa, Valentina oreconheceu formalmente.

As cousas, nesse caso, podiam ser assim reconsti-tuidas. O homem de óculos, possuidor do frasco, corre-ra na direcção do cemitério para alcançar o automóvel,que ahi o esperava e detivera-sc diante da capella ondese achavam pregados os fragmentos do velho paredão

do Recinto. Esses fragmentos, elleos cobrira com o liquiio contido nofrasco. Quando me approximei, de-pois de atirar o frasco no poço e,sen perder tempo, contemplando avisã?>, que eu, dez minutos mais tar-de, contemplara, o miserável fugirae fora com o automóvel, recolher oassassino de Noel Dorgeroux, nasproximidades do Recinto.

Os factos deviam confirmar mi-nha explicação, pelo menos em par-te. Mas. . . Bérangère ? Que pa-pel desempenhava em tudo isso?Que fora feito d'ella ?

O inquérito iniciado no Recintopelas autoridades foi continuado, namanhã seguinte, por um commissa-rio e dous agentes da Policia deSegurança, com os quaes eu comba-terá durante a guerra. ' Estabelece-mos que o automóvel dos douscúmplices viera de Paris, ria manhãanterior acr crime e para lá voltara,antes tia noite Tanto na ida como

na volta, transportou'dous homens,cujos signaes correspondiam exa-

ctamente com o dos dous cúmplices.Um accaso extraordinário nos

favoreceu. Um jardineiro do bosque

"-,| || ||«.—¦.¦ II II— • l> I

14.° Anno N. 4 — Setembro 1930 ^SetâMtio

f |

I'

i

de Boulogne, que trabalhava a orla da estrada, jún-to do rio, contou-nos que esse automóvel, a proposi-to do qual o interrogávamos, elle o reconhecera porsabel-o guardado, sempre, em uma velha garagecontígua á casa em que residia, assim como reconhe-cera o homem de óculos, por ser um dos locatáriosdessa mesma casa !

Deu-nos a direcção. Era por traz do jardim "des

Batignolles", um velho immovel com o aspecto de ca-serna, onde pullulavam innumeros locatários. Imme-diatamente, á descripçao que fizemos do individuo,que procurávamos, a porteira exclamou:

Ah! O senhor falia, certamente, do Sr. Velmot,um homem alto, forte, sympathico? Ha seis mezesque mora aqui. Mas só dorme de tempos a tempos.Viaja muito!

Dormiu aqui esta noite? — perguntei.Sim. Voltou hontem á noite em seu automóvel,

em companhia de um senhor, que eu nunca vira.Tornaram a partir somente hoje, cedo.

No automóvel ?Nao. O automóvel está na garage.Tem a chave do quarto d'elle?Sem duvida. . . Pois se sou eu quem faz a

limj^eza. . .Conduza-nos.

Esse apartamento compunha-se de trez peque-ninas peças; dous quartos e uma sala de jantar.

Roupa, nenhuma! Papeis, nem um só! O Sr. Vel-mot tudo levara em uma valise, como costumavafazer em cada uma de suas viagens, segundo nos m-formou a porteira .

Porem havia um desenho, preso á parede com umalfinete e que, entre outros esboços, representava afigura dos Trez Olhos, de modo tao fiel, que so podiater sido feita por uma testemunha das visões mira-culosas. ,. ,

Vamos ate a garage — disse um dos agentes.Para abril-a, foi necessário a assistência de um

serralheiro. Alem do cache-nez e do guarda-po man-chado de sangue, ahi encontramos dous outros cache-nez e trez grandes lenços, rasgados e torcidos. Acha-

pa numerada do automóvel fora adulterada recente-mente. O numero, pintado de fresco sobre o anti-

go, devia ser falso. Alem d'esses detalhes, nada de

particular. . .." ¦... ;Procuro resumir, o mais brevemente que me c

possível, as phases do inquérito. No ponto em quechegamos fácil é comprehender que todos^ esses factos

se penetram tao profundamente, que nao seria pos-sivel isolar a parte sentimentalda parte criminal.

Assim, necessário é repetira pergunta já feita: Que papeldesempenhava Bérangére emtudo isso ? Que fora feito d ella lDesapparecera, bruscamente,nos arredores da capella. A par-tir d'esse trecho, nem um sovestgio, nem uma só indicação.E esse desapparecimento inex-plicavel terminava uma serie desemanas em que, forçoso é con-fessar, a conducta da moça po-dia parecer bizarra aos olhos dosmais indulgentes.

Isso eu o sentia tao bemque, pouco depois, affirmavaenergicamente, no correr demeu depoimento :

—- Ella cahiu em algumaarmadilha e foi raptada !

— Prove o que diz! — res-

ponderam-me. — Justifique osencontros que ella teve com o"homem de óculos", segundo osenhor mesmo descreve, isto e:com o Sr. Velmot, durante to-do o inverno.

E a policia apoiava suas

suspeitas sobre um ponto verdadeiramente extranhoe que me escapara. Durante a luta sustentada porNoel Dorgeroux contra seu aggressor, sem duvida, noinstante em que este, tendo-o abatido com um socco,afastava-se para apanhar a picareta, meu tio conse-guira, com o auxilio de uma pedra, traçar algumas pa-lavras na base do écran.

Inscripçao levemente traçada, quasi illegivel, por-que a pedra, em certos pontos, apenas arranhara oemplastro de tinta endurecida; em todo o caso poudeser decifrado o seguinte:

Raio B. . . Berge. . .O termo "Raio B." ligava-se, evidentemente, á

invenção de Noel Dorgeroux. A primeira idéia de meutio, ameaçado de morte, fora a de dar sob a forma maisbreve e infelizmente, também, a mais obscura, a infor-mação, que devia salvar do esquecimento sua mara-vilhosa descoberta. O Raio B. . . Expressão compre-hensivel para elle, mas sem valor para os que não sa-biam o que elle designava com isso.

As cinco lettras B.E.R.G.E., ao contrario,:..ao permittiam outra interpretação. Berge... erao principio de Bergeronette, o appellido familiar como qual Noel Dorgeroux se referia a sua afilhada.

m&À.'¦¦¦;';"s"%.s^/ V;^i I'W*m WÊkW^í '«ára m

me ' % c?M mmm WaWr^ r il iuir-*1 ^1^ -*»¦' ' -UM

\\ mXwiÊm^^^a^^mW^ m

í

Architectura gigantesca—Collosal estatua-

ria italiana. Uma titanica cabeça de Ganbald..Ve-sc do lado esquerdo o esculptor Quartor,

autor do maravilhoso trabalho.

— Seja! — disse eu ao magistrado, que me condu- I»-»¦»"#*¦»• www» "—¦ ¦— ——— M.

zira ao écran e me mostrava as lettras traçadas sobrea base do mesmo — Concordo que isso queira signi-ficar Bergeronette. Sim. . . Trata-se de Bérangére, aafilhada da victima. Mas, justamente por isso, meutio quiz exprimir seu affecto e sua ansiedade suprema.Escrevendo seu nome, no instante mesmo da morte,provou, muito simplesmente, que se inquietava porsua sorte, recommendava-a. . .

Ou a aceusava! — replicou o juiz.Bérangére aceusada por meu tio! Bérangére capaz

de participar do assassinato de seu padrinho! Recordo-me de haver erguido os hombros, com um riso forçado.iMas, de facto, como responder, a não ser com protes-tos, que em nada se baseavam e contradiziam asapparencias ?

Objectei simplesmente:Não vejo, que interesse poderia ella ter!Um interesse considerável! A exploração do

famoso segredo de que o senhor mesmo me falloulPorem ella ignorava esse segredo!Como pode af firmar ? Não podia ignoral-o, es-

tando de accordo com os dous cúmplices. O manus-cripto de seu tio desappareceu. . . Ora, quem, melhordo que ella, poderia tel-o roubado ? De resto, eu nadaaffirmo. .. Desconfio, eis tudo! E investigo, é claro !

Porem as mais minuciosasinvestigações não chegaram^ anenhum resultado satisfactorio.Bérangére teria sido, tambémella, victima dos dous mísera-veis assassinos?

Preverxram seu pai, emToulouse. O Sr. Massignac,preso ao leito, havia duas se-manas, atacado por forte gryppe,respondeu que estaria em Parislogo que se restabelecesse, masque, de resto, não tendo noti-cias de sua filha, havia annos,nada poderia informar a seu res-peito.

Emfim — raptada como eudesejava acreditar — ou escon-dida, como a policia suspeitava,Bérangére não era encontradaem parte alguma !

No emtanto, a opinião pu-blica começava a se interessarpor esse caso, que, semanasmais tarde, a apaixonou com-pletamente. Naturalmente, aprincipio, só se tratou de forjarhypotheses... O assassinato deNoel Dorgeroux, o rapto de suaafilhada — versão, que a justiça

IíiIíiiiiír!

i!I

65-

:

wm

»ii—i.~n.

BMMWMM

^&Mtíde \\.° Anno — N. 4 — Setembro 1930.!( — —, —.11.

1

66

resolveu admittir publicamente, a meu pedido oroubo do manuscripto de meu tio, o roubo da formula,tudo isso, a principio, só intrigou como macbinaçãosabiamente urdida e crime habilmente executado.Porem, passados alguns dias, com as revelações, quefui forçado a fazer, toda a curiosidade publica se des-viou para a descoberta de Noel Dorgeroux.

Sim, porque eu tivera de faliar, mau grado aspromessas de discreção feitas a meu infeliz tio. Foipreciso responder as interrogações do magistrado, re-latar, explicar, entrar em detalhes, escrever um rela-torio, protestar contra os erros, rectificar, esmiuçar,classificar, em summa: confiar a Justiça e, incidente-mente aos reporters ávidos, todas as palavras e todosos sonhos de meu tio, todos os prodígios do Recintoe, também, tcdas as fantasmagorias do écran.

Ao fim de uma semana, Paris, a França, o mundointeiro, conheciam, com detalhes, salvo os pontos quese relacionavam especialmente com Bérangére ecommigo, o enigma dos Trez Olhos.

Ironia, sarcasmo, explosões de riso, eis ao que as-skti. Um milagre, geralmente, não tem crentes forado circulo de testemunhas estupefactas. E como in-vocar outra causa senão o milagre para um phenome-no. . . sem causa admissível ? Milagre, a execução deEdith Cavell! Milagre, a evocação do combate entredous aviadores! Milagre, a scena em que o filho deNoel Dorgeroux ergue a mão á altura dos olhos e cahedesamparado! Milagre, principalmente, o rodopiar dosTrez Olhos, que palpitam, que vivem, que vêem e quesão os olhos dos seres, que vão figurar como interpre-tes miraculosamente annunciados !

No emtanto, um a um, surgiram defensores deminhas affirmativas. Examinaram meu passado, ava-liaram o valor de meu testemunho e se podiam accu-sar-me de ser um illuminado ou um doente, sujeito aallucinaçoes. Necessário foi admittir minha absolutabôa fé. Um partido de "crentes" se formou. Houveluta! Ah! Se meu pobre tio desejara para seu amphi-theatro uma larga publicidade, seus desejos foram ul-trapassados pela reclame ruidosa e formidável, que seseguiu e se propagou por todo o mundo !

De resto, uma idéia única dominava todo o mais,idéia que se desprendera pouco a pouco e resumia asmil hypotheses formuladas. Vou transcrever o que so-bre o assumpto publicou um jornal da epocha.

"Seja como fôr, seja qual fôr nossa opinião sobrea pseuda descoberta do Sr. Noel Dorgeroux, seja qualfôr nosso julgamento sobre o bom senso e equilíbriomental do Sr. Victor Beaugrand, ha um ponto certoem tudo isso: havemos de conhecer a verdade. Sedous homens da força do Sr. Velmot e de seu cúmplicese associaram para uma tarefa definida, (o roubo deum segredo scientifico ), se perpetraram seu complotcom tamanha habilidade e se ainda gczam de inteiraliberdade, não deixarão, certamente, de desfructar,mesmo furtivamente, os resultados de seu trabalho.

"Se possuem o manuscripto de Noel Dorgeroux e

a formula chimica, que o completa, não deixarão, éclaro, de tirar todo o lu-cro que Noel Dorgerouxreservara para si pro-prio. Para auferir lu-cros é preciso, primeiro,explorar o segredo. E,para explorar um talsegredo, é preciso agirabertamente, publica-mente, em face do mun-do. Para isso terão queescolher outro canto daFrança ou de outro qual-quer paiz para organizaro formidável espectacu-Io, que se annuncia.Mas isso de nada adian-taria, porque a confis-são de culpabilidade nãoseria afastada. Não. An-tes, lealmente ou cvni-

camente, installar-se no próprio amphitheatro doRecinto, utilisando o que já está feito, segundo as me-lhores condições de êxito.

"Assim, concluímos: Dentro de pouco tempo ai-

guem surgirá das sombras! O final do complot se de-sen rolará em toda sua grandeza. E, na data fixada,14 de Maio — d'aqui a trez semanas — assistiremos ainauguração do amphitheatro, construído por NoelDorgeroux. E essa inauguração será feita sob a firmedirecção d'aquelle que já é senhor do segredo. . .

Raciocínio de uma lógica rigorosa. Uma ;oia rou-bada pode ser vendida ás escondidas. O dinheiro cir-cuia anonimamente. Porem uma descoberta so dalucro aquelle que a explora.

Entretanto os dias passavam e ninguém surgia"das sombras". Os dous cúmplices não davam signalde vida. Sabia-se, agora, que o Sr. Velmot, o homemde óculos, exercera toda sorte de profissões. Vanos in-dustriaes de Paris, para os quaes viajara pelo norte esul da França, deram do mesmo completa descripção.A policia veiu a saber sobre esse indivíduo innumerascousas, porem nem uma única, que lhe permitissedescobril-o e prendel-o.

O exame dos papeis de Noel Dorgeroux não for-neceu, egualmente, a menor indicação. Apenas en-contraram um enveloppe lacrado, sem endereço, que a

policia abriu e cujo conteúdo não deixou de me surpre-hender. Era um testamento, datado de cinco annos,

pelo qual Noel Dorgeroux, embora escolhendo a mimcomo legatario universal, doava a sua afilhada Bé-rangére Massignac o terreno do Recinto e tudo quan-to o mesmo contivesse.

Alem d'esse papel sem importância, posto quemeu tio, em uma de suas ultimas cartas me exprimiraintenções contrarias, a policia encontrou apenas notasinsignificantes, que não se ligavam com o famoso se-gredo.

A esse respeito todos se perdiam em conjecturase erravam nas trevas que os próprios chimicos, convi-dados para o exame do écran, não puderam dissipar.O paredão nada offerecia de particular. A camada detinta, que o cobria ainda é que recebera a soluçãoespecial, cuja formula constituia, justamente, o segredode Noel Dorgeroux.

Essa solução chimica existiria sobre o muro davelha capella, onde eu vira apparecer a figura geome-trica dos Trez Olhos ? De facto, foi verificada a exis-tencia de qualquer cousa na superfice dos emplastrosde tinta, encontrados nesse local. Porem com issonão foi possível provar a existência da menor visão.Evidentemente, faltava a bôa formula e, sem duvida,um outro ingrediente especial, que o sol ou a chuva jávolatisára.

Com o fim de Abril, nf o havia razão para que sepudesse acreditar nas prediçôes, que annuncia vam oirresistível golpe theatral. E a curiosidade do publicoaugmentava a cada decepção e a cada novo dia deespera.

O Recinto de Noel Dorgeroux tornára-se um pon-to de peregrinações. Au-tomoveis e outros vehi-culos chegavam emchusma. O povo com-primia-se deante dasgrades fechadas e dos ai-tos muros. Tentavamver o paredão. Recebimesmo cartas em queme propunham a com-prado Recinto pelo pre-ço que me con viesse.

O Herdeiro de NoelDorgeroux

Certa manha, avelha Valentina intro-düziu no salão um se-nhor, vindo — dizia elle— para negócios impor-tantes.

I B A'.-'- ;• ^Wá |I ¦ *9flJ

^MmtaÈi W^^ >y ABafl! Ifl flflflflflflWBBr '%FMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMlfl' i ''M.

W i - BBbbbbbv '-.- ar" iBwC^flBl MIr"- -f;^5fclfl |LI IBkP^^sSP?***» ' 't'\^M%M%^^<^' ^' àr'mmÈÉmm\ Abl' Í^H_^|flw^m ¦c$ÊMmmm\£BÊ WÊm fl Il BW5'' ¦' '^'^w^ : flfl¦ Ep -^Vlfllflw^flflflflK - ^BI Aa."'' AA'*flfiyi pSt ..-fl flB BB^iMfôMà®y^|Uij<.. '-¦•¦ .AA&jA. ;•¦-.-. -Al;., fllBBBBBBBfllÉlVl.iá.M'aflfllBflfllflflMWB>ÍflM|>|| Jii^ÈflflF ^11fl™J^>*»j;^-j- t \ ^^^^r^^^S^SSÊÊÍsAÊÍ^ Br^> - -^fll

^m^m^mm^mm^^^^^^/'''i'" ^ $ ^^

Ifl'' ^H fl|' ¦' yi$i ''^Bflflflfls

I

Miss Blanche Sweet, da ''First", tomando banho de sol noterraço de sua residência.

. d— — i

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 çuSc0U(k>

\

Vi deante de mim um homem de cabellos grisa-Ihos e estatura mediana, cuja physionomia, mais largado que alta, ainda augmentava devido a duas "suissas"

hirsutas e um sorriso permanente. Sua roupa rapadae seus sapatos cambados revelavam uma situação defortuna pouco brilhante. Porem, immediatamente ellese exprimiu como pessoa a quem a questão de di-nhciro não seria capaz de entravar um só desejo.

Tenho grandes capitães a meu dispor — affir-mou elle em tom alegre e antes mesmo de me dizerseu nome — Meus planos estão feitos. Resta-nos ape-nas entrarmos em accordo. . .

Sobre que ? — perguntei.Mas. . . jus-

tamente sobre onegocio, que lhevenho propor. . .

Respondi secca-mente :

Sinto muito,senhor, mas nãopretendo fazer ne-gocio de qualquerespécie.

E' pena! ex-clamou elle, cadavez mais alegre ecom a bocea cadavez mais rasgada.Eu gostaria de oter como associa-do. Emfim. . . Agi-rei só, sem ultra-passar, é claro, osdireitos, que tenhosobre o Recinto...

Seus direitossobre o Recinto?— perguntei as-sombrado por umatal affirmativa.

Sem duvida...respondeu elle, de-satã n d o a rir.Meus direitos !

Não compre-hendo.

Naoé lá mui-to claro, concordo.No emtanto... vejase comprehende...Sou o herdeiro deNoel Dorgeroux.

Começava a meirritar e resolvidespedir aberta-mente o persona-gem. Chega degra-cejos, senhor. . .Eu era o único pa-rente de Noel Dor-geroux...Bejm sei. . .Mas não é comoparente que medeclaro herdeiro...

A titulo de que, então .A titulo cie herdeiro, minto simplesmente .

herdeiro legal, designado »°me.«da™nt£X0 , °f.

Dorgeroux. . Quer dizer: proteg.do pelo Cod.So, pelaLei, por todos os lados!...

Fiquei um longo instante sem saber se dev.a r.r

ou irritar-me. Finalmente pergunteio^^Noel Dorgeroux fez algum testamento cm seu

favor ?Sim!Deixe-me vel-o, por lavor.

-_t-, • _ O conhor mesmo ia o icu. . •Não e preciso. . U scnnuiEu? Quando?

Hontem. Deve estar nas mãos do juiz ou dotabellião. . .

Não pude supportar por mais tempo o irritanteindividuo:

Ah! Sim. . . Mas esse documento não tem va-lor. . . Tenho uma carta de meu tio. . .

Elle me interrompeu.Essa carta não tira o valor do testamento.

Todo o mundo lhe dirá isso...Pois bem...... E que mais ? — exclamei.— ad-

mittindo que assim seja, Noel Dorgeroux só falia emmim, para a chácara e em sua afilhada para o Recin-to. Se ha, pois, alguém alem de mim, é Bérangére. . .

— De facto. . .— replicou o indi-viduo sem parecercontra riado. . .Mas ignora-se oque foi feito deBérangére Massi-gnac. Supponha-mos que tenha

rridoT

*>_¦ E__B K "si 0 fc-_í^Ov§r**i'•_?_H-_^&%<-.',B$_í'-fl_____i ¦•__H UH __M__I K^ív'^'^'^ ,?i__vv-_wfli^-E---Wt_B__t-V_e__iH--^Rü |o*¦¦.• 'g^ja__a__^ferw^«i IHHHHHfTi___BH»BW^-_.----_-BHT-WB_B____iTTC__B_f^ ».... ><BWfi_____HH___r-3.Z.>'¦<'! ¦¦v-lH__-__HHHHHHHHHHHHHH

»*_j__3ft__i I o- ¦ - -' .-__!__¦ _Hi___o; ¦ 'f^MHpH |

¥\m* mT'^'-}','''' v^-t'____i ____k .'¦;"¦ *?**__B mu^i&Êmmm _HI<-tjB__ BB' -:J**-. 'iBJ Ht-7Q| Hk' ;' jH•;••£¦,Wmur~ ' :^^___B_HB_________*___BI H__ I• ¦mmmmwmwmmwuwmmwmmmmm\mu^mwwr ¦ I !_.(_ |- 9ttBM___n_Ml II¦> '• v_-,j!.' •,-". *T -ra?»í_a__>__H?íu ' _3 '¦•, •.' íjí v ¦: ''^__ __fl_K__BV^^^_-<__»tr-'N_-r7*^_B-v»^fliBH' f-f$".:. .T<&&*m&¦_¦*••¦ •-.-. L-. '&"''O'-'.' ¦¦¦'¦' 'M \WlFmmmm%i^<mmmmW&mm I'Wtèstte': lio:;#$¦¦-';?& .ü-:o» -j^màm ____ilâ_ir^B-^l I¦^H___lf^7_l__________B__i ^BflHnH¦¦.-*:*$&:. ¦¦• • V:¦•;¦¦:..V'VíS :J||h_l l_ I 19¦••••¦ :'.«_SBJH__:_'Í*5S1 HfvYH Hkv.^^fl BmwSH¦"¦¦ *$'á___K_BPT^*_fc______Boj--3-¦ '¦¦•¦íi____í'^'i_fl _pcí*l n^^n~~T~ -¦ ,~______________B _____.,'_. «________V»-i______r^* ' L'_____l ___________ < , .*___-0'!____K'-«H ________'__A_à____-_----_ •' ^_____L ¦*-T_9 _______¦/Ie^íbH^ÍB Pl^___l_i-I_l ___Oll

••¦'¦"-'• 0*'.'''V_B _B ;>O_0B BBJK4_X_fl __k'-'"-""^-H ¦ ' .v^H B-^O-B. B___ 6_fl ¦ *'"¦ ¦ ______ ¦$'_____» 9 ¦••¦___ m '.):¦'U __KI.y.\ ¦"_/, .*% ¦ ^H ^H 7 __il____| ___¦¦__. SI -HlI

mm. . » BI H__H H_¦ K? '„-, _B H_______ _..< ^_i Ifl H , n.l-i_B mBB BR _tf *¦?____ I_____________________ fAB I

&fto- HH__________l___-___________^__nU _l ** II

f 0".;õ-T Iiií-^f-l Iíívf fll fl/* *'0/ B'tJ ¦

__l ^J B. -j^£v ^H Bfl• i_f -..-._HV 'Hj BJ B

Mm B ¦ ¦¦¦^11fl i i AF iiuim . i nB_rl Bé^__I b

i ______________________ÉB__B____H_____fl il _flr ' ~__l __¦ r__l _H

______^H II'/1o ' _fl l-H .| _LJ |___B B-. _____________________i_fl B_________________________________________________________________

¦_-___¦-¦

mori/ Ergui-me indi-gnado:

O HERDEIRO DE W^^^luS^^S»"introduz.u no salão um ^»horc^C;^ortantes.

Ella não mor-reu! E' impossívelque esteja mortal

Supponha-mos, então — dis-se o homem tran-quillamente — queesteja viva, quetenha sido rapta-da. . . ou que seesconda. Seja co-mo for, ha um fa-cto certo: ella ain-da não tem 20 an-rios. . . Por conse-quencia não émaior e não podeadministrar seusbens. . . Do pontode vista civil, nãoexiste senão atra-vez de seu repre-sentante natural,seu tutor, no casopresente seu pai...

E seu pai ?— perguntei ansio-samente:

Sou eu...Repoz o chapéu

sobre a cabeça etornou a tiral-o,erguendo-o numgesto alto desaudação, ineli-nando-se e pro-nunciando :

TheodoroMassignac, qua-renta e dous an-nos, natural deToulouse, caixeiro

viajante de varias casas de vinhos. mO choque fora demasiadamenteo violento para

mim. Repentinamente a verdade brutal me appa-

recia. Esse homem, esse personagem antipatnico e

mesmo repulsivo, era o pai de Bérangére e viera em

nome dos dous cúmplices, trabalhando para elles e

pondo a seu serviço, os poderes, que tirava das cir-

eu instâncias.Seu pai — murmurei — Será possivel? O se-

nhor é o pai de Bergeronette?Sim, sim, pai d'ella! — respondeu elle, em um

novo accesso de hilaridade-e como tal, beneficiário

por dezoito mezes da herança de Noel Dorgeroux. De-

I

i

tIIIlIIIí

67

velha Valei-tinatratar de nego-

-Jl

E-U i V£-l<mviw I

_________ _ , «.mm» | . »¦— * » •^»*~ . ^— H •____¦—

»—npii| i|.ii|Wi)f!UUi)-....JILll.lJl»lff'

¦¦¦¦¦ -¦¦•¦...¦¦.-' . 2''ffjga*P»3^^ .'..,.: ......;;¦¦..:,¦ mat\pm&Utm

j&i&^»2&

ÓS

zoito mezes somente! E' fácil comprehender por queme apresso a tomar posse do terreno, a terminar ostrabalhos e preparar para 14 de Maio, uma inau-guração que seja digna dos planos grandiosos de meusaudoso amigo Noel Dorgeroux!

Senti grossas gottas de suor em minha fronte.Elle pronunciara as palavras esperadas e predictas!Elle era o homem, que a opinião publica annunciára.

IX

Aquelle que surgirá das sombras

Na hora desejada alguém surgirá das sombras. .Uma physionomia se desmascara!. • .

Essa physionomia, eu a tinha alli, diante de mim,com um sorriso eterno, que lhe rasgava a bocca deorelha a orelha. Esse alguém, que ia auxiliar a mano-bra de dous cúmplices, era o pai de Bérangère. Enovamente surgia a mesma pergunta, cada vez maisangustiante:

Qual fora o papel de Bérangère em todo essedrama horrivel?

Um silencio pesado cahiü entre nós. Caminheide um para outro lado na sala, depois detive-me junto do fogão onde havia ainda um resto de fogo.D'esse ponto observei-o por um espelho, sem que elledesconfiasse e sua plrysionomia, em repouso, surpre-hendeu-me por uma expressão desanimada, que nãome era desconhecida. Sem duvida eu já o vira, talvezem algum retrato surprehendido entre as mãos deBérangère. . .

E' curioso que sua filha não lhe tenha escripto...Embora eu me tivesse voltado bruscamente, elle

já ti\éra tempo de distender o rosto com o mesmolargo e insupportavel riso.

E' verdade ! — suspirou — Minha filha, infe-lizmente, quasi não me escrevia, preoccupando-se pou-co com seu pobre pai 1 Eu a adoro. . . Uma filha ésempre uma filha, não é verdade? Assim, quando li,nos jornaes, que ella herdara. . . tudo de seu padrinhosaltei de alegria ! Emfim eu poderia me dedicar in-teiramente a ella, consagrando todas as minhas for-ças e toda a minha energia na defeza de seus interessese de sua fortuna. Essa tarefa me honra muito !

Tinha agora uma voz suave e um ar unctuoso efalso, que me exasperava inteiramente. Interroguei-osem amenidade. . .

Como pretende desempenhar esse papel ?Do modo mais simples — replicou elle — Con-

tinuando a obra de Noel Dorgeroux 1Quer dizer ?. . .Abrindo as portas do amphitheatro !Para que ? Pode dizer-me ?Ora. . . Para mostrar ao publico as imagens,

que seu tio fazia apparecer. . .O senhor teve oceasião de ver essas imagens ?Não. . . Fallo por ter lido seu depoimento. . .

Mas.. . Sa-be de que ma-neira meu tio asfazia apparece-rem?

Sim.. . Des-de hontem. . .

Quer dizerque e possuidordo manuscripto,que me foi rou-bado e da for-mula, que o as-sassino arrancoua Noel Dorge-roux, já morto?

Desde hon-tem. . . Sim !

Como aconseguiu ? —ex-clamei com ocoração aos sal-tos.

I afwMpJiBiJ BjüaT Mm aPSfl Br MmW- aaBHal'' ••'í^í'"^J5?^^^^B^aBk

I fl jalPl Ér^^yaffla! fl" '•'¦¦¦-¦-. - ^ _ . jfl^ ^^B^B^BK5i88iB^^MB^^a^'-' / ffi-.wWMrs&áfSI I

\ ¦flHww HB?ffifc?P^flfll Bfcff|? ^A^W^w^^^mW—^ Im^^ ||fifl«pW ^jHfl^pF. AmSB$SB£SBm

\ ^HfiíKaflla^afllSmRflflBflBflflflBBBBflHl bBb *" «aaV " «aflfl flVk ^afll |SE* j7í . j m. a%»B^^ BBJBfljflBSH' KSgB1\ ^BflÍ BíwH^f^^K«^f^SflB!flBl BKaaaaafll Bfl flaaaaããaaaáflfl BaflKjtflaam flfÀÉaL^^aHAtSaSr^kFW&lflF

\ ^B^2'-^'g?.-«f.^-^»M»wr^»VlaV^aal ^a^aBaaJ ¦W^m\ ^aj, J^PmS~?JÍ^**!&r'.r-Y''\ TM^M^r 'Xftlffli aflfcifltaaflB \ fll aW^3E aattf ^^ft'^fllMÍfc*<*^tiíÍjl^

^'V^V^j^?*BBB^WBjWflflflBJBB. flfl Ifia-^jffWWM mmw ..^mmmmmX WÇmF*m!*'

^^Bf^^üSLa^S^^ffL-^aflfll ^F<>T^H BBBaaaaW ^jNtU!^^ .^flflf RflllAaV^MflMflllHvflV*$tíJmmW9^*Kfimm\ aflV^^Vfl» flY^^flaaaaa.^Mt*' ^iflB flC^ffflDPÇ^ai^íafli aMESaaO^fl***^"^^'^^'^**fffl^BBfl5BBa°ai^^ hm|9 BH 9^

UMA ESTRELLA VIVA Formadamouth

14.° Anno — N. 4 Setembro 1933

Por meio de um truc. . . infantil !Faça-me o favor de se explicar mais clara-

mente.Elle exhibiu um masso de recortes de jornaes,

que tinham a data da véspera e continuou com o irri-tante arsinho satisfeito de sempre.

Se tivesse lido com attenção, qualquer jornalda manhã de hontem, teria encontrado, entre os annun-cios, essa nota discreta:''Proprietário do Recinto deseja comprar os dousdocumentos necessários á exploração. E' encontrado,esta noite, na praça Vendôme".

Bem innocente, não é verdade? Porem, para ospossuidores dos dous documentos, que significaçãoclara e, principalmente, que isca ( Para elles era umaoceasião única de lucro, posto que, com toda a publi-cidade já feita em torno do caso, não poderiam utili-zar o produeto de seus roubos sem se desmascararempublicamente. . . Meu calculo era pois, muito j-azoavel!Ao fim de pouco mais de uma hora de estacionamentojunto da columna Vendome, um automóvel de grandeluxo, que, por assim dizer, não se deteve, me recolherae, dous minutos mais tarde abandonava-me na praçada Estrella. Eu tinha os documentos commigo !Passei a noite inteira lendo e relendo o manuscripto.Ah ! meu caro senhor, que gênio era o Sr. Noel ! Suadescoberta é uma revolução ! E como explica tudo ma-gistralmente, methodicamente, luminosamente ! Oque me resta a fazer não passa de uma brincadeira. .

Eu ouvira o Sr. Massignac com estupefacçao jcrescente. Suppunha elle que alguém, sensato, daria jo menor credito a essa fábula absurda? j

Porem elle ria, corao um homem, que se felicita •

pela maneira hábil com que conduziu um serio pro- jblema até sua solução final j

Com uma das mãos impelli para elle o chapéu, !que depositara sobre a mesa. Depois, abri a porta do jvestibulo. i

O Sr. Massignac ergueu-se e declarou: jEstou residindo aqui perto... Hotel da Es- j

tação. . . Espero que qualquer carta que chegue com jmeu nome o senhor terá a bondade de m'a mandar le- \var. Porque julgo que não tem accomodações, aqui, |para mim... .

Segurei-o bruscamente por um braço e exclamei:Sabe a que está se arriscando, não ?Fazendo que?Proseguindo na realização de seus planos...Hum ! Não vejo. . .

A ser preso !Preso, sim 1 A justiça não acreditaria em todas

essas historias. . . em todas essas mentiras !Sua bocca se abriu mais um vez em um horrivel

sorriso.Como o senhor é injusto, para com um pai,

que só deseja a felicidade de sua filha ! Não ! Podeestar certo, meu amigo ! O amphitheatro será inaugu-rado no dia 14 de Maio. . . desde que o senhor não se

opponha ás vori-tades expressaspor seu tio, emseu testamento...

I nterrogava-me com o olhar,com certa in-quietação e, eumesmo, fiqueihesitante sobre oque devia res-ponder.. . Poremminha d u v i d acedeu diante deuma razão cujovalor nao julgueinitidamente,mas que me pa-receu tão impe-riosa, que decla-rei:(Continua no pro-

ximo numero).

i

por banhistas do Club de Natação de(Inglaterra).

PI:

üaiaie*®*»

14.° Anno — N. 4 -- Setembro 1930 $fS£0WÍÒU^mmmH—mm\\-mmmHm~H. .)'¦! Hl '»~i

<n*

' W^MmW mW \mu fl B_ijfc^af _-^^B_^^^^^B*,'J|Lw4| A #•» '

'*' _-^^Hi ^^^ m^mr ^^^B ^B

- "5^ ' ^B^ftflUfl ^^v ^fl Bb^' ~'í

O amor no tempo da* cavernas l — Po-sado por Frank Albertson e Ignez Courtney

da First-Nattonal.

^^^^^^^mmmmmm^m^mmmmWmm^mtmm^^^^^^^SÊ^SZ

^^^t • ^H ^B ^^w^^^^H ^B1^1 ^fl^ ^B ^1 ^1^1bb i >^y ^^^bA^%^I ^H

II r> * '"vW • *T1 K m^^ fl IIII \WW w™ ^m I mWm m Mm IIMW.*$l3mWÊtâj$?vàâaaam a\WW M^Ê .J^^l ^^L ^H ^BflIfl fl^lF^JI ^^ V ^ H fl fllri';tl_i ^^ ^^^^v il El

II IToi ml fl I

^m .|s^| ^| ^^ft l^| ^1 ^1^1

MmÉÊÊÊÊÊÊaatm MM mr

/>///e. 0///a Spessiwa, bailarina ruLondon Coliseum.

ssa f st rei Ia da

ri5r^^'?^Ki 'a>^>'ifTlM^aPaÍÍiii *" "' *'* '; v**'i >'á°>*Ê_k . , ?Mm\ .mmmmmÊm ^M\amaa\a\m \\\\\\\&9ul^M\a^^ -i-y/¦¦''*>¦H-i ^T^BBl^^BWT^^flrWlHlH^ln^^ _ .láM-i -SNIfci,*J'!.^','^v5ÉíH Ik^E^^" L. ^"Sjesm w«fi-r^ v/.¦ *>-£¦•*>.* \^ffil KHIíi1*') 'V+jZ.* ™WmmW'àai nj^^R^> _^lw *»*>*-'? ^;-3fi"<£ ¦'^-*w "'*&" '^^¦^^'^SuB^mm^m^^^mm^^Êmi^ f>?i?. Vf^o

ii»j-L0i.íeel^SfâiMfflÈumíifw^ -ÁmÊa\à ' ¦-¦. ' v>^B _m_^^Hv' #' '..e-Sfl_Hu_B_KRMMafllÍK7^' HR.. ./¦ .m^^^^^/Jâ^Íkí*./^.¦¦ ¦¦¦'¦¦ ,.<•¦/'- 'ií3?T(*r-'^--í-:-• ^¦ >>_*.'

l^yBn H^^| B^M| P^rfl B^ ***^&«. ^SÊsf*'Ifl I.WI Pw^vl kV'!,^^! :' . jMatmW.

MWfSmwY^^ammM ^mmm§"ilmM ^mW^^^^W^W\f^mi^mmmwnmmm \\máaWaaa^á\ k^flW^I

B^BKJgaHlBÉi?^^—Jiift__r^B Bfc.j^^i^^^fc.ilIr^B B^

fíflEB^I .^B^^fl ^B '^.1 i^B •à^aaW^ I^k v*^** *tHH I^h^^I BpB?'*^•¦*«*^

I ^Lj%iol flfl ^fv^^^^WB flt»ÍÂ?i3 hL^I fl

6^1 fljv-^•»'•'•v'".''-^ ^| ^^^3flBP^'-' *"*

S^^

MM P' .->i[-)fl pil^\«^si*?^***'- ^«5

Pescaria de ostras por selvagens cajres, ao norte da costa de Natal

(África do Sul). —(Quadro de dljred R. Martens, da AcademiaImperial de Londres).

-^S^ I . ür-";>.. 'f' '-'r^B^^íJ-aCrV* Í'í*Í^fA lyym^Êj^^^M^aaaaaaa\mL.<^.k % .• ii rmfíff.mvSW^iitjm a ' •Mdw^" -'.(-/ M«?£?*. •: P. ,'i • 'iiTiTli&TflIillW 111 ^4flKJlÍKk.\ vw_V'•^3SV--n|'V í - ^11 ÍbÍ^'^ ^ ^ül IBRc:"'cStei - • ! >.' * 4%-fl kJÜ i•?• <i_iiHllliMl IBE?h.-...1^[ - ' fl BVra^'' • ^^L/l 1^ I«C^i^^^ '¦^BHi » 1 ^NB fljL XiSL JmniaaW^miWaa^am W&f^Ê

fl Sl^^ií'-''.!; '«b Bkl^ lb^9 IB ¦flBiwftSu' . ^flll Bfl A/fl K^fl I

lKSrÍ>:^^ II I

^-Sv_3i BB m\ <-;M\ BIfl t?^E Bfl B.-' flflI^B ^9^^C I^kV ^^^^H M^r ^mm\ M^T^M ^^

^B^^^^l ^UH Kttifl^l^l r mmm ^F ^m m\-!¦ ^j __k.T*<l EVVUI v!^ ^ r ^^" •^3re2 maiT^M I.SB mmzL^ml.e'

Bfv i KIIL\ ^ ^^ MavM r^2^>íXi 'IB Bk_ c ^Ai B v^T9IB KLffivS A «t-":fl ^A«_>-_f ¦ .;-•.'•IB miT-mtoflML^w Wg^-> ^.«r.- -B^| K*^B ^fc^B LáJà^Bfl^^l 'mMammXaWlA^*"'mmi''II |L ^B III Ifl B^^^ SlSl

O Paroue Nacional de Drakensberg (África do Sul), instituído pelo

governa inglez P«a que perdure a belleza extranha d'essa região.- (Quadro de Nils Anderson, da Academia Imperial de Londres).

69

^BBBBBflBflJMBfl^BBBBBBj

91 ^9 ¦ t^I R^wH-fl I

SÈí:'*B- K^W ' ^^ |

^kMI _-^l-B_lElk '¦¦ v ':'; ,w .., ¦ <H I

IBBp^fll Bk- ' ViuÜto^ Bfl If^aõi:; ^ B\ «4 ^flÉfl L^ Bfl flWMmLm^i^M M\ \ é^Üml-* m Bk ^ flfl BI fl_:|i k «; •¦. fl Éw^ípsb Bk ^ BdL tv B¦SL <úft_^_fl ^t_^^^^ tB _fc_ T^B^B r wtiW

I v«B b^JkjI^B mmmWW^m-e. '-':^?l ^B|^^B ^B^-^BoB ^B

I B0V/ >b ¦iini IJl3 2\ W,A' ^^â^W BÍ^S« IIP ¦*¦ « BflF^ v v - ^f-45JBi^ I HB fl^ : i flfl I

Wmf* àfZimmT mP$mT"'' ''''^Wm

mo/m BfyÜ^P^ fl CflI itf^ :> MÊW ?,^i ,^r KSI

Ir % \ m&É W^ ^^^al II

A Justiça castigando a Justiça - (Quadro de 7^,1 MarcNaitir-1685 — 17oo;.

.,,«—.. i- •ii—"' .11—•••• .ii—'" ,i. ii o- "¦ .11 M—»"" .11 II- II* .11 - im II—»-- ¦ if ——¦¦ »»^—

fcòJ£0.udo li.0 Anno N.' 4 Setembro 1950. , ,mm•—(I-

P ST.ri •

e

70 j

COMO TIVERAM1NICI1 fSCOLLEC-

ÇÕES DE AUTO-GRáPHCS

A mania decolleccionarautographosprocede do Ce-leste Império,como uma por-ção de outrascousas, quejul-gamos produ-ctos da civili-zação oceiden-tal.

A essa velhis-sima mania doschinezes se de-ve a que emsuas biblinthe-cas publicasexistam ma-nuscriptos, quedatam de dousmil e seiscen-tos annos. Amaior parte d'es-ses são autogra-phos de impera-dores e obras deastronomia e geo-graphia.

Também osRomanos tive-ram em grandeestima os escri-ptos de seus an-tepassados, jápela espécie deculto, que se ren-dia aos mortos,já pela venera-ção, que impu-nham, ao povoem geral, os gran-des homens.

Actualmente,a mania de col-leccionar auto-

Os prodígios da engenharia

^H BBBk.- V eijOj i jirtiH -v M Mmm ^^^^~--mmM ^^P^~""^B^M^n"nT^^PJ KW \ r-l""'" "¦''••' ^ ¦___ Wr£__$^í__^St_^m ¦MO'*;:íKo'. . \. ¦¦_,__¦*¦<.!__' _il__'Kr**v / ^ Am B» ^

ÍÍHÉMíâl^bÍF ÜBÉlSll HÉÉiÉiÉi ¦ÉBhBÓw ?--'~-f.~.. / J _____ t_k*r ¦ _____W\__\m \W_\_\ XWmÊfíí JEs?^' "''"'/;•-' '¦•/.__\____________________________\__r^'jAaw*¦9 KuJ 11 KffflHdMKiJik ^ 0 Am MmmMsVtiL

BUM mQB&fâ&Tfm \__^_W:

ÈÊÊÊÊÈM^

Nova ponte suspensa cm construcção sobre o Hudson, para bpar New-York a ilha dc

New Jersey. As torres têm 209 metros de altura. O comprimento da ponte é dc -8UV)

metros e a largura de 40 metros. Sua construcção, orçada em 60 milhões de do lares, só

ficará prompta em 1932. Será então, a maior ponte, pensil do mundo

—: —

k

W 1 iTaiMÉÉÉBki j-^^f^ ^SbbbbBBbbbmbh^ - —•*• * -jC&^jMkflaataM^ -.!__* ___\ _____m' ^^^^m**mm*mmmmmm~ÊMÊÊ&m^«^———- ^^^^^^*-- ^*%^^H ¦¦¦ __m___~ .. " ___WMMMMMm\^m\ ^T ____m' -MMt _____________________________ ^^^^^^¦^¦¦¦¦•^nim K^FuitoT^m HL>^^ m* _mM mÈY^^nm ¦ ^^^^mmmmmm_mm____________. 5f«' ^¦¦P*^ .. .. 7_\___\_mm_. ^^^ *^"^^m_ .SH jr_mSCm*mmímmx• ¦»^J UgBF? éf v' «*** **S ^^ <fl Bm t'djSrffiZL?,V ^ViiiiHiMj»!^. • tüM**^ **' -a^l^íRi^Hff' >iBJ mskAA '''A_A'm\A_A__\______mmmmimmMmmMmmm__. .rimlT wt*t *(**^"fc iw* il

^^ ^¦b^BBbbbWw a ___ ^ÊnLArmMA ^r^^^L ^^^B^B BBfl^BM^BBBf^'.'¦'¦ _____ _. ii !______• __. __.. m^mVmAmnAmL^f ^Pfc^. ^V^b.^ *"*iAk^^^^Híj^í ff^W^23J[a gCfcJI mmmmWS&M' Mwa*MKBBBBBBMBBBBB^^l «Si^B^BW. ^^^iBBW - "'^••BlBfc* ^^b*J^éL.UP'mJÍ^b»8

mmmZJr^ -À ^ SLi^^W^^^mm^^S9^f'^^Sm_^__^______________mmt^mZ mmT^lmr tÜ^W IK. J W imiw^* W«58fll~lB^*^3Boii^ ^^^^^ :4 BbbbbKl 'B^jLCfjjF'" *^T3 Bf*C d^B !!^SC^^^*»»Tffi |l*|li iB Bl lk^-criJrS IW^^ ^H^éB ^^ tb*Y?Íi B^flfl/ta ¦/

BIB^^^n^^MB¦n*-' ^iBK^H^BkàP^BB_^3Í^M^y)/j Jp*^"^BWB Bi «se?B ¦¦¦¦^3 IbiipPMvBRP^vtJv «b ÜmJü _Wm\ Wiè

Ü^^^t SI Bi mmmr^mm^j^immmVtiiimmir.-'^M_\ w*mB BTT^^B arMl IH___ ^JU'mmMtml WF^jiS gfv ICbWI^MI fl

¦¦I BBBW»_^ ' ^B^BB^aB»«M«BBB»BBBBy*^BBj^^\^l~ ^^^B»^«r^^BBBBBBBMpPJ^BBBBBgBB»BBBBBK^Bv^BBBBBBBBBBBBBBBBBwB™MB™JIBB"jB»3C».^ ^^^^^^^»^Tw^ * »^»*'^^i—

Percorrendo o mundo — Aspecto do novo porto de Londres, organisado no Middlessex

Dupuy, naqual figura-vam 2.580 au-tographos deautores gregos,latinos, h c-breus, i tal ia-nos e inglezes,desde o secu-Io IV da EraChristã, atémeiados do se-culo XVII.Custou parafòrmal-a, cin-coenta annosde pacientesinvestigaçõese um enormecapital. Comoa collecçãoBri-énne, pertence,hoje, ao Esta-do francez.

Oenthusias-mo pelos auto-

graphos foi umÜos traços cara-cteristicosde Na-poleao 1, que re-colhia e guarda-va zelosamenteQuantas cartaslhe eram dirigi-das pelos sobera-p.os, assim comoas memórias edocumentos detoda espécie, as-signados pelosgrandes homensde seu tempo. Oduoue Ernestode Saxonia creouuma irrportairtissima collecção,oue faz parte doMuseu Archeolo-írico do castellode Caburg

graphos de pessoas celebres está ligada, em geral, Foram também apaixonados crllccionadores dea serviço da historia, obedecendo, em outros casos, ao autographos, o grande Condéj^Goethe (que possuíadesejo de estudar, com 300 manuscriptos raris-o auxilio d'esses monu- i si mos ) Napoleão III ementos, a psychologia I i >\ verbeerdo autor.

As primeiras collec-çoes de autographosnotáveis feitas na Eu-ropa, romorHfam a pou-co mais de dous séculos.Entrs ellas alcançougrande celebridade, por-tencente a Loment deBriénne, embaixadorde Henrique IV deFrança e, alguns annosdepois, ministro do re-ferido monarcha. Con-tinha ínnumeros docu-mentos históricos, que,classificados e encader-nados, formavam nadamenos de 340 volumes.A copíosa collecção foiadquirida, por morte deBriénne, pelo grandemonarcha.

Não menos rica eraa collecção dos irmãos

e'..e»^%^Mliii<ih.fc^''' __*mlAMmv*iki.~"^-_ ,..^i**^t>/*;i. « :^'''_^S____m_________ 4*_é*!___\ WÈmmWi&^i

' "~'^_f___tSímmmm^ííÍík.r-*f"'<MÊn m. |#fl |Úi6 i^yt^fl lll^jflEt'

-a^^SBj^l B WF^JÊ MM B IP^^ffiyTMr?^4 -.IBBMfiB^BBBBBBlBlaBll-\^Ba^BmllBtJt^ãBM»@^ '

• 'Wm ^B mÊ'

'JÈ^^^Mmm BanBJBt¦'WMSsÊmm BBB

¦^__\\\ \\\w ^bI BBr ^H BBr ^^B I à

^MímÊ&ÊM Rí/O'' ' -:'-:IbI BBB- mH mmWL ' Bfll MBBTOH MWí- MM tm mWi mwMl.1™ K' «II Mm fl SIe'^^ ¦ 0:0 'BJ BJEkS| 8 s>-¦ WÊm M?H -¦¦'M I: ' bI^ fl Bío*¦Mãmm mtímÊkk^Sim M A\ m tm -m BI BI í ei' s2k fl i mJM B . M: - -Kw - bI >fl lik?oH liMI I -4 u I E i - um H

A ARTE CELTA — A monumental porta da Exposição da Inde-pendência de Antuérpia, com as estatuas eqüestres, dos trez reis

da Bélgica, Leopoldo I, Leopoldo II e Alberto I, o rei actual.

Desde quando estácahindo água na ca-taracta do Niagara

Ellier tinha fixado aedade de 44.000 annospara a jamosa cataractado Niagara; mas Wood-Xvard reduziu esse nu-mero a 12.000 annos;e recentemente um sábiojrancez, Aí. Gilbert, de-pois de importantes clongos trabalhos no mes-mo Niagara, calculoucomo edade minima daca Ia rada, 70 séculos.

Segundo Spencer, nãopode calcular-se a exis-lencia da cataracta pa-ra atem de 32.000 an-nos.

I

I

. r*r '.*','.. ~_~"~ " .

"~'~*0'' 700;

"."~ ••. ¦¦•> ¦'.; •.' ,r^7^''"0%'0"1.

\'\.-.;\ | .( .;.' '¦'- ¦„;:¦. _. "O O ''. ¦.'•' O • w .'-.-. ':,0"'-0 ,..,¦ ... _. ',>¦' O

l . r. ¦ ¦" . '. ¦ ;-...v.-; i ":.'."¦ 00;0... -0. •• Í"MH ':i».^:0'í;<'0O:'l.O^..':.O/,,0:- '.-. ¦• iA;7v:v.sO-',;--;;'-vO

' -;...; •¦'.,- ¦; •" ¦':.'¦•'¦ '^VOiy^^Oo^;

' "* '. '" r- ¦>' ' * * "^

¦^.'ÍBI ¦'il Hil RI ÜKvlll_Í'4ii'r' ._. ''______________mmB_I IB__fl _-B B_flB BfO*flfllP__l W\ Bfl Be ___S_r . ________^____ím_____ B____Ffll_____l V^_nlfll flfll H£Al. IWff^ sU _fl * - _flU___H ________¦____¦ mMuT¦'™- ,-fl , '¦-¦jü^.^dlA^ÉHHV^s^Kiflflfl fllfl m__i________B ____fl BBv'. '_1 iB B___*fl B_.Pt __ ________«t>M_________! flfl¦IL.. _li ^Bí'flTlc^fl ¦ _¦ »w *• ¦.._....-¦¦j'A__s.^*-M<<-j--E ^ainfl ^EEmB! I¦fM flflr^B _____B^flBi^L Ml Hr B*f ^_B^k'V_B fl *___!¦ Bl m. it4-"•¦^o^^^^»*5 r__________________BB___________BII!Tr^^^-^^^^Tf flflflflfl^flfll fll ^B f^flBw-* m\ _¦_« ¦ i ^IH ^1 ti i^>',!f!L^flÉÉÉ_fl_l flf__É____B__Bai_i_&aBI________^____________________B _H• Mm ___________¦_______________. fl____^ ____H ' _flflr ____________' H a mm fl. BB ^B BB . -. '***-* ' ~^flflflj _____B9__EBB_£raflBB^U^^^Bi_________K!^___rBS^^I ______________K_^___H flflfll ¦¦___Lflfl ¦ _fl 1 fl BA ____¦ I __!' _M_____r*r___a_fi Bfl bm| ¦flfl^t^flr^^vfl ___B I i___B" ____) ]B ___B__B _B^,,v__B BP™^ '""¦ ;'^.B __P^1

** ________u^_____b__ÍMBBBBBBBMBBBBBBBBBBBMBB_B^ - ¦^^I^í.IPmwI^__B-B-_BBWWB^fl I^B ¦¦ t^.* ___. ¦¦_______________* **t*t^^™1 fcBB^™T /'*t_______f<^^'^'><^^^^^^^^^^^^^ _____^_í_fiimi-ii-M1

4tfl fl.iB BI ¦'.a^ E^^Bwfl. 'BPRIMl' 'ct_EflflíBJtfÍlBBBi!H||

*yfl flt. ___ B*-fl IW^tilJP* ^1 _jT?pI___./____B' *' '^ftyO'' -kfl R. ^fsirwfl BBfl lTtff._3_ 'M\ M_flT ^^^"^ ' "õ__Ujg| Bf^___£| Viri * '¦¦¦¦1- H"l» **^ _^^^fl^^^ BW

' rf^* ^^J . Jrofl Bfl>fli ..K^"' "^**^wt*^_______ ff-ifliÉi Ir"^^^'^"__fl ''' •" S,^™™!^__^! _^^b mWm\ 4ÊÍ&\ ^Eal^Bp^*™ * 'mm- v'"- |^t,_^Vij| BL •_»''.'»",w: ¦ tp^^P;-^ ..¦•¦•• ...'We*t^T'símT:- _; '••^.¦**:^^ • JuflBu|^£l^HBflflflP^

^_____w ^__P___^ 4___a r ^^ ^B ^fll ^| !k____L ^_____________r________.____ _JPb _____ ___________________l^l ^____._T8Í _______B __. ¦' __________ ______^__! _B^^__I ________>^it___B _fl _B___B ™ kf* ¦At_^^fl_V'_____B __________B____________B.__.tBL'* ____________B_^flflflflB___B^« ' ______________fl ___r7 M\mm* ^ÊÊMÊmmmmm. '¦ " flflBP^ fl^B ^B_^B ^B Vr- IflflflflflflflflB . __... ...:__. '''.¦ ffl flflfllflflflT^H ^^k. mM. flK_____________. ^_______________________________##^_l ¦ ______L _______i _______P^L__ _^^^^YVH Ba*- _______ __fl ¦ «fl.» MMMmr" Âmw *. JtMMm^mmmm. _________i ______» _^l _>Jfl ^^H^flBfll Hflflfll^Hjfl Bk BJ ^| Jl IA ^9^^ 1 fl _____rf i ^B ___________ I___r__^ ' vJ ____. ...o.................... ___l l______l E>k_. _______! ___L__________i __^^^l Ifl B^___B _»_B ____?-^ ^^^__________ _____í____fl B__ftfl - _»^ __¦___!?"" BflflBfl fl'5*. w^r-^^^^ifl Hl^B L^ Ifl Bfl^_______flB Bflflfl flWB] ''iflefl .fli. A f flfl flflfll-Jl '¦$¦<. * ¦ -__________________________________________¦>¦.'. ,.- V _-¦_ v. i_________ _______fl ___Ti_fl fl^BP-F^H ____^_l flmv '__¦__#- f^___fl_______P^n* / F fll > _fl fl-SS^ T1*.™ fl flKa$wâ______k __¦'-•'-1Bw_bb^"__I I* iVB B ^wJ -L *\ ^Slí> ^-'Tfl B- ¦^TrV á\ fl__; '¦"•. fl B' «i fl m!

I__________B ^*^^_T fl ______ 1 B____.'' 'á(-v AmmRmt^mk. ^^ Mm r^':' ^™mfl Br^flbB flBflflr^flflfll fll fll ^^^^ _^_B _____B ^fll flflW. r:"______B ________B_^B*'^™^!_> ' flB ________________".'."' -¦'"•'fl____^fll flflr'"flfl Hl

l_fl _____ ______________*! IV -J0^MflV _B H__^ '_^iÉ____________ ^mB !_____!I flflj Bffl ____^?Hrfl____________^i_B iü^^^^Bm mk'.'____í B fl _L__________t^___*B Bi__i__^™^\i_B_B^^_B_____B. ** ^_l ______B _^______B I ______B ^fll ____B_^______________.^^ MmWm\ Mmm ^^flflflflflL ___B.flLà' V ^^B Bfl Ifl P_t__^''' ^fll fll-^fll

^flB ^_____________________________________________________________________________________ flfl ^fl 1 __¦___________, fl ^1 »^ ^_J___________-_. m," - ^H ^B- AH Hl ¦ *'' ¦ '^flMi ^1fl «fl fll |B H fl flB^'1^ ^BJ I ' - S__^________________fl____________B_ÍlB Mt mim í_fl^^H ^^^^^k ff •^yv^ . i ^^fl ^^BiflL^V ' ^fl He^^^B ^^flHk|4^~^r;. ¦'_¦ :;- ^v^^^^^^B^Bk^lafl B* ¦ ., í-,,;^^__B

í_0_s,'*-' .-' iWj^ifrVí JÉP^jfc*-'*»*:. flfl HB^VJi _________ ¦ ________________________r ^fl™^^^^^^^^Bb HflkVfi ^___k_LflJ_______L~'' ^flk_flfl __H_ .iO^?*-!. ¦4t',c8__." t.?¦'-'-¦''&&' 'Mmm ^^Eí^sy^i^Kr^S^rafefc.'.: RvflBfl A.m II mJ^¦ m\*— 1 mmm lfllfllVa_^^_______.v_____________ VbflflJ Hfli- •'<> . o ^Si^A-ftiirífi'«&fí"*S*-' _^l ^K'^-*^ ^r^^^v...:,^^*.-. .'•.-'. __fl 17r^Bfl HPIfl/ _iF.^b#.^B Iav_________fl____.'^__fl B- '*^'*y ;^*K_^ »_ __________________________B_________ aP»*' __¦ _F9t# iM 1^'t /Hf_ál IfllUtl I ^^'O1'- :_IVI I_!¦______________-_______________. v^^ ___B _B'*__r r ri ^L r*^m BJ___i 171 ____^^____.^__lI I ' I _________*H I

toí- '"-'-*• /"___! ^__jWflFr^ BM fUm Bfl l «:í^^^féí-ilÉ^^II Hlks^ ' ?li_s*0OO:.- i^n __r __r ~ ^¦^fl_BBí___7^W ___r _^^Bfl ________.B BÜB .¦'- _jW^^r_^.^S^^-fe.fl

Mh___C flB W^mm^r Z_itjfli BB^_i__ '"-.-'-' '' tI *flÉ___. '-^fl flflS^I flflflr lflB___l flflfw' <oV^tf^^S6G__9_^rN^^^^ÍH^_^^^^^^H_l>^^Hfl__B^ Mm^Mu mmmmf^^ ^^^Mv^Q***^ ¦*'- ^^' ^^^Hp ^^H ^fl^_" flfl] __B_H_,' '''¦¦.'J^flttSfll___-___--K_____^^^?b__8_____Í _____T?I^'.fll _______Kc____i

____^_i__________B Bfli ifl__Hfwl ^r "*** Bi ¦_._.-i-.-__ tB B^v-B hBL"' 'á.^-^B ¦Bflfeiifl H^&flB flK_H^Ifl ___________ fl_Ffl fl* .« ' W -iAwje-.-^H _____?*^"_rfl fl^-^í _¦ Hl flx__.fl ¦ ¦__v H _____^^____l a. ____________________________ _______§ (íii''"^-'''^! ____> B*' *^__l H__f9s_S H&l

II ___l ft_H_^^______jfl P^*^B ^J B__á ^^*ai Brjflfll _^___^H ***! __f__fl Bfc^^a^^fl bI^I'..^! B| m,oo-.- '^1 I!____• ^B__lBl l-«oi' ^4__ '«.'^ _j Ifl _u -™|__H ____¦ _______¦ __r^M ¦¦_______.:^^^H ¦¦ i?_ ^_L j____e__t' - - ________fl __K'^B ___B_^^t '"'¦-v^BJ

fll mmkW B__3l Bil;*>i^ «Üif__fl fll BiSI"' v ' "'^_____ ___V_I H m. Ç-v'^*'___'T _<___! I'."/.^ •¦;'B______l mTM I ,tLv|í_'""í ^____i __9 ___Wife,Y.__¦ BL9 ____ hIlJ^m HB K^f^o.'.flfl flfl fl^fl flflfl _v____________________l fls Bfl Bifl B? >¦ ¦•'¦ .fl^WF^ flflfl __!_¦ _____¦ ___M l..0*c--'_fl/^> .fl Bfl Bfl fl-MWMM* ________________________________________________________________________________________________________ *> >

fm9\M ;r" Lm ____fI lü^í^^"''¦•¦•'¦fl ABI Bb\>Vmwm\W M ____fl ___B >_____! _______"'_H _flT^_^:'¦¦'•"¦'

I >*'_¦ II II _C '^^^Iw^^' '.'^lU^T ^m^mmmmWÍ W '"M WW'': ,vl

_____Bfl^______P^_________________________L -: ____________________________________________________________________________________! -* ^s<c_^^^^^^9fl ^^nflflfli ^flflfll _____r ¦¦^BBI^pFy^r ^BP^^^^Sprl?*'^ •

i4t-tf-i.«é V t ml* i*j_a-á--t-L»^at^s^rT_-rr-iiT»-

I li

1

I ¦ 1!!•¦'¦

I

. i

sII

Vbmàillm 1789 - ( G«^«> A ffe'in' r£"r^ }

¦

mMIM__.l»«W-'MWJ*'l|u

;¦ . .''''.'-.'¦''''''v.''¦¦'.'' '¦''¦"'•A'',/: yAy' A:

|.n«

14.° Anno N. 4 — Setembro 1930—11—^» „__|,__||_li__ll—«il.-_|l...«.||—II—II.—II— ||.^|l_||_||_-II—II—II—||_|l«_|l—|l_»ll«i¦—••——»'»* .11—>••«

^^^, | «Mil—II—I •«— H—"»M • *

MQ nA6EN5ECKg

^^^ v\\<^** .CA^í^flflflBlIlllllllKflflBÍ^^ru^ 7!X

BflflL^flfl fl»^': afll flflBtil^.'^^B| flflB^TO^fl^flBMB^yR^Bfl¦1 BBa M¥T'~ BHflnEí bm^'bxiS& «Ji ¦Bfl BB flflflB^Hl ¦H*' flfll ¦Bflflflflrü'!! BflflBflflBH' «'¦"¦¦¦W- V.fll flflfl

l ^H flflfl IflL^I ^m /

A

0 JardimZoológico deLondres é umaexposição e um cam-po de observaçãoscientifica; o "Ha-

genbeck[' de fíambur-go é isso e mais umafeira de animaes raros.Muito popular antes daguerra, voltou agora a ser oque era. Damos aqui nesse ar-tiqo escripto antes de 1914 mascom perfeita actuatidade, um aspecto' desse jardim prodigioso.

Dissera-me meu amigo van Zeller que naodeixasse de vêr o Hagenbeck. Fiz-lhe a von-tade. O tempo estava ameaçador .mas podia ser

Um tigrereal.

'$y^^ÈÈW^m R| -Íbé" ' fll Bflfl flflfcAS^"''' ¦•'

fl^fla* ' -^^ [3 r flfl flBjfl99flfll ' Mmm flfl ¦¦¦W'-'

¦LaBiai j-fcfl ir~ flflfcl ^B Ba 'fla^flif ¦flflflfiflBÉfll flflk

fl BeüM B?^??£fl BH. ;íflfl flBflBJ^flyiál '-.A-A

Bi ^B£^ ""*MLZi' Vfl BBfl)wB«flH ^^fm. ÃHk. ¦¦¦¦¦* Ak v «vitflCflffflW'«!!S EflflDBKflUHfllfll flfl>flBH bIbL. '.r^HaL. 'Âr^^W Hfl^^imfll^flflB liflaEflWKV*r>EflHl bbbbT**^Hl lL^áflflflflfttt.BBL_ iU^WlflU^^flY flflífll afl ?lKLflBHKaaBfly|

flaTvT^ Fb fc*v.55í flfl iflflW^I BOJBB«llflHfl U hbVI llüi IB. flflBgKÉBi^^

w-^t— v^^iyMMMMMMk.: »fl\**. fl» fl»> i >«^P IbW. «bR Afllf *A" - «^ HL fl^fl I^^1^ v'w"wrvr 'Jrfl^lTB flW_Jt_fc _ *ár^flK'^ ^Wv fl

^^B B< ¦¦¦ flBá fl i 'flfl ^BhflflflflflV^* ^fla ' ^al^'^fl^^BfllDfluBÉa^B a^fl-¦ * áflaV..'' "' HflflflflnÜ' * 1^í^flflflW£?!fâÍ^flflfl bBbbív^A flfl^^^^flüfl»flfl l

fl *mêM Bá-vJEsfcjfl B-^flfflflflflB,* "BJBLiiL.™ ¦^-A3*^^-wflfl^3aMR"MI':.fl flB^^flwJflflfl mIBfl flPfll Ãb *lflt^?:flB BR'mal PB^BMaftr "aW^^W flafaJMEEK&ssaifll flBHifó&lMi KBJaBfl bb-fl flfl -£ $f$9mmmmdnMmsÈiíl^m^mmmÍ^

Ams ||| Lflfll li JH^B ^*l Lflpflfl aflr' Tflfll flfl

A entrada prin-cipal do jardim —feira de animaes.

O Hagenbeck éúnico no mundo e

o gosto 'de seu fun-dador depara-se-nos

logo; arentrada.Na porta central, duas

cabeças de elephante,em bronze» dominam o re-

levo, onde a bicharia se apre-senta em attitudes que lhe: são

peculiares. As trombas sustentamdous grandes lampeôes electricos.Um leão e uma leoa attrahem nossaattenção; bem lançados e ésbeltos,

elle altivo, ella rastejando em-sua sombra, le-vam-nos os olhos para seu visinI)fo do lado oppos-to um urso em tamanho natural. Nãoha, umdetalhe perdido; nenhum geito de serpente des-aproveitado. • - # v v #

Alli fiquei algum tempo, admirando a ima-ginação bizarra, que dispoz aquella fauna emtão natural modo de sua dextreza-própria...-'

'Transposta a entrada, abre-sedeante de nós um parque vasto deonde nos vêm- ao encontro gritosdifferentes. Eyque alli residem cen-tenas de e x e m p 1 a re s das espéciescom que o globo, em gestação fe-cunda, povoa a sua superfície. Aolonge, uma banda militar è o ligeiroruido dos visitantes, que sé apinham

no café e em volta d'elle, com- ,

A caminho paraa refeição.

peior. Em Ham-burgo, mesmo noverão, chove mui-tas vezes sema-nas a fio; fui porisso ainda nessedia até Ia. Um grupo de leões com suas crias.

73

\*

V.

I

t'

fii

H

.1

KM

í

»H«aL.-.

'l^M^m^MÍ^irMmMmiÍ *iw»wwJS«Har«yea!«^^iK í r^£^.>,™rvV..K?!tf^5TWmí®&8'

.||<aB»|l«—»ll~--ll—••••

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930¦aaall II II II II ———«X

}•"¦ '"fO. ' '.' ¦ '-

I

põem o fundo suave de um estridularconstante.

üagenbeck, que deu seu nome aoparque, conseguiu abruptar, crear a bra-veza, tornar selvagem, ravinoso, um pe-daço da lPrussia, sempre plana e fértil,monótona e a manei rada. Não tem oreino dominantes montes; Hagenbeckfabricou-os. Na Prússia não ha pene-dias; aicantilou-as sua invenção pode-rosa.. E quem o vê... quem olha paraseu aspecto vulgar, para sua figura deattitudes modestas, supporá apenas quese defronta com um velho libador decerveja. Mais de perto, porem, seu olharvivaz e transparente logo nos mostraque espirito anima o fundador d'aquelleestabelecimento, único no seu gênero.Mas ho que Hagenbeck me pareceu maisartista do que allemão, foi na minúcia,no mimo com que tratou todos os frag-mentos de paizagém estranha, opposta,longínqua por vezes, transplantada por

seu engenho para alli.Nisto sim; nisto tor-

na-se o parque não só Feras que parecém estar

em liberdade

.- /V^^^%«'-a^' -O. •¦'¦'' a .•'.:.: *??!l|gfe^\

^^^^^|I | ¦'

i HH.

fl m*m fll

^u tt\/ ^mULíS ^""sssflX.^»Wl flkl'*'/.''*'-'-''*' -•***«*«)¦_aUQàSaflflflflN-kV r r5SB--B

, r f) - ¦ . ¦.. ' 7 , -^-^^5 afl—V

|^S_aflBB_-g&?^fl^^^Lt'*'r^BaBflT^^^^flfl^3flBflflflflflBBflflflflflflflflflBBBflflflflã^^B '

5l^kSfip8flfll '"<r\ * -X :3*_"-'^S |_»a.Bfl-BÍatg_i B^fc'- >. i^\. "^^ >_-..kfl fl¦_**»fll L.... vü fl.w^iM B^m ifl^aj LfiSflfll li IH Lafl^ -flfl aB SiaiL' «fll Ifl flfla. .-v c l^flniJI I—"aflfl— "''''fll 1 CT7aBfl^^^^^^^^fl 1

B flBvflJ Bflflfl Bfl fl flj flOvíí- 'O* **_llfl flbBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBbT flBBflM ^fl—fl âflfll-a—flflfl flflfl».' V**iti^ Ht - ttlk£iluH

fl Bflfl flfll 9/flfl fl * fl flk^F^*^*V_,'í"*^ S ^jTtaíU^M^a—9 I

_H flflflW '_flt—' ^Vl ¦flBfl5t^_^^_^_S'^í'-^?™l*^^H flBB—T^ ¦BB*^flfll flBflf II BaCl '^""¦fl HflB^Bfl % "¦ ^<^VVT.' ^- ' . 'aOI arL 'átiflB£fl BafL^afl flr /^»BlB)(**^^fl^B**»P*BllHa3BJBBàb*>Bj i^. «^Bm.Skà t. Jh , ' SJÊmWnt^mmA V_á_ flT/- ~T^^'^Wlifc.' 1^^^» tT. ^^«/flflYJfl^aflaBfcllB—BMBB^

TT ^^^^V. ^^'^^^'^^! * ~ "T™""

¦'•>-»•» ¦ ¦¦»-iíi--.>*-?-''»m*-*'T"-"' ~''.^-'4f'!''UC/^3tjj__ Vl l(» '"êT'y

Antílopes sobre penhascosartificiaes.

original, mas digno de admi-ração.

As grandes penhas de ei-mento, que os invernos têmruido e naturalisado estão sul-cadas por veios de água e asescadas por onde ascendemosao cimo d'esses colossos, se ti-vessem sido talhadas, tosca-mente, em rocha viva, não se-riam mais difficeis e pittores-cas. Lá de cima, a enormidadedo parque e a planície semfim da pátria de Frederico

Elephantes fêmeas com filhotes de 3 e 4 semanas.

o Grande, estendem-se até onde a vista alcança. Onde cadauma d'estas moles acaba, onde ellas se vêm confundir como solo, o uberrimo solo prussiano, ahi, apparecem calhaus detodo o tamanho, espalhados sobre pedrinhas e areia, comose fosse jurt*» ao mar, ao pé dos rochedos.

E' alli que se fornecem os jardins zoológicos do mundointeiro, quando lhes falta algum exemplar. O Hagenbeck temde tudo em grande quantidade. Avestruzes, leões, ursos, puo-cas... ás centenas. O logar, porem de maior predilecção p*raseus visitantes é onde Haçenbeck nos arranjou um treciiopolar. Para lá corremos e lá nos demoramos por largo tempo,admirando a água, o gelo e as penhas alvas por onde as puo-cas deslisan c< n o ?e estivessem em s*»u próprio habitai. JNun-ca fomos ao polo, mas em frente d'essa porção do parquebem alcantilada e gélida, nua, branca, cinzenta e de superti-cies lisas, nossa imaginação facilmente galga os graus, que nosseparam dos gelos eternos e impenetráveis. A fauna polarestá toda representada em numerosos tvpos de cada espécie.Ora emergem da água ph"cas, que vêm escorregar sobre o

gelo, latindo de prazer; ora os ursos brancos põem em movi-mento as suas fourrures claras como a neve;e lá muito para

o alto, como pha-rolando esse ex-tremo norte doglobo, os olhos deâmbar brilhantese vagarosos dosveados da mesmaregião. A musicatoca alli perto eseus accordesenervam aqueilesrepresentantes doinaccessivel, que,por isso, se mo-vem, mostrando-se a seus observa-dores curiosos.

Os pingüinsgyram empluma-dos por entre as

^»W^**^\ B.* ^^"SJHJfl.VflF»flB^BBflfl BBHBflHHHBflHBfl» ^BBBrflJ^flaWk.T^lB^BBBB HHfl^afl^aBHfl flflfl^ *

jl/¦¦¦;'-~'^ ^YW/l IW -O'no»» ÍK rjWS i - nÍi^^

2z^_l?\XfySv ^IM *an^ue ^e cegonhas no bairro rlVw^Sui^Í^JJQ^^OkP chinez. ^«M,dAíU

j, ¦¦!!—»||. •II.

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930¦

¦ii i ii t» H|aMaH«a>ll< »•••—a»ll« allaaaaa.il ajaaMUa .11 II IMH k—oa—1| II !»¦

<

£m baixo. —U»n m>nteartificia.

phocas, emproados dentro desua verticalidade, parecendo-nos os soberanos pequeninosd'aquelle reino frígido.

Por toda a parte origina-lidade e caracter; mas o que mais nospreoccupa é como aquelles animaes sei-vagens se não exterminam uns aos ou-tros. Como podem viver juntos animaes,feras inimigas e não ha luta, sangue e

E' que á vista do espectador aquilloparece tudo transitavel; mas qual! habarreiras invencíveis a impedir-lhes o en-contro. Onde estão? Ninguém as des-cobre. A im-pressão é damais absolutacommunida-de. A sededos ursos vaipor entre osalcantis ondeos veados seempolei rame desce atéas geleiras eaeua, que asphocas per-correm. Tudonos parecesem quebrade continui-dade. sem in-terrnpeão es6 temos acerteza deque as barrei-ras, as diviso-rias existem, ....parque as espeaes inimigasn*o se enfurecem umascentra as outras, nem sebatem.

i"" ) * l II í y

Si li [-ÍMl. ':-â\!

1. V II»

Bl

?¦¦'¦ -ã

*Ik.#-™

V2Á2

ÍSV•?%:.¦:

MÊMmÚW

Ufc:

i'¦*¦¦'

UM

3%r•SPO

mm SSQgggKitK*

^dflH

m

k*?.'j:J

yf$m&>*

/i&S

fZík

Mais adeante seguiaeu despercebido ao longode um atalho sinuoso e con-fesso que me sobresaltei.Que vira? Dezenas e de-zenãs de leões á solta, queo olhar inadvertido podiasuppôr em circumstanciasde nos chegarem um affa-go, Este affago, porem, nãose pode dar, ^porque umprofundo fosso, que não sevê, mie brenhas disfarçam,os livra de nosso directoconvívio.

Alli vive, alli tem seusjogos com bolas enormes,com grandes troncos de ar-vore com que sua dextrezase exercita á solta e alliprocria a sua fereza, quemais tarde fará o diverti-

AO Hagenbeck também conta «"tre as suas mara-

vilhas bairros de Ceytòo, ««^.£ J£°££; Pudedeiras amostras dos povos,d. ^^ffijfibo7%SET. tíSSSSJSa da África em

Um dos lagosartificiaes.

sua parte nor-te até Zanzi- ^bar e Momba- (fl >)ça; corri a In-aia, tive occa-sião de vêrCeylão, quan- ,do fui com Prendergast,um irlandez meu amigo,a Marashikade e Çfeeyal-paar; pois não são àpe-nas os palmares e os in-dios, que se apresentamtal qual lá os vi; são^as

casas, os ofii-cios, as deco-rações dosseus pagodesgeritilicos. Umencanto, ouasimaravilhosopara mim oue-adoro a índia.

Os índios es-*,tão tal qualem suas casi-tas das aldeiasvisiáhas deColombo. Tra-jam his >''vfef*'.inos pãnncis,

." fumam fcsmes-*

7*

m

O tigre real diante dos seus donos.

mos canudosjtudo còTrtò vipor lá; As «sr'téiras ondetrabalham sãoas mesmas on-

de algumasvezes des-cancei deminhas cor-rerias e*nbicycleta,

ao sol ardente do Equador. Um sonholEu_ podiasuppôr que sonhava. À umas mulheres, que tintavamcom frio disse algumas palavras em ^du^an\~Zt ^"™? mais univeísalisada na índia; mas ^I>end,:™«C: poucas mais seí e quasi nada entendo. Por issome responderam, fallaram eeu só de uma P^raTqui, outra alli, consegui o significado. Que diziam?^Os*

olhos que lhes illuminavam os rostos suavesderam-me a segunda tristeza de minha viagem. ..

A nostalgia de sua terra, que o frio ainda maiscastigava, punha naquella luz macia a mesma ex-

•I

¦II* »ll« ¦lia •INi

HH

mwmmmwmes -¦

il

HI ::Oi.ho

§.

llN

_N

b.

í ü

_TII tt^—H

biSggjücl II-—-11. II—.11 ¦!—¦II——II—-II—'II*

/

76

i

*': il^__v .Muwüm^. ____H__K. ¦•• ' m \\\

F?T"0 '^^j^' '' flfll ___r^^^ ^^**B_-^Í'-PbBo^

B_Ei !_______¦> ^^^J_ __f ___ —-____lflfl-____________ ______________________ _______h ___________ ^____l _-__-__m_____U b^^IK__. ______________ _¦'____! _____

1___1_________| Stt!^ <_*_rá_B R*lt%^^iM___«-««_<^____________Vl^e____ P^_3llPHl____-Q _Hl.ilBr ç • _*TH_^_____H H HH _fll |Bn_Hk_-MiH HBBIHLMilIflJlm HHHH ________________Bd___b____.tt_A__Bfl_l'B_IBr UBBBBB-Brjy^^^^^^^^^"~ "*T«T,iT^BB__ty __________H !_____¦___¦_HHHBBBBBBBBBBHBpBr^M-i^^-*^ j|^^~5L "Br .bT * •_. ^_. w__MB^_f-__M_____4___i _______l________fl __________]____! _____

)ii---_nyiÍ__Í _______5l____^^_l I_____i__b ___f^^^^ " * ^í__íC_S''^^BBfl______i ^|r* jTVifl KflN____ vá- o^Bf. ^^H_*-* flMv *»v_S Bfll

_r^ '^Bl fl-BI __C M_U_tf t___H !^^^ ^H__^^^__l __r Ja ___^H ____m_____T _¦ __\- «¦• _¦ ___¦-HBVv»- ^H ^v ______fl___________ HH__fl_________L ______! flfl__>4____l _______ ___P^-__.-H ______ è ' __¦_______! ____r yBB&BjBB Bi^l K\ ??* ^BB_V___I _______¦

il R .BH K _f *:^i 55__S Pfei_ír™ S5p^lif_____F___f______Bm r^*^»BBBBBBBBl ' _______ ' fcl !**_? W^«\B_ ____?%.-•> ' ^B HP^^BJ ¦¦_»_____¦ H Hr# --:':-':.¦•.:,.'..'->YH ífn_v -'- B BB fl***.. -bHP _W»_____B __r' __ - /lN» T*<-l« CT ^

14.° Anno — N. 4 — Setembro 193Q!

favoritas da ilha.Acabada a procis-são, vêem os Ethi-opes simular suaguerra, com todos

os seus característicos sys-temas de combate.

Depois os visitantes vão,geralmente, assistir ao especta-culo das feras. Num vasto thea-tro em que o palco é todo elleuma jaula, se apresenta, todosos dias, um domador com gran-de copia de feras do parque.Nesse dia foram oito ursos bran-cos que, de mistura com dezleões africanos e seis tigres deBengala, executaram tudo quan-to humanamen-te se pode fazerde tanta brute-

Uiu trecho de jardimjaponez.

pressão de dôr dosenjaulados de quef aí lei ha pouco. Eos membros tre-miam como as fo-lhas dos tamarin-deiros da sua terraao sopro do terral

consolador, que modera as fu-rias e ardores do deus Suniá —o sol da índia. Pobres exilados!Para que lhes accendera eu,com trez palavras, em línguasua conhecida, a reminiscenciacruel de seu apartamento, dadistancia... agora que o friocomeçava a baixar, implaca-vel, sobre seuscorpos franzi-nos ? Pobres mu-lhe res!

Os homens tra-balhavam. Osoleiros pintavamvasos, em formados calões da In-dia, por elles f a-bricados. E osdesenhos eramfiguras de divin-dades brahma-naicas. Outros,em casas comoas dos ourives,faziam lavoresem vasos de me-tal, outros bor-davam; e tudovive assim, atéque a um signaldo tan-tan cor-rem a organisaruma procissãogentilica, emrigoroso es-tylo ceylo-nense, comelephantes,boisinhosanões, bailadeiras e os palanquins com

I _"^r« '_*-. ™ H.* __r^__ _X.*1I ^^6: ** • HÜTB? -___^^^l ¦ v-.Oi»:;. ""OiI uuuuw BflflB__fl ____I.Bjf - B^H _____lBJ_____HI _______L <___ A___ft^BJH _____^i_______b'^^____HB Z^M^M iTÍi

I ¦____.- ' _"' H^ kl vBvS< _r> *»>,___ '^H !¦_____!!___

___________.'P ________¦ 7BB ____fl_C tfl_______ ^^|l^^ 'HuB '9_____' ''___t___Sr* ___! _________! ____T^^^ *________

li««ll bhh I^-^^hhIBSm^^^ >.**^ * T^Mm !___, '^w * i_ii<,^^SSb__^__^b I_____a *______ _JV_________l3_uI ' _____i^ *V ____L__S__ ib^ ** Á_L. <« _rl Ib^^m - *BB* __H_BBBfl-Tl__HB i mTmmm mmM.1. ^BBJ_L< ____r *>¦¦••' • ' ^JH __HHKmr * «-* B___*.__- j_____H__L B I__BflflflB.n BJ______JklBt_.B_Hi^ WTTBti, 31 ¦&i ^B •- r, «f'mT^S"< ¦"¦^m Bft_J4. n\T^^BB _B'^_B_R*jíSS^_lIr- wÍ!m\ iMr1'!1 J^B_H ___BB_F ^^ w- *^ ^fl __B__LU_Sfl____ YvV ¦ F^l Ikvl E___l_____i

___P^ %^S** ¦'¦*Tf k I .fll BHjPhBH -_. ^^^ * ¦ •'^^^^t '*ty^ Vt_" _____T_B___B__k ¦_' ^%_™H B^TíB|fcj?^ * tB____i o- /i tf -..I I pwifl | ^l^_i*. -í^^^to'- .'¦•«*v« *' *V*' 'SiS^^^^^^_-j_-fc^_»^^K2BBBV' ;"-H

^71 ______LrYar* |T"•'•Itv^ T .*•'•*» á^_*i*,'*''-»,,ts^jfc<*w_3 B [B_WtBI|'*l

-. *^_____.

Hi"^B___J fl' i^fc*y4'^W'-tfri---l 'll-f __*i*i - , J*^ / Vm*"' ~wè^| ____l i-L. HH^/* ______________D__T^t- k.i^/iri lyi •-^'^j-í!írÇi_«flMtt"fi •> Mll^^¥^__Hflfl__L__ ^ __l'BMBmm .Hl *IéH __U__T,;_>/I ^_r^^-* **(C Str_í__-Xí'( V. v^í-' ' O*' ^^ 0."'v __r^9E

HB> Cbb__I _____hí _r I ^^^Hh_. ''^7VW3__ft_-Cp,j_H-Z**_^'4__-- ^^^BBBBBBBBB_T '^t___I BBé____bI___ mmmmm

!• , ^^'^^H _-.-------'• . i- "' 'I *^fe v ___l^''^B_k *^B_____fl 'Wl BJF *J^___| _____t' ^B^|________fl^ ^bI ^Ho_______B I

¦ ^'¦ML-^lv ^---v^

Ki J_jfl___^___i__j___fc__i_^\<\II tf I __________¦ _____\\j^rPi ¦_.BBBt'*""""^ vriI lí B-^-T \ //IMi | _______¦ I v

ÇSHBBbbbbbb^T/

£&2

Unm verdadeiramontanha. . .dc cimento.

za, força e fero-cidade.

Quando sahi dotheatro tive depassar pela peni-tenciaria dos in-dios: o bairro deCevlao mudadopara Hamburgoé o caminho; nãoha outro. Lá esta-vam outra vez asmulheres olhando— e que olhar!

Van Zeller, emHamburgo, faziado Hagenbeckseu logar predi-lecto. Passava allimuitas tardes deverão. No dia em

que alli esti-ve, foi-me da-

a-\j/s_ ->wc -do observarUm trecho do bairro polar. .biOs-^*^^"A-\ a cada Das-

so, sua ad-miração por

as divindades aquella obra gigantesca. Depois de vêr os logares prin-

1

r14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

..I -¦ II Ílaaaa»|iaia»|| n —¦ ¦——.. ,, .. ¦¦ |( ., . [;. ;|

éSggZto¦llaavll. .11——H I H—||—H—H^—»H—a»U—^ll« .11—II* Ilaiaall.

.flfl flfl1 •* \Ji im^\ Ti

áflWWL- 71¦Bflfl^Mfly 1 ¦ WiriW^^ "• ¦ - ^flflflTfl»aaflaflflVflm^m\ ¦ I ii ÜM -fll Ü tá h_mb^j^^ . ^S IH I //¦BEj^^^aSm vil /flnÉflflBflUHHBk^flflH^^^ W^aWl-^ ^^aka^a^P^â^^V^^V^HaaafaVflfllflMfll flB»u~^3 Ffl^aa^^ wflb^fl..^ . flP ^Ká^^Sfllv S. /PI Ei Bl^I Br v í"

^^T^^JJI a^ff^í aDrljflflktel^VaflflflV. ^ *•< —ã#-» '. -ttfc -.. B. *" Jf^í X /

3-^aÉ4BO^^^^r^^BBBVBg^^^ff?^Ãv»ih%tí^ HV

I!¦ ":- ~^bbvX^\Tvm^5?^ I /ikV WM- ™ '¦¦ • ¦ '''.-^i:^• ,>w^,.~ ^^"Sk^Li WS"IT^y-^éI><?!^a! fl (Q)

gr *^flg«

• ^-¦^^v y*^ / r~\\/ã ^mm^-^JmmmWmWl mkti-iiâiv VV * \j)f w EU^^mu^BSbIX^ flP^fll flF- '*' ;^B

^+S flP^^' ' ****^^^fl1 flW^ ^flfl Bflr^

f, II I ^ i»; áft^ Bf • ^kA^^BBfl j

extincta, representada alli na-quelle encontro por tão bellasfiguras do passado, van Zellervoltou-se para mim e disse-me,em allemão:

— Apresento-lhe o Sr. Ha-genbeck, meu velho amigo e agrande cabeça que organisóueste mundo.

i Com effeito o parque é ummundo. Na renovação annualdos indígenas, trazidos dos con-fins do globo, lá encontramos,com seus costumes, os typòsque a expressa espécie humananao impõe como nossos seme-lhantes, afora a larga represen-

Vista geral Ioparque.

i.cipaes sentamo-nos ao ar livre,perto do restaurante, num ponto deonde vi amos desenrolar-se deantede nós o "panorama do norte".Uma banda militar tocava um tre-cho de Strauss, na hora da tardeem que encommendamos nosso caféa um creado l>em embigodado. To:da a Allemanha o bebe. Aquella

hora estavam allimais de 'mil pes-

suas

5^yr ^mAm^m*- \ jmm I _^^ ^^XC\\/ã '«¦PT-'' '12a^BBflBflaH ¦aM&^Éfll aBk. \

À .flfl' -J WrM fll

k -mm BjJ| Bf ^m Hi~ÍaVH BrlaS I I

¦P* a^S ¦¦ mm^ - flfl Bfl ' ^r\\ m:*''*"' :^ ^'^ífltfl.'''' jB BB^ "' £~'fflflflBlf * M>^m m.' • .Mm)k>r^m fl Mm ¦¦¦~'"mW§ mWÊ ^Bat^aB flvV*!fl^£M fl'

((il F" %^-»«B#a^Br «.tflfljfl K é^l •—>- ^^-BflBBBBr .^S 'ím* BIir BT- *"^BPaJBBfBJ^?*v^BI BF '^B BF JL\i* ^^.mmW wjSrüfm^BT''' ' ""*^*tBB^^BJn-^^^BHBaf"" ,_^. ./flflf •t^*^**<*flflKtV;iBl»w^^Sfl¦JL BJ BL, '««te •g.v T>^íaBl E.» /**% m Br . É. •• .^fl K^;>B|§mííBIBJ/Oi flWl^^afiaf ^^^afll InMkJ ^aff ãfll . «fl BafegBfeg^^iB fl

vv BBBBBBBl bBcB « i*'-v ak^ r^aPl B* , ^a^' jflJBW afcTaflWWfll ¦ H? ilr 1^ *'!^r iffl ^ • ^^mmm àf\ \Mm'4!5m ¦

(O Br g1- fll^i^^s^S** ¦JfljflBflJ* Jf' (, <**rta^_fl? J/ • iflk. tG4 ^«9'fl'VJ BmH

ii » ^flfiã " flW^^flflfiSl Wf^ p kiàfli âoy IA «bt .^^^^BJBÍSWW'' ' ' <Mt » _^aa B&g^gT! gT^JT^fl] gjfl fl /(0) ut.>MpW* ^^^k^Mm^m^Stf^^mm^fi^^mK^- fl BJf BJ BJF /

II^bKI^--^^^A^?^Ç7 sôajs co*m _ ^.^-.SwNaVrvVj s1\. ÍCjJ ^*-k9W* "*~ •^flKsJBaPaB^Bfc^JT^aâya*

/fl flfll /jlívl *|

fl' "^flA J flV léflflflflflflflflflr^^ *¦•** ^^H flflflflflr^' ' ^^^^flfl JídL \__j^flk ^flMflflflflflflflflflflr'\Wmm\\w '^flflflflflflflflflflflfl fl Q^Syw\m\. Wm\ wt w^W\mm ifl fll' ^',fl O)\ m? ^r ^flfl flrflflflflflflflflflflT # '^tfl1 r>"gfl^ ¦ . j fl- '^ÂjLXjk *f^mWiM d\IPflflflflBK^J . An\ MmmmWmm Wy^tm >wuá^^TTíaSvr *¦ PV ar Ám-Mtm^MM B^V^^a^^al MT-.Mt ¦^^L té^al a^L W¦aflBr '^^aã»^r^ MBHMMr ^MBHMW __^flfl flBT^' ^^. fW _^fl flr "V IflflflflflflB ^^r^Ba^fl fl ' fl' —• "¦

2Jmmm\T'M pifl mw^fmt m -jkT^mM m. flflflr- ^^* ¦¦¦--^. Ak^Üfl II fll I/J9 I'A^I rill1— —^m O^^ WVJ ¦fljflfll V ¦* imrmm*. ' 'IflflflflflflB'' ^t ^^^fl« **" ¦¦ %y

¦v'amflJ BBalaflBai IflrfllL .«fll flfV Jfi' •' «'* ¦*»4i^BBT j|_f-fl/ • ,i Vkflfl^ _B1^_ * Jéflna flflSgBBp^ '*¦'"'*¦ -fi*t5v; **&iSai il¦ ifl BkaUf ^>-.\^JScfltcr^fl ¦ ;tUL4flfl 1 vvvn|l 1afl aflHH aflai ^Taflfl «Li**** i a»>- < iHBrt/lv^B . .'a V flHflflBkk.Bflflflflflflflflfl'?^ ,7 "v ^attí^inflfl JL££¦ Srfl Jbbm^^^-wCmb *^£Í Pl^B »l$ll tf^* T*<B fl2aaS^*flaVÍaflp4V .'. .' iTn^ V fflr^iAKMSaV?^ ^^^fa^a^afll' vflB vLD

Il ^>áS*^Íy •¦*dr*™fl^ifl»ji ^tt WW /1l\^(Batafli

aflat^B ' 'VÍB^&áMÉfl F é^P. áSk. '.' *7^^^ ^^ZBaa^^aMatfaV J* ¦ ' __Sfl| ^^T*t ¦' '¦*» fJfciaBBÍ *«M mlâT la^Br^ JB"flflflflflflflfl^^flfc^^fc _—? 51 .•^¦B-^^^^ a -Jt'^ 1—¦ •• ^^ - ^m'm^^|B^Méw9W+• ¦Mmm9muw^^ ^TC»^\ ^^ ^B **** JBPHBfl|iP'HP''lHV','f^'*^ ^. ^^" •¦» .- J. ¦ -.-' .^PW^í ?*5J»'':'2..^-i v-!

*;;-; -:'Me3 í_\ v^y-aí^*»

VlK li '•- ' ''uai" T1 ¦&-•'¦ **'

X WÈk*::m^ ? •'vflfiWffiÉi(n) 8BÇ??v^f 'v k .#K3.^Jfl«VW/ '^T- *L *. ' «^* ^^^.¦¦"r^B%ía^^^'!P£-'SjflHHHB^i'

Um grupo de cantores .de CcylSo.

taçao de toda a faunaflora terrestre.

Dom Thomás de Noronha

O homem que sabe quereré uma força diante da qual atéas próprias fatalidades se in-clinam.

BiAS

Outro grupo demúsicos de Ceylao.

chavenas. Portoda a parte se

ouvia o mesmo dito: Oler, Kajje!Alguns momentos depois de

estarmos sentados foi van Zellerabordado por outro velhote tãointeressante como elle. Se bemque a figura cio velho cônsul portuguez, cuja memória toda a ei-dade venera, fosse o que a velhicenos pode mostrar de mais viril esuave, aquelle que o abordou riso-nho nao era menos interessante doque o nosso septuagenário. VanZeller levantou-se e eu segui seumovimento. Apoz a saudação ethi-siva de uma geração quasi toda

\' - • sJ ' % MBi.'.!tflt .\-?Z'mWmmrr:. ,.^'.-..:r^mmmmWi ^^^tm^**

. ¦ ¦".-* ¦•¦..¦¦-

.11—— II" .If——II. .11——II .11—11. .11—II—•¦•"

Creanças do mesmo bairro.

1

1!

m

ij

77

., |—II——II—I.—— II—ll—aaa>U«

~^rf

•II—IV

!

.i|

ü*

um

t •

78 I

*

JÊ3S^22& 14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

BflflBBflflflflflflflflflflflflflBBflflflflflflBflBflBBBflflflBBl "BB! -rir^:r'v'-fl HBB IWfcl^LO *feá_ aaflflk • ^flflaaJflflfl Kfll LaflflflMa—^Mi&r '" *fl flfl H~Wl lflflaa—^X II "¦''¦¦' ¦ "^fl»fl Ttti

i lfln>"'^^fl 'flH «'JBavfl BrflBr¦' -fl ¦PflitTfl'B_»«»* ^^flaaw^wi-. flH ' «K_^tB- 09 a^aMBaj^NÍ aBflHwflk.:'O^fla^ ^^^^^

'' ^Vfl -' '.H ¦¦¦ *: «Bflflfll—* _P%' —.flH Bfl^l flVflfl. '. ''^^ BflflflW- ^^fl^fefl^ *flk flfl-'- - _aU—I aiiBT] aa_flTfl^.y' f**^^ ^"fl^.— "'•¦flli' .lV>**sPpfl

ikflwfl' fltiflfliqfôa '^»flfl^^^Bk. .. a^'fll 'j"'<^wbl'''bPbG mvr^ v^^»^^rflj B^^^^^B B\ B' ^"^>»>_^flÍfl^J

• :T |. .jr-,; *"*?! 5*>--.»', '"* _B.flBi—. 'wJ EH1'**!-' '^^iB—^flfci' ' iia_i ' fll' méà: ¦ aB .flT i-../flB*Í- '•: ">**—' • Bflfl§flfl-flfl_-''''' 'fll flSfllflB- O'*'. Jp"7*fl_ _l.^fl flk. fl aW .Ja"rTk fl> .á»^ *Jí*0»"rf'**"\.,*!T '',BBL«BflB»!á**MirJTBflfl H> i .. \ -Bfl ¦ariflBaBY---''-.;A'4**aãí>>»&^_ ¦ fl)*• '^^Báflar.¦mmmw1mmmmW*mmMl ^r >WP^2rSI flflX?- «fl flfll l»^^»***^^»!**»-. *fl

|"r. ^afa.1 B-.BP ™*»^aaB ^m^ .«.,-' t- ' ^""T -.;^P»«a^^J"_a"»JTat,.fl_" fl_**i"*Bfl ¦*•*' .- ¦> "^ fllflBBT

'_L .flflr «fl*;;r v:*^flflfl*fj ÉS flflfl' flflr «^^_ •'^'flflfl»*. '.<flflk MMMMW 1T*" ' »T'*l~^^fllflHM aaHiBaBB_w'*" -a. flalHi flk. . flfl • flrfla_flflr -T0 Vfll BflF **••-_¦ •¦ tf^fllli- -*_tt ^âfli flr ^flflflf X.^BB fl- '..Tfflflkflfl

I ! jJP-^-^SJFfl ¦ Jfl larr- ' ' >? ^flflflfl—B^*flHHHH__flBBBflT'-- ' < ! flflfl—r^\r fll ' EmW'- \1 fll íl llBl_áBk_J»lJT.'í.' fl fll msmw *V» Ba] ¦^¦¦B flaflaflfl aBT—\.S_

flfl Jr vvfl mkWM. .ifl- flfl. J0P*- flj fl-.O; r_ÉI fl—I"fl L_r^f *âa*r TB B 'flfll l

*^B i * |v \^r^ "^''fl fl^flJ"i l^fl—BaaaB—L- *_^ta^aflHal¦^r\ MmmMMMm^^ámr^ÊÈÊÊ £$•! Lu

iB ByBfllflfll v ^ BrSuflVflK. -*^ ^a\^^^à^*^á™_^v^^;f:-'' -'''^__Baa_fe-«;.* IBfl flflfl Bil. v aj| flrcll I

I^H lalv—Bfll BaflaV ™fl« ^HaflflTflfl AT *^B"fl Ha«_ '>v/'^^i—TO— KB Ilfl fl fll B.jA^fyfl sa .'-^ a^'i''•"fíi^Àa•«^»-'fiíUlBflM:íifll HaflLalfl flflfl—9* B HVflBa. .-*.'••' - -_Jt ->* "y •• i ¦ -• ¦«_aSflK*!17 >12í^3>»*BiiJWliZkaBl Hl| lfl K^J |i|K^_^itom| h^ii^i I

fl flr*BB aB afl Aflafl a». . —»R¦,jj*l;*?*!g:'lafl fl I^p

^ ^H BBffl flL .. 'Jll.a^BS

Baflflflflfl HKO" ' ¦¦¦¦ ¦¦——¦¦—.^ ^^flfl* ¦¦¦ ->l^iJlfl^flpllflB^Í'-.*S^*£a^BaBfl^^;^flB 1¦flj flflflT _afl Bflflflfl—. -fl^^fl»fl ¦¦¦¦—íteOMtlfc^xif^^'** ^flflflr*'- flflfl ¦fl'P»v^flflfl Bflfl I

^K'' ' flflfl Iflá— '«-VavíflfB™ ¦^^'«flF4**-í*t-t. ^flfl'" Tflfll flBB™^

_l

lflfl fl ^aaaflflflfl"^ IIflflfl B. fllH—I irõo <-:'-fllfl'' " ^2 fc_^i™^^ ¦-jflKJi fl.' ¦ ¦¦lflfll ¦ -j-àimüLMwv' - -.. —Bflflflfli lÉd^—fll fll

â— fl I -"' "fl IkflTfl Bfl flT ' ¦¦"¦¦JJÊÊm\WÊ BJI ¦L^^jH ^H^l bW—hà_Bfl_flflfl! ¦¦¦! IIH Bfl HIlfl

flBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB

flfl fl

lfl BflUal 51 IIIBBBlBBaSBSSa—Ba»fl»aS—BSBaBS.^^

Um ataque de lobos. — Quadro de Arlhur Fullcr.

Dífferença Estavam muito apaixonados umpelo outro. Conversavam, á noite,

sentad-s, no terraço, de onde se via um enorme es-paço de céu constelladode astros.

Por que estarão asestrellas tão pallidas, estanoite ? — disse ella, mei-gamente, encostando acabeça a seu hombro.

Porque teus olhossão muito mais brilhan-tes — segredou-lhe ellecom ternura, apertando-lhe a mão.

Como acima dissemos,estavam apaixonados eiam casar brevemente.

Quantos postes te-leerapnicos seriam preci-sos para chegar d'aquiaté ás estrellas ? — mur-murou ella.

Seria bastante um,se fosse bastante compn-do 1 — resmungou elle. —Mas para que fazes per-guntas idiotas?

Passou-se isto depoisde estarem casados.

A felicidade l a felici-dade ê uma palavra quedesespera; o homem brin-

O mais glorioso vulto daScandinavia. — Fridthjoj foio prototypo dos piratas^ cava-lheirescos da Scandinavia, quedesde o tempo dos Pharaósdominaram todos os mares vin-do até á America — indo atéo Egypto. Na Edade Medriaesses terríveis navegantes eguerreiros conquistaram a Grã

y^O á| fl ' >v

^fl m mwtíLw

I '¦¦• -\|.flr flfl Oi

M?%MlÊMWkmW flk1^ h-1 •^^^r^&,fliflifl|T5j^ &»»m jflHPajJBl - <

^H^^BHflflflBPfll___k_B_flBBlí*»»»5fl^^^^~mM m&ÉMWl* ' _u^j^HBE*_Pa^^í^_*i»»__flWú. - ••¦¦ flflflflflflflflflflBBBb. ^iff] BQfltTfl 9 W

i •¦¦ flfil flJE—I M"' aBfl»——»'1*- OI¦¦ aaflWu ^oMMMMMMMMMf *^m^mMf^mmMm^.- \<mmMmmw^mm^^mmmmmw^pM-MMMWÀÊmulÊk^ j*.**

BflflflflflaBK9aJa>^^aBflB*jr.«íiflflWBBy E» **i5Sv5B_ .-w-mj. vmxtr .^e- .«j-> -•^jfljfl (BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBflflflflPVflBBBBBBBiinB I IfLflaflflBBBflj*" ^^¦¦•''TJbJ - * *^t ^aTl*-BftBBflfl.Jll^Jfl*à^JflBBfl^flBBBT%**a^.^Mfl^L. 'fla*aa\**M^ kBflBBflflBBr _>.^1 ^^é_ Iflfli flfl—^^á—íflflflMl"* 'bflflfl lfl—__^flB?_fll flfl tf . "flflflflUB

j1^3 —J^BflBVjl Saa^Í^iàfl aflkflaT^Va. ^Üo fflfll fl—afl

__ ^^r^^_9 ^flfl^Bflflkfl flW^^H ¦¦¦^1 ^^flBflflVfl^l ^^^^^1 ^r ^.W aHa^JII K^* ^-^""lflj fl—«fl *af**_ SaBBB aL i. -fl aW

rjjmm W-M Bfl P^f-lrTi SI lt^%ri _L_rflj flJJ Bflfl flr^yflj Bfl Mf

mM flBBflfll^flBBBflBflfl—flL _jj flflVflfll flflflfla—íaflfl flfl^*flBfll ¦Vd'flj KVi]_I B\l alF—bn lUrfll fl

ca com ella sem desconfiança. A felicidade é sempre,sempre imperfeita; o que é necessário para completal-aé sempre o que falta, como se um espirito inimigo do

homem se tivesse compra-zido em confundir-lhes oslotes, em dividir lhes osquinhões. Veiam. Todos osprazeres diversos, todosos elementos de felicidadeestão espalhados; emvão se tentaria renilos,em vão se julga a jelicida-de possível; a incapacida-de do homem cresce comsua ambição.

E. DE GlRARDIN.fcj';'$<.fl ,£¦$'$ íi» •'•"•?*; *4.4£a**p)

Se a prosperidar1.? nosnão cria senão invejosos;se a desgraça nos afastaos amigos; onde enc~*n-traremos, pois, o verda-deiro coração do ho-mem ?. . .

Nisto: na inveja quetêm da prosneridade e nohorror que têm da des_ra-ça. . . Nessas duas baixe-zas está todo o coraçãodo homem.

i Tudo tem um preçonesta Vida; tudo, menosa Vida !

Vargas Villa

Bretanha, a Normandia e en-cheram de terror todos os po-vos da Europa. A estatua deFridthjoj, que se vê acima, temdoze metros de altura, é obrado esculptor Max Unger e foiofierecida á Noruega por Gui-lhermc II, no tempo em que

ainda era imperador daAllemanha.

HI II*•II—«aa>||aM.| )«¦¦.Ha.mbIIom^ t ' |f^—H—»II— II—»llt

•¦/

14.° Anno — N. 4 - Setembro 1930 jÊuS>2w!0»» ¦ ii» Ml—II. .11.—II.

dSm ^——_ —^Ê^M

WmWJ^mm\\\\\\\\\\\\\mmm .fl*' ;:^^ '^HH|HWftteiat^Ifl^^^^l^^Hfl2flfl ^flK^aaBr-"- -^SflBT^;^S?*S?«to ''fll

I flHflKinuáflfl flflflaÉflfl*r flflflflflflv hflKflflj»^^ ^mw~ ** '+.: aafl HWÍtae^M aa^^jflg>^y-- _-lft V;,1' fl B

|| BbI Pfl BB fl

.c^.l.[flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflIH HHfl flll flfl BflFflPflÜI ¦BBBa«~»*B"flfl™fl HyM^D^^^^Mm^mMmMmMmMmMmMmM^mW^^mmxrmMm t? - ^^^pIfl flfll SflBSSJ^ AT .'.-¦ * ^^:-"*Lj^ÃiB^SBWflMflT"Ty^^^^^^^^' n •; fll|B»^^^^gwpiflfliii '"j^m^^ -a£iiiafB-flKMBBBrBSf^-^P^"^-^Ifl E^Bfl^^^y^-.v - _r-^\? frilS^H IIfl Bl>Wv~*v"' 'flflflk^ ^"È^?«?^5»fl Hl

BBk^_JWfll Bi''''l ' .1 " ''i'--i »i<JBM>MY'' ii1""'-'* 'flB aT'¦' ¦'"•*-*V>H"í36^f<5^S»'SHHBBB BfllflflflflWMRfll afllflbSfliíiki^^.' — âfl afr ¦"¦¦'• '''¦'* ¦*? *¦sSí^.^^s^Pfl HI

fl ESSTfl flui Av ;AAf^^yf^^^^fl ||fl fa^vflfl aWflL .j^^flfeaàJCÉ Bl

i| sz ¦¦ BkXflK<i' -tt ,'7i9j| fl^flfl aflafll IflflBflkaflHkfl '1*. "^^»^^™HIH Ãnfla BBflflfl flflflaXifláàyv-'^. "/í^^™B B

Ifl Si^^B! III iPflflfl Ifl flfl HLa fll ^HflT^B?-'IH Jí"^* flfl BU '-BMflB

¦KS^MÉBaflaTt»yv yy *,£»^ • - • i_J Jv^MlIu*. "^' ^. ^^ >!B B^aãJ flfl fl>aa1 fliã*t*âflfll^Hfl^F P*" **^F ^^^»4»^«^ ^^^aVafl^r^^^W. l. mt*r *it^^ fc a^ i ¦¦¦¦ ¦¦^^^¦"^^^^^^BUrX^&jfl bV^^^^FJ BBJaBV*^^Bnflfl ^BBK BflVflflflT fl^l KflflV^BflflflB w

O encanto do extremo norte. — Um aspecto da bahia de Balholm, na Noruega.

Extranho desapparecimentoCommunicam de Pittsburgo (Estados Uni'os)

que a policia do Estado de Pensvlvama trabU^aha duas semanas para determinar as ™usas domysteriiso desapparecimento da esposa do hino eherdeiro deum m illiona-ri ¦», occ >rridod ura nte suaviagem de nu-pcia*.

O Sr. G Y.KirU, lilho do" rei do leitecon len?>ado ",de Carnation,contrahiu ma-trimoni) comuma linda j>-vem de distin-cta familia.

Os noivosdecidiram fa-zer a viagemde niipcias ema u t o m ovei.1 m mediata-mente depoUda cerimonianupcial, em-prehenderam aexcursão emum magníficov e h i c u l o ,com rumo ásmontanhas deA 11 e g h anv .Quando se en-contravam empleno monte o

carro soffreu uma avaria e ficou detido no meio daestrada. 11

Os noivos esperaram durante algumas nora , qi ealüiim cutro vehicülò per alli passasse e Lies rrs a sescccorrc; porem como tal não acontecesse, o n i^odecidiu caminhar até um pequeno p >voado, que e

a v i stava aolonge, em bus-ca de soecorro.

A noiva ii-cou só no in-terior do carro.

Quando onoivo voltou,sua esposa e oautomóvel ha-viam desappa-recido.

A .policia es-tayp esquizan-do 5 incessante-m ente pelasmontanhas doEste dé Pittis-burgo ; porematé hoje nadaencontrou.A credita-seque a recém-casada tenhasido raptadapara exigiremelevado resga-te de seu mil-lionario sogro.

I ¦¦'

:

y11

lili

'¦'

a i

i\ i

79

1

Ml !!

I li

u- A " Shamrock V " o yacht de sir Thomas Lipton, que disputaraCuriosa photographia do , f

™™r°e£ oder dos Estados Unidos, nas próxima» recato.

„ («ça cio ""'^°' aíUtntao LTgo de Newport (Inglaterra). Photographia tiradainternacionaes. que terão

^X do mastro de outro yacht.

A verdadeiracoragem evitamais perigos doque o medo.

•II—¦¥• ••« • !»—••« »ii——11; »»—••« •ii—n« .11 IM •II—•!!« >||aM||. .J

-':.»•-¦¦.•«¦-.¦¦::;>-• ^^l^Wff^"^"'

¦2

.fi "ii li ii.i"ii»iiMiiT"ff

^uSci^udo.1 >—II-II—.1 I—n—II—II—.11—-II—II——ll«— II—-II—II—II—II—II—II—II.

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1950

D<;

j>S>®® ®®®®®®'í® Ô ?í i ® * * í í>® i> ,.i

II iarfc^^S III ^B BTilP fljN^fl BftflK&MÍH I

II SaflBUta^ fliwfl IIfl Bj?^5 i&fl Bl

I Ipifli II^1 MH^V JmmW Wmk ... -BI

BP7- í ^^^

&#ü fe 'J^!' i ISaè-Í^SaS Htf£'iflc' JÉà.. ' , _^S Hf*Èi*T?w^B BB*1 - .i^B ^K.' • '^B Bfllifll¦tt&&?&J^H ^^F' "*'±mmmmmmmii' ¦ ^B ^BW>-m EJímwmmh^- m Ma?':':m Wm,^*nmCm mrí-Mt Bl^^ ."^' ' ^Bfi*. ^qÍlâ9(

1 ifl flÉ^ -fllflfl flI aj |^íL flflBi fl.II Bfef&íC '-' - ^^%''--fl_fSBII flfl BBBfêí ": - " -^R_HIfl |_§w%<v<;- ¦¦• fl BsiP.

Ifl B|f%ii>; ^ ^«81; Bfl H^í^V¦ m mm m&if?:y'-c> ^

fl^fl ¦¦ ¦¦ ^F^fl fl^^^fl ^fl£lü_-j. v** . _*2*

£3J _-^__: ' 1 MíaaaaWK^J*

wfl Bvj*^^^l ""mli Bffr. *' • mm Hhu

' I fliili^< • ^* i^MlE^lv.-jiS^ I! | B^s.^;'v :-;fl B^»l_av' Jvl I; fl Bissfe*' v-fl flfl B_^fl_i M"Afl ¦I Em^^ijfl BH fl «Ba fl^B to&t^" ;Vi * ^^fl flfeir^^B HF/ v^K Ib^^^^^^I11 ^^ lk^ IJ^9 fljflÉ^*^-* Âm\\Mm mW^^f^^ mmm

fl __y-B Bj B^BflK^T. *^fl Bl*"* ' ^fl

ÍJfl B^_.^BBBflBflBflBflBflBflBflBflBflBB^jjfl ^Bk.

flk ,-ifl BbM#;.|Ha&gí;»;'í«iyjfl flPHfl Ka_.i^^Hffi^y&^y^fl flBf#*''x?fl!<?Pfl^| ^flflp.. -• BI^^BsÊ."' "^^^1 B^fc

Kv ^ÜSáü..:.'': *bfl B*B^'' ^w9:'" ,:£lfl BB Bfl jtkfl BÉik* ;¥*"' Bfl Bfl Bfl w9^' ' mm WwM mB5* "i;í*'5!B Bfl Br. ^^W b

|| tí^^^^^l ^b ^1 Cl^. ^1 Bi^^fl'

BBBBBBBBK" ¦?"-''- ^w t-^"II . ¦ ;.'^â_- ' fl ^_»'''

R. BjvjáÉ|JAjjMg,. fl _K

B> Knm\ aW. -. fl KfaBfl ¦

&-.'^^^V^^^BH_B _^_K '''^1^1 IÉ^_. ^^1 ^fl

¦^Bp^^*:'ífl ^^fl|» ^ff^-"*fl ^Wl Bfl BB ^fl .^B] ^^»í_5H;l:'''fl luflB' - '*JH ^^^- '*#''''flpaB^I fl ^^ ¦'¦¦¦''

^b ^fl ^^^_ M^r

^^B ^^__ .^^dfl ^mw^^

' ^wm ^^^^^

Miss Dorothy Sebastian, da "Metro"

Helen Twelnetree, da Warner Brothers.

Historia de umagata e de um rato

Chega-nos a sur-prehendentc historiade um rato e de umagata, que vivem nosul da Itália edesmentem tudoquanto se tem ditosobre o ódio que cs-ses animaes se pro-jessam.

Ao entrar, certamanha, em seu ar-mazem, um indivi-duo viu, com sur-preza, um rato, se-guido de perto poruma gala. Esta ut-Uma não pareciaque-rer atacar o primei-ro e os dous animaesse esconderam sob ummovei. No dia segui n-te, ao penetrar no-vãmente em sua ca-sa co mm cr ciai, ohomem observouo mesmo especla-

culo e comprehendeu que os dous animaes eram amigos, postoque passavam as noites em boa harmonia. Pouco depois a galateve gatinhos e o homem quiz saber que relações mantinham estescom o rato. Espreitou-os e viu, com assombro, que o rato levavapedacinhos de pao para osgatinhos, que, quando cresceram, brin-cavam com o rato como se este fosse a gala.

^^^•^KâSft':...,. -¦•¦¦_*•-••'¦'' '•' ¦" .^'-$#.$íÍsBhBI^BB^^^^S^%-'^Ssb BJ^j^^^^s/^^SwSf^^1.- *¦' Bh^

im &> '••''"¦ .i bia rIK B:'"T^^^K^ ¦ ¦¦'^r*V^SffiliW-P^flÚBÈ \\\m mw mmL' ' ^&*jC'$%ma\\\\mvQtm mmtsii&m mmv*-'' ''"''^cfamrtt'' '^SiE&s&IB^Ii^m m^^^am aWL.- ¦ •J^maÊa '•¦*-** _3_Wfl -KfiB m\. ':>i9 ¦' jmmZm]

sl Km k^ E>Mlfl

Ifl: iiAWmmm?*i-- •'¦';fl ¦mm mL '.^1^1

fl BB^^^_^Ü^B I<mm ^Eêflffi $ '• *^^sI6Ií^^^hH ^h

Wml m$i&:?'i'-r-0írAW^: '.'*%imfàs%iMGffiM@ÊmiMma a*mkee^M^yyK:yí^'e' 'tíjjM^iwMt

i-.l^.v-^ii-^B BBBbSí-'^- ¦* ,'• >,',^_ _í?"''¦ ' fl»v*'' "Sa^Ejf£9ffll¦':',:-»-*B ées_t1SP*^-¦' 'i-f^fSiS*' lf' w"!

.^í^ííí^ií^BB^i^l^^BKEHHBHB^fflH^í/Kps"-'''. '¦ ¦¦¦ íí''í :.^^^SB:-^-v^'5*í^>.;-"^R^»B^^^^P?58H-_^^'w' "¦'*".:' -iír'' - _H__b_B

c.

Miss Jeannette Mac Donald, soprano norte-americana, estrella da' "Paramount".

SfflSS Wmm\ Ii#M|yBM _B-T j^^B IB^^^H ^B|lj|lH R^PP^íj^fl B•«QHi^B Bfl^^ ,*mm¥mm^^^Tm\\ m^Ê

ifTHaaW.m^E "^11

WimmmV '¦¦ ^F^^e^yylJÊ fl

ifl B^~ " '': y^M^0íimm Hgfl BFr,;'.-, 'Sv^.vj-^i^ffiSfl ¦fl B ' '*' : 2mw^M*tÊt$M 11I I 'í.í-£j\ WÊÊálÊ B%!^i |fl Hl<. ;'"- '. wf£'3fl B^íV'/;5jfl Bfl B< '¦ ¦ '¦:- fl 1^'; - •¦¦ -' 'flflB B:;!j_^í«ij- "'• :'/'iwPPP«?-,,;'' •'¦'"'•Í8HB^^Shii. :'| |fl Bsfl HS ¦•* ••"'';-í5''» * "¦¦'v"*«_ÍHB Ba/7"-'- •r-,'"%ill fl¦ ¦fl>.:v vyií^iS^ÍWfl fl

I fl 'fl'. ¦.JkWT "" '•"'.v.;'*fl BI fl &.'.; ¦.¦;'... fl?-' <frfi . ¦'.;<£« ¦

I f ¦ ' -JÉ W--fl . x üflfl-^ft fl HB-, .'¦•(¦flfl \-.. iifl B'm fl K^*tMB: ¦ /y -.: 'e'P^"'e '"'-nÈíÊÈmim

«fl BP^í-"¦'<B - ' -¦•rfcv IQfl fl ^^^L T^k.S ¦£» "'4.flfl fl I S fll •?•«:.'¦•(

m\&' Vi'? ':&'''hj^ÍTi$F '..-^fl flf J^f >!^fl ^f' '*'¦/¦

|B;;-' i-y^0$jpm- '¦'¦'¦'mm: WÀ \W' ¦¦'

Miss Myrma Loy da "Warner Brothers".

A moda é uma soberana, cujas ordens nao soffrem

opposiçao. Suas fantazias sao leis, seus capri-chos oráculos.

Os tributos mais gravosos sao os que a vai-dade e a moda impõem. A esses sao muito ra-ras as que escapam.

íOs mais bellos olhos da scena muda fftl^^lf^ f

>n«—> ii—^i i—n> .^^m^m^l^m^ll^m_»||—1|«^—||«á— li II 11 |i ll«— II II II II II i II—ll"»H«—II»fll II II il ||m->||—»|í.

14.° Anno N. 1 Setembro 1930»" ¦¦¦— ¦* - »ii ii- »» n «t «i ii.

AS MAIS SOMBRIAS PAGINAS NOS ANNAES DO CRIME

O TEMY O O \-^r

.^d M.^jt)} v;

->&i*vi>_> •>•>¦•?•*•!>•'! «<;v>*!v ?>..>•>..; •>. Po/ //. ASHTON-WOLFEContinuando, neste numero, a serie de estudos ob-

tidos nos archivos da policia de Paris, o notável escriptoringlez, II Ashton-Wolje, conta-nos o sombrio episódiodos "Lobos Cavalleiros", um dos que mais encheram dehorror a capital jranceza e mais trabalho deram ao farho-so policial Vidock.

oe

Ate 1919—isto é, até o decreto pelo qualgoverno francez mandou demolir as já obsoletasi n j u s t i f i caveis"fortificaçoes" dacidade, afim decrear novos bair-ros e especial-mente construira grandiosa cida-de universitária— ainda existiame podiam ser vi-sitados, nos limi-tes de Paris, oatnum e o vastojardim tia casasenhoria] em quese deu o de sei íla-ce das inverosi-méis e sangrentasaventuras deSpartacus, o Gre-go e do tartaroTchinghizhan, ohomem das tor-turas innomina-veis.

Q u e m e r aSpartacus ? Nin-guem o sabia . Onome ficara" co-nhecido porqueelle próprio cos-tumava deixa!-oescripto — quasisempre com san-gue — no logarem que praticavaseus crimes. Masnenhum policial,nem mesmo o ar-diloso e ousadoCoco - La to u r, o

braço direitodo grande chefeVidock. se- podiagabar de sabei-sobre elle cousaalguma. Os queo tinham entre-visto, sempre depassagem comoum fantasma, eii-ziam que elle erade estatura me-diana, magro, cia-ro, com bigodealourado cortadocurto cousa pouco usual naquella epocha. Quantoa seus crimes. . . A principio eram roubos com effrac-

çao e assassinato... tudo isso praticado com audáciae impiedade espantosas, mas sem <(circunstancias par-liculares" como dizem os relatórios policiaes daepocha. .Mas. a partir de certa epocha, os crimes

praticados pelo bando de Spartacus se revestiram decaracter tão horrendo que um arrepio de pavor per-

correu Paris inteiro ; e o próprio imperador, " revol-tado e enojai.)" foram essas suas próprias p ilavras

deu ordens severas ao duque de Rovigo, entào mi-nistro da Policia, para que puzesse fim a taes abomi-naçÕ2S.

O garboso Savarv, duque de Kovigo era mi-mstro; masquem fazia policia então com plenospaderes era Vidock, cujos serviços e habilidadesincontestáveis tinham feito esquecer quasi por com-

M___\_vt'f:: '¦¦ -' _~í,- ¦¦' ii'^ t-e*''^ ¦•• k- ' ¦ • ¦¦ '' ,:'' ' tmL^^ÊaW_^m^_^_M»Ê^____mmiíiârV -'lt,' *" ' '- 0''éve .'s_dj^\$!8Ê_MmrMA_\m\BJSg&^JrílY. ;¦§' ' e. ..¦ . -¦-;•¦-¦ ' ' *¦¦¦ r :.<::!_W_m -¦wmtM m;

^mí^%-'*S_*. •"•tm i*» - * ?r _^^_\ ^^hw -¦^''l*'' ¦ ^"'^3Bl flgjtflfl^¦bil:"' ¦' .."*»," '*. •,*,'%l __________________________________________ Q*íÜ^í-« "¦ f&íwMBtS&k \m\!______' *¦_%¦ i' ¦*>¦ ¦'¦'''' ..'!« ••¦ fl _______ '%*w^.\^j__^ím__\_^^M

W_v_Mr **¦_$__}¦' fl B .^kx. '*' ¥r'i }*"•'*- ^kri^'___^mm\kK . '3t. ..___? M% Mmmmm__.-'- ¦ ¦ í"V-&<-:r_1___M\ M\Bflfl -*-üi' -¦••'* -Tk Mm_ .^_^__a__M msMBBl BBhv '3' ^*¦-*— -V .flflfll flflflk. M-iw5Sfti'Q'f?&^BBBK'^B51r^i

Bk^ifll Bk. *¦ '¦ fl flkw' *^^^0»*fflB)sifl&iil

vv w 'j ¦ík yM mTM MÊm__: .¦ .¦"':í *'¦¦*mMnJM B*BW **B*'fll BFte fll ¦¦ flj^£''' .*£>y*^-__s&E__xm

\\WWW_r Mmr*-" *ü. **'¦*'* "^ ' w^ vm Bwflflfl HÉSb^^^^^^BR^^^I

flffl «*tftjH sP Jfl bb* '-¦ «^ AlIflfl fl Hf' f* ** 13 wk fl icta At flk^J flâe¦H fl WWw-'''- vM rJSt Jfl Bk BI

B^H^iM^ii HhHP-% ^fliflflflflflflflflflflH¦fltfl fl-:ít lii flfl •?¦' Am mr__**m_. fl] H11 M$ ^ lUl ITk h Mm\m\m\\\^mj^%k\ Âmmwmrlll RtLêVK" i ¦ ^flfl-Ifl Br __C__ê_J? . <.___mi3i _h flv?fll fl, Flfl u ^ijá -^BBBlflHF ^^T^ B bWTjI »¦•¦•• B flflK'' fl

P ^'-l|ÉV--\ "*of \ VePlflMl MmW^ II fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^fl^flB| r Rolfc\ \\^H «r I B^VflV ^ mM Mf ' __[**<___r^L~lm: _______¦ _______________w PflW. flflHB "flfl: -i^f'íí4 flHHHHHHHHHHHHHHHHHHHi

Br í«3^ÊBB^^Í2fl&'if.i - 'jflk.fl ¦ .2 x^Bk. KI.J Bl. aflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfliB ¦pWCTBBlTw^ fllfl ¦á'-m B Bufl flí» tín flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflBf -r\í,.- »«-'PSfc-'*¦'-•¦•• .-"'".fll BT «m mfll BV B/O W_. •• fll IV «r: ».'-^V" •'• ' flfl B-^% li In 1 r Oa-Ji Jfl¦flfl IE fl\\ JBflBj .trMBIiii-- ?%.- ¦>: "Aaiflflfl BflB ' ^B Bi Báfflflr __f:""/_\\M rK mmBBflfl^ -flflVn___M_ __Mmk__"*' '¦ "*vfce -cljUflB W • ' ' % Amm mM\ • ^^BBBBBk. ^JflPaEBB flflfll

BBm* ^fl| jfljy -^jflflflÉF/ . i ey ^-^m. MMr ¦'- * ^11 flfl\ ¦¦ IflW ^VáV *BB) flflfllLflfll y^M^PI 1./' ';'.::^ flJ M ym m}M'Mm9 m¦B_iTi\fl K jÉI lll Ei^V' fll 1^1Bk «bé. -m- ¦'•'¦' «Bl Br'Bl Bwl MLynr ! ^BBBBBBBr ^BBBBBBBBBBBBBBBBBlflk\BjL: A. ^^Bi flFfli flBFBBfl Bj-*^^Bk,i .... -fll flr flflflflflflflflflflflflflflflflflflfll

BB>^"Bk;¦-.'.,. ^ flQi^BBBWBJl BV. jw ^ B"ilT •¦ fll BPIBr flflflflflflflflflflflflflflflflflflfllBlvnL^BBw^^^^ ^____Ww_\_i__Mll^^_____mm m flrT- fl B^¥ IBflflKflflJflflrfi^flBí^^^^Bfl^^'^^ÍB,- B Arai*/ flflflflf ^¦flflflflflflflflflflflflflflflflflflflkvBEW^BMBl \^^______m'____?__ *SPÍ*fi':J-tyf'•!¦•'.¦¦ ' i^B Bil«n fl Br ••V-HBwBJ BkvJ mr__JM W- BFjm. "•"¦'¦'¦ íl Hrnl BB BB

B^rTH ffrÕB fl^ '• r:^^^BBk'. '^BC^f0 jflfl^vV*'*"ç*^t<."|gp:-!;^JiBBr^'^^"-'* BB^ . * BBBBBBBBBBBBBBBBBBBB

flflj ^^BflH BBUflBH BTífffll Blfl^ -'W lí'" Vflr^- ^VT* flYr*^ ' ¦ ' fllfl]

flflflyL*TflBIBfl ¦¦flL^Bkíivi^ é^** " ¦ ^^b^^bB^ ; flfl=i-£*'^t""' flB£v*^flB

¦Vflflflfl BV o Mr flB rvjür^-fJ Ifl BHk.i''¦ • bV-BF^¦•¦ fll BV..d3r'.^flJ BnüHfl^^S-VjF'iS lyEfll BI I|y<Pl^,''•, - • '___mm_h_mmmm

^¦itflBp; ' J-mT.m WXfwâ B

fl flWefS 5S3 y£^'i '^.;i**fl

Peço-lhe i> favor dc cl esc rever minuciosamente a espada roubada disse Vidock

pleto sua primitiva situação de larapio e galé.0 duque era um dos poucos, que nao esqueciam

essa mancha do passado de Vidock e, por isso, tinhainsopitavel aversão a elle e a seus auxiliares, recru-tados, também, nos presídios. Mas, diante da ordemde Napoleao, o mais que podia fazer era transmit-til-a a Vidock. Este ouviu essa ''ordem' com umsorriso e respondeu, sem disfarçar seu mau humor,

I 81

? ^^* ,)¦¦¦—. H —— 4) ¦— i i, ¦ i. n«—¦>(» ¦— .( .i ¦¦ |) mmmm» 11«— , t w—> || ¦¦ .t»ini.- mmm|| ^¦^»ff mmm*. \mv r i il " yn .?

'

í ?fl

T J

LJ

faScrfuJc 14.° Anno r N. 4 Setembro 1930

i

I

que nao costumava esperar taes determinações paracumprir seu dever. Acontecia apenas que, nao sendoos criminosos empregados do governo, não tinham omenor empenho em áttender a seus desejos, de modonão se deixavam prender em. dia e hera certa...Isso dava trabalho, muito trabalho... a que elle,Vidock, nunca se tinha poupado. . . tanto que come-cava a se sentir cansado e pensava em se recolher á

vida privada... cousa a que tinha bem direi t d, apnzvinte e dous annos de bons e leaes serviços. . .O ministro da Policia mordeu os lábios. A des-

peito de sua antipathia pessoal por Vidock. elle sabiaque aquelle homem era insubstituível em seu serviçoe que o próprio imperador muito confiava em suacompetência e zelo. Se elle se demittisse. num mo-mento d'aquelles, o desastre seria completo... Por-tanto, nao havia remédio senão apresentar-lhe expli-caçoes, que eram quasi desculpas e dar-lhe cartabranca para agirquando e comojulgasse conve-niente.Então Vidock

dignou-se decla-rar a seu supe-rior hierarchicoque não se ha-via descuidadode agir e que

nesse mesmo dia

esperava impor-tantes resulta-dos de uma pes-quiza cujo des-empenho con-fiara a seus mais

I competentes au-I xiliares.

1

82 í

A essas palavras, um dos policiacs, o mais altoe forte, adiantou-se do ultimo logar para o primeiro eatirou aos pés de Vidock o corpo pesado de um lobo,um enorme LobÒ.

- Que significa isso? Onde encontraram esseanimal ?

you lhe explicar — disse Latour, encostan-do-á mesa, com evidentes signaes de fadiga, — Estari pite, cpnforme suas ordens, fomos, eu e mais oito,armados com espadas c pistolas, fazer uma rondapelos arredores de Fontaineblau, ende o appareci-mento de individuos suspeitos, conhecidos como es-piões ou "indicadores", presagiavam algum atten-tado. Antes de avistar o castello começamos a en-contrai- camponezes, que, cheios de terror, contavama mais extranha das historias: - - diziam ter visto pas-sar um grupo de lobos. . . a cavallo. . . Como protes-tássénios contra similhante inverosimilhança, elles

' _____ *^^B_ ™ ~V"'- ¦ ' ___/?-*• *¦'",.¦' ,*J'í*__J

•mm W^^^ • •Vv'v^-Y \;^.1ir^i'_^H flB^ ^Bfl Hi^^^^^^_______fl___l _________________ >V**_.f-a.', ' rrwt*mW W* ^^m\ mmwmmmm—Llil * $G

mêm ^•'- ^^3_____! _P^ _____ <3| __L______ mW^ ^_Pv_________tt_ÍB_l__r! _^f -<*m

mmA W ^£^â_3 S_| S^ ' MmrnmM%W: V ^^&__9 ___________^l W jeérè-Tt^ #: -*H ¦______! _____! W^ mmr ¦-'¦-o-."¦:¦* 'ák

joo^J*o.¦ i*r"'.JP!l ______EI I; ml„, .?-••¦'-¦'- Jm'¦úwrf&sm Wm Mmm m^- ¦ j.mwv**-.tir-y -.__flr<_Pftt': ' ÉmwxExM Ifl Wm^fMmW'-':'i'^""\ '.{Os_J

.^KèWMbM} _K_H Wr~ *£ JÁmmmktMVBBf^pMW ______ __f - •'______________________¦' ' ' WWSm WÊ m ¦_ii_l

,' ,-__?o___»y -<:' ¦&&&>:•. ¦-¦' Ofl

^W0<-;0^^âÍ_Í_________________________________________________________________B

-,'.--__H

t-,^'

Na manhã se-guinte, Vidockestava em seugabinete, na ruaJerusalém, emuma agitaçãoi r r eprimivel.Não ficava umminuto diantede sua mesa.carregada de re-lato rios, infor-mações, retra-tos... A cadainstante dirigia-se á janella, lan-,cava um olhar áf*rua, ia á porta,abria-a, interro-gava com vozrouca o conti-nuo, que ahi ser-via de porteiro... Por fim, quando chegava á janellapela vigésima vez, reconheceu a silhueta de Coco-Latour, saltando de uma carruagem a porta do edifi-cio, em companhia de vários outros homens. . . Trejmulo de cólera e impaciência, Vidock foi se postar aentrada do corredor, preparando já uma serie de cen-suras e queixas pela inquietação que elle lhe causa-ra com tão espantosa demora, quando se deteveinterdicto e quasi assustado, ao vêr que seu dedica-do auxiliar vinha pallido, abatido, com o rosto e opescoço manchados de sangue e toda a physionomiatranstornada por uma expressão de cólera e horrorindiziveis.

Que aconteceu? santo Deus! — exclamou elle.Latour voltou-se para os policiaes, que o acom-

panhavam, também com as vestes em desordem equasi todos feridos.

Mostra ao chefe que espécie de entes tivemosque enfrentar — disse elle.

-* O'. ..*.'•.'•*¦«y/V'.'),v • '«ir**. '

Os campòney.es tremiam depavor quando viam pnssar

affirmãram que tinham visto, positi-vãmente visto grandes lobos a cavallo, mon-

tados como gente e disparando tiros de pistolapara todos os lados.

Diante de tão espantoso espectaculo os mais va-lentes haviam recuado.

A despeito da persistência e concordância da nar-ração de todos os camponezes, que encontrávamos, deidehombros. . . Era lá poassivel um disparate d'aquelles ?iMas, quando as pegadas da fantástica cavalhada noslevaram a uma casa de campo chamada PavilhãoCinzento, o aspecto de dous cadáveres, que ahi encon-tramos, encheu-me de horror pelos detalhes de cruel-dade que ostentavam.

Mas aquillo nao era tudo. . . As marcas de ferra-duras levaram-nos em seguida ao portão do castellode Malmousse, residência do conde de Favril. Tudoparecia calma e silencio alli ; mas apenas penetramosno vasto parque e nos approximamos cautelosamentedo edificio, ouvimos gritos, gemidos e um tiro de pistola.

Demos mais alguns passos c, ao abrigo de um mas-siço de verdura vimos uma scena horrivel. Em tornode uma fogueira improvisada no meio de um rond-point elegantíssimo, quinze ou vinte figuras monstruo-sas, lobos com a estatura de homens, dansavam frene-ticamente.

Rompemos fogo contra elles. Immediatamente osvultos apavorantes correram, dispersando-se e des-apparecendo entre às arvores. Adiantamo-nos ousada-

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930 ^uS£^ãdo

mente, mas logo fomos atacados por duas espécies delobos: uns que caminhavam com dous pés apenas eestavam armados com facas e revolvers ; outros. . .como este — concluiu Latour, apontando para o ani-mal alli cahido no soalho. — Toinon e Favart cahirammortos, eu e Davest ficamos feridos. Mas os misera-veis batiam-se apenas para abrir caminho e nao tar-daram a desapparecer, deixando porem junto de nósum morto... o lobo que trouxemos.

Desanimando de perseguil-os, penetramos no cas-tello c encontramos o conde, em um leito, morto; comuma adaga no coração. Quanto á condessa, o terrorcausado pelo horrendo aspecto dos assaltantes fizera-aenlouquecer e, desgrenhada, encolhida em um cantodo quarto, ella urrava desatinadamente. Parece-meinútil dizer que todas as jotas do casal e dinheiro exis-tente no castello foram roubados.

— E os nossos mortos?— perguntou Vidock.

_____ _______________________________^_________________________. ¦_-_-_-_--—_«___>•„ • ^im ÈWT" '¦»_/'_/ •"'__r>*'_~__-r^5lfl WEm mtrMmW .- ^rmré/> ^____fl m^mW B^0___BP ^ mmmMwrA\jmmm JrTj^flf^ _____i_________R__fl'

_____Fl^H __HF______í__4B_____l __BL*o« . ^^1 H_B_B;_____flfl_timjMt mÊÊPiÊSmmm mW^ - ¦.;•¦;!¦+**'<: ?{¦¦¦'• ::P*'mM B_fl ____»_B^_______________________________fl__B__________________flr• ^ ;:^___k';?i________________________________________________________________________B_ki ________fl_____-_B flfl Wf^ r___S____^'_____________»>v__B BL'^flMH B_É__flHI JKfl ^^^ ' - rtJÉ Bfl flr ____^flK^Oa^^^^^fllfl'"fl ^^ 4*!a ___;¦__¦ _p^^^^*^^~T~'*'''

'"'^*H" ' fl H9 I . ' ifl fc^_T ^_-__. ' - v^l I. ímRÇ^SB i && -'ifl b_______lB^•.¦-**¦ ¦ -- — Xi í^mwMmm fl/Bw^sflB BL. uf _¦ KF^ •'••'. -^ >«¦¦___*» _rv ^^"1f'^BflJKiXvÀu^BBBBBBBVflt - - \ £________V " '¦¦''¦fl _______C______E__P'P5W_SHBIB£^^^.* _--;.. ^^^^flfl- __r* ___________ ^*^H1 _H'/¦W-n mufl _V*«__b_i__j___fl' ; \'flflflflflflflflflflflflflflflflflBfliflnff»^^_v^vw;^- .ta, , ^K* _^fl&k>" ^Hl flfl> '__K___fil II fl •___¦¦¦_.¦•• :fl lEsSKTfí^ '.™__k__fi »_/3|_u... ^^*l

jHfl fl ^| fl/:'._»fl B^PJBy*Ovíík.» O^F '-TTS^ •• ^7"flfl

vffl B j B BEBI «1f%___v o.v:-' ^™Bifl __b i___i lifl BSP^^^^_b________. ' ' _f ~"^i^4^^^ ¦ • ^^B fl

K^Bfl \WmWW*^*' :i,*0^?aH^^ JF ' ^^^B_____ ""¦ ^fl¦¦flffl__L^^ ¦¦¦¦¦? ffl ¦-* -T^^^flfl*»*1 '¦¦".fll ^^H B____^_ta. si

fl flflfll :>,^S^.,.^.JIl ^"fl^^ flP***?-*.- o ..?sje Br - - ¦.! -"'f^ttJ &B IflO^I BiiTT^v <*-v Jfl BB_S B__B_I uWmmMt _?£fl

'^"fl fl^ J''"^:.' Z'; • IflflBI li ir B»_l B.Lt^.. ^flflflB__ -._9É___üfl ___E_a.li.fl BPI 10^-^ P ••' '"'^'>v;'^;>^^^flflwíafl I""'¦''^'o^fl _5_l __________ ''¦-;"--''¦' " "r^^f_l

^9M| Bl Pv^' ^^1^ '^1^| |k ..- -'*j_^|fcj ^____RS Bfl _____: ';'• '"^^______£.,:. •, '-~' '¦

\I-_-:""'0vi''- ' ^flt.l_B H^H ^fl- '-%^flflW_ ('flKkB

fl ¦ -•¦> o.:R^-¦ ^m ' ^':^sl___. ¦ ¦¦'.^H< fiJI H- . ^ff*. ^IK ^fl IBflfl flfl' B^____.f^^l ___fl ^2% '^ ____M _______________Ítt________^v^l »^'í____i __^' . VL______________li____________'>__»__9 IaüÉa Wiém w 030-,,^.,, .. ......v-sfll Bhp'* JU I»-*_B ___r/.'___fl BP? <..;.>-íC_'__5Sfl _B^ - _______r-'_fl ¦.',( '^^IH__________________________________________*/^_______________________flrn "->''___MÍ__H__flfl B7 - < <__BB\.JB K-_iv*>_fl l_^_fl flv^ '¦'-'''*<_¦•:"••*____ fl" TT^<?1I H•^¦fl Hl P*' ^ò^fl E - ' flf ^^ !SS5St?Plfl|PR•-^«^iB Br-*c:-_ír•• i_ _____fl B-. __fl J__flfli_______ ^^fc_____>S;^____í'^5'í 'i:^vfl3^^B R jÍjísv. V' ._áfl B-- _______F __fl^1 _______ ;* t^ív^^ *<*liV" • ::«^ - &?^0

I SlSH Bife- -JHíflfl fl MW (TmWmmmm, '^| ÍL_^ |* *^j_..__F ^H ____™^^*^flflí __L B^___ _____________ *Í ^^F^fl| ^K,

j^Sítító fl __r l___r •' *í_H ___¦_______!_".'' ^^fl B^B;T^*__âlJ_?l0____fl ____ JK *.à_____________________________B__fl_________t__w ^M\ Wr^mmW"^wé |C*?fH flF^____________flflBI'- __^B ^PP^ MMm\ \\\

^^^ K 'óo iiffl |^^¦^H BT'¦' "vB5V*'õr v_J«Bfl H^^fl __^^^^- .' ' ' ^'i'. _____________ I^^B^^<áfl___________________H?-íi__L'í_fil I¦ •'«»' _Bflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfl

^flflflflflflflflB'fl;^flj fl

.¦¦^BBBBB'

aquelles animaes fantásticosc-avalgnndo montnrins velo7.es.

Têm ambos aspecto medonho. O primeirorecebeu um tiro na fronte e uma punhalada no peito ;o segundo tem o rosto e o pescoço cruelmente lacera-dos°pelos dentes d'este lobo, que eu matei.

Vidock ficou um longo instante em sdencio, depoisdisse'.

Bem! Retirem-se. Eu preciso de reflectir.Isso nao lhe foi permittido por muito tempo. Me-

nos de meia hora depois, chegou um correio, chaman-do-o ao gabinete do Sr. Henry, o prefeito da cidade.

Vidock tinha inteira confiança na amizade e nacompetência d'esse alto funecionario, que so tinha odefeito de ser supersticioso como uma italiana.

O prefeito recebeu-o com exclamações :Que historia é esta, meu amigo ? Chegam-me

de todos os lados noticias desagradáveis, üo alto, ;anão é apenas Savary; o próprio imperador acaba de memanifestar seu aborrecimento por não ver ainda ter-minado esse estúpido caso de Spartacus o Grego.De baixo, isso é, de meus subordinados e do povo asnoticias, são de allucinar. Hoje dizem-me que os homensdo bando de Spartacus têm a faculdade de se trans-formar em lobos. . . E o publico, ,a irritado com os

crimes que esse bando pratica impunemente ha tantos! mezes, promoveu um verdadeiro medtng de protestoj contra a policia. . . Vamos, sente-se e conte-me o que ha.

6a o seguinte. Esse bando é. dirigido por um! homem tão hábil que ainda não foi possível deitar-

j lhe mão. Esta noite, um grupo de auxiliares meus

surprehendeu o bando praticando um crime em Fon-

tainebleau; na luta, dous policiaes cahiram mortos,Latour ficou ferido. . . e trouxe o cadáver de um doslobos, que os enfrentaram. . .

-- Como. . . como?. . . — balbuciou o Sr. Henry,muito pallido — Que me diz. . . Então. . . então essahistoriados lobos é verdadeira ? Mas então esses homenstem poderes infernaes?

— Perdão, Sr. prefeito—atalhou Vidock, com umsorriso.— Todos os seus poderes consistem em ter umbando de lobos adestrados. . . Então vestem-se tambémde modo a parecer lobos e isso espalha em torno d'elles,um terror, que lhes é muito útil. Mas isso mesmo metraz um indicio. Até agora, Spartacus praticava seuscrimes sem lobos. Agora apparece com elles... Issoprova que arranjou um sócio ou recruta de caractermuito especial. . . Homem vindo provavelmente dealgum paiz estrangeiro, o dono ou mestre d'esses ani-mães. . . E. . . quer que lhe diga? — continuou elle,

approximando - sedo prefeito, comum gesto

* quasi

de familiaridade,tal era sua exal-tação ou satisfa-cão. — Quer quelhe diga ?. . . Issovem confirmaruma ideia, que jáme tinha vindo...Não. . . não lheposso dizer. . . Osenhor não meacreditaria... se-ria capaz de mejulgar louco...Mas eu. . . eu es-tou certo de quenão me engano.

E despedindo-se rapidamentedo prefeito, sa-hiu com ar tãoenlevajdo, quejustificava seuultimo receio,quanto ao julga-menío de suasfaculdades men-taes. Chegou aseu gabinete,mandou chamarCoco -Latour edeu-lhe, em vozbaixa, ordens,que o deixaramboquiaberto— Si m.confirmou,

% Vi-dock, com ar grave.—Mande fazer o que lhe digoe silencio absoluto a esse respeito. A vigilância deveser attenta mas discreta e aos próprios encarregadosde mantel-a, dê as raz5es que melhores lhe pareçam ,mas, por Deus, nao deixe transparecer que ha a menorligação entre esse trabalho è as pesquizas em tornodo bando de Spartacus. Mas veja lá. . . a vigilânciatem que ser perfeita. Alugue os aposentos que^ foremnecessários para a vigilância, pague o que for pre-ciso. . . ponha alli quantos homens quizer... Eu querorelatórios completos; que ninguém entre ou saiad'aquella casa, sem que eu saiba quem foi e odia... a hora...

Latour teve ainda um gesto como quem vai per-o-untar: "Mas que espera o senhor descobrir alli ?. . .Que ligação pode haver?" Mas diante do ar severo epreoecupado de seu chefe, desistiu e retirou-se.

Passaram-se vários dias sem que as pesquizasadiantassem um passo e, de súbito, espalhou-se portoda a cidade que Spartacus, levando ao cumulo suaaudácia, assaltara e saqueara o palácio do duque deRovigo, o ministro da Policia, durante sua ausência.Para maior escarneo, o miserável deixara espetado em

íIeuilIíiiii

83

mm- i

Il

¦

I

pleno rosto de um grande retrato do imperador, que oministro tinha em seu gabinete, um papel com a cie-claração de que levava também a gloriosa espada fioduque, por isso que elle já nao sabia utilisal-a.

Como é de.calcular, esse ultimo attentado sus-citou a mais tempestuosa das explicações entre o duquee o chefe da policia secreta; porem d'esta vez. revidandocom energia e cólera as injustas censuras do ministro.Vidock parecia apressado, ancioso por se retirar e agir.

De facto. apenas sahiu do gabinete do Sr. de Ko-vigo, caminhou rapidamente pelas ruas, murmurandoao ouvido de Latour, que o acompanhava :

"O pretexto...

Tenho afinal opretexto". . .

Não ia longe oarguto policial; iaao palácio occu-pado pela con-dessa • Morei deCastellane. Foraella quem offere-cera ao duque deRovigo a luxuosaespada agora rou-bada por Spar-tacus. Antes po-rem de chegar aelle, teve uma ul-tima hesitação.Deteve-se e, en-costado a um por-tal, perguntou aLatour :

— Dize-me,| meu velho. QueI sabes e que pen-I sas sobre a con-| dessa de Cas-j tellane ?

Latour abriu\ mais os olhosí com espanto.

— Que sei ? OI que se sabe na

Í policia. . . Poucacousa.Vidock tirou

I do bolso uma co-I pia da "ficha" daI condessa e leu :

"Catharine,I viuva do condeJ Morei de Castel-

Ílane, que a des-

posou quandoj era' ministro da

1 França em Haya.E' polaca de ori-

{ gem, creada naj Rússia. Conserva4 restos de uma for-| mosura notável ej sua intelligenciaJ premittiu-lhe ob{ ter as melhores

1~ graças do duquede Rovígo. E' ou

I foi sua favorita

Ís Ultimamente está

s em "desgraça na

14. Anno N. Setembro 1930

horas, o imperador julgou o homem; considerou-o umdesequilibrado, um visionário e despediu-o desdenho-samente. .

Desde esse dia, Tchinghizhan foi mais um no exer-citO de fanáticos inimigos do imperador.

Embora muito pratico em taes assumptos, Vidocksentiu o coração pulsar fortemente quando um lacaio

grave como um bispo o conduziu ao salão da condessade Castellanne. Elle tinha a certeza de que a chavedó mvsterio estava alli; de que era alli que pode-

ria deitar mão aSpar tacus e todoseu b ndo. Co-mo ? Isso sómen-te elle sabia e ofacto de haverdesvendado tãoespantoso segre-do enchia-o de or-gulho. Ha vai-dades que o tem-po não attenua.

A condessa re-cebeu-o recosta-da em uma pol-trona, olhando-ocom ar dolente.Que edade pode-ria ter 7 Quarenta

fl

i mm

ifll

11 fli

I fl iifl liii< _fl ^11^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^mtMM ^M\

flBflfl fll

I flfl' afll flB

¦ ^B¦fl flfl

AA

Iflfl B

BBk

bbb. toras;

annos,? nn-ta? O olhar ar-guto do policialhão ousava affir-mar. Trinta nominimo. . . Emtodo o caso eraainda muito boni-ta . A bocea e osolhos, sobretudo,eram de raro en-canto; mas o pes-coco era talvezdemasiadamenteforte e os pulsosum pouco pesa-dos, em contrastecom as mãos de-licadas.

Mas Vidocknão ponde con-ter uma impres-são de repugnan-cia ao ver juntoda condessa a fi-gura sórdida e he-dionda do princi-

e Tchinchizhan.¦s

MARIA ALBA. da "Paramounl"

corte'' por causadas attenções que tem dispensado ao príncipe Tchin-ghizan".Isso é o que consta sobre ella em nossos archivos;

quanto ao príncipe, sabe-se que é filho de um grandechefe tartaro, assassinado por emissários do tzarda Rússia. Cheio de rancor, o príncipe offereccu em

vão seu auxilio ao imperador Napoleão, para invadira Rússia, assegurando-lhe o peso de um grande exer-cito tartarc. Apoz uma entrevista, que durou duas

policial nun-ca o vira, assim,de perto. Era um

pelle oleosa, os ca-dos de gordura na-íos pequeninos, in-

covados; a fronte ertadas por dezenasidentemente prema-udes que mais pa-

reciam de um animal. Duran-te todo o tempo em que Vidockalli esteve, esse pretenso prin-

cipè nao tirou um dedo da bocea e seu olhar bestialexaminou o visitante com mal disfarçada irritação.

Porem Vidock não lhe deu attenção por mais deum instante. Seu olhar concentrava-se no rosto dacondessa com admiração que nao parecia ser apenasde um homem diante de uma mulher bonita; erauma admiração em que havia mais espanto do queagrado; uma admiração feita de surpreza. E olharnao lhe foi bastante. Quiz também ouvir a condessa,

n

*i

14.° Anno N. Setembro 1930 &Ãg^Z?• ii—«i. • ii — ii. • II II |i.'<—H« • II — II" • II-IM .11—11. 'f

§

observar as variasexpressões de seuformoso rostoCom esse intuito,disse-lhe:

— Sra. condes-sa. Sei que foi asenhora quem ot-fereceu a S. h.\o duque de Rovi-go a valiosa éspá-da que lhe foi rou-bada hontem Nointeresse de meuinquérito, poderiafazer-me o favorde descrever essascena?

— Para que ?— atalhou brutal-mente Tchinghi-zan — Para quedescrevel-a se nãoconseguirá deitar-lhe mão? Comodas outras vezesSpartacus será in-vencivel e a poli-cia. . .

Quieto, Ivan

¦1S»H«I«I1Wmmm.mmmm:.iwmmmU4m*t*cmmm*>*.mmwMimM.M.i»'JU.iiii i !'».•.«¦..» .*sm*****xmm*m.ttmim*Km**nm~m*.m*..,->ii>.**'*<'**~*'».'"'''•*•»•<• "" r" " "'*—.iL^miiy,'¦'..."-.¦ ¦»,y~c.*-irrx

¦»•*"*" :hbBBbb1 BflflWlT-V^Bflflflflfll flflflflflaal BB afffl bhu^^^' ¦Mv| PlB Pfl iüi Iwl bHI vivifll ^Im i^l^l in^vl IUb r Bl,'

» >!• ' ^Pvv flV À fla 4ÍfrmwL]ÍL '.• JÈl-^^Ê Bfl'.^*OJ™B afl6. M^MMm^mmmmWmJÊm\^* ^3Êmt^1mJÊMM\'lmmm mml '* «íaBI B^Çifl* ^flr" yflHB^''',ifl I^SbbB Ev nfl flAflli

/IflBL ¦ vfc a- «J3Jw ""-»!<• vaBB1- fljSWjRjisíA ¦-: fWffci- <*»v ¦ ¦ .'.'.^."SbbéQbBaaaafl ãnf Iflfl* *fiMn lA Sf^affr t' flflfl1 ¦¦' fe " l'yi J& flfl ¦¦'l^QflHft . ,.y. ijfl ^SjHf^^ ^*%* ^B 8afffla^L^gLv'r':'''^ Áflfl ^fl

¦flfl flflfl BBBT flflfl! flflMI «PflflBt ¦' **^fll flfl^IBi!

mSl>B L,. K .*•». ^i ifl Ti ' f 1 1 I- ^^Bl^A.. *' nj - fl flfl B"'T'^(fl' tfl liar

1 •'Bfl**^^^bBblV ^bW ^ Iflfl flflflV BflflflB" • JSÊà S^I^RflflflBkVfll flflflflflflflfl Hp^'.flflflL^*fl! flflB flflflfl Sm^rÀZ' -* , ^flãl B^BI^1'*"' ^ MSm^ '^ í ' l* i^flflflflBH "^fl^jlfeflB^^t&^fciflÉflflaL '* VflflBiAj.it' 'Vi' ^BXÉlFflflfll flflflV t'

». ifl ' MVmzlSw mm* fl Nk9 Ba^BflCfl flapr^fl B&JkV 'ÂflaLfl flBflBafl ¦-• 'ÀlB Bv ái.'fill £''tf Bflfl C» «,*AflflF^flflLflflUáflBA. BB»* flfl HHflflflflfli HB flfl flBflflflflflflrflHB*flfllrflHI ^BKflAisAflfl ¦¦fl'-•flflBfl^flflflk^flfll flr -* > .flifl fl jHbAflnflflfl flfl'vflMKjJflF «flfll \. /" uVii flVafl Irl T BMgfl BBaaflP*fl WwM B_^ *KBflLaTtáflfl wt * Bl*litl flT^rflfl IA: tB Bfftfl flflfl t fl'fl^flfl BBBBBkJa^fl flflflflflflflflflB*^ ^B flflfl^^^flflflflflfltjSflflflflflflfl^^^BÉ fliáB H' ^^Hflk^flfl Hh-^flflW^rCBfl V^l B»V l~*l Wlfl, ^1 ¦ V P*V B?1 laanBB^ki

riSj Bfl Bal 1^'fli^ BÉflBflr flfl fl HBbCJ BiJ BAJ Erfl ar fl[ / M^aarf -v ¦"•• :-fl Hafl krllfl flfl PJfl Bfl <-\ r*£" "fl Bt IffU fl EB flk^flalflfl ÍbbHF ^Wflflfl lBai I »í Iy'P ^Wl wi\J Kfl 1^1 ir^i VB^Fflfl «fl fl. i-jj B r

bb>v 'u^K&S&vfl bbb> Ifl Bfl [fll II 1 BMarSa1^ V /ÜBJal P9 BiU W' ¦avlfl ¦illtBV'i nBàAA '^'^^^fl fl^P™. !P*»*8fl fl /•flflfl aKfl V itt% flfl' ' ^^^^^**^^flB^*^S»*wíHf •> ^^flfll» _»flá\- 'flpBBBl^^l W'íf3Sflflí BJHSrHB í WflflflflBB fl* v*' ¦%.•• A. JZIm ^^W> ^"» • Bflfly^aFfll V' /'^Baaaf flflflflBa^flflB ' ¦'-^flW_ . ^^^ ^^^^ *fl»nflB™AflW ^flkB!!**-ÍÍLBfllÍbL"'!r» flflf fl /¦BBB» fl bP^HBbW

^^W. t5**flBBMBr*\ ^^*^ai EEfljQ 'fll fl/^^^'^^H aflaflflV^^IRfl ^^^^^ ^^^"fll t—iV ^fl_^^I^^^O -^flflflj flflr. í

()s Parisienses reunidos diante do Palais Royal fazem um mecling e contra a policia, por causa dos

attentados de Spartacus. (Gravura da epocha).

— ordenou a condessa, no tom breve e imperioso de

quem falia a um cão.Como um cão) Tchighizhan rodou sobre si mesmo

e foi se sentar um pouco mais alem, sem tirar o dedoda bocea.

Vidock notara que. a despeito da expressão deenfade, a voz da condessa era harmoniosa e encan-tadora. Fitando o policial com os grandes olhos azuesmuito doces, ella descreveu minuciosamente o punhoda espada, enumerou as pndras preciosas que o orna-vam e terminou assim:

E diga-me, Sr. Vidock. Tem esperança derehaver essa jóia? Tem alguma idéia sobre o modocomo o roubo foi praticado?

Não, minha senhora. Confesso-lhe que estou

ainda desnorteado. Esses criminosos parecem do-

tados de poderes mágicos infernaes. , tj .Outra vez o riso éscárninhp do príncipe inter-

í

f/ \. \ I a^Sf áraBièflBylíl v

i^íu 4L \.À IÍIbI IÉi Ü ali 1;\i> .^, \b_/ '" f5\ iI\VbI h kI ft\mlifk *¦ aal ^bhb^% AflflflflflV ' flfl flfl ¦ ¦_ flfl flflr^flBVflBi flflflflflflflflflk \3T7--1 á- j"\Wèlfl»> aaaV. fl il fllTflflflflfl flflflflfflFfl flSát-Jí» ^ j-j^f» \S B JFfl BilBfl Ifl Bfl fl\

JÍt****^'-f^^* **J*1 ' 1 *#fl|SfliB ¦aVflflBMHflflfllMflflflflflflflflVVflB flUáfl fltÍB^9BÍ^uflV bI"^^^I Bflflr^^VaaflflBflB^ IThflQP: ^-'-flflflk. ^wBJBflrflal El HbmB' B^a k_^ ^'m7Tw^MKjm^^)mmwMrr^m mYmír' fl Ha. ^aUrVBwl ¦>"¦ B^Ba>"B aan K '. mmmmw^mmT<-. mm ^mmf*r'~ ^,- HL' '-BMMKáaa'''~". iv bb-wjr ' fl bW jfl»"ljl ITiIbM ¦*» ¦ ^M**^ÊT JflflflflflflV*** sJflV "BL IFyyBar A^arHflflH

•%fl^^KLflH VflB flflBtaflflÃflMflH AflB^v"" flr ^fl flln '[fl B\.k,flflti ¦ «fl 'ujBI H\ ^ S WMfM^^L^ ^Ámmmmm^mmm.m\T31 Bal bu! flflflv- VB P^l BrJL^i ÍI _JI^™"fl am wBrX •±r^ »?¦¦¦¦¦¦¦¦¦. 2/ flflfl^idBP"BKBi» •¦ aTA HPfl B aTl Ej^fl BtaÉF---^>2Ür > vfl fl. ¦y^^gtfl BaEmiKj Batffll^flCFfl s»^^ ButmJBfl l: * fl BflflflB ifiifl ¦- fl fl^ PPBf

¦aTisS B/.í^»í'flt^ H-/5hi- .MiMM.' ; lllflBtfll ÍHbV ^^ flSMIIflfl ¦Ba7^S^*&aflflflBfll flí!-*?mM' Sf¥? * -KVXflWfll flflfl K>§w«fl llttflfl bpV9*^1] fl* kT láflflBlflnSfll flflC flflW flá) 1 fl\fll fllflj mM^kW ¦ flJHJflBflflflafl BTrral flnrflPrllBl H^ HaW^Fflt I. W.fltWfl Hfl BaW ifB' 'ifc. |' fl^^^BI Ifl aa»*iflflfl aai^B^ %_J BB^flfll BB » fl BBflr^flt^flflfl flüQflkB») ^LmW HKflfl MmfMwW \^mW '" m. - flTfl^HhflflaLJ|« flB*£J ¦¦ InlHI 1 ''' »l*^lafl BaP -r *'' 1^': flflNfll'¦^B ¦¦¦ '"" ¦¦ fl^klflflfl flflHI Ht ' • aflaJaB^fll KPflflfit - M' ^P^fl^3fl»v3B aM MmW ^^ -''''' ^¦Hflfl flB

Bwfl flflfl flflfl IflL E^a ¥mí -flflpfll Ifl mm* bH ' wl flmmflfllfl BI ml flSI flflr flflwflimmmflrmK^? '-Bl Bfl ¦¦11 aVflBMflflhflflflilflflflfl ABA R^flO* 1 afliáfl E-Tm k- Biflfl ¦ fl™ m ff/nfl flflar fl BflBK^aflfl flflflfl bb aaT af"^B Iflk^l H I m. b?bb)bZ2b1 bb^ÍTflflBB Prfl flPflflfcflflflg «Jfl fl "fl B^J&^^a fl H flL. mflflfc.'flfl^l fl&':'*vrab b * b Bfmi m<m b. BBvflEP^iJB" . bbvíb^bI B^m»---' --^mflflBBflW^MPSKA-t'«m fl>fl BH ^fl Pflfl. flfl Hflflaflfl flflflW BlrflJI'"' fl^flflflfl7*Mv Mw\ flflk^^flfl afllV' Va> flJ flWÜV'1

^BflfliMflr^ayBí*flVrf-^^MBMflflaa7tJ^^ Jmm^ ¦¦'¦'m^^m

BflL. * .flfl BÉifli y*^^^ Af^BHB^^if^^^*-^--^/iL!J*9mMtVflflflflflW. «Bflflflflfl ^flB ¦flflB -¦ •'*"1 ^^flflB BBBBfl^B- .>. Vk^Bi V .^BBBflflflflflflflL.\i '>¦-•.:.¦"" --¦—_ — ,""¦* Ifc B*3r"la ^„Aa XWWUIMVbaflF1'.-^.!" í^Wh'flfll fl^BLflfll fl flfll Ba^^afll IB^BBflflflB flflk^. í^«m - ^flaflMA^BI flfllfc1^**+•¦ '"*^^"ww .¦ i<iT, flt^mflW^ m^-amwyIflV^^U^aBfa-mmaB.' Vrtl.-¦ m¦ »Jíjw?

ifl BflflTu '^flfla^^*- |V r ¦"- B «1H

"OT! ri"- * flkki'''' ^C¦ y^&^^BBflS BBB^^l.^¦aTlfla* t- fl B"^^^^fli afl?:- ¦" SSÊ***» <•-""¦ '''i»"Tr\'vJfl BaMÍ

\. VflBflflk ^mw9^^^^ ' ^^SMmMfmmw;^..^ .-rrx^^.y.flflflflflflflT flflflflflflflflflfllflflfl^ w--t-'*^—Bl^ ¦*** ¦* **

rompeu-o; mas um olhar severo da condessa foi suf-ficiente para aquietal-o.

Vidock curvou-se, beijou a mão da tormosa dama,recebeu mais uma vez o fulgor de seu olhar enigmáticoe sahiu.

Na madrugada do dia seguinte, tendo pernoitadocm seu escriptorio da rua Jerusalém, Vidock foi des-

pertado por um camponez, que vindo dos subúrbiostrazer suas hortaliças ao mercado, encontrara no cami-nho os lobos cavalleiros e apressava-se a prevenir a

policia Vidock interrogou-o, obteve minúcias sobo logar do encontro e partiu a todo o galope acompa-nhado por uma turma de seus mais resolutos auxiliares.

As indicações do hortelão levou-o aos arredoresdo Argenteuil onde uma grande propriedade viviasempre fechada como se estivesse deserta. Ma visi-nhança, dizia-se que alli vivia um velho avarento,com

fama de muito ri-co, a despeito damiséria em quepassava sua exis-tencia. A turmapolicial deteve-sediante de um lar-go portão ondenão havia aldrabanem cordão decampainha, nadacom que se pu-desse chamar aattenção" dos ha-bitantes. Vidocknão hesitou; amar-rando seu cavalloa grade, pulou omuro com seusauxiliares.

O terreno esta-va cheio de her-.vas damninhasdenunciando an-tigo e completoabandono, mas,adiantando-se emdirecção do edifi-cio, que se entre-via por entre asarvores, não tar-

85

A prisào de Spartacus e seu bando durante um baile cie mascaras. (Gravura da epocha)

.11 — ii*-11—ii* .11—11. .11 ¦ ii* .11—11. •n«—^n« .ii—»" .ii—11—1»—n« •>!•*—-.«•« i

^*ãí

1 ^tóW<?í»ii«

86

12

daram a vêr dous vultos humanos pendurados pelopescoço a uma arvore.

Reprimindo um frêmito de horror, Vidock appro-ximou-se e tocou cautelosamente um dos corpos. Suarepulsão era bem justificada pelo aspecto trágico e aomesmo tempo grotesco d'aquelles mortos, cujos corpospareciam de panno, tão flacidos e informes estavamseus membros. Coco-Latour, que tinha "leituras",

como se costuma dizer e tratara especialmente de umcrime horrendo praticado por Chinezes em Marselha,murmurou livido de emoção.

O supplicio das mil mortes. E' como o chamamno Oriente. Consiste em partir um a um, methodica-mente, todos os ossos da victima, deixando por ultimouma das vertebras da nuca, para causar a morte.

Só um Chinez será capaz d'isso.Um Chinez ou um Tartaro — ciciou Vidock

ao ouvido de seu velho amigo.Latour estremeceu violentamente, fitou seu chefe

e disse apenas:Ah!...

Evidentemente a luz se fizera em seu espirito eelle comprehendia agora o intuito de Vidock, quandomandara vigiar a casa da condessa de Castellane.Então Spartacus era o principe Tchinghizhan ?

Comprehendendo seu raciocinio, Vidock disse:;; — Não. . . Elleé apenas o novosócio. . . o homemdos lobos. Mas eutenho o problemaresolvido. Precisoapenas de aguar-dar uma opportu-nidade para agircom mão segura epegar todo o ban-do. Vamo-nos em-bora; nada maistemos a fazer aqui.Esse caso agoracompete aos medi-cos e coveiros. . .

Mas não achabom percorrer acasa. . . os arredo-res. . . Poderemostalvez encontrarnovos indícios...

De nada maispreciso — declarouVidock em tom deabsoluta convic-çao. Já sei tudoquanto é possívelsaber sobre o ban-do de Spartacus.

Os mortos eramo avarento e um filho de dezenove annos, que chegarana véspera de uma viagem á Inglaterra; naturalmentetinham sido torturados para que confessassem ondeoccultavam dinheiro. Teriam confessado? Teria obando deitado mão a sua fortuna? Tudo isso pare-cia indifferente a Vidock, que se mostrava anciosopor voltar a Paris, como se um serviço urgente o cha-masse alli.

De facto, chegando a seu escriptorio, o prodigiosopolicial não perdeu um minuto. Foi a seu cofre, tiroude lá, de seu escaninho mais secreto um pequeno en-volucro de papel e mettendo-o cuidadosamente nobolso interno de seu casaco, seguiu para o gabinete doSr. Henry.

Afinal, chegou o momento — disse elle ao pre-feito — Spartacus e seu bando praticaram hoje emArgenteuil seu ultimo crime. Esta noite deitarei mãoa todo o bando. . . Ah. . . com que anciedade eu espe-

rava esta noite !— Por que? — perguntou o prefeito.— Por que esta noite todo o bando estará reu-

nido em condições que julgará muito seguras. E isso

»* mu] iiiiWMaiiritirn*nir^r,*raga7^^ '~""

BÜfil aPBMB mwTSmS^.&lMafl BjuRsá

-ftV

Ifl flfliipv |fl I¦flflflflflflflflflflSi^giP^a^BMBflflfllO nú no theatro europeu — Uma sce

Victoria Pa lace

14.° Anno — N. 4 - Setembro 1930

me permittirá agir... Mas preciso de força.., unscem homens de tropa pelo menos., para cercar todoum quarteirão.Ora essa? Em pleno Paris — observou o Sr.Henry com espanto.

Em pleno Paris, no bairro mais aristocrático—-concordou Vidock. E acrescentou com ai grave, fi-tando bem nos olhos o Prefeito - Tem confiança cmmim ?

Inteira, absoluta.Acredita na integridade de meu espirito?...

e promette-me guardar um grande, um formidávelsegredo até logo á noite?. . . Pois bem; a casa que euvou cercar e invadir logo á noite é o palácio do La-tour-Maubuorg.

Estás doido, Vidock! — exclamou o prefeito,erguendo-se bruscamente '— Que demônio pode fazerSpartacus na festa dada pela condessa de Castellane?Acredita então que o bando se atreverá a atacar opalácio, durante o baile annunciado para hoje?

Não digo isso. . . mas afíirmo-lhe que todo obando estará lá. . .

Não comprehendo — disse o Sr. Henry, posi-tivamente attonito.

Vidock approximou mais sua cadeira e fallou-lhelongamente em voz baixa; depois, tirando do bolso o

pequenino embru-lho. que trouxera,abriu e mostrouao prefeito o quenelle se continha.

O Sr. Henry con-tinha a custo ex-çlarriações de as-«ombro e sua phy-sionomia exprimiaa um tempo estu-pefacçãò, receio,horror.

- Emfim — dis-se elle, afinal —Confirmo minhasprimeiras palavras.Tenho inteira con-fiança em voec. . .Mas, reflicta ain-da. . . Olhe que acondessa ainda temgrande influenciasobre o duque dekoviü ¦>.

Sei o que es-tou fazendo — dis-se Vidock com im-pressiònàdora f ir-méza.

Só havia um re-ceio em seu cora-

ção e elle o manifestou, dizendo, antes de sahir:— Sr. prefeito. . . retlectindo bem. . . Eu vou

empregar nesse serviço toda a minha turma. . . Masainda assim. . . não me contento com cem soldados.De-me duzentos com ordem de não deixar passar pes-soa alguma, seja quem iôr, seja qual for o pretexto.

nã da opereta Romance Viennens:, nocie Londres.

A festa organisada para essa noite pela condessaMorei de Castellane era um luxuoso baile de mascaras.Havia cerca de um mez não se fallava em outra cousanas altas rodas de Paris.

A's 9 horas da noite, o palácio e o jardim, que ocercava estavam cheios por uma multidão scintillante.Toda a aristocracia da cidade comparecera fantaziadae algumas pessoas ostentavam vestuários de luxo des-lumbrante. Com cartões de altos funecionarios dapolicia, fantaziados um de sultão, outro de grisette,Vidock e Latour penetraram no palácio sem diffi-culdade. Já em torno, duzentos homens, ainda invi-siveis, iam pouco a pouco apertando o cerco. Os po-

i I

14.° Anno N. 4 — Setembro 1930

liciaes civis, os auxiliares de Vid .ck, mantinham-sena rua, como curiosos, promptcs para invadir o jardime o edifício ao signal combinado. Mal contendo a exal-tação nervosa, Vidock e Latour seguiam a condèssâe o príncipe Tchinghizhan, mantendo preparadas naalgibeira pesadas algemas.

A condessá tinha no rosto uma mascara de setimmas não se fantasiara. Em compensação, o Tartaromettera se em um vestuário oriental com uma cabeçade papelão enorme, que muito devia difficultar seusmovimentos.

Um foguete ctou o céu, a distan-cia. Isso siioiifi-cava que o cercoestava completoImmediatamen teVidock, com gestorápido fechou a ai-gema sobre o pulsodireito da condes-sa. Latour já fa-zia o mesmo aTchinghizan. Cin-co ou seis de seusauxiliares, de pis-tolas em punhoformaram um cir-co em torno d elles.

Ainda assim opessoal do bando,que estava todoalli, como convida-dos ou creados.tentou reagir. Masos policiaes já in-vadiam os salões,dominando tudoe abatendo impie-dosamente os quetentavam resistir.Houve de um eoutro lado cincomortos e oito feri-dos; mas uma ho-ra depois, todo obando estava reu-nido no pateo darepartição da ruaJerusalém.

O duque de Ro-vigo compareceualli, tremulo de in-dignação, porem oSr. Hei. rv teveenergia sufficientepara obrigal-o aouvir e ver.

Vidock explicou.Sua primeira sus-peita da verdadenascera no parquede Fontainebleau,

^&e£púk>ll___-.H--__.lt_—-11—II—-II—. II—— II—— II—.11 — ('—»||««—1|««—»||««.0—»M«.»-»H«"^»»^

Por causa das relações da condessá com o ministro jda Justiça, o caso foi semi-abafado; isso é — a condessá jmorreu com admirável opportunidade na prisão e foi Ienterrada com o nome de Spartacus. Os comparsas *do bando foram enforcados; o príncipe. . . talvez paraevitar escândalo maior, foi simplesmente conduzido afronteira e convidado a não voltar á França.

Os attentados cessaram. A opinião publicacontentou-se com isso e o duque de Rovigo, apozo tempo necessário para que um facto nao fosse

'.-a

si

oncle, apoz ados 1 lid(bandidos.

p_ . _^__________________________________________________________________i

flfl

11/ - floid W ,,-ú* r7^BLâfl__9 I__rT _ *H H_PW' ¦*¦•¦ *___ mWL.*m\ a_Tfl-_fl---.T í .--H-l —BBB-T B_if,>-- ^ rj^mmm _BBr flf Wt--.-BjflFj^BBH| flflm ¦ -____kB_ K'W -•- -¦¦¦Mm mWKe?M.-\MJ!i*mwlmmiM\_____¦ ___f_______L !^^H _______&_S_B_H_vt*4v' "*tJH ___B^-__féHs-'*^'Wít«R-^HFll^^lH mmw -__KB__-_r«q-_' «_flH -Bifli i_ 0_tB'._fl__rfl-______________________________________________________________________¦ -»TP^ «_BML'^_HK^Wi. ^___ ___T# " IN 'JMrLfT__________i¦i^h ^X^^ iB h ^_E_bm.^i «___¦ flWT% * *ií ^^ _¦____________________________________________________________

IL___Bfl_i_B___ W l_UÉfl (_7 ¦¦_^B__l^N^^____Bmm mwmw^vUwhmm mm H^^ ^k »JB iB__. ,v ÃmmwM WwM_B^ musiáMt _B_ mw ¦¦>. _J^'.1U"- w.wmr--M%êMwB'"'___.^__I_PbH______: ' ' fl BPJ^,#i%l.íBPfI- _v___flPí^b IbL --oST3 I- _PI V. s Xfi Jlâ-fKfll I* .^^c -«fl __b_^____o__5_fl BPJ»_?:-'-'-,-flJ fl_KBiy_l"'''/'¦'''4Jf•'__•. áHI.]H... *• '^ _p^B__ ___r-______BI H"*^*»'- "BI Et!*wf'IK-T''vU_J!^___H-l__Bfi-LBJB_H H•¦P^ -t • ifl ______Pr-fl ___________>.; 1 P - i í ?:___M f_KiB -x4_nH-I_fl_^fl VBB **-*i«_i_H_*'" «~»j-~ ,*,^_^B HB^yfSÜ^B fl__7 -T-,' ^JEflHHBí* ¦'> B_L J__t_HV* I_fvB__-'^ .wfl _rl-^^fl-,BflflJ-flfl .BB_fc_?# BH^B_F«__H

^B ^ ' **f*^*' _ ^a' *^vJH m^r Mmmmmmoí m^ > T_3 Di]^ : ™L ' "^

?M^ B_R_L_-__!^HW-___ ____^^_T__É_H B^____^__*B__/fl^^____J___l __lvr__r%_____P ^*l BB^^_2_^_BTn_j_^_J^__i _B^I_^VR^'p * -. a*'jii':_i____i ^j-_^l_________________^^^__u_i__L^_________^

.-..--¦Bfl 4 Bi t\P «_l^l__; ______¦ _F!b1 Pti-fll Tft'J____ ^¦¦rnlkW-LllLfl I¦ - ¦ _f_t'; _i /« '4vflflfl_FIT' _? *t_BB _t_ 13^-B__S^Br_wf_M_!__kí_l0MG__x IB* >' ' ' ______! -3k'_i <__• jT-l-Wr* •-* ifl Bfl Bflfl EB B^-v^_BB__y_BS__^ilflKBy?-__B^-_flBamw9^ •_¦-.» i.wVI Jf ,f ¦nc _p ' -ti _*n -BTI^^_____I j^BUHfB ** r__H__> _Kn__^_H ^___B_n__-________¦ ____-.-? IHfVàí-T *¦>' _* 7,SfP JBk <- -^_»%-ll _ig,vu^_ll -.1'.?^ H^_-_-i__ttJ<iB-j»i111_>.,aMl»_iHH mmW* ^ _kv_f • 4-mw ,_K •¦• ' #W _¦¦ _£______ ^m\ml''' mf+Wxm Ã) olH _l^n_^_HKBW«ISMn ^'' J|0|BH H

_______ -.1? I> *'_>" __-BÍ_K: _>.. __r'OMMflIB 5_y... x^ ^*^Ew jfl^/f ti ' x >0 _Df'l II f S__\*V_^-!*«_¦_'tf! S-'vi.* F!_K\Ii__kL^**S^^bdÍT »lj'I^W'v 1 J 1 ^V SPR-IHt II B_J V ^___rmMZWm^^kãwt__S_l^ __k _l«^ . !i^_l

I /' '^

V^ír -ír ijq|9 I feS_^R_B«úTBvljiY|(< K/l |________________________¦ 9"^%5 - ^ o .' /; .fí*l _P> •* Sk 9__Ms_!__¥ri»^_ fvíI____________________________ 'S Mk_ r/.F** >^Vv' r'Ü*-l ¦*¦¦ lLBH»pBgtW__\ll-l^TJT* b II__________________________B ,'W ;-/v .' 'jPJKSo.H HB^-" __V^H^^___l_ i_B_B_B_- ? C '.' BI ^ **S ' '^' 'i^rjEI BB !?''• JfbTO l__BBP Jfci. liI >/ •¦'NW.^Í '%Jt

f?l Pm Wm PlíWy_Í^Cwfl_-S_IS^^ 5* si>¦| ' '» ^ r&^ ? v •vf /'Mm^mMmWmWm*^ _w 1 ^TVB^iy^Kv ^.V í -|-- > »S^ 5_JJK/ % UV J I Ic IP^ir^l ^bV__I_S__558B *t M I

¦ *s' • ^% J__te r *i£ 1.1 L_^-_W_ 11 II bMEShiIi_"_tt'Bli''II ' l'• ibS*^*'^ Hl w^srtmV m I fW__n_wsB^'B*^iMI"' ^ *>í4*"Vr- "^v *l _H_l'Lf_l t;'vfPtIA;T 'o-l

-______________________r. * - tlW-* /l BjRJrJ Mim m¦'¦ èv/»^, \7-H Or " •¦ II" ' -^^."7^*4 ^-l /1 f_iSKm mim m'\ WJWmmm 2L < |H ^sT \Vk»» _/ /1 V# {«Kil-Ç-. A _________________ 11 'Wm / _______________________i .* _o iwftt -^ /l l_ku_l_mr_Bl 1 ^_l.''•^íS____E v-l_____________________¦ ã }^vV' p.fl WSSLàfmkr ¦'•M ___i Tt*» fr_H__. fll I I_¦ » -¦• »^** jH _Ei_VM_n_K^n/ ¦ i*" «-_--__ -V\<k*« V,Bm__i -^B - ¦I i ' -iL- -vL *£ > mmmmmwWv^Êtí _^ _______________________ «J^vlYi B\ * Iflfl j _« . r* í WlKf^rMi m. jSSwbJí X í IH . gLjjg ;/ / IjH BaBO -fy 'jjfe'-l H **_riIw » :l

| 7, f H Rlf' -^81 -k ^WÈfl_l ¦' i'- II'^| '--f^-Bj^ .-BH _¦ _____r__T__Pb «*Tr -"'%]*;;.^'''^^___B _^L ' ______ * l^-HflJB iPH _H& - f ^o4i . .. /B ¦ mw •, '--|fl ¦ ¦•w'- 'VH Ifl . fl

II- - _> 1 IÍfl^> ____ Ykil !'•' -Il''^ J'iíl I Ít3_o"' » ¦ flV.^^ HuV- "fl

<mt/Èw I I flV'^H-if « 1_¦ í_ il* vVT-'# . _¦ _¦ _¦ _V> ' _B ?__k \ - '¦ _¦___B _kr - àm\ mw mm mwm mm _^_ko Tfl___ •» \^flflflflflflflflflflflflM1/* \? _r . II _L mo IIj^. -* .# _______________r k/'I I.'' ____ I. V. - Iflk _Jp *BB_, H-flflflflflflflflflflflflflr flr flfl _____.' -^-t- 'Bk-'^"1 'oflfl

l''«* ' __nfè-4. ______________r __l_i^_lPL__^ _____\'V__ IH ,_K- _HI_-r!-v mw _IBbC-_B^B_E_». BH _B_,"%B_lB»sBHH flU.™ mmmtm H_lM_t HH Hr __-_r ^H___^^B____r _ ___¦ _BB^ ~__H _____B-d-H-_BBBQ_ia'_v-_H

I ' ?' r^rimvT _fl __r __r B 1 ^^BB^ ifl H_.>\_\*?*I_H_fl «_K _.*ÇiJífr' ' ' _H ^ _^_i wmjm Mm Hl BhiMh—^ IHaJ___________________________________'^ _H'> _____ B_P* ' _^_l flfl-T ___#-B___i HHaB-^^'^í^H

*^^^ c Blís _S_H _/<____ Bí**" -_H F_é__^^ __B?^__flS8_s«^W*.-*p»-^ -\. BHB b**1- tt*Mmwmw^>+t?T __^H H_^^3i_^_^_^_H HH^v >9 ________fifl«w3?l*M____ti_s_íF_íi

encontrara lio soloum bigode posti-ço. . . um bigodecurto, aparado, co-mo todas as teste-munhas descre- , .

"; c

viam o de Spartacus. D'ahi a idéia de que. Spar-tacus era uma mulher havia apenas um passo Uuemulher seria essa? A presença do príncipe de ichin-

ghizan a seu lado, coincidindo com a utilisaçao delobos e a pratica de torturas onentaes. . . tudo issolevara o policial á verdade.

Para completar sua demonstração, Vidock collo-

cou o bigode postiço no rosto da c mdessa e todas as

testemunhas reconheceram Spartacus.

Mllc Êdmondè Gujo do ííCasillo,, de Paris

liaado ao outro, pediu discretamente sua demissão

'II. ASIITON-WOLFE

São sempre Jaceis os entendimentos com os queestão deliberados a Jazer fortuna.

P. Brunetiere.

87

reconneceraiu ^.^'^uí;': i

\mmm

¦y*

rH—(

(f^^••——ll«—II——.11.

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930

88

_H^ H———Ha—Bafl_a—flflflfl—i _flfl —afl* i' ¦flflflflflflfl'' —flflflfl—flflflflflflflflflflflflflflflfl >*—atflT Ufl—TáVl K—>—flflfl—f_—' ' ' ' —flflflflflflflflflflflHflHHflBflflfl BHHflIlflflB'

lfl ^^flT'w'^3 Fi .BB—B_rV_f_ IW^3afl^^!rTflfellfl^^^^^^^^M^iBUflflflB^rfbfll^*flB&IflMfcflflflT'fl?^ l_s fl___-___a!__ ^flfl^flfl^flfl^flfl^flfl^flfl^flfl^fl»

Pfl Bfl^iJBiJ"flflflaBflflflflflrtlfBflflHIpttflflBflflHltBpF''-.* -;'¦''' Bfll K MT"'^Bl —"v Taaa»J***WMaJF fl ' }V''X?-.¦;."¦.'

"fflK '-' *fl¦MKÍSs"A<. lfl B>>£ÍB ¦ flflV-^pBi B ^—4— ifl'

fll fl;gpy.4V;....,¦¦.,,._—fl flflfl aaBiaffiW aB! ¦*»>*•* fl B '"i: '{' H.BBBBBBlfiflMHBlKHWi ^4 I ** jai^^^^^HMMMMMM^lMm^MMMmmMmW l J*' M a /-flflflflflflflflflfl

Br Ht^fflfiS BSt4_fl BM-fli K'.'i —r'""""*' ' _.aflflrv- * ^1K^if XBflflPJflflwI riM^flflnfcfl^f V B^9?"n __1 > flfl ¦?• . flI' w#t_Jfl. I*-i*P*' I Wwa MMwâ\ ffl Jw fll *flfl fl)..'íft-f'¦ fl fl iri^TO-SrOyfl BT .fl-y fl fl_£f''*w9l IO'"- -—ifl ' flj. RIBjBiS 2 B IMii '£^%S BâX- •"¦ ^flBBHBBt B). J fl fll áfl ¦fl^CTíI-BlW&^lB F: 1 ' - fl Kkfll , fll S fllBflWri '"fllfJ»'^'^!flr-- - ¦' *¦•¦ .¦ Sr. l( _&&*}*':flflH v 15¦BBBBBBBBBBBBBBBBBBBflflft^ 1 S' ^BMIflafla—» ';..|á ..'¦ j_flflK ¦ Vl «lF —fl' «fl' 3r OA * 'X—flrflp^BM^^^fl'':f .¦V''--__rT_»-ii_ ji§5#*¦ ,jfl"i i^^L_____-_Kl ji^jfl^TySJJ*1!-^^ ^! ^P^l |II . -_S._BÉ^^É-Hy^^fllE^^^^^^ffaM^fllWflMBr***^^ *•¦ '^^

I i_^l?__l BflV* '•mr^m^Mm *'*l,^l| Tflfl. í* ^^Bflfl'*' -^1 W

B:':''?'^y^iflH^^^B';^^_^.V_ B_fl ^_frflfl_flR<£>'-__a^^-|l ' B-fl|'.--.^;#f:""-'- ' ^1 H |3iii3 Ü Iv i VmII -WmmM I fl fl H^-"-'•'"' "'flII "¦ flflfllE^*» ,.'a fl

|' :¦¦.¦¦. ."•.-'¦ .o I*">••>¦ frç*''jkíi. ¦ Mflflflflflflflflflflflflflfl " —G—" flfl

mmmmmUUrmUmmmmÊmmmPfl ¦^¦»»flBWdflflVflflflflBflBaMflflMM Kflfllifl^JLvao-- r^lBBrv^ I-

Iflflfl*PI""3Ç"_—"sí^à. 'Bi bmt*'' -. flj ¦aBBBBBBBBBBBBBBB^íSiaSflBakTV. •'* . ^•flPflBBFíBv''i-'J <B —fl BP—*Bli È2k 'T*^ IfrblMPfl fll»Pi F' 1: IH 13¦Mk-.tíáflaB ¦"*•¦¦' fl KflWaffa! flflfll¦¦ãl fl'- t"**- fl flfl I

aBW '¦'¦¦ fll

mWíg^F::.. .,*&/:¦ I flP II flflfllPr^' \^B ^i-^ià iMmj fl mmmtW^M

¦oW^' U /JÍÉ_^^^'-'^'— «x^«.«.,.^_K___^';.T^!^|.- v ¦ ¦?'. #í'i£tr}'aO-a •: ¦ '---iLj^silflHHl .lBf3$—Kffl3&&' -''-r^-o-o?^ flfl 13

fl fl.¦; . ^i MSI^—II. ^j---'i*3*g^*-'^^***^^wii w>>*fl^fl^^^^^^^^|^^^M^Hfl^^^^^^^^^^^^^^^^»Efl^^^^^^BB*«¦ ^K-;;i'" : .fl^B^'" ¦"•^/*^3fl !.¦¦ ^HHnHHHv—^^^—fllflflfl^—^fl Br''. •^¦"I^U JB 1_éP E_l|a:.v_Llin M\ -fl fO^í Ii. • _l Bife—i I. •-¦ fl IP^fl B

Bf^Éi^ov'':', ^o^.a^^^^^Ffli^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^r .^ . ai Iflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflflfl^BÍil— ¦_>;.. '-.y.';' ___^i^^£^B ^BaB_flBflflflfla_Maâ_É..._^._taMa^&Ma£ flfll

P^^^^^^^^^*"flflflflfl P"^^^ "*üfll

fl Hfla_—;_.'^as —^^a .^Bfl

L_i&lfl.l ^^ ' |¦^¦vfl fl™BSB^tí<.'.'.*.>'-."'**^^Bfl B|"^ '' H¦¦Bfl aa_Pf_mW^*0' OOK^^fll flfl^" (flHflfiSâBBffi^?-*'-^".-..'-*.'- i.^^*"BBflBflBBBBBBW^ 'BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBlBBBfl flBaHBBíKài-i. ../•'' '^"Bflal fl* 'fllI ¦Bfl^te^^flflSii^^-.¦ II^| ^fc^fl_3^'''^ó?E^***'^>'?- ¦ ' '"_^ártP™^E__-. ^_ Mmfl afl__^W^'<-'1 ^-^B*a_^flflflflfltflBfl._»^ ^^^^"lfltofc^- —.^aflflflIW'V' " -y^SÊÊMÊÈm^- ^^m~**^- -- ¦aflflãflaflflMl^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^W

wfiy'—^~^_Jmmm\ aflMBfl HfelS^^. _**^ ^Éafl BI'aHHHHHHHHHa_aáa_a«Ík^^ •.aaflfll ^^^^^^"¦"¦¦¦¦¦fl B_l H

flT ' -^afl ^——^"™^^^^^alKM«aflflflfliflJ

que tem . |Desenho de Edwnrd Monks HRP

í1

ORIGINAL PALÁCIO DE J080Durante a' actual temporada de verão, a Hol-landa e a Bélgica inauguraram um palácio fluctuante

^nstruido por conta de financeiras francezes e belgas '

Para esse fim foi fretado por trez mezes um grandevapor de 16.000 toneladas, com 1.200 camarotes ecapacidade para 2.000 pessoas.O navio foi lançado ao mar sob o pavilhão fran-cez, no dia 15 de Junho p. p. e recebeu o nome de Jlardo Norte, fazendo seu primeiro cruzeiro ao longo dacosta hollandeza. Sua tripulação é composta, princi-

palmente, de ex-officiaes russos.A bordo ha um official francez, encarregado das

salas de jogo, organisadas segundo o modelo das deMonte Cario. O Estado Francez recebe 15% doslucros.Foram^ contractados artistas famosas para as

representações de bordo e os passageiros desfructamalli de um luxo verdadeiramente asiático.

Agora que o jogo foi abolido de quasi todos os

balneários belgas e hallandezas, fácil é imaginar queesse navio estará sempre completamente lotado...

Ratos philarmonicos ?. No theainda Opera, de Turim, o maestro Defanxdirigia a orchestra dirante a representação de D. Juan,achando-sc no tkeatro os príncipes herdeiros Ja coroaitaliana.

. . Repentinamente um rato saltou do camarote dospríncipes para a orchestra, armando uma gritaria inj>r-nal entre as damas, que oecupavam as primeiras filasdlcad^fas E como um musico, naquelle instante des-oecupado batesse com a ponta do pé no orijicio em queseref.igtára esse rato, mais de vinte outros 'd'esses

terri-Zl '7

'f'"rJ"1 ^PM^amente. espalhando-seentre os pés dos misicos.

*nh' PT7' Jel£*meni*> nem «»* ™ dos animalsinhossahiu do fosso da orchestra, desapparecendo por outrosorifícios do mesmo sector. . . com grande satisfação dosespectadores— ou maisexactamente: das espectadoras !

I

D

-I.- k

«toííS"#-5W*í*Wif«! ms****?^-l;&SM>ZiXi Aii-K- rSüáih •

*

A

V;

r ^^&ÚSf^^_^^K^^_tmy^_W'Í'r^íM^Í^'^h^^^L •' 'Veíj-svT' / -^^fl^^fl flflfll ik B

:O.:'0iL ¦¦'¦''.¦e^wfeáfek^^yva^S^flMflft.'^>ic'.* *yri_____\ Bi Oliff'' '^Pflflj Bylfj B • iflí

,'**- ; fP|Br'MiMHEREflRfV, ^jKBk . jE^vfll flHHflV _\\M^ ^^^fl^HUflfll flfls 'flfll

Wí*0r^'T-?rJ''*^ 4T^\J(S'»lH' _lljí^ ^ ^___í__í._S__émmMBUml\^'. "»0Í^ TnÈ^MWPflfl _X]5? ¦*' '"*>; -'V Ubv^flB fllflr* '""''jfr^^ttjiia^ ¦''^¦''¦^^BB flflt ''AH

1 •f^|'ii Nffiiv •^w^ff*^^^^ tBl. ' ^*^BftfjV*f '*~r'V?*'"* jfl^?^B<^ *'"^t^KjLTTflyT

jLtH/jBBKfll BWi!j^tK^B!^JJ'*~tv^'s'*'i.' J - •___ ^ ^flflP^flfl B9» ' '^fl^^2yA ^•''ÉiflflBk "flflflBflflB^flr^ 'T "-* 'flK.^flfl I flflfll'1

*'íflflHEflHC^Ei H^^flflnflflViflflH^MUKflDI H^r^Hfl HHflflfl BB' ^Hf ..____:¦ ___\m^ ^ HflJ - ¦ JflflJ HHfiíuBj '/¦'. flHHHflflfl#yM^BflKK»| flfll V ^fl flflfl B/M ¦íimkt*'^^ ¦iriÂi "fllfl BflB '¦¦ .flflfl] MwíV flBJ flflf

t^flMpflVB HBtHT BflflLvSflfl^'* Yfll H^fl'1 *' ' ** ''»âk?fl ¦¦»*•" flfla

(fll flf .'-fl| flr .yOOjfl Bf^-iSVâfll flVdífeW . __r - ...&?-'' '.,______$ .__W^______________________t_ "''__mmm

^^^y___\ m_\w ' mmm flflÉÉUflBfll ^m^m^P_im_MmMK_mmmmm^''^'i'J -AmwmmF^ -Êm^'___^_\\\ flfll5fl Br ^1 Br ,.JB Bfll mwm mrr Jí_mmu^;¦ jF' >M>flj fl fl

BflF- vH BHrí^Sr>* t ' ¦' V^fiíSSSfcF&y '¦ ¦ ¦' '*t ' flV-f ¦¦¦*•*?'* v^' ^s ." flflj ^Hftírtií'" *flflflfi'aflflKftflHBfl^SJiflM^fflaflfll bBEmBI O^flBJBBi)

jH HrV&^-tfí^ - *-^^-'í '¦'A^ '^i Jl*' fc> fll ^'^•'- fl fli^V;! ^^HflflflflflflflVSfiDfl^ Bk '^''¦'i^^mmmm

\v____\______________1* .' "*V ^nBT j^'^tlflíSBlBl*HT^^ffii^^ffi J i.'"'^" V"' - _r^Ê' m *^t fllfll' ^LiTiSBb "" ' ¦'' ^f^^9/ " "viHoí ¦"' 0?''O -' ;''j,ÍÍ¥Í^W*^OT3^'0!S3l^^flflfl flflTHH ¦¦« > *','***JflBv^!Infll I

^flWflfl Hfl^BET^lVvN^B^P*^''* * e^^BflflS^flT^í^flH^' ^S^*^"- ,<*?¦'..' &_*"*•'_* "¦ ¦¦ .

"fl^BflH^CÍ^fl^Blflfciflfl*BflT»IB ^BP^^ÍmP^* ¦ ' -è ^','Si,''';-'eO-' '?,'^^>^\fl™J ^^fc' '?^vÍ»5?flH flflT

'i-.)-'j-õi>i'I^M BI : 'flfl ^Kee

.'"•.¦-"Mjífe^e:.^ 'VÔOS/-,- '^#^^^c5r-íi4ít1cnvt'^^\«^t''.CVi^ 0-- "•:>'I i»,V. -i."^: "¦,•', ','- '. ... '00 v' '; ¦' '. '..' > .'¦'¦ .V .; ¦."¦_\r 0 *", ;1J'',''"". ^% •-íO,-; :' 0*' " "¦ 0 ¦¦''%*' e'..S.'* ¦ ¦* ". ': .'%^>^j'' '¦''< ': ¦ . ..t .'.' .^'. '.'ij^.i.H * '-¦*' "'V--i .... ::_, —; ., ... ri:,:,_.._L,^_^u_*_-..£^L_.l,j^iX'Zr.!'y<''t '."*_;'¦ i -''.'•/_' *<-•' "' "O^.^.f - : l ¦:'../ '•rV&ííi-fÜs

Culto Pagão -— ( Quadro de ffenri Belbert )

::¦ - ¦ :• .' 'i-::~, "-.:•. ' :.-v.--".'.;i;;;.v-'-';.;" r^ '

'ffi&tffâfâ N» -=4J4- Setembro 1

ll«flHBhHiflnHfflMttffiBfeJí^Hfli^^SlBp**^*' '•'¦¦ ""¦'¦' '

;:'- >¦¦'':¦ .:•/<¦';;.

¦:.¦;•.;'¦•...-.

g$•II «wallà »in «t«—i—t» ii »¦ '— ii it;

i

i

i„.

?• I—— t»; •<««-""»l»f

I M criirié foi perpé-tradoV r Há indi^cios dè que váriosi n d i v id ti os i n te r-

r m

i

m Scque

mUmmmmn*

1

v j e ramem suu execuçaO;E' preso um;* dossu spêi t os, po r e mrecusa- fallar,: limi-tándo-sè a di zérque nada sabe. Apolicia tem a cer-teza de que esse hó-mem possue todas .as informações de qüe ellanecessita, porem elle ás per-guntas dos detecti ves, impa-cientes; responde apenas:

— Os senhores nadapodem contra mim. Nadasei- E sfe soubesse, julgamque denunciaria alguém?

Que pode fazer a policia?me atroz, horrendo. . . Deixaráumphante em sua determinação

""| nao menos grave se tornaA MAIS ESPANTOSA INVENÇÃO cm ía!io ^dete,?^fe^__, .¦'-.' erradamente, seguindo umaDE TODOS OS TEMPOS : i W* pista. A. polícia p*>a aa...... a

òp oi a min a", a drogaimpede de men tir

•ii—n—ii—-ii—»i—ii^—»i—i».

cisa, pois, de agiír° " «—¦•;¦ rapidamente; po-rém> ao mésniotempo, com a cer-teza de que. cami-rnha sobre sendasegura.

Pois bem, o gan- ide "extractor" deverdades está des?

' :</:'yy'y--. '' ^^^^

''"''.' r- '¦¦'"'

. ~"\ -

¦Il ' ¦ ¦ ' ¦ -: , - ¦ 'gmmmmmmmmmmmmmmMmWr''''

^km^m*— . _^& ^t-a%a%% aaaaTf* a^H ^^M¦¦éf* ' ^mWa*'m^m •¦1&^'y*lmm\\ aatmiÊmí' "• 'm^fl ^B ES*¦ ÍL_.'_fc.' ^^ ^* '." -_^_^_. ;."."'r íJ-i flfl ¦_#:''. Ifl ¦ K ¦ •:_flffc... ¦ fl^^l^^^ . ¦¦¦'*''"¦'vlEfflB^B ^^"nfll ^B*<'¦;¦¦l^fl ^B _& - -.m\W^ mm *_ àm^^^mwm^m .^ i^mtmwmmmmwr' ¦ ¦ V^Rfl _^H'. ¦> •* -i^H I !í:_^^mM%-ML ãmmkey-.ey.-- ';^l^lflB^fl| BV:';-Ifl IN'^tf B "ImI Bk. >wàNB_. ¦ ^fPffilü^^H flr-^ifl fl ti''j tn i il^3¦ ¦'¦. • ^ ^PPfcOT W:--iIII II

^^MM^^^^^^mMWaaaWm ^_ ^' jL—^^—l.^L, ¦¦0065^1^^5 _.|l II 9 _H I ^W Ml. ' • ' "¦ iiflfl •'"•fl* 31 ^^fl& I Pr fl fl flfl t-flfl B ifl I'>M\ Bfl fl^Sáfl BlA_H Bi;'.'"•"i-J 11 fl B.fffl Bfl I^^Si IflH ifll Ip^: :B mmm \M-IHI 1 iH iHlH^B ^B4H BPI4.fl^B HPK- ¦'.''? ^^B'^B ^B^H^B ^B; ^H ^fl^B ^B^l^l^fl ^fl fllBi B¦ h u b i imnn B

^m^MMr'¦**-'''¦ 1^1 ^flfllfla^l^^^B ^B^l Ib^^K

fl ^^| flv^k -" lifl flfl H\WW W\r^ '^^^^fl'* fll ^1^1 BhE _B^fl W( ' flj y^^J Wamm ^1 IIj^B ^^T^ mMm\Wmm^^^^^w^m'^^^mmrm'"-"' '** ^^^^^1 ^B',^l ^B^I^B ^B

^Hiküfl ^r ¦¦'¦•»' ¦ -": ^1 ^Bf ; " .^| ^^^| ^l^l^l^l^l H^^slfH ^1^mmk^m mW'' '-'.í^PBfl^ vfl BBflflfl BGIB B^B^^fl ^^r ¦"AíVBfl^"*" - j ,fl B_^Enl BWf—^'^^Ê^m '-^Ê K'_H -V

k/.v -B B - • rB ^1 I_L*-' 'flfl ¦ -&¦ fl-ifl B¦k- fl B^ " fl B<#B B^^^ fl fl flfl'I Wm ¦ Ifl ^r^^^^. ' ¦flW"--^<' - ^ ^BJ |I ^aI ^_. ^B»,'*¦¦.'¦ - ; ";*fl Immmm^£mmr**'K. . .'BB .^fl ^^^^^^^B ^^ ^ W ' j)KHfl| ¦

I w^mmw J~' * ^ li liI B^^Bfl fl^Blflsã^^^ü^^ fl v .:;-; .¦ ¦'"' -' :f|l |'l^^fl ¦ IW •¦¦ ,'iflk_»'_B_ífl _FÍ Bi^ili ' -^J^?';>'<5¥5B B '

mmmmmmw. ''JêMW ^^^^^^^ fll ^^k^fnârfla^^^Bru.^i^al^^. ¦ ^^^fl mmmm\aaamiEEsuma?MtiPkíJi m.-&:-i'-:'***-£Xmm\mm¦BP-^ tfl m^Sky-'^ ^^^ flB^^í^^^a ¦»« I\Wjmmw _s_£ -__^fl fl* ¦^Fír''^"-' .^mm^seSúkiSm bwb h ¦f jíBb: ¦jflBãJ-fff..--. ¦

^^fli ^BwailEw^t4^'*> - -' - ^1'^iufl KSfl BI- '^b i ^nDr^.'"''.^ Kd^M -^ ¦ xÂjmjt. waaam^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^m^mmÊmmMm\m •fll '^^^»^*ikb__iíi^I ^ i •?# '^^^^fl Bfl^^B

^^ ' ,S^v!gÍSyl fl >*.// ..»fl B

_^l .-K^' _^_l H

.fl _l_^_!_k__-_-___ '••'.;'-'.-'..• '^áí^l^^p^B flfl HfltÉH^&^L- :-í- ;S^^^«fl H "

fl mÊÊÊmmmmm^^k^MM I'-. .. ¦- ¦..-¦• ;. .... • ¦¦,,.• .^.s»—,«pT^

$é"' ."».';-'' • ?>' x " t-í ."'^r.^^P-^^^^_^f^_M^S^i.¥^sll!^ -

O Dr. House, applitando uma in;ec<;5o do "soro da verdade" em um criminoso, ha prisão de Dallas.

elle que tudo viu. .tudo sabe. E os culpados con-tinuaiii a fugir, distanciando-se cada vez mais. Osminutos são preciosos para a policia,® problema é este; "Como forçar esse indivíduo

a fallar? Como fazer com que relate "a verdade?"De que meios valer-se para obter d'elle a almejada in-formação?"Ninguém melhor do que os investigadores conhe-ce as difficuldades, obstáculos e travas com que seencontram em seu trabalho. Sempre se espera da

r. policia uma acção immediata e acertada. Se erra,quantos commentarios amargos e protestos coléricos !Sua responsabilidade é enorme; posto que se terrível setorna sua situação, quando, o delinqüente logra fugir,

Para dar uma ideiá desses maravilhosos í-esul-tade^y^ vamos relatar algumas experiências feitas peloDr; House : :".í¦•'>'*'

Á primeira teve por sçenario a prisão de Dàílàs;'no próprio Tèxáü. Submetteram;ao Dr. House^ oitopergiintas para que âs formulasse ao prisioneiro eá-colhido como paciente, um tal Scrivher. Havia for-tes presumpçoes de culpabilidade contra esse irtdívi-duo. Terminada a prova, o juiz admittiu que o Dr."House obtiyéra fiel resposta para sete pontos dointerrogatório. O oitavo era1: ;; : ' ^ K ' -

— Foi você quem praticou o''-ifòtilirt na pharmacia.f ¦ '. ''•'¦¦""... ';. -. : ¦:" .-. .y ¦¦'.'.'<. .•¦.''.*

A resposta foi ,v

'mm

_ !;'. _.'Si.\«_t,:.e«Xxnt

MI m h

I í/ír^ . mm , ai verdades está des- {j Leia primeiro toda essa notável j coberto, é a scopolaminà, X"- narração para dar sua resposta a [ f

"drog* reveladora", of-„nj.„ „. # n j '¦¦¦' ã ! ferecida ao mundo peloesta pergunta: Pode a scopolamma j famoso medico e crimina-obrigar qualquer homem a dizer f l«ta#Dr.. R. E. House, de,. i^^sJ^J* '¦ j. j i oj* ! terns, no Texas (Estadosa verdade, somente a verdade ?" \ Unidos). tlue já ifemòns-M . . , , trou> em repetidas oceá^l rata-se de um çrir siôes, o valor desse anesthesico para sondar^ em in-encapar o detido tri- dividuos submettidos a sua influencia, ò fundo dade guardar silencio, personalidade em que se oceultam as ^verdad^ -

:'rl

-"rvfSí

~my..;;., »-

íjÍ",

íi : • .'

X re*;.*.'-A '¦•

•••sr \mm

Mm.• ?e¦'¦,'¦>&¦'¦{:

$aW

...¦¦¦. :-vp«ir-.-. ' ¦;¦

fcí

¦I

Iffl^P

í:.-'S

Gu\¦3'"

1¦II ' ' II.

iffi

í

' ;'C;

-V-

i^

m i

.i-iff

¦i-;v

!Gfll!J

¦ !II :\»#*

' ';^

i il ni i ílliil^ilílIJilViiliiiiiiiliHiaiiWffiiilffllflf^^

^fl^lB• os '

3wS^H'''.''v'!.

:.'V-'V' : '-'• Sp

¦' í?\_

Í';-"'-'i-

o ¦o

jt>

f,?íf "'

ê ti

W'¦'•> ¦_.

fO:

l_*»vfcr».

f- <'

v. i?0-v

fâ*

rr

*~S..-". vv-...;

*-£&?

Êfo.

(&J&^/4i&

92 í

quinzeO réu

— Não ! Nem sei onde fica a pharmacia Guy !Os jornaes de Dallas, que já endeosavam o Dr.

ílouse, chamando seu anesthesico "soro da verdade",licaram desconsolados. Então podia-se mentir sob ainfluencia d'essa droga ? Mas, passado um mez, tendorealizado um inquérito rigoroso, o próprio juiz escreveuaos jornaes, declarando haver verificado que, a des-peito das apparencias, Scriyiier de facto não era o la-drão da pharmacia Guy

O segundo caso constituiu franco êxito. Treztestemunhas declararam ter visto John Robinson, fe-rir a faca, gravemente, a garganta de um negro, peloque foi senten-ciado aannos.protestou co uenergia e resul-veu appellar dasentença. Sub-metteram-^ áprova da ôcopo-lamina. O resul-tado foi o i>c-guinte: o crimelôra perpetradopor uma pretaciumenta, quedesejou vingar-se, no que foiauxiliada porseu irmão e ohomem comquem vivia. Se-ria longo decontar como sedemonstrouque as declara-ções das teste-mu nhas erammentirosas.

Outro dos ca-sos, refere-se aum jovem in-crédulo, quant"3á eflicacia dadroga e que sesubmetteu aella julgandoque a nada se

__fl __3 ___________________________________________________________________ "___________v^

^^^fl^H ^fl> ¦__________!.'

___B-___fl__-- _____^. _¦ B iKwBn i Pwt * B. (N_. Ik_

JB_______ __- •?.»'¦_. \f' ''¦'¦J*è'3&'Z':-(PM _____.' I \- ! /mujOi y 3v«áS_

»— ----—-——-———»-—_______________________________. »

Farrar, accusado de homicídio. Também foisubméttido á influencia da sçopolamina.

r.Bít^-o*' - ^Bp|R

' ^B:¦**"> 'J^*>a 'iÜÍu

|^;v ''--__ÉI

n _15_____________fwl R. j_! ^B

Joseph Shirley. A vida d'esse infeliz foi salvagraças á prova da verdade" conforme se ve-

rifica pela leitura d'este artigo.

arriscava. P

Sl9 ___Bt ^e) r -*?'zf~:t" _______r '"' '__*lfl BB_____ flfll _B_f

Í_K____fí^___F ^***" ' \ \*»f '¦'. % ^^mmW'* JT^M 'mmX

-. ¦ \

'¦•¦•: -. _.¦'

c-rem, já sob oseffeitos da sco-potamina, con-íessou sua par-ticipaçao emum roubo e deuconta da parte,que lhe coube-ra no mesmo,assim como acada um deseus cúmplices.Embora sou-besse fallar in-glez, respondeua todas as per-guntas em tche-co slovaco, sua lingua materna. Por fortuna, logoconseguiram arranjar um interprete, que traduziu suasrespostas. Este jovem fez uma completa narração detoda sua vida de crimes, do qual o ultimo era o queservia de motivo á prova. Investigações rigorosascomprovaram a veracidade de suas affirmaçoes, nosmenores detalhes.

A 13 de Junho de 1924, um repórter, do Times,de S. Louis, submetteu-se voluntariamente á provada sçopolamina afim de escrever uma sensacional re-portagem para o seu jornal. No dia seguinte, áquellejornal publicava, com grande titulo:

Um repórter perde a faculdade de raciocinar,

Enless Gibson, detido no momento em queexhibia uma pistola e accusado de assalto amão armada, auxiliado po: outro compa-nhciro, morto pela policia. Em cada umd'esses casos as apparencias levaram dedeclarar a culpabilidade dos réiis. Recorreu-se, finalmente, á prova da sçopolamina. Quaesforam os resultados ? A presente informação

dá respostas convincentes.

14.° Anno — N. 4 Setembro 1930. 11 ¦¦¦¦____.«i ¦ . i. iiiii m « »1I iiii—eei H -

({liando subméttido á influencia da sçopolamina] Nos-so auxiliar viu annullada sua vontade de occultar osfactos e mentir ! Aífirma que se sentia, como se esti-vesse embriagado !

A essa prova foi também submefcUdo um prisio-neiro chamado Thomas Hovvell. Revelou um crime,que praticara em San Louis e todos os antecedentesque a elle conduziram.

Citemos ainda outro casco O sherifi do condadode Dallas, Texas, apresentou-se em casa do Dr. ílousee exppz-lhe que acabava de deter um rapaz, chamadoJosc Shirléy, contra quem tinha evidentes indícios.

Se o medico lo-

fl? ..' * o * TOflY

\ **.

>¦/

_*0 **!¦*•____ ' *fe______ft_.

E JL-I ____feBi J____B^B ___9v

ki ':::^''émÊ"

gk-^Mm __L

grasserevelar

j

fazél-oo local

J. Bost, preso em Los Angeles, accusado defalsificador.

0ÍW- :-'^mm^^fí^^

onde esconderauma arma, tu-d'o ficaria escla-reciclo.

Dous casa esq u e v íaja-v a m li a v i a rrisido atacadosem uma es tra-dá. Os homensIo ram assassi-nados c as da-mas despojadasdc seus lia-veres. Os dousi actos haviamoccorrido namesma se ma-na. O Dr. IIou-.se realizou aprova da scopo-lamina e decLa-roo o rapaz in-nocente. A po-licia protestou,qualificando defracasso a ex-penencia, tão

M -_B I

^*^_______________l '* ^^mmwmmm ______r

John Robinson, contra quem trez testeniu-nhas declararam fel-o visto aagredir um preto.Foi sentenciado a quinze annos de prisão;appellou para a prova da sçopolamina e ponde certa estava dasahir do cárcere ao mesmo tempo que o vçrda- culpabilidadeueiro culpado tomava seu logar na prisão. 1 r«i • 11de bhirley. ro-

rem passadosquatro dias, apropiria policiaprendia o ver-dadeiro cri mi-noso, um indi-viduo, (]iie, es-tup ida men t e,presenteara suairmã com o re-logio de umatias victimas.Esse homem eseu irmão—de-tido também eem cujo poderfoi encontradoo relógio daoutra vi c ti ma— confessaramtudo.

Mais uma vez triumphava a experiência, comotestemunho do maravilhoso poder da sçopolamina l

A legalização do uso d'essa droga seria de utilida-de, não somente para a solução de crimes mysteriososcomo também como poderoso meio preventivo dacommissão dos mesmos.

Que principio scientifico justifica os resultadosobtidos com a applicaçao da sçopolamina? Eis a res-posta: o mais activo e poderoso dos cinco sentidos é oouvido. Sua extraordinária actividade faz com que se-ja o ultimo que se perde, quando se dorme sob a in-fluencia de um anesthesico e, ao contrario, o primeiroa despertar, quando começam a desapparecer os ef-

Albert Head, morphinomano, a quem se ac-cusava do roubo de um automóvel. Submet-tido á droga revelou alguns factos surpre-henilentes, que deviam assombrar os que,no inquérito, testemunharam contra elle. Unidos dados interessantes sobre a acção dasçopolamina é «pie elimina, por completo avontade, o que permitte obter respostas'"automáticas".

14.° Anno — N. 4 -H ~»~ll II.r

i -.11—.—o ii i ii -ii.

Setembro 1930 faSeMudo

/fWfHf-M JBJ fl

^K'. J^^flfltf^ flflU. flflflflfl

f—W^á; ->j '' flfl . ^ I¦t» >!^H Hr- flHfli yí ^Hfl^!> ¦'Jfl fl; '"' flflY BBfl. tJ

-•'•;^^gLãa«ã^aãK^^ãwr^ã.^;ãL^^ã

O Or. House administrando scopolaminaa uni repórter cie uni jorn:il de S. Louis.As perguntas tinham sido preparadas eo repórter pretendia dar respnstas tal-sas. Porem, sob a influencia da droga,não poude executar seu plano. Disse

somente o que era verdade.

mmmW ™afl K> *mlimmmmmm\t ^tAm \A\\

BmÉb ^flflflflfls^',''''í*^B

K*

' "• V- ^"^^ap^B^a^F^ ^flj

BJflJBJ} H

l í 1B ^fcflflfcj^^MII fl Bɦfl -¦¦™

fl ^

^^fl\ «flr J fllMÍh!i^;»^5^.....-.'' " B" fll EbbI I

posse de todas suas faculdades é inferirogado: "Como se chama?" Nãopode evitar, por esíorço algum da von-tade ou de qualquer outra funcçàocerebral, o ouvir a pergunta e "pen-sar" a correspondente resposta; pj-rem, pode, mediante simples força devontade, impedir sua lingua de ar Li-cular a resposta "pensada". E, o quemais é: pode forçal-a a dar uma falsaresposta. Porem quando a vontadeestá suspensa, graças á acçao dascopolamina, a lingua articula auto-maticamente a resposta encontradana memória. Quando um pseudocriminoso é reduzido a estado de in-consciência, ou seja separado de seueu consciente, elimina-se toda a pos-sibilidade de apreciação do meio, que

O Dr. Erik Begtroup, de Copenhague,especialista em moléstias da digestão,para se aperfeiçoar mais ainda em suaespecialidade, não hesitou em aprender acozinhar com os mais celebres cozinhei-ros da Ruropa e ahi o vemos de aven-tal, diante do gigantesco fogão de um

grande hotel de Londres.

re

feitos narcóticos. Quando umapessoa volta a si, de um estadoinconsciente, o primeiro a se ma-nifestar, dentre todos os sentidos,o do ouvido.

Quem já tenhadesmaiado algumavez e conserve ain-da a impressão desuas sensações, re-cordará que, antesde abrir os olhos,começa-se por ou-vir os sons, que seproduzem em re-dor. Ha um lapsodurante o qual seouve, sem se haver,por completo, reco-brado a conscien-cia. Poude-se com-provar que o ouvi-do funeciona deza trinta segundos,antes do mais dili-gente dos demaissentidos.

A scopolamina

O Dr. House experimentando sua droga emTliomaz Adweel, de S. Louis, que con-tessou ter comrnettido um assassinato ecomo agiu. Posteriormente decl-irou : ''Riod'aquelles que Julgam poder <ahir vietorio-sos da prova. Hão de trahir-se logo que

forem submcttidos ao narcótico.

prolonga esse período á vontade dooperador, annullando os demais sentidospor tempo indefinido. O Dr. Houseallirma que manteve um paciente nes-se estado — que elle chama de "etapade exame" —- durante quatro horas.Accrescenta e insiste nisso — sem queaté agora alguém o tenha desmentido— que não ha o menor risco para o paci-ente. Já realizou experiências em nume-ro sufficiente para chegar a essa con-clusão. Scopolamina é um estimulantepara o coração e não encerra o perigode degenerar em habito, como outrasdrogas.

A única luneção do sentido auditivo,sob a acção do narcótico, é evocar a me-mona enviando o impulso que represen-ta a pergunta, á parte do cérebro ondereside a resposta correspondente; a me-moria se encarrega de transmittir essaresposta á lingua. Muito bem: se ai-guem, em estado normal e completa

Á\\ ^L\m^

mm m\v¦ flflflF^^^^^flflflV ¦¦Br 4 fl

A 'A mm.S ¦ ...jW \%m BAflfl /W\ 0®tA iflfll flfll ....•¦* 9, '-« ¦*¦•* -¦ 2-^^BJ BBl 2"M W\ Wm fl:m\ Bl ¦ •" imW '¦¦¦v

jBj K,fl\ fljfc ^'mwr J^H^HJ\' HmO mJkp "m^SL x?m\m\

^9bbWM mfc '..Mm^mm. 2tfl Hr.^BH mwLsÉÊl jâmmwE- flVflflD Hflr^.

mmT~,'^~-^Ê m\\.jpj m^^ÍMwb—éM mu

48

¦, i\-y.

¦ - w ¦ '¦

:';*??> f

Aloys Lang, o novo "Christo" do theatrode Oberamengau.

mMmmm^mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm^^^mmmmmmmmmmmmmmmmmmm^m^^m*^mm^*^m^^^m^^m^^m^m^mmmim~~' m. —Bw-^B»iBBaE=====BSBBBaMBB«aBBaBBB^BB>aBBBBK£X'

+Mmmm\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ """"""'"''"'J**'^'l^»ty^^ •' '<-^>'''

'¦ fl Efr^BL¦¦ m\ wm Hflnt ¦%: flfl fl*-vA.y> •

la^H^KPlÉâ m I ^MmmÉÈÊiL M^^UÊLMu WkéX aBaH m\y i^alaamafl Kl aV!?"'lBU afífl HaWi Ir ^tf[ BsãS fí"S1ÉI iÍlM I/^hI li -flPi^ ^m bTjíbI SL^iu" imWs PS»- tB ¦&^éü

¦ flf'iflflflflflfcflPf*BflflT^Bí' r-SflflTB m\Mí i \ --fl flfl Al-^««/'ia^Pr^afli "M Hri!^'wl Ln^âav!!!] P^ViÉav-fJ1!!' . ,>r.-^| BhbB wnf^WÊiVm\ *mm^s2w~$Sm\ mwL!~~MÊM flfc-\S3/y Tal afl^T1 flSftfJrW-' '~XM Wmm WM^mm^ÊÊ. m\ sim mÈà.*/fjtoJfl flícfl Ifl ..iftfll »fl¥ ^ãÉT flfl fl» -flVS JI flfl 9^1 m\\v^'Amm xS*^^^^^^^"^B ^ygfl flVVflf%

'.si. »z»!3fl^H afll fl^âW'ik!^' \ ^Bí^ Bfl ^^r-' ¦ %fl| flpflj IM' 'flflu^ i ^*mm lflL.'jt^flJ flflt-^s^fll BBEafiaK&3*flH^ fl^^ãiflflF.. -fl?^B H%\i i* m '••mmT<im m\ Mrnk-í ».'jl awrai E.WÍ ¦¦¦¦ I^WBF'ifl* -"Bi tág» BI BiSalfll™ a» ^Py-t-yJaB^^a»M iCEWB aaWBaWF.JJaW«e.''' ^' jfl '^ ¦¦ Kfl BiB^flBflflBLlil fl^fl ?fl Ifll II

••'.íVSbííVí &MmmMm^E^WÍ*£wm llÍM l< **¦ Kf ¦ Hll K-llS liai HK'--ai Ml BbKIWÍw'.luÚai aCnjUaV^fl B BB B^afl bf fl llí] ifll El Ml RI Kf '- -'iWag BKCfll 1 BflflraiM V ^?!^ Pífll Iwl n ^'¦ -^íSiSfiWfl^iSflBlCu^SnlBBBl Ht^flfll VJflflW^l^BBBBF,' %**¦' ^BBBBBBBfllflflB/ ' ' VTaTi flTfflflJBllMflfll^H^ Jfl BgflBJ flflflflflflfll SSSty^:.v,-

>»i- flflflflflflflflflflj WKfLtf: i • • Sflfl»r*£^j^i3flÊslfl1 Hflflífl fl^fl':-'''i^^wH^fl H flflafl»«Mai>'>A '^üJBflfl ¦a^^^^í^P^BMiflJ^r^Pfl flesfl] flfl^mmsB iàr^m mw ¦¦ M W*mMWrr''&fâ$SmmmmmYB&£)#&**&<^^Ss^BkWSÊP«'*H BT^BJI ¦«v>é i flflflfl^T^iB^flBJt / •attÀSSa^fl BBBJHSs^^^^^^?SS!^fVVjSH. I^BVaTáTl bbbAi. i.*» bBbb VUí bbbW íj. >^m«lJbb^_. bb**bb1 bM^bI bbw^^bI bbFíSsT^íííÍ^tfQ **E3 flflQe flflflfl^-^É i3fl*^^' - ^^j*^fl»fl flvJlflP-fl ». fl BpíIr^mhWLm\mmmff*^^mm^' ''^m^rm^ ríL-i*WtimmWmWA flflflfl^^^flW^flfl l^i^•:.-,¦ jrWWKR9mWMF'^m^<*!! -Vy^MflW • agb ,l^B*^^g^imab^ÍBgaBfl?TÍWBBP>' • '"^^K^5^1- 2-^Ba^BBHDPaB»v-W^flflflflflflflflflB^lg^^^igi^fl^^Bfl^BMflfl^^MM^ S .isáBflÉMyK^^SflM^''' --''^^HHflK^flP^T^^

As maravilhas dos presepes na Itália — Trecho do presepe de Vincenzo Cataleo, em Nápoles.

.irt

••j*yp$

2>É^"1

/*§*'

;;^

¦i-./ •;;.

s:

fli v

íl

I ;-t': J

'¦£*ri(5ÍTÍ^.¦m-mSSjã

^R

'y£*^í>ví*H$ ^

.'¦¦¦'. ••';•- y-^t i..•'¦.-'¦ " - >-»*rS V

¦ '' /':y:"-'íJ:j ^

* ~ "T-1'. ¦ ' *«'; 1 í

¦ ¦¦

.. "'¦-,

! i .•"¦

' "•"¦y'ífl||-

';

- *» ••" 2'yi y '•''

- '1 ' i¦ -¦.

!

í 1

•. • ¦ ::;':;' £

14.° Anno — N. 4

ultimas tendênciasda moda

'iJj^oíO *_BflH*" >fl^^i.' __B5_r 1 _________________________________________BflflflflflflflflV^Tflflflflflflflflfl_B

!fej*Wj>< à^mF- _a______E^^•'•^c^SS-L ________________________________________fl* '*ftJ_B _____ __________? ' -J__B

____ _____~' __! _____n "jis^iJ^¦'¦___»o _*^^:h_í^________t____^_í*¦ .t_í^"'7 _____________________________B___^^ ______p ^____________E_____ _______________ *^B

aí!"',»¦ -v.- ' í^ ___N1___.'^_____EZ__ÍKKsvSk *'!rl_SrV^'__.^Bi_i ^_________^ ________! ____'¦ ___&.-!. *__ ^fl I _____FV^_^^fli ,t'v'0 'I 'Rí?.t___¦' ¦* *¦ __TZ____E______l__H7_í__'v^N?^'"4 _k ~0 __F^______-K__L ^_____l .....B  ftít__l. í ^_____i ______¦ ___________ ____________r '^^——f ^'

lv '-_______________________F'v.*tim\\-'ífln ¦ ^^B __B__E_§°__^ra__* '-jt''"^''. ______________B_T "í* * ^Bb __¦ _______! ¦ _VL_I _________¦

O' o" I

«wj-O..

~ O^o^

Setembro 1930

_) • * ¦ TÍW'i__3_S?' *¦_____ ' ¦r^llií ''SIM7-

¦, '¦¦ fo. ; "^i

__* _k- m i-i } l 1

1 •_>«_!'• ••¦¦ I

P "íflL- I

JíMí" ¦'•'> %_ •* >'¦ ' .-*» v-

Rico manto dc setim pérola

o rodeia. Supprimidas avontade e a faculdade deraciocinar, encontra-se des-armado e sem meios parase proteger, inventando fal-sidades em resposta cás per-guntas, que se lhe formu-lem. Estas devem ser cur-tas, j)ara que as respostassurjam i m nied i atamente.Uma pergunta longa oucomplexa faz com que osujeito olvide a primeiraparte da mesma e respon-da somente a ultima. Sem-pre q«-'e se formule umainterrogação, obtem-se res-posta certa, pois essas sãomecânicas. A tcchnica en-tra muito no êxito da ap-plicação da sçopolamina e.para chegar a ser um pe-rito operador, 6 necessáriomuita pratica.

Não ha barreiras meu-taes, que a droga não esca-le, seja difíiculdade no fal-mesmo loucura .

Modelo dc /*.;.'/ úorílfjfi>tÍ. actrizinErleza.

Crepe de china, ornado tomlimões e laranjas (cores na-

(tira es.

O estudo e a amizade são os consoladores que nos;.companham até mais longe na vida.

Sàinte-Bèüve

¦ II— ¦ . i ¦ •o - ¦ i - -II—— |( -

:----:

'¦M

ws

X*•^i£'»ví^';^«lJ<»Jrt*^^*u^ .^.V*"'¦ fi&yia««_. feÈM'S^^^-^5Kt'íSCT *HSSW,fSB"BH3$r >?i^:r^;i*v':A'"':''~V*Í"'''''^ "y:^.'-v>^ f"?^^^' * V;'-'V'*'V A-'"^^'*"1^'A'>""¦••

;"¦'"'-' Ar»AA--A:Ay i; y: "AAA'. .-" .,..-A'Aí'yA* AA-Aí^AA -- A;';' ''--•¦''A;'*A»'*?¦ •'. ¦. "¦¦'.;.-. .- ;.w-"S A*a *v->*Y -¦ *, a:'.'a ÍSP&1 ;AA ¦ei

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 (<i$utf«do

yy*Á^ ;>'í$ás.-<?

»*

;'flflB.Jfl

;i-fl* fll

f fll. flj ^fl

¦¦ fl

-¦ flfl

flflfl

¦'-

fl flflflflfl -'

»;'•,•-..ABafl! JM*

. Ifl fl ifl' flfl. fll'--'-fl-B B-flfl BA* 'flfl- -ai fl fl

: - "¦fljfli

fl|EU ^flamV -

"jSJBílP * iflflfl^^'iVV^BHV

^mm^mm buBé A^yM^yy'TrifOB-V^Sffl^r

flfl>-,_, fl

Sb Jm \m%w

BH? - flfl Arfl I

fll BjT- jfl ^r^flflE* flflkflT^i BoiliflBÉfll K. ;'!fll E^fll B ' .fl L. VAaaSPflJ flBaafe¦ Mfl ¦¦ m ^flfl K HbbbI wFtuSUn

B^^físfl BBBLflflfll fl ' ;ffl-f flfl?' ¦ "-*"'' '"¦*. j^fl flflflfl HbF* - ¦ ' 'Ml Mi .' iiiiim ' in ifll Bfl »¦ -'.fl B «flfifl bb29IB H*^

BflF^Bfct '^Bfc a* ¦ .fll Hfl?*^'^-flflflflflflflflflflflflflflflflflflflflP^^ fl BJAi-«fl flflfl*^ , flfl ¦&-*-,.flK:; .-'lllf fl flAÍ»fl Bí. ;^íl^ i& Ifl B:!,/"í.^flj • W^P^lb i'\fl B1I1ÍI1

' 'fll flFflflflflfaiíii *mm*m^^"*-''''''^'''' ^rfmM Mmm$ÊÊÊÊ$G

fl lb -^^v^' flfl flfcw^-^^''

V cflflfl bbbp^ .flflflfl flfl^KwtAA^ ^^B^^v''' '

fltRI 1^''' ^TmlmW^Jr Mmi WÊk ' ^BflBRfl flfe.;- Wr*rMWm W&WW-' ¦ y*a<; fl¦B& Ifl •' #B»-'™'- .^>;.:->lMlle-Ukl MIflflflflK wfl Bp*-'*- wSw üK&v^Bj* ;V<i^flBÍBfll fl- S

^fl flflfl^_^flfl Amm WÊÊSSa

M\ fl^Bk mv^afl B

flB |fl flT Mt M\ MmwS\ mF"--üflEfl fl fl> flflfl flP" ':M9fluk'V'<ufl HS B'"flWfl V' Aflfl flH flflk' VfljHB SSm^MmmmV^SSSSw«afl aflr

¦'¦1-VmMt afl aflF* flH flfl fl^flaW. fll Üf' '-';:^^^j B

— ' "¦^a^B•¦—wn,„ ^ . i — . ¦¦ i ^ i,. i »j^^ ^—B**—.-^ •¦ aT

f.U;

At-&Bi

znSsBn!

¦<=¦•?;

Reconhecem ?::-, E' Mary Brynh, da " Param ou nt", que iá vem" ceu dous concursos de Belleza.

Sorrisos— de —artistas

Miss Clara Bow, da Paramount

MtS^m tflflHBflflflflX¦H mm'* 'L flfl Btki

WmfA fl -'¦' A'Bikttfl fl: -.'. @?3*£-- ¦¦H flflfl^^AT^flfl flP^' í r^*iFáfcltf»St ¦> jflAv.l| IS&'5f»Sa^w '¦c ¦'Ãr- ^m a^ní'1"^!!-.*;--

fl.^M^. '-'-^flflP^ ^SiiilaflflaHwaiir b.^'*^^ '^iflfliiflI LflPt-- ";v 'flffl

Bflflfl^flflB^: "> .* fl BC'-'--' ii^HP^rflWrflWa ¦ ^^V

MmmTjCMm MflfllHl Bfl" V Aflfl ^aP\-' ^^TííflWflFyflT flfll¦afl ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦"* aaflfll F Baü BmmJl ^vff2flW .-*¦¦ fll flflB4Bmf Bw flaTIfllBflBf«T§.y elCyvV. fl flflflfl n

¦»?•' • * «P?^^m63l Jf/ABaflflfl .'ii ''^-{i^vTHPflfl.fl flBB bIB^hW :J^ SU BBHSâwIIfllBp'''. Wmà M '^WtM^M^MmmmBonlESfíwB ^ 's* >*i t^fcflW- '' •• • >^ÜÍI fl

H^fl^BvflH^Bk • ' SSk^fl IaflWS^^SS ^'$m\ Éál IBflflflA^'±^Se-.iMM 11flflflT' %<fl/ '** ¦-TSfl I

Iv v"•¦-- -y«'; '-fl 11¦¦I flflv;V J vflr> i>-'KflB ^||B- i .íBv.*xxB HI¦H flV\v> '• aB' f^Bl Ifl WwFmrffi fl I¦B BflflríriWfrtflflfli**x *i ~>flfl ¦¦ I¦FA^sflyw ''flllBflflflflflflKrafl^wIflflflflflflflB I¦1 ¦K?5sraíB/ A'y-5»íaB ¦ 1¦flv-:^fv^-?-fll L_---»-v^B ¦¦ I

fl Hl

fl BIfll ¦¥fl lafll fla

Jr^^'^! Bfl^| I

fl Iflaa» ^«BB^Hfl B

Mm^ mí v^-r"flfl¦fl'- flre-. ^-w.- fl' K* ¦¦ flJKf flfl

I Bflr^T V^V\ i'. M\MMTjts*- - ***• ¦ ^Jmws-4^. iáflfl flflflá!ifl* '-• >V.-"" ffl fllfljr f fl| flriS

. nia| Ecfl- ^i? ;; **flflfllBP^^^Íí*'^flBflliB

.. ^""^

A '-

¦¦ - -Jy-;-:AA^^ :'A^A . W. BflUfl

^5 ._^; f ^. - À'l

Ml .&¦ v"a ' -•¦ á ¦¦' i A "'.

Mm mMw m :• Mfl/' x SM fl«bj ,4jr flflSWmr M'

# • flfl.:V BBy .->•¦ # fll, Ij ¦¦' flfl

^ ¦¦

fl-i|- . f A flW"-" w,:«fv y j? . flflfl ^H^y. il «' r - ¦# / flfl- / // flfl*y £'; /. /;í? flfl¦*•'* í; • ¦¦ :¦ >> ;-f^- \'K, ... flfl, ¦ v^a» flfl

A^aflâfl flk. fll

'. %aa^í

< ^í:>"

flBnfl^fl í

'- • AS:'ijr^r"

â£fl!IB"'-v.'v^

fljflfi ;

Miss Lüpè Velez, estrella mexicanai\o écran norte-americano

Miss Eileen SedgwiVh da '"Univcrs;il'

Q Tribunal de Lvondictoü sentença nó processo contra a CompanhiaLyoneza de Águas, em consetpicncia de uma] epide-mia de typho, cjue causou centenas de mortes, emNovembro de 1921. O Tribunal considerou culpada è

Miss Ula Sharoy, dpnsarina ingleza.

civilmente responsável a Companhia,condemnando o director da mesma, co-mo homicida por imprudência, a um an-no de prisão ( com sursis ) e 500 francosde multa.

A detenção foi motivada pelo des-cuido da Companhia de manter as águasem estado de pureza e proceder a cons-

tantes analyses, como c obrigada por seu contracto.

• '¦i^m

A;fll«fl

Wk"íbí.-MS

ySsI

AA.A ":'v

fll I

• „y-'v

ia

MT

mm

•A

// instrucçao ê o ornamento do rico c a rique-:a do pobre.

ivSSfl

. ii —.—¦ d-

fl&fl

. -o- ¦;»':

çuS^/udc

r 14.° Anno — N. 4' " I ir - 11 . '" I — — II.

üií.

$':0

1

96 j

^b4 ^fl^fl^MktMi flflLfl^ SSmk +*'fr ** m_míSÍ__f^_\_W^k \jflUflflMrVi '^XJfl^i&Wfl^BHB^B

iBB e^CflflMfla WQflttfl. fcMflL.fl» <f3flBJ JBflflMflPJWAo* flFJflfc**flM IflMBflCT DhflMflV •' / y Bflfl flflflfeHBflflflflflflflflflflflflflflflfl^flflB^flflBflBflflMgJSflflr^BflM.fclIflflg AjflBjflflflflJ^aBTfiifcrL-wafl\ "ATTflgjB^^fljgflBBB^flBBBBflfl^flflflflflfl^ —^ -' ^L* flflJ Ifl* fll I

BflrflÉflfl BflW A >flfl m\W£*? Í^M Mmmmmm__fú' ^^M^flflBflflP^ ' ^™™™Bfl*7"*' J^B H

' B^B M_m_.ii>MmMif^EíF^SiWfw*_W *-j_m f Mbwfs liHflfl flflht.*. Bflfll¦¦ flBr urflETv]VBflkJ||^^f*ull ¦¦¦ Bfl^^Hflfl flP^«Hf.^mfl RVj fl^fl**' \\_Jy mi _____m __tk ^flflflfl' ^y^W9W^BIB'^^flfl^MflflflflflMWC.^tIiF¦'- '?B-*^\BBk»y '"^flflflflfl^kflafl aa V ,-.„ ___*"' ..TAfliBP'^^ 'W* f ' -fll BaSaflfl flyfli^Jfl^jjflfl^y^SNfcHl ^JKTBBBfltJa -t ... 4^B^v^^HHBflfl99,vlv.lMfeJiKi- J^^PiCvTT H J _.__m y fw&*. __ ________ •« ¦ I* »^«^p ^J! mm_-. >m\ MA*.imm• W?ÁJtAI-J-*' ' ?*?>

^i SV^^^iSbI ^^^^flflWM flfl * *J-"r *T fl fflflflt^ X-ff J flPBfl ^F^^Aflfll ^_tf*fll BflrWflFflfl'^m^^^^HèWf' _^À ^ -" -'flflfl:V^ o '^^'•i^jF*: **A ~ $ ^ ^mmmy^_/' ^mm'^ • *"¦¦ &^_\\ê_m_m mÊÈ^^^mEm »? tflBk^fffl^MflflflBy ¦^flHfl^y» y&^^^^y^^^f^Plfl IflBHBflflflfll

t9RjP9**Qflp '$"&____£ ____________W____W\\\\ ______»j^ ^ ¦-" * íflF*^JBB»5- ¦>¦*¦ <x ítjÉBflv tMÉT k>^* AF^ 5BB*i*^SS-W^ÊM MM'.''. pife/'ffi^fajfl bl . *q^JtjF'* i-v.. «f^í»»».•;'* ítwBtMt ' flftlflrSSw?. -' ^^Bfll[ !.. %^^^;%jIi^^flPPBBBMJBÍ^><fl^y.¦*?***» ' V*.- «-"^"^^St, >"<ÍlflI^BJ^':''!**iPP. . ^^PB

££y ' Tflk^fltflflflflflfl BVO i .Jfl 'MàBml?^ '^ ***¥¦¦¦ ^^i."' -^«j. "'fl,\B_mWM Hf '* ijjfl B9BJ B^BwV* -Or '^eflj -rfKv*í

^Bflr j . ^^|. Afly Z. ãT '*****' flfl flflflflfl^iX flcB* j "fll

3?* ''•^tfl 1 ¥ Jf H Bv ÍT" ^LmW' i T^*T"'' *TP '"' ^IfflB; •" T flflfll. *_______t:''.*'''^r ' "*''à*"§r ,'" 'BSf MmÍAmm'-'

*%+"

' '**é¦e",* —**mAmr é fl Br^ *'^ -íf'»*

"* *-< ¦' ¦* fc i' flflflfl' ¦"^'"'f'' i ¦''w*"^ 0'^"; '*<¦*-*

í ' ~ ¦' fl '*'' .' »•«fí . fl IflHfcv *.flflkw

flflflflflQSm . fljBL*-*r%*í%f- ' j.0 ; / *íi f i '" JlflV^fl jBflV

'• JflflflV. **< -'T*.1,-'J ' j- flfl^f^flfl flEtifl Ik.''^... '-"^/ —¦o^ flfll flfl^rfMaflflflflf JflFT* fl-fBB^flfl flflp '¦•/» if "*"* "**-*****¦, ..jflBaflJ B^^S"Ofl flt^-^Uflfòrfll BC ,-**0 V ¦

0''.r- r*"'*'~V'ilH BvSflfl flfc'fl BsB>^i£'-u s^Bmmm^mB^^_ym_______m ___W_____t___\\\\\\\\\___v_- ...O ^ JB -e, ¦ ;:||fl| flrr^Zr-fll fl. fl B&flHBBÉa'.:——1 A \flEflflflr j mmBT*fmmmmm;e «S Ká jBw^BJf •• TBfl.gfíÇfl<— v." ¦ *aü ¦ •^¦kv^^ ^í_tã__.i__2m I'¦'*_•_$/''¦ fll H1 ^Hf - tJJ[«b flflflfl-rfe-|» < j ' _W\ I »> ^B> ShH flHHHI., *." -ff-'i ¦^iflfl flB flr**BÉB^ .^fe- aCNL£ BB flB*iww áKí'-* ^- ^^^flfl flflr fll^^^V ~.i9L^É9KflBuB flfll BB.;:á^"¦'} -'~r ^^^flfr fl Ifl ífl^ll I

^*" «flfl o\ flj flli JflJVfllflr^ wB ^fll Hfl^-bflfll,.:.'t<X.:_w- •-/» > «^^BjÉkfll 'fl B^e^fli

'V^Tí&íV ™»tflflfl^^^^ ^B Bí ,»!^*V^#^'#.... ""* -i-^**^ "^^^Sí r' í ___W__^r _fllr*" V '"*Ah ^^SJHB

''3^5^.., **^¦¦'_***'''*'''&'*' _______\__r t^ _*mmmm\r jMm^Lpm' ™»-**

-i'^T>t* *.' "?íe ""'Si» ''• ifl _9_l_m__AF^m_' 'flflflk «

í ¦^'¦- '$**?')**'*' *^ ^<±tâi____fwSm_mmm mmw 'áflfl fl^fli -fl

i^m*;^/-''.', flfl fl^T Jfl^ f

Setembro 1930

copio só abarcauma es t reli a.em tal numer >pode-se dédü/lii-a pro fundida-de prppprcio-nal da franjade estrellas, na:,tii versas direi -vçes sondadaspelõ^òlhar e, fi-nalmente, cotnessas profundi-dades propor-cionaes é fáciltraçar a corili-g ura ca o da ne-bulosa .

0

Cada terra com seu uso...Na índia Central ha aldeias em que cada habitantetem seu deus particular, mais esculpido e mais rico,secundo sua situação social. Vêem-se ao alto vários de-v;)tos em oração. Em baixo — Duas creanças junto do

deus de seu pai.

uma cònderi saçào deperspectiva pela ViaLáctea. A essa fran-ja de estrellas dá-seo nome de neb.ul >s:i.

Herschel tratoude avaliar as dimen-soes desse amontoa-mento de soes. Seumethodo e dema-siado surprehenden-te, por sua originalsimplicidade, paranao dizer mais. Seas estrellas da nebu-losa es tan distancia-das entre si, pelomesmo espaço ísup-posição naturalissi-ma ), o olhar emunia direcçao deter-minada deve perce-ber quantas maisnessa direcçao, se-gundo a profundi-dade da franja. Ba-se ado sobre esseprincipio incontesta-vel, Herschel come-(,T>u a aforar o fir-mamento. Para issotinha seu telescópio,que permittia aoolhar penetrar nas1^ro f n n d idades danebulosa. No em-tanto, em tal direc-ção do céu, o teles-

flfl. '¦ Wf''-' A'%

mmk-íiJ^B t mJtp.' "__ MM flBVrjSC mmmWmm^ ^ AM

.•¦ií^flK", ^flBflflflMflB fSBfe- ti ¦ Iflflfl** ¦?ísB*^ifirifl^*H ^^fllflflK^flS HflBflr ' T_t__\__W M

\_m\_aímmK_ZW * J vIvííj^B flfl>V* ^1iSfll BlV.?4 JiwvkH B' jflE fl T ____m____\ mts ¦' '"' fll

¦Eli flfl "*^*'^59flT#Bflfl flB% bflfllBfl flflL o,*^" -'^¦^Wtiflfl flB ei- ja, flflflfl flfl¦^Lh í flfl ^flrV#', ^flflfl flfl

'¦ I "^fl ¦flflt^i"^'^ s« flfl Mm\ flfl I,.~lfc'fl| flK>*-'.?> í;jfl| BI

A jovem mat

0 MUNDO ESTELLARTodas as estrellas, que

vemos no céu, absoluta-mente todas, pequenas egrandes, telescopicas ouvisíveis sem apparelhos,em numero superior aquarenta milhões, estàodispostas em montãoaplanado, em cujo seio seencontra nosso Sol, sim-pies unidade do immen-so amontoado de seuscompanheiros.

Para nós, que o vemosdo centro de sua espes-sura, o amontoamentoèstelJar fica inadvertidoem um sentido, poremno outro revela-se por

' ?%4 '|.v, flfl/'-

t/U **___* '^fl^flk, ¦¦' J'*.*'*/*t'*.* *r ifl ^K' ' BSt __>_v^^^ flfl> í^'^'ví *'**_**'* _iii - BB B^b

f^Lf__ ' '.!''.ejílfêffl^H ^ ____________ w_W%Í'$ã _^^Mm_W_tmmmtAmM fl ™^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^fl« t-'junm^ií^^WmM m\ ^a* flfl ''«i

^^¦fl flflr^flB flfll - f____f_À__A BBMflfl flW*^?^ HW^Ií^^^^P^^¦^fl^T ^^ — -* Barf^^-Jflfl fl^fl Bfl^*flW ^^'''^^^flVii»>- fi^ flfl '**'£&mm\ mM__^^Êm^__m^Tvt' -•'¦ '•¦¦ tÊM MMr '"' ^^BB ¦flflflflflW^0;'^'*t *¥»«e^*^J^f,.-f**^flflfr^flBfl?Bkw- jft'i^tfg^flE^W^tfSr„^y', ^^fl ^^^ ^H flfl^^ r_tk_$f*m\M' Wy9m^S^^ÊmmmmmmmÊÊm\^^mLm^^^ .'l ^*wÊ mm\Y ^Tflfl MMY-Y&Fr* / • **''' " í "

jtfi^^fl^^BBBflKSfB*^^ .^"^,' _^^^flflr ^^fll fllr* r*a^.V ^t ^*vS4jBPBai*-4rV ?

— Quadro de B. Ponter

Herschel encontrou,d'esse modo, que, nosentido de sua largura,no sentido da Via La-ctea, a massa estellar écem \-e/.es maior do queseguindo sua densidade;e também estava con-vencido de nao ter ai-cançado as estrellas fi-naes da nebulosa, ihson-davel, secundo elle.

./ elegância segundo a.r latitudes Trez damas albnnèzas passe ti ndo pelas ruas dc- Scutario.

Um homem genial,mesmo rodeado de a d mi-/¦adores e amigos, estásempre no deserto. . .

C ertas alturas desme-'lidas da mentalidades,lo desoladas.

Vargas Villa

w»B- '¦- ¦ -.- r, „I!V _

Iwff

m14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 fy&g7udo

»«l - H- ¦ II II- »M ¦¦¦¦¦ * .t_ Hti-«li|»i

i

i fà,;_i-ír^-.".: ,*"*-üi a

-¦^-r.-'io.-*i-:'í-*0«y últimos segredos do Serralho... 1

-O

O harem do Sultão Abdul Hamid aberto ao publico j

fl B_>s>".'¦» '__T V '~' -^ TI i_. i__ Ü',. 0. _^

______________K * A'»"i'll--»^*-_- ^t -__»_M»_»'»-_______k»--^--l-***T"fj^^^^ ?•jTtWr'___________HB'iiiT'w___BB-Í Vrerr^i i O .Y.ii.j_i-rrgsr£_________- •^^^BIIrf*^B_________ff''^*y__*'f _*____-E55kE__ il ____. "''" ' " ' -'. •"*'•___B____Bl"nH^__flHl <Bt__>_iS-SmIm''__-,<_^ '*I__^_^_H>''

O'-'^-^4 i O^'1'*"^'6 ^.::::z~s::z-zz::.:„ __._._. ¦ „',i>*.»^„« -~„*-*~~...v.._

¦B __^i^Bbb> v_l _H ahI __B 4___l _______ i^T j__^_I -__________________B^Bfl-^B^^BB____________i___i_fl_Hvw' CS *** i-SfeS ^^__'w ti vr ttlHn ^_^__j_/j_É-_-Sjl---___iiB

Ifl! I /_l __i^_! ___!______»¦''»•¦"¦-(-" B^l i ^H-^-HMflflflifl-BflflflBASS-iw»»»» ¦ n . _? ¦ ¦. ¦ ____yjj^sS-J"B^|fl|flB¦w^B -TH I ^1 mw*" jKhÍ * ¦ * ¦¦¦ B .i^B.MBBBBMMill-BB-B-B-CBStty^'^ **rgggggggggjggggggg|gBSg3fiy* i l__B_____x-_______rm

l_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_^_H 1 M_.Ht_'_M_R__rttll J____B_H___B _H I _? I "___-________r ¦_¦¦>' _^K*m BflflflflE flHv_.__:o-: _l __B*.'. flU iW; «xH- 1$ ^M_r_HÈ:I___!B______fi-_HIIIHH 1 __¦_____¦_______¦ J ___¦_¦¦ I flH H K. Jl ***BlBH 3 * fl __H _fl _____¦ IBJH ___¦* HHBH _____BJV Pt^í ' t_________^^__fl__H i__n _H2w vfw ríí / »*»<? <K* P____E%___f«v3HHHHHHHHHHHHHHHHB i HH HH__HH___HHH HH HH _¦.&' . m . rmT BiO ll-v. __H __^H _^_H HH. HHFHHHHHHHH-K-v. ¦_________* ___¦___-! ¦¦* twH _¦ ME _ .V',vM£y«í_B_-V-R--Hflflflflflflflflflflflflflflflfll ___PHfl_| _______! __H ¦___________B ____L "i .1 -^ __Ht-l flflr«<BBJ| Hfl_t __^_T flfl HB"r flflfl_C________fl_t_ _flflH BBfc;Bflfl» _5fi _ ¦ ¦•;üSl¦_.'sl/j.-H-B-K»^fl_%3__¦B________________ <__Q _B -^^^^fl>_______Blr i 'W^ S rI 'r* Wt À mmf <4fl ^1 H U __B*bV -'-: «•sbB IBf*-:f ¦' *--^hi hIv™_Pt^_I ^-loiw Br^bh

_____________________________T l_f|_**;"'"''HHA^eBí *litH !> I l>I III- fl Am Im *'

;i'í||l£:'' V''B l» rafc *• ^l_Ér tBmPP_1i

t-flfl HB^Mr' -II Bral ^/¦iCflk-K-lB || Br**^S|l ^| iüK ^| BwÍ^BBBBBflBBBBBMBflBB;i_0^_l _B B_ft_J _S.j«^»,v.'*i»»-.i-.-v.^- ^^^^^^^^^^^^ <s'f_fl H vw^m^mmMmmwSOSãSS^sssMmwMwMw^Mm^Mmx' H B^B B?j^ .._—_.-— -^ --*-. JuH H ,^f Mmmmmmr ' ~*'-— * "-B__flBBBBflB_B rV______________r' T_V ¦¦•<

i3HB^B_B^B^BHPfBj»Syff^Sfj^^^«^^^ i^^Tj_-Wn____________H k

^wai^í-ísfli «^l-^^rr.-^^ „___í:--!«sIí_íí<'^!";; ' " "' """:-'"""r r:""" " ':••••' : -:'-;:-r----r:rTr,:rvrr-^ ^mss&tmmMW

*flll mm^T^ _L_^_^fl ^_^_^_J _L ¦ B-B_B ' ijm ?J__\^^_t-',l\ '' ^>*" -* "*•* _*t^B-S__Si_!_H_-_____! í í?^*->a •*.**_( t ** i iz ¦*. *.-¦»• • — -**.,** .^» .• *< ** <»•,,» ,<,,. , .,.,«. ,^ ,,«^_..#-,. ^^ .—..•-. ¦_!-» i ~- '~__r__ jjtiou.-

-___J l—__fl I ik I I a I l-L I IJ^M.PL'^/ o - - ¦-A BBH ' *\ rl^tT^Tn_P______B^^B _--___¦ - * *¦*.> "¦ _____)*. fw---<» ' _¦ _^_H __________ W

Bi J^______________________K _^L_^kJL_^_l_^_L_K ____-______T__ *_^_V_iB

_____T____^_^ K_pTÍ f Àv Ir A^tf éruM^Ê Murm%^M B^___!^V ^^1 _____fcí*_rfBS__-^__5_^_í__K^^^_í?*r_L:''i' * ^l ' » ^. *. Q__> j*^^ ^^^__OC_t _^_l_l '"^* -'____%' ^^ LÍ^ummmW^^ ¦ ____________r^_______________^fl_flR--

1 ||^iB_^TM_r__^ w ^lf^r____________C_É___l H li_^^J^*^^í^_"fc*rt__T^^\_fj'BA_(TBBA_r____________fl ___WJB__f^__»<___>w_?..'_.'. ,.•_ k« ** «.*?,*___;. • % BmÍxí ^ B Í I MB J ft R____B^H __H -__^_B _^_^_l _^_^_l i_L_l L_kJ __P_fl Hflflflfl flflÇ'v II -_¦_' |f i F 1V # 1 ¦ ______¦ HHRi____b^__'Uh_Um-B04jB1______IÂ* ¦ _L 9' ¦¦*^fcT''_tfl_íV__U__*__»vy2- áflflfl _f ¦ " C_?_*_F _»? ilJ % ^mm _H_K _fl__flflro^r^l __^n _r^J^J ^_TrJ fTI H-TflB Ifl-fHl ____r^ U "B" "V1 ¦»** ^PB UJ _t__^_^_^_V ______HH«-__-l_HuV__rT_V . . dÊÊ _>.• •^(j^;i^rfV'^í^B^^^I; l^_^_l ____r?i* _^_to 'flfl HB.

i w^il^ifii-l fll ifl *^ '* «\ ¥ Vi Vi i_xjBfl_____r VJL fll Í_^wfi__Í<.A*__y_v&^^__!^-*,:\H____r'_i* w<___>tL^__-BiMRità-l^vy'i-P^*'':f'' J^MiBl^-y'"^ _i^H ¦>;»MmM _b__^_Í L_U U--I |_U M pB" ""H "ÍTl r¥^l_____Dl _Tv^ *^________l u_-r___y#»Mr _HHfc_t& i_. H-__t-_x ^"?Sg*Bin> _ _H rBH^_____S_-T i H______U__I __K<:

II II II II ff ______ k_. .3_E _í _ Jf ÜV. __/ii\_. •_/__*_• mrA\m mtMWmiw Ai !M______________________B_i_I^BCw__-BjCj#C--fB)É-_JBB ___H_Elpy«PBi________w B-B- _'*-____________J___________________PIgB -B-i ____U_____ ______«:i_P SM Jr _P_.m M Mumm+ 1_I_X^______M> *;V _"*C __L ^# •* __L V t A T _r ^P ¦ m ^_i KTM T _L _k llH l_S_Blr-_i>ZV,_'_:Vl__-___i_9ra^km^,'SHE_'i^_______i _¦ _»>_¦( ^__^_| _______|^_____| ________________________________| ________*•__fl _fc m _ _ #4 ^__ ^^v A ^^k ^_r _I.^_V Ir J^_^_r ^BP^^^ ____r X _L_ T ___ _- _T . /^^^^#V r___l__nM^P P^__fl H____flS ________________i_E_B_IBk_________ff_____l^*^'^^*_BÍt« ______________________H_____________________L_T_B __H flfl__fl_fl ¦>>ABX^^i|AARnn^OnH| __ H^ ff_f ¦ T I \,LJ f^A»l p*ül f*T^ ^9J__! IbT_________________b1 !_5_, _^P^ mB _l _^u^

Ti ___^__^. _-^-_-B f I % _f I V_^_^_^B_^_B-^-^-^_^Bi H-__LJ_ã_Q_NLBrJk «Cb!_X *VÍ_P l^»__^ BbbI MPPbBBbbfbb Bc, flfl Ik-

*fe_waí!_ss_!í! —""._• <<??__»_, /' P^ ^Kjl __R"Q I K-_B ___k; Jk ^^1 fl*-

^| | »i

¦flflflflpflBV^_______________K ««fl _H__Zi____i__H_^_B_F_n H L?f» Kl ' ^ k^___H ' % i/mt iB v*JC*. »*A\ / h1 ______» '1**1 ^_í_Mír^ov ^ í t * S__fl B&??:' b^^^^^JS^í^j^vl_.::-."o-:'"_aW:%fflifc ¦sn PHtEi. 4 fl_t I _í I mt i£\ /«fl l_\ -/ _¦ _^_k^ O^^w^^. _l j r^^_t^i l__ ^l^.^* ^^***__0__^Z

^^^__3_______r_____ÉH ___fl^H PhI % .* *jI *_• t j___^_l _^_^2E i ^_H _H_h_^_^m BlJ II RÜSi B N Kl IN^-I ___V _^_^_B^j_I

' ^ -„: .. <u__. |UI:U rfll Bi l%____M __^-___l ______H II-'J_____^9I í_____i _____¦ _________ ^^H H I _yfl_ B_BI _____n_B -i^^^^^3 nl b__P^B _9i^l I_ I m________________________________B ___________________________B ___B __¦ ^___l IBr-ifl _k^I I

IB H> ¦ H H>H B:;: I ^ -1 11 11 II mi¦ tS gPB_f ||- II

*^?B_H_I Ib^ToIZ___c_m-I-Í--Í | f

*e--rS-í_;3g5;-;.

Sala cie repouso das mulheres

Um harem ! E que harem ! O do Chefe dosCientes, o sultão da Turquia. O palácio secretissimoonde Abdul Hamid chegou a ter duzentas e cincoentaesposas, escolhidas entre as virgens mais forme sas doseu vasto império. Que sonhos deve ter inspiradoaos imaginativos esse só nome:—o harem do sultão I

Pois l^em, agora, em seu delírio de modernismo,Mustaphá Kemal, dictador da Turquia, acaba de

O pateo do serralho. Único logar onde aa mulheres podiamfazer um pouco de exercício.

transformar o harem em museu e abril-o á curiosi-dade do publico.

Damos aqui vários aspectos do palácio. . . quefoi tão secreto

FRANCFORT E GOETHE

A municipalidade de Erancjort está enviando conri-les ás organisações alternas, para que celebrem suas reu-

niões annuaes, em 1932, na cidade de Erancfort, afimde commemordr, d'esse modo, o 100.° anniversario dofallecimento de Goethe. Esse anno pronxette ser dos maisnotáveis ha historia de Erancfort.

m•t--1-;m

¦HTlSããSB

:J

i<

OO^V^sr.. _ 1ÍWC ;t'"'*HMÍl

Éliiil

* 8

¦ .'-.'!-'a "Oi

-f^li.

¦

;*_

' <-¦ ''is'-6ri, rtfMB

i i

n, | ..., , ¦ .>¦¦¦_¦¦ n- . M ¦¦¦—i H ¦ . . . -,,-._. ,,- ill i"

[&'¦!'''¦' 3

^^__ _>«*<__ ___•.¦-.¦- ".

'*.''¦*_. .* -"'¦¦' 14.° Anno - N. 4 - Setembro 1930

Kffiytr

HB

w

*•.*•"

98__?.

B__.fiHfô»-' ____?'-

~'*i1'^bIB

¦ - / í flB

Hy . í !H_8S?

B'_PfeO*'

'___K_______1^Í£ .*•"'*'' -

¦__k.í" 'i. Ii' "'

__^^- "

Ca^t <#a fe>/ ,<</;/V crdade, como umarosa tem as suas lio-ras de perfume.Devemos apressar-nos a extra li ir aessência d'essa Ver-dade e a aspirar operfume d'essasrosas; porque aVerdade de hoje, jánão será a Verdadede amanhã, comoas rosas mortas jánão são as rosas. . .

Vargas Viu, a

Ha na vida umprocedimento maisnobre e mais ge-neroso a i n d a doque o de perdoarou esquecer as of-iensas recebidas.E' o de quem na >as esquece nem asperdoa mas pro.ee-de como se as pér-doasse e e s q u e -cesse. Rubkx déLara.

0 coração temseus amigos, oespirito também,mas nem sempresão os mesmos

Os logarcs que nosso espirito sagrou —J**?8? Masò) que nascei, ha dous mil annos

O celebre Moliére motejou muito dòs médicosem suas comédias, principalmente na do DoenteImaginário; — e não contente com isto perseguia-oscom seus gracejos na sociedade.Conta-se, porem, que assistindo um dia :\ mesa(Io monarcha. seu protector, este lhe dissera-

J___y4_v_5_____«_________v*i'""-O ^e__b" ** ^^C___ T^t^l__ll__F_fl___i _______T^-* ¦ *_SB '"^ .-.-"O --^-. i^* -0* ''^mmm mm\Tww^ Jy I

^^^__________ ____________ «* 'íi^B. "*<_•_ ** __R^S9fl^H ________Bv'^ ¦'•^ '' ' ^s^Mwf\

w^fll ________u_Nt__.___E9Q___K' * t- S-'HmÍ^w^ i^^^J_jj*''?^ ''' '-*_Ty' "**'"')PV"í'Ç * '^y'"•fait.

/^_u--J':.i--'-^v_?- ^X*o0..;:0^^j0^^^':.;^/^S^^^~.^f-- _,_ ^íxi.cf¦- - ;-r" htm

m

•O^C-0 ""flO : '!].,_„_.._,,_• I

1i

— Sei cpie tensmedico, Moliére.Be que te serveelle ?

Senhor— res-pondeu o cômico

quando es t ondoente, em casa,nenhum amigo me

• tpparcce; mandochamar meu me-oic o e conversoc:>m elle; receita-me remédios, quenão tomo; mas pa-go-o e curò-me.

O que mais separece em todos oshomens c o cora-ção; o que nellesmais differe c ocaracter; por issose diz o cp ra çã ohumano e nunca ocaracter humano.

C. Diank.•;_.<ÍK_>ã"_?;3i_;>

Crer que ha ai-guma cousa esta-vel ria Vida é crerque possam haverondas immoveissobre o mar.

Vargas viu.a.

»»S,<ri.s><^»ç<g§<(.0 túmulo de Virgílio (Publio Virgílioe ainda hoje encanta com seus versos.

,,„, • . A consciência 6uma voz mtenor que nos previne de que podeestar alguem olhando.

Nem sempre se consegue fazer o bem, mas é já mui-to quando se consegue impedir algum mal.

COMO E- FÁCILSABER TUDO Grammatica Litteraria PEQUENA ENCYCLOPE-

DIA POPULAR

,nf. f S'? n°me de ,tluUS nH,tíOS ffréços, um do século IIantes de Chnsto e outro do século VI ou VII. depois de Christoe que foi commentador de Hypocrat.es.

ASEGÁ, nome de um chefe dos Rustrmgs Ctribu"'da FrWaVe autor supposto de uma compilação de leis publicada em 180o'em Berlim, por Woarda. 'Aser, filho de Jacob, chefe de urna das dov.e tribos de IsraelAshik, poeta persa, nascido cm 1518, mortn em 1571 Occupou pos,os .mportaotes e empregou seus ocios em compor poesiasSua obra principal e intitulada: o Livro dos Poetas. Escrevei, emlíngua turca, um poema sobre o cerco dc Szigelh, onde Solim^o IIencontrou a morte.

do secXxVní dS PerS-ía'

^^y»^»;^ Afghans, no princípiodo século X\ III Seu remado foi perturbado por revoltas em todasas províncias do império. Presenfindo a queda de Is -drmandou estrangular todas as suas mulheres? para mpX Wam1;,«;5 :ntre "s rõo1 ,ous inimif "-¦ M°rre» <*£*£X.

6?nddeepmorsal° m&. ÇXCCUtaCl0 °POZ . <IUedÍ 'h' ViSpT^n£Asoka, nome de um Buddha e de vários reis da índia. 0 mais

Piedoso ),celebre d'csses últimos, Dharma-Asoka. ( Asolca, ,, r„..,f,s,. . «considerado

p Constantmo do buddhismo. porquê o tornou MMkacio JL/.scncio.

I íiJL^Í^ É^ra.Í#yaantihci:>-e patrício, morto em 47P depoisde Chrwto. Ala.no de ra«;a e ariano de rclieíão; dominou na It; I aSm 43o o part.do.de L,lo. revoltado contra Valentiano III Vloi vencido, na África, por Censenco. rei dos Vândalos Km 4r,7Aspar collocou sobre o throno Leão I: porem, tendo conspirado,contra elle, foi condemnado á morte por esse príncipeAsPAStA, de Mileto. mulher grega, celebre por seu espirito «.sua belleza ( segunda metade do século V. antes dc Chnstó Dir.^u-se a Athenas, amda creança. tornando.,, freqüentadora deum circulo de art.stas, homens de lettras, philosophos e homensde Estado. Teve por amidos. Socrale. Alcebíadcs, Phydias í Pcricies. que repudiou sua mídfvr para l-sp <,,| a Dízeni"(ii.e Ia (Um

"^ l^uucasqe eloqüência e foi aceusada de imbíetlAil* TV

guerras de Samos, de Megarn e do ÍVI,,,,,,, /"rear. i ;,:o":^;;o';:" r Trso' -:'K=----<i"t:mm *. lJue sabemos a resoeito te \^, „^,; l

BüT de .>,,.it,,s, Ix,,<t,,o1 ^íSs^l^s? ::;;,""'f"s ^em torno dc- seu nome, que se torno,. _ legendatypo da bella corteZn/eíp^ritual e seíisata^.

" m<K,ern'-' f'das artes. sensata, arnign e protectora

• AspA^tA, nascida em Phncén n-. iantes de Christo. Tornando-se cLncíbina e denn^

n° "P^*O Jovem, recebeu d'essc princi, è ò !l T"*

<'-SfH,Sa tIe C-vr('-mente chamavam-,. Mi^He

'.l,,'V ,'

'Ov ^^-«JT^^

m^r^'A^ó-s^^'í.-co^^^^^AsPAcio L. p Joram publicados por Aldo ( 1536)ttòPAvio, de Byblos, rhetonco grego do sen.li, TI lun, panegyricò do imperador Adriano tr Kscreveurheíorica. ^"riano, \ anos discursos e obras deASPARIO, celebre sophista do século IFí n«« ' n

^.,,A^!:^;rKj:;:;i!-i;-;':^-Davás^ ^Ssií! o:;::;:::; sb^;;;o i~«- * iseu nome sgn fica "reunir" "iuniu" f • '• ' ft,gl,n o Como•"» e»= -•«- es, u„..::-: ^n« «.steiteconiecfu'>*'»'-. íf«, erô e"nsiiara«" ^"âiumnor; "" *"'-m uma só as obras de doutrinas, as leis e a '

"' ^Wfe" ralmud dá Balnlonia, „„, os i u.leu d o

' " ' ^i'lK

"í _Ksalem '"deus collocám acima do <|c K

<&f,U ¦

SfógÉglf

m

m

í. -V:-: .• «J ^'X;'r-.'-.í"*vwaiI*Ov^í ,' Om

'v?~i-V t" . ' !'.#,. ...'•., : ' '•

bb^;''. •"' •*.* "• ' - - ¦14.° Anno •— N.

-" -" ¦¦ ¦' ||

Sir John envol-veu seu filho emum longo olhar,brilhante de or_u-lhe e tampem deamor. O relógioda sala bateu onzehoras.. . Jack exa-minou-o com arpensativo... Depoisergueu-se.

Sir John fez p mesmo.Você deve estar fa-

tigado... Necessita de re-pouso. . . Parece forte e ex-

Setembro 1930 :;.,.. -'¦ * ^ r"r>~rUOo/y^dç

¦in ii-

IaVCINRomance de H. SETON MERR1MAN

RESUMO DA PARTE JA' PUBLICADA

— ,>*•

g u ri d o o que omundo julga de-ver ser a feíicida-de. Desposára umhomem rice, que,emquanto vivo,gerira bem sua for-

d<

S.r John Meredith, fidalgo edoso e austero, considerandoleviana a l.nda Mabel Çhyrie, sobrinha de sua velha amiga ladv' .. , ^antournet< recusa a seu filho Jack consentimento para desposal-agOttaOO ao mesmo tempo I A vista d isso o rapaz resolve partir para a África afim de fazer

— Sim Sao restos fortuna

re Mabel Pròmette esperal-ò durante dous annos. Masomi oao restos apenas jack rtC( cl,a começa a namorar G Oscard, outroda enlermidacle - disse rapaz que também a ama.

Jack — Más, realmente, Chegando á África. Jack hospeda-se em casa de um antigosinto-me forte companheiro de collegio, Maurice Gordon (que vive ahi com

17- n \ , SUU ,rm1í.l1loce'ynt>) e trava relações com um mestiço, de manei- CiepoiS de se haver instai-FlÇOU ainda um llistan- ras sórdidas ( V ictor ;Durnov0), que lhe communica ter descoberto lado em uma VL Llf^„te, de pé junto do fogão, um" h,erva ròe^çinal chamada AWrtnV.r. muito procurada c que P#"f boa poltrona

poderá ser vendida à peso de ouro na Europa. [ na la,t^ ne tellCldade, OFormam uma sociedade para explorai a. chamam Guv Oscard Conforto é O Consolo depara sócio e parlem para o alto platô desconhecido onde cresce muita sente) e um o <*,™^a Simtacine. Mas e.s que irrompe entre os pretos da expedição ~ • ê -J G Uma exPreS"

sao inquieta se espalhou

tuna e a deixara,ao morrer.

Jogara sobre amesa, junto d'ella,

uma carta de Jack Mere-dith. annunciando-lhe suavolta da Inglaterra e ex-primindo seu desejo bemnatural de lhe apresentarsuas homenagens na tarded'aquelle mesmo dia.

Ella ficara a reflectir,depois de se haver instai-

. .' £S§—

|' .'•/.' o %3k

=. -.-., o*voarVfm

Io;;í^1^| ,• "¦ a'^ítl'raol

depois estendeu a mão brus-camente.

Boa noite! — disseelle.

Boa noite!Sir John deixou-o che-

gar juntu da porta, empu-nhar o trinco, antes defallar:

Então. . . — disseelle.

Jack deteve-se.Então. . . não ha

novidade ?Sobre. . . ?

A propósito da quês

a Stmiactnc.uma epidemia. c'e varíola; Durnovo abandona os companhçirose foge para a cidade do littoral. No mesmo dia vai jantar em casade Maurício com a preoecupação evidente de ser amável com Jocelync e tenta conquistar sua sympathia, promettendo dar socieda-de a Maurício em seus negócios. E como a moça finja nao enten-dei-o, elle falia a Maurício, em termos velados, sobre negóciossuspeitos. E Maurício; acabrunhado, cala-se.

Passados trez mezes, esta feita a primeira colheita de Simia-cinr. e Oscard vai a Londres vendel-a. mas volta logo chamado porura telegramma de Jocelyne.

Esta descobriu que Jack está sitiado pelos selvagens no platôe Durnovo fugiu, abandonando-o. Dias depois, Durnovo tem aaudácia de se dirigir a Jocelyne exigindo sua mão, sob pena dedenunciar seu irmão como negociante de escravos. Jocelyne e\-pulsa-o de sua casa. Entretanto Oscard chega e parte em soecorrode Jack, obrigando Durnovo a seguil-o. Encontra o rapaz grave-mente enfermo e manda-o para Loango. onde Jack se hospeda -x> .. >c navtr iao aoertamen-

na casa de Maurício e Jocelyne, que partiram para Londres afim (« nrirSr-.0f^ ..« i. J"tao sobre a qual nao esta- de passar ahi a licença a que o rapaz tem direito de dous em dous aoÇ.J?&s-l£ ao casamento deannos. Jocelyne encontra sir John em casa de pessoas amigas. seu "'«O com Mabel; ulti-Dá-lhe noticias de Jack e o velho fidalgo, comprehendendo que ella mamcnte, porem partilha-

por seu rosto.Ella sabia que a carta,

que acabara de receber, eragrande importância para sirJohn, pois significava queJack voltara com a firmedecisão de executar seuscompromissos para comMabel Chyne

E ! 1 a , primeiramente/guardara rancor a sir John,por se haver tão abertamen-

em ac-

dde pensar

mos, infelizmente,cordo...

Jack voltou-se stmabandonar seu logar juntoda porta.

Não mudei de opi-nião — disse elle docemente— Talvez o senhor tome emconsideração as pruvaçõespor que passei e modifique seu modo

Estou um tanto velho para mudar— replicousir John no mesmo tom.

E não . . . en-contra alguma razãopara voltar atraz?. . .

Ne- nhuma . . .-*- Então, r e c e i o

que nada tenha mu-dad. 1

Deteve-se.Boa n o i t e 1 —

accrescentou affectuo-samente, abrindo aporta. Boa noite!

XXXV

Ladv Cantourneestava só, sentada emseu salão e sua phvsio-nomia, geralmente taoalegre e sorridente ac-c usava graves prece-cupaçoes.

Devemos aceres-centar que bem poucascousas neste mundotinham o dom de emo-cionar essa senhora .Sua vida fora feliz, se-

- "r.r: . >—" - y **.¦¦•- -•wo.i&v, vU..-h.v.uim-.m •-•-<.> Mui.-i-m<i """"une, porem, partilha-ama seu tnho, observa-a bem e sympathisa extremamente com ella. va ({e se, i 1Jocelyne apressa seu regresso e Jack sente immenso prazer ' f^\

n^00-0 OC pensar,quando a vê chegar. Mas o medico exige que elle, agora mais observara mais atten-forte, parta, por sua vez, para a Inglaterra. Oscard fica s6 no tamente as íiffifurl^e ^1^forte, parta, por sua vez, para a Inglaterra. Oscard fica só u«platô e ao fim de um me/., tendo nova e mais grave desintelligencia com Durnovo resolve abandonar o negocio.

Entretanto, chegando a Londres Jack explica a seu pai comoenriqueceu com a oimiaciixe.

rélacionavà-se com os

il-— i ir-- ¦!— ifl—i—m—i irmiiiM tm m i._—ii^íi——n————ü.mm ._u

* r ¦ 'V ' '• '*' *',: " .-fft \ '• - '-::-'"¦-:'':'

flflfll flflflaW *&* Wt '< aaL?

'"'"Bat ^^ Éaflflflflflflfea— |HÉ|Íp4 ^^Ífafci \_*"/_1 '^1 tt j^VlCTlaA "''^*MMt ^t-</'/¦*¦

Reconstituição e.-íacta do nà.VÍO "Concepcion'0 com o qual, cm 1535,Hernan Cortez chegou á America. Premiado em um concurso de tra-

balhos d'esse gênero realizado em Los Angeles.

tamente as attitudes desua sobrinha e percebera.. .muitas cousas. Seu primei-ro descobrimento, — o quenao é surprehendente daparte de uma mulher —

sentimentos de Mabel.Ladv Cantourne sabia, desde ha um anno, exacta-mente como sir John, que sua sobrinha amava Jack e,a despeito dessa certe-za, teve a surpreza desurprehendel-a em va-nos flirís suecessivose, mesmo, entremea-dos.

Mabel era incapaz•de resistir, — mesmoem detrimento de seupudor e da pureza deseus pensamentos — ánecessidade de satisfa-zer sua vaidade. Nemo respeito, não sómen-te por seu noivo, maspelo homem a quemamava, podia detel-a.Isso ferira profunda-mente o coração deladv Cantourne.

Ella comprehendeuentão o perigo, a infe-licidade, que uma talunião podia represen-tar para Jack. Ma-bel era incapaz deamar suficientementeJack Meredith.

•*•¦¦#(

SÉ M 81

¦:mOí'

a»a

';.'--"('i3.'J^j2Si(

'¦'^'¦'H^ShE'-'

¦a^

m:-y

w

tt

*NV

^uSc^jMdo 14.u Anno — N. 4II II H« H —1|. • II—""-Hf^-.v||«MBlla— II —_.lia—»• II •_¦_•_•. l__|i • _«-»|| ||.

Setembro 1930•" ii ii •• ii

100 j

O toque de campainha arrancou-a a suas refle-xões e, bruscamente, ella afastou seu ar pensatívo eretomou o amável sorriso, que a alta sociedade muitoconhecia. Quando Jack entrou, ella se ergueu paralhe dar as boas vindas.'-—Antes de me apertar a mão murmurou ella— diga-me: já visitou seu pai ?

Sim. . . Hontem á noite, logo ao deixar a es-tação. . .

Trocaram um aperto de mão.Veja — disse ella sem olhar para elle, evitando

mesmo encontrar os olhos de Jack — a vida é muitocurta para um rapaz de sua posição e educação ficarzangado com seu pai; em todo o caso a vida não é assimtao curta que não se possa fazer uma reconciliação.A questão é agir. . . antes que seja tarde !

Jack não poude reprimir um estremecimento;notara certa alteração na attitude de seu pai e ladyCantourne confirmava essa impressão.

Não sou culpado. . . Confesso que devia tel-oprevenido, antes de fazer o pedido cie Mabel; mas foiessa minha única falta I

Lady Cantourne fitou-o bem nos olhos.Pensei que já tivesse descoberto que o erro

provem do compromisso em si mesmo !Qual! — respondeu evasivamente o rapaz.

A physionomia de lady Cantourne permaneceuimpassível; não deixou escapar o menor signal de alli-vio ou decepção. Contentou-se com consultar o rc-logio.

Mabel não deve tardar. . . disse ella — Foifazer um ligeiro passeio a cavallo.

Não julgou necessário accrescentar que, nessepasseio, sua sobrinha fora acompanhada por um jo-vem official dos guardas do rei.

Fallaram de outras cousas, da vida na África,do êxito da expedição de que os jornaes ainda estavamcheios; finalmente a voz de Mabel se fez ouvir, naantecamara.

Lady Cantourne ergueu-se immediatamente e,deixando Jack esperando só, desceu a prevenir suasobrinha de que elle se achava no salão.

Pouco depois a porta se abriu e Mabel precipi-tou-se na sala, atirando sua chibata e suas luvas aoaccaso. Correu até junto d'elle.

Oh ! Jack 1 — exclamou.Tudo isso fora habilmente feito; era um verdadei-

ro poema de graça; porem emquanto os braços de Jacka retinham pela cintura, ella olhava pela janella, ten-tando verificar se, de onde estava, elle poderia tel-avisto chegar em companhia do jovem official dosguardas do rei.

Os jornaes só faliam em sua expedição ! — con-tinuou ella — Tornou-se um homem celebre. E está.na verdade, assim tão rico, como dizem ?

Jack soffreu ligeira decepção.Posso af firmar, com segurança, que não !

E, partindo d'esse pontoabsolutamente pratico,.os douspuzeram-se a organizar seufuturo.

Lady Cantourne deixou-osa sos oor mais de uma hora,julgando nue teriam muitoque combinar. Finalmente,voltou ao salão, seguida porum creado, que

"trazia chá,torradas e doces seccos. . .

Jack Meredith ergueu -se,dizendo:

Mabel consente em serofficial mente declarada minhanoiva I

Lady Cantourne fez umgesto de approvação.

Creio que ella faz beme vai ter um bom marido ! —disse ella.

A senhora pode aniiim-

"linterrompeu Mabel, com sua

-¦ ,-,v"~^ /s *e '. - ¦ T-,~'£^i-'^^^.^^ '**"'*_^'*_^*^í5m^Ü_^^*

X BESflS^H^fl '.•'.•"':' fl^B ¦

^m mmr&fy?' vS ^^^Bflflfl"

Mmmmt lB_fe_t-'- ^m. ^ÍBV-iÍJMâi^#?v*

MT .^mm\ mmfKr^

*-^^^PÇaH^^^ -V'1''*'«'" "•''¦¦'-'l'-'''%'r.''^-*-''" '*'.'•*\V£-\ ''*'"*'*¦_" B' _>'¦* .TÍ

w^^^m^^mÊmWÊÊlÊmO QUE, SE CHAMA COMEÇAR CEDO Umamenina de dez mezes, passageira de um aeroplnoo

em viagem cíe Paris a Londres.

cial-o á sociedadevoz clara .

Estava ruborisada e muito linda, com seus ca-bellos um pouco desfeitos, pelo recente galope ao ladodo jovem official, que, nesse instante, voltava para suaresidência, encantado, aspirando o banquei de violetas,que ella lhe dera.

Mabel soubera por jack, como por accaso, queGuy Oscard estava exilado no centro da África, portempo ainda indeterminado; os outros, o jovem officiale mais alguém em situação idêntica, pouco a prece-cupavam. Nada poderiam provar contra ella. Podeser que tivessem tido alguma esperança, . . Mas podiaimpedil-os de esperar? De mais a mais, é ridículo opapel dos que reclamam direitos imaginários, dizen-do: "Pai

pensei...!" Oh 1 Muito ridículo 1Havia, certamente, innumeros rapazes aos quaesella não desejava annunciar pessoalmente seu noivado.

Porem a difficuldade fora desviada, com o pedidofeito a Lady Cantourne, a quem, certamente, não se-riam exigidas explicações.

Lady Cantourne foi demasiadamente silenciosa,durante esse lunch para trez. Sorria aos projectosoptimistas de Jack e ás reflexões mais ou menos dis-paratadas e levianas de sua sobrinha.

-Estou certa— disse afinal, ousadamente, Ma-bel^atacando a questão que se encravara em seus co-rações —que, agora, sir John não fará mais opposi-cão. E' natural (pie se tenha negado a consentir nonosso casamento, antes, quando Isso poderia aborre-cel-o pela questão financeira. Mas, agora, Jack éindependente, minha tia, e mesmo mais rico do quesir John ! Que felicidade !

- Sim, que felicidade 1--respondeu ladv Can-tourne, com o mesmo tom, que tomaria diante da ad-miração de uma creança por um novo brinquedo.Que felicidade ! Sem duvida !

E tudo isso se passou tão depressa ! — prose-guiu Mabel- Em poucos mezes, nem mesmo dousannos ! Oh, no principio, o tempo me pareceu um tan- Ito longo... Mas depois, passados uns cinco mezes,a vida se me tornou supportavel. Não é mesmo!Jack? Não havias de querer que eu ficasse em unicanto, a desolar-me o dia inteiro, hein ?— Oh ! Não. . Por nada neste mundo !

E, bruscamente,elle se reviu tal o que era outrórae perguntou a si próprio, se voltaria, algum dia, a sero que ja fora.

Lady Cantourne estava pensativa. Não podiaafastar seu pensamento de sir John.O senhor vai prevenir seu pai, immediatamen-

te, não? -perguntou ella a Jack — Não é direitoque essa noticia chegue a seus ouvidos, levada porterceiros. . .

Jack curvou a cabeça em signal de assentimento.. - - Se isso acontecesse, não creio que esse tercei-ro tosse bem recebido por meu pai ! — disse elle tris-

temente.— E' provável ! Mas eu

não pensava nesse terceiro,mas sim nos próprios senti-mentos de seu pai — replicoulady Cantourne quasi severa-mente.

Ella tomara, desde algumtempo, o costume de não pou-par Mabel. Esta que era in-telligente, não tardou a notaressa "perseguição"

e queixou-se a varias pessoas, a seus ca-valheiros, ao dansar e a outrosmais. . . Attribuiram esse máuhumor á cdade.

Vou escrever a meu paidisse Jack tranquillamente.Lady Cantourne ergueu

os olhos para o rapaz, poremnada disse.Ao fim ile alguns instantes,

¦^títeSg&ffi^ *

14.° Anno — N. 4

tQSBtmgsimsmmssmmmn¦a bb» ¦¦¦"¦ ¦--.

Setembro 1930

|#-*-à

i

tf

no emtanto, como o silencio se tornasse embaraçoso,acerescentou :

Creio que Mabel clévia fazer outro tanto !Mabel estremeceu deliciosamente. Tinha a cer-

teza de que sua lettra, de uma altura desmesurada,traçada com uma penha especial, patentada e só en-contrada na melhor casa de Regente Street, nao agra-daria a sir John. Uma carta com essa lettra, duaspalavras por linha, sobre papel de formato novo, des-agradaria a esse ancião cerimonioso e severo, antesmesmo de a ter lido.

Vou tratar d'isso, minha tia disse Mabel —mas a senhora sabe. . . Sou incapaz de escrever umacarta longa, cheia de explicações. Nem tenho tempopára essas cousas. Sir John nao gosta de mim, semque eu saiba por que.. . Sempre fiz o possivel para con-qinstar sua amizade.

Nesse instante Jack Meredith viu lady Cantourneconsultar o relógio, porque, máu grado toda sua ha-bilidade, ella nao ponde fazel-o sem ser notada.

Despediu-se. Mabel acompanhou-o até a portaJack, já na rua, declinou o offerecimento insis-

tente de um cocheiro e encaminhou-se tranquillamen-te, a pé> para sua residência. Talvez se surprehendes-se por nao sentir seu coração transbordante de alegria

Julgava-se o homem mais feliz de Londres; erarico, de aspecto agradável, noivo de Mabel Chyne, arainha de seu mundo.

Ella não mudara; era tão linda, tão alegre, tãoseduetora, como sempre fora. Jack agarrava-se mo-ralmente a essa convicção e, no emtanto, não sesentia tão feliz como deveria estar.

Tudo fizera com o intuito de desposar Mabel: adesintelligencia com seu pai, a descoberta da Símia-cine, a vontade de recuperar a saúde, tudo paracheirar a este resultado. Ia desposal-a ! Que podiadesejar mais? Talvez, envelhecendo, se perca o en-thusiasmo d-ii ju>.3ntud'e. Era a única explicaçãoplausível. . .

XXXVI

"Caro Sir John ."Seria inútil pretender ignorar sua opinião arespeito do casamento de Jack com Mabel. Assim,tomo da perina bem a contragosto, para lhe declararque esses jovens querem annunciar officialmente seunoivado. Creio que sua intenção é a de contrahiremnupeias nó mais breve prazo. Sua recusa de acceitarMabel como nora, primeiramente, teve o dom deme offender, mas rogo-lhe acreditar que, do momentoem que conheci sua opinião, nada fiz, por palavras ouacções, para contrarial-a. Nada tenho a vêr com essecasamento e agora eu sei que minha sobrinha não me-rece um marido como Jack.

Como sempre,dente do que eu

Se uma palavraminha pode atte-riüar seu desgosto,permitia-me ex-primir a certezade que minha so-brinha tem verda-deiro amor por seufilho e que essacerteza so me ins-pira esperanças.Tudo pode aindaacabar com intei-ra satisfação paranos ambos.

Mabel é aindamuito creança e,sem duvida, umtanto leviana; po-rem Jack herdousua força de von-tade e pode muitobem modificar o

o senhor fo i mais clanvi-

' fTf .2. .' '

.|> II l- II II l' II—«IN—»lr« Q«a»BB»|l«

jmm BSSaW^^BBfl^*^™/ yflVy' - ¦MMmW BBBaB^^Stf^k flW> '•

^^^^Am^mm^m^XnV^^^l'''' - '^'•¦-'¦"/¦•^W'-^¦ '^ flflBB&fJBtp^Éfl^^^W^vlÕiWfc^B MBa^felfl»' ^9Ê^^^M^^Ê^ZMmm^m%-. '"'*:*-".;.

'\'jfi^^XSAÊÊ^mW9 mXm^^f''' ^ ^^^mmWÊmwSmWmWwAÊmmiStkk' Mlfl^fl Ü^Vi^V *

^^dl BBKr^T ^^W'/ .MMáaflflM' íf , -^flJBBHBBEflJflflBflBflBJflB^^SflflBBBH BBHBÈwsSS^.^-¦¦>>''

BELLEZÁ KXOT1CA Mulher Masai, (região do Uganda) África.

gênio de minha sobrinha; desejo de coração que issoaconteça e se tenho ficado neutra não é por indiffe-rença, mas porque, affirmativa o\i negativa, minhaopinião não teria o minimo peso.

Sua velha amiga

Ca ro lin a Ca n to u me.

Essa carta foi entregue a sir John Meredith,quando o ancião esperava o signal de seu mordomo,para se sentar á mesa. O signal foi dado, porem ellesó desceu depois de ler toda a carta. Procurou, tacte-ando, seus óculos, porque a letra de lady Cantourneera horrivel, como cabe a uma pessoa de alta posiçãoe, também, porque a luz era insufficiente. Começandoa ler, seus olhos exprimiram, primeiramente, cólera,depois se acalmaram e elle lançou os hombros paratraz, com esse movimento que lhe era familiar, nolimiar cio salão de lady Cantourne.

Leu a carta gravemente c com a maior attençãocomo se tudo quanto a pessoa que escrevia, fosse dignode respeito. Depois dobrou-a e guardou-a no bolsointerior de sua casaca. Parecia acabrunhado e enve-lhecido. emquanto se deixava ficar a reflectir, de pé,sobre o tapete diante do fogão. Era o logar que ado-ptara, quando penetrava, com sua irreprehensivel ca-saca, no salão, para esperar que lhe annunciassem ojantar. E o cheje, em sua cozinha, adivinhava a atti-tude de seu patrão, a medida que a agulha do relógiose approximava da hora. Ultimamente, sir John sen-tia uma tendência para sentar-se, sempre que se apre-sentasse uma oceasião, porem o "maitre d'hotel" oencontrava, invariavelmente de pé sobre o tapete dofogão. Esse orgulhoso aristocrata não queria cederaos encantos da poltrona de largo espaldar.

Ficou um instante com as costas voltadas parao fogo mas sua cabeça inclinou-se, seus lábios tre-meram. Teve, então, todo o aspecto de um ancião.Poucos instantes depois, quando entrou na sala dejantar, onde o esperavam seus servidores, estava total-mente impertigado, imperturbável, impenetrável. Du-rante o jantar podia-se notar que seu cérebro se en-tregava a um árduo trabalho. Esqueceu, por uma ouduas vezes, as formalidades fielmente observadas nes-sa mesa solitária. Enguliu rapidamente a sobremesae passou para a bibliotheca onde, com sua elegantelettra ornamental, escreveu lentamente um telegram-ma. Era dirigido a "Gordon" em Loango. Estava as-sim concebido:"Telegraphe dizendo onde se encontra Oscard equando pretende voltar".

O lacaio partiu em um tilbury com ordem delevar esse telegramma á agencia central da Companhiae pagar a resposta.

— Espero o Sr. Jack, hoje, — disse elle ao mor-domo, que accendia o abat-jour da bibliotheca — Tra-ga o café somente depois d'elle chegar 1

Sir John adivinhara. Jack chegou ás oito e meia.Sir John o esperava na bibliotheca, sentado em sua

habitual poltrona.«Ergueu-se ao vêr seu filho entrar e

|. j trocaram um aperto de mão. Ambos parerciam concentrados e tinham ar grave, indi-

cando a intençãode fallar mais se-riamente do quehaviam feito atéentão. O café che-gou: foi uma evo-cação de outrasnoites; Jack vinha,de tempos a tem-pos, visitar seupai e tomavamcafé juntos, antesde tomarem a mes-ma carruage*m edirigirem-se paraonde os chamavam

1 ;!i

¦:i

"

ã

mSk

mm. C " i]

m

¦-.'' '<¦ i* ^-''Vifjf'Mm., 1: 'V vil],m.yyvi

,. «y i y

:¦¦

¦m\loi

Im

.'.*'¦' ri*. * ( ;¦'¦

—iM'

KK-Í-ar1" ;¦'.'¦» ."¦¦»»¦

_r->

£tf Jl. y .'.«b ',

/ , '•'¦"¦.r\-/:

»!!¦¦ II.14.° Anno -— N. 4 — Setembro 1930

" " '- ii T11" H

fU02 j

L

seus deveres mundanos. Jack, então, era quem serviao café. D'esta vez, porem, manteve-se immovel.

Venho — disse repentinamente- para lhe daruma noticia que, receio muito, não terá bôa recepção

^ir },°bn i.ncbnou cerimoniosamente a cabeçaE' inútil poupar-me.— Mabel e eu — accrescentou Jack bruscamente

decidimos tornar official nosso noivado.Sir John inclinou-se novamente e Outra qualquer

pessoa, que nao fosse seu filho, teria ficado exaspera-da com essa fria e calma adhesão.

- Eu me sentiria feliz accrescentou J.ickse obtivesse seu pleno consentimento

Sir John estremeceu, endireitou-se na cadeira.As cousas se complicariam se Jack continuasse nessetom. O pai e o filho eram egualmente teimosos.

oce não ignora — disse sir John gravementeque sou pouco inclinado a mudar de opiniõe . Não

pretendo que tenham grande valor. Mas, taes comosao, agarro-me a ellas e, ainda no anno passado, quandome fallou de suas intenções, disse-lhe qual era meu jul-gamento.

E não o modificou em nada ?Em nada!Não pode voltar atraz? — perguntou Jack

docemente.Não.

Seja no que for? — insistiu o rapaz, respirandoa custo.

Não.

Jack reteve a respiração, abafando um suspiro.Poderia... dizer-me... por que ? —- perguntou.

Não sou mais uma creança.Sir John levou os dedos trêmulos aos lábios e fitou

seu filho com olhar prescrutador.Creio que melhor seria, se não me perguntassea razão.

Mas eu desejava saber qual o motivo de suaopposição a meu casamento com Mabel insistiuJack .

Simplesmente porque, á primeira vista, reco-nheço nella uma má esposa — respondeu sir Johnem tom resoluto.

Jack ergueu os sobrecenhos e olhou para a porta,com o desejo de se retirar sem mais explicações. Porem,ficou sentado, surprehendido por não se sentir insulta-do. Essa indifferença era significativa. Sir John, queo espreitava, viu seu movimento e comprehendeu-lheo sentido. Muito tempo, antes d'estedia, quando Jackainda era um adolescente, elle oensinara a se dominar: a licçãonão fora esquecida.

Sinto que o senhor tenhadito isso de Mabel!

Pois bem. . . Eu sei reco-nhecer, também, desde logo, umabôa esposa...

Calou-se e ambos pensaramem uma mesma mulher: em Joce-lyne Gordon.

Sir John dissera tudo quantotinha a dizer a respeito de Mabele seu filho sabia que elle nao vol-taria atraz! Ella seria uma má es-posa. Nada faria com que sir Johnmudasse de opinião.

] — Julgo ser inútil discutir por

mais tempo!Também acho... Quando

pretende realizar seu casamento?Logo que seja possível!Uma simples questão de. . .

costureira, então! — suggeriu do-cemente sir John.Exactamente!

Como você mesmo o affir-mou, não é mais uma creança. Eu,as vezes, tenho me esquecido d'is-so. . . Peço-lhe que me desculpe...Não tentarei desvial-o mais de

mais do que eu, |

sobre oslesse sua

joelhos.própria

-rmr--r—- «-—™— fl^fl^WFY*aKrar^^ *""Jflr~,fl '

^'^§m j^^^mM mÊmm^M aaaW^"" iá^m.^L^kaama9U \W^í Ma\ M mWWSÀ B^

yWD%Á LUZ PELA PRIMEIRAVJ..A— Esse pequeno tigre- protesta con-A*ai°,So e confrH sua dona o domado™Mabel Stark de Los Angeles. Cndaum d esses animaesínhos vale dous

mil dollars (lb:OOO$000> !

suas intenções. Sabe, sem duvidaque tem a lazer.

Calou-se, pousou suas mãosolhando o fogão, como se ahihistoria.

Em todo o caso - continuou elle — agi coma melhor das intenções. Sua união com essa moçae. creio, o que se chama um casamento por amor. Nadaentendo d-essas cousas. Sua mãi era uma excellente.creatura. muito superior para fazer nascer um tal sen-timentò no coração de um homem. Os anjos somentepoderiam amal-a. Em todo o caso, nunca tentou inspi-rar-me amor... Entre estas paredes, minha vida nãofoi muito feliz, embora parecesse brilhante, activa.cheia de prazeres. . . Os engenheiros faliam de machi-nas, que funecionam bellamente, emquanto a veloci-dade e mantida; muitos homens são eguaes a machi-nas. Não me queixo; nao fui mais infeliz do queoutros. . o peior é (pie minha vida vai durando muito!

Recostoü-se commòdamente cm sua poltrona,sorrindo. Jack estava inclinado para a frente, ouvindo'com o respeito, (pie sempre concedia ás palavras deseu pai ,

Imagino, em fins de conta continuou sirJohn que os romancistas nem sempre estão errados.Segundo affirmam, ha felicidade no casamento. Co-nheci velhos casaes, que ainda sentiam prazer na socie-dade um do outro. Tendo o exemplo de minha vida,eu desejava que a sua fosse completamente differcntc

'

Minha intenção não era má, repito. . . E você sabeQual e sua fortuna pessoal, actualmente?

Jack agitou-se na cadeiraVendi o ultimo carregamento de Simiacinc —

oonOUõ ,MOS ,)et,i(,os augmentam. Vendemos cercacie^UUmjllibras, na Inglaterra e nas Américas Meuquinhão e de cerca de 60 mil libras; Já colloquei a maiorparte dessa quantia. Meu rendimento 6, actual-mente, de pouco mais de 2.000 libras por anno.

Sir John acquiesceu gravemente.Eu o felicito - disse elle -agiu de modo admi-raveJ. tL muito hsongeiro, em summa, porque issoprova que se um fidalgo se óecupa de negócios, podevencer tao facilmente como um burguez, o que me faztemer que os fidalgos inglezes degenerem rapidamente.como alguns jornaes radicaes procuram demonstrarÍMipponho, que não vai publicar um livro.

Nao; escrever um livro seria máu para nossoobjectivo.— Como assim ? —perguntou sir John.

Nosso fim e o de não re-velar o local exacto onde se encon-tra o plato da Simiacine.

< -— Mas não pretende voltar lá ?

insinuou sir John.— Perdão . . Não pretende-TIOS abandonar aquillo. . .Sir John riu forçadamente.

Você me força a mão; senão consentir immediatamente nes-se casamento.. você voltará áÁfrica?

Jack baixou gravemente a ca-beca, em signal affirmativo.

Houve um longo silencio du-rante o qual os dous homens, sen-tados lado a lado continuaram a(itar as chammas.

Não o posso, deixar partirnovamente disse afinal o pai.Estou muito edoso para meconceder o luxo d'esse orgulho. As-si st irei a seu casamento? direi ba-nahdades ás damas de honor. Aosolhos do mundo terei dado meuconsentimento, mas com a condiçãode que a cerimonia não se reabzaráantes de dous mezes, a contar dehoje

Consinto! declarou Jack

>f

;;'¦¦•'¦¦.-¦''-'-'Ay- - • ¦'.:-'¦ : .¦ '"¦J':' ,A-;Ay...;"

i

Í4.° Anno — N. 4 ~ Setembro 1930

Sir John ergueu-se e ainda junto do fogão ÍÍt,)useu filho com altivez.

iMas, entre nós - continuou elle - fica entendi-do que nada se modificou . Eu me opponho a que vocêse case com Mabel Chyne; mas cedo a forca das cir-eu -ístancias. Admitto que se case com quem muitobem entender, porem dentro de dous mezes, apenas.

Jack despediu-se.,EVaqui a dous mezes! repetiu sir John, quánd i

se viu só, sorrindo com seu sorriso machiavelicpD'aqui a dous mezes. . quem viver verá!

Mabel estava agora mergulhada nas oecupaçõesmais agradáveis de sua vida. Comprava toilettes, semcuidar dos preços! Preparava sua corbeille. As esposasde seus tutores, mais ou menos cúmplices por um con-vite antecipado, obtiveram de seus veneraveis maridos,que lhe permitfisscm abrir mão de uma boa porçãode seu capital para a compra de alguma cousa dignapara essa famosa corbeille.

Mabel abordou esse gênero de oecupaçao com asmelhores disposições de espirito. Contava não perderas cousas bonitas e caras e estava decidida a aprovei-tar-se amplamente da situação.

Sua vida não foi mais do que uma excitação absor-vente, a das provas nas casas de modas.

Voces nao imaginam o que isso seja • diziaella, com um ligeiro suspiro de alegria, a suas amigas,que, provavelmente, não teriam jamais oceasião depassar todo um dia a se fazer alfinetar por umacostureira em voga .

Lady Cantourne nao seria mulher, se tivesse con-servado sua neutralidade sobre capitulo tão impor-tante. Acompanhava sua sobrinha a todas essascòrrerias vaidosas.

Porem Mabel, por vezes, pensava na antipathiaque sir John lhe dedicava e um dia, estando a sós comsua tia, murmurou:

A's vezes, pergunto a mim mesma porque sirJohn tem tanto horror por mim...

Lady Cantourne, que escrevia cartas com rapidezvertiginosa, ergueu vivamente ps olhos; começava apresentir que o terror secreto que sir John inspiravaa Mabel crescia ao mesmo tempo que o amor de suasobrinha por seu noivo. Mas nada disse.

A senhora, que o conhece ha tanto tempo, devesaber a razão de sua aversão por mim.

Lady Cantourne ergueu os hombros, com indif-ferença.

Elle lhe confiou alguma cousa, tia Carolina ?— perguntou Mabel com voz triste.

Lady Cantourne cessou de escrever.Nao -— disse ella

lent a m ente - — Mascreio que tem havidocousas. . . que nao seexplicam. . .

Cousas ?-.'-. y.Sua tia fitou-a bem

nos olhos, por algunsinstantes, depois disse:

Guy Oscard, porexemplo - disse ella —Não posso comprehen-der, Mabel!

Mabel riu nervosa-mente. Desviou 0 ros-to, pprque nesse instan-te mesmo estava emseu bolso unia carta deGuy Oscard, carta cheiade exaltação. José pu-zéra essa c a r t a naagencia de Msala, dousmezes antes; fizera par-te de um masso de car-tas, collocado entre as

¦Bj flflflflflflMflflflVWPynKK^fll flyfla?Z. k_< %-a^L*JkTUMM

flfll flflB MB! ^^^.BBa^^fllBfl Ifltí:'1*' MP*SÇA 'iflpC^I^BBflfll flflflBMB

BfllflWBB |fl **fli^*fl flflrjL ,m** ^w «flk, BL. tB*53 MmmTWm%MM flBh^^l Afl! fl| fl^JiflkJi-f* ^9^flfla?flfl

I Bfl bbK ^Vaí " Sm/r Jt,— ^fl BaVA^mfl aamumv"

1^1 Bp-^^fl—fl^' % - *^y. JlLJ^fly*^£*^!fl BiflB rJÉjfl

a?lBB^'tói?^^"-'Vi^^^K 'í.'-VÍ'*íl-'^>'Í^ " ^SàtiL*? > - - " ''¦"* V:'-'-''' V "¦ **'-!**"¦' '" ^K^u^Braaaflfl^ """'*': ¦ *'!'*' "¦ ''"*["' ""* *"'N -:'''?'','

y -y^A ' y ' '*iií."4'*'->' -¦'¦" "':' * '-¦¦"'* ~' -'^: "¦ '^^^OMmmmmr^ ' *' "AA,'*

"r^* A. Av & '¦<¦' ' ** '*$. :>À Ãía': *V"¦ "¦ A->" 'i^i^BBflflP^^ ^já^Hh^aW^-^'^ ¦*'¦¦' ¦""' '¦¦-"'álSi.-¦ ¦• '''¦*&¦£*"'' ,' '•'¦¦•

* t ' *'"*"*,v V^^^iii^-^i. íA- :-V;' ¦¦:¦'¦ 'A A >.¦¦¦ "''i^i'*!"7 v^ii ' iJ 4 i^v^-í»-"*^ia-**''*-•'^.•>^ '~\'"''*y'<yí"*'A'A,;-

WsT-/'¦''''¦ '

£tSs&í~^

' J,ack Meredith e, assim, descera do platô daSimiacine.

Era uma carta escripta em bôa fé, por um homemdedicado e honesto, á mulher que elle considerava jácomo sua esposa. Uma carta que nenhum noivo teriarenegado, mas que nenhuma mulher poderia receber,amenos que tivesse a intenção de se casar com aquelleque a escrevera.

Mabel relera essa carta varias vezes; ella gostavad'elle porque o sabia sincero. Em cada linha d'essacarta sentia-se pulsar o coração do forte e simplesrapaz. Na mesma manhã ella se informara sobre a"mala"

próxima para a África; necessitava da exci-tação causada por uma segunda carta egual á primeira.— Oh! Guy Oscard! — respondeu ella, entre-tanto, com ingenuidade — Isso não tem importância!

Lady Cantourne nada respondeu e continuou aescrever.

XXXVIII

fia regiões do mundo onde parece planar eterna-mente uma maldição terrível. Msala era uma d'ellas.Talvez essas regiões sejam malditas, por causa dosdramas horríveis que nellas se desenrolaram. . . .Quemsabe '

~*~

Se as arvores, as duas gigantescas palmeiras,que se erguiam a beira do rio, pudessem faliar, sem du-vida contariam a historia d'esse logarejo onde ninguém

como o affirmava o fundador do amontoado decabanas, sabia o que se passava A pequenina columna,que batia em retirada, chegou sem impecilhos a Msala.Nesse momento, a flotilha foi atacada por trez hippo-potamos. Uma canoa mergulhou e quatro outras foramde tal modo damníficadas, que não puderam continuara fluetuar, carregadas como se achavam.

Foi necessário, pois, organizar um acampamentoem Msala e esperar que fossem reparadas as avariasdas canoas.

As paredes da casa de Durnovo estavam aindade pé e foi ahi que Guy Oscard se alojou com o cón-torto a que se prestavam as circumstanciàs. Mandoucollocar um tecto provisório, de folhas de palmeira,sobre o madeiro carbonisado e ínstallou-se sobre inoveisrústicos de acampamento, na sala principal, na mesmaem que os trez organisadores da grande émpreza daSimiaçine haviam, outróra, estabelecido seus planos.

Oscard era um viajante e um explorador de grandeexperiência para se deixar influenciar por esse repousoforçado. Os homens haviam trabalhado bem até entãoe era quasi uma proeza digna de um generalissimo, essavolta, atravez de uma região selvagem, de homens nãohabituados ás longas marchas, mal alimentados e des-organisados pelos factos precedentes. Nenhum acci-

dente sobreviéra, porema viagem, sendo, forço-samente, muito lenta,seis homens haviammorrido, depois queGuy Oscard e seus au-xilíares haviam, parasempre, voltado ascostas ao platô da Simi-acine.

HPÍflPíflMTí^

| AAlfltí1 ''a:^|í :

'• /¦'. AAAi#p; y¦ ¦ ¦' .'y':

i . ml:' A-«i -m' í

' 'A-yífP 'i, :/-^flf

¦í r^mi'. - %$Êm-I • ¦ A^^&i '

! - *?mm

!' -::-;!^w¦--'fl|3

Í '. ¦'-¦Jád\

i ' ¦¦i--:jtmm\

'"-.¦" cífla:;

bau«-raeens m e u cJ a s <ieMiss KLISABKTU ARDKN de

phyâicaLondres, professora de edúeaçaò

: plástica.

Todo perigo immi-nente passara; volta-vam para a plena civili-sação. Oscard estavasentado, sem luz, nessasala desprovida de ja-nel Ia; a luz, de resto, sóteria servido para at-trahir milhares de inse-c.tos alados; elle se col-locara diante da gran-de abertura, que serviade porta, depois que obatente fora consumido

A seus

'^ÉflB

B

;''S'/'

flfl

¦;"-¦v*í

I

pelo Io go .

BflflflflBBBflfl

j>-

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930oOè

m

!

i

104

pés,mar

o grande rio descia majestosamente para o

Nem um só rumor humano se fazia ouvir; os indi-genas dormiam. Na sala visynha, José em sua camade vento, estava em um d'esses estados meio lúcidosa que está habituado o soldado; Oscard nao necessi-tária de elevar a voz para o ter, incontinenti, a seulado.•

Bruscamente um ruido de remos feriu seu ouvido.Um homem adormecido não teria despertado com esseligeinssimo murmúrio, que se misturava doce e lenta-mente ao ruido das gottas de chuva cahindo das fo-lhas altas. . .

Oscard não comprehendeu mesmo o sentido d'esseruido, senão quando viu uma sombra negra se projectarsobre a superfície unida do no.

Era um homem de acção. Em um instante, estavade pé e o canno de um fuzil Express brilhou na sombrada sala.

Viu a canoa approximar-se da margem. Ouviuo ruido surdo da pagaia atirada para o fundo do barco.Seu olhar arguto reconheceu um homem,- que saltavapara a margem com movimentos pesados. O silenciosovisitante nocturno dirigiu seus passos para a casa.Suas pernas estavam ligeiramente curvadas. O indi-viduo avançava com esforço, cambaleando; pareciasoffrer muito. Guy Oscard pousou seu fuzil e caminhoua seu encontro:

E' você, Durnovo? — perguntou elle, elevandoa voz.

Sim — respondeu o recém-chegado com umlongo gemido.

Oscard recuou dous passos e Durnovo penetrouna cabana em ruínas.

Tem luz? — disse elle com a mesma voz, dif-ficilmente articulada.

Ouviu-se José, que riscava um phosphoro na salavisinha e, pouco depois, entrava com uma lanterna.

Deus do céu! — exclamou Oscard, recuandoligeiramente ao ver a expressão do rosto do mestiço.

Oscard! Oscard! — ge-meu o miserável — Pelo amorde Deus nao me deixe ador-mecer.

Como ?Oscard e José julgaram

que o mestiço tivesse enlouque-cido. Os olhos de Durnovo,quasi fora das orbitas, fixos,terríveis de ver, esforçavam-separa nao se fecharem.

Nao, nao, nao me dei-xem dormir — repetia elle.

Acalma-te — disse Os-card carinhosamente. — Nósvelaremos por ti!

Durnovo sentou-se sobre oleito de José; seus olhos brí-lhavam á luz vacillante dalanterna; depois, bruscamente,ergueu-se e, com um violentoesforço, s;emeu:

Estou com a moléstia dosomnM

Os dous auditores conhe-ciam esse mal extranho. Oscard;a vira toda uma aldeia devas-tada por esse flagello, os habi-tantes deitados ás portas desuas casas, atacados por um so-nho mortal, do qual nunca des-pertariam. Essa moléstia é co-nhecida na costa Occidental daÁfrica e ainda nao foi encon-trado remédio para cural-a.

Agarrem-me! — gritavaDurnovo — Não me deixemdormir!

Mas sua cabeça cahia paraa frente.

fl \\t^'_\\ IB I

mk t^_M^_t_\\mr ir flflr^B» «flflr flfl

WWXmf - V lá^BBflBflBMfl . Jkv.. MT\ i flj¦ flflflflflW \ ü 'flflflfl

flfl flflflflK m flfl ¦¦RV JfM Iflfl' -Jf mmmfl.« » flj fl

\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\_\W - ^'• i flUWk i--fl flk^^Tfll

\1 W*Mm\\ flfl* 'M_______________________________tmi Mm. 'V I

I/V^ ^ifll rjfl^ IX^mW^mW ^ />''«¦ Ê 1¦^Ll 7 y M\ m JIr' i i\wf " m¦W Im ' flB M_Ww 11 Bflmi —_\. '¦ mr ^^H

WXWWw j/rtHW 1mr^ __m ____$*_% Mmm\- __^&* AV

MMW9^ ¦¦¦ v ' Jfà&*~ ' w ÍÊ .fllmW' ¦¦* .o- kajT ¦^^S^mmmmma_^_m¦r '"•.-— ¦¦¦¦** ' Mfi' '_*__+"' v— ^fll

"fmr-^" »•-V Jjt

___*_____m^L ¦'¦A____f__T****> mMmmm Bfl

| fl > f ' * .-Io: _M W__\\\ \\\__\___A^íf__^-j^__________\\¦^M^_____

Sacudam-me! gritou ainda. . . Sacudam-me!Pelo amor de Deus!

OaÇárd ergueu-o em seus braços vigorosos e pol-ode pé. Sacudiu-o docemente, primeiro, depois, á me-dida que o somno pesado, mortal, augmentava, activavaO movimento até o momento em que a cabeça cahiupara um lado.

E' um crime deixar esse homem viver! ex-clamou José, voltando-se para a parede, para nao as-sistir a esse espectaculo.. .

Crime é deixar-se morrer seja lá quem for!— respondeu Oscard, que sacudia Durnovo, agora,com todas as suas forças...

E foi assim que morreu Victor Durnovo.Sua alma immunda abandonou seu corpo, nos

braços de Guy Oscard e o bravo rapaz sacudia-o, jámorto, para arrancal-o de um somno sem despertarneste mundo.

O dia, chegando bruscamente, atravéz das arvo-res, como acontece no Equador, illuminou o quartoposto em ordem e Cmv Oscard, dormindo em umacadeira de palha.

Sobre o solo, a traz delle, Jazia o corpo de Dur-novo. José, mais nervoso do que o caçador intrépido,estava acordado e de pé desde o alvorecer. Agora,no emtanto, sentia-se mais calmo; já vira a morte deperto muitas vezes, para que ella o amedrontasse empleno dia . . .

Enterraram Victor Durnovo entre as duas pai-meiras gigantes de Msala, com os pés voltados para orio, que elle fizera seu, como se estivesse sempre prom-pto a se erguer ao primeiro appello para emprehendernovamente uma das maravilhosas excursões de queainda se falia em toda a costa Occidental,

Sua ultima viagem fora digna de sua reputação,oo, desesperado, caminhando a custo, affrontandodiariamente a morte, franqueara em vinte dias a dis-

tancia, que separa o platô deMsala.

Máu grado seus soffrimen-tos, com seu instincto mara-vilhoso, remara noite e dia,sem repouso, para descer o rio,emquanto o terrível germeni dadoença do somno se desenvol-via em suas velas.

Vivera na a p p r e h e n s f od'esse mal, porque os homenspresentem, muitas vezes, omal, que acabará por leval-osd'esta para melhor.

Os crimes de Durnovo es-tão enterrados com elle e o sé-gredo de Maurício Gordon jaz ásombra das palmeiras gigantesde Msala.

AMÉLIA MOLINA, cantora c- bailarinahespanhola.

O traço dominante do ca-racter de sir John fora em todasua vida, um gênio batalha-dor. Sem [ire encontrara qual-quer cousa a combater. A guer-ra, que elle preferia não era aque continha o ruido dos ca-hhoes e o brilho das espadasdesembainhadas, mas a que setrava com a penna mais acera-da, a que forma os archivos dosministérios estrangeiros e cujasperipécias nunca são entreguesá curiosidade publica pelos jor- |na es. J

I(Continua no próximo numero). j

'

EPÈi^^ W^^ms^^massimm '¦ WÊMMMm

'*•

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 ^Sctfj&L

Celebridades quefallavam pouco

As cidades que resurgem

A maior parte dos lio-mens celebres eram tãoparcos em palavras, co-mo pródigos em leitos.

O silencio c, sobretu-do, um caracter própriodos grandes guerreiros.

Annibal quasi naopronunciava senão mo-nosyllabos; a Júlio Ce-sar chamavam os solda-dos o Oráculo e CarlosMagno era de opinião,como Confucio, que osilencio é o único amigo,que jamais nos atra-hiçôa.

Wallenstein, o famosochefe do exercito aus-triaco durante a guerrados trinta annos, nao sófalia va pouco, comotambém se irritava sealguem pronunciava emsua presença mais palavras do que as necessárias.

Para que ninguém o molestasse tagarellando,

ígwasft

1 ' ti

c__K _______-1A »___£____KpM?___^ _____¦ (!¦_______ mwtffí-í HCf

m\m\Mn% I R;** 'I___S9BlBi_______r_JlJ______lII __Ev>

^é_H_r' ^H k_____P uLi niiiL ¦'hl ^''-"^ i'

MOT^IHHIHHIi^^^lv^HWivfek .*_... *** ^E_*-£«f ^l^__l mmW^'^£tMmu\ ^BP *¦ «m M

I

8_S3S3©sw¦ZZZXZM '<s8s&témé&&Éâ

A cathedral de Ypres (Bélgica) tal como era em 1914.

Moltke, que não abriaa bocca toda a vez quelhe era possível expri-mir-se com um gesto.Até sua physionomia,com os lábios íortemen-te apertados, mostravao typo do silencioso.Gostava dos actos e nãodas palavras e com ire-quencia dizia que em ai-lemão ha um verbo quevale por todos os demais: thun, fazer.

Quando lhe annuncia-ram que os Francezesacabavam de declararguerra á Prússia, nãodisse a seu ajudante se-não estas palavras:

"Segunda gaveta da

direita, primeira fila"E isto foi o bastante,

pois nesse logar estavatodo o plano de campa-nha que os Allemães le-

~~-~ " ¦--—---—.-¦---¦-->-,;.;j:'T'.^^'^

*lj» Jk mmmm\^mSm\mmt í£u^Mm ^_N*^r" **______ üÍmW __M* ¦lcéJI ít. ' _B a__n '"*

--KQÜbHHr^iS) ______!_________>' m __ __E B^l "mt^m^l^^^ÊPmT^^?5t^mmmmÍMm

r-*^^J^Ê^mml^M mmt £¦••*•¦•* '

T.V ,'' ^^"" *^:""*"^C?*fet»'jf^Lmmmk *_^B '^^^í Vã

O mesmo edifício apoz quatro annos de bombardeio, em 1918. A cathadral de Ypres reconstruída ao lado de suas ruínas

mandou estabelecer em redor da sua casa um valladoe tinha criados especiaes, cuja missão consistia emimpedir a entrada em suas habitações.

Napoleão I tam-bem nào era homemde muitas palavras;mas uma phrase suadizia muito mais doque um discurso dequalquer outro. Seuinimigo e vencedor,lord Wellington, po-dia nisto competircom elle. Raramentedizia mais do quesim ou não e issomesmo com um mo-vimento de cabeça.Uma vez em que lheperguntaram -quaesas qualidades quemelhor lhe pareciampara um general emchefe, respondeu :"Uma

grande cabeçae uma língua pe-quena".

Outro militar, doniesmo estvlo, foi

Os novos aspectos do inundo — A famosa estação ferroviária de Wa-terloo, em Londres, vista dc um aeroplano. A espécie de ponte, que se vêno primeiro plano é a cabine das chaves, que regulam as 30 linnas, que

partem d'essa estação.

varam, com tanta facilidade, a termo.Os inimigos do presidente Grant, dos Estados Uni-

dos, costumavam dizer que elle sempre se calava por-que tinha muito quecalar; na realidade,esta era uma dasmuitas virtudes quepossuia.

Em certa occasiãouma moça preten-ciosa perguntou-lhepor que nunca lhedirigira a palavra.O presidente respon-deu sorrindo :

— Não sabe, mi-nha amiga, que todaa arte da conversa-ção consiste em sa-ber calar?

Muitos homens deEstado, muitos es-criptores e artistastêm rivalisado emsilencio com estesfamosos soldados.

De Addison, ofamoso litterato in-

1.'.'oi

^o

.¦O.'..Vt..; o

_ooó:_j

f>'. >s

•¦

'-_%'w_ÍJ

ia

\ 105

•*-''' 5

¦M

'.:&;

;<í

W- it^-.0.'.il::r-~-t_jlfy_g||#ti.'**r'g8-*'3'?41 ¦:"***''-* V.; liin '.< uwwwipa»

JÒ6 í

^flfl ^H

_H-__-3_--____r

9HH7WJRF'

J «4 i* i- *

il Ifc:¦ir o&

:_í

PV

-!!?--.-—-_-_JIJ--~~»*!_lJI»ttJ_!M^

• ii——.ii. • ii' ii.14.° Anno — N. 4

s3tc_M0:;' •".' _V-- ';-.--. rT'::?WS^.-1*0..-. "*«Ç" #; *

Setembro 1930

.-álT ,'w__»_. _, -

Homens de muita jorea naei ne landi a

• /' esquerda :) òe F. Browsustenta Na-dine Hobart eGenevieve Ro-berts.

./ direita ;VVJlliam Jlay-nes i BusterKeaton sobreEdward Sed-

Os trues no cinematographs — MissCatherine Irwing, da "Universal" dansa

um bailado com seis braços.

glez do século xvn, diz-se que nadade particular oíferecia a nao ser seuconstante silencio que estava muitoem conformidade com seu caractertímido.

Outro inglez famoso, o poetaDryden, passava dias inteiros sempronunciar uma palavra. Um amigoa quem convidou para jantar em cer-ta oceasiao, dizia depois. "Desde oprincipio até ao fim do jantar, naoo vi abrira bocea senão para comer".

Carlyle era um homem que sesentava, fumando seu cachimbo e as-sim se conservava em silencio, ho-ras e horas.

^ Se^ algum amigo ia visital-o, não lhe di-zia senão: "Você

por aqui I" ao vel-o entrar e "Passebem ! quando elle se retirava.

Porem nenhum destes grandes homens chegoua alcançar por seu silencio, apesar de serem nelle tãoextremados, a celebridade de Guilherme de Orange, aquem a Historia conhece cm o nome de Guilherme oTaciturno. Conta-se delle, que sua physionomia ex-pressiva lhe poupava muitas palavras ese pronuncia-

___P í'm\ ~':-&*^ - . WÈm wks stó^*^_

JmmÂmm^mw <& 2- ^n!@>!B Br.-. ] B__H K_£vB Í& ____wR I_kI _r_l B^ : 'le- -QK_XS__£?5í_9__K___K2flfl r JB_E-^________?--19__-__rT /v_3Sl___39__S^______- _____¦ BE__B_B__B "-ár-__!»'*•<J__í8__-Ih____I ________^____P^' -¦' ' V*^*-k,->;--B^MBBj^knW fl Br_B*-__*^ .'•/:* "5Í;

__5_____-__-_^' *'^ -*__T'*-'*" O,BP^Bi HB_f^ í«%" '¦ 3 -»w^: ' Ofl^iWtiff____! rn^HFi^_tefli^^Plr f^b____»__ic___. l>HuB_Ed_______«_ttH_s_ci-; ••-oB-i

W_r^^ff^:!MflfflKj>- ¦ '" *tR^^^ B__9 B^__i.''-:,V' *_fl B BJ_k*.-*\_^B__fl_9l Bl____?r**T A?_H_E_. fl__Si#

_JBl__ã BM-Íf#fe7.0i--t<B

_____H | |-i.B ||„

ei .." -«"*. ._, *__¦___________.

»-' *oõ_go ^ .__^-^OÊ^##d_^>0, . :_>»-__ _g____BB«* -W»B_I

' :¦» v,v_S_______'N*í__iwlWíS_B^5_HB4lF'& a*. <-$v___B«&[>* v_BS_ •,.' <SBb_! „*HSÊW' *^<í?>9sf_-íí:^i ;fe_____rS0|»,;:|^SÍ|q^ . ^Ifli^iSyflHKgpi|BH-S-J__^% __r_ÉMÍ- mmm&m*W

'¦^';^%;->_|bjP^ -fflii-. __^V'___fi'¦O.'-'' •<^t^tt • __aPog-4-__<-^__i__H_f

^•á_____í__Hr*^¦ > t- -~**-___:;___m___ _D_l t-~ .-^<_ Í4' <^_R*X-___________________ <*• 'iTi?Ti--_orn_____________________ /.. *v-¦'•4_«-T3aB fS'--1** •••

_ ..fl B^BflJff ' -íito _______! m^*^ wJ-l íIbf'' -

tJI W"'As;s^|HlF^r- ¥&,• ^«s t^

fK*'í.í_3@H|

\ i S <_¦______¦>¦*'-[\i____?ír . nQi%______*^Tt^

•i^^jB

./ü .;//_> : JoelMac Crea com aslindas Leyla Hyans eDorothy Se.bastian.

d esquerda : VictorMac L-uen, com Cíiar-les Padeís, Fifi Dorsaye El Brandel.

ddireita: Fred Kahlercom Kathryn Mac Zu-ty nc, Violet Coopere Jacqueline Lander.

fe f'l^1^1 _ft_____\ ifim __¦____________._TTfl\\/'»^Bl^ ___ »J__f \N_*'/__lflV * •"

ifiraf ^f !____/"HBL f-v**»

l^_^_PWaT* ? _^¦ ¦¦'; i AáZ' a_A ^*^»

WMT- -J*% Wf ¦'•%'r^'.^

Fm?"'* í 'jTV' '"'¦"•;__

/r*' :¦_ M:. í» " __HE£_fc-%»'A " /•ifidíftO- --*<_ '¦ * f i _ .*¦ ______B_TH-P_K^_-4^-t *«!«¦¦_¦_-__ ¦ Mmmm*¦¦• ' -O.. H-_-3__B-__a 03__Ba__.. ^í''-" -' ¦; 'h '' ¦ ¦ i ^_Bl_^w_i^}a_P^I_«^fí*' f ?0 O » • '•_Hv_i'':'<i_«'^J__f«M l-lw.f

va alguma, era em tom tão brusco e desagradávelque lacilmente se enganava ao ouvil-a, qualquer pes'soa que nao conhecesse a bondade de seu coração.

Naojâçàs a outrem senão o que queres que te façam;esta lei é bastante, cila é o fundamento e o principiode todas as outrasCONFÜCIO

^| Wr^ '¦' ^^^B flB 9 P^^^^B|

I ___io^l BI Ikbi_B _B^_wv"'

^^BkB Hfc^BB ^^B |Pvf^v'MH H__!

^^.B_h__H w^^-r H^^BJ Bo^ H H^ >4I Iflflflflflflflfl-Vi^v-^7 B_-___-B_i-R . tSeív, ^^flH HB- • ^^P^^BJ______________P___B«* BB^fl _______r. CíüH_HHH HI P^l.''^'./ -'^^?8|B_í$*'I__í;'^^I ___^"P'I___- wM ^B/*»: BJ ^^ ¦ I

BI 11 IB^ 5 *i_fc'_l ' *b! "9 Ct|__: P4^ ^____l F_3 F - - / _^ IIfl Bfl Br -j__é_BÍI BL-_fct_á^^__L _B B_j____bHíH _-__,_ fl -*Bl fl W^^^W;- ' 3 -B. vH II I • ^1 M F^BilwBr^M !""____¦ 1^ __?V'_k? *w^>*\^o^w ________rJ II H If^-JI KJ lii IjE^ fV ' j__2 II 'mT _?%f o ¦,% ap^áB h I_________________________-________________________________v/ ^I_____o"bI Hl '^Bflfl BBflH ^HHflBHMBB h\__-l»__ry __________________flH _^_____________-^^^^^_____B _BT Jft *¦* j&J? ^*- '^''*^r ¦ JJ^m\ mm m ^1_fl HIH Ht-b-ú - '-B__É_________________________________Li _?¦ B^P *

mMm B_0 ^%__Cl_H_HlH_i H H flK.v-..^ «r.¦"*'-.-.'tj.!»---'^*^" - .fl H_H H^¦1 ____________^^^BH ____P__H ________M___H __¦' - HH HB^'' _________^^^H _______1'_ _B WH ___> HBo *.. W-.--J---. Vj__)r_^ '1L^>_^l3wi J_é_^ ____l ____r _¦ __H^_l _W____I_I P^V^-B ____H _9^BlH __H- _H _K4_----------Lt tJh ____flL*flfl __H^ ^H h_H_:7'¦'»¦*"' ,*>*^ '«^i'w^A~'^*-''mmmT mmmwmmH BHMI^^H _Pi "^^^H H_":^H H____l H_fl Hl_. Bi _____PBI H •¦ B__B H ---«-*^-«'-'_*S-^lt"B_r _____THH ¦______> _fl fl_»________l H. H -BH __B*B1 H__l^BHHiBl_^___H HH Hl __•_ - - ' */___¦ flr ___Hfl HI BflflHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH..^'-______! ____T^______K__t _^_H ____r * ^^BBJ flflr w ______HI _^_H HHHHHHHHP ___H í _>^BJ k^^_____í___b _-D-flflBB_l \ flfl _^_fl J^_^_^_^_^HIH B_H BBB PtHí-l _fc__._J H __BBl___HB[ mr^m W «flbiWflfl "flfljv ____H_______B___^__B Wr ^vjfl _^_4 __T -fl BBHB /BBPv -_fl ¦-v____r___l BII ______! I^^_B__I _^_H _____!' ^-Á_s_______l _____

Um insecto dos mais ferozes — ./' esquerda: um escorpião femèa devorando os orobríós filhou T-, 1éin cada pinça. J direita: um escorpião acabando cie devorar! ou ti Õ

"'^ SeSUr°

ftiftSKj»^^

U.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

¦¦ ¦ ii ¦¦

ANNO XIVN. 160

SETEMB.-1930

i II

TORNEIO — JULHO A SETEMBROvsg>&§g&®®®®&S)Q>3®9i

LOGOGRIPHO 87

Ao destemido soldado;

-...". ''.'.'¦ ..-a. * ¦- .¦" ¦ ",..,-¦ •.. .y ,.' '¦ a.''' ,ó_l'0"aav.¦"..¦'".'¦.. ...:; ¦ .¦ J* a- ' - ..j.fff, •'':

• :>i^'' M!¦¦! II. ,-, ,.- ... 0' ¦'

i.»^ ,'*" "¦¦¦¦¦¦¦¦!^^^^^^^^^^"^"¦¦¦¦¦¦¦flBBflBflflflflflflflflflflflflflflBflflflflflBflflflflBBflBflflflflflV

0^-^ DIRECTOR

I

uebra-Cabeças DsL"vrDABLIÚ I ¦ I

-' ç

•¦;•;

— A herança íoi entregue pela autoridade..-.'

". .'¦*"-.'"

"'¦' ' '"*.""r

Octa _ Cia. — (Campos)— Sigo o /-/no do caminho estreito. " ía^oa' a

Erlo Daíí

3 — Gíria é a corrupção de nossa linguagem. %li

Barbazul — ( S. Paulo) 0a; o; I

Ao Timoneiro:

I

O- (• Jí»< i 0

Lyrio do Valle — (Belem-Pará) " ''.'vS1-'-'' 'V"*

'¦¦¦:* '.[¦ ,*f1^'-í^: ¦¦- ^. .-' i-u

I

}i .¦'.•/* % '¦!

O ':•¦'*-''

- '.és.a " !1

¦>'.Í ¦ |

_ ¦ •*-J*l •í "„ li'*1? a

1 V*. );:"¦•*'"" .-0-*& r i ;{'¦•'/¦: ..""''-¦,* •,¦' j

a Mo !

Cerco typo já grisalho — 4-5-2-3Casado com "mulher" nova — 2-3-4-5Paliando sempre em socego — 1-5-2-3De ardiloso deu a prova. — 4-5-1-5

Todo homem é sempre assim.Malicioso e inconstante,E é feliz quando não gosaDa fama de ser pedante.

. Euclydes V illak — (Campina Grande — Parahyba)

CASAES — 88 a 109

2 — Este apparclho Ja^orece muito a emissão do som.

RubiÃo Júnior — ( Rio Grande — B. C. G.)

— O remendo deixa sempre signal.

El Príncipe — \ Uberaba)

— Renova o reforço.

Zelita — (S. Paulo)

3 — Não faças pirraça, porque d'isto não tirarás proveito.

Pytiiagoras — {Jiagoinr.as)

2 — Uma ioia de alio sator causa aos espíritos fracos eert»perturbação.

_ A4 "~"

7od<? «Quelle que vem dejóra ê tido, em nosso paiz, comopessoa extranna.

' *** 'tha dos Açores me chamam de alcoviteiro.

Argonauta — (Alagoinhas)

Dedicado ao Apollo:* Tudo se me appetece quando estou com appetite.

Rhéa Sylvia — ( T. E.)

3 Bem no centro do jardim encontrei esta espécie de ebano.Rubião Júnior — (Rio Grande — B.C.G. e A.C.L.B. )

2 — A sanguesuga será um animai feroz?

Strelitz — ( Betem — Pará )

Pollo — ( Victoria — E. Santo)

ô — E«.i rxplico. Quem traduz?

Senhorinha — (Piracicaba)

Ao Dr. Lavrud:

3 — O vaqueiro não se engana em reconhecer a junta superUrdas pernas dianteiras ou mãos dos casallos e bestas.

Pan ~(T. O. E. )Ir Si!

2 — Na residência do regulo está toda gente triste.

Barbazul — ( S. Paulo;

ENIGMA PITTORESCO — llf

4 — Para uma mulher astuciosa, dou um homem manhosê.

Spartaco — (Belem-Parâ — U.C.P.)

3 — ü senhor "Donato" só vive de intrujice.

Besilva — ( Victoria—E. Santo )

2 — Oa despojos da guerra européa ficaram jogados pelo past»• l6rmCysne iVAltavilla—(A.C.L.B)

1

/5L| I \2L

8L ___ 3L LRIO DE

PORTUGAL RIO 0AITÁLIA

-'VA

aõ V^*

4 — A cama foi inventada para se gozar o somno.

Caipira — ( Tayassú )

3 — Encaro o perigo de jronte erguida.

Zezinho — Bezerros— Pernambuco )RIO DA FRANCA

Ao illustre "Peroba" Maloyo.

3 — Todo aquelle que apotjucnta a paciência do próximo, meuamigo, chama-se pessoa importuna.

Dapera — ( Santos — B. dos F. )

ANTIGA — 111

Quem sustenta, meu collega — 3— Responda-me com cuidadoCom pezar, uma contenda — 1Deve andar sempre escoltado?

£o

9%¦V.'--trs«E^*-'¦'^^-VÒO:

¦

I

_Efll I-1

¦¦'¦<l

Moranouinho — (Piracicaba)

-ii——ii—ii—.ii——ii. -II IH — n m <i

-'':§»

—# ; «t

;.'v

léWmULiSRt^T^i TTty^T

'«.

M

Br?:

108

"-"-^'^•'2,. ¦¦:•¦: '"¦'¦-;¦¦

F"r,2>2

¦ ,,'",2I . ..-,-y-T----•¦¦« >*J .¦ V

I

&.£•.

m

»l|a-aB»||«BBBB> ll_ M«B-B> ll«— II——1|—_ |. __||.

NOVÍSSIMAS — 112 a 124

¦»^^ii«—ii—ii——ii—ii—.ii—i».14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930

••i—ii—-M—d—.ii- •"—ii ii—»ii——ii in., H. •ii—ii—ii—— d—,i.

: 4-1 —- Quem trahe alguém e nào tem arrependimento, c res-so* que jalta ao dever.

Lyrio Branco - (B. C. G. e A. C. L. B. )

2-1 A mulher, de dous modos o seu crime pode esconder.

Neo Rosas

2-2 A galinha do fruto acre é pouco expressiva.

Conde de Rogger — ( Parahyba )

2'f» Pelo modo que fizeste a obra de csculptura, vê-se que cshomem sem caracter decidido

Oswaldiniio — ( S. Paulo)

Ao Dr. Lavrud:

2-2 Examina os bens com justiça c dignidade antes de osinventariar.

Dr. Rona Kin — ( Victoria)

2-2 — Procure em que /otftfr está o substituto.

Cav. Negro — f Rio Grande)

2-1 Nunca será feliz o viver de um pobre orgulhoso.

Lyrio do Valle

2-1 E' um gosto viver somente alegre.

Barãozinho — ( S. Paulo)

Ao Dr. Rona Kin:1-2 — O ré sustenido substitue & jalta do mi bcmol sem dif-/crença. J

Siroumar — {Villa Velha)

da hor2*a~ ^ prailCa su*>e™ticiosa é feita pela mulher no canteiro

Arthano — ( S. Paulo)

nlJ. 5'2- ~ Portl"e v,ocê n3° raga logo ao "Nilo?" Não acha <,uelle seja merecedor? |ue

Teta Rosas — (G. dos R.)

1-1 O máu animal logo no marcar a pisada se nota a dif-jerença J

Conde de Rogger — ( Parahyba )

A Dama Negra:12 Ü amor terno e dedicado é sublime e agradável.

Dr. Rona Kin

ENIGMA — 125

Filha de Creon, de Hercules mulher,Tão bella, tao encantadora, tão gentil,Que a linda Venus de Milo, nem siquer^Fará frente ao seu seraphico perfil.Mas, meus collegas, divulguem o contraste,Se, porventura, uma lettra íòr trocada,Tudo ficará perdido (que desastre! )Com a troca que será mui desastrada.E' tão fácil esse meu tosco trabalho,Que não porá os collegas em polvorosa,Mas terão cleante de si um espantalhoMuito exquisito: mulher má c furiosa.

Sumpção Rosas — ( Do Grupo dos Rosas)

ENIGMA PITTORESCO — 126

^

CABO DA ÁFRICA

| Ú£ EBi Jah ,i

CABO DE ANGOLAj

SOLUÇÕES DE MARÇO — N. 154

77 — Eminentes; 78 — Fragatear; 79 — Agradecido; 80 —Mm.stra-o; 81 — Descoberta-o; 82 — Gelo-a; 83 — Emendo-a;84 — Gebo-a; 85 — Raposo»; 86 — Ceva-o; 87 — Queda-o* 88—Pega-o; 89 - Rega-o; 90 - Bruxo-a; 91 - Agermana-o, 92 -J>urdo-a; 93 — Formiga-o; 94 — Banda-o, 95 — Folgo-a 96 —

%t0"mn97 —-Frfta»~*-o; 98 — O amor nunca morre; 99 — Ver-

lfír n ~

jeptfoari 10!, ~ banqueira; 102 — Bicalado;Ak r in-,a" c : \°4^ BaJj?^^or; 105 — Parafusador; 106 —Abada; 10/ - Santa Rita; 108 - Sobremaneira; 109 - Rafado;110 —Cascao; 111 —Imola; 112— Locafa; 113— Nania: 114 —oebento.

DECIFRADORES

Cavalleiro Negro (Rio Grande), Strelitz ( Belem-Pará),Carlos Faraldo ( Idem ) Lyrio do Valle (Idem), Rubus (RioGrande), Stephanio Se.xlack (Uberaba ), El Príncipe (Idem)!Mapegume ( S W-MaranhãrO Nereide ( Idem ) P^n IdemM. G. F. L. (Idem), Rhéa Sylvia ( Idem;, Conde de Rogger08 pontos; Spartaco (Belem-Pará) 36; Pedro K. (Bom JesusJangadcro Mangaratiba), Siroumar ( Espirito Santo) 34-fw

RcínaMKm ( W.e?) P^i,v,í ( Idem > 33' ArthaSo (S Paulo),'

w*vx\ ^oran?u,n/h° (Piracicaba) 32; Anioso (S. João DELRey; 31; Jovan.ro (Pernambuco), 27; Antinoo ( Avmorés ), 23-Nitram (Cap.tal) R.A C.H.A. (Idem), ThisbT ( Idem LDalwa ( Idem 20 Oiçreal ( Santos ), 19; Oswaldinho (S. PauloJ«c.,,0jrií,inlínP,l1C,Caba) 15' S0ldRd0' S"""— Soldadinho

DIVERSAS

m,« NrlVÁDTr S\,VÍ° ÍJves ( Aft°U°) '•* Secretario da Acade-mia Charadishca Luso-Brasileira acaba de contractar cisa-

pé"o°poíÍZaa Senl'°r"a U0nÍ,iÍ" AnU'IÍa Mau'' d« sociedade

— Na cidade do Espirito Santo, no Estado do mesmo nomecontratou casamento o nosso confrade Saturnino Ran£° ÍWo(Siroumar) com a senhor.ta Maria da Penha Barcellos FneitastranSr^P°

°°S VlN?F -.M°™nS«i»ho, o nosso velho coflaboTadorde S Paulo eUUrfeS1íenCía PT a Cld?de de P»>acicaba, no Estadode b. Paulo e Ia tratou logo de arregimentar as pessoas gradas ededicadas ao charadismo e formou o Grupo dos fcnte*s¥oM*ãdecididos a ganhar os nossos prêmios e mais alguns que aUareçam E pena que em vez de 20 não sejam 40! Q

appare"Urganisada por acclamavão. a nova directoria ficou assimconstituída: Presidente - Hélio Florieal; Vice Presidente - Jf?ranguinho; Secretario - V. Ncno, Thesoureiro - Continha

inscriçãoa PreSente COinm,inica^o vieram os vinte pedidos de

fa* voF„^Eek^Sradba^°doaSa£LPai!ÍnaS ' '*" ,U'ÍdÍ- *">*<¦

mie Campeonato 1931 - Lembramos* aos nossos collaboradores

tenhatPO era°-5°nCOríer & este campeonato os charadistas quetenham concorrido a algum torneio do anno corrente g

^ os prêmios são convidativos.CORRESPONDÊNCIA

Cartas recebidas até J de Agosto

ARTun. Pery; Eneb; Lenine; Itojaore; Juver;; CorinÒa- P,'- InscTipTo"

d" GrU"" d" ''''"'•• de P^«^a - S. Paulo'."

oueífel R°S'AS ( Pernambuco) — Tomando em consideração o

morí Cm CaPta de 1? de Junh° ultimo concordamos eon^a de°

Bremnaud (Aracaju) — Inscripto.

paraTa°t<!aacçSordoTu SR ^ÚEo^™pf"' ^• &1 '">"

lo. andar e endereçada" ao dh^i^SZ^T ^ ^

DR. LAVRUD.mm

I

1

,'

:..:m

llfèSiSS^ Vp^?»

' .

¦

B B-"B I sifl ^k. ^¦^^^^^^^^^^¦^^^^¦flflflflflflflflfli ^>

^^_^ Lj^_jI ^_ ^^ -^B — 4 1 '-J^Éif.BHHflflHflflflflflflfll BflflBflflflJ I V

i 1 _§9flSIm I.,' _^

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930Hl—»M«»llp. »>,. ¦'•«—II—II.

rssss^gas^^s^llilBlss^ãi

DOR GRIPPERESFRIADOS

^^^^^^^HSSíB^^^k.

^^^EzTT*T>^r7TW\_-_w

^^MTTt^^^m^^K^^^y

PALUDISMO

PURGATIVOLAXANTE ENÉRGICO

GUARAMAENVELOPPES E TUBOS

OPILINA6 PÉROLAS PEpUENINAS

GUARANI LCONCENTRADO SABOROSO

TREPARGYLCOMPRIMIDOS ARSEN-MERC-IOD

MALEIZINCOMPRIMIDOS E AMPOLAS

PURGOLEITETUBOS E ENVELOPPES

TANOLEITECOMPRIMIDOS

HUSTENILGOTTAS E XAROPE

IODALBCOQUELUCHE

ARJERIOSCLEROSEVELHICE CORAÇÃO

Trazem nos rohjlosas respechvas formulas.j^ A'vencia nas boas pharmaciase drogarias.

cCaò. OZuiifai/xeixifxieoPR. RAUL LEITEÉiCA-y-Rio

GOTTAS

LgggggSjggg^^^^g^g^

iI

ggggg^SZggZ^ i

¦M—H«—¦»«»—. II ||—.| — ||—-.II—..|—_»|| II — n—_»||—1| — l—1|—1|—..|«—»|l— II—¦ !—-—1|—_»t|—»

•^SSBfl

¦ n »n——h—»«t i »—i—»tt—_»tt«

•-.' £11.

¦ ¦'¦) j?í.

••V-y

' .1 __$

SP

109i

*9

t .?

¦¦0my

Pm--

-11

SB

Bi"BB

:-y*-'

H .

E

H'1- "'' ' * ¦" '* - a> aj\' *¦ a *" -¦- - ¦ , ^o^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^

•wI

í-*í:.v

*^*?.^^y***v ¦¦¦¦¦»»¦ -

'";¦ '. -,';:

H H " 'ifl

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 ::>;:a',

¦{§*.'si;"1

1;''-

TRANCOMPRIMI DOSPIROL11 n n «^ ]

contra RE5FRIAD05 -GRIPPE6 - D0RE5oi CABEÇA

A CHAVE DA SAÚDE

ss.rJr;

mm.

CffftP&g

110 I

m¦**¦••

V ... : -'• JT-í --

:'.¦-- :;

Hk^S-0.''"':'^f-';0' -\'¦_£F«*¦fl fxj*!?/ ¦ ;¦-";

'^K%o:

r :'jJ?>-r

¦ :• vIH

:-' ir -:}¦'-;

QUE DIFFERENÇA!¦ ¦ ¦ O ¦ "'"¦.¦¦¦¦. ., ¦ ¦ ¦ ¦/¦'¦':'-'

COM O USO DO

Cltlort,MOURA BRASIL

Podeis obteresta Transformação.

CILION escurece as Pestanas, dá brilho ás Palpebras, desenvolve os Cilios,combate os Terçóes e todas as inflammações.

.. '.i'V '.'"" '.,."¦ "^ ¦

. .'•¦

' ¦¦¦• " ¦ .

' .."."¦'"-'<

Pedir nas boas Perfumarias, Pharmacias e Drogarias.Recorte o annunçio, envie-nos e receberá intrucções detalhadas.

DEPOSITO:Pharmacia Moura Brasil

RUA URUGUAYANA, 35

P '

m^ a-

Bí*F«5*' '.'

mW"~

= TV*'..."-"'*w

WgO< r

/

t

JJPlHHIlBÉlMfTdn

¦; '

'

RHEUMATISMOARTHRITISMO?>

.

•¦>&¦; fr

tiVItr"' ¦"¦:

, f

\a

44

4

£>*&*< -'''O.íO' ¦'•'(_. _•• ',"'£• "..

, ¦. .......

:

'

¦

'.';¦;..'"¦ v.y -,

"'r>"r"j. t.r> ¦¦s» SS ;-;ov- • é^S^^I^PMB"?!

14.° Anno — N. 14 — Setembro 1930M I II H«

^^flBflBflflh^fl^S^BBflk

"—~Wmmmm%\m__m\\mmmm._,* ?H—W—H—IH—W—W li || li II I

//âflflV^ A i\\ ¦' •t/àmí \1| If ^7 y—N\|fi MÊÊÊ^^^^mmí/hflflflWnr WÊmtrimm ^!S3^Sí-'tm^^mm\ y\mmmMMMMW^__^mWàMWmmmlKfl Ifl M^mm-tt^^^y^l^ím flttSftfl flfl

^flfflaK^B^ÉII^flHHI^B IPfl Bfl flPiflMflVjY.Nflfll ¦¦^^flflflflBflkt^S flflUB fl^faté^r^>T**^yjiV^Bl flfllwB

Hkl li^Mlt^y^vl BB^¦^¦^ |sE2íS>^3b ^^

flflflf flJPkC^pw^vlLl* flflfl flflJflflH ¦fl^flflDHTflB fl^P^^

¦l^BM^TJíflBflb^^lkfln^^Zfl flflflfll ¦^'^

í" ;;-:e:00 000 O

.

¦'>..;.,' - './"¦': :. fl:::'.¦)'" .0"-: ¦ O ¦¦

BBPeçam a nossa opinião.

Sabemos do que necessitam. Sabemosqual o receptor que lhes dará os melhores

resultados sem preoccupaçoes — e por isto lhesrecommendamos

'';.''•¦.''-'."'.¦

•.¦•'¦. '

¦¦.

, *

PHILIPS 2514fiíM

Permittam-nos fazer uma demonstração em sua residência. Temos certeza queW. SS. encontrarão i^um PHILIPS o receptor que idealizam.

Estando interessado na acquisiçao de um receptor 2514, peço proporcionar-me uma demonstraçãosem compromisso.

leNvylvLE* •'.*•" - •¦ ¦ • ¦»• •' •• •*' •' •-. • ¦-•* . • • • • • •' '",.¦¦' ' ' ' ¦¦ ¦' •¦ *¦•!.' •¦ • .•'•''*•< >j* ''..O' «-"¦''.'' ' ' -

'"" "

'._ ¦' ''• ¦ ' <

J\vA • • i • . . "., . .....,'¦. ¦. ¦ ." . . . • '. ••....'•....''..''• • •- •".•¦¦>.•'••¦*'¦¦¦' '.'e.e.• • •

CIDADE .. . . . . . :..'/: .^. .\.'...,';. :\ ,..:".;:, _.;\.K

•¦

'.' ¦•

.

Proporcionamos demonstrações só no Districto Federal. E. ST. — 9-30

Queira recortar este coupon e envial-o á S. A. PHILIPS DO BRASIL — Caixa Postal 954 — Rio.

Convidamos o distincto publico a vir assistir ás nossas demonstrações diárias no Edifício

Lde

A Noite — 7/.° andar — Rio. '; S.."[u;-'

, ¦','•¦ . • " '.•.:':: v .o;.'""-o ' ^ " ' ' .','¦',• o - '••'•',

'Um

mm

"'VOÊJe

flflfl i'¦ '¦.¦¦"' j^ ¦ I

faflfl B

rr_-J*3$&fti i..'^Pií.-rAri:

I

¦.'/„:.: 'mz,~W/2S&

ÜS_S___!!_!!!_****""*** ••••SSiSSS!!. •••¦•••••••«•••••••••••••_•••••••••••••••;

wV

5*.:-

H3_g

.jroo

>————»P—————•9irt999—«3> *>»!>£#>>•« -#-í-•e*****»**-«

¦il—ll. >M_b||.

»s

*>.-¦

:«*

3 i ¦V ¦".'0>r;

SktíèS__%.

_ss!__" —.. ,*0 .1*0a»?:

v-0'"">*__"¦'--¦

¦

tSj*$C:_ :'

»*}

;»¦._«'¦-¦¦

• •ISiM_.ll. •HaMili .». f

Grupo A

V o%v|t§° Anno^;:N. .4 — Setembro Í930 &

I MOLÉSTIAS DASSENHORAS

f

¦ "$M\

%

| %

^^-^^Sf^^afefcQ^^^^.^j'~¦Jrg^fl ________fc»~^__.__5 5^^^^\^_ _____3 ____________________ Í^^^^^S 5=^___3_> *

/f„jf. .<• __^_^_^__Sc5__H ¦¦ íi-.^/éS1! ¦¦___. !^™*!L^áÉ&F§2Ê?tm\ Xmrn \\^-f II 8^B B&?__>e_-£__?N«_B _____ 9LmmMt N

"*V "~ __r_E_5ÍS_C '^^_ &5&SÊM m.^^0 -m mMw&cScS& '

5§£§£c__r_____ ^Í^F _______ JiV ÀT§Mmmm9o8r <^^^_í(_______^_______!^^_^_______^ r^^Sifi i:^5^ JM B^~5_5:^_2^ l__________É i 11«____¦_/ /<>^i^i________i ''#_¦_____/__> í ^>C__WPB ¦ ''mm Màf-J j? '' f'Tr_______l P^^ ¦ '

J5_______:ÍI(Cr^"'":^.í:;::'^^ •'_R_________} í_*H*^<*»^>r^/«- ' o^o^ S_Rss______^ir____i !fl ___L_í*»«ik«^T^,»«te^ **> ~^^^___r^___________9______________H 0M_l b__^u_>H-_' **V- '•;: " MB <1 I I i¦ fl r^Kfltt BÍ__Sk_\_ ^rW ,J| l^__tâ__________T^^ V

mMmm t^è* * i í^_h i__ü_99 ________ t^o^w. ^&_. __________________________________n9_HD_______rr_t_* _^i ^v >II k^^.'^! ibS_v ¦ P^l __¦ n ''

_ü ^^ íééi [^ bd / 'mm\ ______**!_^_' ____(_______________,<

^^^^^___________>

_! ié_J ¦ Sf¦ "" * mm I

^% _f p^miB ii^^^_É __LW M mmMrmm^Ê MM^^% _M __M H

i^ ^^^^^ Wm_f -__¦_____! V»

11

11

.<i

i >

(>. M

( i

¦¦¦

:. ¦ ¦

: ¦•' •. - .a Mercethylinaformula do dr. Annibal Pereira

é ezcellente.

Injecçoes indolores,1 e 2.

Começar o tratamentopela n°. I.

.¦»_¦.¦¦¦

Informações â

S. A. MercethylinaI B. BUENOS AIRES 70 - 6.o andar

>

«Ne**

Tei. 3-5055

^?fjSov|^^HMM ?? »«»«H_íM#í • < í í. M fMMt

|I

Variedade^rtraordinaria de Mas-

sas especiaes.de semoli-na AYMORE.permitte.pela apparencia e sabor,o preparo de sopas gos~tosas e nutritivas.'Peça: Grupo A..A venda em todos osarmazéns.-*-^

MASSASAYMORÉ

*

i$

__;•••;_;•;••;•••••••••••••¦••••••••••••••••••¦•••••••••••••••••.....•¦••._•••••!!_ÍI_.í_Iíl__;;_T__

®

s>$

AS INDISPOSIÇÕESDA DIGESTÃO

serão de curta duração se V. S. tomarMagnesia Bisurada depois das refeiçõesou logo que a dor se faça sentir. Quasitodo o mal-estar digestivo é a conse-quencia dum suco gástrico demasiadoácido que provoca as azias, azedume,pesadume, dilatações e indigcstôes.A Magnesia Bisurada neutralisa a aci-dez, evita assim a fermentação dos ali-mentos não digeridos e protege as pare-des delicadas do estômago contra todaa irritação. A Magnesia Bisurada, inof-fensiva e fácil de tomar, acha-se á venda

em todas as pharmacias.

í>.»rí®<ÇS.'; 's.3. £S«i«^®®«^®®fe«®«^

I»ll«

Í4A:Aiüao';'-^ N. 4 — Setembro 1930 '

'¦¦¦.'*'

.'-'-. ¦•;.;¦' ' ¦¦- f

Mire-se no esSe a sua cutis rejlede imperfeições,

poderá corrigil-as Jacilmente, empregandoalguns remédios discretos.

Charlotte Rouvier

S.g^a^a.,8wt^^^^.8^va,a^g^»^^w«uaavav«aw»r»«l»«a *>——•••8 'rtftTttBtf f —•— (-1«»0»»(MH

i/m segredo contra oscravos

OS pontos negros, a gordura da cutis e a dilata-ção dos poros cutâneos do rosto são moles-tias que em geral nos assaltam juntas. En-

tretanto, temos a vantagem de poder combatel-as,em instantes, por meio de um novo e único processo.Põe-se em um vaso de água quente uma tablette destymol, que, ao se dissolver, produz uma encres-pada espuma. Quando tiver cessado a effervescencia,usa-se a água assim "stymolisada".

para banhar-se orosto, enxugando-se em seguida com uma toalha.Os intrusos pontos negros saem da cutis para desap-parecer na toalha ; os grandes poros gordurosos con-tráem-se como por encanto e borram-se do rosto;e tudo isto sem que à cutis soffra a menor acção deforça, violência ou oppressão. Graças ao stymol, quese encontra em todas as pharmacias, a pelle ficalisa, macia e fresca, sem experimentar damno algum.Repetindo algumas vezes este tratamento, com in-tervailos de três ou quatro dias, consegue-se rapi-damente a limpeza total do rosto, dando a este em-bellezamento um caracter permanente e definitivo.

Porque as "estreitas" docinema nunca envelhecem

NXo se verá nunca um defeito na cutis de uma

estreita de cinema. Ha a considerar que omais insignificante defeito, ao ser ampliado

o rosto na tela, seria tão notável que elle consti-tuiria uma ruína. Nem todas as mulheres sabemque ellas também podiam ter uma cutis digna deinveja de uma estreita do cinema. Toda a mulherpossue, immediatamente abaixo de sua velha tezexterior, uma cutis sem macula alguma. Para queessa nova e formosa cutis appareça á superfície basta

fazer com que se desprenda a cuticula gasta exte-rior, o que se obtém com applicações de Cera Mer-colized effectuadas á noite antes de deitar-se. ACera Mercolized se acha em qualquer pharmacia ecusta muito menos que os custosos cremes para orosto, sendo, em troca, mais efficaz do que estes.

V; .'¦':"'. . .¦' ' e . -"'-»_

Pode-se corar o rostosem rouge?

Indubitavelmente, um pouco de oôr nas facé$

senta bem a quasi todas as mulheres. Mas acôr natural é rara e facilmente desapparece por

qualquer indisposição ou a menor fadiga. O rougedamnifica a cutis e alem disso sempre se faz notar.Se as suas faces não são rosadas naturalmente, proveo effeito que lhes produz o carminol em pó : põe emum rosto pallido um delicado toque de côr que não sepode distinguir do natural. E' absolutamente inof-fensivo para a cutis. Quasi todas as pharmacias eperfumadas podem vender-lhe unTpouco de carminolem pó.

Para evitar o pello

E) cousa muito fácil fazer desapparecer tem-porariamente o pello ; man evitar, de mododefinitivo, a abundância de pello representa

um problema distincto. Não são muitas as damas queconhecem os esplendidos resultados que se obtémmediante o emprego do porlac pulverizado. O porlacapplica-se directamente ao pello que se quer elimi-nar. Este tratamento recommenda-sé não só para ainstantânea desapparição do pello e das superfluida-des do cabello, mas também para destruição defi-nitiva das raizes.

Quasi todos os pharmaceuticos podem propor,cionar-lhe porlac: uma onça, mais ou menos, é quan-tidade sufficiente para a experiência.

1<z*mv

*¦• n

-.-. -

r*^;

mi*

m

m

>u—ii—» it^-»n—it—h—»«—ii—it i ii—it—w ¦ii- ii—n—ii>

^^^^^IJH

__;¦;¦:-;/-: té*9 Anno — N. 4— Setembro 1930*9mmwmm9mmmmmmmmmmmmmm%mnm)mmmmmmÊmÊm9mmmmmÊm9

-PCILQ 19<S$C€€APENAX!

; ÜMA MARAVILHOSA MACHINA DE ESCREVER PORTÁTIL!Muito simples, resistente e duradoura. Tamanho: 31x24x12 cms.

PESO: Aproximadamente 3 KILOS.Pedidos á

Hr

wy-

ri'-:'

EMPREZA AZEVEDO MACHADOCAIXA POSTAL 2885 OURIVES, 63 ,RIO DE JANEIRO

End. Teleg. "DEGEC" - Phone 4 — 6558" . . .-"''¦

' ^- 2 «'.

NOS LOGARES ONDE NAO TEMOS AGENTES PRECISAMOS OE VENDEDORES IDÔNEOS

^^^^^j

ÜI

w^MM'i,iM"M"»nii in — ¥¦¦¦¦_ ii————¦¦¦ TflllllH.1 AV.' "' iiinifíf i ----) n

¦¦¦¦ II

I

Mê£s^ - ¦ • ¦

u-\

&0k•yF''

l*-2-

. 1 '; ^^^^O (9V ^— ¦ bU^bIbbbF^^bV ~""B

T ^B^^^/' e não o sapatoApplique "GETS-rr* aquelle callo do-lorôso e dentro de uns poucos segundosa dor será alliviada. Duas ou trez ap-

pHcaçdes de -GETS-IT* e poderá extrahir o callofacilmente com os dedos, raiz o tudo. Ande. dance2 ^SSS^JSS^ tbdo ° COBfôrt^ «uarde um frascode "GETS-IT" á mão.

-GETS-lr-Chicago. B. V. A.

^ ~ ¦ ^ ¦ ~

A Uma massagem com o Creme Simon é«£.v1fwVel para ° rosto """o umacanoa. Não seca nem engordura. e nelasua perfeita untuosidadl que peoSranos poros da pele,

Q CREME SIMONvmfica a epiderme, amadas e fj«realçar o seu brilho natural.W?á£$« %$%

* §W#W-° sobre apele amda humida, depois da toilette

uma leve massagem, secando-o depoiscom uma toalha. Ele tornará mwmmais aderente o vosso pó. jÂWo PÓ SIMON

PARIS

'Maaaa* '" n"MafflaM^/^*"*/rTíTrtfiinmmui^twwwiimm®***™»™^**-^ rrmi ,,,

j i-i^e***^*....!^ m n> ————.

, -'?,•' ' '¦'.':'',. ¦.. ¦...

,v ¦n,

14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930<*-.-¦ ¦ V'

Estes Tapetes são umade Condão para

as Donas de CasaVarinha

•••"¦•'i

A limpeza do soalho da casa era umdos mais fatigantes trabalhos do-mestiços. E como era difficil manter-se o soalho hygienicamente limpo!Agora tudo está mudado, graçasaos Tapetes Congoleum Sello deOuro.Use estes tapetes em seu lar e vejao que acontece. Seus lindíssimosdesenhos e deslumbrantes combi-nações de cores facem logo umatransformação mágica na appqren-cia de uma sala ou de um quarto.

X^TESARTiSnCOS

fôNGOLEUMSello de Ouro

Só ha um Congoleum verdadeiro, quete conhece pelo rótulo "Sello deOuro" em uma das pontas e a pala-vra "Congoleum" no verso do tapete.

Congoleum Co. off DelawareCaixa Postal 1605, Rio do Janeiro

>••/•.»_.». •:• '»'• '• *a

*^flaB...iflãeat-flt2-^LV flr. * i:KM -1a o • *

•»• OogÕ^V 0# Oi0 8«

« 0 • 0

0O0 0 0 0ift*

0 ooooo ooM» 0»•WJitoo] o «£

00»• Ai

ÍJNGfflflMV •mo«ouio

OARANTIA,

E a$ vantagens praticas do Congo-leuml Limpeza num instante,com umsimples panno molhado, sem o in-commodo de poeira. São tapetesque não se deixam manchar porlíquidos e gorduras, mesmo quentes.A sua surprehendente durabilida-

i de, pelo menos duas vezes maiordo que a de outros tapetes estampa-dos, está na espessa camada do re-sistente esmalte usado no desenho.

Note os preços baixos:lm83 z 2m75 87$000 2m76 z 3m20 16610002m29z2m76 1111000 2m76z3m66 17310002m76z2m76 1331000 2m76z4m68 2101000

Nos estados acresce o frete.i

Muitas pessoas se admiram de como podemos Tapetes Congoleum ser vendidos a umpreço tão módico. Isto é devido á sua enormeproducção—ha mais tapetes Congoleum emuso dc que todas as imitações reunidas. 1

flj I jÊ.t*

^^fl JpZ

m— _vjfl At

^^ammm« ¦¦¦ i

GRÁTISCongoleum Co. of flelaware, Caixa Postal 1605, Rio de Janeiro. |

Queiram mandar-me gratuitamente reproduções coloridos dos |padrões do verdadeiro Congoleum. INome , . ;'•"•;

• A a .'¦ i—^__^^_^^B^^^HM^wMaa^^flM^M^N^Nflfl**flflflaflB» ft-

Rua e No. |Lugar Estado - T " ' ,; l

¦*?

¦: t>Ti

mmm

WÊmlll§-•A-.'y5

BjSBaflS

A'AsS§|S:¦-:.¦¦ v«

ví'r;

•4

mõm8 &jy -A viüiMkSb

W^^ÊÊÊ^BW.

ÉÍoV

¦ _i_-SSí "

SP*'

_*#upSKíi.'-C.

' aA-ij- >-'¦•-¦'*¦* —

mmâ-.

_^^^^_ 14.° Anno — N. 4 — Setembro 1930 'fi

aflfl ^H Bflfl B ^^^X. ri bflflfll flr^ flfll ifl—I HT _—fl. * flla—*^^^ ¦ I wKfl^ ¦ ¦¦

¦¦¦¦_ flr I ^^^flflflflflífli^ "¦ ~AW _a_fll ¦¦*_¦¦¦ ¦¦¦ ^^a^^ Mm^m "¦¦¦A ^H ^V

"

^t * / \^^& ' v i ii mANTES DEPOIS ^"¦l"™ll~™è^_r" "¦"¦¦¦^B¦ k my mt

Resultado obtido pelo uso das ^

>-

J8*&

f.-,MK- a-;'

1Í3SS fll

<íí-í.,.>'Sia', •¦teo*a:

PILULES ORIENTALESBemfazejas - Reconstituintes

(Appr. D.N.S.P. sob o N» 87 em 26-6 1917)Exigir o frasco de origem sobre o qualderem figurar o áome e o endereço de

J. RATIÉ, Pharmaceutico45, Rue de PEchiquier, PARIS

%e»te Geral: A. de COURNAND5_7,;*Rua dos Ourives, /Wo de Janeiro o

**í

A Tenda em todas as Pharmacias.

Quando o collarinho molle, é prefe-rido por ser o mais commodo, temde dar aspecto de perfeita elegância,mantendo-se em sua melhor posição.

Os alfinetes KREMENTZ sao osmais adequados. Além de prenderembem, sao muito artísticos. Feitos deouro laminado de 14 quilates, branco,vermelho ou verde.

KREMENTZa ,:;'¦¦

.'O /. .

íM;|v,.

¦>'''.',

a^-

Fortaleça

flT •__

-JflMa?<a>* 2fl«¦ca.aH.OT 23

Xaropfl . 3FELLOWS

* ;-,.« « * *.•flfl fj-ií-fc*.

'•>»¦ «m fr-Afl

•Mi n * w *t* •• *«*•« «• .«

axssiii

•*"'í:-. -.-üfá

ia

^ a

ii-gp:'

Wmfr%';''flwwO*"«O

'

dBÍfcíJfcv '

-se contraas FEBRES

O corpo são e o orga-nismo robusto resistem me-lhor aos ataques das enfer-midades. Por isso é indis-pensavel nos trópicos umtônico facilmente assimilável

i^~=~- {=| C|ue nao irrite o organismo.TT rrÍvf 1 O Xarope de Fellows,

preparado «cientifico quemuitos médicos eminentes

no mundo inteiro recommendam e receitam,ha mais de meio século é o indicadon'estes casos. Tome-o e fuja do perigo decontrahir febres tropicaes.

Tome XAROPE de

FELLOWS

i

* *• *¦¦«•*•««*« «#«**«^***« a* sHNjtí >^»fl#l)««flflflé«T»«flfl»«fl#s t+ m*«**í (

PBM>« .>• . ¦!¦¦ m. !!¦ IH aaa»«

.... _ _ j**^^^^^*^^^ot*SSS*S***1í!5*53*S!*SÍm^ »

WJÊTmAllmmmmmmX^^t*4*

¦

14> Anno -- N. 4'¦;.— Setembro 19.%

fl '¦".-'.¦''.".:' r"?'¦ '¦fKpf'S?f••'•*''¦^yelfy''. '.'¦ y •¦-?;¦ .•..-,

¦ ;---.'j,*.~íí''«^B^B

" ' • ' *;""••- ''•>*' - 'v'4. ?' J"/'".''^^^^H_^_HH_IB-^^.^*Af Í*--$&&'• ¦-\*V#Í!'aí r'-t§5"*-5

Jfif a l_A_:*_CíffiÍA. .-asãl

PASTA "'*V"«^#

Dentifricía GOLGATE Limpa Melhor

com as experiências scienti-ficas actuaes ficou demons*trado que possue a maior

força penetrante.

Sua espuma activa e penetrantedesaloja as impurezas que produzema carie, dos logar es difficeis delimpar9 e onde a escova não penetra.

QUANDO V. S. escova os dentes com

Colgate, V. S. faz mais do quelimpar a superfície. A espuma pe-

.#¦'.'"¦¦¦-''¦. «-.

¦-,.

netrante de Colgate possue uma qualidade admirável ("tensãosuperficial" baixa.) O que quer dizer que penetra nos inters-ticios por menores que sejam e desaloja deites todo resíduode alimento que possa produzir a carie, deixando-os livres deimpurezas com sua detergente espuma.Esta espuma contém um pó finíssimo re-commendado pelos dentistas, pela propricdade que tem de dar brilho aos dentes,sem prejudicados.

ofv ^^^^^ ¦ ' ^|^|

vk ei:'':;' '¦ BMfw' ¦ ¦¦ V:::-j

_¦_£/> ^maaW H

\Ww-mmmmZr ¦' jH

; ,J

iVofe V. S. como a PastaDentrijicia Colgate Um-pà o* interstícios que a

escova não conseguelimpar:

¦ -¦¦-. .

•".

-.¦':''.'..

^^^ I^F^B^ ll^w \ ^^r cflr # mfmm Wm^m

mmmS^ SJT B*nm IImr Wmm^^1 AailV 1m48k IlaFmiamLmaW

Djagramma am-pliado dos inters-ticios dos dentes.Os dentifriciosordinários com"tensSo suçerfi-ciai" alta deixamde limpar os lo-gares onde' co-meça geralmentea cárie.

rioSrsTm' '''mriSSm^Mf&M7fa*m'-* mjSwsKfflmBmfjm

Este diagrammademonstra comoa espuma efficaada Pasta Colgate,com "tensão su-perficial" baixa,penetra nos pe-quenos intersti-cias que a esco-va não conseguelimpar.

¦i-.*S_

?.._¦' '^><-;_

¦ '-*-y;'A:

¦:-Hfá

>-fill

&itl

¦HsS-

*¦.•'"¦: .':-:;

I:;

ir*

¦M

m

^sBi .a

í^l

v.víS--í-S3_i

kf. K^í

£5aOi-*-.<*¦

JNMMMMNM . - '¦'¦.'¦'U.* Aimo — N. 4 — Setembro 1930™" ¦¦«¦¦»«¦—. --¦ r.j i

SCENA MUDAA tIHl II II ||. ¦W «I

>llBBBBa>||, »"" " " 'W—l ii IH ali || i

A mais antiga e completa revista:: cinematographica do Brasil ::

fA^..fl":*^r'SXXXXSSSSxxz^ PUBLICA ¦-'.'.¦ "-

4 i

m I It-i

lem do mais recente noticiário de HollywoodEnredos e photographiasdas scenas culminantes

dos melhores films exhibidos em nossa terraEm todos os números

quatro primorosos retratos*

a cores, em grande forma-to, das estrellas do écran.

M»m bii iai»a • "—" |

MtaB|laBa.._^M, "I——¦•—..I—»M—»„ LER M<BBJBB>|» ... .. .. || || _

O

A JCIENA MUDAc ter o cinematographo em casa.

texto da Scena Muda acaba de ser enriquecido com duas novasDI/CCX e CHI^CMANCIA

*ecçoes

mm—m— I

&M?Zl<-

?>2^;2j

"

XALSimplesmente triturado ou

moido nlo está isento de im-purezas. Prefiram Sal Benefi-ciado Especial para Culinária.

PEREIRA CARNEIRO & Cia. Ltd.AVENIDA RIO BRANCO, n. 110

RIO DE JANEIRO

1éJn prijüo de Ventó \M* 7w

bauN«0P

JSS.

Produzem (piii

••»•»— g«®c><s><a>gH«>®<s>g>»w^

;;"y',7.':-'' p'"*J ;"

myumm"* " " ^^—- —I-

$ÊmmmWàmmW^.t&3T_~~r_^~T~r~^r^^¦', '•• '¦'"¦ . '.' "**¦ .'.""'''• '"*' '"¦¦«. •' '.-''"•.' "\" /,.'¦' '""'¦ f*/0

14.» Anno — N. 4 — Setembro 1930

Cri robustos

* O ' *' "'¦.:¦ ¦, ¦-¦< ..:¦¦¦ e 1í e- , ' 0;" -íO ;V ¦; ,Ou-,v ^0// , -r-Ve., ;."¦ :¦ : \:

loo^7vO'00;e-':Ovve;'0.-.'ó ; *£J3§3n¦¦'.'.- .-;':•'..;.V. .:;0'-,0 "O,"- \<L><7' ' ;.'.>vv '".0;,;e, ''.O'. :'/ ?.-jt* , .. ¦.'•'¦'O-O"'' ' e" : OO' ' 0.0v' ¦'-"' OI

'-'"V _^flflflflflite^ •

¦flr M*^m\ EtJL

fl X \ ^^^^1 B

Bflfll II P^L \ IBfl BB ^B flfll ^VV flBfllfllflaflDK

flfl ' fll ""* N^fll 5

fl Hfl^b- fll Am B

.'•:op!

UnhasBebês porque é fl Perfeitas... Facilmente.,

leite de absolu-

ta pureza — rico

em vitaminas—

muito digesti-¦

vel—composição

sempre egual

QUAL o encanto dumas mãos lindas, com as

_ unhas bem tratadas 1 E como ê fácil terunhas perfeitas 1 E como ficam feias na falta detrato 1 E' preciso cuidar primeiro da cuticula.Nunca deve esta ser cortada. Torne-a macia edê-lhe forma com este methodo simples Cutez.

PRIMEIRO : Humedeça am taco de algodãono Removedor da Cuticula—Cutez— passan-do-o levemente por baixo e em volta da raia daunha, empurrando a cuticula para trás,dando assim uma forma perfeita e destácan-do a meia lua da base das unhas. Reparecomo o Removedor da Cuticula tira qualquermancha das unhas. Lave as mios em atuapura e retire a pelle amortecida que eRemovedor tenha desprendido.

SEGUNDO: Dê ás unhas esse brilho nata-tural que só Esmalte Cutez pode dar, ssV. Ez. prefere ponha nas unhas um dosafamado* Brilhos Cutez em Creme, Pó oaTtfolinbo. o

>. 4. S. J. 4. 4. J. 4. <t. 4.

Removedor deCuticula*Aw- Bl

LmíízPeca o livro grátis "Conse-

lhos do Glaxo para Mae eFilho" ao representante doGlaxo. Caixa Postal 2755 —

Rio de Janeiro v

ENVIE ESTE CQUPQN HOJE MESMO

J Martins—Rua Haddock Lobo, 30— Rio.Incluso 3 sellos novos de 500 réis.

Nome.

Rua e N.°. .......'__¦*'_>. V.V'

Cidade.

Estado :305 - E, S. T."- Per.

Hl II IN—W— II II —W—«—HN

I

"'••e/AVlIS^^iM ~ O

•mm

¦¦ rr-:'r_mil

;O0-*Vm

&:

8§|llij

Í.V. •¦isS .>.¦¦¦¦

i5í8ifl

oi

os 0O;e,:í-

Us

;o:y, m

¦¦¦¦

1 Está no prelo

mm? T\ /m\nkJr *^L_^ \ 0 í\iRapo \Jf\Ytf\ /__¦ Hlli li \r U < IBB-*-- W A VA / mmmm\ním%\\ I II I I 1

Preço para todo o BRASIL5.000Rs

C'.a EDITORA AMERICANA

í

______________TO8_^1_-Ú^*''"'*'¦'¦¦¦.•'"'' ''•O '."'.';'••'¦"'•¦ \'¦'.'!' .. JN1•'.'.•'. ,;*. *."* " ,v,

':*. ¦'*' 00» *-J*T '¦ ¦ 7=1«¦'*,.'* * '?-'' '",. " ¦' i '. " --. ' ¦ * -*f Õ"'

, •'; , ' * '¦'¦1' -:' -. -,.'-.-'•¦". '.*;"/ ¦;' OOO - ' _V .

! ' .'¦..¦'

0 ' ".'¦'-' ''

• ¦-'¦.'.

14° Anno — N. 4 — Setembro 1930

_________ _H_ffiH ^K--a,:'"' ' 'of^HÍjH __¦

__K"' '"'-'

00 ¦' v**?^b-^| ^&* • * **¦ -vi^cfll

_________________H!___i_______« K^w __[¦mmjMm\ W^/Smmm] 53»*v ^MfmZMmwÊ,_______r r'f-jjj ^^^j^^j B_____Hí_fl.^* ?''"v ¦ ^ -_li_-_ye?-___í BB__i_______l

¦ Bo- "s™!ii_^s'^^i_ÉK______l _N __k_kv n*a * *iy£.&&fè£K-*$l Bfl £flH H ti N_____________________ ¦jfví-SR'" m B.'- I I fl B' fl Bar_B__RB

BB tfvííir ________ - 'asüs ' fl fl-' B Bf fl B*mB Bfl H____________________ lrro____B&fl_Í&ft_-- -______B '________B'' B^yfl¦ vm^ ____! ___.¦ ¦ BB? B*'.fl m| I___HIWBB b^I Iflfl iL .-^*fl BB B BB «f^HLaflM___¦ * as? ^*"_y_B _B'o__B _K *1__B __B ___¦ ____B ',^«___________B_1^____H__________________________________________________H

R,. I B7fl____________¦_¦' - _1 ______B Et_B B«*< fl ______!_______¦_¦" ¦_¦_».*- Bülfl¦ JmM B_B> '"-Ba Bfl BB

_______r_i_r_3_S ___¦_'¦•¦¦ 'J__Kwv^ _____vfl ___K±J______B^üfl B_'í :lü II U

I .__________________BBBH_^__B 38,I

jl —II—II— 11—11—II-H—-II—»H—H—II II

¦¦;i'¦'?v**>;.'-'Ji-'.<vií.;•'¦;..'";Vi

BAZAR AMERICAIMWWMIMIMUMWI-WWWWH ¦ I

Primeira casa no gênero nesta capitaiCasa da elite carioca.Bom gosto, distincção.Presentes finíssimos •

Wm

- .._* ¦

Faqueiros e talheres de: chris

•»»•vo».

tofle è •

Porcellanas, crystaes,metaes finos, terra-

cocta etc.

RUA URUGUAYANA,'...«__.¦_'..'¦_'

IH—•!¦»••—Ma__»<|a______»M«___MI. .||—||_»l>.—a.|l->—II

p—.11- ¦••^—ll-ü^ll. •H-B>HaiB||a_____ill«B||aaB||<M_>|la____Bl|aM_i||aMll«M.||

21O estômagodelicado das

creançasI .......vi

1 "¦•••** I< 1 «*• * I!_••*•¦ I

1

não supporta a maioria dos remédios còiitra a tosse.Por isso creou-se o 'TANTANOL'', poderoso pre-parado pharmaçeutico, elaborado sob bases rigorp-samente scientificas, isentas de quaesquer substanciasnocivas ao organismo infantil e que, entretanto,combate efficazmen te e com rapidez a tosse nascreanças, por mais rebelde que seja.

E' uma descoberta maravilhosa, que restituiu a¦ ¦•O, V- "* .

tranquillidade a todas as mães, cujos filhos padecemde enfermidades respiratórias. Nas pharmacias

domesticas não deve faltar um frasco de

FANTANOL:;',; *"'"' .':v;í*3^

¦ ¦¦ ii ii—-ii —»n«—»ii ti ii.___.n__________.ii__________.it in i ii^-_»ii ¦ "-»—"•

;#

i m

~" Xfh^r Vir ^Nà '' f^Êm;1.1 Bàk.l_k

vi •¦i-"*':0'5í^p^

^""^™v"--: • • .-. .A..y^.-^--j#4yy yy.'.u^pj^

-232

¦ •. :. . ¦»¦ ,, ' "';— ; j.

yv-t A-"*- ¦: ..-.-•. ¦ :',..¦.¦¦.¦ "¦;¦¦;<-'*¦¦.-> "'ViirV'--'¦'-'¦¦: ¦<¦¦' ,i.!**'-..1'- -¦¦y-"ViQSuíi*_^P36

... '. -.-.>:

"W "jyryv. y-v?:vi

5A14.° Anno — N. 4 — Setembro 1936

lmim.ilizador Mineiro

«*-.

1

;A- ¦

m

rivil. Federal N> 10.371 de Junho de 1910Grande prêmio na Exposição do Centenário da Independência

MNNNNIIMIINN

•"•'¦A

m >•

KS.

Adqurido para os Campos de fomento agrícola do Ministério da Agricultura « ««La. -^* Mkls^r*™08 dC S' Paul0' >tít-,to Açrononúco dTcS^É^to&CMinas Geraes. armazéns commeraaes e lavradores do Norte e ául dó paV«Lezcellentes resultados.

%**£mto^Tâí PMnT1U,Tr " 8a?a8,em * horM- P«o d. iS.Ü^*J7Z. ™

— 200 reis. Conservação do cereal garantida nor 6findo este praso. renovado o expurgo, a conservação será ainda por tmZE' um apparelho simples e de solida construcçSo,í: podendo ser manejado por qualquer operário ::

NÃO DEPENDE DE FORÇA MOTRIZ.f>9mmmM)mmmmmm9mm

Informações com os Srs.CHAGAS OLIVEIRA & C.

RUA DA CANDELÁRIA, 36JOAQUIM MACIfADO DA CUNHA

RUA CORPO SANTO, 88 - BAHIA

m

MNw««ae.MeaaBei

'.'• A

'"

¦ ¦fl

..

H&v'í .w *V ,1 .

«BB» I ¦ II ¦ I ¦ ma I ¦

¦» ¦'!¦ i a. a«— „ ,,,

Immunizador Mi imeiro

->

i 1 \ ml.

IIIPrivil. Federal N.° 10.371 de Junho de 1910

Grande prêmio na Exposição do Centenário da Independência9*9*Mtti$>&i&m1)9é9é»*Mtíéè9

Adquirido para os campos de fomento agrícola do Ministério da Agricultura, em todos osEstados, e pelo*! movemos de S. Paulo. Instituto Agronômico de Campinas. Espirito Santo,

Minas Geraes, armazéns commerciaes e lavradores do Norte e Sul do paiz comexcellentes resultados.

O apparelho tem capacidade para immunizar 30 saccas em 24 horas. Preço da immuniza-çâo para sacca de^bO kilos — 200 réis Conservação do cereal garantida por 6 mezes e,

findo este praso, renovado o expurgo, a conservação será ainda por 6 mezes.

E' um apparelho simples e de solida construcçao,:: podendo ser manejado por qualquer operário ::

NÃO DEPENDE DE FORÇA MOTRIZ.

^

rInformações com os Srs.

CHAGAS OLIVEIRA «Sr C.RUA DA CANDELÁRIA, -36

JOAQUIM MACHADO DA CUNHARUA CORPO SANTO, 88 — BAHIA

m ii n ¦

ú

__-5rSí_-_-5_-______••****•«»•••••* •*•••*• *?•••••*••** i iniiiii muniu mini iiiiiiiiutirm mt --fTT-*-T — »•<*»*»*« — »»»»»•«>?— . ¦ - ¦ ._-â-.t-»ÉÉ.-_----è«itiÉt»tÉêini—>étêÉiH>n-.-»----fÉt«É»t«----.-.- .,S,««"»::::s:::::::::::!:-::::v.::^

Jí^b ívbIIbÍ^ ih'^ íl _íah^ i&;_* i ¦¦^%l---.__?s«

A inais importante e luxuosa revistasemanal da America do Sul

Publicando semanalmente uma

completa reportagem photogra-phica dos acontecimentosnacionaes e estrangeiros.

JVü

...»

Cirande formato, bellissimas gravuras.1 —^———^-—^__—-———¦_—. i

t

o: um texto attrabente e palpitante : :

ASSIGNATURAS

52 NÚMEROS (BRASILUM ANNO 505000 6 MEZES 26S000

REGISTRADAUM ANNO 71*000 6 MEZES 36S000

UM ANNO

UM ANNO

ESTRANGEIRO

65S000 6 MEZESREGISTRADA

97SO0O 6 MEZES

35SOO0

49S000 |l

RUA BUENOS AIRES 10oRIO DE JANEIRO

¦._-...:£...««.»««--•»»«»-»»«----..«»-«»»..«-»»»»««_*»»»«»..»»«.«..........................................., S»»iIIiSIsriSiiS-SlIIi;ii;:iii_-!:;i:::::;:_--;:::_.;_-.: ???r? r»***«» ••••••••_....'