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Fernando  Albuquerque  Costa  |  [email protected]  aprendercom.org/com@c  

Que formação docente para o uso educativo das tecnologias digitais?

21  junho  2014  

P|E|D|A|C|T|I|C|E    

Investigation in Primary Education Teachers’ Confidence and COmpetence. Supporting Innovation

Educational Multimedia in Compulsory School: From Pedagogical Assessment to Product Assessment

Digital Portfolio as a strategy for teachers’ professional development

Teachers’ Aids on Creating Content for Learning Environments

Projeto Escol@Digit@l

(1997-­‐2000)  

 (2001-­‐2004)  

(2005-­‐2008)  

(2011-­‐2014)  

(2012-­‐2015)  

PROJETOS  

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taccle2.eu  

Teachers’ Aids on Creating Content for Learning Environments.

metasdeaprendizagem.dge.mec.pt  

aprendercom.org/pte/  

Competências dos Professores em TIC

PROJETOS  

Metas de Aprendizagem na Área das TIC

PROJETOS  

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ACCESSO   RECURSOS  DIGITAIS  FORMAÇÃO  INICIAL  

CURRÍCULO   I&D  DESENV.  PROFISSIONAL  

ADMINISTRAÇÃO   INCENTIVOS  …  fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

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DESAFIOS  À    ESCOLA,  HOJE  

um  admirável  mundo  novo…    

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constatação  

Exclusividade  do  Programa  sobre  o  que  é  relevante  aprender  1  

•  A  escola  con@nua  fechada  a  informação  e  conhecimento  que  se  situe  além  do  que  se  encontra  estabelecido  formalmente  nos  programas  (currículo  oficial)...  

•  Apesar  de  uma  retórica  favorável,  o  currículo  oficial  con@nua  omisso  em  termos  de  orientações  específicas  sobre  o  que  fazer  com  as  tecnologias  digitais...  

constatação  

Falta  de  orientação  explícita  sobre  o  que  fazer  com  as  tecnologias  

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•  Os  interesses  dos  alunos  e  as  competências  adquiridas  fora  do  contexto  escolar  con@nuam  a  ter  pouca  importância  na  determinação  dos  objec@vos  de  aprendizagem...  

Constatação  

Pouca  importância  atribuída  ao  “novo”  aluno  

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•  Apesar  dos  elevados  recursos  financeiros  já  mobilizados,  professores  e  educadores  con@nuam  sem  uma  preparação  adequada  para  poderem  u@lizar,  de  forma  eficiente,  as  tecnologias  digitais  nas  suas  prá@cas  quo@dianas...  

Constatação  Deficit  na  formação  dos  professores  4  

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Impera@vos,  hoje!  

Discussão  sobre  o  papel  da  Escola  na  formação  dos  indivíduos...  

Discussão  sobre  os  modos  de  preparação  dos  professores...  

Discussão  sobre  o  currículo...  

Que tecnologias são usadas? Quando são usadas? Como são usadas? Em que espaços? Quem as usa? Para quê?

Que competências tem o professor? E os alunos? Que dificuldades enfrentam? Como superam as dificuldades?

Questões  que  importa  colocar...    

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Que  competências  devem    adquirir  os  alunos  na  escola?  Que  competências  devem    possuir  os  educadores?  

Com  que  modelos  de  formação?  Que  implicações  para  o  currículo?  

QUESTÕES  NUCLEARES  

UMA  REALIDADE  NOVA  …  

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Tabuleiro  da  mudança,  das  mudanças...  

INTERFACES  GRÁFICAS  

VÍDEOJOGOS,  DIVERSÃO  

IMAGEM,  PUBLICIDADE  

ORGANIZAÇÃO  NÃO  LINEAR  

HIPERTEXTO  DENSIDADE  

INFORMAÇÃO  

TECLADOS  MÍNIMOS  

ÉCRÃS  MENORES  

MOBILIDADE  

CRIADOR  PRODUTOR  

AUNDÂNCIA  DE  INFORMAÇÃO  

ABUNDÂNCIA  DE  LIXO  

MULTI  MODALIDADE  

INTERNAUTA  

EFÉMERO,  ESPECTADOR  

LIVRO,  LEITOR  

INTERATIVIDADE  

VELOCIDADE  

VIRTUAL  

ALUNO    AUTOR  

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hzp://vizra.se/english/VizraEnglish.aspx  

VITTRA  SCHOOLS,  SUÉCIA  

THE  FUTURE  CLASSROOM  

hzp://fcl.eun.org/learning-­‐spaces  

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“O  computador,  por  si  só,  sobreposto  ou  assimilado  a  formas  tradicionais  de  ensino,  não  melhora  a  qualidade  

ou  o  rendimento  desse  ensino!”  (PAPERT,  1997)  

Fraco  e  pobre  uso  das  TIC  

§ Resistências (atitudes…) § Motivação… § Modo de entender a tecnologia… § Falta de preparação específica… § Confiança…

Factores  de  2ª  ordem  

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•  Predisposição  geral  para  aprender…  

•  Predisposição  para  mudar  as  suas  prá@cas…  

•  Predisposição  para  despender  o  esforço  que  a  mudança  significa…  

As  mudanças  de  2ª  

ordem  exigem  

esforço  de  

adaptação  maior  e  

mesmo  novas  e  

diferentes  formas  

de  fazer  as  

coisas…  

Mudanças  de  2ª  ordem  

fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

DESAFIOS  PARTICULARMENTE  RELEVANTES  

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QUE  FORMAÇÃO  DOCENTE?  

EVIDÊNCIAS  I  

(PERALTA,  2002)  

ü  As  TIC  ainda  não  são  um  recurso  integrado  nas  a@vidades  de  ensino.  

ü  Uso  inconsistente  com  princípios  de  aprendizagem.  ü Muitos  professores  já  usam  computadores,  mas  não  

em  classe  com  os  seus  alunos.  ü  As  TIC  não  mudaram  de  forma  significa@va  a@tudes,  

papéis  e  formas  de  ensino  e  de  aprendizagem.  

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DESENVOLVIMENTO  PROFISSIONAL  DOS  PROFESSORES  

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EVIDÊNCIAS  II  

(Peralta,  2002)  

ü  Falta  de  confiança…  Falta  de  suporte…  ü  Relação  emocionalmente  nega@va  com  as  TIC…  ü  Dificuldades  em  lidar  com  as  mudanças  que  as  TIC  

implicam…  ü  A@vidade  exigente  mas  pouco  tempo  …  ü  Constrangimentos  da  escola  tal  como  está  organizada…  ü  Insuficiente  formação…  

fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

DESENVOLVIMENTO  PROFISSIONAL  DOS  PROFESSORES  

Os  professores  não  estão  devidamente  preparados  para  compreender  e  u@lizar  as  TIC  no  currículo.  Desadequação  dos  modelos  tradicionais  de  formação  de  professores.  

EVIDÊNCIAS  III  

(Peralta,  2002;  Costa,  2005,  2008)  

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DESENVOLVIMENTO  PROFISSIONAL  DOS  PROFESSORES  

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hzp://aprendercom.org/pte/  

hzp://www.pte.gov.pt/pte/  

Portaria  nº  731/2009  Portaria  nº  224/2010  Despacho  nº  1264/2010  Portaria  nº  321/2013  

Sistema de Formação e de Certificação em Competências TIC

Costa,  F.  [Coord.]  (2008).  Competências  TIC.  Estudo  de  Implementação  (Vol.I).  Lisboa:  GEPE/ME.    

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1.  Detém  conhecimento  actualizado  sobre  recursos  tecnológicos  e  seu  potencial  de  u@lização  educa@vo.  2.  Acompanha  o  desenvolvimento  tecnológico  no  que  implica  a  responsabilidade  profissional  do  

professor.  3.  Executa  operações  com  Hardware  e  sistemas  opera@vos  (usar  e  instalar  programas,  resolver  

problemas  comuns  com  o  computador  e  periféricos,  criar  e  gerir  documentos  e  pastas,  observar  regras  de  segurança  no  respeito  pela  legalidade  e  princípios  é@cos,  …)  

4.  Acede,  organiza  e  sistema@za  a  informação  em  formato  digital  (pesquisa,  selecciona  e  avalia  a  informação  em  função  de  objec@vos  concretos…).  

5.  Executa  operações  com  programas  ou  sistemas  de  informação  online  e/ou  off-­‐line  (aceder  à  Internet,  pesquisar  em  bases  de  dados  ou  directórios,  aceder  a  obras  de  referência,  …)  

6.  Comunica  com  os  outros,  individualmente  ou  em  grupo,  de  forma  síncrona  e/ou  assíncrona  através  de  ferramentas  digitais  específicas.  

7.  Elabora  documentos  em  formato  digital  com  diferentes  finalidades  e  para  diferentes  públicos,  em  contextos  diversificados.  

8.  Conhece  e  u@liza  ferramentas  digitais  como  suporte  de  processos  de  avaliação  e/ou  de  inves@gação.  9.  U@liza  o  potencial  dos  recursos  digitais  na  promoção  do  seu  próprio  desenvolvimento  profissional  

numa  perspec@va  de  aprendizagem  ao  longo  da  vida  (diagnos@ca  necessidades,  iden@fica  objec@vos).  10.  Compreende  vantagens  e  constrangimentos  do  uso  das  TIC  no  processo  educa@vo  e  o  seu  potencial  

transformador  do  modo  como  se  aprende.  

(macro)  competências  do  professor  

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1.  Princípio  da  autonomia  2.  Princípio  da  realidade  3.  Princípio  da  mo@vação  

4.  Princípio  da  ar@culação  teoria-­‐prá@ca  5.  Princípio  da  par@cipação  e  da  cooperação  

6.  Princípio  da  reestruturação  dos  papéis  7.  Princípio  do  isomorfismo  

1.  Princípio  da  autonomia  

A  formação  deve  possibilitar  o  exercício  permanente  de  prá@ca  e  de  reflexão  autónomas.  Não  há  autonomia  sem  uma  tomada  de  consciência  crí@ca  do  real  e  das  relações  pensamento-­‐acção  que  cada  um  estabelece  com  o  real.  

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2.  Princípio  da  realidade  

A  formação  deve  assentar  em  situações  e  em  problemas  da  realidade  profissional.    O  processo  deve  centrar-­‐se  nas  escolas,  nas  situações  vividas  no  quo@diano  e  na  reflexão  sobre  a  prá@ca  dos  professores  a  formar(-­‐se).  

3.  Princípio  da  mo@vação  

A  formação  deve  par@r  das  necessidades  específicas  e  ser  desenvolvida  em  ordem  à  aquisição  /aprofundamento  das  competências  profissionais  e  ao  desenvolvimento  do  sujeito  enquanto  profissional  e  pessoa  reflexiva.  

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4.  Princípio  da  ar@culação  teoria-­‐prá@ca  A  formação  deve  basear-­‐se  no  movimento  dialéc@co  entre  a  teoria  e  a  prá@ca  que  mutuamente  se  confrontam  e  se  ques@onam  permi@ndo  o  avanço  do  conhecimento  e  a  eficácia  da  acção.    Não  deve  prevalecer  nem  o  exercício  prá@co  sem  fundamento  rigoroso,  nem  o  verbalismo  teórico  sem  aplicação  prá@ca.  

5.  Princípio  da  par@cipação  e  da  cooperação  

Ninguém  se  forma  sozinho  ou  contra    os  outros  mas  com  os  outros.    

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6.  Princípio  da  reestruturação  de  papéis  

O  formador  é  um  facilitador  apontando  para  a  autonomização  dos  formandos  que  devem  tornar-­‐se  formadores  de  si  próprios.    Esta  afirmação  não  pode  ser  confundida  com  facili@smo  na  acção  do  formador,  antes  exigindo  uma  sólida  e  exigente  formação  profissional  que  viabilize  a  passagem  de  um  papel  “tradicional”  de  distribuidor  de  conhecimentos  e  de  capacidades  para  o  de  criador  de  ambientes  de  desenvolvimento  autónomo.  

7.  Princípio  do  isomorfismo  

Procurar-­‐se-­‐á  dentro  do  possível  o  isomorfismo  de  princípios  e  de  prá@cas  entre  a  formação  dos  docentes  e  a  formação  que  estes  devem  proporcionar  aos  seus  alunos.    

Da  mesma  forma,  salienta-­‐se  o  efeito  provável  de  reprodução  posi@va  junto  dos  alunos:  professores  formados  no  uso  pedagógicos  das  TIC  são  certamente  melhores  educadores,  afastando-­‐os  da  u@lização  acrí@ca  ou  apenas  lúdica  das  TIC.  

A  este  propósito  realça-­‐se  a  importância  de  expor  o  professor  em  formação  a  prá@cas  de  u@lização  pedagógica  das  TIC,  de  forma  crí@ca  (isto  é,  observando  e  analisando  as  prá@cas  em  causa),  como  aliás  é  aconselhado  repe@damente  nos  estudos  de  que  dispomos.    

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Cada  professor  deverá  ter  oportunidade  para  adquirir  e  desenvolver  um  conjunto  diversificado  de  conhecimentos,  de  capacidades  e  de  valores  que  lhe  permitam  afirmar  decisivamente:  

1.  Conheço e compreendo que as TIC têm potencialidades para apoiar omeu ensino e a aprendizagem dos meus alunos;!

2.  Conheço, sou capaz de usar e quero usar diferentes meios tecnológicos de apoio ao meu ensino e à aprendizagem dos meus alunos;!

3.  Reconheço que as TIC são um instrumento facilitador/organizador de algumas das minhas tarefas como professor (planificação; avaliação; apresentação da informação; construção de materiais de ensino; organização e dinamização da direcção de turma….)!

4.  Conheço, sou capaz de usar e quero usar diferentes meios tecnológicos para comunicar no âmbito das minhas actividades como professor, seja com os meus alunos, pais, colegas, direcção da escola, etc…;!

QUE  DEVEM    APRENDER    OS  ALUNOS?  

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fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

CURRÍCULO  

PROJETO  METAS  DE  APRENDIZAGEM  

metasdeaprendizagem.dge.mec.pt  

V  I  S  ÃO  

fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

CURRÍCULO  

Papel  das  TIC  no  currículo  nacional  muito  pobre,  superficial  e  difuso,  independentemente  da  área  cien�fica.  

ü  As  TIC  podem  trazer  mais-­‐valias…  ü  As  TIC  como  inovação  dos  

processos  de  ensino…  ü  As  TIC  muito  para  além  de  

instrumento  de  suporte…  ü  As  TIC  como  competência  

transversal…  ü  As  TIC  como  ferramenta  de  

desenvolvimento  pessoal  e  social  dos  indivíduos…  

EVIDÊNCIAS  

(Cruz,  2010)  

(Costa,  2010)  

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fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

CURRÍCULO  

saber  o  quê    saber  com  quê  saber  como  saber  onde  saber  quem  saber  ser  

saber  o  quê  saber  com  quê  saber  como  saber  ser  

saber  o  quê  saber  com  quê  saber  como  saber  ser  

INFORMAÇÃO  

COMUNICAÇÃO  

PRODUÇÃO  

SEGURANÇA  

saber  o  quê  saber  com  quê  saber  como  saber  ser  

Competências transversais em TIC

INFORMAÇÃO.  Capacidade  de  procurar  e  de  tratar  a  informação  de  acordo  com  objec@vos  concretos:  inves@gação,  seleção,  análise  e  síntese  dos  dados.    COMUNICAÇÃO.  Capacidade  de  comunicar,  interagir  e  colaborar  usando  ferramentas  e  ambientes  de  comunicação  em  rede  como  estratégia  de  aprendizagem  individual  e  como  contributo  para  a  aprendizagem  dos  outros.    PRODUÇÃO.  Capacidade  de  sistema@zar  conhecimento  com  base  em  processos  de  trabalho  com  recurso  aos  meios  digitais  disponíveis  e  de  desenvolver  produtos  e  prá@cas  inovadores..      SEGURANÇA.  Capacidade  para  usar  recursos  digitais  no  respeito  por  normas  de  segurança.    

CURRÍCULO  

fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

Competências transversais em TIC

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As  TIC  como  estratégia  de  desenvolvimento  intelectual  e  social  dos  indivíduos  

As  TIC  como  competências  

instrumentais  ao  serviço  dos  outros  

saberes  disciplinares  

CURRÍCULO  

As TIC PARA PENSAR

CURRÍCULO  

As TIC PARA PENSAR

Objec@vos  mais  ambiciosos!!  

As  tecnologias  como  ferramentas  cogniNvas,  que  estendem,  ampliam  e  reforçam  a  capacidade  de  pensar,  de  decidir,  de  agir…   APRENDER  COM  

TECNOLOGIAS  

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(Costa,  2010)  

META-­‐APRENDIZAGEM  

AUTO-­‐AVALIAÇÃO  

AUTO-­‐REGULAÇÃO  

EXPRESSÃO  

CRIATIVIDADE  

ÉTICA...  

INFORMAÇÃO  

COMUNICAÇÃO  

PRODUÇÃO  

SEGURANÇA  

SABE

RES  TIC    

(PLANO  II)  (PLANO  I)   (PLANO  III)  

SABER    USAR  

SABER  USAR  PARA  APRENDER  O  CURRÍCULO  

SABER  USAR  PARA  PENSAR  

CURRÍCULO  

fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

CURRÍCULO  

                                                 COMPETÊNCIAS  TRANSVERSAIS  GERAIS  (III)  

     SABERES  TIC  (I)  Meta  

aprendizagem  Auto  

avaliação  Auto  

regulação  Auto  

expressão   CriaNvidade   ÉNca  

COMPE

TÊNCIAS

 TR

ANSV

ERSA

IS  

EM  TIC  (II)  

INFORMAÇÃO  saber  o  quê,  saber  com  quê,    saber  como,  saber  ser    COMUNICAÇÃO  saber  o  quê,  saber  com  quê,    saber  como,  saber  ser    PRODUÇÃO  (CRIAÇÃO)  aber  o  quê,  saber  com  quê,    saber  como,  saber  ser    SEGURANÇA  aber  o  quê,  saber  com  quê,    saber  como,  saber  ser    

Referencial  de  Metas  de  Aprendizagem  TIC  

Áreas  cien�ficas  

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CURRÍCULO  

fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

O  aluno  classifica  e  organiza  a  informação  seleccionada,  recorrendo  a  ferramentas  digitais  adequadas  (programas  de  gráficos,  bases  de  dados,  ferramentas  de  criação  de  mapas  conceptuais,  etc.),  de  acordo  com  categorias  definidas  em  conjunto  com  o  professor.    

O  aluno  uHliza  recursos  digitais  on-­‐line  e  off-­‐line  para,  com  o  apoio  do  professor,  pesquisar,  seleccionar  e  tratar  informação  de  acordo  com  objecHvos  concretos  e  com  critérios  de  qualidade  e  perHnência.  

Meta  final      

DOMÍNIO:  INFORMAÇÃO  EXEMPLO

Meta  intermédia      

CURRÍCULO  

fernando  albuquerque  costa  |  universidade  de  lisboa  |  ins@tuto  de  educação  

Metas  finais  de  Ciclo      

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Mais  do  que  um  currículo  autónomo,  a  ideia  nuclear  é  a  de  que  estas  metas  cons@tuam  o  referencial  a  considerar  por  cada  professor  na  sua  área  específica,      numa  óp@ca  de  desenvolvimento  global  do  aluno,    permi@ndo-­‐lhe  compreender  em  que  matérias,  para  que  fins  e  como  será  per@nente  e  adequado  mobilizar  as  TIC.  

EM SÍNTESE

CURRÍCULO  

OS  PROFESSORES    NÃO  SÃO  IGUAIS  …  

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Conceções    do  Professor  

Função    atribuída  às  TIC  

Modelo  de  Ensino  Inovador  

Modelo  de  Ensino  Tradicional  

Aprender  da    Tecnologia  

Aprender  Com    Tecnologia  

LEGENDA  

II

III

I

IV

Aprender  Com    Tecnologia  

Conceções    do  Professor  

Função    atribuída  às  TIC  

LEGENDA  

II

III

I

IV

De#icit  tecnológico  e  metodológico  

De#icit    metodológico  

Modelo  de  Ensino  Inovador  

Modelo  de  Ensino  Tradicional  

Aprender  da    Tecnologia  

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Conceções    do  Professor  

Função    atribuída  às  TIC  

LEGENDA  

II

III

I

IV

De#icit  tecnológico  e  metodológico  

De#icit    metodológico  

Potencial    transformador    (ideal)  

Modelo  de  Ensino  Inovador  

Modelo  de  Ensino  Tradicional  

Aprender  da    Tecnologia  

Aprender  Com    Tecnologia  

Conceções    do  Professor  

Função    atribuída  às  TIC  

LEGENDA  

II

III

I

IV

De#icit  tecnológico  e  metodológico  

De#icit    metodológico  

O  Professor  centra  a  atividade  nos  alunos,  

mas  não  conhece  ferramentas  que  

expandam  a  capacidade  de  pensar  

O  Professor  conhece  e  usa  ferramentas  que  ajudam  a  pensar.  Re#lete  sobre  a  sua  utilização  e  vai  melhorando  as  práticas  com  TIC  

O  Professor  usa  ferramentas  para  

apoiar  o  trabalho  de  transmissão  ou  o  computador  como  substituto  nesse  

processo  

O  Professor  conhece  ferramentas  que  ajudam  a  pensar,  mas  usa-­‐as  de  forma  desadequada    

Modelo  de  Ensino  Inovador  

Modelo  de  Ensino  Tradicional  

Aprender  da    Tecnologia  

Aprender  Com    Tecnologia  

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PARA  CONCLUIR  

Em  busca  do  potencial  transformador  das  TIC  

INTRODUÇÃO   INTEGRAÇÃO   TRANSFORMAÇÃO  

As  TIC  como  objeto  de  aprendizagem  em  

separado  

As  TIC  ao  serviço  das  aprendizagens  curriculares  

As  TIC  ao  serviço  do  desenvolvimento  de  

competências  transversais  

Foco  nos  saberes  informáticos  

(computer  literacy)  

Não  implica  necessariamente  mudança  nos  

objetivos  de#inidos  e  nos  resultados  esperados  

Inclui  sobretudo  aprendizagens  que  não  podem  ser  adquiridas  sem  recurso  às  TIC  

(COSTA,  2012)  

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Para  concluir...  

INTEGRAÇÃO    >  TRANSFORMAÇÃO  FAZER  O  MESMO    >    FAZER  NOVO,  DIFERENTE…  FOCO  NO  ENSINO    >  FOCO  NA  APRENDIZAGEM  

FERRAMENTA  DO  PROFESSOR    >  FERRAMENTA  DO  ALUNO  APRENDIZAGEM  SUPERFICIAL    >  APRENDIZAGEM  PROFUNDA  

REPRODUÇÃO    >    CRIAÇÃO,  PRODUÇÃO…  APRENDER  TIC    >  APRENDER  COM  TIC  

“Trata-­‐se  de  ver  como  torná-­‐lo  [o  sonho]  mais  possível!”  

 

[o  sonho]    SEYMOUR  PAPERT  

Para  concluir...  

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COSTA,  Fernando;  RODRIGUEZ,  Carla;  CRUZ,  Elisabete  &  FRADÃO,  Sandra  (2012).  Repensar  as  TIC  na  Educação.  O  Professor  como  Agente  Transformador.  Lisboa:  San@llana.  

COSTA,  Fernando  (2012).  Desenvolvimento  curricular  e  TIC:  Do  deficit  tecnológico,  ao  deficit  metodológico.  In  Albano  Estrela  e  Júlia  Ferreira  (Eds.).  Revisitar  os  Estudos  Curriculares  –  Onde  estamos  e  para  onde  vamos?  Lisboa:  Secção  Portuguesa  da  AFIRSE.  

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Algumas  referências...