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Estudo hidrogeologico da aba oeste do
Sinclinal Moeda - Metodologias e
Avaliações
III Encontro Internacional de Revitalização de Rios e o I Encontro das
Bacias Hidrográficas de Minas Gerais
Ciclo Hidrológico
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Estudo Hidrogeológico da Aba Oesta do Sinclinal Moeda
Motivação do estudo:
Demanda da Sociedade Civil via Ministério Público devido a
diminuição de vazões de nascentes, atribuído na época a
extração de água subterrânea para uso industrial.
Estudo Hidrogeológico da Aba Oesta do Sinclinal Moeda
• As unidades geológicas do Quadrilátero
Ferrífero são agrupadas, geologicamente:
• Complexo granito-gnáissico no
embasamento de idade arqueana
• Supergrupos Rio das Velhas com idade
arqueana (3,0 a 2,5 bilhões de anos)
• Supergrupo Minas com idade
paleoproterozoica (2,5 a 2,0 bilhões de
anos);
Belo Horizonte
Lados leste e oeste da
Serra da Moeda
Entre as minas:
Pau Branco (Vallourec)
Várzea do Lopes (Gerdau)
~13 km de extensão ao
longo da serra
Área de foco do estudo
Mina Pau Branco
FEMSA-Itabirito
Mina Várzea do Lopes
2016 jul ago set out nov dez 2017
Fase I
Levantamento de campo
Coleta e análise das informações
Relatório Técnico
Protocolo
• Cadastro de poços e nascentes
• Visita a empreendimentos
• Levantamento de dados de bombeamento e
monitoramento• Literatura e dados históricos
• Protocolo na
SUPRAM e MPMG
LINHA DO TEMPO – FASE I
LEVANTAMENTO DE DADOS TEMPO
Modelo numérico?
LEVANTAMENTO DE CAMPO
Empreendimentos na
Área de Estudo
Condomínios
Minerações
Fábrica da FEMSA
Áreas residenciais
Fontes: Dados levantados no campo
FEMSA Itabirito
SAAE Itabirito
ONG Abrace a Serra
ONG ARCA AMASERRA
Mina Várzea do Lopes (Gerdau)
Mina Capão Xavier (VALE)
Mina Pau Branco (Vallourec)
Tese Antonieta Mourão (2007)
Literatura científica (outros)
Condomínios
Total de pontos analisados
(campo + terceiros)
Área de estudo:
28km x 10km
67 Nascentes
52 Poços de bombeamento
103 Poços de observação
5 Drenagens intermitentes
19 Lagoas/Ponto de controle
37 Vertedouros
Total: 283 pontos
Fábrica
W E
Unidades litológicas
Embasamento
Fm. Moeda – Quartzito 1
(Aquífero)
Fm. Moeda – Filito (Aquitarde)
Fm. Moeda – Quartzito 2 (Aquífero)
Fm. Batatal – Filito (Aquiclude)
WE
Fm. Cauê – Itabirito/Hematita (Aquífero)
Fm. Gandarela
DolomitoFm. Cercadinho
Filito / QuartzitoFm. Fecho do Funil
Filito
Aquífero: unidade geológica que contem e transmite água
Aquitarde: unidade geológica que transmite muito pouca água
Aquiclude: unidade geológica que não transmite água
DADOS DE MONITORAMENTO
Series históricas de monitoramento
*
* Relatório de Consolidação das Atividades protocolado em 2012
Histórico de precipitação - Estação meteorológica Lagoa Grande
Operada pela Agência
Nacional de Águas
(ANA).
Série histórica inicia
em 1941.
Precipitação Anual (Out – Set) / Estação Lagoa Grande
Posicionamento das nascentes em relação aos poços
Distância nasc. Campinho para:
Poço P-00: 1000 metros
Poço P-01: 1150 metros
Distância nasc. Suzana para:
Poço P-00: 800 metros
Poço P-01: 600 metros
Campinho é a nascente que sofre
redução de vazão mais expressiva
Nascentes da Fm. Cauê cujas vazões sofreram redução a partir de
2012 (correlacionado aos anos hidrológicos de baixa precipitação)
Campinho
Suzana
HIDROQUÍMICA E ISÓTOPOS
Poços Condomínio Villa Bella
e Aconchego da Serra
Nascente N6B
Poços P-00, P-01, P-02
Nascentes Fm. Cauê
Modelo Hidrogeológico Conceitual
(análise integrada da base de dados disponível)
P-0
1/P
-02
P-0
0
Pergunta: As informações e interpretações foram suficientes para
responder todas as questões?
Resposta: Foi possível definir hipóteses, porém há a necessidade
de um nível maior de detalhamento.
FASE II
FASE II
Mapeamento geoestrutural em escala compatível
com o estudo
Continuidade do monitoramento hidroquímico.
Elaboração de ensaios de aquífero.
Elaboração de modelo hidrogeológico numérico.
2017 2018
Hoje
mai jul set nov 2018 mar mai
Hidroq. 1 Hidroq. 2 Hidroq. 3 Hidroq. 4 Hidroq. 5 Hidroq. 6
Ensaio 1
Ensaio 2
Ensaio 3 Ensaio 4
Fase II
Monitoramento Hidroquímico
Mapeamento Geológico
Ensaio de Bombeamento
Revisão Modelo Conceitual
Modelo Numérico
Relatório Final
Refinar o entendimento do contexto geológico-estrutural da
área estudada, visando maior embasamento às interpretações
de interesse hidrogeológico. Modelo tridimensional do fluxo da água subterrânea, com o
objetivo de validar as condições de bombeamento atuais, e
simular alternativas de captações e sua relação com os
recursos hídricos superficiais e subterrâneosObter as características hidrodinâmicas do aquífero
Verificar se a composição química nos pontos apontam se há
ou não relação entre a água captada pelos poços e a água nas
nascentes. (“DNA da água”)
LINHA DO TEMPO – FASE II
Principais pontos da metodologia adotada
É necessário integrar a geologia, hidrologia e hidrogeologia para um
bom entendimento do fluxo de água subterrânea.
Estudos hidrogeológicos necessitam de uma massa de informações,
nem sempre disponível - não se faz monitoramento hidrogeológico a
não ser por imposição de condicionantes ambientais.
É necessário aporte de recursos (humano e financeiro) para coleta
de informações.
A gestão dos recursos hídricos é extremante cobrada hoje em dia,
mas...