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ECONOMIA – Micro e Macro
1
Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos
Apresentação elaborada por:
Roberto Name Ribeiro
Francisco Carlos B. dos Santos
ECONOMIA – Micro e Macro
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Conceito de EconomiaProblemas Econômicos FundamentaisSistemas EconômicosCurva (Fronteira de Possibilidades de Produção.
• Conceito de Custos de OportunidadeAnálise Positiva e Análise NormativaInter-relação da Economia com as demais ciênciasDivisão do Estudo Econômico
Capítulo 1: Introdução à Economia
ECONOMIA – Micro e Macro
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Sua concepção:
A economia repousa sobre os atos humanos e é porexcelência uma ciência social. Apesar da tendência atualser a de se obter resultados cada vez mais precisos para osfenômenos econômicos é quase que impossível se fazeranálises puramente frias e numéricas, isolando ascomplexas reações do homem no contexto das atividadeseconômicas.
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Conceito de EconomiaDeriva do grego: “aquele que administra o lar”.Deriva do grego: “aquele que administra o lar”.
Economia é uma ciência social que estuda como osindivíduos e a sociedade decidem utilizar recursosprodutivos escassos na produção de bens e serviços, demodo a distribuí-los entre os grupos da sociedade, com afinalidade de satisfazer as necessidades humanas.
• A ciência que estuda a escassez.• A ciência que estuda o uso dos recursos escassos na
produção de bens alternativos.• O Estudo da forma pela qual a sociedade administra
seus recursos escassos.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Problemas econômicos fundamentais
Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas.
Recursos Produtivos (Fatores de Produção)(Recursos naturais, Mão de Obra, Capital)
Limitados e Finitos
ProblemaEscassez: natureza limitada dos recursos da sociedade.
(restrição física dos recursos)
Versus
ECONOMIA – Micro e Macro
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O QUE e QUANTO produzir ?A sociedade deve produzir mais bens de consumo ou bens decapital, e quanto ?
COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Capital ou mão-de-obraintensiva.
PARA QUEM produzir ? Como será a distribuição de renda gerada pela atividadeeconômica. Quais os setores beneficiados.
Problemas econômicos fundamentais
ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema Econômico / Organização Econômica
É a forma como a sociedade está organizada paradesenvolver as atividades econômicas.
Atividades de produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços.
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema Econômico / Organização Econômica
Principais formas:
Economia de Mercado (ou descentralizada, tipo capitalista)
Economia Planificada (ou centralizada, tipo socialista)
ECONOMIA – Micro e Macro
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Economias de Mercado
- Sistema de concorrência pura(sem interferências do governo)
- Sistema de concorrência mista(com interferência governamental)
ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de concorrência pura
Laissez-faire: O mercado resolve os problemaseconômicos fundamentais (o que e quanto, como e paraquem produzir), como guiados por uma mão invisível,sem a intervenção do governo.
Mão invisível: mecanismo de preço que promove oequilíbrio dos mercados.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de concorrência pura
Excesso de oferta (escassez de demanda)
Formam-se estoques
Redução de preços
Existirá concorrência entre empresas para vender osbens aos escassos consumidores.
Até o equilíbrio
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de concorrência pura
Excesso de demanda (escassez de oferta)
Formam-se filas
Tendência ao aumento de preços
Existirá concorrência entre consumidores para compra.
Até o equilíbrio
ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de concorrência pura
O QUE e QUANTO produzir ?(o que) Decidido pelos consumidores (soberania do consumidor).(quanto) Determinado pelo encontro da oferta e demanda demercado.
COMO produzir ? Questão de eficiência produtiva. Resolvido no âmbito dasempresas.
PARA QUEM produzir ? Decidido no mercado de fatores de produção (demanda e ofertade fatores de produção). Questão distributiva.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de concorrência pura
Base da filosofia do liberalismo econômico.
Advoga a soberania do mercado, sem interferência doEstado. Este deve responsabilizar mais com justiça, paz,segurança, e deixar o mercado resolver as questõeseconômicas fundamentais.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Empresas Famílias
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Demanda de bense serviços
Sistema de concorrência pura
Oferta de bense serviços
O que e quantoproduzir
Para quem produzir
Comoproduzir
Oferta de serviços dosfatores deprodução
Demanda de serviços dosfatores deprodução.
(mão-de-obra, terra, capital)
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de concorrência pura
Críticas: Grande simplificação da realidade; Os preços podem variar não devido ao mercado mas,
em função de:• força de sindicatos ( através dos salários que remuneram
os serviços de mão-de-obra);• poder de monopólios e oligopólios na formação de preços
no mercado;• intervenção do governo (impostos, subsídios, tarifas,
política salarial, fixação de preços mínimos, políticacambial);
ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de concorrência puraCríticas:
• o mercado sozinho não promove perfeita alocação derecursos. A produção ou consumo de umdeterminados bens ou serviços pode produzir efeitoscolaterais externalidades); além disso, existem benspúblicos, disponibilizados pelo Governo.
• o mercado sozinho não promove perfeita distribuiçãode renda, pois as empresas estão procurando aobtenção do máximo lucro, e não com questõesdistributivas.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de concorrência pura
Essas críticas justificam a atuação governamental paracomplementar a iniciativa privada e regular algunsmercados.
Há muitos mercados, entretanto, que comportam-se comoum sistema de concorrência pura. Ex. hortifrutigranjeiro.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de mercado mistoO papel econômico do governo
Séc. XVIII - XIX Predominância : Sistema de mercado, próximo ao da concorrência pura.
Início do Séc. XX O mercado sozinho não garante quea economia opere sempre com plenoemprego dos seus recursos.Necessitando de maior atuação doSetor Público na economia.De que forma ?
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistema de mercado misto
Atuação do setor público com o objetivo de evitardistorções alocativas e distributivas:
• sobre a formação de preços, (via impostos, etc.);• complemento da iniciativa privada (infra-estrutura, etc.);• fornecimento de serviços públicos;• fornecimento de bens públicos (não vendidos no mercado)
Exemplo: educação, segurança, justiça, etc.);• compra de bens e serviços do setor privado.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Economia Centralizada
Agência ou Órgão Central de Planejamento decide aforma como resolver os problemas econômicosfundamentais.
Meios de produção EstadoMatéria-prima, imóveis capital.
Meios de sobrevivência IndivíduosCarros, roupas, televisores, etc.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Economia Centralizada
Processo Produtivo: os preços representam apenasrecursos contábeis que permitem o controle daeficiência das empresas (não há desembolso onerário);
Distribuição do Produto: os preços dos bens deconsumo são determinados pelo governo;
Repartição do lucro: Governo, investimento da empresae o restante dividido entre os administradores e ostrabalhadores.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Sistemas Econômicos - Síntese
Propriedade Privada
Problemas econômicos fundamentais resolvidos
pelo mercado pelo orgão central
Mercado Centralizada
Maior eficiência alocativa Maior eficiência distributiva
X Propriedade Pública
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Gráfico que mostra as várias combinações de produtoque a economia pode produzir potencialmente, dadosos fatores de produção e a tecnologia disponíveis.
É a fronteira máxima que a economia pode produzir,dados os recursos produtivos limitados. Mostra asalternativas de produção da sociedade, supondo osrecursos plenamente empregados.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
ECONOMIA – Micro e Macro
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Modelo: 2 bens utilizando em conjunto todos os Fatores de Produção
QuantidadeProduzida (bem )x
QuantidadeProduzida (bem )y
max
0xy =
max
0yx =
A CPP mostra o tradeoff da sociedade, ou seja, a obtenção de alguma coisa, estásujeita a abrir mão de outra. “Nada é de graça”!Razão da Concavidade: lei dos custos de oportunidade crescentes, devido àinflexibilidade dos custos de produção.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
ECONOMIA – Micro e Macro
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Lei dos custos de oportunidade crescentes:Dadas como inalteradas as capacidades tecnológicas e deprodução de uma economia e estando o sistema a operar a níveisde pleno emprego, a obtenção de quantidades adicionais dedeterminada classe de produto implica necessariamente a reduçãodas quantidades de outra classe.
Em resposta a constantes reduções impostas à classe que estarásendo sacrificada, serão obtidas quantidades adicionais cada vezmenos expressivas da classe cuja produção estará sendoaumentada, devido à relativa e progressiva inflexibilidade dosrecursos de produção disponíveis e em uso.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
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Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção naobtenção dos bens x e y.
A: capacidade ociosa (ineficiência). Nesteponto o custo de oportunidade é zero,pois não é necessário sacrifício de recursosprodutivos para aumentar a produção deum bem, ou mesmo, dois bens.
B e C: Não há como produzir mais, semreduzir a produção do outro. Combinaçõesde produto; (Nível de produto Eficiente/Pleno Emprego).
D: Nível impossível de produção. Posiçãoinalcançável no período imediato. Dependede fatores como inovação tecnológica.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
QuantidadeProduzida (bem )x
QuantidadeProduzida (bem )y
max
0xy =
max
0yx =
A•
D•B•
C•
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Os pontos da CPP representam as possíveis combinações dos fatores de produção naobtenção dos bens x e y.
Deslocamentos positivos: decorrem daexpansão ou melhoria dos fatores deprodução disponíveis (CrescimentoEconômico). Inovações tecnológicas: coma mesma quantidade de insumos obtém-semaior quantidade de produtos
Deslocamentos negativos: decorrem daredução, sucateamento ou progressivadesqualificação do fatores de produçãodisponíveis.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção
QuantidadeProduzida (bem )x
QuantidadeProduzida (bem )y
max
0xy =
max
0yx =
A•
D•B•
C• DeslocamentosPositivos
DeslocamentosNegativos
ECONOMIA – Micro e Macro
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É o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem, em termos daprodução alternativa sacrificada. O custo de alguma coisa é o que você desiste paraobtê-la.
Curva (Fronteira) de Possibilidade de Produção: Custo de Oportunidade / Custo alternativo / Custo implícito
Trade off
B C ⇒+ Produto x
- Produto y
Custo de Oportunidade
C B ⇒ custo de oportunidade de200 unidades de y é 50 de x. Quantidade
Produzida (bem )x
QuantidadeProduzida (bem )y
max
0xy =
max
0yx =
A•
D•( )B 150;450•
( )C 200;250•
150
450
200
250
ECONOMIA – Micro e Macro
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Análise Positiva – Análise Normativa
Declarações Positivas: os economistas tentam descrever (Descritivas) o mundo como ele é.
Ex.: Uma redução na taxa de crescimento da quantidade de moeda reduziria a Taxa de Inflação. (Cientistas econômicos)
Declarações Normativas: os economistas prescrevem (Prescritivas) como o mundo deveria ser.
Ex.: O Banco Central deveria reduzir a quantidade de moeda emitida.(Envolve: Valores, ética, religião, política,etc.) (Formuladores depolíticas)
ECONOMIA – Micro e Macro
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Autonomia e Inter-relação:
Com o passar do tempo:Concepção Humanística
A Economia repousa sobre osatos humanos, objetivando a satisfação das necessidadeshumanas (Ciência Social).
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Dificuldade de separar os fatores essencialmenteeconômicos dos extra-econômicos.
A Autonomia da cada um dos ramos das Ciências Sociaisnão deve ser confundida com um total isolamento, mas simobservada sob diferentes óticas e investigada em termosnão unilaterais.
As manifestações das modernas sociedades encontram-seinterligadas.
Autonomia e Inter-relação:
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Aspecto EconômicoAspecto Econômico
RealidadeAspecto Material do
Objeto
Aspecto SocialAspecto SocialAspecto PolíticoAspecto Político
Aspecto HistóricoAspecto Histórico
Aspecto GeográficoAspecto Geográfico
Aspecto DemográficoAspecto Demográfico
ECONOMIA – Micro e Macro
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Política é a arte de governar. O exercício do poder. Énatural que este poder tente exercer o domínio sobre acoisa econômica.
Uso da política do Estado para concessão de vantagenseconômicas pelos grandes grupos econômicos.
Ex.: Agricultores na época da política do café com leite.Crédito subsidiado e tarifas protecionistas para grandesindustrias.
Autonomia e Inter-relação: Economia e Política
ECONOMIA – Micro e Macro
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Os próprios sistemas econômicos estão condicionados àevolução histórica da civilização. As idéias queconstroem as teorias são formuladas num contextohistórico onde se desenvolvem as atividades e asinstituições econômicas.
Autonomia e Inter-relação: Economia e História
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Os acidentes geográficos interferem no desempenhodas atividades econômicas e, inúmeras vezes, asdivisões regionais são utilizadas para se estudar asquestões ligadas aos diferenciais de distribuição derenda, de recursos produtivos, de localização deempresas, dos efeitos da poluição, das aglomeraçõesurbanas, etc.
Autonomia e Inter-relação: Economia e Geografia
ECONOMIA – Micro e Macro
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Quando a política econômica visa atingir os indivíduosde certas classes sociais, interfere diretamente no objetoda sociologia, isto é, a dinâmica da mobilidade socialentre as diversas classes de renda.
Políticas salariais e gastos sociais ( educação, saúde,transporte, alimentação etc. ) são exemplos que diretaou indiretamente influenciam essa mobilidade.
Autonomia e Inter-relação:Economia e Sociologia
ECONOMIA – Micro e Macro
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Autonomia e Inter-relação: Economia e Direito
Leis Anti-truste: atuam sobre as estruturas de mercado,assim como o comportamento das empresas.
Agências de Regulamentação: ditam as regras de atuaçãoem determinadas áreas (ex.: petróleo, telecomunicações,etc)
Constituição Federal: Determina a competência paraexecução de política econômica. Estabelece os direitos edeveres dos agentes econômicos.
ECONOMIA – Micro e Macro
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A Economia faz uso da lógica matemática e dasprobabilidades estatísticas. Muitas relações docomportamento econômico podem ser expressas atravésde funções matemáticas.
Econometria: a estratégia de se estimar as relaçõeseconômicas, matematicamente formuladas, a partir daminimização dos desvios aleatórios.
Autonomia e Inter-relação: Economia, Matemática e Estatística
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Divisão do Estudo Econômico
Microeconomia: é o ramo da Teoria Econômica que estuda ofuncionamento do mercado de um determinado produto ou grupo deprodutos, ou seja, o comportamento dos compradores(consumidores) e vendedores (produtores) de tais bens.
Estuda o comportamento de consumidores e produtores e o mercadono qual interagem. Preocupa-se com a determinação dos preços equantidades em mercados específicos.
Ex.: Evolução dos preços internacionais do café brasileiro. O nível de vendas no varejo, numa capital.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Macroeconomia: é o ramo da Teoria Econômica queestuda o funcionamento como um todo, procurandoidentificar e medir as variáveis (agregadas) quedeterminam o volume da produção total (crescimentoeconômico), o nível de emprego e o nível geral de preços(Inflação) do sistema econômico, bem como a inserçãodo mesmo na economia mundial.
Divisão do Estudo Econômico
ECONOMIA – Micro e Macro
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Divisão do Estudo Econômico
Desenvolvimento Econômico: estuda modelos dedesenvolvimento que levem à elevação do padrão de vida(bem estar) da coletividade. Questões estruturais, de longoprazo (crescimento da renda per capita, distribuição derenda, evolução tecnológica).
Economia Internacional: estuda as relações de trocaentre países (transações de bens e serviços e transaçõesmonetárias). Trata-se da determinação da taxa de câmbio,do comércio exterior e das relações financeirasinternacionais.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Gráficos de duas variáveis (Sistema de Coordenadas)
0 5 10 15 20
Correlação PositivaNotaMédia
108642
1.00.80.60.40.20.0
NotaMédia
Tempo de Estudo (h. semanais)0 5 10 15 20
Correlação NegativaNotaMédia
108642
Nº de Festas Freqüentadas
ADENDO - Gráficos
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ECONOMIA – Micro e Macro
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos de Microeconomia Análise da Demanda de Mercado
Análise da Oferta de Mercado
O Equilíbrio de Mercado
Capítulo 2: Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia (Teoria de Preços) – estuda ocomportamento das famílias e (Consumidores)das empresas e (Firmas)os mercados (Mercados específicos) nos quais operam.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos de Microeconomia
Microeconomia analisa a formação de preços no mercado.
Os preços formam-se com base em dois mercados:
mercado debens e serviços
Mercado dos serviços dos fatoresde produção
preços dos bens e serviços
salários, juros, aluguéis e lucros
Remuneração
Remuneração
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos de Microeconomiacoeteris Paribus
Expressão latina traduzida como “ outras coisas sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas asvariáveis, que não aquela que está sendo estudada,são mantidas constantes.
- “tudo o mais constante”.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos de Microeconomiacoeteris Paribus
Analisar um mercadoisoladamente
Supor todos os demaismercados constantes
- O mercado em estudo não afeta e não é afetado pelos demais.
Verifica o efeito de variáveis isoladas, independentemente dosefeitos de outras variáveis.
Ex.: Δ Preço sobre a procura de determinado bemIndependente
Outras variáveis: renda do consumidor, gostos, preferências, etc.
ECONOMIA – Micro e Macro
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Demanda (ou procura) é a quantidade de determinadobem ou serviço que os consumidores desejam adquirir,num dado período.
A Demanda não representa a compra efetiva, mas aintenção de comprar, a dados preços.
A escala de demanda indica quanto (quantidade) oconsumidor pode adquirir, dadas várias alternativas depreços de um bem ou serviço.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Fundamentos da Teoria da Demanda
Baseia-se na teoria do Valor Utilidade.
Dada uma Renda
Dados os preços de mercado
Consumidor Ao demandar umbem ou serviço
Maximizando a utilidade (satisfação) que atribui ao bem ou serviço.
Análise da Demanda de Mercado
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Utilidade Total e Utilidade Marginal
Aumenta quanto maior aquantidade consumida do bem
Satisfação adicional (na margem)obtida pelo consumo de mais umaunidade do bem
É decrescente porque o consumidor vaisaturando-se desse bem, quanto mais o consome.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Quantidade que o consumidordeseja consumir.
Utilidade Total e Utilidade Marginal
UtilidadeTotal
QuantidadeConsumida
UtilidadeMarginal
QuantidadeConsumida
tmag
UUq
Δ=Δ
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Paradoxo da Água e do Diamante
Por que a água, sendo mais necessária, é tão barata,e o diamante supérfluo, tem preço tão elevado ?
Ex: UtilidadeMarginal
ÁguaGrande Utilidade Total Baixa Utilidade Marginal(encontrada em abundância)
Diamante Grande Utilidade Marginal(escasso)
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Variáveis que afetam a Demanda:
• Riqueza (e sua distribuição)• Renda (e sua distribuição)• Preço do bem• Preço dos outros bens• Fatores climáticos e sazonais• Propaganda• Hábitos, gostos, preferências dos consumidores• Expectativas sobre o futuro• Facilidades de crédito (disponibilidade, tx. juros, prazos)
Análise da Demanda de Mercado
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Variáveis que afetam a Demanda
qdi = f( pi , ps , pc , R, G): Função Geral da Demanda
qdi = quantidade procurada (demandada) do bem i
pi = preço do bem ips = preço dos bens substitutos ou concorrentespc = preço dos bens complementares R = renda do consumidorG = gostos, hábitos e preferências do consumidor
Obs.: Para estudar o efeito de cada uma das variáveis, deve-se recorrer à hipótese coeteris paribus.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem
Supondo ps , pc , R e G constantes
Função Convencional
Lei Geral da Demanda
Tudo o mais constante (coeteris paribus), a quantidade demandadade um bem ou serviço varia na relação inversa de seu preço.
0di
i
qp
Δ<
Δ
( )di iq f p=
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Relação entre a quantidade demandada e o preço do próprio bem.
Efeito preço total:
Efeito substituição
Efeito renda
O bem fica mais barato relativamente aosconcorrentes, fazendo com que a qtd.demandada aumente.
Com a queda do preço, o poderaquisitivo do consumidor aumenta, e aqtd. demandada do bem deve aumentar.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Representa o efeito do preçode um bem sobre a quantidadedo bem que os consumidoresestão dispostos a comprar e nãoa compra efetiva (coeterisparibus).
Como o preço e a quantidadedemandada têm relaçãonegativa, a curva de demanda seinclina para baixo.
Ex: Gráfico- Curva de Demanda – Função Linear
0 5 10 15 20
Preço doLivro(R$)
Qtd adquiridade livros
Ex.Renda de R$ 2 mil
qdi = 25 – 0,25pi
qdi = a – b.pi
80
60
40
20
Análise da Demanda de Mercado
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens eserviços
Bem substituto: o consumo de um bem substitui o consumo ouconcorrente do outro.
Dois bens para os quais, tudo o maismantido constante (coeteris paribus), umaumento no preço de um deles aumenta ademanda pelo outro. Ex.: Manteiga emargarina.
Supondo pi , pc , R e G constantes ( )di sq f p=
0di
s
qp
Δ<
Δ
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços
Ex.: 1. Carne de vaca,frango e peixe.
2. Cerveja Antarcticae Brahma.
3. Coca-cola e Pepsi.
Bem substitutoou concorrente
0 5000 10000 15000 20000
Preço daCoca-cola(R$)
80604020
Qtd. consumida de Coca-cola
(Supondo um aumentono preço do guaraná)
D0
D1
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços
Bens complementares = são bens consumidos em conjunto.
qdi = f( pc ) Supondo pi , ps , R e G constantes
qdi
pc< 0
Bens para os quais o aumento no preço deum dos bens leva a uma redução na demandapelo outro bem. Ex.: Computador e software.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Relação entre a quantidade demandada e preços de outros bens e serviços
1. Camisa social egravata;
2. Pneu e câmara;3. Pão e manteiga;4. Sapato e meia;5. Litro de gasolina e
automóvel.
Bens complementares:
0 10000 20000 30000 40000
Preço do litrode gasolina (R$)
8642
Qtd. de litros de gasolina
(Supondo um aumentono preço dos automóveis)
D0
D1
Análise da Demanda de Mercado
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Relação entre a demanda de um bem e renda doconsumidor (R)
qdi = f( R ) Supondo pi , ps , pc e G constantes
Em relação à renda dos consumidores, há três situaçõesdistintas:
qdi
R> 0
Bem Normal: tudo o mais constante, umaumento na renda provoca um aumentona quantidade demandada do bem.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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qdi
R< 0
Bem Inferior: tudo o mais constante, umaumento na renda provoca uma diminuiçãona quantidade demandada do bem.Ex.: Passagem de ônibus, carne de segunda.
qdi
R= 0
Bem de consumo saciado: se aumentar arenda do consumidor, não aumentará ademanda do bem.Ex: demanda de alimentos básicos, como oaçúcar, sal, arroz.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Relação entre a demanda de um bem e renda doconsumidor (R)
Essa classificação depende da classe de renda dosconsumidores.
Para consumidores de baixa renda não existem muitosbens inferiores. Com a renda mais elevada, maior nº deprodutos passa a ser classificado como bem inferior.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Bem normal Preço da carnede 1ª (R$)
Qtd. de carne de 1ª
(Supondo um aumentona renda do consumidor)
D0
D1
Relação entre a demanda de um bem e renda doconsumidor (R)
Análise da Demanda de Mercado
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Bem inferior Preço da carnede 2ª (R$)
Qtd. de carne de 2ª
(Supondo um aumento na renda do consumidor)
D1
D0
Relação entre a demanda de um bem e renda doconsumidor (R)
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Preço do arroz (R$)
Qtd. de arroz
(Supondo um aumento narenda do consumidor)
Bem saciado
Relação entre a demanda de um bem e renda doconsumidor (R)
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Relação entre a demanda de um bem e hábitos dosconsumidores (G).
qdi = f(G ) Supondo pi , ps , pc e R constantes
Hábitos, preferências ou gostos (G) podem ser alterados,“manipulados” por propaganda e campanhas promocionais,incentivando ou reduzindo o consumo de bens.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Campanha dotipo “beba maisleite”
0 5 10 15 20
Preço doBem (R$)
Quantidade adquirida do bem
80604020
ReduçãoAumento
D1-Cigarro
D0 D1-LeiteCampanha dotipo “o fumoé prejudicialà saúde”
Desloca p/direita
Desloca p/esquerda
Relação entre a demanda de um bem e hábitos dosconsumidores (G).
Análise da Demanda de Mercado
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ECONOMIA – Micro e Macro
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Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
A demanda de Mercado é igual ao somatório das demandas individuais.
A cada preço, a demanda de mercado é a soma das demandasdos consumidores individuais.
mercado consumidores individuais1
para i 1,2,3,...
n
iD d
n=
=
=
∑
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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0 50 100 150 200
Preço doBem (R$)
80604020
Qtd - Consumidor A
Preço doBem R$)
0 100 200 300 400 Qtd - Consumidor B
Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Curva de Demanda de Mercado de um Bem ou Serviço
0 150 300 450 600
Preço doBem R$)
Total do Mercado
80604020
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
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Importante:variações na demanda variações na demanda ≠≠ variações na quantidade demandadavariações na quantidade demandada
Variações na demanda: dizem respeito ao deslocamentoda curva da demanda, em virtude de alterações em ps, pc,R, G (ou seja, mudança na condição coeteris paribus).
Variações na quantidade demandada: refere-se aomovimento ao longo da própria curva de demanda, emvirtude da variação do preço do próprio bem pi,mantendo as demais variáveis constantes (coeterisparibus).
Análise da Demanda de Mercado
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ECONOMIA – Micro e Macro
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RendaPreços de bens relacionadosGostosExpectativasNúmero de compradores
Desloca a curva de demanda
Variações na Quantidade Demandada
Preço do próprio bem Movimento ao longo da curva de demanda
Variações na Demanda
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
78
Movimento ao longo da curva Deslocamento da curva
Variação na quantidade demandada
0 5 10 15 20
Preço doCigarro (R$)
80604020
No. Cigarros fumados/dia.
Ex.: Imposto queaumenta o preçodo cigarro.D
0 5 10 15 20
Preço doCigarro (R$)
80604020
No. Cigarros fumados/dia.
Ex.: Política de combate ao fumo.
DD’
Análise da Demanda de MercadoVariação na Demanda
ECONOMIA – Micro e Macro
79
Excedente do consumidor: bem-estar gerado pela diferença entrea disposição máxima a pagar (preço de reserva) e o preçoefetivamente efetivamente pago por um bem ou serviço.
Preço
Análise da Demanda de Mercado
D
PE
quantidadeq
E. C.
ECONOMIA – Micro e Macro
80
Paradoxo (Bem) de Giffen: é uma exceção à “Lei Geral daDemanda”, em que a curva é positivamente inclinada (relaçãodireta) entre a quantidade demandada e o preço do bem.
Análise da Demanda de Mercado
Preço da batata (R$)
Quantidade demandada de batata
21
ECONOMIA – Micro e Macro
81
Paradoxo (Bem) de Giffen
Comunidade Inglesa muito pobre. Ocorreu uma queda no preço da Batata.Como a população gastava a maior parte da rendacom esse produto, o seu poder aquisitivo aumentoue como estavam saturados de batata, passaram a gas-tar com outros produtos.
O preço da Batata caiu, bem como a quantidadedemandada (curva positivamente inclinada).
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
82
Formato da Curva de Demanda
Calculada estatisticamente e empiricamente, através demodelos econométricos.Funções: Tipo linear, potência, hiperbólica, etc.
qdi = 3 – 0,5.pi + 0,2.ps – 0,1.pc + 0,9.R
Coeficientesem relação a qd
i
<0 >0 <0 >0
Obs: a variável “Gosto” não é observável empiricamente.
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
83
Exercícios sobre a demanda de mercado
qdx = 3 – 0,5.px – 0,2.py + 5.R
1- Dados:
Pede-se:
1. O Bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?2. O bem x é normal ou inferior? Por que?3. Supondo (px = 1, py = 2, R = 100) qual a quantidade procurada
de x ?
Análise da Demanda de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
84
Exercícios sobre a demanda de mercado
qdx = 500 – 1,5.px + 0,2.py – 5.R
2- Dados:
Pede-se:1. O bem x é normal ou inferior? Por que?2. O bem y é complementar ou substituto a x ? Por que ?3. O bem x seria um bem de Giffen ? Por que ?4. Supondo ( px = 1 , py = 2 , R = 40 ) qual a quantidade demandada
de x ?5. Se a renda aumentar 50%, coeteris paribus, qual a quantidade
demandada de x ?
Análise da Demanda de Mercado
22
ECONOMIA – Micro e Macro
85
Análise da Oferta de Mercado
Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço queos produtores desejam vender, em função dos preços, emum determinado período.
Considera-se que os produtores são racionais, já que estãoproduzindo com o lucro máximo, dentro da restrição decustos de produção.
ECONOMIA – Micro e Macro
86
Análise da Oferta de MercadoVariáveis que afetam a Oferta de um bem ou serviço
( )0 , , , ,i i fp nq f p p p T M=
0 quantidade ofertada do bem ipreço do bem ipreço dos fatores e insumos de produção (matéria-prima, mão-de-obra, etc.)
preço de outros n bens, substitutos na produçãotecnologiametas e
i
i
fp
n
qpppTM
=
=
=
=
=
= objetivos do empresário
ECONOMIA – Micro e Macro
87
Análise da Oferta de Mercado
Tudo o mais constante (coeteris paribus),se o preço do bem aumenta, estimula asempresas a produzirem mais. Paraproduzir mais, os custos serão maiores, e opreço do bem deve ser aumentado.
Função Geral da Oferta
Como os empresários reagem, quando se altera o preço dobem ou serviço, coeteris paribus.
Aumentando a quantidade ofertada
0
0i
i
qp
Δ>
Δ
ECONOMIA – Micro e Macro
88
Análise da Oferta de Mercado
0 5 10 15 20
Preço doLivro(R$)
80604020
Quantidade oferecida de livros
O
Função Geral da Oferta
23
ECONOMIA – Micro e Macro
89
Análise da Oferta de MercadoRelação entre a oferta de um bem e preço do fator(Insumo) de produção (Pfp)
Supondo pi , pn , T, M constantes
Preço do Fator de produção (pfp). Se o preçodo fator mão-de-obra aumenta, diminui aoferta do bem, coeteris paribus, (haverá umdeslocamento). O mesmo vale para osdemais fatores de produção, como terra,matérias-primas, etc.
0
0i
fp
qpΔ
<Δ
( )0i fpq f p=
ECONOMIA – Micro e Macro
90
Análise da Oferta de MercadoDeslocamentos da curva
0 5 10 15 20
Preço doLivro(R$)
80604020
Quantidade oferecida de livros
ReduçãoAumento da oferta.
O O’O”a)
b)
a) Aumento do preço do fator de produção,coeteris paribus, há uma redução na oferta do bem.
b) Redução do preço do fator de produção,coeteris paribus, há umaumento na oferta dobem.
ECONOMIA – Micro e Macro
91
Análise da Oferta de MercadoRelação entre a oferta de um bem e preço de outros bens,substitutos na produção (pn)
Supondo pi , pfp , T, M constantes
Preço de outro bem substituto na produção(pn). Ex.: Se o preço do bem substitutoaumenta, e dado o preço do bem (coeterisparibus), os produtores diminuirão aprodução do bem, para produzir mais dobem substituto.
( )0i nq f p=
0
0i
n
qp
Δ<
Δ
ECONOMIA – Micro e Macro
92
Análise da Oferta de MercadoDeslocamentos da curva
0 5 10 15 20
Preço doLivro(R$)
80604020
0Quantidade oferecida de livros
ReduçãoAumento da oferta.
O O’O”a)
b)
a) Aumento do preço do bem substituto,coeteris paribus, há uma redução na oferta do bem.
b) Redução do preço do bem substituto,coeteris paribus, há um aumento na oferta do bem.
24
ECONOMIA – Micro e Macro
93
Análise da Oferta de MercadoRelação entre a oferta de um bem e tecnologia (T)
Supondo pi , pfp , pn , M constantes
Tecnologia (T). Um aumento na tecnologia,coeteris paribus, aumenta a oferta do bem.
0
0iqT
Δ>
Δ
( )0iq f T=
ECONOMIA – Micro e Macro
94
Análise da Oferta de MercadoDeslocamentos da curva
0 5 10 15 20
Preço doLivro(R$)
80604020
0Quantidade oferecida de livros
ReduçãoAumento da oferta.
O O’O”b)
a)
a) Aumento da tecnologia, coeteris paribus, há um aumento na oferta do bem.
b) Redução da tecnologia, coeteris paribus, há umaredução na oferta dobem.
ECONOMIA – Micro e Macro
95
Análise da Oferta de Mercado
Relação entre a oferta de um bem e os objetivos e metasdo empresário (M)
Supondo pi , pfp , pn , T constantes
Objetivos e Metas dos empresários.Poderá haver interesse do empresário deaumentar ou reduzir a produção.
( )0iq f M=
0
0iqMΔ
><Δ
ECONOMIA – Micro e Macro
96
Análise da Oferta de MercadoCurva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
A Oferta de Mercado é igual ao somatório das ofertas das firmasindividuais, que produzem um dado bem ou serviço.
Obs: a cada preço, a oferta de mercado é a soma das ofertasdas firmas individuais.
mercado firmas individuais1
para j 1,2,3,...
n
jO q
n=
=
=
∑
25
ECONOMIA – Micro e Macro
97
Análise da Oferta de Mercado
80604020
0
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
0 5 10 15 20
Preço doBem (R$)
80604020
Quantidade oferecida pela Firma A
O
0 10 20 30 40
Preço doBem (R$)
Quantidade oferecida pela Firma B
O
ECONOMIA – Micro e Macro
98
Análise da Oferta de Mercado
0 15 30 45 60
Preço doBem (R$)
80604020
Quantidade oferecida pelo mercado
O
Curva de Oferta de Mercado de um Bem ou Serviço
ECONOMIA – Micro e Macro
99
Observações sobre a oferta de um Bem ou Serviço
Variação da oferta: deslocamento da curva de oferta, emvirtude de alterações em pfp, pn, T, M (ou seja, mudança nacondição coeteris paribus).
Variações na quantidade ofertada: refere-se aomovimento ao longo da própria curva de oferta, em virtudeda variação do preço do próprio bem pi , mantendo-se asdemais variáveis constantes (coeteris paribus).
Análise da Oferta de Mercado
Importante:variações variações dda a ofertaoferta ≠≠ variações variações dda quantidade a quantidade ofertadaofertada
ECONOMIA – Micro e Macro
100
Análise da Oferta de MercadoVariações na quantidade ofertada
Preços dos InsumosPreços dos Bens SubstitutosTecnologiaObjetivo do empresárioNúmero de Vendedores
Desloca a curva de oferta
Preço Movimento ao longo dacurva de oferta
Variações na oferta
26
ECONOMIA – Micro e Macro
101
Excedente do produtor: ganho em bem-estar pelo fato doprodutor receber no mercado um preço maior que aquele mínimoque viabilizaria sua produção.
0 15 30 45 60
Preço doBem (R$)
80
60
40
20
Quantidade oferecida
O
E. P.
ECONOMIA – Micro e Macro
102
O Equilíbrio de MercadoO Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço
O preço em uma economia demercado é determinado tantopela oferta como pela demanda.
O equilíbrio se encontra onde ascurvas de oferta e de demanda se cruzam. Ao preço de equilíbrio, a quantidade oferecida é igual a quantidade demandada(quantidade de equilíbrio). 0 5 10 15 20
Preço doBem
80604020
Quantidade do Bem.
Oferta
Demanda
Equilíbrio
ECONOMIA – Micro e Macro
103
O Equilíbrio de Mercado
Lei da Oferta e da Demanda
O preço de qualquer bem se ajusta de forma a equilibrar aoferta e a demanda desse bem (Mecanismo de Preço).
Não há excesso de oferta, nem excesso de demanda:quantidade que os consumidores querem comprar = quantidade que os produtores desejam vender
O Equilíbrio de Mercado (Oferta e Demanda) de um Bem ou Serviço
ECONOMIA – Micro e Macro
104
O Excesso de Oferta
Situação em que a quantidadeoferecida (Ex.: 15 unidades)é maior que a quantidadedemandada (Ex.: 5 unidades).
Excesso do Bem
Fornecedores reduzem preços
Mercado atinge o Equilíbrio0 5 10 15 20
Preço doBem
80604020
Quantidade do Bem.
O
D
Excesso de Oferta
O Equilíbrio de Mercado
27
ECONOMIA – Micro e Macro
105
O Excesso de Demanda
Situação em que a quantidadedemandada (Ex.: 15 unidades)é maior que a quantidadeoferecida (Ex.: 5 unidades).
Escassez do Bem
Fornecedores aumentam preços
Mercado atinge o Equilíbrio0 5 10 15 20
Preço doBem
80604020
Quantidade do Bem
O
D
Excesso de Demanda
O Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
106
O Excesso de Oferta / Demanda / O Equilíbrio
Excesso de Demanda
O Equilíbrio de Mercado
Equilíbrio
0 5 10 15 20
Preço doBem
80604020
Quantidade do Bem
O
D
Excesso de Oferta
ECONOMIA – Micro e Macro
107
Como um aumento na demanda afeta o equilíbrio.
Ex: as pessoas passam a cultivaro hábito de leitura (coeteris paribus).
1. O “hábito” aumenta a demanda. A oferta permanece inalterada, pois este determinante não afetadiretamente as livrarias.
2. A curva de demanda se deslocapara a direita.
3. O preço e a quantidade são aumentados (novo ponto de equilíbrio).
0 5 10 15 20
Preço doLivro
80604020
Quantidade de livros
O
D2
D1
O Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
108
Como um redução na oferta afeta o equilíbrio.
Ex: Um terremoto destrói várias editoras.
1. O terremoto afeta a curva deoferta. A curva de demanda permanece inalterada, pois o terremoto não muda diretamente a quantidade demandada pelos compradores.
2. A curva de oferta se desloca para a esquerda (a qualquer preço a quantidade ofertada é menor).
3. O preço aumenta e a quantidadediminui (novo ponto de equilíbrio).
0 5 10 15 20
Preço doLivro
80604020
Quantidade de livros
O’
D
O
O Equilíbrio de Mercado
28
ECONOMIA – Micro e Macro
109
Uma Mudança simultânea na Oferta e na Demanda
Ex: As pessoas passam a cultivar o hábito de leitura e ao mesmo tempo, um terremoto destruindo várias editoras.
1. Ambas as curvas se deslocam.
2. A curva de Demanda se desloca paradireita e a de Oferta para a esquerda.
3. Há dois resultados possíveisdependendo da extensão dosdeslocamentos das curvas. (a) Aquantidade o preço aumentam. 0 5 7 10 15 20
Preço doLivro
80654020
Quantidade de livros
O1
D2
D1
65
O2
1o1o Caso
O Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
110
Uma Mudança simultânea na oferta e na demanda
Ex: As pessoas passam a cultivar ohábito de leitura e ao mesmo tempo, umterremoto destruindo várias editoras.
1. Ambas as curvas se deslocam.
2. A curva de Demanda se deslocapara direita e a de Oferta para aesquerda.
3. Há dois resultados possíveisdependendo da extensão dosdeslocamentos das curvas. (b) Aquantidade diminui e o preçoaumenta.
0 5 7 10 15 20
Preço doLivro
806540
20
Quantidade de livros
O1
D2D1
65
O2
1o2o Caso
O Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
111
O Equilíbrio de MercadoExercícios sobre Equilíbrio de Mercado
1. Dados D = 22 – 3p (função demanda)S = 10 + 1p (função oferta)
a) Determinar o preço de equilíbrio e a respectiva quantidade.
b) Se o preço for R$ 4,00, existe excesso de oferta ou dedemanda ? Qual é a magnitude desse excesso ?
ECONOMIA – Micro e Macro
112
O Equilíbrio de MercadoExercícios sobre Equilíbrio de Mercado
2. Dados: qdx = 2 – 0,2.px + 0,03.R
qox = 2 + 0,1.px
e supondo a renda R = 100, pede-se:
a) Preço e quantidade de equilíbrio do bem x.
b) Supondo um aumento de 20% da renda, determinar onovo preço e a quantidade de equilíbrio do bem x.
29
ECONOMIA – Micro e Macro
113
O Equilíbrio de Mercado
3. Num dado mercado, a oferta e a procura de umproduto são dadas, respectivamente, pelas seguintesequações:
Qo = 48 + 10.pQd = 300 – 8.p
Onde Qo, Qd e P são respectivamente, quantidadeofertada, quantidade demandada e o preço do produto.
Qual será a quantidade transacionada nesse mercado,quando ele estiver em equilíbrio ?
Exercícios sobre Equilíbrio de Mercado
ECONOMIA – Micro e Macro
114
Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado
Resolver os exercícios do livro texto referente ao capítulo 2
ECONOMIA – Micro e Macro
115
Conceito Elasticidade-Preço da DemandaElasticidade-Preço Cruzada da Demanda Elasticidade-Renda da DemandaElasticidade-Preço da OfertaExercícios
Capítulo 3: Elasticidades
ECONOMIA – Micro e Macro
116
Elasticidades
Conceito:
É a alteração percentual em uma variável, dada umavariação percentual em outra, coeteris paribus.
Sinônimo de sensibilidade , resposta, reação de umavariável, em face de mudanças em outras variáveis.
30
ECONOMIA – Micro e Macro
117
ElasticidadesExemplos na Microeconomia
Elasticidade-preço da demanda : variação percentual na quantidadedemandada, dada a variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.
Elasticidade-renda da demanda : variação percentual na quantidadedemandada, dada uma variação percentual na renda, coeteris paribus.
Elasticidade-preço cruzada da demanda: variação percentual na quantidadedemandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, coeterisparibus.
Elasticidade-preço da oferta: variação percentual na quantidade ofertada,dada uma variação percentual no preço do bem, coeteris paribus.
ECONOMIA – Micro e Macro
118
ElasticidadesElasticidade-preço da demanda:
É uma variação percentual na quantidade demandada, dada umavariação percentual no preço do bem, coeteris paribus. Mede asensibilidade, a resposta dos consumidores, quando ocorre umavariação no preço de um bem ou serviço.A Elasticidade-preço da demanda é sempre negativa. Seu valor éexpresso em módulo (por exemplo, |Epd | = 1,5 que equivale a Epd =-1,5 ).
1 0
1 0
0
%%
di
d d di o i i i
pd dii i
i
q q qq q q p qE p p pp q p
p p
− ΔΔ Δ
= = = =− ΔΔ Δ
ECONOMIA – Micro e Macro
119
ElasticidadesElasticidade-preço da demanda
Exemplo: Calcule a Elasticidade-preço da demanda em um pontoespecífico.
P0 = preço inicial = R$ 20,00P1 = preço final = R$ 16,00Q0 = quantidade demandada,
ao preço p0 = 30Q1 = quantidade demandada,
ao preço p1 = 390 15 30 39 50
Preço doBem (R$)
302016
8
Quantidade demandada
D
p1
p0
ECONOMIA – Micro e Macro
120
ElasticidadesElasticidade-preço da demanda
Solução:Variação
Percentual (%)
Interpretação: para uma queda de 20% no preço,a quantidadedemandada aumenta em 1,5 vezes os 20%, ou seja, 30%, coeterisparibus.
1 0
0
1 0
0
16 20 0,2 20%20
39 30 0,3 30%30
0,3 1,5 1,50,2pd pd
p ppp p
q qqq q
E E
−Δ −= = = − = −
−Δ −= = = =
= = − → =−
31
ECONOMIA – Micro e Macro
121
ElasticidadesElasticidade-preço da demanda
Classificação: demanda elástica, inelástica e deelasticidade unitária.Demanda elástica (|Epd|>1): significa que uma variaçãopercentual no preço leva uma variação percentual na quantidadedemandada em sentido contrário.Por exemplo: |Epd |=1,5
Significa que, dada uma variação percentual, por exemplo, de 10%no preço, a quantidade demandada varia, em sentido contrário, em15%, ou seja, 50% a mais, coeteris paribus. Isso revela que aquantidade é bastante sensível à variação de seu preço.
ECONOMIA – Micro e Macro
122
ElasticidadesElasticidade-preço da demanda
Demanda Inelástica (|Epd|<1): significa que uma variaçãopercentual no preço leva uma variação percentual na quantidadedemandada em sentido contrário, porém muito pequana.
Por exemplo: |Epd|=0,4
Neste caso, os consumidores são pouco sensíveis a variações depreço: uma variação de, por exemplo, 10% no preço leva a umavariação na demanda desse bem de apenas 4% (em sentidocontrário) coeteris paribus.
ECONOMIA – Micro e Macro
123
Elasticidades
Demanda de elasticidade unitária (|Epd|=1 ou Epd=-1): nestecaso uma variação percentual no preço, implica na mesmavarição percentual na quantidade demandada em sentidocontrário.
Por exemplo: |Epd|=0,4
Se o preço aumenta em 10%, a quantidade cai também em 10%,coeteris paribus.
Elasticidade-preço da demanda
ECONOMIA – Micro e Macro
124
ElasticidadesElasticidade-preço da demanda
Fatores que afetam:
• Disponibilidade de bens substitutos: quanto mais bens substitutos, maiselástica é a demanda, pois dado um aumento de preços, o consumidor temmais opções para “fugir” do consumo desse bem;
• Essencialidade do bem: neste caso, quanto mais essencial é um bem, maisinelástica é a sua demanda, geralmente são bens de consumo saciado, comopor exemplo, sal açúcar, passagem de ônibus;
• Importância relativa do bem no orçamento do consumidor: quanto maioro peso do bem no orçamento, mais elástica é a demanda.
• Horizonte de tempo: quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é ademanda, pois um intervalo de tempo maior permite que os consumidores dedeterminada mercadoria descubram mais formas de substituí-la, quando seupreço aumenta.
32
ECONOMIA – Micro e Macro
125
ElasticidadesElasticidade-preço da demanda
Interpretação geométrica
A elasticidade-preçoda demanda varia, aolongo de uma mesmacurva de demanda.Quanto maior opreço do bem, maiora elasticidade.
Preço doBem (R$)
Quantidade demandada
ab
c
|Epd|ponto b > 1 (elástica)|Epd|ponto a = 1 (unitária)|Epd|ponto c < 1 (inelástica)
ECONOMIA – Micro e Macro
126
PreçodoSal(R$)
Qtd adquirida de sal
PreçodoCD´s(R$)
Qtd adquirida de CD´s
Inclinação acentuada: ascompras variam pouco com oaumento dos preços. (Insensívelaos preços: inelástica)
Inclinação pequena: as comprasvariam muito com o aumento dospreços. (Sensível aos preços:elástica)
ElasticidadesElasticidade-preço da demanda
ECONOMIA – Micro e Macro
127
PreçodoBem(R$)
Qtd adquirida do Bem
Inclinação infinita: as comprasnão variam com o aumento dos preços.Perfeitamente Inelástica: Epd=0(Ex.: Bens Essenciais)
Inclinação zero: as compras variam muito com o aumento dos preços.Sensível aos preços.Perfeitamente Elástica: Epd=∞(Ex.: Mercados perfeitamente competitivos)
ElasticidadesElasticidade-preço da demanda: casos extremos
PreçodoBem(R$)
Qtd adquirida do Bem
ECONOMIA – Micro e Macro
128
ElasticidadesRelação entre a Receita Total do vendedor (ou dispêndiototal do consumidor) e Elasticidade-preço da demanda
Receita Total RT = preço unitário x quantidade comprada do bem
O que pode acontecer com a receita total (RT),quando varia o preço de um bem?Resposta: vai depender da elasticidade-preço da demanda
*RT p q=
33
ECONOMIA – Micro e Macro
129
a) Se a Epd for elástica: Δ% qd > Δ% p• se p aumentar, qd cairá, e a RT diminuirá;• se p cair, qd aumentará, e a RT aumentará.
b) Se Epd for inelástica: Δ% qd < Δ% p• se p aumentar, qd cairá, e a RT aumentará.• se p cair, qd aumentará, e a RT cairá.
c) Se Epd for unitária: Δ% qd = Δ% p• Tanto faz p aumentar ou cair, que a receita total (RT)
permanece constante.
Elasticidades
ECONOMIA – Micro e Macro
130
ElasticidadesConclusão:
Demandainelástica
É vantajoso aumentar o preço(ou diminuir a produção)
Até ondeEpd = -1
Pois, embora a quantidade caia, o aumento de preço maisque compensa a queda na quantidade, e a RT aumenta.Ex.: Produtos agrícolas (principalmente os essenciais). Se, o aumentodo preço for muito elevado pode acabar caindo no ramo elástico dademanda e assim, gerando a queda na receita total (RT).
ECONOMIA – Micro e Macro
131
ElasticidadesElasticidade-preço cruzada da Demanda
Variação percentual na quantidade demandada, dada avariação percentual no preço de outro bem, coeteris paribus.
EpdAB > 0 A e B são substitutos (o aumento do preço
de y aumenta o consumo de x, coeteris paribus).
EpdAB < 0 A e B são complementares (o aumento do
preço de y diminui o consumo de x, coeteris paribus).
AB B Apd
A B
p qEq p
=
0ABpdE >
ECONOMIA – Micro e Macro
132
ElasticidadesElasticidade-renda da Demanda
Variação percentual na quantidade demandada,dada uma variação percentual na renda doconsumidor, coeteris paribus.
ERd>1 Bem superior (ou bem de luxo): dada uma variação da renda,o consumo varia mais que proporcionalmente.
Erd >0 Bem normal: o consumo aumenta quando a renda aumenta.
ERd<0 Bem inferior: a demanda cai quando a renda aumenta.
ERd=0 Bem de consumo saciado: variações na renda não alteram oconsumo do bem.
RdR qEq r
=
Obs.: Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados ésuperior à elasticidade-renda de produtos básicos, como alimentos.
34
ECONOMIA – Micro e Macro
133
ElasticidadesElasticidade-preço da oferta
Epo>1 Bem de oferta elástica.
Epo<1 Bem de oferta inelástica.
Epo=1 Elasticidade-preço de oferta unitária.
Variação percentual na quantidadeofertada, dada uma variaçãopercentual no preço do bem,coeteris paribus.
0
0pd
qpEq p
=
PreçodoBem
Quantidade do Bem.
Epo > 1 Epo = 1
Epo < 1
ECONOMIA – Micro e Macro
134
Elasticidades
Resolver os exercícios dolivro texto
ECONOMIA – Micro e Macro
135
Introdução Incidência de um Imposto sobre VendasFixação de Preços Mínimos na Agricultura ExternalidadesBens públicosExercícios
Capítulo 4: Aplicação da Análise Econômica em Políticas Públicas
ECONOMIA – Micro e Macro
Oferta, Demanda e Políticas do Governo
• Em um mercado competitivo livre deregulamentos governamentais, as forças demercado estabelecem os preços e as quantidadesde equilíbrio.
• Mesmo que as condições de equilíbrio sejameficientes, pode ser que nem todos fiquemsatisfeitos.
• Um dos papéis do economista é utilizar suasteorias para auxiliar no desenvolvimento depolíticas.
35
ECONOMIA – Micro e Macro
Controle de Preços
São aplicados, em geral, quando os formuladores depolíticas acreditam que o preço de mercado de um bemou serviço é injusto para o comprador ou para ovendedor. Resultam em preços fixados pelo governo:
Preço Máximo• Teto legal máximo para o preço de venda de um bem.
Preço Mínimo• Piso legal mínimo para o preço de venda de um bem.
ECONOMIA – Micro e Macro
Preço Máximo
Quando o governo fixa um preço máximo,aparecem duas possíveis consequências:
• O preço máximo não é compulsório se for fixadoacima do preço de equilíbrio.
• O preço máximo é compulsório se for fixadoabaixo do preço de equilíbrio, provocando umaescassez.
ECONOMIA – Micro e Macro
Preço Máximo Não Compulsório
$4
$3
q0
p
Demanda
Oferta
Preço Máximo
100Quantidade de
equilíbrio
Preço de equilíbrio
ECONOMIA – Micro e Macro
Preço Máximo Compulsório
$3
q0
p
2
Demanda
Oferta
Preço máximo
Escassez
125Quantidadedemandada
75Quantidade
ofertada
Preço de equilíbrio
36
ECONOMIA – Micro e Macro
$4
P1
Quantidade de gasolina
0
Preço dagasolina
Q1
Demanda
Oferta
Preçomáximo
1. Inicialmente o preço máximo não é compulsório…
Preço Máximo Compulsório
ECONOMIA – Micro e Macro
P1
Quantidade degasolina
0
Preço dagasolina
Q1
Demanda
S1
Preçomáximo
S2 2. …mas quando a oferta cai...
P2
3. …o preço máximo torna-se compulsório...4. …provocando a
escassez.
Preço Máximo Compulsório
ECONOMIA – Micro e Macro
Quando o governo impõe um preçomínimo, aparecem duas possíveisconsequências.
i. O preço mínimo não é compulsório se fixado abaixodo preço de equilíbrio.
ii. O preço mínimo é compulsório se fixado acima dopreço de equilíbrio, provocando um excedente.
Preço mínimo
ECONOMIA – Micro e Macro
$3
q0
p
100Quantidade de
equilíbrio
Preço de equilíbrio
Demanda
Oferta
Preço mínimo2
Preço mínimo não compulsório
37
ECONOMIA – Micro e Macro
$3
q0
p
Preço deequilíbrio
Demanda
Oferta
Preço mínimo$4
120Quantidade
ofertada
80Quantidadedemandada
Excedente
Preço mínimo compulsório
ECONOMIA – Micro e Macro
Um preço mínimo impede a oferta e a demanda de moverem-se nadireção do preço e quantidade de equilíbrio. Quando o preço demercado atinge o piso, não pode prosseguir na queda, e o preço demercado se torna igual ao mínimo.
Um preço mínimo compulsório provoca um excedente porqueQS>QD. Somente uma parte da produção é vendida ao preçomínimo, ou então somente alguns vendedores conseguem vendersua produção ao preço mínimo.
Exemplos: um exemplo importante de preço mínimo é o saláriomínimo. A legislação trabalhista determina piso para o salário queo empresário pode pagar; garantia de preços mínimos para produtosagrícolas.
Efeitos de um preço mínimo
ECONOMIA – Micro e Macro
147Quantidade de
mão-de-obra0
Salário
Salário deequilíbrio
Demanda demão-de-obra
Oferta demão-de-obra
Mercado de trabalho livre
Emprego de equilíbrio
Salário mínimo
ECONOMIA – Micro e Macro
148
Saláriomínimo
Quantidade demão-de-obra0
Salário
Demanda demão-de-obra
Oferta demão-de-obra
Quantidadeofertada
Quantidadedemandada
Excedente de mão-de-obra(desemprego)
Mercado de trabalho com salário mínimo compulsório
Salário mínimo
38
ECONOMIA – Micro e Macro
Os governos utilizam impostos para arrecadar receita paraobjetivos públicos, porém apresentam impactos como:
desestímulo a atividade do mercado; queda na quantidade vendida; compradores e vendedores compartilham o ônus do imposto.
Incidência tributária é o estudo da distribuição do ônus de umimposto.
Como se divide o ônus de um imposto?Como os efeitos dos impostos sobre os vendedores se comparam com osefeitos sobre os compradores?
Impostos e Incidência Tributária
AsAs respostasrespostas parapara estaesta questõesquestões dependemdependem dada elasticidadeelasticidade dada demandademanda ee dada elasticidadeelasticidadedada ofertaoferta..
ECONOMIA – Micro e Macro
Impacto de um Imposto de $ 0,50 sobre os Compradores
3.00
Quantidade0
Preço
100
D1
Oferta, S1
Um imposto sobreos compradoresdesloca a curva dedemanda para baixoem montante igualao imposto ($ 0,50)
D2
ECONOMIA – Micro e Macro
3.00
0 10090
$3.30
Preço pago pelos
compradores
D1
D2
Equilíbriocom
imposto
Oferta, S1
Equilíbrio sem imposto
2.80
Preço recebido pelos
vendedores
Preçosem
imposto
Imposto ($0,50)
Impacto de um Imposto de $ 0,50 sobre os Compradores
Preço
Quantidade
ECONOMIA – Micro e Macro
3.00
0 10090
S1
S2
Demanda, D1
Preçosem
imposto2.80
Preçorecebido
pelosvendedores
$3.30
Preço pagopelos
compradores
Equilíbrio sem imposto
Um imposto sobre os vendedores
desloca a curva de oferta para cima
em montante igual ao imposto
($0,50).Imposto ($0,50)
Equilíbriocom imposto
Impacto de um Imposto de $ 0,50 sobre os Vendedores
Preço
Quantidade
39
ECONOMIA – Micro e Macro
153Quantidade de
mão de obra0
Salários
Salário sem imposto
Demanda demão de obra
Oferta demão-de-obra
Cunha tributária
Salário pago pelas
empresas
Salário recebido pelos trabalhadores
Imposto Sobre a Folha de Pagamento
ECONOMIA – Micro e Macro
Oferta Elástica, Demanda Inelástica
Quantidade0
Preço
Demanda
Oferta
Imposto
1. Quando a ofertaé mais elástica quea demanda...
2. ...a incidência doimposto recai maispesadamentesobre os consumidores...
3. ...do que sobre os produtores.
Preço sem imposto
Preço pago peloscompradores
Preço recebido pelosvendedores
ECONOMIA – Micro e Macro
Oferta Inelástica, Demanda Elástica
0
Demanda
Oferta
Preço sem imposto
Imposto
1. Quando a demanda é maiselástica que a oferta...
2. ...a incidência do imposto recaimais pesadamentesobre os produtores...
3. ...do que sobreos consumidores.
Preço pago peloscompradores
Preço recebido pelosvendedores
Quantidade
Preço
ECONOMIA – Micro e Macro
156
Introdução Conceitos BásicosProdução com um Fator Variável e um Fixo (uma análise de curto prazo)Produção a Longo PrazoExercícios
Capítulo 5: Produção
40
ECONOMIA – Micro e Macro
157
Introdução
Teoria da Firma
Curva de OfertaTeoria da Produção
(relações entre a quantidade produzida e asquantidades de insumos utilizados)
Teoria dos Custos de produção(inclui os preços dos insumos)
ECONOMIA – Micro e Macro
158
Produção – Conceitos BásicosProdução: o processo pelo qual uma firma transforma os fatores deprodução adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado.
Insumos
• Mão-de-obra
• Capital Físico
• Área, Terra
• Matérias-primas
Processo de ProduçãoProdutos
• Bens & Serviços Finais
•Eficiência técnica: dados os diferentes processos de produção, é aquele queproduzirá uma mesma quantidade de produto porém, com menor quantidade deinsumo;
•Eficiência econômica: dados os diferentes processos de produção, é aquele quepermite produzir uma mesma quantidade de produto porém, com o menor custo deprodução.
ECONOMIA – Micro e Macro
159
Função de produção: é a relação técnica entre a quantidade físicade fatores de produção (N, K, M, T) e a quantidade física doproduto (q) em determinado período de tempo.
Produção – Conceitos Básicos
( ), ,q f N K M=onde:N = mão-de-obra utilizada / tempoK = capital físico (máquinas e equipamentos) / tempoM = matéria-prima utilizada / tempo
Observação: funçãofunção dede produçãoprodução ≠≠≠≠≠≠≠≠ funçãofunção dede ofertaoferta•Função de oferta: relaciona a produção com os preços dos fatores de produção.•Função de produção: relaciona a produção com as quantidades físicas dosfatores de produção.
ECONOMIA – Micro e Macro
160
Fatores de produção fixos: permanecem inalterados quando aprodução varia.Ex: o capital físico e as instalações da empresa
Fatores de produção variáveis: se alteram conforme a quantidadeproduzida varia.Ex: mão de obra e matérias-primas utilizadas
Curto prazo (CP): período no qual existe pelo menos um fator deprodução fixo;
Longo prazo (LP): todos os fatores de produção são variáveis.
Produção – Conceitos Básicos
41
ECONOMIA – Micro e Macro
161
Produto total (PT): é a quantidade total produzida, em determinadoperíodo de tempo.
Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal
PT q=
Produtividade média (PMe): é a relação entre o nível do produto ea quantidade do fator de produção, em determinado período detempo.
(produtividade média da mdo)
(produtividade média do capital)
N
K
PTPMe NPTPMe K
=
=
ECONOMIA – Micro e Macro
162
Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal
Produtividade marginal (PMg): é a variação do produto, dada umavariação de uma unidade na quantidade de fator de produção, emdeterminado período de tempo.
= ou (produtividade marginal da mdo)
= ou (produtividade marginal do capital)
N
K
PT q dqPMgN N dN
PT q dqPMeK K dK
Δ Δ=Δ ΔΔ Δ
=Δ Δ
ECONOMIA – Micro e Macro
163
Produção: Produto Total, Produtividade Média e Produtividade Marginal
PT
PT
N
NPMe
NPMg
N
N
PMePMg
N60
6
K N PT Pme N PMg N10 0 010 1 3 3.0 310 2 8 4.0 510 3 12 4.0 410 4 15 3.8 310 5 17 3.4 210 6 17 2.8 010 7 16 2.3 -110 8 13 1.6 -3
OBS:
O formato das curvas PMgN ePMeN dá-se em virtude da LeiLei dosdosRendimentosRendimentos DecrescentesDecrescentes.
ECONOMIA – Micro e Macro
164
Lei dos rendimentos decrescentes: ao aumentar o fator variável (N),sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variávelcresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, até tornar-senegativa.”Ex.: Atividade agrícola (Fator fixo: área cultivada).
Obs: essa lei só é válida se for mantido um fator fixo (portanto, só vale a curto prazo).
Produção: Lei dos Rendimentos Decrescentes
42
ECONOMIA – Micro e Macro
165
Isoquanta: significa de igualquantidade. Pode ser definidacomo sendo uma linha na qualtodos os pontos representaminfinitas combinações de fatores,que indicam a mesma quantidadeproduzida. Uma firma podeapresentar várias isoquantas deprodução (mapamapa dede produçãoprodução).
A escolha de uma isoquanta,corresponde à escolha que ofornecedor deseja produzir,dependendo dos custos deprodução e da demanda peloproduto.
Produção: Isoquanta de produção
K
N
1 1.000q =
50 80 150
2
4
6
2 2.000q =3 3.000q =
ECONOMIA – Micro e Macro
166
Definição: análise das vantagens e desvantagens que a empresa tem,a longo prazo, em aumentar sua dimensão, seu tamanho,demandando mais fatores de produção.
• Rendimentos crescentes de escala: neste caso uma aumento de 10% naquantidade de mão-de-obra ou 10% na quantidade de capital, implica em umaumento de mais de 10% na produção;
• Rendimentos decrescentes de escala: Ocorre quando todos os fatores deprodução crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numaproporção menor;
• Rendimentos constantes de escala: se todos os fatores de produçãocrescerem numa mesma proporção, a produção cresce na mesma proporção,neste caso, a produtividade média dos fatores de produção são constantes.
Produção: Rendimentos de escala ou economia de escala
ECONOMIA – Micro e Macro
167
Produção
Resolver os exercícios do livro texto, páginas 123 à 125
ECONOMIA – Micro e Macro
168
Capítulo 5: Custos de Produção
Introdução Custo de oportunidade X Custos Contábeis Conceito de Externalidade Custos de Curto PrazoCustos de Longo PrazoMaximização do Lucro Total Exercícios
43
ECONOMIA – Micro e Macro
169
Avaliação privada: avaliação financeira, específica da empresa.Por exemplo, o aumento da produção de um determinado bem(automóvel);Avaliação social: custos (ou benefícios) para toda a sociedade,derivados da produção da empresa. Por exemplo, a poluiçãoadvinda do aumento de automóveis (externalidade negativa).Externalidades: alterações de custos e benefícios para a sociedade,derivadas da produção da empresa, ou então as alterações de custose receitas da empresa, devidas a fatores externos à empresa.
•Externalidades positivas•Externalidades negativas
Custos de Produção: Avaliação privada e avaliação social
ECONOMIA – Micro e Macro
170
Custo Fixo Total (CFT): mantém-se fixa, quando a produção varia.Ex.: Aluguéis, depreciação, etc.
Custo Variável Total (CVT): varia com a produção, ou seja,depende da quantidade produzida.Ex.: gastos c/ folha de pagamento, despesas com matérias-primas, etc.
Custo Total (CT): soma do custo variável total com o custo fixototal.
Custos de Produção: Custos a Curto Prazo
CT CVT CFT= +
( )CVT f q=
ECONOMIA – Micro e Macro
171
Custos de Produção: Custos a Curto Prazo
Custos Totais ($)
q
CFT
CVT
CT CVT CFT= +
OBS:
LeiLei dosdos RendimentosRendimentos DecrescentesDecrescentes == LeiLei dosdos CustosCustos CrescentesCrescentes
ECONOMIA – Micro e Macro
172
Custo Fixo Médio (CFMe):
Custo Variável Médio (CVMe):
Custo Médio (CMe ou CTMe):
CTMe = CVMe + CFMe
Custos de Produção: Custos a Curto Prazo
CFTCFMeq
=
CVTCVMeq
=
CTCTMeq
=
44
ECONOMIA – Micro e Macro
173
Custos de Produção: Custos a Curto Prazo
Custos Médios ($)
qCFMe
CVMeCTMe
O formato de U das curvasCTMe e CVMe “a curtoprazo” também se deve à leidos rendimentos decrescentes,ou lei dos custos crescentes.
Custos médios declinantes:Pouca mão-de-obra
p/ grande capital.
Vantajoso absorver mão-de-obra e aumentar a produção,pois o custo médio cai.
Em certo ponto, satura-se a utilizaçãodo capital (que é fixo) e a admissão demais mão-de-obra não trará aumentosproporcionais de produção (custosmédios ou unitários começam aelevar-se).
ECONOMIA – Micro e Macro
174
Custo Marginal: diferentemente dos custos médios, os custosmarginais referem-se às variações de custo, quando se altera aprodução, ou seja, é o custo de se produzir uma unidade extra deproduto.
Custos de Produção: Custos a Curto Prazo
ou CT dCTCMg CMgq dq
Δ= =
Δ
Custos Mg ($)
q
CMg OBS:Os custos marginaisnão são influenciadospelos custos fixos(invariáveis a curtoprazo).
ECONOMIA – Micro e Macro
175
Custos de Produção: Relação entre Custo Marginal e os Custos Médios Total e Variável (Custos a Curto Prazo)
Custos Médios eMarginais ($)
q
CMgCTMe
CVMe
Quando o custo marginal supera o custo médio (total ou variável), significa que o customédio estará crescendo. Ao mesmo tempo, se o custo marginal for inferior ao médio,o médio só poderá cair.Conclusão: quando o custo marginal for igual ao custo médio (total ou variável), omarginal estará cortando o médio no ponto de mínimo do custo médio.
ECONOMIA – Micro e Macro
176
No longo prazo não existem custos fixos, todos os custossão variáveis, sendo assim, um agente econômico:
1. Opera no curto prazo e;2. Planeja no longo prazo.
Os empresários têm um elenco de possibilidades deprodução de curto prazo, com diferentes escalas deprodução (tamanho), que podem escolher.
Custos de Produção: Custos a Longo Prazo
45
ECONOMIA – Micro e Macro
177
Custos de Produção: Custos a Longo PrazoSupondo 3 escalas de produção: I) 10, II) 15 e III) 30 máquinas. Neste caso, ascurvas de custo médio de longo prazo serão:
I. Produção de q1 ⇒ CMeC1 < CMeC2 e CMeC3
II. Produção de q3 ⇒ CMeC2 < CMeC1 e CMeC3
III. Se planeja produzir em:- q2 ⇒ CMeC2 = CMeC1- q4 ⇒ CMeC2 = CMeC3- são as opções normalmente escolhidas.
Custos ($)
q
1
10CMeCK =
2
15CMeCK = 3
20CMeCK =
1q 2q 3q 4q
ECONOMIA – Micro e Macro
178
A curva “cheia” é a curva de custo médio de longo prazo CMeLP) (Curva deEnvoltória ou curva de planejamento de longo prazo). Esta curva mostra omenor custo unitário.
Custos de Produção: Custos a Longo Prazo
Custos ($)
q
CMeLP
ótimoq
Lei dos rendimentos decrescentes (Curto Prazo)
Embora, as curvas de custo médio de longo e de curto prazo tenham o mesmo formato em U, elasdiferem no sentido de que o formato a curto prazo deve-se a Lei dos rendimentos decrescentes(ou custos crescentes), a uma dada planta ou tamanho, enquanto o formato da curva de longoprazo deve-se aos rendimentos de escala, quando varia o tamanho da empresa.
ECONOMIA – Micro e Macro
179
Isocusto: conjunto de todasas combinações possíveis defatores de produção (K, L)que mantém constante o custoou orçamento total daempresa.
Dados os preços dos fatores,se a empresa aumenta acontratação de um fator,deverá reduzir a aquisição deoutro fator, se deseja manterconstante o orçamento gasto→ Inclinação negativa.
K
L
Isocusto
Custos de Produção: Custos a Longo Prazo
ECONOMIA – Micro e Macro
180
Custos de Produção
Resolver os exercícios do livro texto
46
ECONOMIA – Micro e Macro
181
Capítulo 7: Estruturas de Mercado
Introdução Mercado em Concorrência PerfeitaMonopólioOligopólioConcorrência MonopolísticaEstruturas do Mercado de Fatores
ECONOMIA – Micro e Macro
182
As várias formas ou estruturas de mercado dependemfundamentalmente de 3 características:
a) número de empresas que compõem esse mercado;b) tipo do produto (se as firmas fabricam produtos;
idênticos ou diferenciados);c) se existem ou não barreiras ao acesso de novas
empresas nesse mercado.
Estruturas de Mercado: Introdução
ECONOMIA – Micro e Macro
183
As principais características são:Mercado atomizado: mercado com infinitos vendedores e compradores (comoátomos”), de forma que um agente isolado não tem condições de afetar o preço demercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas econsumidores (são price-takers, isto é, tomadores de preços pelo mercado);
Produtos homogêneos: todas as firmas oferecem um produto semelhante,homogêneo. Não há diferenças de embalagem, qualidade nesse mercado;Mobilidade de firmas: não há barreiras para o ingresso de empresas no mercado.Racionalidade: os empresários sempre maximizam lucro e os consumidoresmaximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, osagentes agem racionalmente.Transparência do mercado: consumidores e vendedores têm acesso a todainformação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, qualidade, os custos,as receitas e os lucros dos concorrentes.
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita
ECONOMIA – Micro e Macro
184
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita
OBS:
Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, alongo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários (onde asreceitas supram os custos), mas apenas os chamados lucros normais,que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo deoportunidade, ou o que ele ganharia se aplicasse seu capital em outraatividade.
47
ECONOMIA – Micro e Macro
185
Teoria Microeconômica( Teoria Neoclássica ou Teoria Marginalista)
Empresas têm como objetivomaior a maximização dos lucros
(a curto ou a longo prazo)
LT = RT – CT
LT = Lucro total;RT = Receita total de vendas;CT = Custo total de produção.
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita(Maximização dos Lucros no Curto Prazo)
ECONOMIA – Micro e Macro
186
Deverá escolher o nível de produção para qual a diferença positivaentre RT e CT seja a maior possível (máxima).
Definição:• Receita Marginal (RMg): é o acréscimo da receita total pela
venda de uma unidade adicional do produto.• Custo Marginal (CMg): é o acréscimo do custo total pela
produção de uma unidade adicional do produto.
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita(Maximização dos Lucros no Curto Prazo)
ECONOMIA – Micro e Macro
187
A maximização do lucro ocorre, em um nível de produção tal que areceita marginal da última unidade produzida seja igual ao customarginal desta última unidade produzida.
RMg = CMgSe:• RMg > CMg ⇒ há interesse de aumentar a produção, pois cada
unidade adicional fabricada aumenta o lucro;• RMg < CMg ⇒ há interesse de diminuir a produção, pois cada
unidade adicional que deixa de ser fabricada aumenta o lucro;
• RMg = CMg ⇒ há a maximização do lucro, sendo CMgcrescente.
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita(Maximização dos Lucros no Curto Prazo)
ECONOMIA – Micro e Macro
188
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita(Maximização dos Lucros no Curto Prazo)
Custos ($)
q
CMg CTMe
0RMg p RMe= =
0q
0p
48
ECONOMIA – Micro e Macro
189
A firma estará maximizando olucro no ponto onde a taxa deintercâmbio dos fatorespermitida pela tecnologia(T.M.S.T.) é igual à taxa deintercâmbio permitida pelomercado (preços dos fatores);
Essa combinação ótima defatores é, ao mesmo tempo a queminimiza o custo e maximiza areceita → Dualidade
Estruturas de Mercado: Concorrência Pura ou Perfeita(Maximização dos Lucros no Curto Prazo)
K
L
Equilíbrio do produtor
K*
L*
ECONOMIA – Micro e Macro
190
Características básicas:• uma única empresa produtora do bem ou serviço;• não há produtos substitutos próximos;• existem barreiras à entrada de firmas concorrentes.
As barreiras de acesso podem ocorrer de várias formas:• Monopólio puro ou natural: devido à alta escala de produção requerida,
exigindo um elevado montante de investimento. A empresa monopolística jáestá estabelecida em grandes dimensões e tem condições de operar combaixos custos. Torna-se muito difícil alguma empresa conseguir oferecer aum preço equivalente à firma monopolista;
• Patentes: direito único de produzir o bem;• Controle de matérias-primas chaves: como por exemplo, o controle das
minas de bauxita pelas empresas produtoras de alumínio;• Monopólio estatal ou institucional: protegido pela legislação,
normalmente em setores estratégicos ou de infra-estrutura;
Estruturas de Mercado: Monopólio
ECONOMIA – Micro e Macro
191
Diferentemente da concorrência perfeita, como existem barreiras à entrada de novasempresas, os lucros extraordinários devem persistir também a longo prazo emmercados monopolizados. Porém, como em concorrência perfeita, o ponto deequilíbrio do monopolista (ponto de maximização do lucro), ocorre onde:
RMg = CMg
Estruturas de Mercado: Monopólio
($)
q
CMg
CMe
D RMe=
0q RMg
0CMe0RMe
RMg CMg=
B
A
0 0. 0. . .RT RMe q área RMe A q= =
0 0 0 0. 0. . .CT CMe q área CMe B q= =
( )0 0 0
0 0. . .LT RT CT RMe CMe q
áreaCMe RMe A B= − = −
=
0
ECONOMIA – Micro e Macro
192
Características básicas:• muitas empresas, produzindo um dado bem ou serviço;• cada empresa produz um produto diferenciado, mas com
substitutos próximos;• cada empresa tem um certo poder sobre os preços, dado que os
produtos são diferenciados, e o consumidor tem opções deescolha, de acordo com sua preferência.
OBS:Como não existem barreiras para a entrada de firmas, a longo prazo hátendênciatendência apenasapenas parapara lucroslucros normaisnormais (RT=CT)(RT=CT), como em concorrênciaperfeita, ou seja, os lucros extraordinários a curto prazo atraem novas firmaspara o mercado, aumentando a oferta do produto, até chegar-se a um ponto emque persistirão lucros normais, quando então cessa a entrada de concorrentes.
Estruturas de Mercado: Concorrência Monopolística
49
ECONOMIA – Micro e Macro
193
Definido de duas formas:• oligopólio conecentrado: pequeno nº de empresas no setor.
Ex. Indústria automobilística ou;• oligopólio competitivo: um pequeno nº de empresas domina
um setor com muitas empresas. Ex.: Brahma e Antártica.
Características básicas:• devido à existência de empresas dominantes, elas têm o poder
de fixar os preços de venda em seus termos, defrontando-senormalmente com demandas relativamente inelásticas, em queos consumidores têm baixo poder de reação a alterações depreços;
• no oligopólio, assim como no monopólio, há barreiras para aentrada de novas empresas no setor.
Estruturas de Mercado: Oligopólio
ECONOMIA – Micro e Macro
194
Tipos de oligopólio:• com produto homogêneo (por exemplo, alumínio e cimento);• com produto diferenciado (por exemplo, automóveis).
OBS:A longo prazo os lucros extraordinários permanecem, pois as barreiras àentrada de novas firmas persistirão.
Formas de atuação das empresas:• concorrem entre si: via guerra de preços ou de promoções (forma de
atuação pouco freqüente);• formam cartéis (conluios, trustes): cartel é uma organização (formal
ou informal) de produtores dentro de um setor, que determina a políticapara todas as empresas do cartel. O cartel fixa preços e a repartição(cota) do mercado entre as empresas.
Estruturas de Mercado: Oligopólio
ECONOMIA – Micro e Macro
195
Estruturas de Mercado: Oligopólio
Não existe um modelo geral de oligopólio, pois eles são muitodiferentes entre si. O modelo mais tradional parte da maximizaçãodos lucros pelo empresário, e neste caso a RMg = CMg.
Modelo de mark-up:
MarkMark--up = Receitas de Vendas up = Receitas de Vendas –– Custos Diretos de ProduçãoCustos Diretos de Produção
e neste caso o preço é calculado:onde:p = preço do produtoc = custo unitário direto ou variávelm = taxa (%) de mark-up
( )1p m c= +
ECONOMIA – Micro e Macro
196
Estruturas de Mercado: Teoria dos Jogos
Descrição de um jogo:Jogadores: quem está envolvido;Regras: quem joga e quando? O que ele sabe, quando joga? O que ele podefazer?Resultados: para cada conjunto de ações possível, qual é o resultado do jogo.Payoffs: quais são as preferências dos jogadores sobre os possíveis resultadosdo jogo?Estratégia dominante: é uma estratégia que é ótima para um jogadorindependentemente da(s) estratégia(s) escolhida(s) pelo(s) outro(s)jogador(es). Quando cada jogador possui uma estratégia dominante, dizemosque a combinação dessas estratégias é um equilíbrio com estratégiasdominantes.
50
ECONOMIA – Micro e Macro
197
Dois parceiros em um crime são presos por um policial. Para cadaladrão, o policial propõe que ele confesse o crime e sirva detestemunha de acusação. Se um dos ladrões confessa o crime e ooutro não, aquele que confessou será posto em liberdade e o outrocumprirá pena de 10 anos. Caso os dois confessem, ambos ficarãopresos por 3 anos. Se nenhum dos dois confessarem, a penalidadeserá de apenas um ano.
Estruturas de Mercado: Teoria dos Jogos (Exemplo: o dilema dos prisioneiros)
ECONOMIA – Micro e Macro
198
Prisioneiro A
Prisioneiro B
confessa (-3,-3) (0,-10)
(-10,0) (-1,-1)
confessa não confessa
não confessa
Uma estratégia é dita estritamenteestritamente dominadadominada quando há uma outra estratégiaque gera sempre um melhor resultado independentemente da estratégiaescolhida pelo outro jogador.
Uma estratégia é dita fracamentefracamente dominadadominada quando há uma outra estratégiaque gera sempre um resultado melhor ou igual independentemente daestratégia escolhida pelo outro jogador.
Estruturas de Mercado: Teoria dos Jogos (Exemplo: o dilema dos prisioneiros)
ECONOMIA – Micro e Macro
199
O conjunto das estratégias escolhidas pelos jogadores de um jogoconstitui um equilíbrio de Nash se, para cada jogador, a suaestratégia é ótima dadas as estratégias adotadas pelos outrosjogadores.
• Todo equilíbrio com estratégias dominantes é um equilíbrio de Nash masnem todo equilíbrio de Nash é um equilíbrio com estratégias dominantes.
Estruturas de Mercado: Teoria dos Jogos (Equilíbrio de Nash)
ECONOMIA – Micro e Macro
200
Estruturas de Mercado: Resumo
Estrutura Objetivo da Empresa Número de Firmas Tipo de Produto
Entrada de Novas
EmpresasLucros a LP
Concorrência Perfeita Maximização de Lucros (RMg=CMg) Infinitas Homogêneo Não existem
barreiras Lucros Normais
Monopólio Maximização de Lucros (RMg=CMg) Uma Único Barreiras Lucros
Extraordinários
Concorrência Monopolística Maximização de Lucros (RMg=CMg) Muitas Diferenciado Não existem
barreiras Lucros Normais
Modelo Clássico Maximização de Lucros (RMg=CMg)
Oligopólio Concentrado: poucas empresas
Modelo de Mark-up Maximização Mark-up = Rec. Vendas - Custos Dir.
Oligopólio Competitivo: poucas dominam o
setor
Oligopópilo
Homogêneo ou
diferenciadoBarreiras Lucros
Extraordinários
51
ECONOMIA – Micro e Macro
201
Concorrência perfeita: existe uma oferta abundante do fator deprodução (ex.: mão-de-obra não especializada), o que torna o preçodesse fator constante.Monopsônio: há somente um comprador para muitos vendedoresdos serviços dos insumos.Oligopsônio: existem poucos compradores que dominam omercado para muitos vendedores. Ex.: Indústria de laticínios.Monopólio bilateral: ocorre quando um monopsonista, na comprado fator de produção, defronta-se com um monopolista na vendadesse fator.
Estruturas de Mercado: fatores de produção
ECONOMIA – Micro e Macro
202