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75
A política
de mo
derniza
ção da
estrutu
ra adm
inistrat
iva e a
raciona
lização
dos
meios
e dos c
ustos op
eracion
ais rec
olocara
m a ne
cessida
de de
se proje
tar e co
nstruir
um Ce
ntro Ad
ministra
tivo pa
ra Pern
ambuc
o na p
auta d
as nece
ssidade
s em
ergent
es.Em
bora es
tudos p
ara a im
plantaçã
o de u
m Cent
ro Adm
inistrat
ivo no
Estado
tenham
sido d
esenvo
lvidos n
os anos
1970,
quand
o da co
nsolida
ção da
s ativid
ades do
Pól
o Metro
politan
o da N
ucleaçã
o Oeste
, do qu
al resu
ltaram
o Com
plexo In
dustria
l do
Curad
o, o Ter
minal In
tegrad
o de P
assageir
os e a li
nha do
metrô,
até o p
resent
e mo
mento
, nenhu
ma inic
iativa p
rática a
esse re
speito
foi tom
ada. A
adminis
tração
estatal
continu
a espac
ialment
e pulve
rizada
no teci
do urb
ano tra
diciona
l da cid
ade do
Recife
, em
imóveis
que n
em sem
pre sup
ortam a
s dema
ndas fu
ncionais
e tam
bém não
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am as
diversas
partes
admin
istrativa
s.
A ausê
ncia de
um co
ntrole e
ficiente
do Est
ado sob
re os se
us bens
, ao lon
go dos
anos,
gerou
total de
sconhe
ciment
o do v
alor de
seu rea
l patrim
ônio. E
sta aus
ência
favorec
eu o su
rgiment
o de v
ários pr
oblem
as lega
is, com
o a falt
a de e
scritura
s e reg
istros
em car
tório, c
oncess
ão de
áreas p
ara uso
s inapr
opriado
s e inva
sões de
proprie
dades,
conform
e dado
s forne
cidos pe
la Secr
etaria
de Adm
inistraç
ão do
Gover
no do
Estado
de Per
nambuc
o (SEAD
), em 2
007.
A impre
cisão d
as info
rmaçõe
s sobre
estes b
ens pe
rtencen
tes ao
Estado
tem
Centr
o Adm
inistra
tivo
1 Os res
ultados
exposto
s neste
capítulo
também
estão a
presen
tados no
artigo
“Reabil
itação a
mbient
al urba
na com
o critér
io na
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da loca
lização d
o Cent
ro Adm
inistrativ
o de Pe
rnamb
uco”, e
laborad
o pelos
mesmo
s autore
s, e ace
ito para
apresen
tação
e publi
cação n
os anais
do 5º
Congre
sso Lus
o-Brasi
leiro par
a o Plan
ejament
o Urba
no Reg
ional Int
egrado
e Suste
ntável -
PLUR
IS 201
2, a ser
realizad
o nos d
ias 3 , 4
e 5 de
Outub
ro de 2
012, em
Brasília
.
1
Zeca B
randão
, Claud
io Cruz
e Robs
on Can
uto
77
subme
tido um
a série
de imó
veis de
sua pro
priedad
e a um
progre
ssivo p
rocess
o de
estagna
ção e d
eterior
ação. I
sto pod
e ser ob
servad
o, por e
xemplo
, pela e
xistênc
ia de
grande
s áreas
urbana
s e rura
is ocios
as e/ou
degra
dadas,
bem co
mo em
alguns
imóve
is que
, apesa
r de po
ssuírem
um gra
nde val
or histó
rico e l
ocaliza
ção est
ratégica
, encon
tram-
se em p
éssimo
estado
de co
nserva
ção e/o
u subut
ilizados
.A a
usência
de um
contro
le eficie
nte de
ste vas
to patri
mônio
imobi
liário g
era gra
nde
despes
a com a
sua ma
nutenç
ão e co
nserva
ção, po
is muito
s imóve
is enco
ntram-s
e sem
função
admin
istrativa
ou ced
idos a
outras
instituiç
ões sem
a devid
a renta
bilidade
. A
busca p
or outro
s espaç
os é ma
is um e
lement
o desfa
voráve
l à polít
ica pat
rimoni
al na
gestão
estatal
. Esta d
emand
a é sup
rida pe
la locaç
ão de
imóveis
privad
os que
atendam
às nec
essidad
es espe
cíficas d
e algum
as secr
etarias
, o que
acarret
a um dé
ficit sig
nificativ
o no
orçam
ento d
o Gove
rno.
A polít
ica de
moder
nização
da est
rutura a
dminis
trativa
e a rac
ionaliz
ação d
os me
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os custo
s de fun
cionam
ento d
a máqu
ina, sej
a ela p
ública
ou priv
ada, ob
rigam
a discu
ssão de
novas
alterna
tivas qu
e ajude
m a po
tencial
izar os
recurs
os e am
pliar a
capacid
ade de
investi
mento
s, princ
ipalme
nte no
s segm
entos e
stratég
icos qu
e prom
ovam
o dese
nvolvim
ento e
conôm
ico e so
cial do
Estado
. Neste
sentido
, uma no
va polít
ica pat
rimoni
al, criad
a a par
tir de co
ndiçõe
s técnic
as adeq
uadas à
explo
ração d
os bens
do
Estado,
como
fator d
e renda
ou de
promo
ção do
desen
volvime
nto, po
derá co
ntribui
r sign
ificativa
mente
para o
alcanc
e efetiv
o da re
ntabilid
ade de
ste pot
encial i
mobiliá
rio.Um
a polít
ica pat
rimoni
al suge
re açõe
s de cur
to, mé
dio e l
ongo p
razo, v
oltadas
ess
encialm
ente p
ara co
njugar
o conc
eito de
moder
nidade
através
da cen
tralizaç
ão adm
inistrat
iva e fís
ica da
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direta
do Go
verno,
a distri
buição
de órg
ãos da
adminis
tração
indiret
a nos im
óveis tr
adicion
ais e d
e valor
históric
o e a g
eração
de fon
tes de
recurs
os alter
nativos
para i
nvestim
ento n
a mode
rnizaçã
o do E
stado, p
otencia
lizando
a utili
zação
dos de
mais im
óveis d
e seu p
atrimô
nio im
obiliári
o.Em
partic
ular, a
primeira
destas
ações –
a cent
ralizaç
ão adm
inistrat
iva – v
iabiliza
-se p
ela elab
oração
de um
novo
conjun
to edific
ado urb
ano qu
e conc
entre o
s órgã
os da
adminis
tração
pública
direta
, carac
terizan
do um
Centro
Admin
istrativ
o para
o Estad
o de
Pernam
buco. O
conce
ito de
implem
entaçã
o deste
Centro
se arti
cula atr
avés de
três
idéias
centrai
s: a oti
mizaçã
o da m
áquina
pública
admin
istrativ
a, sua
localiza
ção
estraté
gica e o
caráte
r cívico
e públ
ico do
equipam
ento e
nquant
o catal
isador d
e des
envolv
imento
urbano
.O C
entro A
dminis
trativo
tem co
mo ob
jetivos p
rincipai
s equilib
rar os g
astos
com im
óveis p
úblicos
e amp
liar a ca
pacidad
e de in
vestim
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o Estad
o; revit
alizar
áreas e
enclav
es urba
nos em
proces
so de d
eterior
ação fí
sica e a
mbient
al no c
entro
metrop
olitano
; e con
tribuir
com o d
esenvo
lviment
o urba
no e a
qualid
ade am
biental d
e um
territó
rio.Ass
umem
, com p
apel im
portan
te para
inserç
ão des
te emp
reendim
ento, a
s seg
uintes d
iretrize
s de loc
alizaçã
o:- Se
r implan
tado e
m área
de rel
ativa p
roximid
ade co
m o cen
tro exp
andido
trad
icional
da cidad
e;- Se
r dotad
o de al
to grau
de urb
anidade
, integ
rando-
se às ca
racterí
sticas u
rbanas
pré
-existe
ntes (a
lta dens
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obrepo
sição d
e usos
, integ
ração
com a o
ferta d
e ser
viços, c
omérc
io loca
l);- Fa
cilidade
de ace
sso, co
m irrig
ação p
lena, pr
ioritari
ament
e, de v
ários m
eios de
tran
sporte
público
(linhas
de ôn
ibus e
metrô
ou VLP
/VLT),
qualida
de de
passeio
s púb
licos pa
ra a livr
e circu
lação d
e pede
stres e
o fácil e
stacion
ament
o de v
eículos
particu
lares;
- Capa
cidade
de rea
bilitaçã
o urba
na do te
rritório,
enqua
nto pa
pel de
res
ponsab
ilidade
pública
na ind
ução d
e polít
icas urb
anas de
promo
ção à
revitali
zação
de áre
as degr
adadas
e espa
ços urb
anos se
gregad
os.Par
a o em
preend
imento
em si,
são pre
missas
importa
ntes:
- A vita
lidade
urbana
atravé
s de um
mix fu
ncional
equilibr
ado e q
ue gar
anta al
ta din
âmica
e funcio
nalidad
e urba
na;
79
- A int
egraçã
o com
empre
endime
ntos de
nature
za priva
da, sen
do agr
egado
a inve
stiment
os imo
biliários
voltad
os para
habita
ção, co
mércio
e serv
iço;- A
poten
cial ger
ação d
e espa
ços pú
blicos d
e quali
dade, c
om alto
valor s
imbólic
o de
caráter
cívico
que o e
mpree
ndime
nto de
ve rep
resent
ar.Este
estudo
objetiv
ou apr
esenta
r uma an
álise de
possív
eis zon
as para
a imp
lantaçã
o de u
m Cent
ro Adm
inistrat
ivo com
vistas
a atend
er aos a
nseios
do Go
verno
do Esta
do de
Pernam
buco, n
o sentid
o de e
quacion
ar as ne
cessida
des ger
adas pe
los prin
cípios c
ontem
porâne
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rática a
dminis
trativa
e gestão
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, com a
melho
ria do
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mento
às fun
ções pú
blicas,
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o-se d
e um p
rocess
o de m
oderniz
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valo
rização
do seu
patrim
ônio.
Antes d
e tudo
foi nec
essário
ter em
conta
a capa
cidade
física d
as pote
nciais
localiza
ções em
dar su
porte a
o quan
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da pop
ulação
de ser
vidores
. Os
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ornecid
os pela
Secreta
ria de
Adminis
tração
do Go
verno
do Esta
do de
Pernam
buco (S
EAD) in
formaram
uma p
opulaçã
o total d
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ente 1
04.056
fun
cionário
s ativos
, da ad
ministra
ção dir
eta e in
direta,
em tod
as as re
giões do
Estado
. Ne
ste sen
tido, pa
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número
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imado
de fun
cionário
s direto
s da
adminis
tração
estadua
l, foram
aqui p
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s, por s
ecreta
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imativa
s de pe
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, de for
ma em
pírica,
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total a
proxim
ado da
popul
ação u
suária
para o
futu
ro Cent
ro Adm
inistrat
ivo.For
am co
nsidera
dos en
tão, ce
rca de
10.000
funcion
ários di
retos a
serem
alocad
os nas
futura
s instal
ações d
o Cent
ro Adm
inistrat
ivo, pa
ra as qu
ais foi
estima
da um
a área
de con
strução
de 12
0.000m
² (valen
do-se d
a relaçã
o de 1
2 m²/fu
ncionár
io). Pe
la legi
slação
atual d
a Cidad
e do R
ecife, s
eriam n
ecessár
ias 3.0
00 vag
as de ga
ragem
para
suprir a
s neces
sidades
de tal
empre
endime
nto, o
que ele
vou pa
ra 160.
000m²
a área d
e con
strução
total.
Os da
dos for
necido
s pela
Secreta
ria de
Adminis
tração,
bem c
omo o
s per
centua
is cons
iderad
os par
a o pré
-dimens
ionam
ento d
o Cent
ro Adm
inistrat
ivo est
ão ind
icados
na Tab
ela 1.
ÓRGÃ
OSNú
mero d
e serv
idores
Percen
tual
conside
rado
Núme
ro de
servidor
es con
siderad
oGo
vernad
oria do
Estado
246100
246Vice
-Gover
nadoria
26100
26Sec
retaria E
special
da Casa
Militar
297100
297Sec
retaria E
special
dos Esp
ortes
29100
29Sec
. Chefe
da Asses
. Espec
ial do G
overna
dor23
2323
Secreta
ria de A
dminist
ração
606100
606Sec
.de Des
env.So
cial e D
ireitos H
umano
s3.2
9025
987Sec
retaria d
e Educa
ção41.
9225
2096,1
Secreta
ria da Fa
zenda
1.883
70131
8,1Cas
a Civil, Im
prensa, C
ultura, Se
cretaria
da Mulhe
r, Articula
ção Soci
al, Artic
ulação R
egional,
Juventud
e e Con
troladori
a Geral d
o Estado
199100
199Sec
retaria d
e Trans
portes
149100
149Sec
retaria d
e Justiça
e Direit
os Hum
anos
Não info
rmado
Não info
rmado
Não info
rmado
Secreta
ria de Tu
rismo
46100
46Sec
retaria d
e Agric
ultura e
Reform
a Agrár
ia869
100869
Secreta
ria de Sa
úde25.
0435
1.252,
15Sec
retaria d
e Defes
a Social
6.185
10618
,5Sec
retaria d
e Dese
nvolvim
ento E
conôm
ico125
100125
Conserv
atório P
ernamb
ucano
de Músic
a96
10096
Secreta
ria de P
lanejam
ento e
Gestão
290100
290Sec
.Ciência
, Tecno
logia e
Meio A
mbient
e109
100109
Sec.de
Desenv
. Social
e Direit
os Hum
anos
Não info
rmado
Não info
rmado
Não info
rmado
Procura
doria G
eral do
Estado
293100
293Sec
retaria d
as Cidad
es56
10056
Corpo
de Bom
beiros M
ilitar2.4
190
0Polí
cia Mili
tar de
Pernam
buco
19.620
00
TOTAI
S104
.056
--9.7
31
Tabela
1 – Est
imativa
da pop
ulação u
suária d
o Cent
ro Adm
inistrativ
o.Fon
te: Sec
retaria d
e Adm
inistraçã
o do G
overno
do Est
ado de
Pernam
buco, 2
007.
81
Vale sal
ientar
que, se
ndo um
a estim
ativa, e
ste tota
l serviu
como
referê
ncia pa
ra um
a prim
eira an
álise d
as poss
ibilidad
es de im
plantaçã
o. Deve
-se ter
em co
nta qu
e ser
ia nece
ssária
a proje
ção do
quadr
o funcio
nal par
a os pr
óximo
s anos
de gov
erno,
para q
ue se c
hegass
e a um
a defin
ição ma
is prec
isa de
dimens
ionam
ento e
de um
pro
grama
de ne
cessida
des.
Áreas p
otencia
isNo
sentido
de apr
esentar
uma an
álise urb
anística
prévia
sobre t
erritóri
os pot
encialm
ente p
assíveis
de ate
nder a
tais ob
jetivos,
a partir
de leva
ntament
os cada
strais,
foram i
dentific
adas se
is área
s livres
ou sub
utilizad
as, acim
a de 40
.000 m
², todas
situada
s no
núcleo
central
da cida
de do
Recife,
sendo
elas:
da Com
pesa e
o Braço
Morto
do Cap
ibaribe,
onde
funcion
a o 7°
Depós
ito de
Suprim
ento d
o Exér
cito Bra
sileiro,
no bai
rro do
Caban
ga. Trat
a-se de
um ter
ritório
perten
cente à
União
(Figura
1, letr
a A).
São Jos
é. A Co
mpanh
ia Ferro
viária d
o Nord
este (C
FN) er
a, na ép
oca de
elabor
ação
deste e
studo, c
oncessi
onária
desta p
ropried
ade. (F
igura 1,
letra B
).ave
nidas G
uararap
es e Da
ntas Ba
rreto (t
recho
norte),
no bai
rro de
Santo A
ntônio
- terr
itório d
e referê
ncia sim
bólica
do pod
er públi
co, adm
inistrat
ivo, de
serviço
s e de
represe
ntações
come
rciais e
diplom
áticas e
m Pern
ambuc
o. São
imóveis
particu
lares
(Figura
1, letr
a C).
na face
oeste
do Por
to do R
ecife, n
o Bairr
o do R
ecife. O
s imóve
is perte
ncem à
Un
ião e sã
o gerid
os pelo
Estado
de Pe
rnamb
uco (Fig
ura 1,
letra D
).Figu
ra 1 – Á
reas pa
ra implan
tação
do Cen
tro Adm
inistrativ
o de
Pernam
buco n
a cidad
e do R
ecife.
do Sho
pping Ta
caruna e
da Esc
ola de
Aprend
izes do
s Marin
heiros,
no bair
ro de
Santo A
maro, p
ropried
ade da
Marinh
a do Bra
sil (Figu
ra 1, let
ra E).
Tacaru
na, ond
e hoje
se enc
ontra i
nstalado
o Parq
ue de
Diversõ
es Mirab
ilândia,
no
bairro d
e Camp
o Gran
de, pe
rtencen
te ao G
overno
do Est
ado (Fig
ura 1,
letra F)
.A lo
calização
de cada
uma da
s seis zo
nas na p
lanta da
cidade d
o Recife
está ind
icada na
Figura 1
.
CAMP
OGR
ANDE
SANT
OAM
ARO
BAIRR
O DO
RECIF
E
RECIF
E
Ocean
o Atl
ântico
SANT
OAN
TÔNIO
SÃO J
OSÉ
CABA
NGA
A
B
C
D
EF
83
A análi
se urba
nística
das sei
s áreas
poten
ciais, de
finidas a
partir d
e levan
tament
os cad
astrais,
se pauto
u em u
ma séri
e de cr
itérios
estabele
cidos co
mo me
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s exp
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s sobre
a melho
r localiz
ação p
ara a im
plantaçã
o do C
entro A
dminist
rativo.
A equip
e realizo
u uma
aborda
gem qu
antitativ
a com a
Escala
Likert (L
IKERT,
1932)
de
quatro
pontos
para m
ensura
r a apr
eciação
geral d
e critér
ios esta
belecido
s a par
tir de
condici
onante
s urban
ísticos.
A Escal
a Liker
t é um
a escala
de res
postas
gradativ
as usad
a em
pesquis
as de o
pinião,
neste c
aso, ba
seada n
o conhe
ciment
o ad ho
c dos té
cnicos d
o NTO
U. Rea
lizou-se
a verifi
cação q
uanto à
aprecia
ção do
s critér
ios (mu
ito bom
, bom,
regular
e ruim
), atra
vés da
obtenç
ão da m
édia da
pontuaç
ão atrib
uída às
resposta
s, relacio
nando
a cada
localida
de a m
édia da
aprecia
ção de
cada té
cnico av
aliador.
Para um
a melho
r análise
da loca
lização f
oram a
tribuído
s pesos
a fim d
e pond
erar a
importâ
ncia de
cada cr
itério n
a decisã
o da m
elhor es
colha. A
soma de
sses pe
sos é 1
0 e ele
s tam
bém for
am atrib
uídos pe
los técn
icos do
NTOU
, consid
erando
aqueles
de pre
ponder
ância
na viabi
lização d
o emp
reendim
ento. F
oram o
ito os c
ritérios
utilizad
os:Pro
priedad
e – Re
fere-se
à titular
idade d
o terren
o; terre
nos pú
blicos r
ecebem
pontu
ação
maior e
terren
os priva
dos rec
ebem p
ontuaç
ão meno
r.Áre
a – Ref
ere-se
metrag
em de
área di
sponíve
l para o
empre
endime
nto; qu
anto ma
ior a ár
ea, mai
or a po
ntuaçã
o atribu
ída.Ace
ssibilida
de – D
iz respe
ito à fa
cilidade
de se
desloca
r até o
local, e
m todo
s os sen
tidos.
Leva em
conside
ração as
conexõ
es com
as red
es de m
etrô, ôn
ibus, tra
nsporte
individ
ual de
carros d
e passe
io e sist
emas d
e circu
lação d
e pede
stres. Q
uanto m
ais cone
ctado o
u próx
imo
desses
sistemas
pré-ex
istente
s, maior
a nota
atribuí
da.Leg
islação
– Diz re
speito
à quanti
dade d
e restriç
ões pre
sentes
na legis
lação, c
omo n
a Lei
de Uso
e Ocup
ação d
o Solo
, e órg
ãos de
control
e urba
nístico,
como a
Comp
anhia
Pernam
bucana
de Re
cursos
Hídrico
s - CPRH
, Prefei
tura do
Recife
e Insti
tuto do
Patrim
ônio
Históri
co e Art
ístico N
acional
– IPHA
N, nec
essários
para ap
rovaçã
o. Quan
to meno
s rest
rições a
o dese
nvolvim
ento d
e empre
endime
ntos na
área, m
aior a n
ota.
Sinergia
- Prox
imidade
com ou
tros eq
uipame
ntos e/
ou pro
jetos fu
turos pr
é-defin
idos.
Quanto
mais si
nergia,
maior
a nota.
Central
idade –
Refere
-se à co
ndição d
e urba
nidade
em tor
no da á
rea em
questã
o. Quan
to mai
s dinâm
ica soc
ialment
e e de
senvolv
ida amb
ientalm
ente fo
rem as
suas pr
oximidad
es, mai
or a no
ta atrib
uída.
Reabilit
ação am
biental u
rbana –
Refere
-se à m
elhoria e
valoriz
ação d
e áreas
degrad
adas
adjacen
tes ou
próxim
as ao e
mpree
ndiment
o. Quan
to maior
o pote
ncial do
empre
endime
nto
em pro
mover
um inc
rement
o ao am
biente u
rbano
circund
ante, m
aior a n
ota.
Potenc
ial – Re
fere-se
ao pote
ncial co
nstrutiv
o do te
rreno. Q
uanto m
aior o p
otencia
l con
strutivo
, maior
a nota
atribuí
da, con
sideran
do-se q
ue com
maior
capacid
ade de
ger
ação d
e área ú
til, mais a
trativo
o emp
reendim
ento se
torna,
pois pas
sa a ser
possív
el a
comerc
ializaçã
o do e
xceden
te para
o merc
ado im
obiliário
. A T
abela 2
sintetiz
a os res
ultados
encon
trados a
pós atr
ibuição
de no
tas a ca
da área
:
Critério
sPro
priedad
eÁre
aAce
ssibilida
deLeg
islação
Sinergia
Centrali
dade
Reabilita
çãoPote
ncial
Pesos
1,75
12
0,75
11,2
51,2
51
10São
José
24
34
32
24
28,70
Santo
Amaro
34
32
33
23
28,25
Bairro d
o Rec
ife4
31
23
33
326,
85Cab
anga
33
34
21
24
26,60
Santo
Antônio
11
32
34
41
24,05
Campo
Grande
42
22
22
22
22,40
Escala:
1=Rui
m; 2=
Regula
r; 3=B
om; 4=
Muito
bom
TABELA
2 – An
álise da
localizaç
ão por a
tribuiçã
o de no
tas.
85
Perceb
e-se, a
partir
da Tab
ela 3, q
ue a ár
ea do
Bairro
de Sã
o José,
ocupad
a pel
a RFFS
A, ating
e a ma
ior pon
tuação
dentre
todas (
28,70
pontos
), emb
ora est
eja mu
ito pró
ximo d
o resu
ltado o
btido p
ara a á
rea do
Bairro
de Sa
nto Am
aro, oc
upado
atualm
ente p
ela Vila
Naval
(28,25
). Na se
qüencia
, apare
cem, ta
mbém
muito
próxim
os, os
terren
os do
Bairro
do Re
cife e d
o bairr
o do C
abanga
(26,85
e 26,6
0, res
pectiva
mente
). O ter
ritório
dos ba
irros d
e Sant
o Antô
nio (A
v. Guar
arapes
) e de
Campo
Grande
(Mirab
ilândia)
ocupa
m as úl
timas p
osições
, com d
istância
s relativ
as dos
resulta
dos ma
is evide
ntes.
Uma av
aliação
mais p
ormeno
rizada
das im
pressõ
es sobr
e cada
uma d
as área
s é apr
esenta
da a se
guir, ex
plicand
o a po
ntuaçã
o de c
ada um
a delas
:São
José
Segun
do a le
gislaçã
o urba
nística
vigente
esta ár
ea de
155.00
0 m² po
ssui
coeficie
nte de
utiliza
ção má
ximo d
e 4 e o
poten
cial co
nstruti
vo che
ga a 62
0.000
m². De
ntre tod
as as p
ossibili
dades e
studad
as esta
foi a q
ue apr
esento
u melh
ores
condiçõ
es de a
cesso
viário,
tanto p
or tran
sporte
coletiv
o, com
o por
desloc
ament
o de
carros
partic
ulares a
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as Aven
idas Su
l e Jos
é Este
lita, qu
e artic
ulam o C
entro
e a Z
ona Su
l da cid
ade. D
etém o
atrativ
o de se
localiz
ar de fr
ente p
ara a b
acia do
Pina,
com or
ientaçã
o Sude
ste, qu
e a val
oriza n
ão só
para a
criação
de esp
aços p
úblico
s e de
lazer co
ntemp
lativo e
náutic
o, com
o tamb
ém pa
ra a ex
ploraç
ão imo
biliária,
devid
o ao
alto po
tencial
const
rutivo
do loc
al. Alé
m disso
, é um
a parc
ela urb
ana qu
e integ
ra um
a porç
ão ant
iga do
bairro
de São
José, c
om os
terren
os loc
alizado
s às ma
rgens d
a Av.
Sul e
da Rua
Imper
ial, obj
etos d
e prop
ostas d
e inves
timent
os par
a reabi
litação
ambie
ntal ur
bana (F
igura 2
).Figu
ra 2 –
Área no
bair
ro de Sã
o José p
ara imp
lantaçã
o do C
entro
Administ
rativo d
e Per
nambuc
o.
Bacia
do Pi
na
Av. Jo
sé Est
elita
155.00
0 m2
Rua Im
perial
Av. Su
l
SÃO J
OSÉ
Rio Ca
pibarib
e
87
Figura 3
– Áre
a no
bairro d
e Santo
Amaro
par
a implan
tação d
o Cen
tro Adm
inistrativ
o de
Pernam
buco.
Bairro d
o Recif
eSeg
undo a
legislaç
ão urban
ística vi
gente e
sta área
de 150
.000 m
² possui
coeficie
nte de
utilizaçã
o máxim
o de 2,
4 e o p
otencia
l constr
utivo ch
ega a 3
60.000
m². O
terren
o do Po
rto do
Recife,
pertenc
ente à U
nião e a
dminist
rado pel
o Estad
o de Pe
rnambuc
o, foi av
aliado co
mo
carente
de cone
xões ad
equada
s ao sist
ema de
transp
orte exi
stente, e
mbora
esteja
localizad
o em
uma ár
ea cujo
process
o de de
senvolv
imento
é notó
rio. A f
rente d
’água do
terren
o volta-
se, com
o na ár
ea anter
ior, par
a a bac
ia de Sa
nto Am
aro, m
as pelo
lado Oe
ste, o q
ue redu
z seu
poder
de atra
ção de
investim
entos pr
ovenien
tes do
mercad
o imobil
iário. O
seu po
tencial
constru
tivo é li
mitado
por est
ar dentr
o do B
airro d
o Recif
e, que p
ossui áre
a de pre
servação
tom
bada a
nível Fe
deral (F
igura 4)
.
Figura 4
– Áre
a no
bairro d
o Recif
e para
implant
ação d
o Cent
ro Adm
inistrativ
o de
Pernam
buco.
Santo A
maro
Segund
o a leg
islação
urbanís
tica vig
ente e
sta áre
a de 16
5.000
m² pos
sui coe
ficiente
de
utilizaç
ão máx
imo de
2,4 e o
poten
cial con
strutivo
chega a
396.0
00 m².
O terr
eno
da Vila N
aval, co
m aces
so exclu
sivo pe
la Av. C
ruz Ca
bugá, a
presen
ta limit
ações p
ara dar
sup
orte a fl
uxos m
ais inte
nsos, b
em co
mo um
poten
cial co
nstrutiv
o reduz
ido, qu
e dimin
ui sua
capacid
ade de
atrair
investim
entos o
riundos
do set
or imo
biliário.
Por ou
tro lado
, é um
a áre
a atrati
va e no
bre do
ponto
de vis
ta paisa
gístico,
pois e
stende-
se no se
ntido N
orte-Su
l com
uma ex
tensa f
rente d
’água pa
ra a bac
ia de S
anto Am
aro, alé
m de e
ncontra
r-se pró
xima
a uma re
gião já c
onsolid
ada co
mo áre
a de gra
ndes eq
uipame
ntos, lo
calizado
s no lim
ite ent
re Recif
e e Ol
inda (Fig
ura 3).
SANT
O AMA
RO165
.000 m
2
Bacia
de Sa
nto Am
aro
Av. Cruz Cabugá
89
Cabang
a Segund
o a legis
lação ur
banístic
a vigente
esta ár
ea de 12
7.000 m
² possui
coeficie
nte de
utilização
máxim
o de 4
e o pot
encial c
onstrut
ivo che
ga a 508
.000 m²
. O ter
reno pe
rtence
à União
, sendo
utilizad
o, hoje,
por um
a unidad
e do Exé
rcito. Em
bora es
teja loc
alizada n
as pro
ximidad
es de di
versas a
rtérias d
e transp
orte, a á
rea apre
senta c
erto com
promet
imento
no q
uesito a
cessibilid
ade, alé
m de es
tar meno
s integra
da com
as prop
ostas de
reabilita
ção
ambient
al urban
a do cen
tro da c
idade. É
uma ár
ea volta
da para
o estuár
io dos r
ios Jord
ão, Tejip
ió e Jiqu
iá, que f
ormam
a Bacia d
o Pina,
uma fren
te d’águ
a com a
lto poten
cial con
strutivo
, com
capacid
ade de
atrair o
interess
e imobil
iário res
idencial,
comerci
al e de
serviços
, e pos
sibilidad
e de ger
ar espaç
os públi
cos de q
ualidade
para o
lazer co
ntemplat
ivo e ná
utico
(Figura 5
).
Figura 5
– Áre
a no
bairro d
o Caba
nga par
a imp
lantaçã
o do C
entro
Administ
rativo d
e Per
nambuc
o.
Santo A
ntônio
Não se
trata de
um ter
reno, m
as sim
de um
estoqu
e edific
ado já e
xistent
e no e
ixo das
avenida
s Guar
arapes e
Dantas
Barret
o. Tem
como
princip
al vanta
gem a lo
calizaçã
o, a ce
ntralida
de, a p
ré-exist
ência d
e dinâm
ica urb
ana e a
proxim
idade co
m os pr
édios
govern
ament
ais trad
icionais
. A prin
cipal de
svantag
em, po
r sua ve
z, é a e
xigüidad
e da ár
ea disp
onível,
bem i
nferior
ao tota
l estim
ado par
a o cen
tro adm
inistrat
ivo – só
comp
ortaria
o pro
grama pa
rcialme
nte, inc
lusive q
uanto a
o núm
ero de
vagas d
e estac
ioname
nto (Fig
ura 6).
Esta inte
rvenção
é dotad
a de gra
nde po
tencial e
stratégi
co porq
ue sua c
entralida
de articu
la pro
jetos ur
banos p
ontuais
em áre
as da cid
ade que
já estão
em pro
cesso d
e recup
eração o
u dev
idamente
recupe
radas. D
esta for
ma, a s
ua área
de atuaç
ão se es
tende pa
ra o Bai
rro do
Recife,
a leste;
áreas a
o sul, no
bairro
de São J
osé, qu
e se tor
naram a
trativas
para no
vos
Figura 6
– Áre
a no
bairro d
e Santo
Ant
ônio par
a imp
lantaçã
o do
Centro
Administ
rativo
de Per
nambuc
o.
127.00
0 m2
CABA
NGA
Bacia
do Pin
a
SANT
O ANT
ÔNIO
Av. Dantas Barreto
80.000
m2
Av. Gu
ararap
es
Rio Ca
pibarib
e
91
investim
entos im
obiliário
s público
s e priv
ados; a
lém de
se com
unicar d
e mane
ira muito
direta
com o b
airro d
a Boa Vi
sta, a o
este, qu
e tem p
rojetos
articulad
os em t
orno d
o corred
or de
transpo
rte Les
te-Oeste
, que lig
a o cen
tro à C
idade da
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Pelo lad
o norte
, a inter
venção
aind
a se art
icula co
m a ma
ior área
verde p
reservad
a do cen
tro do
Recife -
o ento
rno da
Praça da
Rep
ública e
seus ed
ifícios hi
stóricos
.Um
a fraque
za desta
interven
ção diz
respeit
o à titul
aridade
múltipla
dos im
óveis, q
ue dem
andaria
muito t
empo
em neg
ociaçõe
s e resu
ltaria n
um valo
r possiv
elmente
muito a
lto das
idenizaç
ões que
tivessem
de ser
pagas p
elas des
apropria
ções. E
sta situa
ção inib
e os ben
efícios q
ue a in
tervenç
ão traria
à área
em si e
ao ento
rno.
Campo
Grande
Os téc
nicos
do Nú
cleo Té
cnico
de Op
eraçõe
s Urba
nas de
senvol
veram
est
a anál
ise de
melho
r locali
zação
do Ce
ntro A
dminis
trativo
de Pe
rnamb
uco em
200
8 quan
do, at
é entã
o, havia
a poss
ibilida
de des
tas áre
as sere
m usad
as para
tal
finalida
de. Ma
s a din
âmica
da cid
ade mu
dou as
condiç
ões ex
istente
s e log
o três
Figura 7
– Áre
a no
bairro d
e Camp
o Gra
nde par
a imp
lantaçã
o do C
entro
Administ
rativo d
e Per
nambuc
o.
das áre
as inclu
ídas n
a avali
ação fo
ram de
scartad
as: a á
rea do
Caban
ga, qu
arta
classific
ada; a
área d
o Bairr
o do R
ecife, t
erceira
classif
icada; e
a área
do ba
irro de
São
José, a
prime
ira clas
sificada
. Res
taram,
então,
como
áreas q
ue pre
servar
am a p
ossibil
idade
de ser
em
usadas
para a
brigar o
Centr
o Adm
inistrat
ivo de
Perna
mbuco
, as ár
eas do
bairro
de
Santo A
maro,
segun
da clas
sificada
, do ba
irro de
Santo
Antôn
io, qui
nta cla
ssificad
a e a
do ba
irro de
Camp
o Gran
de, se
xta cla
ssificad
a. Para
cada
uma d
estas á
reas o
NT
OU fez
um es
tudo d
e mass
a, apre
sentad
o a se
guir. Sh
opping
Tac
aruna
Av. Ag
ameno
n Maga
lhães
Chevr
olet
Hall
CAMP
O GRA
NDE
45.000
m2
Av. An
drade
Bezer
raCe
ntro d
eCo
nvençõ
es
93
Centr
o Adm
inistra
tivo de
Perna
mbuco
em Sa
nto Am
aroO E
studo
para e
sta áre
a aprov
eitou a
o máxim
o o po
tencial
const
rutivo
e tam
bém o p
otencia
l paisag
ístico d
a exte
nsa fre
nte d’á
gua da
bacia
de San
to Ama
ro, ond
e atua
lmente
se loc
aliza a
Vila Na
val. Es
ta deve
rá sofre
r uma re
locaçã
o para
outra
área p
róxima
, a dep
ender d
e perm
uta en
tre o g
overno
do Es
tado e
a União
.A p
ropost
a se or
ganiza
como u
ma esp
lanada
alinhad
a com o
cais e
a Aven
ida Cru
z Cabu
gá, qu
e faz a
conexã
o entre
o cent
ro do
Recife
e Olind
a. Para
lelos a
esta av
enida
foram l
ocados
os blo
cos qu
e abrig
am as
atividad
es de a
tendim
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direto a
o públ
ico e o
estacio
nament
o, uma
barra
horizo
ntal qu
e interl
iga tod
as as
edifica
ções. J
á os no
ve blo
cos da
s secre
tarias f
oram p
osicion
ados pa
ralelos
entre s
i e per
pendicu
lares à
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a Cruz
Cabug
á e ao
cais, o
cupand
o o esp
aço da
s ruas a
tuais
e pres
ervand
o, assim
, a veg
etação
existe
nte no
s quin
tais da
atual v
ila. O a
uditór
io e
as salas
de reu
nião fica
ram na
extrem
idade su
l do co
njunto
edifica
do. O
palácio
do
govern
o e a v
ice gov
ernado
ria fora
m loca
lizados
no co
njunto
de ed
ifícios
ao nor
te, que
está se
parado
do res
tante d
o conj
unto p
or um
amplo
espaço
cívico
. A áre
a do
terreno
foi am
pliada
pela cr
iação d
e um p
íer de
uso pú
blico e
recrea
tivo qu
e avan
ça sob
re a lâm
ina d’á
gua. Es
te píer
abrigar
á uma
estaçã
o fluvi
al que
conect
ará o C
entro
Adminis
trativo
com o
sistem
a de n
avegab
ilidade
previst
o para
opera
r no Re
cife,
criando
uma al
ternativ
a de a
cesso
comple
menta
r à mo
dalidad
e auto
mobilís
tica da
Ave
nida C
ruz Ca
bugá (F
iguras 8
a 12).
Figura 8
– Plant
a baixa
do estu
do par
a Santo
Amaro
.
95
Figura 9
– Persp
ectiva d
o estu
do par
a Santo
Amaro
.
Figura 1
0 – Per
spectiv
a do
estudo
para Sa
nto Am
aro.
Figura 1
1 – Per
spectiv
a do
estudo
para Sa
nto Am
aro.
Figura 1
2 – Per
spectiv
a do
estudo
para Sa
nto Am
aro.
97
Centr
o Adm
inistrat
ivo de
Perna
mbuco
em Sa
nto An
tônio
A área
centra
l da cid
ade co
mo um
todo e
, princi
palment
e, a áre
a do b
airro
de San
to Antô
nio, tê
m sofri
do ao
longo
dos an
os um
lento p
rocess
o de d
egrada
ção,
sem ter
recebi
do a m
esma at
enção
de pro
grama
s de re
cupera
ção urb
ana, co
mo
aquele
que b
eneficio
u o Ba
irro do
Recife
. Cons
tatando
o cres
cente e
svaziam
ento
dos ce
ntros cí
vicos d
as cidad
es, incl
usive o
de Re
cife, es
te estu
do pro
põe oc
upar
tais va
zios co
m novo
s empre
endime
ntos, r
edistri
buindo
os set
ores e
as ativi
dades
produt
ivas pa
ra que
a cidad
e se tor
ne sus
tentáv
el. O c
onjunt
o edifi
cado n
o eixo
da Av
enida
Guara
rapes
data d
o final
dos an
os 194
0, cont
empor
âneo à
abert
ura da
aveni
da, se
ndo pa
rte de
um pr
ojeto
urbano
que
demo
liu gra
nde pa
rte da
cidade
cuja o
cupaçã
o teve
início
ainda
no séc
ulo
XVII. É
um co
njunto
unifor
me de
edifíci
os em
concr
eto arm
ado, co
m altur
a sup
erior a
8 pavim
entos,
apres
entand
o no t
érreo
uma g
aleria
com so
breloja
s em
toda a
exten
são da
aveni
da, co
m gene
rosos
pés-dir
eitos e
colun
ata. C
ontudo
, est
e espa
ço sem
ipúbilc
o dos
prédio
s é us
ado de
forma
inadeq
uada p
ara ab
rigar
parada
s de ô
nibus.
A prop
osta ap
roveita
todo o
capital
edifica
do e p
revê, a
inda, s
ua am
pliação
, com
a cons
trução
de doi
s bloc
os de
estacio
nament
o na p
arte no
rte da
área -
em um
terr
eno de
proprie
dade d
o Gove
rno do
Estad
o, onde
existe
o préd
io da S
ecreta
ria de
Educaç
ão - pa
ra supr
ir a fal
ta de v
agas de
estacio
nament
o nece
ssárias
ao
funcio
nament
o do C
entro
Adminis
trativo
. A s
aturaç
ão da
malha
viária d
esta ár
ea exig
e a pro
posição
de alt
ernativ
as de
mobilid
ade co
mplem
entare
s ao tra
nsport
e auto
mobilís
tico co
mo, po
r exem
plo, as
que
já est
ão em
andam
ento e
que p
revêem
a imp
lement
ação d
o Corr
edor Le
ste-
Oeste,
a melh
oria da
conex
ão da
área co
m a est
ação C
entral
do Me
trô do
Recife
e o
aprove
itament
o do le
ito do
rio Cap
ibaribe
, a oes
te (Figu
ras 13
a 15).
Figura 1
3 – Pla
nta baix
a do
estudo
para Sa
nto An
tônio.
Figura 1
4 – Per
spectiv
a do
estudo
para Sa
nto An
tônio.
99
Figura 1
5 – Per
spectiv
a do
estudo
para Sa
nto An
tônio.
Centro
Admin
istrativ
o de P
ernamb
uco em
Camp
o Gran
deDe
todas a
s áreas
a de C
ampo
Grande
é a me
nor, m
as é a ú
nica cuj
a titular
idade é
do
Gover
no do
Estado,
haven
do ape
nas a n
ecessid
ade de
serem
revista
s algum
as pouc
as des
apropr
iações e
conce
ssões d
e uso,
a exem
plo do
Parque
Mirab
ilândia,
que fu
nciona
no loca
l e pod
erá ser
reloca
do par
a uma
área p
róxima
, como
parte
da ope
ração
urbana
Me
morial
Arcove
rde, vis
ta no c
apítulo
anterio
r. O p
otencia
l constr
utivo fo
i utiliza
do até
o limit
e máxim
o perm
itido. As
secreta
rias
foram r
eunidas
num ú
nico blo
co edi
ficado
de oito
pavim
entos q
ue apr
esenta
o parti
do de
pátios
interno
s para o
timizar
as con
dições n
aturais
de ilum
inação
e confo
rto térm
ico.
Utilizo
u-se aq
ui o pri
ncípio d
a super
-quadr
a, perm
itindo-s
e fazer
uma re
leitura d
esta
tipologi
a urba
na, not
adame
nte na
modific
ação d
e seu u
so origin
al - de
residen
cial pa
ra inst
itucion
al. Cont
íguo a e
ste blo
co, na
face le
ste, for
am loc
alizado
s um gra
nde aud
itório
e salas
de reu
nião.
O estu
do tam
bém se
aprove
itou da
proxim
idade c
om gra
ndes eq
uipam
entos
de esc
ala me
tropol
itana -
como o
Centro
de Co
nvençõ
es, o S
hoppin
g Taca
runa, o
Ch
evrole
t Hall,
entre o
utros -
para p
ropor
um pro
grama
mais v
ariado,
como
uma
torre d
e hote
l no lad
o oest
e, onde
seriam
atendi
das as
demand
as por
vagas d
e hos
pedage
m para
turism
o cultu
ral, no
centro
histór
ico de
Olind
a, e de
negóg
ios, no
Ce
ntro de
Conve
nções.
O uso c
ompar
tilhado
dos esp
aços pú
blicos d
esses e
quipam
entos f
oi otim
izado,
como n
o caso
dos es
taciona
mento
s. Na p
roposta
, dois n
ovos pa
viment
os seria
m inse
ridos, fa
zendo
uso do
desnív
el entre
o terre
no exis
tente e
o térre
o do C
entro d
e Co
nvençõ
es. A p
roposta
fez uso
da bo
a rede
de ace
ssos da
s avenid
as Andr
ade Be
zerra
e Agam
enon M
agalhãe
s e con
siderou
que o
aument
o de flu
xo na á
rea, re
sultant
e do
Centro
Adminis
trativo,
seria a
tendid
o atrav
és da co
nstruçã
o do C
orredo
r Norte
-Sul
de tran
sporte
coletivo
, a ser
implan
tado c
omo p
arte do
plano
de mo
bilidade
da Re
gião
Metrop
olitana
do Re
cife (Fig
ura 16
).
101
Figura 1
6 – Per
spectiv
as do e
studo p
ara Cam
po Gra
nde.
A rele
vância
das trê
s propo
stas de
desen
ho urb
ano pa
ra um C
entro
Adminis
trativo
de Pe
rnamb
uco, ap
resent
adas aq
ui, é q
ue elas
se car
acteriza
m por
estare
m loca
lizadas
na áre
a centra
l do Re
cife ou
muito
próxim
as a ela
. Estas
são
áreas u
rbanas
conso
lidadas
, com f
ortes v
alores
concr
etos e
simból
icos, q
ue pos
suem
condiçõ
es de re
ceber t
al emp
reendi
mento
e de b
eneficia
r-se co
m ele,
promo
vendo,
prin
cipalme
nte, um
a profu
nda rea
bilitaçã
o amb
iental
urbana
, inclus
ive dos
recurs
os híd
ricos na
vegáve
is e do
patrim
ônio h
istórico
. As
três pro
postas
também
exem
plificam
a tend
ência d
e ocup
ar o ce
ntro
tradicio
nal da
cidade
e as ár
eas já
consoli
dadas,
com uso
s pass
iíveis d
e subst
ituição
, sem
expan
dir a m
alha urb
ana. Es
ta é um
a tendê
ncia co
ntrária
àquela
que a l
iteratu
ra exp
õe am
iúde (S
EGAW
A, 2002
), de lo
calizar
centro
s admin
istrativ
os, est
atais o
u em
presar
iais, em
áreas s
uburba
nas.
As pro
postas
que pre
viram n
ovas ed
ificaçõe
s, nota
dament
e no b
airro d
e Sant
o Am
aro e C
ampo
Grande
, apres
entam
espaço
s públ
icos cu
jos des
enhos
encont
ram
similar
idade
com pri
ncípios
moder
nistas:
volum
etria co
ncisa q
ue res
ulta de
princíp
ios ope
rativos
, edifíci
os isol
ados, m
as cone
ctados,
propos
ta de e
spaços
verde
s e vaz
ios em
contra
ste co
m a cid
ade tra
diciona
l, tipol
ogias d
e torre
s e vol
umes h
orizont
ais pre
vendo,
todavia
, outro
s usos
que nã
o apen
as o ins
titucio
nal e c
onectan
do a n
ova
interve
nção à
malha
urbana
pré-ex
istente
.É n
ecessá
rio que
as pro
postas
contem
plem,
também
, um pla
no de
reocup
ar os
edifício
s que
venham
a perd
er suas
funçõe
s admin
istrativ
as oficia
is. Cas
o cont
rário,
podem
surgir
vazios
urbano
s contra
produc
entes à
dinâm
ica e à
vitalid
ade do
s lugar
es.