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INTERAÇÃO E LETRAMENTO ESCOLAR
Gildete Cecília José Alexandre
Wagner Guimarães Waldemar Valença
COSTA, Sérgio Roberto. Interação e Letramento escolar: uma (re)leitura
à luz vygotskiana e Bakhtiniana. Juiz de Fora: Editora UFIF. Musa
Editora: São Paulo, 2000.
Página 555.0 Análise de dados
Instrumentos semiótico-psicológicos
Conjuntos de elementos do mundo físico – situação material de produção – e do mundo social – situação de interação social.
Situação de interação social
O processo intersubjetivo de socioconstrução;
Diática ou Poliádica da linguagem do sujeito
Sujeito
1. múltiplas vozes
2. formas de materialização textual
(p. 55)
Formas de mediação
Do/pelo outro que ensina através do par ou pares (diático ou poliádico)
Dos signos linguísticos
Dos gêneros do discurso ou do enunciado
Pág. 55
Das orientações/ instruções / recursos pedagógicos
Dos instrumentos técnicos
En passant
(…) não significa que estamos interpretando o processo de letramento escolar como algo fragmentado, mecânico ou reducionista (pág. 56)o autor pensa em uma rotina de alfabetização escolar contra “uma interpretação puramente lingüística (certo x errado), a-social, a-histórica do processo. (pág. 57)
Numa interpretação sociogenética(Processos de Internalização: Lei da
Dupla Formação e ZDP) (…) poderíamos dar um enfoque analítico mais
centrado no desenvolvimento cognitivo e fazer uma leitura – achamos – de difícil sustentação empírica, uma vez que ficaria quase impossível estabelecer parâmetros para “medir” o nível de Desenvolvimento Real ou Potencial dos sujeitos
participantes desses eventos. (pág. 59)
ATIVIDADES AUTOREGULADAS DE ESCRITA, ESCRITURA E
LEITURA
Sujeito : reconstrução / reelaboração do conhecimento
(pág. 60) Evitar indícios empíricos (interpretação ad hoc),
cujas diferenças / irregularidades emergentes seriam explicadas como movimentos de
diferenciação genética e de formas caóticas que se tornam regulares, de efetiva comunicação, no final do processo.
Além disso, a intersubjetividade estaria sendo analisada como um construto restrito ao
desenvolvimento e à mediação sígnica numa perspectiva comunicacional e funcional na
relação diática face a face, e não enunciativa (Smolka, Góes & Pino, 1995, p. 173)
(pág. 62)
Processo interindividual, intersubjetivo, interdiscursivo
dramático O sujeito se constitui e constitui o outro Reinterpretar / reler Nova função psicológica: o Letramento escolar (escrita)
Mediação semiótica instrumental e dialógica (par): das ações e do desenvolvimento humano
Atividade discursiva autônoma (Schneuwly, 1994): polifônica e polissêmica
Na relação sujeito/linguagem, muda, portanto, o conceito de internalização em que, na concepção bakhtiniana, o discurso interior é tão social e dialógico quanto sua expressão (exterior), produto da internalização do discurso de outrem.
(pág. 62)
As crianças constroem a linguagem e se constituem como sujeitos na interação e na inter-relação com o outro, construindo, no movimento enunciativo, uma fala letrada, cheia de vozes da história lida.
(pág. 67)
A leitura como processo de letramento em construção não necessariamente harmônicaEscrita enunciativo – discursiva
O estudo da linguagem vai além de um conjunto de exercícios mecânicos de grafemas que se juntam em sílabas e em palavras isoladas
ou de atos de produção psicofisiológicos, ou mesmo de formas lingüísticas abstratas. (pág. 69)
Linguagem: “fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações”. (BAKHTIN, 1928 / 1981, p. 123)
(pág. 69)
O processo de Letramento Escolar se faz num (des)continuumÀ esquerda, um desenho registrado na caverna e, à direita, um projeto - em desenho -
de Leonardo da Vinci