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PROPRIEDADES DE UMA
IDEIA
Me. VICTOR HUGO
REVISANDOIDEIA OU CONCEITO:
“a representação mental do ser do objeto”
ou“o que o espírito produz ou exprime em
si mesmo, e em que ele atinge ou aprende uma coisa” (MARITAIN, p.41)
IDEIAS EMPÍRICAS E IDEIAS PURAS
Ideias ou Conceitos Empíricos“são aqueles cujo ser é reconhecido a partir da
experiência sensória, i. é, a partir de seres reais”
Ideias ou Conceitos Puros“são aqueles cujo ser é reconhecido
prescindindo toda e qualquer experiência sensória, i. é, a partir de seres de razão”.
EXEMPLOSIDEIAS EMPÍRICAS• MESA• CADEIRA• CADERNO• GIZ
IDEIAS PURAS• EU• CAUSA• LIBERDADE• DEUS
EXTENSÃO E COMPREENSÃO DE IDEIAS OU CONCEITOS
VEJA O EXEMPLO ABAIXO
IMAGEM de uma casa
IDEIA de uma casa
• Se relacionam com as características físicas do objeto imaginado
• Se relacionam com uma ou mais ideias que expressam o ser do objeto ideado.
IMAGENS IDEIAS
ELEMENTOS OU NOTAS DE UMA IDEIA
EXEMPLOHomem• Ente (ou Ser)• Substância• Matéria• Vida• Que pergunta por ele mesmo
Assim, a ideia ou o conceito de homem seria: “um ente substancial, dotado de matéria e vida,
que pergunta por si mesmo”.
NOTE BEM!AS IDEIAS SÃO EXPRESSAS A PARTIR DAS 10 CATEGORIAS ARISTOTÉLICAS.
NOTE BEMAs notas ou elementos de uma ideia tem por base a “Teoria dos Conjuntos” da matemática clássica.
Ex:S { 1, 2, 5, 7}7 é uma nota ou elemento que pertence ao
conjunto S.Isso pode ser descrito assim: 7 E S ou 90 E S.
COMPREENSÃO• O conjunto de notas ou elementos
intrínsecos a uma ideia formam a sua: COMPREENSÃOCOMPREENSÃO
Ex:Qual é a compreensão do conceito sola de sapato?Tomando por base que “Sola de Sapato” seja representado pelo conjunto “S”. Então temos:Sc {ente, substancial, material, que sustenta o sapato} esse conjunto compreende o conceito de “Sola de Sapato”.
EXTENSÃO• O número ou a quantidade de objetos que
pertencem a uma compreensão de uma ideia ou conceito é chamado de EXTENSÃOEXTENSÃO.
Ex:Qual é a extensão da ideia professor de filosofia de lógica na UCDB?Tomando por base a “ideia de professor de lógica I no curso de filosofia da UCDB”, o conjunto “P” refere-se à extensão da ideia acima. Então temos:P {1} ou P {Victor}
PORTANTO:A COMPREENSÃO de uma ideia diz respeito às
ideias intrínsecas àquela ideia.Ex: ser, substancial, vivo, vegetal são ideias
que torna compreensível a “ideia de planta”.
A EXTENSÃO de uma ideia diz respeito à identificação da quantidade de objetos que pertencem a uma determinada compreensão.
Ex: existem aproximadamente um milhão de espécies descritas, esse número forma o conjunto da extensão da “ideia de animais”.
RETOMANDO ARISTÓTELES
COMPREENSÃO
EXTENSÃO
LEI GERAL• Extensão e compreensão estão
em razão inversa.
• Ou, a extensão é inversamente proporcional à compreensão.
• Ou, quanto maior a extensão, menor a compreensão.
EXEMPLOFIGURA GEOMÊTRICA
Pc{ser, imaterial, não-vivo, que é composto pela menor quantidade de retas e pontos fechadas}
Pe{todos aqueles que são compostos pela menor quantidade de retas e pontos fechadas}
FIGURA GEOMÊTRICA DE TRÊS LADOS
Pc{ser, imaterial, não-vivo, que é composto por três retas e três pontos}
Pe{triângulo equilátero, isósceles e reto}
IDEIAS OU CONCEITOS SUPERIORES E INFERIORES
OBSERVE
PODEMOS DIZER QUE...
• Tudo que é imaterial é ente; mas nem todo ente é imaterial.
ou• Tudo que é
diabólico é imaterial, mas nem tudo que é imaterial é diabólico.
PODEMOS CONCLUIR QUE...• Existem ideias ou conceitos que são
Superiores a outros.• A ideia de Superioridade está
relacionada com a noção de abrangência (extensão), ou seja, as outras ideias estão contidas na sua extensão.
• Essas ideias Superiores funcionam como Gêneros para a compreensão de uma ideia, por serem gerais.
• E existem ideias que são Inferiores que as outras.
• A noção de Inferioridade está ligada com a ideia de especificidade (extensão), ou seja, ela limita a extensão de uma ideia
• Essas ideias Inferiores funcionam como Diferença Específica na compreensão de uma ideia, por serem bem restritas.
EXEMPLO
REFERÊNCIAS• MARITAIN, Jacques. Lógica Menor. A
ordem dos conceitos. Rio de Janeiro: Agir, 1970. (Elementos de Filosofia 2)
• KANT, I. Manual dos cursos de lógica geral. 2. ed. Campinas: Unicamp; Uberlândia: Edufu, 2003.
• MORTARI, C. A. Introdução à lógica. São Paulo: UNESP, 2001.