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Apresentação académica na disciplina de Sociologia da Globalização e Conhecimento
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254,000,000,000,00$
Fundo Monetário Internacional
Ricardo Moreira
Eduardo Matos
Paulo Pestana
Sérgio Pinto
Agenda
• História
• Objectivos
• Estrutura
• Financiamento
• Acções Internacionais
• Intervenção em Portugal
• Q&A
• Bibliografia
• Grande Depressão anos 30 e a 2º Grande Guerra Mundial 1939-
1945), várias economias mundiais encontravam-se em crise.
• Foram tomadas várias medidas internas e isoladas, de forma a
estimular a recuperação das suas economias.
• A crise criou uma falta de cooperação no comércio mundial,
originando um decréscimo acentuado das trocas
comerciais, que por sua vez agravou as
normas laborais e sociais de cada pais.
História do FMI
• Em Julho de 1944 foi criado o IMF (FMI).
• Representantes de 45 países chegaram aacordo para um quadro de cooperaçãoeconómica
• Formalmente o FMI passou a existir emDezembro de 1945
• As suas operações iniciaram-se em Marçode 1947, nesse mesmo ano a Françatornou-se o primeiro país a contrairempréstimos.
História
• Monitorizar, Assistir, Ajudar
• Estimular a cooperação monetária através da existência
permanente de uma instituição que faculte o mecanismo necessário
de consulta e colaboração dos problemas monetários
internacionais.
• Procurar a expansão e o crescimento equilibrado do comércio
internacional, contribuindo assim para fomentar e manter um
elevado nível de actividade e respectivas receitas reais.
• Promover a estabilidade da política cambial.
Objectivos
• As decisões são tomadas por sufrágio, mas cada país tem umapercentagem de votos diferente, que é definida pelo contributo decada um (dólares) ao organismo.
• Actualmente o conjunto dos países formado peloEUA, Alemanha, Japão, Reino Unido e França possuem perto de 40%dos votos de resolução.
• A principal fonte de financiamento é o dinheiro disponibilizado porcada estado membro.
• Aos países membros é fixada uma quota expressa em dólares, revistacada cinco anos.
• O montante é definido, tendo em conta vários critérios, entre os quaiso PIB nacional e a sua importância relativamente ao PIB mundial.
Financiamento e Organização
• Tranche de reservas (empréstimo até 25% dasua quota sem medidas de política).
• Tranche de crédito (empréstimo acima dos25% e exige a adopção de medidas depolítica do fundo).
• Acordo de direito de giro (recursos que sãosó disponibilizados após a verificação decertos indicadores macroeconómicos).
• Serviço ampliado do fundo (SAF)(empréstimo de maior prazo).
• Facilidade Reforçada para o AjustamentoEstrutural (FRAE) (empréstimo concedido emcondições muito favoráveis aos países debaixo rendimento per capita).
Aplicações Disponíveis
Maiores mutuários: Romania, Ukraine, Greece
• Impõe duras medidas de contenção de gastospúblicos (apelidados de cortes “cegos”) aospaíses aos quais atribuem ajuda financeira;
• Tais medidas poderão “asfixiar” o investimentoexterno que por sua vez retarda odesenvolvimento económico e socialnecessário;
• Alguns autores referem, que vêem o FMI comoum organismo dotado de uma agendaparticular, com interessesdiversos, principalmente dos países quepossuem maior numero de cotas(G8);
• Perda de soberania.
9
Críticas
Intervenções com objectivos
Sociais
• Arménia: investimento social passou de
5.8% para 6.9%
• Burundi: Passou de 15.1 para 16.8%
• Costa Rica: aumentos de 3%/ano
• Jamaica: aumento de 25% em politicas
sociais
• Guatemala: Aumento para 5.7% do GDP
FMI e Portugal
Objectivos da Troika
• Resolver problemas estruturais – reduzir o
envolvimento do estado na economia,
evitando lucros excessivos, cortando
subsídios
• Reforçar a política fiscal – Mais
• e melhores medidas
• Garantir a estabilidade do sistema
financeiro – supervisão, regulamentação
Objectivos Financeiros
• Reduzir o défice:
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
Défice
10,068bn€
7,645bn€
5,224bn€
2011 2012 2013
Objectivos Sociais
• Congelar o aumento de vencimentos
• Redução de subsídios
• Congelar a admissão de funcionários
• Redução de benefícios(ADSE,etc)
• Redução de pensões acima de 1500€
• Congelamento de
projetos(Aeroporto, TGV)
Plano de Financiamento
• Total: 78bn€
• FMI: 26bn€ a 3 anos
• Fundo Europeu de
Estabilização Financeira
(FEEF) + Mecanismo
Europeu de Estabilização
Financeira
(MEEF):52bn€
"As taxas de juro do empréstimo serão de 3,25% no início, mas irão mudando”- Poul Thomsen
Previsões
“A economia portuguesa deve começar a
recuperar no primeiro semestre de 2013 se
as medidas definidas pela troika forem
implementadas”, Poul Thomsen - Chefe da
missão do FMI em Portugal
Conclusão• Nasceu de uma necessidade de agilizar o comércio internacional e diminuir
as diferenças entre países.
• É composto por um sistema de quotas;
• Têm vários modelos de acção dependente do tipo de situação, mas
principalmente concede capital a taxas de juro mais “justas”.
• Não é um modelo perfeito onde alguns factores não são respeitados;
• Não é clara a sua eficácia, havendo estudos que corroboram ambas os
lados da discussão sendo que a maioria critica o seu papel e eficácia;
• A operação de resgaste do FMI em Portugal vai proporcionar ao fundo um
acréscimo aproximadamente de 520 milhões de euros.
• 1983. Terapia de choque do FMI agravou a crise mas deu resultados, iOnline, Maio 2011, http://www.ionline.pt/conteudo/116951-1983-terapia-choque-do-fmi-agravou-crise-mas-deu-resultados
• Ameco, European Commision – Economic and Finantial Affairs, Maio2011, http://ec.europa.eu/economy_finance/ameco/user/serie/SelectSerie.cfm
• Banco Mundial, Maio 2011, www.worldbank.com
• Euro/Crise: Desemprego aumentou desigualdades em Portugal – FMI, Maio de 2011, < http://www.dn.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1850533>
• Fundo Monetário Internacional, Maio 2011, <http://pt.wikipedia.org/wiki/Fundo_Monet%C3%A1rio_Internacional>
• Grande Enciclopédia Universal” Volume 9 (2004) Edição Durclub, S.A. , Espanha;
• International Monetary Fund, Maio 2011, <www.imf.org>
• Journal of Development Economics, Vol. 62 _2000. 385–421, The effect of IMF programs on economic growth, Authors: Adam Przeworski, James Raymond Vreeland, Maio2011, http://www.international.ucla.edu/cms/files/Przeworski_Vreeland.pdf
• Políticas Económicas de Desenvolvimento – Autor: António M. de Almeida Serra (Prof. ISEG/UTL –“Económicas"), Maio 2011, <http://www.iseg.utl.pt/disciplinas/mestrados/dci/fmi_1.htm
Bibliografia