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Mobile Identity: Youth, Identity, and Mobile Communication Media Gitte Stald MDS - Síntese do Grupo 4 Paula, Sandra, Pedro e Rui Neste artigo, Gitte Stald, propõe-se reflectir sobre a importância do telemóvel enquanto meio de comunicação privilegiado dos jovens e a sua influência nos processos de afirmação e construção de identidade social. Partindo da análise dos resultados de estudos sobre a utilização de telemóveis por jovens dinamarqueses, constata que para os adolescentes o telemóvel, ao contrário dos adultos, simboliza muito mais do que sua função prática pressupõe. Assume-se como um meio de comunicação de duplo significado, enquanto ferramenta e canal para a troca de informação e instrumento de socialização que decorre desse processo. Nesse sentido a autora defende que identidade dos jovens e a aprendizagem das normas e regras sociais é influenciada pela utilização pessoal, diária e regular de meios de comunicação móveis, e que as características desse meio influenciam e facilitam o seu processo de construção e afirmação de identidade social, também ela móvel, fluida, em constante construção, resultado da permanente negociação sobre quem são, como são e com quem são. Para discussão neste artigo, a autora aborda quatro grandes áreas temáticas: Disponibilidade que o telemóvel impõe pelo facto de estar sempre ligado. Esse facto determina que o utilizador esteja sempre disponível, sem ou quase sem, momentos de pausa nos processos de comunicação ou informação. O sentimento social de presença que ocorre durante a comunicação móvel. A função de diário pessoal como instrumento de registo das actividades, interacções em grupo e registo das suas experiências pessoais O seu papel de ferramenta de aprendizagem das normas e regras sociais. A evolução tecnológica permitiu que o telemóvel se tornasse um sistema multimédia de largo espectro. No entanto, o que o distingue de outros dispositivos de comunicação é a total liberdade de constrangimentos que a sua mobilidade e portabilidade possibilitam, o que favorece e estimula o processo de comunicação e socialização entre os jovens. Funcionado quase como uma extensão do próprio corpo, o telemóvel permite que o utilizador aceda e troque informação de uma forma orgânica. À mobilidade natural do ser humano, corresponde o telemóvel com as suas características móveis, através do qual é trocada e facilmente acessível informação, também ela móvel, independentemente do tempo e do espaço em que esse processo ocorra. A mobilidade facilita a mobilidade social dos jovens e a vontade de interagir com os amigos durante o período da adolescência. A interacção na adolescência é uma importante parte do desenvolvimento da identidade, porque permite testar os códigos individuais, culturais e sociais. Nesse sentido, para os jovens, a mobilidade significa também um passo em frente na sua afirmação enquanto indivíduos. Neste contexto, o telemóvel representa para os jovens um interface indispensável para lidar com o ritmo e a extensão das constantes trocas de informação de carácter pessoal, gerir a organização da sua vida diária e lidar com a insegurança característica da

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Mobile Identity: Youth, Identity, and Mobile Communication Media Gitte Stald

MDS - Síntese do Grupo 4 Paula, Sandra, Pedro e Rui

Neste artigo, Gitte Stald, propõe-se reflectir sobre a importância do telemóvel enquanto meio de comunicação privilegiado dos jovens e a sua influência nos processos de afirmação e construção de identidade social.

Partindo da análise dos resultados de estudos sobre a utilização de telemóveis por jovens dinamarqueses, constata que para os adolescentes o telemóvel, ao contrário dos adultos, simboliza muito mais do que sua função prática pressupõe. Assume-se como um meio de comunicação de duplo significado, enquanto ferramenta e canal para a troca de informação e instrumento de socialização que decorre desse processo. Nesse sentido a autora defende que identidade dos jovens e a aprendizagem das normas e regras sociais é influenciada pela utilização pessoal, diária e regular de meios de comunicação móveis, e que as características desse meio influenciam e facilitam o seu processo de construção e afirmação de identidade social, também ela móvel, fluida, em constante construção, resultado da permanente negociação sobre quem são, como são e com quem são.

Para discussão neste artigo, a autora aborda quatro grandes áreas temáticas:

• Disponibilidade que o telemóvel impõe pelo facto de estar sempre ligado. Esse facto determina que o utilizador esteja sempre disponível, sem ou quase sem, momentos de pausa nos processos de comunicação ou informação.

• O sentimento social de presença que ocorre durante a comunicação móvel.

• A função de diário pessoal como instrumento de registo das actividades, interacções em grupo e registo das suas experiências pessoais

• O seu papel de ferramenta de aprendizagem das normas e regras sociais.

A evolução tecnológica permitiu que o telemóvel se tornasse um sistema multimédia

de largo espectro. No entanto, o que o distingue de outros dispositivos de comunicação é a total liberdade de constrangimentos que a sua mobilidade e portabilidade possibilitam, o que favorece e estimula o processo de comunicação e socialização entre os jovens. Funcionado quase como uma extensão do próprio corpo, o telemóvel permite que o utilizador aceda e troque informação de uma forma orgânica. À mobilidade natural do ser humano, corresponde o telemóvel com as suas características móveis, através do qual é trocada e facilmente acessível informação, também ela móvel, independentemente do tempo e do espaço em que esse processo ocorra.

A mobilidade facilita a mobilidade social dos jovens e a vontade de interagir com os amigos durante o período da adolescência. A interacção na adolescência é uma importante parte do desenvolvimento da identidade, porque permite testar os códigos individuais, culturais e sociais. Nesse sentido, para os jovens, a mobilidade significa também um passo em frente na sua afirmação enquanto indivíduos.

Neste contexto, o telemóvel representa para os jovens um interface indispensável para lidar com o ritmo e a extensão das constantes trocas de informação de carácter pessoal, gerir a organização da sua vida diária e lidar com a insegurança característica da

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idade, transformando-se num meio de aprendizagem social que lhes permite posicionar face aos desafios das sociedades modernas.

Os telemóveis, para a maioria dos jovens, são muito importantes (e esta importância tende a crescer com a idade) por servirem de coordenação não apenas das suas vidas sociais, mas também de trabalho/ estudo, na comunicação com instituições, na vida familiar e amorosa. Apesar da diferença ser pequena, o estudo mostra haver mais utilizadores do sexo feminino do que do masculino.

Um exemplo marcante desta importância veio de um rapaz de dezassete anos que afirmou sentir-se semi-nu sem o telemóvel – "Precisamos do telemóvel connosco como precisamos de usar calças."

Estas estatísticas não mostram o que está por detrás dos números. Porque é considerado o telemóvel tão importante? Porque é que muitos jovens consideram importantes os telemóveis mas também expressam as suas preocupações sobre o impacto desta situação?

A partir de estudos anteriores soube-se que usos principais e significados lhes eram atribuídos e o telemóvel é visto, em primeiro lugar, como meio imediato de coordenação social e de actualização, em segundo lugar, combinados com o computador, um meio pessoal libertador da proximidade física e da imobilidade espacial.

Uso e adaptação O telemóvel actual tem uma série de funcionalidades. O seu uso pode ser visto

como prático ou relacionado com o conteúdo. Os jovens utilizam-no essencialmente como forma de comunicação. Depois desta

as funcionalidades mais utilizadas são o alarme, relógio, bloco de notas e agenda. A internet, MMS, jogos, música e rádio são os serviços menos usados, apesar da maioria dos jovens questionados terem telemóveis com tecnologias avançadas e assinaturas que lhes permitiam o uso desses serviços. Argumentos para a não utilização prendem-se com questões financeiras e a fraca qualidade, exceptuando o serviço de rádio e MP3 que está em franco crescimento.

As fotos são tiradas com os telemóveis mas raramente são enviadas através dos mesmos. São mostradas através do dispositivo físico ou guardadas no computador através de ligações infravermelhos ou Bluetooth e compartilhadas via e-mail, Messenger ou chats.

Outra razão para a limitada utilização dos telemóveis é o baixo nível de literacia tecnológica. Muitos não se dão ao trabalho de configurar os dispositivos e usá-los; também preferem um ecrã maior, um teclado melhor e uma ligação mais rápida que a oferecida pelos telemóveis. No entanto, a maioria que se considera analfabeto tecnológico, nas entrevistas demonstrou ter conhecimentos dos potenciais serviços, funções, soluções e as qualidades desejáveis e indesejáveis dos conteúdos. A utilização das ligações através de Bluetooth, infravermelhos e portas USB têm vindo a crescer.

Os telemóveis cada vez mais oferecem diferentes tecnologias, formatos de comunicação, conteúdos e ligações a outros meios de comunicação. O impacto a longo prazo destas possibilidades não é de fácil previsão pois nos diferentes países do Mundo, elas são adaptadas e integradas de diferentes formas segundo vários conjuntos de condições que as afectam: factores culturais, aspectos sociais e constrangimentos práticos.

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A escolha dos telemóveis e da utilização dos serviços também são indicativos da mobilidade e das tendências nas culturas juvenis. Neste aspecto os jovens dividem-se em duas categorias: os que adquirem os telemóveis mais avançados, mais na moda e mais caros, não pelas suas funcionalidades mas como demonstração social e se não o conseguem adquirir podem mesmo ficar com traumas; e os que não se importam com a aparência do telemóvel desde que funcione.

Os primeiros, principalmente as raparigas, gostam de decorar os telemóveis, modificar as configuração, os toques de acordo com a imagem que querem transmitir e principalmente de acordo com a percepção do telemóvel como uma "casca", um dispositivo físico que contém e representa o sensível e conteúdos pessoais relativos à identificação pessoal.

Todos os entrevistados tinham telemóvel e apenas um pequeno grupo não o prioriza como algo absolutamente indispensável. Um pequeno grupo tinha telemóveis antigos e simples e raramente efectuavam chamadas ou utilizavam mensagens escritas. Outro grupo também tinha uma postura descontraída face à utilização do telemóvel mas mais consciente; deixavam os telemóveis em casa várias vezes e cultivavam a atitude de não estarem dependentes dele, no entanto, esta atitude não expressa necessariamente resistência à cultura de grupo mas sim, mostrar controle.

Todos concordam que o telemóvel em si e combinado com outros meios de comunicação social, é extremamente útil, necessário e bom para manter todo o tipo de relacionamentos.

Disponibilidade No estudo mostra-se que 80% dos entrevistados não desliga o telemóvel e os

outros 20% só o desligavam por um período de quatro a doze horas (à noite, no trabalho quando necessário e no cinema), o que demonstra estarem sempre disponíveis para a comunicação, informação, entretenimento e para as pessoas.

Sentem que se o desligam podem perder alguma coisa e sentem-se desconectados da rede social. Estar sem rede no telemóvel ou desligados é um luxo que só os muito seguros da sua posição na rede social o conseguem ter.

Comunicação Fática

Este tipo de comunicação é feita só com o objectivo de estar em contacto, sem

a preocupação de querer transmitir algo de importante. Pode ser feita através de pequenas mensagens vazias de conteúdo significativo (ex.: “o que estás a fazer?”) que, embora não exijam uma resposta imediata, a não resposta pode ser interpretada como rejeição da relação social pretendida. Também se pode fazer através de um toque com o objectivo de transmitir ao receptor/receptora que, simplesmente, se está a pensar nele/nela. Obedece a códigos pré-definidos entre o receptor e o emissor que podem variar entre regiões ou países.

No entanto, este tipo de comunicação pode ter uma vertente negativa, se for utilizado como “bombing”, significando este a realização de inúmeras chamadas impossíveis de atender só para incomodar ou gozar o receptor.

As razões que levam a manter este tipo de comunicação prendem-se, entre outras, com a necessidade de um sentido de pertença a um grupo, de “estar presente” ou só por divertimento. Serve, em última análise, para testar a identidade pessoal em relação à identidade de grupo.

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Momentos Livres

Com o telefone sempre ligado não há momentos livres, embora o ideal seja controlar a sua utilização o que significaria, em simultâneo, controlar a sua vida. O que se perderia se desligássemos o telefone e demasiado para que essa hipótese possa ser considerada. Então continuamos a ver que há adolescentes que são continuamente interrompidos no dia-a-dia, levantando-se a questão acerca da habilidade cognitiva que é necessária para se concentrar, lidar com múltiplas tarefas e grandes quantidades de informação.

Stress A questão do stress coloca-se não só quando pensamos como é possível lidar

com o fluxo de actividades inerentes ao telemóvel, mas também, curiosamente, quando não temos telemóvel. É preocupante não estarmos em contacto, nem contactáveis. É como quebrar uma “promessa” feita de que “podes sempre contar comigo”, é uma questão de lealdade. Estas experiências que geram confusão, pressão, stress, resumem-se não só ao telefone (que só as enfatiza), mas também ao facto de ser jovem numa sociedade moderna.

Presença A questão do “estar presente” prende-se com 3 percepções mutuamente

relacionadas. A percepção da presença num espaço partilhado (quer seja físico, virtual ou psicológico); a capacidade de estar, simultaneamente, presente em mais que um sítio; a potencial perturbação provocada por um telemóvel em situações sociais. Os jovens estão sempre noutro local, potencialmente, diferente do local físico em que se encontram. Embora eles considerem um ideal normativo de comportamento em relação ao uso do telefone (no contexto de família ou amigos), o telemóvel acaba por “afastar” as pessoas com quem se está, dada a necessidade de verificar se há mensagens ou de responder a uma chamada. Não é possível estar em dois sítios ao mesmo tempo.

Percepção da Presença num Espaço Partilhado Esta experiência depende do tipo de informação que se consegue, com quem se

está a falar e que distracções se podem experimentar no local físico. Alguns autores defendem que, quanto mais modalidades de comunicação se

utilizam (por exemplo representações com imagens e/ou sons) mais sentidos são activados e mais efectivo se torna o sentimento de presença. Este sentimento é importante na maioria das situações comunicacionais interpessoais de forma a estabelecer a confiança.

Esta experiência da presença pode, no entanto, variar no conhecimento que se tem das outras pessoas, o conteúdo, as características da situação e as intenções de comunicação.

A comunicação fática, como foi dito anteriormente, serve para manter o contacto ou exprimir códigos de domínio (comparável aos macacos a catar piolhos). A comunicação quer pelo telefone, quer por mensagens de texto, é seleccionada de acordo com o assunto, a intimidade que se pretende dar, o objectivo que se pretende alcançar. Para abordar problemas mais sérios, p. ex., os jovens preferem a

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comunicação cara a cara, para que a informação visual transmitida pela linguagem corporal auxilie o que é verbalizado e evite mal-entendidos ou más interpretações. Um sentimento partilhado de intimidade e confiança pode ser melhor estabelecido através da conversa ao telefone ou numa comunicação por mensagem de texto Os jovens são utilizadores de telemóveis tão dotados, que conseguem ler nas entrelinhas significados, sentidos e emoções. Curioso é o facto de alguns possuírem no seu monitor do telefone fotos de amigos com quem mais comunicam. Assim, a informação trocada é suplementada com a foto da pessoa no outro lado da linha.

Presença simultânea em vários espaços

O ser humano tem capacidade de dividir a sua atenção quando interage com uma actividade principal e outras paralelas, embora seja a principal que determina a acção num dado momento.

Quando alguém utiliza o telemóvel acaba por conseguir estar concentrado em duas actividades, se está acompanhado. No entanto, vai proporcionar uma grande frustração a quem está em comunicação, quando há pessoas por perto em termos de interacção. Por outro lado, causa um sentimento de exclusão por parte de quem está presente mas sem permissão para participar. Numa comunicação por telemóvel está-se fisicamente presente num espaço, mas mentalmente presente em um outro.

Ele proporciona um sentimento de proximidade e segurança numa determinada situação, chegando a ser comparado a um “guarda-costas” simbólico.

Um outro aspecto prende-se com a função do telemóvel como uma ligação pessoal, uma espécie de diário de vida que guarda momentos, memórias, pensamentos de uma forma visual e textual.

O telemóvel como um Log pessoal O telemóvel acaba por ter também uma função de blogmóvel privado que pode

ser partilhado com amigos. Permite documentar experiências pessoais com som, imagens e video e é um equipamento que está sempre presente, disponível, no local onde uma situação acontece. É assim uma ferramenta chave para capturar momentos, armazenar informação e documentar experiências.

O telemóvel como uma base dupla O telemóvel funciona também como um tipo de diário digital que é alegremente

partilhado com amigos, mas também pode ser concebido como uma extensão do corpo e da mente e até mesmo um tipo de “eu” adicional.

Ele representa uma linha para a auto percepção e há quem argumente que o utilizador do telemóvel é um tipo de cyborg.

Os jovens experimentam uma certa simbiose com os seus telemóveis, em que o equipamento físico se torna entendível como uma representação do significado pessoal e de identidade. Não se trata tanto do equipamento, mas sobretudo do conteúdo que por exemplo o cartão SIM contém. O número de telemóvel, numa mudança de equipamento mantém-se inalterado, uma vez que os jovens consideram ser o código para as relações sociais e íntimas.

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Aprendizagem social Como instrumento de aprendizagem social pode ser entendido como

aprendizagem aquando das interacções sociais e assim aprendizagem das normas sociais. Estas normas estão em constante testagem e modificação pelos jovens. Como elemento causador muitas das vezes de perturbações em situações de comunicação face a face, o telemóvel é utilizado contra as regras em ambientes públicos, por exemplo quando se utiliza em conversas demasiado altas, ou em locais como restaurantes, embora estas variem com as culturas. Por outro lado, há uma moderação e ensino do bom comportamento entre os jovens. Cada troca comunicativa envolve negociação de normas sociais e assim a identidade do grupo. Embora as normas variem entre os grupos, os comportamentos sociais reflectem as normas colectivas. Verifica-se que uma negociação mútua das normas sociais é qualidade básica da identidade do grupo para uma integração na comunidade.

Conclusão Esta abordagem temática mostrou algumas das implicações da nova forma de

comunicação por telemóvel para a formação da identidade dos jovens. Assim, o telemóvel: • tem um valor simbólico imediato para os jovens, com potencial

tecnológico e, dadas as suas configurações, dá-nos sinais sobre a identidade daquele. Da mesma forma se obtêm características dos utilizadores a partir da linguagem e forma de interagir nos diálogos ;

• Suporta e aumenta a manutenção de grupos sociais e o sentimento de pertença de um grupo;

• Serve como ferramenta pessoal para coordenar o dia a dia, para a actualização de cada um nas relações sociais e para a partilha colectiva de experiências. É assim um mediador de significados e emoções que podem ser muito importantes na formação da identidade dos jovens, reforçando e aumentando um ritmo de comunicação intenso e de experiências emocionais e intelectuais;

• É uma ferramenta importante que permite a uma pessoa estar no controlo, mas ao mesmo tempo tem-se tornado mais importante ser-se capaz de controlar o telemóvel.