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Memorial do Convento Sequência XII Pedro Seabra, 12ºC nº26

sequência XII do Memorial do Convento

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Memorial do Convento

Sequência XII

Pedro Seabra, 12ºC nº26

Síntese

Álvaro Diogo tem a promessa de conseguir emprego na construção do convento.

Marta Maria sofre de dores terríveis no ventre. João Francisco está infeliz porque o filho partirá novamente para Lisboa.

Blimunda foi à missa em jejum e viu que dentro da hóstia também havia a tal nuvem fechada.

O rei vem a Mafra inaugurar a obra do convento. Sete-Sóis e Blimunda conseguem lugar na igreja.

A pedra principal foi benzida.

Baltasar e Blimunda partem para Lisboa.

Excerto

“Uns dias antes dera-se em Mafra um milagre, que foi ter vindo do mar uma grande tempestade de vento e deu com a igreja de madeira em terra, mastros, tábuas, vigas, barrotes, de confusão com os panos, foi como o sopro gigantesco de Adamastor, se Adamastor soprou, quando lhe dobravam o cabo dos seus e nossos trabalhos, e a quem se escandalizar por dar a isto nome de milagre, sendo destruição, que outro nome se lhe haveria de pôr, sabendo que el-rei, chegado a Mafra e informado do sucesso, se pôs, ele, a distribuir moedas de ouro, assim, com esta mesma facilidade com que o contamos, porque os oficiais da obra em dois dias tinham tornado a levantar tudo, multiplicaram-se as moedas, que foi bem melhor que terem-se multiplicado os pães. É el-rei um monarca previdente que sempre leva arcas de ouro para onde vá, na previsão destes e outros temporais.”

Personagem: D. João V

Nasceu em 1689 e morreu em 1750

"o Magnânimo“

Absolutista Arrogante

Vaidoso

Egocêntrico

Megalómano

Devoto fanáticoTeme a morte

Libertino

Curioso

Expressividade da linguagem

Comparação “[…] esta dor que Marta Maria sente, tenacíssima dor que lhe

trespassa o ventre como as espadas trespassam o coração […]”

Metáfora “[…] os homens são anjos nascidos sem asas […]”

Anáfora “[…] ora a cruz, ora o patriarca, ora el-rei, ora os frades,

ora os cónegos […]”