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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI DIAMANTINA – MINAS GERAIS
LICENCIATURA EM MATEMÀTICA
Aluno(a): Edilane Esteves de Oliveira
Mat.: 20122308032
Proposta de atividade Profª Adriana Assis Ferreira
Minas Novas, dezembro de 2014
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI DIAMANTINA – MINAS GERAIS
LICENCIATURA EM MATEMÀTICA
Aluno(a): Edilane Esteves de Oliveira
Mat.: 20122308032
Proposta de atividade Prof.ª Adriana Assis Ferreira
Trabalho apresentado como requisito de proposta de atividade da disciplina de
Laboratório de Matemática I sob a orientação da professora Adriana Assis Ferreira.
Minas Novas, dezembro de 2014.
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“A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é
limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo
inteiro.”
Albert Einstein
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Reciclagem na prática escolar
Os problemas ambientais envolvem uma série de questões de ordem pública, econômica, cultural, social e politica. Os movimentos ambientalistas são históricos no que diz respeito à discursão incessante de questões envolvidas com a preocupação ambiental, para que haja transformação de hábitos na sociedade, a fim de conscientizar as pessoas dos problemas ambientais, a inserção desta problemática no âmbito escolar tem sido apontada como melhor estratégia. Desta forma a educação ambiental não deveria se tornar mais uma disciplina do currículo da educação formal, e sim, o meio ambiente deveria como tema transversal, permear todas as disciplinas em busca de uma interdisciplinaridade, considerando que esta tem sido a melhor estratégia para se alcançar um verdadeiro conhecimento do mundo real com toda sua complexidade.
A principal função do trabalho com o tema meio ambiente é contribuir para a formação de cidadãos conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade socioambiental de modo comprometido com a vida, com o bem-estar de cada um e da sociedade local e global. Para isto é necessário mais do que informações e conceitos, a escola se proponha a trabalhar com atitudes, com formação de valores, com o ensino e a aprendizagem de habilidades e procedimentos.
A interdisciplinaridade vem sendo utilizada de forma constante como referencia nos projetos educativos nas escolas e nas universidades. Segundo Leff (2001), os princípios e valores ambientais que promovem uma pedagogia do ambiente devem ser enriquecidos com uma pedagogia da complexidade, que induza os alunos a uma visão de multicausalidade e de inter-relação em seu mundo das diferentes etapas de desenvolvimento psicogenético, que gerem um pensamento crítico e criativo baseado em novas capacidades cognitivas.
Uma das maneiras de transformar as aulas de Matemática em momentos estimulantes onde alunos e professores possam interagir num ambiente propício a discussões que facilite a tomada de decisões e resoluções em diversas situações-problema, é mostrar os conteúdos com aplicações em seu cotidiano, abrindo espaço para que a classe exponha suas experiências e a partir delas fazer uma contextualização dos conteúdos a serem
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apresentados. O objetivo desta proposta é construir um projeto de educação ambiental, no qual o tema “lixo” possa ser trabalhado de forma interdisciplinar em sala de aula, dentre outros na matemática promoverem a experiência sobre a utilização de alguns recursos didáticos, confeccionados com materiais recicláveis, que envolvem habilidades numéricas na compreensão das medidas espaciais, que auxiliam no processo de ensino-aprendizagem dos conteúdos trabalhados com eles. A confecção desses recursos deve promover a interação entre professores e alunos, pois os mesmos devem ser elaborados a partir de materiais que não demandam, necessariamente, recursos financeiros, visto que devem ser utilizados materiais recicláveis e essa mobilização possibilitou uma maior interação entre o grupo e consequentemente uma maior explanação da utilização, no dia a dia, dos conteúdos explorados.
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METODOLOGIA
Para o planejamento devem ser levados em consideração todos os
envolvidos no projeto com participação ativa de professores, coordenadores e a comunidade, de forma a burca ema unidade entre teoria e prática. Assuntos mais variados como reciclagem, reaproveitamento, redução de consumo, consumismo, o trabalho de catadores, cidadania, impactos ambientais causados pelo acúmulo e tratamento inadequado dado ao lixo, aterro sanitário, o sistema capitalista, artistas plásticos que utilizam o lixo etc. podem e devem permear a aplicabilidade desta proposta.
A partir das informações colhidas os professores devem estruturar sua prática com o objetivo de abordar as questões em sala de aula e a estratégia de sensibilização dos alunos. Cada professor deve busca com seus parceiros a interdisciplinaridade, isto é, pesquisar aspectos das disciplinas que aborde a complexidade do tema durante as aulas. Esta proposta tem como publico alvo alunos do 7º ano do ensino fundamental.
Os conteúdos abordados por cada disciplina: Historia:
Conflito, dominação e resistência;
Construção da sociedade colonial; Geografia:
Espaços brasileiros;
Industrialização;
População brasileira; Ciências:
Adaptação dos seres vivos;
Biodiversidade;
Principais ecossistemas brasileiros;
Diversidade dos parasitas;
Diversidade da vida microscópica. Português:
Relatos orais;
Narrativas;
Desenhos, recorte e colagem;
Produção de textos utilizando o tema;
Pesquisa;
Poesia. Artes:
Para esta disciplina devem ser confeccionados trabalhos, utilizando materiais recicláveis para criação de quadros, instalações e colagens. Após a confecção, realizar exposição aberta à comunidade.
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Trabalhando na matemática
Considerando que a matemática de integra com outros campos do saber,
ela não deve ser uma disciplina isolada das outras, o professor deve articular com os colegas de outras áreas, com metodologia que proporcionem uma maior motivação aos alunos e uma melhor percepção do mundo que o cerca. Pois o aprendizado na matemática se constrói a partir da realidade e a forma intuitiva de resolver situações-problemas, generalizando os resultados por meio de raciocínio lógico e trabalhar com exemplos para confirmar o aprendizado, pois desta forma estarão aprendendo a pensar matematicamente.
Criar objetos com material reciclado é como ter duas aventuras ao mesmo
tempo. Uma leva a cuidar do planeta diminuindo a poluição gerada pelos
plásticos que podem ser reciclados (virar outra coisa). A segunda aventura será
a capacidade de usar a criatividade e imaginação para dar uma nova função e
forma a materiais.
Objetivos:
Mostrar que através de itens utilizáveis por qualquer pessoa, que artigos reciclados não precisam ser feios e o quanto podem ser representados em ganhos de qualidade de vida e sobrevivência coletiva;
Conscientizar os alunos da importância da coleta de lixo;
Introduzir, trabalhar e consolidar conceitos como área, perímetro e volume de sólidos geométricos.
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Explorando a atividade:
Esta atividade visa à construção de sólidos geométricos com filetes de
garrafa pet, a partir destes sólidos pretende-se calcular a área, volume e demais relações destes sólidos. Para esta demonstração foi tomado como exemplo o cubo, por considerar como um sólido de fácil construção, estudo e compreensão por todos. Recursos didáticos:
Tesoura sem ponta;
Alicate sem ponta;
Fita adesiva;
04 garrafas pet cortadas em tiras de 2 cm de largura;
Elásticos;
Um molde de 10 x 10 x 10 cm.
Passo a passo da confecção de uma caixa com filetes de pet: 01 - Corte uma tira em um comprimento que permita cobrir dois lados mais o
fundo da caixa, deixando ainda 4 cm de sobra em cada ponta.
02 - Ajuste a fita ao molde, cobrindo dois lados e o fundo. Vinque as sobras de 4
cm para facilitar o trabalho.
03 - Passes elásticos em torno do molde a fim de fixar melhor as fitas.
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04 - Corte mais quatro fitas e ajuste-as ao molde como explicado nos passos 2 e 3.
05 - Corte mais cinco fitas para cobrir os dois outros lados do molde.
06 - Quando for passar a primeira fita dessa segunda etapa, será necessário
entrelaçá-la, na parte de baixo, com as fitas que já estão fixas. Para isso, basta
realizar tecelagem simples, passando a fita ora por baixo, ora por cima das fitas já
dispostas.
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07 - Faça o mesmo com as demais fitas da segunda etapa. Lembre-se de que, ao
fazer o entrelaçamento, onde a fita anterior passou por baixo da trama, a fita atual
deve passar por cima e vice-versa. A etapa seguinte será fazer as laterais da caixa.
Para isso, corte cinco fitas em comprimento suficiente para cobrir quatro lados e deixar
uma sobra de cerca de 10 cm.
08 - Quando for entrelaçar a primeira fita, cuide para que ela fique desencontrada com
a fita paralela a ela no fundo da caixa. Isto é, onde a fita do fundo passa por baixo da
trama, a fita da lateral deve passar por e vice-versa. Comece tecendo da direita para a
esquerda, parando a ponta da fita na última posição em que ela fique por cima da
trama. Segure a fita nessa posição, pegue a outra extremidade e comece a tecer da
esquerda para a direita, avançando para o lado seguinte.
09 - Entrelace a fita em volta de toda a caixa.
10 - Quando chegar a hora de arrematar, sobreponha a sobra de fita ao trecho já
tramado. A extremidade da fita deve ficar por baixo da trama.
11 - Repita, com outras três fitas, o procedimento descrito nos passos de 9 a 11. Não
utilize, por enquanto, a quinta fita.
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12 - Pegue a fita restante e corte-a no meio no sentido do comprimento.
13 - Passe as fitas finas pela trama normalmente, seguindo o mesmo procedimento
utilizado para as demais.
14 - Agora é necessário arrematar as sobras na parte de cima da caixa. Para as fitas
verticais que estiverem por baixo das horizontais, dobre a sobra para fora, rente à
borda da caixa.
15 - Corte as sobras na altura da terceira fita de cima para baixo. Arremate as pontas
encaixando-as na terceira fita. Dobre as demais sobras para fora e corte-as a altura da
terceira fita. Retire a caixa do molde e arremate estas últimas sobras para dentro,
encaixando-as na terceira fita.
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16 - Reforce os vincos. Utilize o alicate para vincar bem as bordas (protegendo a peça
com um pedaço de fita de PET dobrada).
17 - Pronto! A caixa de fitas de PET que você acabou de confeccionar é ideal para
guardar miudezas, ou mesmo embalar presentes. Utilizando a técnica mostrada aqui,
poderá montar caixas do tamanho que quiser. Após o desenvolvimento da atividade, o resultado final será:
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Vamos aos cálculos?????
01 – CALCULO DO VOLUME:
V = L3
V = 103 cm3
V = 1000 cm3
02 – CALCULO DA ÁREA:
Área da base: L2 102 cm2 100 cm2
Área lateral: 4 * L2 4 * 102 cm2 400 cm2
Área total: área da base + área lateral 100 + 400 cm2 500 cm2
Relação entre o volume e o número de garrafas PET
Para construir esta caixa foram utilizadas 4 garrafas PET de 2 litros. Portanto,
teremos 250 cm³/garrafa PET de 2 litros.
Relação entre a área e o número de garrafas PET
A relação será de 125 cm²/garrafa PET de 2 litros.
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Referencias:
Imagens: as imagens presentes nestes, foram tiradas e editadas por mim, Edilane Esteves, durante o desenvolvimento da mesma. Esta atividade foi desenvolvida tomando como base o caderno o projeto “Matemática na reciclagem” da professora Maria Cristina Lins Roldão, disponível para ser acessado no site: http://pt.slideshare.net/crisroldao/a-matemtica-na-reciclagem-de-garrafas-pet-maria-cristina Demais assuntos disponíveis em:
http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2012/artigos/104046.pdf
http://www.matematicahoje.com.br/telas/sala/didaticos/recursos_didaticos.asp?aux=C