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PAULO FREIRE Educação para a mudança A presente obra encontra-se licenciada sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported. Para visualizar uma cópia da licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/ ou mande uma carta para: Creative Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, California, 94105, USA.

Paulo freire: educação para a mudança

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Apresentação feita para aula de Metodologias do Ensino de Física em curso de licenciatura em Física na UFRGS.

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PAULO FREIREEducação para a mudança

A presente obra encontra-se licenciada sob a licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Unported. Para visualizar uma cópia da licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/ ou mande uma carta para: Creative Commons, 171 Second Street, Suite 300, San Francisco, California, 94105, USA.

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 2

PLANO Motivação A proposta

Diálogo Temas geradores

A prática Conteúdo programático

dialógico Aula dialógica

Problemas É utópico demais? É só para alfabetização

de adultos?

dez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro

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MOTIVAÇÃO

De onde vem essa proposta?

dez de 2010

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MOTIVAÇÃO Contradição fundamental na sociedade: Relações

de opressão Opressores X Oprimidos Prejudica tanto oprimidos como também opressores

Superação da contradiçãoDeve partir dos oprimidosNão é apenas dar poder aos oprimidos, mas mudar a

estrutura de opressãoDo contrário apenas transformamos o oprimido em opressor

Depende de uma práxis revolucionária

A práxis do educador deve:levar os oprimidos a refletirem criticamente sobre sua

opressãoEngajá-los na lutaEngajá-los na luta

dez de 2010

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MOTIVAÇÃO Contradição fundamental na sociedade: Relações

de opressão Opressores X Oprimidos Prejudica tanto oprimidos como também opressores

Superação da contradição Deve partir dos oprimidosNão é apenas dar poder aos oprimidos, mas mudar a

estrutura de opressãoDo contrário apenas transformamos o oprimido em opressor

Depende de uma práxis revolucionária

A práxis do educador deve:levar os oprimidos a refletirem criticamente sobre sua

opressãoEngajá-los na lutaEngajá-los na luta

dez de 2010

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MOTIVAÇÃO Contradição fundamental na sociedade: Relações

de opressão Opressores X Oprimidos Prejudica tanto oprimidos como também opressores

Superação da contradição Deve partir dos oprimidos Não é apenas dar poder aos oprimidos, mas mudar a

estrutura de opressão Do contrário apenas transformamos o oprimido em opressor

Depende de uma práxis revolucionária

A práxis do educador deve:levar os oprimidos a refletirem criticamente sobre sua

opressãoEngajá-los na lutaEngajá-los na luta

dez de 2010

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MOTIVAÇÃO Contradição fundamental na sociedade: Relações

de opressão Opressores X Oprimidos Prejudica tanto oprimidos como também opressores

Superação da contradição Deve partir dos oprimidos Não é apenas dar poder aos oprimidos, mas mudar a

estrutura de opressão Do contrário apenas transformamos o oprimido em opressor

Depende de uma práxis revolucionária

A práxis do educador deve:levar os oprimidos a refletirem criticamente sobre sua

opressãoEngajá-los na lutaEngajá-los na luta

dez de 2010

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MOTIVAÇÃO Contradição fundamental na sociedade: Relações

de opressão Opressores X Oprimidos Prejudica tanto oprimidos como também opressores

Superação da contradição Deve partir dos oprimidos Não é apenas dar poder aos oprimidos, mas mudar a

estrutura de opressão Do contrário apenas transformamos o oprimido em opressor

Depende de uma práxis revolucionária A práxis do educador deve:

levar os oprimidos a refletirem criticamente sobre sua opressão

Engajá-los na lutaEngajá-los na luta

Práxis

TEORIA PRÁTICA

Conceito marxista que se refere à uma atuação teórica e prática para transformar a realidade. Com isso Marx foge do idealismo e do materialismo ingênuo.

"[...] é ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo“

(Freire em Pedagogia do Oprimido, p.40)

dez de 2010

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MOTIVAÇÃO Contradição fundamental na sociedade: Relações

de opressão Opressores X Oprimidos Prejudica tanto oprimidos como também opressores

Superação da contradição Deve partir dos oprimidos Não é apenas dar poder aos oprimidos, mas mudar a

estrutura de opressão Do contrário apenas transformamos o oprimido em opressor

Depende de uma práxis revolucionária

A práxis do educador deve:levar os oprimidos a refletirem criticamente sobre sua

opressãoEngajá-los na lutaEngajá-los na luta

Práxis

TEORIA PRÁTICA

Conceito marxista que se refere à uma atuação teórica e prática para transformar a realidade. Com isso Marx foge do idealismo e do materialismo ingênuo.

"[...] é ação e reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo“

(Freire em Pedagogia do Oprimido, p.40)

dez de 2010

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MOTIVAÇÃO Contradição fundamental na sociedade: Relações

de opressão Opressores X Oprimidos Prejudica tanto oprimidos como também opressores

Superação da contradição Deve partir dos oprimidos Não é apenas dar poder aos oprimidos, mas mudar a

estrutura de opressão Do contrário apenas transformamos o oprimido em opressor

Depende de uma práxis revolucionária A práxis do educador deve:

levar os oprimidos a refletirem criticamente sobre sua opressão

Engajá-los na lutaEngajá-los na luta

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro

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A PROPOSTA

Educação libertadora? Educação emancipadora? Educação transformadora? Educação problematizadora? Educação

dialógica!

dez de 2010

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O DIÁLOGO: A DINÂMICA DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA É mais que “uma conversação estabelecida entre duas ou

mais pessoas” (Wikipedia)Encontro de seres humanos mediatizados pelo meioÉ mais que falar, é práxis

“Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.” (Pedagogia do Oprimido, p. 90)

Ao dialogar sobre o mundo tomo consciência nele, consciência que me mobiliza a mudá-lo

Não mudo o mundo sozinho. Preciso dialogar com os outros

É horizontal: Não há diálogo onde há opressãoÉ a conquista do mundo, não do outroÉ uma criação conjunta

Não é depósito de idéias de um noutro (monólogo) Não é troca de idéias

dez de 2010

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O DIÁLOGO: A DINÂMICA DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA É mais que “uma conversação estabelecida entre duas ou

mais pessoas” (Wikipedia) Encontro de seres humanos mediatizados pelo meioÉ mais que falar, é práxis

“Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.” (Pedagogia do Oprimido, p. 90)

Ao dialogar sobre o mundo tomo consciência nele, consciência que me mobiliza a mudá-lo

Não mudo o mundo sozinho. Preciso dialogar com os outros

É horizontal: Não há diálogo onde há opressãoÉ a conquista do mundo, não do outroÉ uma criação conjunta

Não é depósito de idéias de um noutro (monólogo) Não é troca de idéias

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O DIÁLOGO: A DINÂMICA DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA É mais que “uma conversação estabelecida entre duas ou

mais pessoas” (Wikipedia) Encontro de seres humanos mediatizados pelo meio É mais que falar, é práxis

“Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.” (Pedagogia do Oprimido, p. 90)

Ao dialogar sobre o mundo tomo consciência nele, consciência que me mobiliza a mudá-lo

Não mudo o mundo sozinho. Preciso dialogar com os outros

É horizontal: Não há diálogo onde há opressãoÉ a conquista do mundo, não do outroÉ uma criação conjunta

Não é depósito de idéias de um noutro (monólogo) Não é troca de idéias

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O DIÁLOGO: A DINÂMICA DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA É mais que “uma conversação estabelecida entre duas ou

mais pessoas” (Wikipedia) Encontro de seres humanos mediatizados pelo meio É mais que falar, é práxis

“Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.” (Pedagogia do Oprimido, p. 90)

Ao dialogar sobre o mundo tomo consciência nele, consciência que me mobiliza a mudá-lo

Não mudo o mundo sozinho. Preciso dialogar com os outros

É horizontal: Não há diálogo onde há opressãoÉ a conquista do mundo, não do outroÉ uma criação conjunta

Não é depósito de idéias de um noutro (monólogo) Não é troca de idéias

dez de 2010

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O DIÁLOGO: A DINÂMICA DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA É mais que “uma conversação estabelecida entre duas ou

mais pessoas” (Wikipedia) Encontro de seres humanos mediatizados pelo meio É mais que falar, é práxis

“Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.” (Pedagogia do Oprimido, p. 90)

Ao dialogar sobre o mundo tomo consciência nele, consciência que me mobiliza a mudá-lo

Não mudo o mundo sozinho. Preciso dialogar com os outros É horizontal: Não há diálogo onde há opressãoÉ a conquista do mundo, não do outroÉ uma criação conjunta

Não é depósito de idéias de um noutro (monólogo) Não é troca de idéias

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O DIÁLOGO: A DINÂMICA DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA É mais que “uma conversação estabelecida entre duas ou

mais pessoas” (Wikipedia) Encontro de seres humanos mediatizados pelo meio É mais que falar, é práxis

“Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.” (Pedagogia do Oprimido, p. 90)

Ao dialogar sobre o mundo tomo consciência nele, consciência que me mobiliza a mudá-lo

Não mudo o mundo sozinho. Preciso dialogar com os outros É horizontal: Não há diálogo onde há opressão É a conquista do mundo, não do outroÉ uma criação conjunta

Não é depósito de idéias de um noutro (monólogo) Não é troca de idéias

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O DIÁLOGO: A DINÂMICA DA EDUCAÇÃO LIBERTADORA É mais que “uma conversação estabelecida entre duas ou

mais pessoas” (Wikipedia) Encontro de seres humanos mediatizados pelo meio É mais que falar, é práxis

“Existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar.” (Pedagogia do Oprimido, p. 90)

Ao dialogar sobre o mundo tomo consciência nele, consciência que me mobiliza a mudá-lo

Não mudo o mundo sozinho. Preciso dialogar com os outros É horizontal: Não há diálogo onde há opressão É a conquista do mundo, não do outro É uma criação conjunta

Não é depósito de idéias de um noutro (monólogo) Não é troca de idéias

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EDUCAÇÃO DIALÓGICA X EDUCAÇÃO BANCÁRIA Nossa educação é bancária

Conteúdos são narrados, não problematizadosSão colocados como estáticos: Como as coisas são, não como poderiam ser, ou

como poderiam mudar

Bom aluno é o que aceita, não o que questionaAlunos vão recebendo os “depósitos” de conhecimento (memorização)

Professor fala, aluno escutaProfessor decide, alunos acompanham

O conteúdo, as regras disciplinares

Professor sabe, aluno não sabeProfessores e alunos reconhecem isso como razão da existência do professor

Alvo da educação é “a cabeça” do aluno, não a realidadeAs situações concretas são o fim da educação, não seu meio

Não se pode usar educação bancária para libertar

“[...] se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou por mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.” (Pedagogia do Oprimido, p. 77)

dez de 2010

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EDUCAÇÃO DIALÓGICA X EDUCAÇÃO BANCÁRIA Nossa educação é bancária

Conteúdos são narrados, não problematizados São colocados como estáticos: Como as coisas são, não como poderiam ser,

ou como poderiam mudar

Bom aluno é o que aceita, não o que questionaAlunos vão recebendo os “depósitos” de conhecimento (memorização)

Professor fala, aluno escutaProfessor decide, alunos acompanham

O conteúdo, as regras disciplinares

Professor sabe, aluno não sabeProfessores e alunos reconhecem isso como razão da existência do professor

Alvo da educação é “a cabeça” do aluno, não a realidadeAs situações concretas são o fim da educação, não seu meio

Não se pode usar educação bancária para libertar

“[...] se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou por mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.” (Pedagogia do Oprimido, p. 77)

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EDUCAÇÃO DIALÓGICA X EDUCAÇÃO BANCÁRIA Nossa educação é bancária

Conteúdos são narrados, não problematizados São colocados como estáticos: Como as coisas são, não como poderiam ser,

ou como poderiam mudar Bom aluno é o que aceita, não o que questiona

Alunos vão recebendo os “depósitos” de conhecimento (memorização)

Professor fala, aluno escutaProfessor decide, alunos acompanham

O conteúdo, as regras disciplinares

Professor sabe, aluno não sabeProfessores e alunos reconhecem isso como razão da existência do professor

Alvo da educação é “a cabeça” do aluno, não a realidadeAs situações concretas são o fim da educação, não seu meio

Não se pode usar educação bancária para libertar

“[...] se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou por mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.” (Pedagogia do Oprimido, p. 77)

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EDUCAÇÃO DIALÓGICA X EDUCAÇÃO BANCÁRIA Nossa educação é bancária

Conteúdos são narrados, não problematizados São colocados como estáticos: Como as coisas são, não como poderiam ser,

ou como poderiam mudar Bom aluno é o que aceita, não o que questiona

Alunos vão recebendo os “depósitos” de conhecimento (memorização) Professor fala, aluno escuta Professor decide, alunos acompanham

O conteúdo, as regras disciplinares

Professor sabe, aluno não sabeProfessores e alunos reconhecem isso como razão da existência do professor

Alvo da educação é “a cabeça” do aluno, não a realidadeAs situações concretas são o fim da educação, não seu meio

Não se pode usar educação bancária para libertar

“[...] se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou por mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.” (Pedagogia do Oprimido, p. 77)

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EDUCAÇÃO DIALÓGICA X EDUCAÇÃO BANCÁRIA Nossa educação é bancária

Conteúdos são narrados, não problematizados São colocados como estáticos: Como as coisas são, não como poderiam ser,

ou como poderiam mudar Bom aluno é o que aceita, não o que questiona

Alunos vão recebendo os “depósitos” de conhecimento (memorização) Professor fala, aluno escuta Professor decide, alunos acompanham

O conteúdo, as regras disciplinares Professor sabe, aluno não sabe

Professores e alunos reconhecem isso como razão da existência do professor

Alvo da educação é “a cabeça” do aluno, não a realidadeAs situações concretas são o fim da educação, não seu meio

Não se pode usar educação bancária para libertar

“[...] se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou por mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.” (Pedagogia do Oprimido, p. 77)

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EDUCAÇÃO DIALÓGICA X EDUCAÇÃO BANCÁRIA Nossa educação é bancária

Conteúdos são narrados, não problematizados São colocados como estáticos: Como as coisas são, não como poderiam ser,

ou como poderiam mudar Bom aluno é o que aceita, não o que questiona

Alunos vão recebendo os “depósitos” de conhecimento (memorização) Professor fala, aluno escuta Professor decide, alunos acompanham

O conteúdo, as regras disciplinares Professor sabe, aluno não sabe

Professores e alunos reconhecem isso como razão da existência do professor

Alvo da educação é “a cabeça” do aluno, não a realidadeAs situações concretas são o fim da educação, não seu meio

Não se pode usar educação bancária para libertar

“[...] se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou por mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.” (Pedagogia do Oprimido, p. 77)

Dicotomia

professor aluno

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EDUCAÇÃO DIALÓGICA X EDUCAÇÃO BANCÁRIA Nossa educação é bancária

Conteúdos são narrados, não problematizados São colocados como estáticos: Como as coisas são, não como poderiam ser,

ou como poderiam mudar Bom aluno é o que aceita, não o que questiona

Alunos vão recebendo os “depósitos” de conhecimento (memorização) Professor fala, aluno escuta Professor decide, alunos acompanham

O conteúdo, as regras disciplinares Professor sabe, aluno não sabe

Professores e alunos reconhecem isso como razão da existência do professor

Alvo da educação é “a cabeça” do aluno, não a realidade As situações concretas são o fim da educação, não seu meio

Não se pode usar educação bancária para libertar

“[...] se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou por mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.” (Pedagogia do Oprimido, p. 77)

Dicotomia

professor aluno

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EDUCAÇÃO DIALÓGICA X EDUCAÇÃO BANCÁRIA Nossa educação é bancária

Conteúdos são narrados, não problematizados São colocados como estáticos: Como as coisas são, não como poderiam ser,

ou como poderiam mudar Bom aluno é o que aceita, não o que questiona

Alunos vão recebendo os “depósitos” de conhecimento (memorização) Professor fala, aluno escuta Professor decide, alunos acompanham

O conteúdo, as regras disciplinares Professor sabe, aluno não sabe

Professores e alunos reconhecem isso como razão da existência do professor

Alvo da educação é “a cabeça” do aluno, não a realidade As situações concretas são o fim da educação, não seu meio

Não se pode usar educação bancária para libertar

“[...] se pretendemos a libertação dos homens não podemos começar por aliená-los ou por mantê-los alienados. A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, oca, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo para transformá-lo.” (Pedagogia do Oprimido, p. 77)

Dicotomia

professor aluno

dez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 27

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DIALÓGICO: TEMAS GERADORES Universo temático

“Uma unidade epocal se caracteriza pelo conjunto de idéias, de concepções, esperanças, dúvidas, valores, desafios, em interação dialética com seus contrários, buscando plenitude. A representação concreta de muitas destas idéias, destes valores, destas concepções e esperanças, como também os obstáculos ao ser mais dos homens, constituem os temas da época.Estes, não somente implicam outros que são seus contrários, às vezes antagônicos, mas também indicam tarefas a serem realizadas e cumpridas.” (Pedagogia do Oprimido, p.107)

Temas estão relacionados com problemas da comunidade naquele momento histórico

Podem ser universais ou particulares Temas geradores: temas que possam se desmembrar em

vários outros do universo temáticodez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 28

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DIALÓGICO: TEMAS GERADORES Universo temático

“Uma unidade epocal se caracteriza pelo conjunto de idéias, de concepções, esperanças, dúvidas, valores, desafios, em interação dialética com seus contrários, buscando plenitude. A representação concreta de muitas destas idéias, destes valores, destas concepções e esperanças, como também os obstáculos ao ser mais dos homens, constituem os temas da época.Estes, não somente implicam outros que são seus contrários, às vezes antagônicos, mas também indicam tarefas a serem realizadas e cumpridas.” (Pedagogia do Oprimido, p.107)

Temas estão relacionados com problemas da comunidade naquele momento histórico

Podem ser universais ou particulares

Temas geradores: temas que possam se desmembrar em vários outros do universo temático

dez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 29

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DIALÓGICO: TEMAS GERADORES Universo temático

“Uma unidade epocal se caracteriza pelo conjunto de idéias, de concepções, esperanças, dúvidas, valores, desafios, em interação dialética com seus contrários, buscando plenitude. A representação concreta de muitas destas idéias, destes valores, destas concepções e esperanças, como também os obstáculos ao ser mais dos homens, constituem os temas da época.Estes, não somente implicam outros que são seus contrários, às vezes antagônicos, mas também indicam tarefas a serem realizadas e cumpridas.” (Pedagogia do Oprimido, p.107)

Temas estão relacionados com problemas da comunidade naquele momento histórico

Podem ser universais ou particulares

Temas geradores: temas que possam se desmembrar em vários outros do universo temático

dez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 30

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DIALÓGICO: TEMAS GERADORES Universo temático

“Uma unidade epocal se caracteriza pelo conjunto de idéias, de concepções, esperanças, dúvidas, valores, desafios, em interação dialética com seus contrários, buscando plenitude. A representação concreta de muitas destas idéias, destes valores, destas concepções e esperanças, como também os obstáculos ao ser mais dos homens, constituem os temas da época.Estes, não somente implicam outros que são seus contrários, às vezes antagônicos, mas também indicam tarefas a serem realizadas e cumpridas.” (Pedagogia do Oprimido, p.107)

Temas estão relacionados com problemas da comunidade naquele momento histórico

Podem ser universais ou particulares

Temas geradores: temas que possam se desmembrar em vários outros do universo temático

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 31

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DIALÓGICO: TEMAS GERADORES Universo temático

“Uma unidade epocal se caracteriza pelo conjunto de idéias, de concepções, esperanças, dúvidas, valores, desafios, em interação dialética com seus contrários, buscando plenitude. A representação concreta de muitas destas idéias, destes valores, destas concepções e esperanças, como também os obstáculos ao ser mais dos homens, constituem os temas da época.Estes, não somente implicam outros que são seus contrários, às vezes antagônicos, mas também indicam tarefas a serem realizadas e cumpridas.” (Pedagogia do Oprimido, p.107)

Temas estão relacionados com problemas da comunidade naquele momento histórico

Podem ser universais ou particulares

Temas geradores: temas que possam se desmembrar em vários outros do universo temático

dez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 32

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DIALÓGICO: TEMAS GERADORES Universo temático

“Uma unidade epocal se caracteriza pelo conjunto de idéias, de concepções, esperanças, dúvidas, valores, desafios, em interação dialética com seus contrários, buscando plenitude. A representação concreta de muitas destas idéias, destes valores, destas concepções e esperanças, como também os obstáculos ao ser mais dos homens, constituem os temas da época.Estes, não somente implicam outros que são seus contrários, às vezes antagônicos, mas também indicam tarefas a serem realizadas e cumpridas.” (Pedagogia do Oprimido, p.107)

Temas estão relacionados com problemas da comunidade naquele momento histórico

Podem ser universais ou particulares Temas geradores: temas que possam se desmembrar em

vários outros do universo temáticodez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro

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A PRÁTICA

Como operacionalizar idéias tão ousadas?

dez de 2010

Page 34: Paulo freire: educação para a mudança

Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 34

A PESQUISA DOS TEMAS GERADORES É dialógica: Parte dos educandos de forma desestruturada, e

é devolvido a eles de forma estruturada e problemática Não é uma pesquisa sobre os educandos, mas uma pesquisa com

esses das representações que eles têm de sua situação concreta Não é uma pesquisa objetiva, uma vez que os temas não têm existência

objetiva, só existem na relação dos sujeitos com os objetos

Já é parte do processo formativo Conscientização dos problemas

Dois processos essenciais:

Abstrato Concreto

Síntese

Análise

dez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 35

A PESQUISA DOS TEMAS GERADORES1. Primeira aproximação

Primeira reunião Esclarecer proposta Conseguir pessoas da comunidade para participar da

equipe Visitas informais e compreensivas à comunidade

Início da decodificação da realidade codificada Redação de um relatório de achados Reunião de avaliação (na comunidade)

Prosseguimento da decodificação e elaboração de nova síntese

Resultado: levantamento inicial de temas Falta ainda estudar a percepção que os sujeitos têm

desses

dez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 36

A PESQUISA DOS TEMAS GERADORES1. Primeira aproximação2. Codificação

Codificação de temas escolhidos em equipe. Uma codificação deve: Representar situações conhecidas

É necessário que se identifiquem com a situação

Não podem ser explícitas nem implícitas demais Representem problemas que evoquem outros

dez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 37

A PESQUISA DOS TEMAS GERADORES1. Primeira aproximação2. Codificação3. Círculos de investigação temática

No máximo 20 pessoasPapel do mediador: auxiliar a decodificação

e problematizarReuniões gravadas e analisadas com

equipe, membros dos círculos e especialistas (sociólogo e psicólogo)

dez de 2010

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Paulo Freire: Educação para a mudança - Nathan Carvalho Pinheiro 38

A PESQUISA DOS TEMAS GERADORES1. Primeira aproximação2. Codificação3. Círculos de investigação temática4. Estudo sistemático interdisciplinar

Listagem de temas implícitos e explícitosEspecialistas em cada tema apresentam

projetos de “redução” Unidades de aprendizagem Acréscimo de temas

Não é negação do diálogo Redação de material de apoio Codificação

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A AULA DIALÓGICA: CÍRCULO DE CULTURA Organizada em círculo de cultura Parte da codificação do tema Essa problematizada, decodificada, em uma dinâmica dialógica

Todos falam Todos se comunicam uns com os outros, não apenas com o educador

(círculo) Não cabe ao educador dizer o que é certo e o que é errado Não impõe a versão científica professoral. Ela é colocada e também

problematizada

“[...] não podemos, a não ser ingenuamente, esperar resultados positivos de um programa, seja educativo num sentido mais técnico ou de ação política, se, desrespeitando a visão particular do mundo que tenha ou esteja tendo o povo, se constitui numa espécie de ‘invasão cultural’, ainda que feita com a melhor das intenções. Mas ‘invasão cultural’ sempre.”

Educadores e educandos se educam mutuamente É feita nova síntese e recodificação em novos contextos

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PROBLEMAS

Freire é utópico? Não tem aplicação prática?

Só serve para alfabetização? Só serve pra EJA?

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FREIRE É UTÓPICO? Depende do que consideramos utopia

Por um lado... Sonha com mudanças radicais

Por outro... Não se propõe a chegar em um estado ideal

O processo de libertação é permanente A mudança é possível

De um olhar confinado ao nosso tempo a mudança sempre parece impossível. De um olhar histórico a mudança é uma certeza

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FREIRE PODE SER APLICADO EM UMA SITUAÇÃO CONCRETA? Talvez não...

Falta autonomia ao professor

Pressão do vestibular Diálogo leva tempo

Em parte Paulo Freire concorda. 2 momentos da educação libertadora: Trabalhos educativos:

Práxis revolucionária Educação sistemática:

Libertação permanente do novo ser humano num mundo novo

Por outro lado... Situação concreta não é só sala de

aula Fóruns EJA Espaços não-formais

Ser impossível executar a proposta integralmente não significa que ela deve ser descartada integralmente

O tempo perdido pode ser compensado por outros benefícios. Quantidade não é qualidade

Freire escreveu trabalhos mais voltados para a sala de aula Medo e Ousadia Professora sim, tia não Cartas a Guiné-Bissau Pedagogia da Autonomia

Existem aplicações em sala de aula Educação nos Movimentos Sociais Documentário: “Paulo Freire

Contemporâneo” em http://www.dominiopublico.gov.br/

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SÓ SERVE PARA ALFABETIZAÇÃO? SÓ SERVE PARA EJA? Talvez...

Primeiros trabalhos de Freire são voltados para alfabetização de adultos, campo em que ele foi muito influente

Afinal, alfabetização: Não tem um currículo a

ser seguido E para adultos:

Não há pressão do vestibular

Não estão mais prontos ao diálogo do que adolescentes?

Por outro lado... Freire é um filósofo da

educação, faz reflexões amplas que tem implicações para qualquer nível

Freire trabalhou com outros níveis Enquanto Secretário da

Educação do Estado de São Paulo

Enquanto consultor educacional em Guiné-Bissau e Moçambique

Existem propostas “Freirianas” para o Ensino de Física

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ECOS NO ENSINO DE FÍSICA 3 momentos pedagógicos

(Delizoicov e Angotti): Problematização inicial Organização do

conhecimento Aplicação do conhecimento

GREFRealiza parcialmente

pesquisa de universo temático

Parte de codificaçãoUsa temas geradoresParte de situações

conhecidasSegue parcialmente 3

momentos

http://www.if.usp.br/profis/dez de 2010

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ECOS NO ENSINO DE FÍSICA 3 momentos pedagógicos

(Delizoicov e Angotti): Problematização inicial Organização do

conhecimento Aplicação do conhecimento

GREFRealiza parcialmente

pesquisa de universo temático

Parte de codificaçãoUsa temas geradoresParte de situações

conhecidasSegue parcialmente 3

momentos

http://www.if.usp.br/profis/dez de 2010

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ECOS NO ENSINO DE FÍSICA 3 momentos pedagógicos

(Delizoicov e Angotti): Problematização inicial Organização do

conhecimento Aplicação do conhecimento

GREF Realiza parcialmente

pesquisa de universo temático

Parte de codificaçãoUsa temas geradoresParte de situações

conhecidasSegue parcialmente 3

momentos

http://www.if.usp.br/profis/dez de 2010

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ECOS NO ENSINO DE FÍSICA 3 momentos pedagógicos

(Delizoicov e Angotti): Problematização inicial Organização do

conhecimento Aplicação do conhecimento

GREF Realiza parcialmente

pesquisa de universo temático

Parte de codificaçãoUsa temas geradoresParte de situações

conhecidasSegue parcialmente 3

momentos

http://www.if.usp.br/profis/dez de 2010

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ECOS NO ENSINO DE FÍSICA 3 momentos pedagógicos

(Delizoicov e Angotti): Problematização inicial Organização do

conhecimento Aplicação do conhecimento

GREF Realiza parcialmente

pesquisa de universo temático

Parte de codificação Usa temas geradoresParte de situações

conhecidasSegue parcialmente 3

momentos

http://www.if.usp.br/profis/dez de 2010

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ECOS NO ENSINO DE FÍSICA 3 momentos pedagógicos

(Delizoicov e Angotti): Problematização inicial Organização do

conhecimento Aplicação do conhecimento

GREF Realiza parcialmente

pesquisa de universo temático

Parte de codificação Usa temas geradores Parte de situações

conhecidasSegue parcialmente 3

momentos

http://www.if.usp.br/profis/dez de 2010

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ECOS NO ENSINO DE FÍSICA 3 momentos pedagógicos

(Delizoicov e Angotti): Problematização inicial Organização do

conhecimento Aplicação do conhecimento

GREF Realiza parcialmente

pesquisa de universo temático

Parte de codificação Usa temas geradores Parte de situações

conhecidas Segue parcialmente 3

momentos

http://www.if.usp.br/profis/dez de 2010

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OBRIGADO!Contato: [email protected] [email protected], textos e filmes do Paulo Freire de graça:http://zumbidospalmares-cp.blogspot.com/2010/11/acervo-de-livros-videos-de-audios-do-e.html

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