1. OPAPELDASBIBLIOTECASPBLICASPORTUGUESAS NO SUPORTE LITERACIA EMERGENTE

• • Universidade de vora - Departamento de Histria

• Dissertao de Mestrado em Arquivos, Bibliotecas e Cincias da Informao

PARTILHAR LIVROS COM BEBSDOS 9 MESES AOS 3 ANOS

• Susana Margarida dos Santos Silvestre

• Orientadores: Doutor Jos Antnio Calixto

• Professora Doutora Maria Lusa Grcio

2. I. Questes de partida II. Objectivos III. Reviso da literatura IV. Metodologia V. Apresentao dos resultados VI. Concluses VII. Recomendaes SUMRIO 3. I. QUESTES DE PARTIDA Investigao

As bibliotecas da RNBP desenvolvem projectos especficos para bebs dos 9 meses aos 3 anos?

Em caso afirmativo, que projectos so desenvolvidos? So planeados ou testados empiricamente?

4. II. OBJECTIVOS 1 Investigar o papel das bibliotecas pblicas portuguesas na criao de competncias de pr-leitura;2 Averiguar as semelhanas e diferenas dos projectos de leitura desenvolvidos em 5 bibliotecas pblicas; 3 Analisar a importncia da promoo da literacia emergente e familiar na ptica dos tcnicos de biblioteca. 5. III. REVISO DA LITERATURA

Literacia e Literacia emergente

Contributos da Psicologia do Desenvolvimento

Papel das bibliotecas pblicas no desenvolvimento da literacia emergente

3.1 Criao de bebetecas

3.2 Promoo da leitura de histrias

3.3 Envolvimento das famlias

6. IV. METODOLOGIA

Metodologias de investigao:

- Mtodos quantitativo e qualitativo

Recolha dos dados;

1 fase: Inqurito por questionrio

2 fase: Entrevista

Anlise dos dados com ATLAS.ti

7. Metodologia Questionrio enviado a132Bibliotecas, inauguradas at 2004. Responderam86 , das quais34tm bebeteca e12 realizam actividades de leitura. Seleccionou-se uma amostra de5 Bibliotecas. Critrios para seleco da amostra Existncia de bebeteca h 1 ano ou mais Existncia de bebeteca h 1 ano ou mais Realizao de actividades de leitura para pais e bebs Zona de localizao da biblioteca 8. Metodologia Entrevista

• Importncia do espao para bebs;

• Planeamento e concepo;

• Recursos;

• Promoo / Divulgao;

• Dinamizao;

• Avaliao do projecto;

• Concluso.

Estrutura da Entrevista 9. 1. Implementar bebetecas nas bibliotecas pblicas portuguesas V. APRESENTAO DOS RESULTADOS Gnese do espao BEBETECA Ordem Funcional Adequar o espao ao pblico alvo Ordem Interna Atrair novos pblicos/Aumentar os emprstimos Ordem IntelectualPromover projectos de mediao de leitura 10. Apresentao dos Resultados 1. Implementar bebetecas nas bibliotecas pblicas portuguesas (...) sentamos que vinham pais que diziam: no h nada para mais pequeninos, no h nada para mais pequeninos. Perguntavam que espao de animao havia e ns no tnhamos. Surgiu sobretudo a, porque sabia que tambm estava a ser implementado noutras bibliotecas o servio. Podia ser uma mais valia para a nossa biblioteca. (entrevistado da Biblioteca A) A bebeteca surge numa altura em que a gente comeou a perceber que (...) individualizvamos muito o trabalho com as crianas deixando de fazer muito para todos e comear a trabalhar para grupos alvo definidos e dar continuidade. (entrevistado 1 da Biblioteca D) 11. Apresentao dos Resultados 1. Implementar bebetecas nas bibliotecas pblicas portuguesas Importncia das bebetecas nas bibliotecas pblicas BEBETECA o incio de tudo espao essencial,quase que obrigatrio Pais deitados nocho com bebs. giro de se ver um momento nico.Mesmo de prazer,de afecto 12. Apresentao dos Resultados 2. Papel da biblioteca pblica no suporte literacia emergente

Actividades de animao

- Pouco centradas no livro e na leitura:

- Pontuais;

Ausncia de objectivos e de estratgias de actuao.

s vezes podemos ter 1 [criana], s vezes podemos ter 2, s vezes podemos ter 14. Na sexta-feira passada tivemos 14. E outras vezes no querem ouvir. s vezes so 2 ou 3. Esto com os pais, esto a brincar, a gente tambm no fora nada. Se quiserem ouvir... se no quiserem ouvir no ouvem. (entrevistado da Biblioteca E) 13. Apresentao dos Resultados 2. Papel da biblioteca pblica no suporte literacia emergente

Projectos de mediao directa de leitura

Actuao a longo prazo ( projectos regulares e continuados) ;

Incidncia no livro e na leitura;

- Diferentes tcnicas e mtodos na dinamizao das sesses;

Actividades adequadas ao estdio de desenvolvimento das crianas.

Estamos a fazer uma coisa direccionada. No devemos fazer as coisas por se fazer, mas sim porque h necessidade de se fazer.(entrevistado 2 da Biblioteca D) 14. Apresentao dos Resultados 3. Papel da biblioteca pblica no suporte literacia familiar Partilhar livros Formar mediadoresde leitura Envolver asFamlias 15. Apresentao dos Resultados 4. Obstculos e constrangimentos dinamizao de projectos

Escassez de Recursos

Ausncia de linhas orientadoras

Humanos

Documentais

Financeiros

16. CONCLUSES

Bebetecas promovem o contacto precoce da criana com o livro;

Contacto precoce com o livro contribui para o desenvolvimento dacriana;

Projectos regulares e continuados nas bibliotecas pblicas enrazam hbitos de leitura;

Envolvimento da famlia potencia atitudes positivas da criana face leitura;

Limitao de recursos (humanos, documentais e financeiros);

Tcnicos sem formao em promoo directa de leitura;

Ausncia de linhas orientadoras;

Investigao escassa em Portugal.

17. RECOMENDAES

Poltica nacional de promoo da leitura;

Produo e edio de literatura infantil de qualidade;

Traduo dasGuidelines for Library Services to Babies and Toddlers ;

Formao profissional contnua;

Cooperao nacional e internacional;

Alargar o campo de actuao das bibliotecas pblicas a comunidades com nveis de literacia reduzidos.

18.

O Tejo desce de Espanha

E o Tejo entra no mar em Portugal.

Toda a gente sabe isso.

Mas poucos sabem qual o rio da minha aldeia

E para onde ele vai

E donde ele vem.

E por isso porque pertence a menos gente,

mais livre e maior o rio da minha aldeia.

Alberto Caeiro, excerto do poema O Tejo mais Belo

19. OPAPELDASBIBLIOTECASPBLICASPORTUGUESAS NO SUPORTE LITERACIA EMERGENTE

• Universidade de vora - Departamento de Histria

• Dissertao de Mestrado em Arquivos, Bibliotecas e Cincias da Informao

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