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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM FOTOGRAFIA LABORATORIO PRETO E BRANCO PROFº FERNANDO PIRES DANIELA PIRES RESUMO: O NEGATIVO ANSEL ADAMS 2014/1

O negativo Ansel Adams

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Page 1: O negativo Ansel Adams

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM

FOTOGRAFIA

LABORATORIO PRETO E BRANCO

PROFº FERNANDO PIRES

DANIELA PIRES

RESUMO: O NEGATIVO

ANSEL ADAMS

2014/1

Page 2: O negativo Ansel Adams

A visualização é o muito importante para a projeção da imagem

mentalmente, para dar os primeiros passos para fotografar, de fato, a cena ou

o objeto. Todos os fotógrafos vêem ou deveriam a fotografia final, antes mesmo

de completá-la.

O fotografo tem um leque de escolhas, podendo realizar uma interpretação

literal do objeto ou interpretá-lo livremente. O observador aceitara a imagem

como de fato ela é. Visto que, não existem duas pessoas que enxerguem o

mundo da mesma maneira, cada um tem uma visão de imagem.

Na fotografa preto-e-branco, registra-se o objeto de três dimensões em duas

dimensões e tons de cinza, podendo alterar os tons, por meio de controles de

exposição e revelação, filtros e etc. Num retrato, o tom de cinza da pele de uma

pessoa, pode apresentar variações consideráveis, podendo, assim, na hora de

fotografar, visualizar os tons que queremos na cópia. Na fotografia preto-e-

branco, é preciso um pouco de esforço para poder visualizar as cores

transformadas em tons de cinza e para isso é preciso que se estudem cópias

pra reconhecer tons e separação tonal e sua relação com o objeto. Com o

estudo e a pratica, se ganha à percepção aumentada para a visualização da

copia antecipadamente.

Cap2

A fotografia depende basicamente da redução química de metal de prata a

partir dos haletos de prata que são expostos à luz. Os cristais de haleto de

prata expostos a luz são ativados e serão reduzidos a partículas pretas de

prata metálica durante a revelação.

Cada filme apresenta uma sensibilidade a luz, uns filmes necessitam de mais

quantidade de luz que outros, para poder produzir uma densidade aproveitável.

A abertura e a velocidade controlam a quantidade de luz que atingirá o filme,

por isso é importante conhecer a sensibilidade do filme utilizado.

O exame de um negativo com um focalizador de grãos revela que ele não é

composto de um campo continuo de tons preto-e-branco, mas que esses tons

são simulados por meio de um deposito controlado de partículas pretas. Essas

partículas são o grão da emulsão.

Os filmes fabricados com grãos mais finos terão maior contraste e alta

resolução e baixa velocidade. O fotografo que precisa de uma emulsão de alta

velocidade em um ambiente de baixa luz, precisa utilizar um filme com grãos

maiores, conseqüentemente terá menos contraste e redução na resolução. O

tamanho do grão e outros fatores determinam a nitidez aparente da imagem

final.

A natureza do filme afeta sua capacidade de registrar objetos de diferentes

cores. A emulsão sensível a luz azul deixa os azuis um tanto claros, e escurece

os verdes, os amarelos e os vermelhos. Os objetos vermelhos e verdes

Page 3: O negativo Ansel Adams

refletem pequena quantidade de luz azul e um filme sensível ao azul registrará

um tom leve na vegetação, na rocha vermelha, etc.

As condições de armazenamento do filme são muito importantes, pois se

deterioram com o tempo. A embalagem do filme protege-o da umidade, este

não podendo ser submetido a altas temperaturas, o ideal é manter-lo em 22ºC.

Os filmes expostos devem ser revelados o mais rápido possível.

Cap 3

Podemos expor uniformemente o filme com intensidade de luz relativamente

alta por um curto período, ou com luz menos intensa por um período mais

longo. O termo “exposição” refere-se à abertura de câmera e à velocidade do

obturador utilizadas para registrar determinado objeto.

A utilidade do fotômetro de luz incidente é limitada, pois ele mede apenas a luz

que cai sobre o objeto, não levando em consideração as luminâncias

especificas que produzem o objeto.

Os números lidos no fotômetro são transferidos para um disco de calculo que

os converte em números f e em velocidades do obturados, levando em

consideração a velocidade do filme. Lembrando que o fotômetro não tem como

saber que tipo de objeto foi apontado ou qual é a sua proporção de áreas

claras e escuras, medindo apenas o “médio”.

Podemos melhorar muito a precisão da exposição fazendo a leitura de um tom

médio da cena. Utilizando um cartão cinza 18% é possível obter um resultado

uniforme. Se posicionarmos o cartão cinza no meio da cena e medirmos a

partir dele, garantimos a leitura de um tom de refletância intermediário e

evitamos as ciladas de leitura media da cena toda.

Cap4

O Sistema de zonas nos permite relacionar varias luminâncias de um objeto

com o cinza, o branco e o preto que visualizamos, para representar cada

luminância na imagem final. O Sistema de Zonas baseia-se nos procedimentos

da fotografia convencional, trabalhando primeiro o negativo para obter as

informações necessárias para a imagem final desejada através do controle de

copias do negativo em papel fotográfico. Uma vez que os controles de

exposição de uma câmera são determinados pela decisão de ajustar

determinada luminância uma certa zona, a escolha deve ser feita com cuidado.

O maior erro que pode acontecer nos ajustes, é a subexposição, pois perde-se

os detalhes não sendo possível recuperá-los. Para evitar a subexposição, se

faz o ajuste inicial com base nas áreas mais escuras.

Cap5

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O filtro é um material óptico plano, uma gelatina ou um vidro de alta qualidade.

Utilizados com filmes preto-e-branco com a finalidade de controlar o contraste.

O filtro suaviza a própria cor e escurece as cores complementares. O filtro mais

usado em dias de sol é o amarelo, pois ele deixa as nuvens em destaque, sem

esse filtro as nuvens se mistura com o céu, formando uma cor só. Existem os

filtros coloridos que funcionam para suavizar e também deixar mais contrastada

a imagem final. Existem, também, os filtro skylight e UV. O primeiro tem a

função de reduzir o matiz azulado produzido pelos filmes coloridos. Os filtros

UV são usados para proteger a lente dos raios UV transmitidos pelo sol. O filtro

Polarizador tem a função de eliminar o reflexo e brilho dos objetos, como água,

vidros, gelo, etc.

Cap6

A luz natural vem especialmente de cima para baixo, ocasionalmente, vem dos

lados, como o pôr e o nascer do sol. Na fotografia de paisagem, não devemos

subestimar a importância subjetiva do espectro luminancia. Quanto mais claro

o dia, mais intensa a luz do sol e menos intensa a luz do céu, sendo maior a

diferença entre áreas com iluminadas e com sombras.

Uma fonte de luz ampla produz altas-luzes suaves e uma fonte de luz pontual

produz altas-luzes nítidas. À medida que a luz do sol é suavizada por nuvens

ou névoas, as bordas das sombras e as altas-luzes nítidas se tornam mais

difusas. A análise do efeito da luz do sol sobre vários objetos demonstra a

importância do ângulo de iluminação na revelação de formas, planos e textura.

Na sombra, em um dia nublado e à luz do sol, a escala de luminancias de um

objeto costuma ser bastante curta, o que gera a necessidade de expandir os

tons durante o processamento. A luz difusa lança sombras amplas, difusas e

bonitas, deixando todo o objeto iluminado e qualquer núncia de sombra é

pequena e nítida.

Nada revela de forma tão definida a diferença entre a reprodução fotográfica de

tons e nossa percepção visual deles como as fotos de folhagens feitas em filme

pancromático. Quando a folhagem esta sob luz suave e difusa ou totalmente na

sombra, os filtros causam menos contraste do q sob o sol direto, mas as

tonalidades da folhagem sobem quando filtros amarelos, verdes ou amarelo-

esverdeados são empregados.

A rica opalescência das nuvens depende do controle de tons, se tivermos que

fotografar nuvens e paisagens ao mesmo tempo, o problema se torna mais

complicado. Exceto em cenas ao ar livre, iluminadas com luz difusa, você

encontrara uma escala completa, que não conseguira reproduzir totalmente.

As fotografias de inverno são difíceis, não por causa dos problemas de brilho e

contraste, mas porque a interpretação subjetiva da neve envolve tonalidades

muito sutis. Nas cenas de neve ensolarada você encontra uma sensação de luz

envolvente; os contrastes podem ser severos, mas a sensação geral é de brilho

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resplandecente. O controle de uma cena que contenha áreas de neve

ensolaradas e sombreadas é particularmente difícil. Quando esta na sombra, a

neve, dependendo de sua exposição ao céu aberto, possui no Maximo, um

quarto do brilho que tem quando esta diretamente sobre o sol. A neve, a

sombra transmite uma sensação envolvente de luz, na copia, a relação entre a

neve à sobre e a neve ao sol deve ser mais próxima do que é na natureza se

quisermos preservar esta atmosfera.

O polarizador reduz os reflexos do sol na neve no melhor ângulo de

polarização, mas o resultado nem sempre é muito feliz. As cintilações dos

cristais de neve são em grande parte responsáveis ela sensação de

substancia, e quando elas são eliminadas o efeito pode ser uma aparência de

“farinha”. A polarização parcial pode ser preferível.

Considerações estéticas de lado, as cores do oceano são percebidas

principalmente em termos de reflexões do céu. Se o céu for de um azul intenso

e límpido, a cor da água será um azul modificado, dependendo, de sua pureza,

da profundidade e do nível de turbulência. Quando o céu esta nublado, o

oceano costuma ficar de um cinza esverdeado escuro ou, às vezes totalmente

sem cor. O azul do mar responde aos filtros amarelo laranja e vermelho, quase

do mesmo modo que o céu. Já aprendemos a aceitar céus de tonalidades

bastante profundas em fotografias em preto e branco, mas é difícil tolerar tons

excessivamente escuros no oceano.

A percepção da forma e dos detalhes é uma questão tátil e visual. Ao fazer

retratos sobre luz natural, você pode clarear o modelo e modificar a ênfase por

meio da orientação cuidadosa da luz. Os filtros alteram os tons de pele, mas

dependendo do modelo existe a possibilidade de ele criar um tom de pele

leitoso ou pastoso e lábios pálidos se utilizado com um filme pancromático.

Uma luz extremamente bonita para retratos é a que vem de um sol difuso, que

ocorre quando os rios de sol são parcialmente difundidos por nuvens altas ou

nevoas. Essa luz é mais dirigida que aquela de um céu nublado e por isso

modela melhor o rosto, sem produzir os auto-contrastes da luz direta do sol. No

entanto, pode haver rápidas variações nos níveis de luz, e você deve verificar o

fotômetro imediatamente antes d exposição. Sob luz natural difusa, a

reprodução dos tons de pele exige muito cuidado. Sem as sombras da luz

dirigida, o rosto pode se tornar sem cor e nem tonalidade; embora esse efeito

possa ser atraente aos nossos olhos, o filme tende a reproduzir peles

iluminadas desse jeito num tom rebaixado, semelhante ao da massa de

vidraceiro.

A exposição e a revelação normalmente recomendadas para os filmes

infravermelhos, são baseadas num resultado de contraste bastante extremo,

informativo, mas visualmente desagradável. O filme infravermelho é capaz de

reproduzir imagens magníficas. Em geral é melhor evitar que amplas áreas de

céu e água apareçam no campo de visão, pois ficam invariavelmente escuras

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na copia. Entretanto, quando você esta fotografando ao sol, a região do céu

próxima do horizonte pode permanecer bem clara.

Cap 7

Luz é luz, e a imagem é composta dos efeitos de luz refletida, seja ela natural

ou “artificial”. Na natureza, a luz é utilizada na forma que é encontrada, com

poucas exceções, num processo essencialmente analítico.

As lâmpadas de tungstênio, muito usadas, são a luz de estúdio mais barata. As

lâmpadas photoflood estão disponíveis em duas potencias: a numero um tem

275 watts e a numero dois tem 500 watts. Cada uma tem temperatura de cor

de 3400K e vem de fabrica na forma de um bulbo convencional para refletores

de 8 ou 12 polegadas, ou com o refletor embutido. Entre os outros tipos de luz

artificial estão a luz ambiente, todos os tipos de lâmpadas comuns e

fluorescentes e ate mesmo as velas. Na fotografia em preto e branco, a luz

dessas fontes pode ser medida e utilizada sem que precisemos nos preocupar

com as variações em sua cor, mas na execução de fotos coloridas é preciso

levar em conta a temperatura de cor da luz.

Os fotógrafos de estúdio costumam utilizar o fotômetro de luz incidente porque

seus objetos são pequenos demais para serem medidos por um fotômetro de

luz refletida e porque esse é um meio de medir fontes separadas de luz. O

fotômetro de luz incidente vem sendo substituído pelo fotômetro do tipo spot,

pois este oferece mais precisão no controle do contrate e das luminancias do

objeto.

A utilização de superfícies braças para rebater a luz sobre o objeto pode ser

muito útil. Um simples papel-cartão branco, ou se o objeto for maior, uma

parede branca, atrás do objeto do ponto de vista da fonte de luz principal

propicia uma luz de compensação suave para as áreas se sombra. A luz

refletida também pode ser empregada como iluminação principal, pois gera

sombras suaves e modela as feições, sendo, portanto muito usada nos

retratos. Os guarda-chuvas de estúdio se tornam muito comuns como refletores

de luz porque são bastante eficientes e dobráveis.

As lâmpadas de flash e as unidades eletrônicas de flash fornecem “luz sob

medida” em tamanhos que variam de pequenas unidades portáteis a grandes

sistemas de flash para estúdio. Há lâmpadas de flash transparentes,

apropriadas para filmes coloridos balanceados para luz de tungstênio e outras

com um revestimento filtrante azul, que proporciona uma iluminação

semelhante a da luz natural. Flash eletrônico também apresenta

balanceamento de cor muito próximo da luz natural. Entre as características

importantes das unidades de flash estão sua duração e a sincronização com o

obturador, que garante que a luz seja usada com eficiência. Com lâmpadas de

flash convencionais, cuja queima, é relativamente lenta, uma alteração na

velocidade do obturador afeta a quantidade de luz que chega ao filme. Por isso,

Page 7: O negativo Ansel Adams

diferentes velocidades de obturador exigem diferentes números-guias. Com o

flash eletrônico não é preciso alterar o numero-guia, pois seu pulso total de luz

é utilizado com qualquer velocidade de obturador ate o valor Maximo que

sincroniza com flash eletrônico.

A luz do flash costuma ser rebatida em paredes e tetos para evitar efeitos

desarmoniosos. No entanto, sem flash meter e difícil calcular a exposição

correta. Podemos fazer uma estimativa grosseira medindo a distancia entre o

flash, o refletor e o objeto e utilizando-a no calculo do numero-guia,

acrescetando um ou dois pontos dependendo da refletância da superfície. É

preciso experiência para determinar a exposição com flash rebatido. Com o

flash múltiplo o obturador é aberto primeiro com o objeto no escuro; então o

flash é disparado uma ou mais vezes para expor o filme. Esse procedimento

destina-se principalmente a objetos estáticos. A unidade de flash pode ser

disparada de diferentes posições, pra criar o efeito de varias fontes de luz, ou

de uma única posição, tantas vezes quanto necessário, para se conseguir o

nível apropriado de iluminação.

O flash costuma ser usado em fotos ao ar livre com o objetivo de fornecer

iluminação de enchimento adicional para um objeto iluminado, pelos lados ou

por trás. O flash eletrônico é ideal para a luz de enchimento porque com ele é

relativamente fácil calcular a exposição.

A pintura com a luz implica o deslocamento da fonte de luz enquanto o

obturador permanece aberto, um procedimento que faz a iluminação parecer

ampla e não dirigida. A pintura com a luz mostra-se eficiente em estúdio, com

objeto pequeno. Permite ao fotografo banhar todas as partes da cena com o

volume desejado de luz e acrescentar tanta luz quanto for necessária quando

for acentuar áreas especificas.

Cap 8

Os princípios químicos que se aplicam ao processamento de negativos e

copias são aproximadamente os mesmos, e as etapas básicas devem ser bem

entendidos. Tudo começa quando a luz atinge a emulsão sensível e produz um

efeito eletroquímico nos cristais de haleto de prata presentes na emulsão.

Depois da exposição o negativo passa a carregar uma imagem latente invisível

composta desses cristais alterados, que serão reduzidos a prata metálica pelo

revelador. Após a revelação o negativo apresenta minúsculas partículas de

prata metálica combinada a resíduos de haleto de prata que não foram

expostos, e também não foram revelados, se esses resíduos forem deixados

no negativo, eles vão perder a cor quando expostos a luz e estragar a imagem.

Depois da revelação, o filme é transferido para um banho interruptor

moderadamente acido, que neutraliza o revelador que restou na emulsão, e

depois para um banho fixador acido. A principal função do fixador é a remoção

dos haletos de prata não reduzidos que não permaneceram na emulsão. O

agente fixador mais comum é tiossulfato de sódio, embora os fixadores rápidos

Page 8: O negativo Ansel Adams

contem um tiossulfato de amônia. Quando o fixador cumpre sua tarefa

essencial, todos os resíduos de tiossulfatos devem ser eliminados por um

processo de lavagem, pois eles descoram e mancham a imagem.

Os negativos devem ser armazenados em envelopes de material não-acido,

em um ambiente fresco e com umidade moderada ou baixa.

Cap 9

O laboratório deve ser pensado de forma que as áreas “molhadas” e as “secas”

se mantenham separadas. É melhor usar um lado do laboratório para a pia e a

manipulação de soluções e manter o lado oposto seco. Às vezes, as

circunstancias exigem que a mesa de trabalho e pia sejam projetadas em

seqüência, é fundamental manter o laboratório limpo, e a construção deve ser

planejada de modo que todas as superfícies sejam laváveis e impermeáveis.

Vede a junção entre as paredes e o piso e a parte superior de trabalho e da

pia. Os tanques para processamento de filme em rolo podem ser de plástico ou

de ácido inoxidável. Quase todos os pertences ao tipo “luz natural”, o que

permite que todas as etapas do processamento sejam realizadas sob a luz

normal, uma vez que os filmes tenham sido enrolados em aspirais e

mergulhados no tanque.

Equipamento de processamento de filme plano. A bandeja garante uma

revelação mais homogênea do que a do tanque, desde que ela seja grande o

suficiente para permitir movimentos amplos durante a agitação.

Tanques de lavagem. O filme pode ser lavado em um tanque comum ou em um

tanque de lavagem especial. Esses tanques são projetados para que a água

escorra continuamente sobre os negativos de um lado para o outro ou de cima

para baixo.

No laboratório, um termômetro preciso é fundamental para processar os

negativos de maneira uniforme e previsível.

É preciso adquirir recipientes graduados de vários tamanhos, são resistentes a

ácidos. O tamanho e o tipo dos recipientes para produtos químicos líquido são

determinados pelo volume de trabalho e pelo tempo de armazenamento

previsto.

Todos os processos químicos são sensíveis a temperatura em alguma medida.

Na maioria dos processos em preto e branco, a temperatura de 20ºC foi

adotada como padrão.

O modo mais pratica de manter a temperatura da solução durante o

processamento é utilizar banho Maria para os tanques ou bandejas.

À medida que o revelador reduz os haletos de prata na emulsão, o revelador na

interface se esgota e deve ser substituído por revelador novo por meio da

agitação. A revelação começa quando filme entra em contato com a solução

reveladora, e a agitação é importante nessa etapa para garantir que o

revelador penetre uniformemente na emulsão.

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Cap 10

A visualização pode ter como objetivo a interpretação realista ou afastamentos

intencionais da realidade, e para isso lançamos mão de controles que incluem

a exposição do negativo e a revelação correspondente. É importante trabalhar

a partir de um entendimento completo das características dos materiais atuais

e dos padrões de processamento “normal”.

A expansão e a contração são elementos importantes da visualização quando

observamos um objeto e visualizamos a tonalidade da copia, primeiro

consideramos os tons das sombras e observamos onde caem as altas-luzes.

Um revelador do tipo compensados ou semi compensados age mais nas

baixas deis idades do que nas altas. Desta forma, ela proporciona revelação e

separação completas nas sombras sem produzir densidade excessiva nas

altas-luzes. Um revelador altamente diluído agira como o mesmo revelador em

diluição normal, se o tempo de revelação for ampliado suficientemente e des de

que a quantidade normal do revelador estoque esteja presente na solução

diluída e agitação seja normal. Mas, se a agitação for menos freqüente e o

filme ficar “parado” em contato com a solução altamente diluída, pode ocorrer

um certo efeito compensatório. Para entender esse efeito, pense na interface

que liga o revelador a emulsão.

A revelação com banho de água e com duas soluções são procedimentos

consagrados pelo uso para reduzir o contraste total e ao mesmo tempo,

conservar as densidades das sombras de uma maneira semelhante a do

método d revelador diluído. O principio consiste em mergulhar a emulsão no

revelador e então transferir o negativo para um banho de água ou álcali suave,

no qual ela possa ficar em repouso sem ser agitada. O revelador se esgota

rapidamente nas áreas de altas-luzes do negativo, ao passo que continua a

agir nas áreas de baixas-luses. Esse ciclo pode ser repetido uma ou mais

vezes, se necessário para fixar a variação de densidade desejada.

Os reveladores patenteado disponíveis atualmente mais do que satisfazem as

necessidades na fotografia em geral. No entanto, existem alguns agentes e

certas formulas de revelação que possuem características especiais que são

muito úteis em algumas situações.

A intensificação e a redução são importantes para alterar as densidades de um

negativo após a revelação.

Os redutores removem a densidade de um negativo revelado. Existem três

tipos comuns:

1. Os redutores de baixa-luz afetam primeiro os tons baixos; assim, são

úteis para eliminar a veladura de negativos. O efeito é o de aumentar o

contraste geral do negativo.

2. Os redutores proporcionais diminuem a densidade em todo o negativo

como se este tivesse sido menos revelado.

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3. Os redutores super proporcionais afetam mais as densidades mais

elevadas do negativo do que as mais baixas, como se este tivesse

recebido menos revelação. Esse é um processo duvidoso, com

resultados incertos.