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INTRODUÇÃOa lp. As variações linguísticas podem ser compreendidas a partir de três diferentes fenômenos. 1) Em sociedades complexas convivem variedades linguísticas diferentes, usadas por diferentes grupos sociais, com diferentes acessos à educação formal; note que as diferenças tendem a ser maiores na língua falada que na língua escrita; 2) Pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes de acordo com as diferentes situações de uso, sejam situações formais, informais ou de outro tipo; 3) Há falares específicos para grupos específicos, como profissionais de uma mesma área (médicos, policiais, profissionais de informática, metalúrgicos, alfaiates, por exemplo), jovens, grupos marginalizados e outros. São as gírias e jargões. Entrevista com vencedor de concurso de surf REPÓRTER: Qual foi a bateria que você mais surfou até hoje? SURFISTA: Foi no Cristal Grafiti. A onda veio abrindo inteira, dropei no crítico, fiz o bottom turn de backside, subi e dei um rasgadão. Aí deixei cair lá embaixo, subi novamente, dei outra rasgada e, quando ela engordou, adiantei, dei um cutback bem agachado e bati na espuma. Veio a junção e mandei uma esbagaçada, depois foi aquela marolagem, enganação. (revista HARDCORE, setembro de 1991) a) A gíria dos surfistas é carregada de termos em inglês. No entanto, mesmo não sabendo a tradução exata, é possível a gente compreender o que foi dito? b) Cite algumas características pelas quais podemos identificar a linguagem dos surfistas. c) Que importância pode ter para um grupo, como os surfistas por exemplo, ter um dialeto próprio? d) Reproduza com suas palavras a manobra executada pelo surfista, de modo que qualquer leitor pudesse compreender o que ele fez. Parte 3 Professor, distribua o texto Aí, Galera, de Luis Fernando Veríssimo, publicado no Correio Brasiliense, em 13 de maio 1998. Antes d e iniciar a leitura, pergunte aos alunos: a) Qual é a expectativa do público em relação à fala dos jogadores de futebol? O jogador brasileiro é estereotipado? b) O que significa o termo estereotipação? Exemplifique. c) O público que avalia um jogador, julgando-o segundo o seu modo de falar poderia estar manifestando algum tipo de preconceito? - Após a discussão, solicite uma leitura silenciosa. Aí, Galera Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?NARRADOR -Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.REPORTER -Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares. JOGADOR -Como é ?REPORTER -Aí, galera. JOGADOR -Quais são as instruções do técnico? -Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação. -Ahn? -É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.

Introdução a lingua portuguesa

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Page 1: Introdução a lingua portuguesa

INTRODUÇÃOa lp.

As variações linguísticas podem ser compreendidas a partir de três diferentes fenômenos.

1) Em sociedades complexas convivem variedades linguísticas diferentes, usadas por

diferentes grupos sociais, com diferentes acessos à educação formal; note que as diferenças

tendem a ser maiores na língua falada que na língua escrita;

2) Pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes de acordo com as

diferentes situações de uso, sejam situações formais, informais ou de outro tipo;

3) Há falares específicos para grupos específicos, como profissionais de uma mesma área

(médicos, policiais, profissionais de informática, metalúrgicos, alfaiates, por exemplo), jovens,

grupos marginalizados e outros. São as gírias e jargões.Entrevista com vencedor de concurso de surfREPÓRTER: Qual foi a bateria que você mais surfou até hoje?SURFISTA: Foi no Cristal Grafiti. A onda veio abrindo inteira, dropei no crítico, fiz o bottom turn de backside, subi e dei um rasgadão. Aí deixei cair lá embaixo, subi novamente, dei outra rasgada e, quando ela engordou, adiantei, dei um cutback bem agachado e bati na espuma. Veio a junção e mandei uma esbagaçada, depois foi aquela marolagem, enganação. (revista HARDCORE, setembro de 1991)

a) A gíria dos surfistas é carregada de termos em inglês. No entanto, mesmo não sabendo a tradução exata, é possível a gente compreender o que foi dito?b) Cite algumas características pelas quais podemos identificar a linguagem dos surfistas.c) Que importância pode ter para um grupo,  como os surfistas por exemplo, ter um dialeto próprio? d) Reproduza com suas palavras a manobra executada pelo surfista, de modo que qualquer leitor pudesse compreender o que ele fez. Parte 3Professor, distribua o texto Aí, Galera, de Luis Fernando Veríssimo, publicado no Correio Brasiliense, em 13 de maio 1998. Antes d e iniciar a leitura, pergunte aos alunos:a) Qual é a expectativa do público em relação à fala dos jogadores de futebol? O jogador brasileiro é estereotipado?b) O que significa o termo estereotipação? Exemplifique.c) O público que avalia um jogador, julgando-o segundo o seu modo de falar poderia estar manifestando algum tipo de preconceito?- Após a discussão, solicite uma leitura silenciosa.

Aí, Galera

           Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?NARRADOR          -Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.REPORTER          -Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares. JOGADOR           -Como é ?REPORTER           -Aí, galera. JOGADOR           -Quais são as instruções do técnico?           -Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação.            -Ahn?            -É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.             -Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?             -Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?             -Pode.             -Uma saudação para a minha genitora.             -Como é?             -Alô, mamãe!             -Estou vendo que você é um, um...              -Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação.            -Estereoquê?             -Tipação!              -Puxa!!!

. Terminada a leitura silenciosa, retome o texto e promova a leitura em voz alta. Escolha três alunos para fazerem uma leitura expressiva: um será o narrador, outro o jogador e outro o repórter. Dê um tempo para que eles se preparem, se possível fora da sala de aula. Enquanto isso, converse sobre o comportamento linguístico dos atletas em geral e dos jogadores de futebol em particular. (Provavelmente haverá muita participação).

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2) Faça perguntas para verificar a compreensão do texto:a) Nesta crônica, o jogador surpreende o repórter com o seu jeito de falar? Por quê? (Resposta possível: o jogador usa a norma culta de forma intrincada, hermética.)b) O que o repórter esperava dele em termos de comportamento linguístico? (Resposta possível: o repórter esperava que ele respondesse como de costume: usando um padrão de linguagem bem simples, com certas dificuldades em relação ao uso da norma culta, além da dificuldade de se expressar em público).c) Apesar de usar a norma culta, o jogador foi feliz nas suas respostas? (Resposta esperada: não, porque ele precisou “tradu zir” a sua fala para o rep órter. A linguagem formal em excesso, gerou incompreensão, prejudicando completamente a comunicação.)  d) E quanto ao repórter, houve adequação de linguagem em relação àquela situação comunicativa? - Distribua a atividade abaixo, para ser feita por escrito, em sala, em dupla. Se o tempo não for suficiente, os alunos deverão terminá-la em casa.

Causo de mineirim

Sapassado, era sessetembro, taveu na cuzinha tomano uma pincumel e cuzinhano um kidicarne cumstumate pra faze uma

macarronada cum galinhassada. Quascaí dessusto quanduvi um barui vindedenduforno, parecenum tidiguerra. A receita

mandopô midipipoca denda galinha prassá. O forno isquentô, o mistorô e o fiofó (curanxim) da galinhispludiu! Nossinhora!

Fiquei branco quinein um lidileite. Foi um trem doidimais! Quascaí dendapia! Fiquei sem sabê doncovim, proncovô, oncontô.

Oiprocevê quelocura! Grazadeus ninguém semaxucô!

(autor desconhecido)

Antigamente

Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante dos pais e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair nos

braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro. Não devia também se esquecer de lavar os pés, sem tugir nem mugir.

Nada de bater na cacunda do padrinho, nem de debicar os mais velhos, pois levava tunda. Ainda cedinho, aguava as

plantas, ia ao corte e logo voltava aos penates. Não ficava mangando na rua, nem escapulia do mestre, mesmo que não

entendesse patavina da instrução moral e cívica. O verdadeiro smart calçava botina de botões para comparecer todo liró ao

copo d’água, se bem que no convescote apenas lambiscasse, para evitar flatos. Os bilontras é que eram um precipício,

jogando com pau de dois bicos, pelo que carecia muita cautela e caldo de galinha. O melhor era pôr as barbas de molho

diante de um treteiro de topete, depois de fintar e engambelar os coiós, e antes que se pusesse tudo em pratos limpos, ele

abria o arco.

ANDRADE, C. D. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1983 (fragmento).

Texto II

Expressão Significado

Cair nos braços de Morfeu Dormir

Debicar Zombar, ridicularizar

Tunda Surra

Mangar Escarnecer, caçoar

Tugir Murmurar

Liró Bem-vestido

Copo d'água Lanche oferecido pelos amigos

Convescote Piquenique

Treteiro de topete Tratante atrevido

Abrir o arco Fugir

Bilontra Velhaco

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Aqui da pra brincar de fazer frases usando estas palavras diferentes e até estranhas aos olhos e ouvidos dos que

nao estao acostumados.

EXEMPLOS:

Professo, Diga. Tem um Bilontra Dubicando di mim.

Se avexe não, Se esse Treteiro de Topete tive mangano docê. Da uma Tunda nele. Ai dos dois um. Ou ele pode abrir

o arco ou Cair nos Braços de Morfeu.

FIORIN, J. L. As línguas mudam. In: Revista Língua Portuguesa, n. 24, out. 2007 (adaptado).

Na leitura do fragmento do texto Antigamente constata-se, pelo emprego de palavras obsoletas, que itens lexicais outrora

produtivos não mais o são no português brasileiro atual. Esse fenômeno revela que

a) a língua portuguesa de antigamente carecia de termos para se referir a fatos e coisas do cotidiano.

b) o português brasileiro se constitui evitando a ampliação do léxico proveniente do português europeu.

c) a heterogeneidade do português leva a uma estabilidade do seu léxico no eixo temporal.

d) o português brasileiro apoia-se no léxico inglês para ser reconhecido como língua independente. e) o léxico do português

representa uma realidade linguística variável e diversificada.

Contudo, a divergência está no fato de existirem pessoas que possuem um grau de escolaridade mais

elevado e com um poder aquisitivo maior que consideram um determinado modo de falar como o “correto”,

não levando em consideração essas variações que ocorrem na língua. Porém, o senso linguístico diz que não

há variação superior à outra, e isso acontece pelo “fato de no Brasil o português ser a língua da imensa

maioria da população não implica automaticamente que esse português seja um bloco compacto coeso e

homogêneo”. (BAGNO, 1999, p. 18)NÃO SE DEIXEM LEVAR PELA FORMALIDADE DAS PALAVRAS.

OBSERVE QUE EM QUESTÕES HÁ SEMPRE AQUELA OU AQUELAS QUE TEM INTENÇÃO DIFERENTE

DAS OUTRAS.OU SEJA 4 QUESTÕES ESTÃO DE ACORDO COM O CONTEUDO DO TEXTO E UMA

NÃO.

Sobre o fragmento do texto de Marcos Bagno, podemos inferir, exceto:

a) A língua deve ser preservada e utilizada como um instrumento de opressão. Quem estudou mais define os

padrões linguísticos, analisando assim o que é correto e o que deve ser evitado na língua.

b) As variações linguísticas são próprias da língua e estão alicerçadas nas diversas intenções

comunicacionais.

c) A variedade linguística é um importante elemento de inclusão, além de instrumento de afirmação da

identidade de alguns grupos sociais.

d) O aprendizado da língua portuguesa não deve estar restrito ao ensino das regras.

e) Segundo Bagno, não podemos afirmar que exista um tipo de variante que possa ser considerada superior à

outra, já que todas possuem funções dentro de um determinado grupo social. Questão 1

"Todas as variedades linguísticas são estruturadas e correspondem a sistemas e subsistemas adequados às necessidades

de seus usuários. Mas o fato de estar a língua fortemente ligada à estrutura social e aos sistemas de valores da sociedade

conduz a uma avaliação distinta das características das suas diversas modalidades regionais, sociais e estilísticas. A língua

padrão, por exemplo, embora seja uma entre as muitas variedades de um idioma, é sempre a mais prestigiosa, porque atua

como modelo, como norma, como ideal linguístico de uma comunidade. Do valor normativo decorre a sua função coercitiva

sobre as outras variedades, com o que se torna uma ponderável força contrária à variação."

                   Celso Cunha. Nova gramática do português contemporâneo. Adaptado.

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A partir da leitura do texto, podemos inferir que uma língua é:

a) conjunto de variedades linguísticas, dentre as quais uma alcança maior valor social e passa a ser considerada exemplar.

b) sistema que não admite nenhum tipo de variação linguística, sob pena de empobrecimento do léxico.

c) a modalidade oral alcança maior prestígio social, pois é o resultado das adaptações linguísticas produzidas pelos

falantes.

d) A língua padrão deve ser preservada na modalidade oral e escrita, pois toda modificação é prejudicial a um sistema

linguístico.

 

Enem 2013 (Variações linguísticas no Enem)

Até quando?

Não adianta olhar pro céu

Com muita fé e pouca luta

Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer

E muita greve, você pode, você deve, pode crer

Não adianta olhar pro chão

Virar a cara pra não ver

Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus

Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer!

GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo).

Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento).

As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto

caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet.

cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas.

tom de diálogo, pela recorrência de gírias.

espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial.

originalidade, pela concisão da linguagem.

Alternativa “a”. Embora as variedades linguísticas sejam consideradas importantes do ponto de vista comunicacional, a

língua padrão ainda alcança maior prestígio social.

Alternativa “d”. A linguagem coloquial adotada por Gabriel, O Pensador, confere à letra da música grande espontaneidade,

marca do discurso utilizado no gênero textual rap.

Alternativa “e”. O texto de Carlos Drummond de Andrade apresenta exemplos de palavras ou expressões que caíram em

desuso, o que comprova o dinamismo da língua e as variações sofridas ao longo do tempo.

Alternativa “a”. É fundamental que as variações linguísticas sejam respeitadas e compreendidas, já que dizem respeito a

um organismo vivo, que é a língua. Esta, por sua vez, jamais deve ser utilizada como instrumento de opressão, pois cada

variante exerce uma função dentro de um grupo social. Respeitar as variações linguísticas é um dos princípios da

cidadania.

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DECIFRE O MISTERIO POR QUE 0 ANIMAIL DISSE ISSO?

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ENIGMA DO ERRO

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PAIXÃO JUVENIL. VC TEM A SUA? AQUI? REAL OU IMAGINARIA?

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FALAR NO CELULAR SERIA FALAR EM CIMA DE...

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FAZER PLAQUINHAS COM AS PALAVRAS DO JEITO CERTO E ERRADO, AI PEDE AOS ALUNOS PRA FORMULAR UMA FRASE PEGANDO UMA DAS PLAQUINHAS, A CERTA GANHA PONTO A ERRADA PAGA CASTIGO.

EXPLIQUE QUE ESSE É UM ERRO COMUM EM REDACAO

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CORRIJA O CANTOR NO MEIO DO SHOW...PURISSO QUE EU PRECISO DE VC, O OOO ISHPERA, NUM É PURISSO É POR ISSO QUE EU PRECISO DE VC... AI O PESSOAL APLAUDE

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Verbos da língua portuguesa - Dicionárioportuguês

Verbos são palavras ou expressões variáveis em pessoa, número, tempo, modo e voz, que indicam fatos (nascer),ações (correr), estados (ficar) ou fenômenos (chover), são os verbos que determinam o tipo do predicado, que pode serverbal, nominal ou verbo-nominal. 

Pode-se conhecer a   classe dos verbos   a partir de três critérios:

Significação Forma Função

Significação: Quanto ao significado, o verbo é uma palavra que comunica como já foi citado:Uma ação – Cláudio plantou uma árvore.Um estado – Ele está feliz.Um fenômeno da natureza – Chove muito no verão.

Forma: O verbo é uma classe de palavra rica em informações. Uma palavra, consegue transmitir cinco informações:a) O que? - O significado da palavra (o fato)b) Quando? - O tempo em que aconteceu o fatoc) Como? - O modo como aconteceu o fatod) Quem? - A pessoa que participou do fatoe) Quantos? - O Número de pessoas que participaram do fato

Ex.: Cant   a   re   mos       o que?       quando?     quem?                         como?     quantos?

Logo, a estrutura dos verbos são compostas pelo radical (invariável, que normalmente se repete), terminação verbal que é composta por três partes:  Vogal temática – conjugaçãoDesinência pessoal – informa a pessoa e o númeroDesinência temporal – informa o tempo e o modo

FUNÇÃO: no que diz respeito à relação com outras palavras da frase, o verbo é o núcleo do grupo verbal.                                    ( grupo          verbal )Ex.: As pessoas choravam desesperadamente.                                (verbo)

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Flexões VerbaisPessoa – varia a forma verbal para indicar a pessoa gramatical a que se refere:   

1ª pessoa – orador (que fala)2ª pessoa – interlocutor (com quem se fala)3ª pessoa – assunto (de que se fala)

Número – varia a forma verbal para indicar o número de sujeitos a que se refere:      

Singular – refere-se a um único sujeito. Ex: O menino fala.

Plural – refere-se a mais de um sujeito. Ex: Os meninos falam.

Tempo – Presente, Pretérito e Futuro

ModoIndicativo: é quando um fato é concluído como real, positivo, sem haver nenhuma dúvida. Ex.: Todos os dias faço ginástica. 

Subjuntivo: é quando a ação é tida como duvidosa e incerta, indica possibilidade. Ex.: Se ele me amasse estaríamos juntos.

Imperativo: é quando é imposta a um ouvinte uma ação, indica uma ordem, um pedido. Ex.: Não saia.

Além dos modos verbais, existem as três formas nominais

Infinitivo que é formado pelo radical mais vogal temática mais desinência "r" e pode ser usado como substantivo.             Ex.: andar, correr

Gerúndio é formado pelo radical mais vogal temática mais desinência "–ndo" e pode ter as funções de adjetivo ou de advérbio. Ex.: andando, correndo; amanhecendo, ele acordará                    Particípio é formado pelo radical mais vogal temática mais desinência "–do",  pode ser usado como adjetivo. Ex.: andado, corrido; roupa colorida, trabalho realizado

Voz – indica se o sujeito pratica ou recebe a ação pode ser:

Ativa   – aquele que pratica a ação ( agente ) Ex.: Nós compramos a casa.

Passiva   – o sujeito sofre a ação ( paciente ) e pode ser:   

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Analítica formada pelos verbos ser, estar ou ficar mais particípio do verbo da ação.Ex.: O quadro é pintado com dedicação pelo artista.

Pronominal formada pelo verbo mais pronome oblíquo se e só pode ser usada na terceira pessoa.Ex.: Compra-se material reciclado.    

Reflexiva – o sujeito pratica e recebe a ação, ao mesmo tempo, é formada pelo verbo seguido de pronome oblíquo.Ex.: Eu me olhei ao espelho; A moça vestiu-se rapidamente.

Classificação dos Verbos

Regular: o radical não se altera, acha-se o radical de um verbo tirando-se as terminações "ar", "er" ou "ir" do infinitivo.

Ex.: abraç-ar, vend-er, permit-ir (radical)

Irregular: as terminações não seguem o modelo de sua conjugação, o radical não é regular.

Ex.: verbo ir – (presente do indicativo)Eu vouTu vaisEle vaiNós vamosVós idesEles vão

Anômalo: possui mais de um radical na conjugação

Ex.: verbo serSou, era, fui, serei, etc...

Defectivo: não possui todas as formas na conjugação

Ex.: verbo abolir (presente do indicativo)Eu (não há)Tu abolisEle/ela aboleNós abolimosVós abolisEles/elas abolem

Auxiliar: não possui sentido próprio e acompanha outro verbo, ocorre então uma locução verbal.

Ex.: A noite vem caindo.

Os principais verbos auxiliares são: ser, estar, ficar, haver, ter, continuar, ir, vir, começar, acabar

O verbo auxiliar é flexionado. O verbo principal aparece no infinitivo, no gerúndio ou no particípio passado.

Page 53: Introdução a lingua portuguesa

Abundantes: possui mais de uma forma para a mesma flexão.

Ex: A vela foi acesa após a missa.

Formas verbais

Presente do indicativoPretérito Imperfeito do IndicativoPreterito perfeito simples do indicativoPretérito Mais Que Perfeito Simples do IndicativoFuturo do Presente SimplesFuturo do Pretérito Simples do IndicativoSubjuntivo presenteSubjuntivo pretérito imperfeitoSubjuntivo futuro simplesInfinitivo PessoalPretérito perfeito composto do indicativoPretérito mais-que-perfeito composto do indicativoFuturo do presente composto do indicativoFuturo pretérito composto do indicativoSubjuntivo pretérito perfeito compostoSubjuntivo pretérito mais-que-perfeito compostoSubjuntivo futuro pretérito compostoInfinitivo pretérito pessoalImperativo afirmativo

Presente do Indicativo - Dicionário português

Presente: é simultâneo, no momento que estamos falando, os fatos estão acontecendo. 

Ex.: Estou muito contente. (Estou, significa algo que está ocorrendo)

Presente do Indicativo (falar)Eu faloTu falasEle/ela falaNós falamosVós falaisEles/elas falam

Pretérito Imperfeito do Indicativo - Dicionárioportuguês

Pretérito Imperfeito do Indicativo: significa que os fatos não foram totalmente concluídos, esses fatos são contínuos, mas não terminados. Ex.: Ele trabalhava muito durante os fins de semana.

Pretérito Imperfeito do Indicativo (dançar)Eu dançavaTu dançavasEle/ela dançava

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Nós dançávamosVós dançáveisEles/elas dançavamPretérito perfeito simples do indicativo - Dicionário português

Pretérito: é o mesmo que passado, algo que aconteceu no passado e já terminou. Ex.: Eu nadei muito para ganhar em primeiro lugar.

O Pretérito é classificado também como Pretérito Perfeito, alguns tipos de classificações: Pretérito Perfeito, Pretérito Simples, Pretérito Composto; Pretérito Mais-que-Perfeitoe Pretérito Imperfeito.

Pretérito Perfeito: é quando exprime uma ação acabada, os fatos foram iniciados e inteiramente concluídos no passado. Pode ser simples ou composto.

Simples - Ex.: Ontem eu assisti um filme.

Pretérito Perfeito Simples do Indicativo

1ª Conjugação 2ª Conjugação 3ª Conjugação(verbo amar) (verbo vender) (verbo partir)Eu amei Eu vendi Eu partiTu amaste Tu vendeste Tu partiste

Ele/ela amou Ele/ela vendeu Ele/ela partiuNós amamos Nós vendemos Nós partimosVós amastes Vós vendestes Vós partistes

Eles/elas amaram Eles/elas venderam Eles/elas partiram

Pretérito Mais Que Perfeito Simples do Indicativo- Dicionário português

Pretérito Mais Que Perfeito Simples do Indicativo: não quer dizer que não tenha defeito não, quer dizer que exprime uma ação acabada antes de outra ação também concluída. Geralmente ele é usado com o auxiliar "ter" ou "haver".  Para forma-lo retira-se a desinência "ste" da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito e acrescenta a desinência "ra" mais a desinência de número e pessoa correspondente.

Ex.: Quando o árbitro apitou, a bola já entrara. Logo, a bola já tinha entradoEx.: Ele já estudara as lições quando os amigos chegaram

Pretérito Mais Que Perfeito Simples do Indicativo (comer)Eu comeraTu comerasEle/ela comeraNós comêramosVós comêreis Eles/elas comeram

Page 55: Introdução a lingua portuguesa

Futuro do Presente Simples - Dicionárioportuguês

O futuro subdivide-se em: Futuro do Presente: significa que um fato vai acontecer após a fala. Pode exprimir idéia de dúvida

Ex.: Não tenho a intenção de esconder nada, assim que seus pais chegarem, contarei o fato ocorrido; Eu trabalharei.

Futuro do Presente Simples do Indicativo (falar)Eu falareiTu falarásEle/ela falaráNós falaremosVós falareisEles/elas falarão

Futuro do Pretérito Simples do Indicativo - Dicionário português

Futuro do Pretérito Simples do Indicativo (Condicional 1):pode ocorrer com valor de presente, exprime um processo posterior a um processo passado, é usado também pra expressar modéstia, polidez.

Ex.: Ontem você ligou falando que viria a minha casa.Ex.: Se eu tivesse dinheiro, viajaria no fim de semana.

Futuro do Pretérito Simples do Indicativo (viajar)Eu viajariaTu viajariasEle/ela viajariaNós viajaríamosVós viajaríeis Eles/elas viajariam

Subjuntivo presente - Dicionário português

Subjuntivo presente: a conjugação do presente do subjuntivo, em algumas gramáticas é iniciada pela palavra "que": que eu seja, que tu sejas... substitui-se a desinência "-o" da primeira pessoa do singular do presente do indicativo pela desinência "-e" (nos verbos de 1ª conjugação) ou pela desinência "-a" (nos verbos de 2ª e 3ª conjugação).

Ex.: É conveniente que trabalhes para um futuro melhor.

Subjuntivo presente (trabalhar)Que eu trabalheQue tu trabalhesQue ele/ela trabalheQue nós trabalhemosQue vós trabalheisQue eles/elas trabalhem

Page 56: Introdução a lingua portuguesa

Subjuntivo pretérito imperfeito - Dicionárioportuguês

Pretérito Imperfeito do Subjuntivo: expressa um fato que já passou, mas isso ocorreu após o acontecimento de outro fato. Para formar o Imperfeito do Subjuntivo troca-se, a desinência "–ste" da 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito pela desinência temporal "–sse" mais a desinência de número e pessoa correspondente. O Pretérito Imperfeito é usado também nas construções onde se expressa á idéia de condição ou desejo.

Ex.: Eu esperava que ela ganhasse a eleição.

Subjuntivo pretérito imperfeito (ganhar)Se eu ganhasseSe tu ganhassesSe ele/ela ganhasseSe nós ganhássemosSe vós ganhásseis Se eles/elas ganhassem

Subjuntivo futuro simples - Dicionário português

Futuro Simples do Subjuntivo: expressa um fato que poderá acontecer no futuro em relação ao momento atual, é usado também em frases que indicam possibilidades ou desejo. Já a conjugação do Futuro Simples do Subjuntivo, se o verbo dado para conjugar for regular (quando o radical não altera em todos os tempos, modos e conjugações), então a 1ª pessoa do singular usa o infinitivo desse verbo.

Ex.: Se ela vier em casa, experimentará o bolo de chocolate.

Futuro Simples do Subjuntivo (vir)Se eu vierSe tu vieresSe ele/ela vierSe nós viermosSe vós vierdesSe eles/elas vierem

Infinitivo Pessoal - Dicionário português

O Infinitivo Pessoal é quando o verbo está relacionado com um ser. Ele não difere do Impessoal quando se trata da 1ª e 3ª pessoas do singular, logo, não apresenta desinências.

Ex.: Eu preciso fazer artesanato para me distrair.

Infinitivo Pessoal (amar)Eu AmarTu amaresEle, ela, você AmarNós amarmos

Page 57: Introdução a lingua portuguesa

Vós amardesEles/elas, vocês amarem

Pretérito perfeito composto do indicativo -Dicionário português

Pretérito Perfeito Composto do Indicativo: indica um fato que iniciou no passado e que tem ocorrido com frequência podendo se prolongar até o momento atual. Na suaconjugação necessita dos verbos auxiliares "ter" ou "haver" no presente do indicativo e como principal qualquer verbo no particípio.

Ex.: Tenho estudado muito para o vestibular.Ex.: Ultimamente tenho assistido muito novela.

Pretérito Perfeito Composto do Indicativo (correr)Eu tenho corrido Tu tens corrido Ele/ela tem corrido Nós temos corrido Vós tendes corrido Eles/elas têm corrido

Pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo - Dicionário português

Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo: usa-se os verbos auxiliares "ter" ou "haver" no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal no particípio.

Ex.: Ela já havia comprado o vestido, quando encontrou a saia.

Pretérito Mais Que Perfeito Composto do Indicativo(comprar)Eu tinha compradoTu tinhas compradoEle/ela tinha compradoNós tínhamos compradoVós tínheis compradoEles/elas tinham comprado

Futuro do presente composto do indicativo - Dicionário português

Futuro do Presente Composto do Indicativo: Anuncia um fato posterior ao momento atual, mas já terminado antes de outro fato futuro. Para a conjugação usamos os verbos auxiliares "ter" ou "haver" no Futuro do Presente Simples do Indicativo e o principal no particípio.

Ex.: Amanhã, quando o dia amanhecer, ele já terá esquecido. 

Futuro do Presente Composto do Indicativo (esquecer)Eu terei esquecidoTu terás esquecidoEle/ela terá esquecido

Page 58: Introdução a lingua portuguesa

Nós teremos esquecidoVós tereis esquecidoEles/elas terão esquecido

Futuro pretérito composto do indicativo - Dicionário português

Futuro do Pretérito Composto do Indicativo (Conditional 2): Anuncia um fato que poderia ter acontecido após um determinado fato que já se passou, utiliza os verbos auxiliares "ter" ou "haver" no Futuro do Pretérito Simples do Indicativo e o principal no particípio.

Ex.: Eu teria trabalhado na clínica, se tivesse aceitado o piso salarial.

Futuro do Pretérito Composto do Indicativo (aceitar)Eu teria aceitadoTu terias aceitadoEle/ela teria aceitadoNós teríamos aceitadoVós teríeis aceitadoEles/elas teriam aceitado

Subjuntivo pretérito perfeito composto - Dicionário português

Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo: é quando um fato acabou totalmente no momento passado, utiliza os verbos auxiliares "ter" ou "haver" no Presente do Subjuntivoe o principal no particípio.

Ex.: Embora tenha herdado bastante dinheiro, não comprou nenhum carro importado.

Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo (herdar)Eu tenha herdadoTu tenhas herdadoEle/ela tenha herdadoNós tenhamos herdadoVós tenhais herdadoEles/elas tenham herdado

Subjuntivo pretérito mais-que-perfeito composto- Dicionário português

Pretérito Mais-Que-Perfeito Composto do Subjuntivo:expressa um fato que ocorreu após outro que já terminou, usa também os verbos auxiliares "ter" ou "haver" no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e o principal no particípio.

Ex.: Eu teria casado com Fernando, se não tivesse me apaixonado por outro homem.

Page 59: Introdução a lingua portuguesa

Pretérito Mais Que Perfeito Composto do Subjuntivo(casar)Se eu tivesse casadoSe tu tivesses casadoSe ele/ela tivesse casadoSe nós tivéssemos casadoSe vós tivésseis casadoSe eles/elas tivessem casado

Subjuntivo futuro pretérito composto - Dicionárioportuguês

Futuro Pretérito Composto do Subjuntivo: sua formação se dá com os verbos auxiliares "ter" ou "haver" no Futuro do Subjuntivo simples e o principal no particípio, suaconjugação utiliza as conjunções quando ou se em seu início. Já no fim, o "am" é eliminado.

Ex.: Quando você ganhar neném, já terei viajado pro interior.

Futuro Pretérito Composto do Subjuntivo (falar)Se eu tiver faladoSe tu tiveres faladoSe ele/ela tiver faladoSe nós tivermos faladoSe vós tiverdes faladoSe eles/elas tiverem falado

Se o verbo for regular, o radical muda em alguns tempos, modos ou pessoas. É o caso dos verbos "ver", "vir", "ser", "dizer", "pôr", etc. Logo o futuro do subjuntivo desses verbos irregulares é:                                     Futuro do Subjuntivo

   Ver                       Vir                  DizerSe eu vir              Se eu vier             Se eu disserSe tu vires            Se tu vieres           Se tu vieresSe ele/ela vir         Se ele/ela vier        Se ele/ela disser  Se nós virmos          Se nós viermos         Se nós dissermosSe vós virdes          Se vós vierdes         Se vós disserdes        Se eles/elas virem     Se eles/elas vierem    Se eles/elas disserem

Infinitivo pretérito pessoal - Dicionário português

O Infinitivo Pretérito Pessoal se refere às pessoas do discurso tem o sujeito próprio, porém conta com o apoio dos verbos auxiliares "ter" ou "haver" no Infinitivo Pessoal para sua conjugação. Portanto, o verbo principal não muda, sua terminação é igual para todas as pessoas sendo que este verbo está no particípio, o que altera são os verbos auxiliares.

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Infinitivo Pretérito Pessoal Composto (Verbo – dançar)Eu ter dançadoTu teres dançadoEle ter dançadoNós termos dançadoVós terdes dançadoEles terem dançado

Imperativo afirmativo - Dicionário português

Imperativo Afirmativo: nas pessoas "tu" e "vós", o verbo é conjugado no Presente do Indicativo, eliminando a letra s. No entanto, para as outras pessoas, "você", "nós" e "vocês", conjuga-se o verbo no Presente do Subjuntivo, eles são idênticos.

Ex.: Todos os dias tu compras roupas (s eliminado: Compra tu).Ex.: Todos os dias vós comprais roupas (s eliminado: Comprai vós).Ex.: Espero que vocês estudem: Estudem vocês

Imperativo Negativo

Imperativo Negativo: o negativo é sempre precedido da palavra não, sua conjugação é idêntica ao Presente do Subjuntivo para todas as pessoas. Com exceção da primeira pessoa.

Ex.: Não fale alto!

Imperativo Negativo (amar)Não ames tuNão ame vocêNão amemos nósNão ameis vósNão amem vocês