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Resumo sobre Minarquisas nacionais e absolutismo
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FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS MODERNOS E
ABSOLUTISMO
Prof. Natania Nogueira
E-mail: [email protected]
2011
Da Idade Média para a Idade Moderna
• A partir do século XII, a Europa Medieval passou por grandes mudanças:
1 – Surgiram os primeiros Estados Nacionais;
2 – Ocorreu o renascimento das cidades e do comércio;
3 – O poder dos nobres enfraqueceu devido às revoltas camponesas e às dividas contraídas durante as cruzadas;
4 – Surge a Burguesia, um grupo formado por comerciantes ricos.
Os Estados Nacionais• Os Estados Nacionais surgiram da unificação dos
feudos em uma determinada região.• Suas características são:1 – Poder centralizado nas mãos do rei (executivo,
legislativo, judiciário).2 – Submissão da nobreza feudal que se torna nobreza
cortesã.3 – Aliança entre o rei e a Burguesia4 – Unificação de pesos e medidas5 – Moeda nacional6 – Exército Nacional
Os primeiros Estados Nacionais
• O primeiro Estado Nacional foi Portugal, que fez sua unificação no século XII.
• Os reis portugueses conseguiram expulsar os mulçumanos e com o apoio da burguesia consolidaram seu poder.
A guerra da reconquista
A Espanha fez sua unificação através do casamento de Fernando de Aragão e Isabel de Castela.
• O Estado Nacional Inglês tem como característica a existência da Magna Carta e do Parlamento.
• Os franceses fizeram a unificação depois da Guerra dos 100 anos.
• Após concretizado o processo de unificação, surgiu o Absolutismo, forma de monarquia que caracterizou os governos das principais potências européias até o século XIX.
O ABSOLUTISMO
• São características do absolutismo:- Centralização do poder nas mãos do rei- Aliança entre rei e burguesia- Mercantilismo
• O mercantilismo é um conjunto de regras criado para regulamentar a economia mercantil
Os principais defensores do absolutismo
• Os teóricos do absolutismo foram filósofos que defenderam a centralização do poder dos reis como sendo a melhor forma de se governar um país.
• Os principais teóricos foram:
Nicolau Maquiavel
• Filósofo italiano
• Escreveu O Príncipe, livro considerado um manual para os reis absolutistas
• Para ele os fins justificam os meios
Jacques Bossuet
• Justificava o poder dos reis pela vontade de Deus: o rei era escolhido por Deus para governar.
• Suas idéias deram origem à TEORIA DO DIREITO DIVINO DOS REIS.
Thomas Hobbes• Hobbes afirmava que o rei
deveria impor sua autoridade para poder manter a ordem social, mesmo que tivesse que impor a força.
• Para ele, o homem era incapaz de viver em sociedade sem leis e sem justiça.
• Sua frase mais famosa é “o homem é lobo do próprio homem”.
O absolutismo na Inglaterra
• O Absolutismo na Inglaterra teve início após a guerra das Duas Rosas. Essa guerra foi uma luta entre duas famílias nobres – os Lancaster e os York -, apoiadas por grupos rivais da nobreza. A guerra terminou com a ascensão de Henrique Tudor, apoiado pela burguesia. O novo monarca subiu ao trono com o nome de Henrique VII e fundou a dinastia Tudor. Seu reinado foi de 1485 a 1509.
• Henrique VIII, segundo rei da dinastia, governou até 1547 e conseguiu impor suaautoridade aos nobres, com o auxílio da burguesia. Fundador do anglicanismo, seu rompimento com a Igreja católica permitiu-lhe assumir o controle das propriedades eclesiásticas na Inglaterra.
• A rainha Elizabeth I, que reinou de 1558 a 1603, conseguiu aumentar ainda mais o poder real. Completou a obra de Henrique VIII, seu pai, consolidando a Igreja anglicana.
• Incentivou o comércio e a navegação, incentivando o crescimento da economia inglesa.
• Foi durante seu reinado que teve início a colonização inglesa na América do Norte.
• Elizabeth morreu sem deixar herdeiros e, por isso, subiu ao trono seu primo Jaime I, que deu início à dinastia Stuart.
O absolutismo na França• O absolutismo vigorou na França entre os séculos 16 e
18, período conhecido como Antigo Regime - ou Ancien Regime, para os franceses. Trata-se de uma longa fase da história monárquica francesa, dominada em sua maior parte pela dinastia dos Bourbon.
• O ápice do absolutismo francês ocorreu sob o reinado de Luís XIV, o Rei Sol. Seu extenso governo foi o modelo acabado do Antigo Regime francês, tendo influenciado outras monarquias europeias, suas contemporâneas.
A noite de São Bartoloneu e o Edito de Nantes
• O processo centralizador foi marcado, no século XVI, pelas disputas religiosas.
• Esses conflitos envolviam a burguesia, nobreza e populares e se referia à fragmentação de poder e à imposição de limites ao poder real.
• As lutas se intensificaram no governo de Carlos IX, envolvendo a burguesia calvinista (huguenotes) e a nobreza católica.
• O auge desse conflito foi a noite de São Bartolomeu, 24 de agosto de 1572, quando milhares de protestantes foram massacrados em Paris.
• No governo de Henrique IV, ocorreu a pacificação do país, com a conversão ao catolicismo, com o decreto de liberdade de culto aos protestantes, por meio do Edito de Nantes. Porém, nos governos seguintes ocorreu a retomada dos conflitos ocasionando o declínio da França e a ascensão da Inglaterra como potência européia.
Luiz XIV – O Rei sol
• Também conhecido como Rei Sol, Luís XIV governou a França entre 1643 a 1715, período em que promoveu mudanças na economia, na política, no exército e nos costumes franceses.
• Associava sua figura a imagens míticas, como a do Sol e usou da Teoria do Direito Divino para exercer seu poder de forma centralizada.
• Luís XIV foi um dos maiores exemplos de rei absolutista especialmente pela organização político-social que construiu em torno de si mesmo. Sua frase mais famosa traduz a extensão do seu poder: L'État c'est moi - o Estado sou eu.