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O educador deve ser livre
para educar para a
cidadania, fundamentado em
perspectivas pedagógicas
coesas, tendo ser o humano
como projeto, para que este
desenvolva suas habilidades
e projete-se com
competência na sociedade.
Como educadores devemos
construir uma identidade
profissional e regional
buscando superar a suposta
neutralidade; que tenha ou
consiga ter disponibilidade
para o novo, ousando
alternativas educacionais
comprometidas com a
aprendizagem dos alunos,
com a igualdade e a justiça
social.
A prática docente deve ser
influenciada pela construção
multidimensional e
interdisciplinar que
re-configure os saberes e
aprendizagens dos alunos
frente aos
desafios globais
e regionais.
Nos projetos de formação,
as ações devem priorizar a
formação prática dos
agentes educativos, bem
como influir e propor
desenhos para a
organização de programas
e da escola.
A formação de educadores
deve ser entendida na
perspectiva de alterar
efetivamente o contexto adverso
em que eles se movem, não
podendo dispensar metas de
fortalecimento de todos os
agentes envolvidos, sob pena de
manter o abismo entre a
dimensão pedagógica
e política.
No foco das Diretrizes e Bases da
Educação Nacional estão
"os não – saberes","a falta de
oportunidade para
desenvolvimento cultural" a
necessidade de que os recursos
de formação tomem para si a
responsabilidade de suprir as
eventuais deficiências da
formação em nível médio,
sugerindo que essa formação
tenha um caráter compensatório.
Antes de promover uma
formação para os educadores,
cabem as reflexões sobre
como é feita a formação de
docentes? A que fins servem
esse tipo de formação? Que
princípios, políticas e
interesses direcionam a
qualificação desses
profissionais da educação
básica?
A sala de aula possui
em si a complexidade,
por sua
multidimensionalidade,
simultaneidade de
eventos,
imprevisibilidade e
imediaticidade. É este
contexto que deve ser
focado nos programas
de formação.
O foco da
mudança no
ensino é o
professor, um
dos focos é
sua formação.
Percebo que a formação em
programas, muitas vezes,
ignora os saberes construídos
pelos profissionais em anos de
docência, uma vez que não
permitem as
interações efetivas de
professores formadores
versus
professores em formação.
Quando o professor é
reflexivo está sempre se
questionando sobre o seu
saber, sobre o seu fazer e
sobre o seu saber fazer em
sala de aula indo além da
atitudes imediatas, tendo
presente o tipo de ser
humano que se quer
formar.
Como estabelecer relação
teórica e prática nos
espaços de formação onde
os conjuntos de teorias
devem ser absorvidos sem
tempo e espaço para a
reflexão de aplicabilidade,
validade e
operacionalização, no
âmbito da escola?
Como educadores,
devemos educar para
que nosso alunado
sejam cidadãos críticos
e ativos, além de
guiá-los pelos
princípios de
solidariedade e
esperança.
Elaborar tanto a critica
das condições de seu
trabalho como uma
linguagem de
possibilidades que se
abra á construção de uma
sociedade mais
democrática é função do
educador!
A definição do
professor como
intelectual
transformador e como
profissional reflexivo,
permite expressar sua
tarefa nos termos do
compromisso com um
conteúdo definido.