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Fluxo de Caixa no Setor RuralFluxo de Caixa no Setor Rural
Acadêmicos:Acadêmicos:Aline Manuelly TkaczukAline Manuelly TkaczukDanilo RibeiroDanilo RibeiroJanaina RodriguesJanaina Rodrigues
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSAUNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSASETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADASSETOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADEDEPARTAMENTO DE CONTABILIDADEAGRONEGÓCIOAGRONEGÓCIO
4ª MA4ª MA
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Aspecto do Setor Rural;
A importância do Fluxo de Caixa;
Fluxo de Caixa no Setor Rural;
Implantação e elaboração do Fluxo de
Caixa.
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Forma de elaboração do fluxo de caixa.
Como implantar o fluxo de caixa em uma propriedade rural?
O custo de ser um profissional que faça o fluxo de caixa compensa o agricultor de pequeno porte? Como seria uma solução para os agricultores que não tenham conhecimentos na área contábil? Dar soluções do ponto de vista.
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Preocupação internacional com a alta dos preços dos alimentos;
O preço nominal levantado pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada)/USP (2011):
- para o açúcar média é 107,6% superior ao preço histórico;
- o preço do café é superior em 54,3%;
- o preço do boi é de 63,0%, e a soja, 28,5%.
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As estimativas para soja grão indicam
uma produção brasileira de 86,5
milhões de toneladas em 2020/2021;
A produção de grãos (soja, milho, trigo,
arroz e feijão) deverá passar de 142,9
milhões de toneladas em 2010/2011
para 175,8 milhões em 2020/2021.
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O crescimento da produção agrícola no
Brasil deve continuar acontecendo com
base na produtividade;
Deverá ser mantido forte crescimento
da produtividade total dos fatores:
econômicos, mercado nacional e
internacional.
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As estimativas realizadas até
2020/2021 são de que a área total
plantada com lavouras deve passar de
62 milhões de hectares em 2011 para
68 milhões em 2021. Um acréscimo de
6,0 milhões de hectares.
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Assim, é notória a necessidade de
abandonar a posição tradicional de
sitiante / fazendeiro para assumir o
papel de empresário rural.
Independente do tamanho de sua
propriedade rural e do seu sistema de
produção.
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Para avaliar a rentabilidade da propriedade de forma geral, é necessário anotar suas receitas despesas mês a mês, junto com o saldo mensal acumulado.
Feitas as anotações corretamente, será possível saber onde realmente estão seus gastos e se eles estão corretos e coerentes, com cada setor da produção.
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A análise econômica é o processo pelo qual o produtor passa a conhecer os resultados obtidos, em termos monetários, de cada atividade da empresa rural.
É por meio de resultados econômicos que o produtor pode tomar, conscientemente, suas decisões e encarar o seu sistema de produção como uma empresa.
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As informações sobre fluxos de
caixa de uma empresa são úteis para
proporcionar aos usuários das
demonstrações financeiras uma base
para avaliar a capacidade da empresa
em gerar caixa e valores equivalentes ao
caixa e as necessidades da empresa
para utilizar esses fluxos.
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É o método que a maioria dos
agropecuários usam nos EUA, dado a
sua simplicidade em considerar apenas
os recebimentos e pagamentos.
O fluxo de caixa permite mostrar as
mudanças que tiveram reflexo no caixa
através de informações obtidas pelo
controle de entradas (vendas, contas a
receber etc.) e das saídas (contas a
pagar, despesas de vendas e
administrativas, etc).
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Instrumento financeiro de fácil entendimento.
Revisar periodicamente as entradas e saídas.
Deve-se montar uma provisão para contas que provavelmente não serão recebidas.
Não devemos analisar o fluxo de caixa de forma estática, pois durante o período determinado poderá haver variações positivas ou negativas.
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A demonstração de fluxo de caixa foi
“normatizada” pelo pronunciamento do Board do
Financial Accounting Standards Board (Fasb),
pelo boletim n. 95, que instituiu o fluxo de caixa
em substituição à Demonstração de Origem e
Aplicações de Recursos (Doar), datado de
novembro de 1987, sendo colocado em vigor a
partir de julho de 1988.
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O Brasil passou a utilizar não de forma
obrigatória, mas até mesmo com um
aconselhamento da Comissão de Valores
Mobiliário (CVM), a partir de 1992, com a revisão
da Norma Internacional de Contabilidade – NIC 7,
que recebia a denominação, até então, de
Demonstração das Mutações na Posição
Financeira, que fora aprovada em julho de 1977.
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São as alterações e/ou modificações
que influenciam o caixa em qualquer momento.
Segundo Marion (1998, 380),
“... a Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) indica a
origem de todo o dinheiro que entrou no Caixa,
bem como a aplicação de todo o dinheiro que saiu
do Caixa em determinado período, e, ainda o
Resultado do Fluxo Financeiro”.
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Essa demonstração tem a
característica de evidenciar as transações
que efetivamente movimentam o caixa. O
registro de movimentações de caixa é muito
dinâmico; a demonstração de fluxo de caixa,
tal qual as demais demonstrações, é estática,
ou seja, reflete um determinado momento ou,
mais propriamente dizendo, um determinado
saldo disponível e reportado.
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Avaliar as alternativas de investimento e
controlar ao longo do tempo as decisões
importantes que são tomadas na empresa, com
reflexos monetários.
Usando também como instrumento de
verificação das situações presentes e futuras do
caixa da empresa, posicionando-a para que não
chegue a situações de não-liquidez ou aplicar os
excessos.
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A demonstração de fluxo de caixa pode
ser elaborada por dois métodos
diferentes:
- Método Direto
- Método Indireto
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Método Direto: Divulgam-se
os principais componentes dos
recebimentos e pagamentos de
caixa em termos brutos, pelo
ajustamento das vendas, custo das
vendas e outras rubricas.
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Método Indireto: Consiste em ajustar o resultado líquido do exercício dos efeitos das transações que não sejam a dinheiro, acréscimos e diferimentos relacionados com recebimentos ou pagamentos futuros e contas de proveitos ou de custos relacionados com fluxos de caixa respeitantes às atividades de financiamento e investimento. (foca as diferenças entre o resultado liquido e os fluxos de atividades operacionais).
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A DFC é dividida em três grupos:
- Atividade Operacional
- Atividade de Investimento
- Atividade de Financiamento
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Atividade Operacional: são os fluxos das operações decorrentes das atividades operacionais da empresa
Atividade Investimento: estão ligados aos desembolsos referentes às aquisições de ativos imobilizados, que são utilizados na produção de bens e serviços
Atividade Financiamento: são referentes aos empréstimos e financiamentos captados pela empresa
31Organograma do fluxo de caixa. Fonte: Gitman (2004, p. 87).
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Referente ao apresentado pela Receita Federal:
É permitida a escrituração do livro Caixa pelo sistema de processamento eletrônico, com subdivisões numeradas em ordem sequencial ou tipograficamente.
O livro Caixa independe de registro em
órgão da Secretaria da Receita Federal
do Brasil (RFB) ou em qualquer
repartição pública, deve ser numerado
sequencialmente e conter, no início e no
encerramento, anotações em forma de
"Termos" que identifiquem o contribuinte
e a finalidade do livro.
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A Receita Federal do Brasil disponibiliza o
programa aplicativo do livro Caixa de
Atividade Rural para pessoa física que
exerça a atividade rural no Brasil:
Formato JAVA.
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/LivroCaixa/default.htm
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Programa de fácil entendimento;
O menu ajuda esclarece as dúvidas, de preenchimento, quais itens devem ser detalhados.
Utilizado para escrituração de Livro Caixa de Atividade Rural no Brasil e no exterior.
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Forma de elaboração do fluxo de caixa.
Como implantar o fluxo de caixa em uma propriedade rural?
O custo de ser um profissional que faça o fluxo de caixa compensa o agricultor de pequeno porte? Como seria uma solução para os agricultores que não tenham conhecimentos na área contábil? Dar soluções do ponto de vista.
Com os dados abaixo, prepare o fluxo de caixa da empresa Agropecuária 4 MA S.A., para os próximos três meses: janeiro, fevereiro e março.Previsão de vendas mensais: R$ 5.000,00Política de vendas:
20% a vista60% com 30 dias20% com 60 dias
A empresa espera contrair, em fevereiro, um empréstimo de R$ 800,00, com vencimento em 60 dias, as despesas financeiras equivalem a 3% ao mês e são pagas antecipadamente.Despesas com Mao de obra, pagas dentro do próprio mês: R$ 800,00.Despesas com encargos sociais: 80% do valor da Mao de obra. Estas são pagas no mês seguinte.
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O ICMS é de 10% do faturamento mensal. São pagas no mês subsequente ao do fato gerador.
A empresa espera adquirir equipamento no valor de R$ 4.000,00 em janeiro para pagamento com 30 e 60 dias (cada duplicata no valor de R$2.000,00)
Retirada dos sócios, realizada dentro do próprio mês R$ 500,00 mensais.
O custo mensal dos fertilizantes e rações é de R$ 1.200,00
Os vendedores são comissionados à base de 8% sobre o valor das vendas e recebem dentro do próprio mês
A empresa Rural orçou em R$ 100,00 mensais as despesas gerais
O custo da depreciação das maquinas e equipamentos agrícolas é de R$ 15,00 mensais.
O saldo anterior de caixa: R$ 700,00.50
Empresa Agropecuaria 4MA S. A.Fluxo de Caixa no Setor Rural
Janeiro Fevereiro MarçoEntradas Venda a vista Venda a prazo 30 diasVenda a prazo 60 dias Emprestimo Total de entradas Saídas Custo fertilizantes e rações Despesas gerais Retirada dos socios Salarios Despesas com encargos sociais Despesas financeiras (emprestimo) Impostos (10%) Equipamento Comissoes Total de saídas Saldo inicial de caixa Saldo final de caixa
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R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 R$ 1.000,00
R$ 3.000,00 R$ 3.000,00 R$ 1.000,00
R$ 800,00
R$ 1.000,00 R$ 4.800,00 R$ 5.000,00
R$ 1.200,00
R$ 100,00
R$ 500,00R$ 800,00
R$ 400,00R$ 3.000,00
R$ 700,00- R$ 1.300,00
R$ 1.200,00R$ 100,00R$ 500,00
R$ 800,00
R$ 640,00R$ 48,00
R$ 500,00R$ 2.000,00
R$ 400,00
R$ 6.188,00
- R$ 1.300,00
- R$ 2.688,00
R$ 1.200,00
R$ 100,00
R$ 500,00R$ 800,00
R$ 640,00
R$ 500,00R$ 2.000,00
R$ 400,00R$ 6.140,00
- R$ 2.688,00- R$ 3.828,00
Receita Federal do Brasil - http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaFisica/LivroCaixa
Ministério da Agricultura –http://www.agricultura.gov.br/
Universidade Metodista de São Paulo – Fluxo de Caixa - http://www.metodista.br/ppc/revista-ecco/revista-ecco-01/fluxo-de-caixa.
GITMAN, Lawrence Jeffrey. Princípios da Administração Financeira. 10ed. Fluxo de caixa e planejamento financeiro. Cap. 3. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004.
MARION, José Carlos. Contabilidade rural. 8.ed. 2 reimp. São Paulo: Atlas, 2006.
CREPLDI, Silvio Ap. Contabilidade Rural: um abordagem decisorial. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1998.
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