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Prticas e Modelos de Auto-avaliao das BE`s - DREN - T8 ________________________________________________
______________________________________________ Dezembro, 2009
Comentrio/ anlise crtica, tendo por base a amostra de relatrios de avaliao
externa presena de referncias a respeito das BE`s, nesses relatrios.
2006/07:
Agrupamento de Escolas da Arga e Lima Lanheses Viana do Castelo
Escola Secundria com 3 Ciclo de Vila Verde - Braga
2007/08:
Agrupamento de Escolas de Lamaes Braga
Agrupamento de Escolas de Freixo Ponte de Lima
2008/09:
Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Bento da Cruz Montalegre
Agrupamento de Escolas de Vila Flor
A seleco teve por base tipologias diferenciadas de escolas de distritos pertencentes
DREN.
Com esta anlise, pretende-se averiguar se existe evoluo nas referncias biblioteca
escolar nos relatrios que dizem respeito s respectivas avaliaes externas das
escolas/agrupamentos.
Assim, analisados, na sua generalidade, os relatrios de seis escolas/agrupamentos ao
longo dos anos lectivos supra mencionados, pode-se verificar que estes no espelham as
realidades das bibliotecas escolares, limitando-se, a grande maioria, a referir a biblioteca
escolar no campo que diz respeito caracterizao do agrupamento. Referem, apenas, tratar-
se de mais um espao de que a escola/agrupamento dispe para a actividade do acto
educativo - A escola-sede entrou em funcionamento em 1990, apresenta espaos
Amostra
Comentrio/anlise crtica
Prticas e Modelos de Auto-avaliao das BE`s - DREN - T8 ________________________________________________
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equipamentos e uma biblioteca escolar/centro de recursos (Agrupamento de Escolas de
Freixo Ponte de Lima), Dispe tambm de uma biblioteca/centro de recursos inserida na
rede de bibliotecas escolares (Escola Secundria com 3 Ciclo de Vila Verde), os responsveis
procederam melhoria dos espaos por seu turno a biblioteca escolar Agrupamento de
Escolas da Arga e Lima Lanheses), entre outros espaosdispe e uma biblioteca escolar
(Agrupamento de Escolas de Lamaes).
Da anlise realizada, constata-se tambm que dois dos relatrios referenciam a
biblioteca noutros dois pontos, a saber:
- um, na valorizao e impacto das aprendizagens, referindo apenas que o
agrupamento valoriza as diversas aprendizagens dos alunos e os seus trabalhos so expostos
na biblioteca (Agrupamento Vertical de Escolas Dr. Bento da Cruz Montalegre);
- outro, nas parcerias, protocolos e projectos, mencionando a participao da
biblioteca no projecto Theka (projecto Gulbenkian de formao de professores para o
desenvolvimento de Bibliotecas Escolares, (Agrupamento de Escolas da Arga e Lima
Lanheses).
Face ao exposto, pode-se constatar que as referncias biblioteca so pontuais e
aparecem, essencialmente, no mbito da caracterizao do agrupamento, em todas as escolas,
da valorizao do impacto das aprendizagens, numa, e das parcerias e protocolos, noutra, o
que manifestamente insuficiente.
Neste sentido, poder-se- depreender que ou a IGE ainda no implica a biblioteca no
processo de avaliao externa das escolas/agrupamentos, no lhe dando, por isso, o devido
valor, ou as bibliotecas destes agrupamentos de escolas ainda no evidenciam com clareza o
desempenho o seu papel fundamental, que contribuir para a melhoria dos resultados
escolares dos alunos. Torna-se, portanto, relevante objectivar a forma como se est a
concretizar o trabalho nas bibliotecas escolares e o contributo que estas do para as
aprendizagens, para o sucesso educativo e para a promoo da aprendizagem ao longo da
vida. Por isso, necessrio que cada escola/agrupamento conhea o impacto que as
actividades realizadas pela e com a biblioteca vo tendo no processo ensino-aprendizagem,
bem como o grau de eficincia dos servios prestados.
Prticas e Modelos de Auto-avaliao das BE`s - DREN - T8 ________________________________________________
______________________________________________ Dezembro, 2009
Em suma, a biblioteca, nestes relatrios, no equacionada como oportunidade para
levar a bom porto o trabalho que desenvolve, nem entendida como um contributo essencial
para o processo ensino aprendizagem, tendo, por isso, ainda um longo caminho a percorrer
para que possa, efectivamente, junto de quem de direito, adquirir o peso real e reconhecido
ao nvel da prestao de servio educativo.
Braga, 7 de Dezembro de 2009.
Alcina Maria Santos Fernandes Sousa