82
Felipe Voga - Filósofo, Técnico em Segurança do Trabalho, Professor Conteudista, Coordenador e Tutor de Ensino Tecnológico

Aula de PPRA Prof. Felipe Voga

Embed Size (px)

Citation preview

Felipe Voga - Filósofo, Técnico em Segurança do Trabalho, Professor Conteudista, Coordenador e Tutor de Ensino Tecnológico

1. Padrão para elaboração do PPRA;

2. Orientações Básicas

2.1 Quanto a abrangência;

2.2 Quanto a responsabilidade;

3. Situações que podem ocorrer durante a elaboração do programa;

4. Capa

4.1 Título,

4.2 Nome da empresa,

4.3 Data da sua conclusão;

5. Sumário;

6. Documento base;

7. História do PPRA;

8. O que deve conter no documento base?

9. Informações da empresa;

10. Em caso de prestadora de serviços, informações da unidade avaliada;

11. Quadro de Funcionários e funções;12. Desenvolvimento do Programa;13. Reconhecimento e avaliação dos riscos;14. Identificação dos Riscos

14.1 Avaliações obtidas;14.2 Medidas de controle;

15. Hierarquia das medidas de controle15.1 De caráter coletivo;15.2 De caráter administrativo;

16. Especificações técnicas da proteção individual;

17. Periodicidade, forma de avaliação e desenvolvimento do programa;

18. Plano de ação;19. Cronograma de metas;20. O que deve conter nos anexos?21. Modelo de Ordem de Serviço;22. Modelo de Ficha de EPI;23. Responsabilidades.

Os riscos ambientais são inerentes

ao ambiente de trabalho, e podem,

em condições especiais, ocasionar

as doenças profissionais.

RISCOS AMBIENTAIS (De acordo com a Tabela I, da Portaria nº 25, de

29/12/94)

RiscosFísicos

Ruídos

Vibrações

Radiações Ionizantes

Radiações nãoIonizantes

Frio

Calor

Pressões Anormais

Umidade

Riscos

Químicos

Poeiras

Fumos

Névoas

Neblinas

Gases

Vapores

Substâncias,

compostos ou

produtos

químicos em

geral

Riscos

Biológicos

Vírus

Bactérias

Protozoários

Fungos

Parasitas

Bacilos

Riscos

Ergonômicos

Esforço físico intenso

Levantamento e transporte manual

de peso

Exigência de postura inadequada

Controle rígido de produtividade

Imposição de ritmos excessivos

Trabalho em turno e noturno

Jornada prolongada

de trabalho

Monotonia e repetitividade

Outras situações causadoras de

“stress” físico e/ou psíquico

Insalubridade e Periculosidade

I. DEFINIÇÕES DO DICIONÁRIO MÉDICO:

INSALUBRE – Doentio, enfermo, prejudicial asaúde, nocivo.

INSALUBRIDADE – Inadequado a vida.

PERICULOSIDADE – Condição em que secoloca aquilo ou aquele que contribui ou ofereceperigo perante as leis.

PERIGOSO – Em que há perigo, que causa ouameaça perigo, que envolve periculosidade.

01

02

03

04 (revogado)

05

06

07

08

09

10

11

12

13

14

Anexo Agente Nocivo Grau de Insalubridade

Ruido Contínuo ou Intermitente

Ruido de Impacto

Calor

Iluminação (Revogado pela Portaria 3.751 de 23.11.90)

Radiação Ionizante

Condições Hiperbáricas

Radiações não Ionizantes

Vibrações

Frio

Umidade

Agentes Químicos

Poeiras Minerais

Agntes Químicos (específicos)

Agentes Biológicos

20 %

20 %

20 %

20 % (Revogado pela Portaria 3.751

de 23.11.90)

40 %

40 %

20 %

20 %

20 %

20 %

10%, 20 % e 40%

40 %

10%, 20 % e 40%

20 % e 40%

O que você entende sobre “RUÍDO”?

Anexo Nº 1Limites de Tolerância

Para Ruído Contínuo ouIntermitente

SomProduz sensações auditivas prazerosas.

Ex: A música, A fala, o canto das cigarras, o canto do sabiá, as ondas do mar revolto e até mesmo o vento impetuoso.

RuídoÉ identificado por sensações sonoras desagradáveis e em muitos casos irritante.

Ex. A buzina de um trem, de um navio, o ranger de uma porta “a cadela do vizinho” e outros

Def. SubjetivaSom prejudicial a saúde humana que causa sensação desagradável e irritante.

Ex. A buzina de um trem, de um navio, o ranger de uma porta “a cadela do vizinho” e outros

Def. da FísicaÉ todo o fenômeno acústico não periódico, sem componentes harmônicos

definidos. É um som de grande complexibilidade, resultante da superposição desarmônica de sons provenientes de várias fontes.

Ruído IntermitenteO nível cai ao valor de fundo, várias vezes durante o período de observação, sendo o

tempo em que permanece em valor constante acima do valor de fundo da ordem de segundos ou mais. São aqueles que apresentam grande variação em função do

tempo.

Ex.: Trabalhos manuais como – soldagem, afiação de materiais, trânsito de veículos, etc.

Ruído de ImpactoRuído que apresenta picos de energia acústica de duração inferior a um segundo, em

intervalos de tempo superiores a um segundo.

Ex.: explosões, impactos, tais como – rebitadeiras, impressoras automáticas, britadeiras, prensas, etc.

Ruído Contínuo

São aqueles cuja

Variação de nível de intensidade sonora é muito pequena em função do tempo.

São ruídos característicos de bombas de líquidos, motores elétricos, engrenagens, etc.

Ex.: Chuva, geladeiras, compressores, ventiladores.

90—80—70—60

Tempo

90 80—

70—60—

Tempo

—908070

60Tempo

dB

dB

dBRuído Contínuo Ruído Intermitente

Ruído de Impacto

Tipos de Ruído

Limite de Tolerância

(NR-15)

Ruído Contínuo / Intermitente85 dB(A) para 8 horas de exposição

Ruído de Impacto

LT = 130 dB(linear) / dB, cctolinear e resposta de impacto.

OU

LT = 120 dB(C) (fast) / dB, cctoFAST, compensação “C”.

Limitesde Tolerância

O Grau de Risco depende de:

Intensidade do Ruído (Som);

Tempo de Exposição;

Tipo de Barulho;

Distância da Fonte;

Sensibilidade Individual;

Lesões no Ouvido

dB

140 - Insuportável

120 - Doloroso110 - Ensurdecedor

90 - Muito Alto

60 a 70 - Alto Ruído

normal de uma cidade40 a 50 - Moderado Som

de um lugar tranqüilo20 - Muito Baixo

lugar tranqüilo

Fonte de RuídoNPS

dB(A)

Lesão Permanente 150

Avião a jato 140

Rebitadeira Automática 130

Trovão 120

Metrô 90

Tráfego 80

Conversação Normal 60 a 70

Quarto à noite 25 a 35

*NPS = Nível de Pressão Sonora

Tipo de Fala

Distância (m)

Normal Alto Muito Alto Grito

0,30 65 71 77 83

0,60 59 65 71 77

0,90 55 61 67 73

1,20 53 59 65 71

1,50 51 57 63 69

3,60 43 49 55 61

*Fonte: Efeito de Ruído e Vibrações /

Samir N. Y. Gerges

Para evitar exposição a barulhos excessivos e minimizar o risco de perda auditiva, ações

preventivas podem ser tomadas em diversos Níveis:

Engenharia;

Administrativos;

Equipamentos de Proteção Individual.

MEDIDAS ADM. / ENG.

Basicamente serve para transformar estas ondas em impulsos nervosos que chegam até o Cérebro onde são interpretadas e

entendidas.

É formado por:Ouvido Externo;

Ouvido Médio;

Ouvido Interno;

Cóclea;

Nervo Auditivo.

Problemas na Comunicação;

Baixa Concentração;

Desconforto;

Cansaço;

Nervosismo;

Baixo Rendimento;

Acidentes.

1º Estreitamento dos vasos Sangüíneos;

2º Aumento da Pressão Sangüínea;

3º Contração dos Músculos;

4º Ansiedade e Tensão;

5º Insônia;

6º Pode Causar Alterações Menstruais e Impotência;

7º Zumbidos no Ouvido.

FONO -AUDIÓLOG

O

O maior Problema é que seus efeitos não são imediatos.

A perda da audição ocorre aos poucos e vai aumentando com o passar do tempo.

No Paraná a PAIR é responsável por 43% dos casos de surdez registrados no INSS.

Os mais Comuns

Tipo concha Atenuação de 19 dB

Tipo Plug de inserção em

silicone

Atenuação de 21 dB

Os mais Comuns

Tipos de Protetores

Tipo Plugdescartável de

espumaAtenuação de 24 dB

Os mais Comuns

1. Houver placas indicando a necessidade de USO;

2. Executar trabalhos com equipamentos

ruidosos;

3. A função exigir;

4. Sentir incômodo.

É importante verificar se o protetor está sendo utilizado da maneira correta.

Um Protetor mal colocado NÃO protege o usuário contra o Ruído.

NÃO SE ENGANE

Utilize os protetores da maneira correta.

Verifique se o protetor está em condições de uso. Protetores rachados, sujos e mal

cuidados podem causar Infecções

sérias.

Coloque-os sempre com as mãos limpas e após o uso guarde-os em local limpo ou

jogue no lixo se forem do tipo descartável.

Solicitar a troca do protetor se este não estiver em condições de uso.

Encaminhar funcionários para exames audiométricos a cada seis meses ou uma vez

por ano.

Não permitir que o barulho se torne um costume.

Como então fazer a medição de ruído para caracterizar a atividade como insalubre ou não?

1º Passo: Observe o anexo 1 na NR 15

2º Passo: Em se tratando de uma avaliação quantitativa devemos observar os seguintes aspectos:

1º ASPECTO:Os tempos de exposição aos níveis de ruído podem ou não

exceder os limites de tolerância fixados no quadro deste anexo?

2º ASPECTO:Para nível de ruído intermediário, que critério adotar?

3º ASPECTO:Como proceder em casos de exposição a níveis de ruído a 115 dB(A) para individos que não estejam adequadamente

protegidos?4º ASPECTO:

Como proceder com situações em que ocorrerem dois ou mais períodos de exposição a ruídos com diferentes níveis

durante a jornada de trabalho?

Tais indagações deverão ser respondidas da seguinte forma:

ANEXO 1 - ITEM 3:Os tempos de exposição aos níveis de ruído NÃO DEVEM exceder os

limites de tolerância fixados no quadro deste anexo.

ANEXO 1 - ITEM 4:Para nível de ruído intermediário SERÁ CONSIDERADA A

MÁXIMA EXPOSIÇÃO DIÁRIA PERMISSÍVEL relativa ao NÍVEL MAIS ELEVADO.

ANEXO 1 - ITEM 5:NÃO É PERMITIDA a exposição a níveis de ruído acima de 115 dB(A) para individos que não estejam adequadamente protegidos.

ANEXO 1 ITEM 6:Devem ser considerados os seus efeitos

combinados, de forma que, se a soma das seguintes frações exceder a UNIDADE, a

exposição estará acima do limite de tolerância:

C1 C2 C3 Cn

----- ------ ------ -------------- --------

T1 T2 T3 Tn1

Se:

A atividade será caracterizada

como INSALUBRE!

Zimbábue trabalha de 8 às 11hs, exposto a um

ruído de 92 dB; de 11 à 12hs, exposto a um

ruído de 88 dB e de 13 às 17hs, exposto a um

ruído de 96 dB. Pergunta-se: Zimbábue possui

direito a Insalubidade?

180 min. 60 min. 240 min.

--------------- -------------- ---------------- =

180 min. 300min. 105min.

3,48

O resultado é > que 1?

PORTARIA 3.214/78 – NR – 15 – Anexos 1 e 2, do MTE;

NHO – 01 – Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído Contínuo ou Intermitente e Impacto, emitida pela Fundacentro.

Avaliação QuantitativaVOCÊ CONSEGUE MENSURAR O VALOR DO AGENTE

AGRESSOR, NORMALAMENTE ATRAVÉS DE INSTRUMENTOS DE MEDIÇÕES. É IMPORTANTE A ADOÇÃO

DE CRITÉRIOS, PARA TODOS OS AGENTES EXISTE METODOLOGIA DEVIDAMENTE ESTABELECIDAS EM

LEGISLAÇÃO OU NORMAS, NACIONAIS OU INTERNACIONAIS.

Avaliação QualitativaNA AVALIAÇÃO QUALITATIVA VOCÊ APENAS RECONHECE O AGENTE PRESENTE DO AMBIENTE, MAS NÃO CONSEGUE

ESTABELECER UM VALOR.

Grau de Periculosidade

30 % sobre o salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou

participações nos lucros da empresa.

Limites de Tolerância

Para Exposição ao

Calor – Anexo Nº 3

1º Passo: Observe o anexo 3 na NR 15

2º Passo: Em se tratando de uma avaliação quantitativa devemos observar os seguintes aspectos:

Edileuza trabalha de 13 e 45 às 21 e 45 hs,

numa Copa; ambiente este sem carga solar.

Possui direito a Insalubidade?

Para resolver a questão vou consultar o Quadro

nº 1, o Quadro nº 2 e o Quadro nº 3 do Anexo.

Se no local onde será feita a medição:

I. o ambiente é interno ou externo;II. se nesse caso, possui ou não carga solar;III.ambiente externo com carga solar:

IBUTG = 0, 7 tbn 0,3 tg

Ambientes internos ou externos sem carga solar

Onde:Tbn = temperatura de bulbo úmido naturalTg = temperatura de globotbs = temperatura de bulbo seco

IBUTG = 0, 7 tbn 0,3 tg

IBUTG = 0, 7 . 32,8 0,3 . 34,6 =

IBUTG = 0, 7 tbn 0,3 tg

IBUTG = 0, 7 . 32,8 0,3 . 34,2 =

IBUTG = 0, 7 tbn 0,3 tg

IBUTG = 0, 7 . 32,8 0,3 . 33,6 =

33,34 º C

1ª Medição 13:45 hs.

2ª Medição 14:45 hs.

33,22 º C

3ª Medição 15:45 hs.

33,04 º C

Somo os resultados e divido pela quantidade de medições

IBUTG¹ + IBUTG² + IBUTG³

3

33,34 + 33,22 + 33,04 3

33,2ºC

Onde: M é a taxa de metabolismo média ponderada para uma hora determinada pela

seguinte fórmula:

M = Mt . Tt Md . Td

60

Onde:

Mt = taxa de metabolismo no local de trabalho.Tt = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece, no local de trabalho.Md = taxa de metabolismo no local de descansoTd = soma dos tempos, em minutos, em que se permanece no local de descanso

De acordo com o Quadro nº 1, a atividade está caracterizada como leve, permitida somente com adoção de medidas de controle no entanto, os limites

de tolerância são estabelecidos pelo Quadro Nº 2 que nos levará ao uso da seguinte fórmula:

1

M = 150 . 120 100 . 360 =

60

900 Kcal/h

M = Mt . Tt Md . Td

60

Ao observar os quadros dos anexos obtemos os seguintes resultados:

2

Com períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço, a taxa de

metabolismo permitida é de ¹150 Kcal/h.Já para períodos de descanso em outro local a taxa máxima de metabolismo

permitida é de ²500 Kcal/h.

¹ A determinação do tipo de atividade (leve, moderada ou pesada) é feita consultando-se o Quadro nº 3;

²Os limites de tolerância são estabelecidos no Quadro nº 2

Logo:

De acordo com o anexo Nº 14 da NR 15, Edileuza deverá receber o percentual de 20 %

acima do seu salário que é referente a sua INSALUBRIDADE.

- PADRÃO PARA ELABORAÇÃO DO

PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS

AMBIENTAIS

- DOCUMENTO DESENVOLVIDO PARA SER

UTILIZADO COMO BASE POR PROFISSIONAIS

ESPECIALIZADOS PARA A REALIZAÇÃO DOSSERVIÇOS DE PPRA.

PPRA

-PARA QUE AS EMPRESAS UTILIZEM COMO

UMA DIRETRIZ COMO INSTRUMENTO DE

AVALIAÇÃO OU ADEQUAÇÃO DO PPRA

EXISTENTE.

- O CONTEÚDO DO PPRA DEVERÁ ATENDER

NA ÍNTEGRA O QUE PRECONIZA A NR-9 DO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO.

ORIENTAÇÕES BÁSICAS

ORIENTAÇÕES

BÁSICAS

QUANTO A ABRANGÊNCIA:

DEVERÁ ESTENDER-SE A TODAS AS ÁREAS DE TRABALHO

OCUPADAS PELA EMPRESA, ESTANDO ARTICULADO COM O

PCMSO, QUANDO DISPONÍVEL NA INSTALAÇÃO.

RESPONSABILIDADES:

- AS PARTES DO PPRA RELATIVAS À FASE DE

RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO AMBIENTAL DEVERÃO SER

OBRIGATORIAMENTE REALIZADAS E ASSINADAS POR

ENGENHEIRO DE SEGURANÇA DO TRABALHO OU TÉCNICO DE

SEGURANÇA DO TRABALHO.

SITUAÇÕES QUE PODEM OCORRER

DURANTE

A REALIZAÇÃO

EMPRESAS QUE ELABORAM O PPRA PELA

PRIMEIRA VEZ.

EMPRESAS QUE JÁ POSSUEM O PPRA,

PORÉM NÃO FORAM REALIZADAS MEDIÇÕES

DOS AGENTES AGRESSIVOS.

INSTALAÇÕES QUE POSSUEM PPRA COM

MEDIÇÕES EFETUADAS.

- DEVERÁ SER UTILIZADA FOLHA DE PAPEL TIMBRADO

DA EMPRESA QUE ESTIVER REALIZANDO O TRABALHO,

CONTENDO:

- TÍTULO: “PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS

AMBIENTAIS”.

- NOME DA EMPRESA ONDE FOI REALIZADO O

TRABALHO.

- DATA DE INÍCIO E CONCLUSÃO DO PROGRAMA, QUE PASSARÁ A SER A VALIDADE DO DOCUMENTO BASE.

CAPA

DEVE POSSUIR FOLHA PRÓPRIA, CONTENDO O

DETALHAMENTO DO PPRA E AS RESPECTIVAS PÁGINAS ONDE

SE ENCONTRAM OS ASSUNTOS.

Na pasta apostila veja o

modelo de sumário do PPRA.

SUMÁRIO

- É O PPRA PROPRIAMENTE DITO;

- UMA FOLHA DE ROSTO DEVE

CAPEAR O CONTEÚDO DO TRABALHO;

- COM O TÍTULO “DOCUMENTO BASE”.

DOCUMENTO BASE

EM 29 DE DEZEMBRO DE 1994, A PORTARIA N.º

25, APROVOU O TEXTO DA NR-9;

ESTABELECENDO A OBRIGATORIEDADE DA

ELABORAÇÃO E IMPLANTAÇÃO, POR PARTE DE

TODOS OS EMPREGADORES E INSTITUIÇÕES QUE

ADMITAM TRABALHADORES COMO EMPREGADOS;

HISTÓRIA DO PPRA

- INFORMAÇÕES DA EMPRESA;

- EM CASO DE SER UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS,

INFORMAÇÕES DA UNIDADE AVALIADA.

- QUADRO DE FUNCIONÁRIOS E FUNÇÕES;

- DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA E PREVENÇÃO DOS RISCOS;

- RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS;

- IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS, AVALIAÇÕES OBTIDAS E MEDIDAS DE

CONTROLE;

O PPRA DA EMPRESA DESCRITO

NO DOCUMENTO BASE QUE DEVE

CONTER:

- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES INDIVIDUAIS;

- PALESTRAS E CURSOS;

- INFORMAÇÕES AOS FUNCIONÁRIOS;

- PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DO

PROGRAMA;

- PLANO DE AÇÃO;

- CRONOGRAMA DE METAS;

- TEMÁTICA DAS PALESTRAS;

- ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DAS PROTEÇÕES COLETIVAS;

- MODELO ORDEM DE SERVIÇO GENÉRICA;

- MODELO DE FICHA DE EPI;

- RESPONSABILIDADES;

Razão Social: Cukipiondo Yssuiza.

CNPJ: 12.345.678 / 9101 - 12

CNAE: 1234-5

Atividade Principal: Atividades de Copeiragem, Limpeza em Prédios e Domicílios e Manutenção de Jardinagem.

Grau de Risco: 3 (Três)

Endereço: Rua da perdição, 123 – São Pedro da Aldeia. Rio de Janeiro - RJ – CEP: 12345-123

Telefone: 021 – 1234-5678Fax: 021 – 9101-1123

INFORMAÇÕES DA SUA

EMPRESA

Unidade: 01.0762.001 STAND RJZ CIRELLA BARRA EXPERIENCE

Endereço: Avenida Parque da Lagoa, Península – Barra da Tijuca - Rio de Janeiro / RJ.

Atividades Desenvolvidas pelos Funcionários da CHUKIPIONDO YSSUIZA: Atividade de limpeza, higienização do ambiente, diluição de produtos químicos e atividade lavação de banheiros.

Descrição Geral das Instalações:

A estrutura é constituída de container revestido de chapas térmicas, piso em lamina de madeira com divisórias internas construídas por placas modulares e vidro.

A iluminação é feita de forma artificial através de luminárias com lâmpadas florescentes e de forma natural, através das janelas existentes nos andares.

A ventilação é artificial efetuada através de aparelhos de ar condicionado.Total de Funcionários: 01(um) sendo Mulher.

Horário de Trabalho: 07h00min às 15h20min (Segunda a Sexta).08h00min às 16h20min (sábado e domingo).Obs. escala (6x1).

INFORMAÇÕES DA UNIDADE

AVALIADA

.

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

E FUNÇÕES

CARGO/FUNÇÃO FUNCIONÁRIOS

Sexo Masculino

FUNCIONÁRIOS

Sexo Feminino

TOTAL

Servente 00 01 01

TOTAL 00 01 01

.

DESENVOLVIMENTO DO

PROGRAMA

Categoria Gradação Efeitos à Saúde Categoria Gradação Qualitativa de Exposição

0 Efeitos pequenos 0 Nenhum contato com o agente ou

desprezível

1 Efeitos reversíveis à saúde 1 Contato pouco freqüente com o agente

2 Efeitos severos à saúde,

preocupante.

2 Contato freqüente com o agente abaixo do

limite de tolerância.

3 Efeito irreversível à saúde,

preocupante.

3 Contato freqüente com o agente acima do

limite de tolerância

4 Ameaça a vida, lesão incapacitante

ocupacional.

4 Contato freqüente à altíssima

concentração

Fonte: AIHA – American Industrial Hygiene Association

CATEGORIA DE RISCOS E EFEITOS À SAÚDE

.

RECONHECIMENTO E

AVALIAÇÃO DOS RISCOS.

Quadro onde encontramos o detalhamento dos riscos as

medidas de controle adotadas pela função e a atividade do indivíduo.

Veja na pasta Apostila o

modelo de Reconhecimento

e Avaliação dos Riscos

.

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS, AVALIAÇÕES

OBTIDAS E MEDIDAS DE CONTROLE.

Detalhamento dos riscos, avaliações realizadas, análise dos resultados, medidas de controle.

Veja na pasta Apostila o

modelo de Identificação dos riscos.

AS MEDIDAS DE CONTROLE A SEREM

IMPLANTADAS DEVEM OBEDECER A

SEGUINTE ORDEM HIERÁQUICA:

I – MEDIDAS DE CONTROLE COLETIVO;

II – MEDIDAS DE CARÁTER ADMINISTRATIVO OU DE

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO; E

III - UTILIZAÇÃO DE EPI.

.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DA PROTEÇÃO INDIVIDUAL

UNIFORMECARACTERÍSTICAS

GERAISATIVIDADE C.A

Uniforme completo

(calça e camisa

manga curta).

Feitas de algodão.

Todas as atividades

desenvolvidas no local do

contrato.

Não Aplicável

Proteção para o Corpo:

EPICARACTERÍSTICAS

GERAISATIVIDADE C.A

- Luva de latex Luva de segurança a base de

borracha natural confeccionada

em látex.

Todas as atividades

desenvolvidas com limpeza e

higienização.

5446

Proteção para o membros superiores:

EPICARACTERÍSTICAS

GERAISATIVIDADE C.A

Calçado de Proteção Botina de segurança em couro Todas as atividades

desenvolvidas que não exijam

outros tipos de calçado.

14450

Calçado de Proteção Bota de segurança em PVC Todas as atividades desenvolvidas

que não exijam outros tipos de

lavação.45607

Proteção para o membros inferiores:

.

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

DA PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Todos os funcionários da empresa deverão assistir

palestras e/ou cursos ministrados pelo Serviço Especializado

em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

(SESMT) de acordo com o estipulado no Programa de

Prevenção de Riscos Ambientas (PPRA).

Todas as palestras e/ou cursos serão registrados em

formulários contendo o assunto, o instrutor, sua data de

realização e a lista de presença. Os mesmos deverão ser

arquivados em pastas próprias, incluindo o material didático

utilizado para o treinamento.

.

PERIODICIDADE E FORMA DE AVALIAÇÃO

E DESENVOLVIMENTO DO PROGRAMA

A periodicidade para a realização das avaliações de cada agente está indicada de acordo com a

classificação dos riscos na tabela abaixo:

RISCOS AMBIENTAISCLASSIFICAÇÃO DOS

RISCOS

PERIODICIDADE PARA

NOVA AVALIAÇÃO

Produtos Químicos Atenção Anual

Microorganismos Atenção Anual

.

PLANO

DE AÇÃO

AGENTE MEDIDAS MITIGADORASSETOR

RESPONSÁVEL

PRAZO DE

EXECUÇÃO

Produtos Químicos (produtos

de limpeza)

- Uso de Luva de Látex, Calçado de Segurança de couroLogística

Operacional

Imediato

Conforme o

Cronograma

Anual- Palestras de Atitudes Pró - ativas de segurança.

(Segurança

do

Trabalho)

- Exame médico periódico (Medicina do

Trabalho)

Microorganismos

- Uso de Luva de Látex e Bota de PVC Logística

Operacional

Imediato

Anual

- Exame médico periódico. (Medicina do

Trabalho)

Outros

Riscos

- Sinalização de Segurança.

- Afixação de placas de identificação de riscos.

- Afixação de placas de rotas de saídas de emergência (rotas de

fuga).

- Palestra de Noções Básica de Ergonomia

Operacional

Cliente

(Méd. do Trabalho)

Imediato

Conforme o

Cronograma.

.

CRONOGRAMA

DE METAS

ATIVIDADES

CRONOGRAMA DE METAS E AÇÕES

Ano 2010 2011

Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan

Avaliação Preliminar dos Riscos

Avaliação Quantitativa / Qualitativa

Implantação das medidas de controle

Registro e divulgação dos dados

Treinamento / Cursos

Monitoramento da Exposição ao Risco

Analise Global

.

ANEXOS:

Devem conter o detalhamento das palestras quanto:

A temática;

Carga horária;

Legislação;

Quem deve participar e quando;

Conteúdo da palestra;

Ao final da palestra o funcionário estará habilitado a

que?

Material didático utilizado;

Equipamento necessário

Veja na pasta

Apostila o modelo

dos ANEXOS do

PPRA.

.

Modelo da Ordem

de Serviço

Devem conter os procedimentos obrigatórios

relacionados à Segurança do Trabalho:

EPI / Ferramentas;

Incêndio / Emergência;

Máquinas e Equipamentos;

Responsabilidades;

Penalidades;

Declaração de compromisso.

Material didático utilizado;

Equipamento necessário

Veja na pasta

Apostila a ORDEM

DE SERVIÇO no

modelo dos anexos

do PPRA .

.

Modelo da Ficha

de EPI

Deve conter um termo de responsabilidade que fale sobre

a obrigação do empregado quanto a guarda, conservação e

uso de todo EPI adequado a sua atividade:

Na ficha deverá de igual modo conter:

Quantidade do EPI;

Descrição técnica do EPI;

Certificado de AProvação;

Data de entrega do EPI;

Espaço para a assinatura do funcionário;

Veja na pasta

Apostila a FICHA DE

EPI no modelo dos

anexos do PPRA .

.

RESPONSABILIDADES

Os responsáveis pela elaboração do PPRA deverão assinar e carimbar afim de que o registro dos profissionais fiquem visíveis:

ELABORAÇÃO:

SESMT - SERVIÇO ESPECIALIZADO EM SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO

DA CHUKIPIONDO YSSUIZA

____________________________________________________________________

TST – Técnico de Segurança do Trabalho

___________________________________________________

EST – Engenheiro (a) de Segurança do Trabalho

IMPLEMENTAÇÃO:

CHUKIPIONDO YSSUIZA

Unidade: 01.1234.567 – FACULDADE FLUMINENSE DE ENGENHARIA.Endereço: Avenida Ministro Felipe Voga, n º 007, São Gonçalo – / SG.

Rio de Janeiro, Fevereiro de 2010.