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Profa. Dra. Cíntia Dal Bello [email protected] www.cintiadalbello.blogspot.com

Aula 3 - Direção de Arte

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Profa. Dra. Cíntia Dal Bello

[email protected] www.cintiadalbello.blogspot.com

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Uso das réguas e linhas-guia Quebrar (^K), ^Q Ponto, Linha, Formas Uso da Ferramenta Forma para modelagem de formas Power Clip Misturar Transparência, quadro Preenchimento gradiente (dourado, metálico) Importar imagem Exportar imagem

Exercício: compor um panfleto

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Elementos Estruturais (Arte e Teoria do Design)

Ponto, linha, forma, direção, tom, cor, textura, dimensão,

escala e movimento.

Existe uma sintaxe visual? Pode-se falar em elementos básicos utilizados na criação de mensagens visuais claras?

Ampliar a capacidade de

VER e EXPRESSAR-SE

por meio de imagens ALFABETISMO VISUAL

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“Sempre que alguma coisa é projetada e feita, esboçada e pintada, desenhada, rabiscada, construída, esculpida ou gesticulada, a substância visual da obra é composta a partir de uma lista básica de elementos. [...] Os elementos visuais constituem a substância básica daquilo que vemos, e seu número é reduzido” (p.51).

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Dois pontos são instrumentos úteis para medir o espaço no meio ambiente ou no desenvolvimento de qualquer tipo de projeto visual. Aprendemos cedo a utilizar o ponto como sistema de notação ideal, junto com a régua e outros instrumentos de medição, como o compasso.

Sinal gráfico mínimo.

Pode ser representado em vários tamanhos.

Exerce um grande poder de atração para os olhos.

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Quando vistos, os pontos se ligam, sendo, portanto, capazes de dirigir o olhar. Em grande número e justapostos, os pontos criam a ilusão de tom ou de cor, o que é o fato visual em que se baseiam os meios mecânicos para a reprodução de qualquer tom contínuo.

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Quando os pontos estão tão próximos que se tornam indistinguíveis, aumenta a sensação de direção.

A cadeia de pontos transforma-se em LINHA.

LINHA é o PONTO EM MOVIMENTO.

A LINHA é o elemento visual inquieto e inquiridor do ROUGH (esboço).

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Sinal gráfico flexível, livre, cheio de energia.

Tem propósito e direção.

Instrumento que torna palpável aquilo que está apenas na imaginação.

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Existem três formas básicas: O círculo; O quadrado; O triângulo equilátero. “Cada uma das formas básicas tem suas características específicas, e a cada uma se atribui uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções psicológicas e fisiológicas” (p.58).

A LINHA descreve sempre uma forma. Na linguagem das artes visuais, a linha articula a complexidade da forma.

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“Todas as formas básicas expressam três direções visuais básicas e significativas: o quadrado, a horizontal e a vertical; o triângulo, a diagonal; o círculo, a curva. Cada uma das direções visuais tem um forte significado associativo e é um valioso instrumento para a criação de mensagens visuais” (p.59 e 60).

Abrangência, infinitude, proteção, repetição.

Estabilidade, equilíbrio, enfado,

honestidade, retidão.,esmero.

Ação, conflito, Instabilidade,

tensão.

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“O mundo em que vivemos é dimensional, e o tom é um dos melhores instrumentos de que dispõe o visualizador para indicar e expressar essa dimensão” (p.62). “[...] a sensibilidade tonal é básica para nossa sobrevivência. Só é superada pela referência vertical-horizontal enquanto pista visual do relacionamento que mantemos com o meio ambiente. Graças a ela vemos o movimento súbito, a profundidade, a distância e outras referências do ambiente. O valor tonal é outra maneira de descrever a luz. Graças a ele, e exclusivamente a ele, é que enxergamos” (p.64). Justaposição de tons – intensidade da obscuridade ou claridade de qualquer coisa vista. Vemos graças à presença ou ausência de luz que não se irradia com uniformidade no meio ambiente (sol, lua, fonte artificial). Vemos o escuro porque está próximo ou sobrepõe-se ao claro e vice-versa.

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Quantas gradações (tons) entre o preto e o branco?

O mundo em que vivemos é dimensional e é o tom que expressa essa dimensão através da perspectiva para simular a distância, a massa, o ponto de fuga, a linha do horizonte, o nível do olho etc. O acréscimo de um fundo tonal reforça a aparência de realidade através da sensação de luz refletiva e sombras projetadas. A sensibilidade tonal é básica para nossa sobrevivência e só é superada pela referência vertical-horizontal. É graças ao valor tonal que descrevemos a luz e enxergamos.

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“Enquanto o tom está associado a questões de sobrevivência, sendo portanto essencial para o organismo humano, a cor tem maiores afinidades com as emoções. [...] A cor está, de fato, impregnada de informação, e é uma das mais penetrantes experiências visuais que temos todos em comum. Constitui, portanto, uma fonte de valor inestimável para os comunicadores visuais. [...] Assim, a cor oferece um vocabulário enorme e de grande utilidade para o alfabetismo visual”(p. 64). A cor tem três dimensões que podem ser definidas e medidas: matiz, saturação e brilho.

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MATIZES PRIMÁRIAS (matiz = cor em si)

Amarelo – mais próxima da luz e do calor. Vermelho – mais ativa e emocional. (Tende a expandir) Azul – passivo e suave. (Tende a contrair)

Quando misturadas novos significados são obtidos.

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Círculo cromático

Através da mistura podemos obter múltiplas variações de matizes.

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Pureza relativa de uma cor, do matiz ao cinza, ou seja, quando a cor tem sua força máxima e o tom é puro. Não está relacionado a adição de branco ou preto, porém diz-se que a saturação varia de acordo com a quantidade de branco contido na cor. Compõem-se das matizes primárias e secundárias. Quanto menos saturação mais neutralidade cromática e até mesmo ausência de cor, sendo sutis e repousantes. Quanto mais saturado mais carregado de expressão e emoção.

SATURAÇÃO

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Relativo ao claro e ao escuro. A ausência ou à presença de cor não afeta o tom, que é constante. Toda cor tem capacidade de refletir a luz branca sobre ela, luminosidade. Quanto maior a porcentagem de preto nela existente, menor será sua capacidade de reflexão. Esse processo, porém, não afeta os valores tonais da imagem. Ex.: televisão em cores.

BRILHO

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“A textura se relaciona com a composição de uma substância através de variações mínimas na superfície do material” (p.70 e 71). A textura é o elemento visual que serve de substituto para outro sentido, o tato. Na verdade podemos apreciar a textura tanto através do tato como da visão ou da combinação de ambos. O aspecto da lixa e a sensação que ela provoca tem o mesmo significado intelectual, mas não o mesmo valor. O julgamento do olho costuma ser confirmado pelo tato. A textura se relaciona com a composição de uma substância através de variações mínimas na superfície do material. Ex.: Convites de casamento, papel reciclado.

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“Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. O processo constitui, em si, o elemento daquilo que chamamos escala” (p.72). O brilho se contrapõe ao escuro, o grande faz o pequeno, e assim por diante. “Aprender a relacionar o tamanho com o objetivo e o significado é essencial na estruturação da mensagem visual” (p.75). Todos os elementos visuais são capazes de se modificar e se definir uns aos outros. Esse processo constitui a escala. Por exemplo, o grande não pode existir sem o pequeno. A escala não está relacionada apenas ao tamanho relativo, mas também através das relações com o campo ou com o meio ambiente. Quanto aos resultados visuais, eles são fluídos e nunca absolutos, pois podem sofrer modificações. As escalas são muito usadas nos projetos e mapas para representar uma medida.

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“A dimensão existe no mundo real. Não só podemos senti-la, mas também vê-la, com o auxílio de nossa visão estereóptica e binocular. Mas em nenhuma das representações bidimensionais da realidade, como o desenho, a pintura, a fotografia, o cinema e a televisão, existe uma dimensão real; ela é apenas implícita. A ilusão pode ser reforçada de muitas maneiras, mas o principal artifício para simulá-la é a convenção técnica da perspectiva” (p.75). A representação da dimensão nos formatos visuais bidimensionais (fotografia, desenho, pintura, cinema, televisão) depende da ilusão que é dada através da perspectiva, que existe na realidade, mas que nesses formatos aparece de modo implícito.

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Como dois planos de um cubo aparecem aos nossos olhos? Estabelece-se o nível do olho, só há um ponto de fuga, no qual o cubo superior é visto de baixo para cima e o inferior é visto de cima para baixo.

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Dois pontos de fuga para expressar a perspectiva de dois cubos com três faces.

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“[...] o movimento talvez seja uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana” (p.80). Presente naturalmente na televisão e no cinema, o movimento pode ser sugerido nas artes visuais estáticas.

Percepção e comunicação visual: “Na criação de mensagens visuais, o significado não se encontra apenas nos efeitos cumulativos da disposição dos elementos básicos, mas também no mecanismo perceptivo universalmente compartilhado pelo organismo humano” (p.30). Assim como a dimensão o elemento visual do movimento aparece frequentemente de forma implícita. Porém, o movimento é uma das forças visuais mais dominantes da experiência humana (enquanto movimento, aparece na televisão e no cinema).

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Algumas das propriedades da “persistência da visão” podem constituir de forma errônea o uso da palavra movimento, um quadro, uma foto ou a estampa de um tecido podem ser estáticos, porém descrevem tensões e ritmos. A leitura segue uma sequência organizada, portanto fica claro a existência de ação não apenas no que se vê, mas também no processo da visão. O movimento como componente visual é dinâmico e a compreensão desses elementos visuais e seu funcionamento constitui a base de uma linguagem que não conhece barreiras nem fronteiras.