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AULA 2
CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES
Disciplina: Tecnologia da Construção
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SERVIÇOS PRELIMINARES
FASES DA OBRA
INICIAL: Serviços que interferem com a implementação do canteiro. Demolições Movimentos de terra Obras de contenção Obras de drenagem Fundações INTERMEDIÁRIA:
Caracterizada pelo grande volume de serviços e atividades. Estrutura Vedações Cobertura Instalações Pavimentos FINAL:
Grande diversidade de serviços e atividades Revestimentos Vãos Acabamentos
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SERVIÇOS PRELIMINARES
MOVIMENTO DE TERRA
O acerto da topografia do terreno, de acordo com o projeto de implantação e o projeto
executivo, pode ser entendido como um conjunto de operações de:
Escavação,
Aterros,
Carga,
Transporte,
Descarga,
Compactação e
Acabamentos
Executados a fim de passar de um terreno natural para uma nova conformação.
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SERVIÇOS PRELIMINARES
MOVIMENTO DE TERRA
O momento da obra em que ocorre o movimento de terra pode ser variável. Depende das características de execução das fundações e das demais atividades de início da obra. Pode ser necessário executar as fundações antes de escavar o terreno (quando se trabalha com grandes equipamentos, para facilitar a sua entrada e retirada). Ou quando se tratar de fundações feitas manualmente o acerto do terreno pode ser realizado entes. Portanto o movimento de terra deve ser cuidadosamente estudado.
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As etapas que influenciam no projeto de movimento de terra são:
Sondagem do terreno;
Seqüência da execução do edifício;
Níveis das construções vizinhas;
Localização do canteiro de obras.
Podemos executar, conforme o levantamento altimétrico, cortes, aterros, ou cortes + aterros:
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MOVIMENTO DE TERRA
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MOVIMENTO DE TERRA
A porção de terra retirada chama-se corte e a porção de terra
destinada ao enchimento de determinada área chama-se aterro.
Ambos os casos exigem procedimentos técnicos e profissional habilitado quando o
volume a ser movimentado corresponde a:
Aterros com responsabilidade de suporte;
Aterros com alturas superior a 1m;
Aterros com volume maior que 1.000m³.
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Quanto a classificação dos materiais, para efeito de corte/escavação, podemos dizer:
Material de 1ª categoria: terras em geral, argila, rochas em adiantado estado de
decomposição (saibro) e seixos com diâmetro máximo de 15 cm;
Material de 2ª categoria: rochas com resistência à penetração mecânica inferior ao granito;
Material de 3ª categoria: rocha com resistência de penetração mecânica igual ou superior ao
granito.
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Não são recomendados aterros com turfas, argilas orgânicas, solos com material orgânico
entre outros.
Para boa compactação em aterros, recomenda-se para a compactação manual, uma camada
de material solto não superior a 20cm, e para compactação mecânica a altura do material
solto varia em função do equipamento utilizado, podendo ser de 20cm até 40cm, e o grau de
compactação não deve ser inferior a 95%.
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Uma nova camada de solo solto só pode ser lançada após a verificação da qualidade da
compactação da camada anterior e se não forem atingidos os valores adequados tal trecho
deve obedecer as seguintes etapas de recomposição:
Escarificação
Homogenização
Acerto da umidade adequada
Recompactação
E, em ultimo caso, troca de solo.
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Os equipamentos normalmente utilizados são:
Caminhão basculante;
Retroescavadeira;
Rolo compactador;
Caminhões-pipa;
Trator de lâmina;
Trator com grade;
Motoniveladora.
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Caminhão basculante
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Retroescavadeira
Rolo compactador liso e corrugado
Trator de lâmina
Motoniveladora
Caminhões-pipa Trator com grade
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Sempre que solo (ou rocha) é removido de sua posição original, que é o terreno natural
inalterado, ocorre um rearranjo na posição relativa das partículas (grãos), acarretando um
acréscimo no volume de vazios da massa. Uma vez escavado, o material fica mais solto e,
consequentemente, sua densidade cai.
A esse fenômeno físico pelo qual o material escavado experimenta uma expansão
volumétrica dá-se o nome de empolamento, expresso em percentagem do volume original. O
empolamento varia com o tipo de solo ou rocha, o grau de coesão do material original e a
umidade do solo.
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Analogamente, quando uma quantidade de terra é lançada em um aterro e compactada mecanicamente, o volume final é diferente daquele que a mesma massa ocupava no corte. A essa diminuição volumétrica dá-se o nome de contração. Se 1 m³ de solo (no corte) contrai-se" para 0,8 m³ (aterro) após compactado, a contração é de 20%. O fenômeno varia com o tipo e a umidade do material, o tipo de equipamento de compactação, a espessura das camadas do aterro, etc. Em grandes obras de terra, o cálculo do empolamento é feito através de ensaios de densidade (massa específica) em laboratório.
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Para o orçamentista, o empolamento é um fenômeno físico muito importante. Se, por
exemplo, o volume de corte é de 100.000 m³, o total a ser transportado em caminhões não é
100.000 m³, mas 130.000m³. Se o orçamentista não tiver o cuidado de considerar o
empolamento, terá errado em 30% o custo de transporte.
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O fenômeno varia com o tipo e a umidade do material, o tipo de equipamento de compactação, a espessura das camadas do aterro, etc. Em grandes obras de terra, o cálculo do empolamento é feito através de ensaios de densidade (massa específica) em laboratório. De maneira geral, para a determinação dos movimento de terra, temos:
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MOVIMENTO DE TERRA
Vs = Volume solto Vc = Volume de Corte → Vn = Volume Natural Va = Volume de aterro s = Peso específico do solo solto n = Peso específico do solo na condição natural e = empolamento c = contração
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MOVIMENTO DE TERRA
TERRAPLENAGEM
Em qualquer serviço de terraplenagem as máquinas executam um ciclo regular de
trabalho.
Tempo fixo = tempo necessário para carregar o material, descarregá-lo no
basculante, fazer a volta, acelerar e desacelerar.
Tempo variável = é o tempo consumido pelo basculante, na estrada ou vias
públicas, transportar o material e voltar vazio para o ponto inicial.
O ciclo depende do tempo fixo e do tempo variável.
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Exercício 1.
Uma obra necessita escavar 50 m³ de terra, medido pelo
serviço de topografia.
a) Calcule o Vs para definir o transporte, sendo que a
terra é comum, com taxa de empolamento de 25%.
b) Calcule a quantidade de viagens para transporte,
considerando que a empresa contratada dispõe de
caminhões basculantes de 6m³
EXERCÍCIOS
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Exercício 2.
Para uma escavação de 78 m³ de terra, pede-se:
a) Calcule o Vs para definir o transporte, sendo que a
terra é comum, com taxa de empolamento de 40%.
b) Calcule a quantidade de viagens para transporte,
considerando que a empresa contratada dispõe de
caminhões basculantes de 8m³
EXERCÍCIOS
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Exercício 3.
Um caminhão basculante, que transporta material solto,
tem capacidade de 5m³.
A que volume corresponderá no corte, esse volume solto,
sabendo-se que c=0,8?
EXERCÍCIOS
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EXERCÍCIOS
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EXERCÍCIOS
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INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
Ligações Provisórias de água, energia elétrica, esgoto, telefone:
Essas ligações devem ser executadas por profissionais especializados, que seguem
normas técnicas e prescrições das concessionárias locais.
Observar não só os ramais de entrada mas também os ramais de distribuição e
armazenamento para água e esgoto.
No caso do abastecimento de água, separar água potável, água para uso na produção de
argamassa e concreto e água para limpeza de ferramentas e outros fins.
No caso de Sistemas de esgoto, caso a região não seja provida de rede coletora, poderá
ser feita através de sistemas isolados de fossas e sumidouros que deverão ser
adequadamente tratados quando da conclusão da obra. Normalmente itens abordados
nas Licenças Ambientais de Instalação.
Quanto aos telefones, hoje são tratados como “comunicação”, sistemas combos: lógica.
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INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
Energia São muitos os equipamentos necessários para o desenvolvimento das atividades de obra como, por exemplo, betoneiras, serras elétricas, guincho para funcionamento do elevador de obra, gruas, entre outros. Atualmente, a fonte de energia mais comum e mais viável para o funcionamento da maioria desses equipamentos é a ELÉTRICA.
Dimensionamento? Oscilação de tensão (horário de pico)? Gerador de Energia?
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INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS
Água A água, além de ser necessária para a higiene pessoal dos operários, é a matéria prima para alguns materiais como concretos e argamassas. Recomenda-se uso de água da rede pública, a qual apresenta qualidade garantida.
Vazão suficiente? Interrupção (Horário de pico)? Reservatório? Caminhão-pipa?
Poço: profissional No caso de inexistência da rede pública de água no local da obra, caso pouco comum, deve-se verificar a possibilidade de expansão da rede junto à concessionária. Esgoto Verificar se a instalação de fossas e sumidouros serão provisórios ou definitivos
Existe rede separadora? Rede mista? Necessidade de banheiros químicos? Previsto no orçamento?
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Layout do canteiro é o arranjo físico de operários, maquinas e equipamentos no espaço disponível do canteiro de obras. Muitas partes do canteiro devem obedecer a prescrições da norma NR-18 do Ministério do trabalho quanto a condições de segurança do trabalho. Devem dispor de:
Instalações sanitárias; Vestiário; Alojamento; Local de refeições; Cozinha, quando houver preparo de refeições; Lavanderia; Área de lazer; Ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqüenta) ou
mais trabalhadores.
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PROJETO DE CANTEIRO
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PROJETO DE CANTEIRO
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PROJETO DE CANTEIRO
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PROJETO DE CANTEIRO
O canteiro de obras é um local de trabalho e, como tal, deve estar protegido da invasão de estranhos. Nele são estocados materiais e ferramentas, além de ficarem estacionadas diversas máquinas que serão utilizadas na execução da obra. A Norma Regulamentadora 18, do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece que todas as construções devem ser protegidas por tapumes com altura mínima de 2,20 m em relação ao nível do terreno, fixados de forma resistente, e isolando todo o canteiro. TAPUME (cerca da obra) - respeitar o código de obras do município e normas de segurança do trabalho quanto a: Segurança; Altura mínima; Alinhamento do terreno.
O tapume deve ser também durável e de bom aspecto. São muito utilizadas chapas de madeira compensada (espessura 10 mm) ou chapas metálicas (telhas trapezoidais)
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PROJETO DE CANTEIRO
O canteiro de obras é um local de trabalho e, como tal, deve estar protegido da invasão de estranhos. Nele são estocados materiais e ferramentas, além de ficarem estacionadas diversas máquinas que serão utilizadas na execução da obra. A Norma Regulamentadora 18, do Ministério do Trabalho e Emprego, estabelece que todas as construções devem ser protegidas por tapumes com altura mínima de 2,20 m em relação ao nível do terreno, fixados de forma resistente, e isolando todo o canteiro. TAPUME (cerca da obra) - respeitar o código de obras do município e normas de segurança do trabalho quanto a: Segurança; Altura mínima; Alinhamento do terreno.
O tapume deve ser também durável e de bom aspecto. São muito utilizadas chapas de madeira compensada (espessura 10 mm) ou chapas metálicas (telhas trapezoidais)
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PROJETO DE CANTEIRO
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Devem ser seguros, duráveis, de bom aspecto, ventilados e iluminados;
Dimensões conforme o porte da obra, topografia do terreno, quantidade e tipo de produtos a armazenar, numero de operários e processos construtivos;
Piso cimentado.
Instalações: escritório, almoxarifado, vestiário, sanitários, depósitos (cimento, cal, tintas, etc), local para refeições refeitório e, conforme o porte e localização da obra, alojamentos.
SERVIÇOS PRELIMINARES
BARRACO DE OBRA
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SERVIÇOS PRELIMINARES
BARRACO DE OBRA
Devem ser dimensionados para atender aos requisitos de depósito de materiais, área de trabalho para engenheiros e técnicos, administrativos, fiscais. Além de área de vivência para os trabalhadores (ver condições especificas na NR18). Geralmente edificados em área de fácil acesso e que possam permanecer até o final da obra, de material reutilizável, containers ou modulados.
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Para a execução das obras, deve haver minucioso planejamento quanto aos serviços a serem executados e quais as necessidades para isso. Deixar os operários parados por falta de material ou ferramentas é um custo irreparável, pois além do pagar as horas paradas, atrasará o cronograma de obra. As oficinas devem ser planejadas de acordo com o tipo de serviço, evitando confusões e perda de materiais entre os diversos tipos de profissionais.
MATERIAIS
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Em geral, as oficinas se dividem nas seguintes áreas : Pedreiros Carpinteiros Azulejistas Marceneiros Eletricistas Pintores Instaladores hidráulicos
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FERRAMENTAS DE PEDREIROS
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FERRAMENTAS DE CARPINTEIROS
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FERRAMENTAS DE AZULEJISTAS
SERVIÇOS PRELIMINARES
FERRAMENTAS DE ENCANADOR
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FERRAMENTAS DE ELETRICISTA
SERVIÇOS PRELIMINARES
FERRAMENTAS DE PINTOR
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SERVIÇOS PRELIMINARES
FERRAMENTAS DE MARCENEIRO
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Equipamentos: Selecionados e dimensionados em função da área do canteiro, do porte da
obra, de limitações impostas por construções vizinhas; peso, quantidade e volume dos
materiais a transportar (relacionados com os sistemas e métodos construtivos adotados) e
prazo de execução da obra, os equipamentos mais comuns são:
Grua: abrange área de serviço maior, possibilitando transportes vertical e horizontal; Torre com guincho para material e pessoal: transporte somente vertical em um ou mais
pontos da obra; Guincho de coluna: indicado para pequenas obras e pequena altura de transporte
(máximo três pavimentos); Maquinas automotoras, como empilhadeira; Esteira rolante: somente em caso de grandes distancias (ex: transporte de minerais e
agregados).
LOGÍSTICA E EQUIPAMENTOS
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Profª Engª Civil Alexandra Müller Barbosa
Dúvidas:
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