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Língua Portuguesa Profº Belina Fabi

As vanguardas Brasileiras e Vanguardas Europeias

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Vanguardas Europeias e Vanguardas Brasileiras um slide desenvolvido por Fernando Pereira Agradeço sua preferência Facebook; https://www.facebook.com/nandop157

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Page 1: As vanguardas Brasileiras e Vanguardas Europeias

Língua

Portuguesa Profº Belina Fabi

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Vanguardas Europeias e

Vanguardas Brasileiras

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Na Europa, as primeiras manifestações

surgiram antes da Primeira Guerra

Mundial (1914-1918).

No Brasil, o movimento modernista

consolidou-se apenas na década de

1920, após a realização da Semana de

Arte Moderna.

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Do francês avant-garde, a palavra

vanguarda significa “o que estar a frente, a

diante ”

Artística ou politicamente, vanguardas são

grupos ou correntes que apresentam uma

proposta e/ou uma prática inovadoras.

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Na Europa não houve uma semana de

arte moderna uniforme. Houve, sim, um

conjunto de tendências artísticas com

propostas específica.

Paris – centro cultural da época e difusor

das ideias artísticas para o mundo

ocidental.

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Negação das obras artísticas do passado.

Ruptura formal com os princípios

estéticos do passado.

Invenção de novas técnicas, novos

objetos estéticos.

Experimentalismo.

Agressão ao público.

Simplificação na representação das

imagens.

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Avanço científico e tecnológico;

Supervalorização do progresso e o

enaltecimento da máquina;

Crise do Capitalismo– Primeira Guerra

Mundial (1914);

Final da chamada Belle époque;

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Após a publicação, em 1909, do Manifesto

Futurista, que define o perfil ideológico do

movimento, Marinetti lançou, em 1912, o

manifesto da literatura Futurista, cujas

propostas representam uma verdadeira

revolução literária.

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Palavras em liberdades;

Uso de verbos no infinitivo;

Abolição aos adjetivos e advérbios;

Uso de substantivo duplo – mulher-golfo;

Uso de sinais matemáticos;

Destruição do eu psicologizante;

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À dolorosa luz das grandes lâmpadas elétricas da fábricaTenho febre e escrevo.Escrevo rangendo os dentes, fera para a beleza disto,Para a beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.

Ó rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno!Forte espasmo retido dos maquinismos em fúria!Em fúria fora e dentro de mim,Por todos os meus nervos dissecados fora,Por todas as papilas fora de tudo com que eu sinto!Tenho os lábios secos, ó grandes ruídos modernos,De vos ouvir demasiadamente de perto,E arde-me a cabeça de vos querer cantar com um excessoDe expressão de todas as minhas sensações,Com um excesso contemporâneo de vós, ó máquinas!(...)Ah, poder exprimir-me todo como um motor se exprime!Ser completo como uma máquina!Poder ir na vida triunfante como um automóvel último-modelo!Poder ao menos penetrar-me fisicamente de tudo isto,Rasgar-me todo, abrir-me completamente, tornar-me passentoA todos os perfumes de óleos, calores e carvõesDesta flora estupenda, negra, artificial e insaciável!

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NIÑA CORRIENDO POR EL

BALCÓN GIACOMO BALLA

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O movimento cubista teve início na

França, em 1907, com o quadro Les

demoiselles d’ Avignon,(As senhoritas de

Avignon), do pintor espanhol Pablo

Picasso.

Em torno de Picasso e do poeta francês

Apollinaire formou-se um grupo de artistas

que cultivaria as técnicas cubistas.

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O cubismo pictórico -Les demoisellesd’Avignon (1907), de Picasso. As mulheres da esquerda identifica-se com a cultura ibérica e da direita revelam influência da arte negra, que o pintor vinha pesquisando.

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Essa técnica cubista corresponde à

fragmentação da realidade, à

superposição e simultaneidade de planos

– por exemplo, reunião de assuntos

aparentemente sem nexo, mistura de

assunto, espaços e tempos

diferentes, ilogismo, humor.

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HÍPICA

Saltos records

Cavalos de Penha

Correm jóqueis de

Higienópolis

Os magnatas

As meninas

E a orquestra toca

Chá

Na sala de coctails.

(Pau-Brasil. 2. ed. São Paulo: Globo, 2003. p.173.)

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Alemanha e França (fauvismo), fins do século XIX e início do século XX.

Diz Giulio Argan: “o Expressionismo se põe como antítese ao Impressionismo, mas o pressupõe: ambos são movimentos realistas, que exigem a dedicação total do artista à questão da realidade, mesmo que o primeiro a resolva no plano do conhecimento e o segundo no plano da ação”.

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A arte não é imitação. É criação subjetiva, livre, é expressão dos sentimentos;

A realidade que circunda o artista é horrível e, por isso, ele a deforma ou a elimina, criando a arte abstrata;

A razão é objeto de descrédito;A arte é criada sem obstáculos convencionais, o

que representa um repúdio à repressão social;A vivência da dor deriva do sentido trágico da vida

e causa uma deformação torturada;A arte se desvincula do conceito de belo e feio e

torna-se uma forma de contestação.

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Linguagem

fragmentada, elíptica, constituída de

frases nominais, às vezes até sem sujeito;

Despreocupação quanto à organização do

texto em estrofes, ao emprego de rimas ou

à musicalidade;

Combate à fome, à inércia e aos valores

do mundo burguês.

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NECESSIDADE DE INTERPRETAR A REALIDADE DE UM MODO INÉDITO

PERÍODO DE INQUIETAÇÃO, CONTRADIÇÃO E INSATISFAÇÃO

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Cantos e metrópoles, levianas febris,Terras descoradas, pólos sem glória,Miséria, heróis e mulheres da escória,Sobrolhos espectrais, tumulto em carris.

Soam ventoinhas em nuvens perdidas.Os livros são bruxas. Povos desconexos.A alma reduz-se a mínimos complexos.A arte está morta. As horas reduzidas.

(Apud Lúcia Helena. Movimentos da vanguarda europeia. São Paulo: Scipione, 1993. p.33.

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Suíça – Tristan Tzara e outros artistas do “Cabaré Voltaire” (1916).

O mais demolidor e radical movimento de vanguarda;

A guerra desvendou a barbárie por trás da civilização burguesa ocidental. Era necessário desmascarar os valores ditos civilizados.

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Ilogismo;Nonsense;Humor niilista e irracionalista;Dinamitam-se a cultura e a linguagem;

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O Dadaísmo caracteriza-se pela

agressividade, pela improvisação, pela

desordem, pela rejeição ao tipo de

racionalização e equilíbrio, pela livre

associação das palavras e pela invenção

de palavras com base na exploração do

seu significante.

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Pegue um jornal.Pegue uma tesoura.Escolha no jornal um artigo do tamanho que você deseja dar a

[seu poema.Recorte o artigo.Recorte em seguida com atenção algumas palavras que formam

[esse artigo e meta-as num saco.Agite suavemente.Tire em seguida cada pedaço um após o outro.Copie conscienciosamente na ordem em que elas são tiradas

[do saco.O poema se parecerá com você.E ei-lo um escritor infinitamente original e de uma

[sensibilidade graciosa, ainda que incompreendido do [público.

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Berr... Bum, bumbum, bum...

Ssi... Bum, papapa

bum, bumm

Zazzau...

Dum, bum, bumbumbum

Prä, prä, prä... Ra, hä-hä, aa...

Habol...

(Apud Gilberto Mendonça Teles. Vanguardas

europeias e Modernismo brasieliro. Petrópolis:

Vozes, 1983.)

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De Marcel

Duchamp, (1919).

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França – André Breton (1918).O surreal subjaz à noção de “real” até então

conhecida;Acrescenta-se à razão a imaginação, o

sonho e a fantasia criadora do inconsciente;Diz Breton: “Creio na resolução futura

desses dois estados, aparentemente tão contraditórios, tais sejam o sonho e a realidade, em uma espécie de realidade absoluta, de super-realidade, se assim se pode chamar”.

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Mamãe vestida de rendasTocava piano no caos.Uma noite abriu as asasCansada de tanto som,Equilibrou-se no azul,De tonta não mais olhouPara mim, para ninguém!Cai no álbum de retratos.

In: MENDES, Murilo.. Poesia Completa e Prosa. Organização, preparação do texto e notas, por Luciana Stegagno Picchio. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1995.

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Criação da revista de artes O

Pirralho, dirigida por Oswald de Andrade e

Emílio de Menezes, em 1911;

A exposição de obras do pintor russo Lasar

Segall, em 1913;

Fundação da revista Orpheu, em Portugal;

Publicação, em 1917, de várias obras de

poesias, entre elas Há uma gota de sangue

em cada poema, Mário de Andrade e A cinza

das horas, de Manuel bandeira.

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Ocorreu em São Paulo no Teatro Municipal

da cidade nos dias 13,15 e 17 de fevereiro

de 1922.

Foram apresentadas leituras de poemas,

dança, música e palestras sobre

modernidade.

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ANITA MALFATTI

“A estudante”, um

dos quadros

apresentados por

Anita Malfatti na

polêmica exposição

de 1917 (Museu de

Arte de São Paulo).

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ANITA MALFATTI – O

HOMEM AMARELORITMO (TORSO) (1915-6)

DE ANITA MALFATTI

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Eliane Candido

Fernando Pereira

Ludymilla Fernandes

Renata do Val

Natalia Holanda