50
As grandes navegações Profª Janayna Lira

As grandes navegações

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: As grandes navegações

As grandes navegações

Profª Janayna Lira

Page 2: As grandes navegações

Conceito

Conjunto de expedições marítimas realizadas principalmente por

portugueses e espanhóis entre os séculos XV e XVI, que se lançaram ao mar em busca de novos territórios, de

especiarias e de metais preciosos (interesses econômicos).

Page 3: As grandes navegações

Por meio das Grandes Navegações

os europeus acabaram colocando

em contato povos de

diferentes regiões do planeta.

Page 4: As grandes navegações

O medo do desconhecido

Naquela época, os europeus

tiveram que enfrentar

muitos perigos nos mares,

mas nada era tão assustador

como o medo do desconhecido.

Page 5: As grandes navegações

Crença de que nos mares e

oceanos havia monstros e

criaturas amedrontadoras

Page 6: As grandes navegações
Page 7: As grandes navegações

ALÉM DISSO...

Page 8: As grandes navegações

Forma da terra

Page 9: As grandes navegações

Com tantos perigos e incertezas, pelo quê se arriscavam?

A expansão ultramarina tinha como objetivo atingir o Oriente e as chamadas especiarias.

Page 10: As grandes navegações

Também...

A busca de novas minas (ouro e prata); Expandir a fé católica; Novas terras.

Page 11: As grandes navegações

Lembrando o que são especiarias...

Produtos orientais na forma de temperos (condimentos) usados na culinária para proporcionar sabores diferentes

nas comidas e para conservar os alimentos.

Algumas especiarias também eram, e ainda são, utilizadas na fabricação de cosméticos, óleos e

medicamentos.

Na época das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos elas eram muito valorizadas na Europa, pois não podiam ser cultivadas neste continente

em função do clima.

As especiarias também englobavam ouro, marfim, seda, etc.

Page 12: As grandes navegações

Especiaria: cravo da Índia

Cravo da índia

O botão de sua flor, seco, é utilizado como especiaria

desde a Antiguidade, empregado na culinária

e na fabricação de medicamentos.

O seu óleo tem propriedades anti-

sépticas, sendo bastante utilizado em odontologia.

Uma das especiarias mais valorizadas, no mercado do início do século XVI

um quilo de cravo equivalia a sete gramas

de ouro.

Page 13: As grandes navegações

Especiaria: pimenta-do-reino

Pimenta do reino

É uma das mais antigas especiarias conhecidas. Os seus

grãos, secos e moídos, são muito usados na culinária de diversos países. Tem um sabor

forte, levemente picante, proveniente

de um composto químico chamado piperina. Por essa razão foi utilizada

desde a Idade Média para disfarçar o sabor dos alimentos em via

de decomposição.

Page 14: As grandes navegações

Especiaria: gengibre

Gengibre

Como planta medicinal o gengibre é uma das

mais antigas e populares do mundo. Desde a Antiguidade,

o gengibre é utilizado na

fabricação de xaropes para

combater a dor de garganta.

Page 15: As grandes navegações

As riquezas vinham do oriente

Àquela época, o comércio com o Oriente era controlado por mercadores de Veneza e Gênova.

Os produtos eram levados em caravanas de camelos, guiadas pelos árabes, até os portos. Ali, os italianos as compravam e revendiam na Europa: grande lucro.

Diante do fato de o Mar Mediterrâneo ser controlado pelos italianos, a alternativa para outros povos para

participar do comércio das especiarias foi buscar um novo caminho para o Oriente (Índias).

Page 16: As grandes navegações

A tomada de Constantinopla

Em 1453, a tomada de Constantinopla pelos turcos-otomanos dificultou

ainda mais o acesso dos europeus ao comércio de especiarias. Essa

dificuldade acabou estimulando a procura por um novo caminho

marítimo para as Índias.

Page 17: As grandes navegações

Constantinopla era, até o momento de sua

queda, uma das cidades mais

importantes no mundo. Devido à sua

localização, funcionava como uma ponte para

as rotas comerciais que ligavam a Europa à

Ásia por terra. Também era o

principal porto nas rotas que iam e vinham entre o ma Negro e o

ma Mediterrâneo.

Page 18: As grandes navegações
Page 19: As grandes navegações

Assim, Era preciso...

Quebrar Monopólio Italiano

Encontrar um Novo Caminho para as Índias

Page 20: As grandes navegações

De modo geral... Os Nobres: nova oportunidade de se dedicarem à guerra,

podendo assim adquirir novas terras e cargos.

Os Burgueses: encontrar novos produtos e desenvolver o comércio para obter lucros.

O Clero: evangelizar novos povos

O Povo: esperança de conseguir melhores condições de vida.

Page 21: As grandes navegações

Portugal: pioneiro

Ainda na Baixa Idade Média, ocorreu um processo de fortalecimento do poder real que contou com o apoio tanto da burguesia quanto

da nobreza.

Portugal foi o primeiro Estado moderno europeu e o processo de centralização de

poder nas mãos do rei ocorrido teve relação direta com as lutas para a expulsão dos árabes

do seu território (séc. VIII – XII).

Page 22: As grandes navegações

Principais Fatores do pioneirismo português

Poder centralizado (rei)Posição geográfica privilegiadaConhecimento sobre navegação (Escola de Sagres)Burguesia mercantilPaz interna

Page 23: As grandes navegações

Vista sobre a Fortaleza de

Sagres

Page 24: As grandes navegações

Escola de sagres

Centro de estudos náuticos que reunia geógrafos, astrônomos, matemáticos, construtores, tradutores e

cartógrafos para desenvolver instrumentos de navegação, mapas e estudos sobre a ciência náutica, com base em diários de bordo e roteiros de viagem.

Fundada por d. Henrique, filho do então rei de Portugal, d. João I, com a intenção de planejar os passos a serem

dados no avanço pelo Atlântico.

Page 25: As grandes navegações

Inovações técnicas (bússola, caravela, astrolábio, mapas)

Page 26: As grandes navegações

Invenções

Bússola: uma agulha magnética

permanentemente apontada para o norte,

permitia aos navegantes saber a

direção em que estavam navegando.

Foi inventada pelos chineses e levada para a Europa pelos árabes.

Page 27: As grandes navegações

Invenções

Caravela: invenção portuguesa.

Conseguiam obter uma boa velocidade em dias de vento forte. Porém, como os sistemas de navegação da época

eram precários, muitas vezes os navegadores

saíam das rotas originais se perdendo pelo

oceano.

Page 28: As grandes navegações

Invenções

Astrolábio: possibilitava

calcular a posição do navio em

relação à linha do Equador.

Page 29: As grandes navegações

Mapas

Page 30: As grandes navegações

Passo a passo da expansão marítima portuguesa

Périplo africano: estratégia portuguesa de alcançar o Oriente contornando o litoral sul africano.

Através das expedições, os portugueses puderam entrar em contato com as populações locais e tomar

conhecimento da geografia e das correntes marítimas. Isso possibilitou um aprimoramento dos mapas e abriu caminho para que novos marinheiros se aventurassem

pelo Oceano Atlântico.

Page 31: As grandes navegações
Page 32: As grandes navegações

O périplo africano

Page 33: As grandes navegações
Page 34: As grandes navegações

Etapas Ceuta (1415) Ilha da Madeira (1418-1419) Açores (1427-1428). 1434 – o cabo do Bojador foi ultrapassado. 1487-1488 – Bartolomeu Dias atravessou o

Cabo das Tormentas, chamado depois de Cabo da Boa Esperança

1498 – Vasco da Gama chegou às Índias.

Page 35: As grandes navegações

A expansão espanhola Fatores do atraso:

União de Castela e Aragão: reino espanhol (1469) – centralização política.

Expulsão dos mouros de Granada (1492) Teoria de Cristóvão Colombo: chegar ao Oriente rumo ao

Ocidente – idéia de esfericidade da Terra (redonda).

1492: Colombo “descobre” a América.

Page 36: As grandes navegações

Colombo

Page 37: As grandes navegações

Cristóvão Colombo

Page 38: As grandes navegações

A partilha do mundo entre Portugal e Espanha.

Diversos acordos: Tentativa de garantir a posse do territórioExpectativa de encontrar terras.

Tratado de Toledo (1480): garantia a Portugal o direito sobre as terras descobertas ao sul das Canárias e a preferência sobre as rotas do Atlântico Sul.

Chegada de Colombo à América alterou a disposição dos dois países sobre o

estabelecido.

Page 39: As grandes navegações

Tratadode Alcáçovas-

Toledo:Direito sobre

terras descobertas ao

sul das Ilhas Canárias

Page 40: As grandes navegações

Tratados (cont.) Bula Intercoetera (1493): apenas as terras situadas a até

100 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde seriam possessão portuguesa. Todas as que se localizassem além dessa “linha imaginária” seriam possessão espanhola.

Portugal não aceitou a decisão do papa Alexandre VI.

Page 41: As grandes navegações

Bula Intercoetera –Terras situadas a

100 léguas a oeste de Cabo Verde

seriam possessão portuguesa.

Page 42: As grandes navegações

E então...

Page 43: As grandes navegações

Tratados (cont.)

Tratado de Tordesilhas (1494) - todas as terras a 370 léguas a oeste do arquipélago de Cabo Verde seriam portuguesas e as terras a leste seriam espanholas.

Portugal e Espanha passam a ser as grandes potências do século XVI.

Page 44: As grandes navegações
Page 45: As grandes navegações

A chegada ao Brasil (1500) Expedição comandada por Pedro Álvares Cabral Objetivo:

Buscar especiariasEstabelecer contatos comerciais com os indianos.

“Descoberta” do Brasil: 22 de abril de 1500

Acaso?

Page 46: As grandes navegações

Cabral

Page 47: As grandes navegações

Cabral

Page 48: As grandes navegações
Page 49: As grandes navegações

Revisando...

Page 50: As grandes navegações