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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Equipe: Ana Patrícia Jean Kellyane Leonardo Paula Fernanda

Apresentação1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

Equipe: Ana Patrícia

Jean Kellyane Leonardo

Paula Fernanda

TEMA: INDIO

Público Alvo: Alunos de 8° e 9° ano do ensino fundamental II

Duração: 6 dias, de 14 de abril de 2014 a 19 do mesmo mês, dia do Índio.

JUSTIFICATIVA

Vendo a realidade brasileira, nossas raízes e heranças culturais, desenvolvemos o projeto cuja temática é o Índio. Com o objetivo de derrubar mitos e fazer nascer conhecimento a respeito dos nativos que viviam no Brasil, no período de chegada dos portugueses, fazendo uma referência ao modo que vivem hoje. Propomos para os alunos do Ensino Fundamental II, especificamente 8º e 9º ano, o debate, a troca de experiências e, ao final, o contato direto com a realidade indígena, resgatando um pouco de sua história e redescobrindo-a nos dias atuais

SimbólicoLinguagem.

EmpíricoDistribuição da população indígena, FUNAI.

EstéticoArtes, livros, músicas.

ÉticoRespeito, Regras de convivência.

SinoéticoLiteratura, relações pessoais.

SinópticoPrimeiro contato, interações sociais, choques culturais, religiosos, etc.

INDIOS

TEORIA DOS SIGNIFICADOS

SIMBÓLICOAtividade: Distribuir uma lista de palavras aosalunos com espaços para completarem-nascom G ou J. Depois travar a discussão sobrea regra de que a maior parte das palavrasescritas com J são de origem indígena ou africana. Já ouvimos falar de alguma língua indígena? Sabemos quantas existiam no Brasil na época da chegada dos portugueses?

Objetivo: Fazer com que os alunos trabalhem com a linguagem relacionando-a com a história de sua cultura, desenvolvendo a interdisciplinaridade de forma mais espontânea em sala de aula.

EMPÍRICOOBJETIVOS: Examinar estatísticas e números da população indígena, segundo resultados do

censo Demográfico realizado pelo IBGE em 2010; Observar e analisar mapas e gráficos para situarno tempo e no espaço a distribuição da populaçãoindígena no Brasil; Compreender o que significa índio para FUNAI.

ATIVIDADE:Pedir aos alunos para realizarem um Censo, com o intuito de identificar se existe ou não índios estudando na escola e representar os dados através de gráficos.

EMPÍRICO

EstéticoAtividades propostas:

Pedir que os alunos façam uma pesquisa sobre a dança, música e pintura indígenas, e quais as suas influências na cultura atual. Na aula seguinte, pedir que apresentem suas pesquisas e mostrem quais as semelhanças e diferenças entre as duas manifestações artísticas. Trabalhar com os alunos a tirinha do Papa-capim, de Maurício de Sousa, juntamente com a música Índio, do grupo Farofa Carioca. Abrir discussão para como o índio é retratado na nossa cultura, além da intertextualidade e as críticas presentes nos textos. A seguir, mostrar o vídeo sobre o Carimbó.

Objetivos:

Estimular o aluno a fazer relações entre as diversas motivações de artes indígenas e as atuais, além das muitas influências indígenas na nossa cultura, para que percebam as singularidades da cultura indígena.Trabalhar a leitura crítica, interpretação textual e intertextualidade.

ÍndioComposição: Gabriel Moura / Seu JorgeInterpretação: Grupo Farofa Carioca.

Há 500 anos eram cinco milhões de índios felizes no BrasilCada um em sua oca,cada oca em sua taba, cada taba em sua mataCada rio, cada peixe, cada bicho, bicho!Um por todos, todo mundo nu!Cada um na sua (viviam todos muito bem)Cada um na sua (ninguém falava mal de ninguém)Cada um na sua (todo mundo nu!)Cada um na sua (tudo bem)Boto, tamanduá, cocar, sucuri, cucu

Jacarandá, anta, cajá, curumim, araraJaguatirica, mandioca, de boi, jacaré, vitória régia (Tim Maia!)Cada um na sua (sem roupa)Cada um na sua (sem falcatrua)Cada um na sua (ninguém passava a mão na bunda de ninguém)Cada um na sua (pode crer)Hoje são 250 mil, mataram milhões de tristeza e solidãoNa bala, no chicote, na humilhaçãoÍndio foi queimado vivo quando dormiuÍndio comeu peixe poluído do rioÍndio quer saber se chega ao ano dois milÍndio veio morar numa favela do rioCaiapó, Tupi, Xingu

Guarani, TxucarramãAcolhei a TupãPataxóCada um na sua (eles não foram condenados)Cada um na sua (ninguém tocou no assunto)Cada um na sua (no final ficou todo mundo nu)"dedicamos essa música ao índio Pataxó Galdino, que morreu pelas mãos de uns meninos mimados do Distrito Federal. Só deus sabe o motivo pelo qual eles não foram condenados!"

ÉTICO

Curta: A noite por testemunha. Baseado no assassinato do índio Galdino, que foi queimado vivo por 5 jovens de classe média alta em Abril de 1997, durante as comemorações do dia do índio.Direção: Bruno Torres

Índio Galdino (Pataxó)

ÉTICO

Aldeia Maracanã

ÉTICO

Atividade: A partir do material apresentado, propor aos alunos:

Um debate sobre a relação de convivência entre homem branco e o índio

Elaboração de um texto sobre o respeito as culturas indígenas no Brasil.

Objetivo: Mostrar aos alunos através de vídeos e imagens a difícil relação de convivência entre o homem branco e o índio brasileiro.

SINOÉTICOLITERATURA

UIRAPURU - LENDA VIVA DA AMAZÔNIAUma das lendas envolvendo esse pássaro conta que duas índias muito amigas, viviam andando juntas para todos os lados, desde o amanhecer até ao entardecer. Um dia as duas viram um jovem cacique, muito bonito, e ambas se apaixonaram por ele, sem dizer nada uma à outra. Apenas deram a entender que estavam apaixonadas, mas sem dizer por quem. O tempo foi passando até que um dia revelaram a verdade uma à outra, sendo que ambas ficaram estupefatas com o fato de amarem o mesmo homem. Decidiram que deixariam o cacique decidir, e a preterida se conformaria. A história do amor das duas se espalhou pela aldeia, e os mais velhos resolveram perguntar ao cacique qual das duas ele amava. O cacique, envergonhado, respondeu que gostava das duas. Como não era permitido casar-se com as duas, ficou decidido que haveria um concurso de arco e flecha entre as duas no dia seguinte. No dia seguinte, o cacique avisou que aquela que conseguisse acertar a ave indicada por ele, em pleno voo, se tornaria sua esposa. Quando uma ave muito branca passou voando alto, o cacique disse: - É essa! As duas atiraram, mas somenteuma acertou. A que perdeu parecia conformada, mas aborrecida. O casamento foi realizado. A índia que perdeu foi ficando cada vez mais triste. Procurou um lugar distante e começou a chorar. Chorou tanto, que suas lágrimas se transformaram num riacho. Tupã, ao perceber tanta tristeza, aproximou-se, e a moça contou-lhe tudo. Tupã lembrou-lhe que saber perder é uma vitória, ao que a moça lhe disse que o que mais a afligia era a saudade que sentia da amiga e do cacique, mas que não tinha coragem de vê- los, pois perceberiam sua tristeza.Perguntou a Tupã se não podia transformá-la em pássaro, pois assim poderia observá-los sem que eles soubessem. Compadecido, Tupã fez-lhe a vontade, e no lugar em que a moça estava surgiu um passarinho de aparência tão simples, que não chamava a atenção. O pássaro voou até a oca do cacique, e ficou ainda mais triste ao vê-los tão felizes. Tupã compadeceu-se novamente, chamou o passarinho e lhe disse: - De agora em diante, você será o uirapuru. Seu canto será tão bonito que a fará esquecer a própria tristeza. Quando os outros pássaros a ouvirem, não resistirão, e ficarão em silêncio. E assim é, até hoje: quando o uirapuru canta, os pássaros em volta se emudecem para ouvir seu belíssimo.

SINÓPTICOObjetivo: Desconstrução do ponto de vista da realidade inquestionável, proposta pelos livros didáticos, por vezes limitada e como verdade absoluta, fazendo com que os alunos tenham outras abordagens e pensem um pouco por si com o auxilio de outros mecanismos proporcionados inicialmente por seus professores como, vídeos, cinema, imagens etc.

SINÓPTICO

Desconstrução a respeito da verdade única e por vezes limitada que o livro didático passa ao aluno, o uso de cinema e imagens como recurso didático.Infelizmente ainda hoje podemos encontrar em vários colégios um modelo de ensino que procura introjetar nos alunos o conteúdo da disciplina, fazendo do aluno um receptáculo de informações. Desta forma o senso crítico do aluno não é estimulado, as imagens nos materiais didáticos servem apenas como ilustração, como função estética. O livro quando usado como uma verdadeira cartilha, não valoriza discussão dos temas. O livro didático é apresentado como o material que contem a verdade inquestionável dos fatos, o que na verdade sabemos que não é. O livro didático deve ser visto como um ponto de partida para que se construa uma relação ensino-aprendizado entre o professor e seu aluno e não como fonte única e inquestionável do conhecimento.

REFERÊNCIAS FAIXA curtas. A noite por testemunha. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=CWuSeqctmHA>. Acesso em: 29

abr. 2014 (trailer) VIMEO. A noite por testemunha. Disponível em: <http://vimeo.com/75968748>. Acesso em: 29 abr. 2014 (vídeo completo) MORAES, Silvia Elizabeth. Interdisciplinaridade e transversalidade mediante projetos temáticos. Brasília: 2005. GASPAR, Lúcia. Danças indígenas do Brasil. Pesquisa Escolar Online, Fundação Joaquim Nabuco, Recife. Disponível em:

<http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/>. Acesso em: 15 abr 2014. NAGHETTINI, Sergio. Uirapuru – lenda viva da Amazônia. Lendas do índios. Disponível em:

<http://lendasindios.blogspot.com.br/> Acesso em: 25 abr 2014. FUNAI. Povos e terras indígenas. Disponível em: <http://www.funai.gov.br/>. Acesso em: 28 abr. 2014. IBGE. Instituto brasileiro de geografia e estatística. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/>. Acesso em: 29 abr.

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