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Comunicação apresentada no dia 21 de maio na Escola Secundária D. Dinis, no âmbito do Ciclo de Seminários “Hiperatividade e défice de atenção em contexto escolar”.
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“Desmistificar a PHDA:
do conceito à intervenção"
Escola Secundária D. Dinis
Nelson Santos
21 maio 2014
Ciclo de seminários “Hiperatividade e défice de atenção em
contexto escolar”
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Mito 1
A PHDA não existe! O problema é
falta de educação!
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A PHDA não é uma perturbação
dos tempos modernos.
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A avaliação deve ser desenvolvida por uma equipa multidisciplinar.
Como avaliar?
Pediatras
Neurologistas
PsicólogosProfessores
Família
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(Resumo)
O que se mantêm?
. Sintomas;
. Duração;
. Dois contextos.
O que muda?
.Adultos;
.Comorbilidade com Autismo;
.Idade de diagnóstico;
.Substituição do termo
“subtipos”;
.PHDA com Remissão Parcial;
.PHDA Leve, Moderada e Grave.
Critérios de Diagnóstico (DSM V)n
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Três formas de apresentação da PHDA:
Tipo desatento;
Tipo hiperativo-impulsivo;
Tipo combinado.
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(Selikowitz, M., 2010, p.31)
Comorbilidades
Perturbação de oposição; Perturbação de conduta; Perturbação
obsessivo-compulsivo; Perturbação de ansiedade; Depressão;
Dislexia; Doença Bipolar; Síndrome de Asperger; Tiques
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Mito 2
A PHDA desaparece depois da
adolescência!
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É uma perturbação permanente e evolui ao
longo da vida, afetando significativamente:
• Desempenho académico;
• Familiar;
• Emocional;
• Social
• Laboral.
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Mito 3
A PHDA é uma perturbação
específica do sexo masculino!
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Prevalência
• A PHDA pode atingir cerca de 5 a 7 por cento de crianças emidade escolar.
(DSM IV-TR, 2002)
• 3 a 10 por cento das crianças em idade escolar respondem aoscritérios de diagnóstico de PHDA.
(Falardeau, G., 1999, p. 18)
• Ao longo de vários estudos verificou-se que a PHDA afeta commaior frequência os rapazes do que as raparigas.
(Breton, J.J., Bergeron, L., Valla, J.P., Berthiaume, C. e Gaudet, N., 1999)
• Afeta três vezes mais os rapazes do que as raparigas e não fazdistinção entre grupos étnicos.
(Selikowitz, M., 2010, p.32)
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Mito 4
A PHDA tem cura!
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Ao contrário do que se possa pensar
esta problemática não tem cura.
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FAMÍLIA ESCOLA
APOIO
PSICOPEDAGÓGICO
MEDICAÇÃO
(se necessário)
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A Medicação é uma das maneiras de ajudar a criança. É
para ser administrada juntamente com outras
estratégias, de modo a surtir melhores resultados.
(Selikowitz, M., 2010, p. 186)
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Estratégias
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• O que é bom para as outras crianças é
fundamental para crianças com PHDA;
• As estratégias tem de ser personalizadas;
Regras importantes
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• Ninguém começa a caminhar num dia para na
semana seguinte correr uma maratona;
• Uma estratégia de cada vez, e só passar para a
seguinte depois de ter adquirido a primeira;
Regras importantes
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• Comece sempre por
uma estratégia mais
fácil;
• 5 minutos ou 5 horas
passe tempo de
qualidade com o seu
filho.
Regras importantesn
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Ter sempre presente a lei dos 3 C’s
Regras importantesn
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http://gritodemudanca.blogspot.pt/
Muito Obrigado!n
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• American Psychiatric Association (2002). Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações
Mentais (4.ª ed. – Revisão de Texto). Lisboa; CLIMEPSI Editores
• Barkley, R. A. (2006). Attention – deficit Hyperactivity Disorder – a handbook for diagnosis and
treatment. New York: Guilford Press.
• Breton, J. J, Bergeron, L., Valla, J. P., Berthiaume C. & Gaudet, N. (1999). Quebec child mental
health survey: Prevalence of DSM-III-R mental health disorders. Journal of Child Psychology
and Psychiatry, 40(3), 375-384.
• Falardeau, G. (1999). As Crianças Hiperactivas. (1ª edição). Mem Martins; Edições Cetop.
• Joyce-Moniz, L (2005). A Modificação do Comportamento: Teoria e prática da Psicoterapia e
Psicopedagogia Comportamentais. (5ª edição). Lisboa; Livros Horizonte
• Mattos, P. (2013). O que mudou no diagnóstico do TDAH com a nova edição do DSM-V, o Manual
de Estatística e Diagnóstico de Transtornos Mentais. Disponível em
http://www.tdah.org.br/br/textos/textos/item/964-entenda-o-tdah-nos-crit%C3%A9rios-do-
dsm-v.html#sthash.xuWxQq1F.dpuf
• Miranda, A., Jarque, S. & Soriano, M. (1999). Transtorno de hyperactividad com deficit de
atención: poemicas actuales acerca su definición, epidemilogía, bases etiológicas y aproximaciones
a la intervención. Revista de Neurologia, 28 (supl. 2): pp. 182-188.
• Selikowitz, M. (2010). Défice de Atenção e Hiperactividade. (1ª edição). Alfragide; Texto
Editores.
Referências Bibliográficas
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