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O Que É, O Que È? (Gonzaguinha) Composição: Gonzaguinha
“Há muitas pessoas de
visão perfeita,
Que nada veem.”
Rubem Alves
Agenda de trabalho
Período: Noturno
Professora Articuladora: Lislyê de Matos
Temática: Alfabetização e letramento;
Professora Articuladora: Sebastiana Laudelina de Oliveira
Silvia Perpetua Rosa
Temática: Gêneros textuais;
Professoras Articuladoras: Adenita Lopes de Lima Nunes
Cleide Odete Malagutti Presutto
Temática: Psicogênese da Língua escrita.
Professoras Articuladoras: Haidêe Luiza do Nascimento
Viviana Alves Rodrigues
Temática: Métodos
Professora Formadora: Juliana Assunção da Silva
Temática: Planejamento / Avaliação
Início: 19:00hs às 22:00hs
Intervalo: 20hs 40 min.
Retorno: 20hs 55 min
Objetivos:
Conceituar alfabetização e letramento.
Compreender a distinção entre alfabetizar e
letrar.
Os Conceitos de Alfabetização e Letramento e os
Desafios da Articulação entre Teoria e Prática
Alfabetização
Ação de ensinar, aprender a ler e a
escrever. Capacidade de
decodificar os sinais gráficos transformando-os em sons.
O conceito de alfabetização, por muito tempo,
ficou atrelado à ideia de que para aprender a ler
era necessário apenas a capacidade de
decodificar os sinais gráficos, transformando-os
em sons, e de que para aprender a escrever era
necessário apenas desenvolver a capacidade de
codificar os sons da fala,
transformando-os em sinais
gráficos.
Nessa perspectiva o alfabetizado vincula-se
ao nível de uso funcional da língua, ou seja, o
individuo aprende a ler e a
escrever para fazer uso da
leitura e da escrita.
Com domínio desses conhecimentos que
permite-se o uso das novas habilidades nas
práticas sociais de leitura e escrita que
denominou-se letramento.
Letramento
Condição de quem não sabe
ler e escrever, mas cultiva e exerce
as práticas sociais que usam a escrita
Etimologicamente a palavra inglesa
vem do latim littera (letra);
literacy o sufixo – cy, que denota
qualidade, condição, estado,
fato de ser;
é estado ou condição que
assume aquele que aprende a ler e escrever e
faz uso dessas habilidades em práticas
sociais.
Magda Soares (1998) define letramento : “...que
é o resultado da ação de ensinar e aprender as
práticas sociais de leitura e escrita; é o estado ou
condição que adquire um grupo social ou indivíduo
como consequência de ter-se apropriado da escrita e
de suas práticas sociais (Soares,1998).”
Para aprender o sistema alfabético da escrita, a
criança necessita passar pelo processo da
Alfabetização e do
Letramento.
Vídeo: Salto para o futuro
Programa 33 e 34
Formar crianças alfabetizadas e letradas é dar-lhes
instrumentos para obter informações, atualizar-se,
conhecer o ponto de vista de pessoas próximas ou distantes,
e, ainda viver as emoções e aventuras narradas pelos
autores de obras literárias.
Referência:
BATISTA, Antonio Augusto Gomes. Capacidades da Alfabetização et al. Belo Horizonte: Ceale/Fae/UFMG, 2005.(Coleção Instrumentos da Alfabetização) v. 2. FERREIRO, Emilia & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita, Porto Alegre : Artes Médicas, 1985. MORTATTI, Maria do Rosário Longo. Armadilhas discursivas da leitura contra a ditadura da idiotia. [artigo]. Campinas, 2007.< Disponível em: Mortatti, Maria do Rosário-letramento> Acesso em out/2008.
SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte. Autentica, 2005.
TFOUNI, L. V. Letramento e alfabetização. São Paulo, Cortez, 1995.
CAGLIARI, Gladys; CAGLIARI, Luís Carlos. Diante das letras: a escrita na alfabetização. Campinas: Mercado das Letras: ALB, 1999.
Sugestões de Filmes:
Vem dançar – Direção: Liz Friedlander, 2006.
O triunfo – Direção : Randa Haines, 2006.
Pro dia nascer feliz – Direção : João Jardim, 2006.
Paulo Freire Contemporânea – Direção : Toni Ventura, 2007.
História de um Brasil Alfabetizado – Direção : Bebeto Abrantes, 2006.
Eixos da Língua Portuguesa do Pró-letramento
SIGA e OCs
COMPREENSÃO E VALORIZAÇÃO DA
CULTURA ESCRITA
A Cultura escrita diz respeito às ações,
valores, procedimentos e instrumentos que
constituem o mundo letrado.
Trata da familiarização dos alunos com os
meios sociais de circulação da escrita, para que serve
e suas aplicações práticas.
Para isso
é
necessário...
Orientar os alunos para a
compreensão e a valorização dos
diferentes usos e funções da
escrita, em diferentes gêneros e
suportes.
O professor poderá criar
possibilidades para estas
compreensões.
Possibilidades
ler em voz alta para os alunos - histórias,
notícias, propaganda, avisos, cartas circulares
para os pais, etc.
trazer para a sala de aula textos escritos
de diferentes gêneros, em diversos
suportes ou portadores e explorar esse
material com os alunos (para que servem,
a que leitores se destinam, onde
se apresentam, como se
organizam, de que tratam,
que tipo de linguagem utilizam).
Proporcionar meios
para que os alunos
compreendam ...
Os espaços de circulação dos textos (no meio
doméstico, urbano, escolar,...);
Os espaços de manutenção, preservação,
distribuição e venda de material escrito
(biblioteca, livrarias,
bancas, etc.);
As formas de aquisição e acesso aos textos
(compra, empréstimo e troca de livros);
Os diversos suportes da escrita
( cartazes, outdoors, murais da escola,
jornais,...);
Os instrumentos e tecnologias utilizados para o
registro escrito (lápis, cadernos, computadores...).
Trata da contribuição para que a criança
aprenda a interagir oralmente
de acordo com as regras de
convivência dos diversos
espaços sociais.
Desenvolvimento da oralidade
Favorece o desenvolvimento das capacidades de
ouvir e produzir textos orais, em diferentes
situações comunicativas: apresentações de peças
teatrais, músicas, danças e poesias, a escuta
diária da leitura de textos literários
e outros gêneros; transmissão de
recados e avisos; reconto
oral de histórias lidas e ouvidas;
entrevistas com familiares, moradores da
comunidade e funcionários da escola; relatos
de experiências; execução de instruções e
tarefas em jogos, exercícios e brincadeiras;
exposições de trabalhos
escolares, e outros.
É necessário explorar o sistema de representação
simbólica possibilitando que a criança, a partir de
suas hipóteses, compreenda
a representação e a estrutura
da escrita (Psicogênese).
Produção de textos escritos
Fazer uso da escrita na sala de aula, com
diferentes finalidades, envolvendo os alunos
(registro da rotina do dia no quadro
de giz, anotação de decisões
coletivas, pauta de organização
de trabalhos, jogos e festas
coletivos, etc. ).
Também se faz necessário, criar situações em que
os educandos possam descobrir os usos e funções
sociais da escrita.
O trabalho pedagógico então...
Deve partir dos conhecimentos prévios
diagnosticados, pelo(a) professor(a),
possibilitando o contato sistematizado com
textos escritos de diferentes gêneros textuais.
Criar situações reais de interação das crianças por
meio da escrita - como por exemplo, a produção
de textos escritos mediada pela participação e
registro de parceiros mais experientes, a leitura e
escrita espontânea de textos diversos, mesmo
sem o domínio das convenções, pois esta ação
permite a apropriação do sistema de
escrita alfabética.
Que as crianças, de seis a oito anos, sejam
instigadas a pensar, a discutir, a conversar e,
especialmente, a raciocinar sobre atividades
relacionadas às práticas discursivas de
diferentes gêneros textuais, de usos, finalidades
e intenções diversas, produzidos nas mais
variadas situações sociais de uso das
linguagens em que participem ativamente,
num processo de construção coletiva que
permite compreender e valorizar a cultura
escrita.
É importante desde o início do processo a
criança saber que a escrita, tanto na escola como
fora dela, tem função e dirige-se a algum leitor,
os alunos devem ter clareza que a escrita é
diferente da fala. Para tanto deve oportunizar ao
aluno uma ativa participação nas práticas
sociais próprias da cultura escrita.
Leitura
Entendida como uma prática humana. O
ato de ler ou ouvir leitura de textos deve ser
entendido como uma possibilidade de construir
ou ampliar significados.
O aluno não precisa saber ler e escrever
para iniciar o trabalho com a leitura. Ela
deve ser trabalhada em todos os anos de
escolaridade. Sugere-se iniciar o trabalho
com textos que fazem parte da tradição oral
como parlendas, cantigas, músicas,
poemas, entre outros.
É importante que a leitura seja trabalhada
como um ato prazeroso e necessário.
Com vários objetivos como ler por
prazer, para estudar, para informar, para
revisar o que escrevemos,
para seguir instruções e outros.
Ao longo do trabalho os alunos vão
alcançando níveis gradativos de leitura, que
vão desde a decodificação de palavras e
textos escritos até a leitura com fluência e
compreensão - meta principal no ensino da
leitura.
Um aspecto fundamental para os momentos
iniciais da alfabetização é que o aluno faça a
diferenciação entre as formas escritas e outras
formas gráficas como:
letras e desenho;
letras e rabisco;
letras e número;
letras e outros símbolos
gráficos ($,@,*,+,etc.)
Orientação e o alinhamento da escrita da
língua portuguesa (da esquerda para a
direita, de cima para baixo);
Função de segmentação dos espaços em
branco e da pontuação de final de frases ,
entre outros.
Vivência
Dinâmica para organizar os grupos.
Eixos e
Capacidades
para serem
desenvolvidas:
Compreensão e Valorização da Cultura Escrita;
Oralidade;
Produção de Escrita;
Produção de Leitura;
Socialização das ações
pedagógicas elaboradas
no grupo.
Vídeo : Relação Professor e Aluno
Paulo Freire
E
Para Finalizar...