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Recuperação paralela, lingua portuguesa e matemática
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OFICINA PEDAGÓGICADIRETORIA DE ENSINO DE SÃO CARLOS
2011
RUBEM ALVES
- O PAPEL DO PROFESSOR -
A CENP representou:Justificativa: Respeito à pluralidade dos ritmos de
aprendizagem. O compromisso da escola de oferecer condições
favoráveis à superação das dificuldades encontradas no percurso escolar.
Importância da diversidade e de alternativas operacionais.
Amplitude: Alunos de classes regulares dos Ciclo II e Ensino Médio.
Período:
Ciclo II e Ensino Médio: durante todo o ano letivo.
Carga horária:
• Conjuntos indivisíveis de 10 (dez) aulas de Língua Portuguesa e Matemática (Professor)
Escolas com até 15 classes: 1 conjunto de 10.Escolas com 16 a 29 classes: 2 conjuntos de 10.Escolas com 30 ou mais classes: 3 conjuntos de 10.
Quantidade de Alunos:
• Grupos de alunos (sem especificar quantidade) do mesmo nível de ensino, organizados por classe/série, por dificuldades de aprendizagem ou por outros critérios.• De forma individualizada para alunos que necessitam, temporariamente, de trabalho específico (caráter excepcional).
... EM PROCESSO
RECUPERAÇÃO PARALELA 2011
O conhecimento não aparece como algo que está fora
MAS
ALGO A SER PRODUZIDO, CONSTRUÍDO PELO
APRENDIZ ENQUANTO SUJEITO.
PROCESSO
o sujeito continuamente constrói hipóteses e enfrenta condições que o obrigam a reformular suas hipóteses.
Cartilhas
supõem a escrita como espelho da língua que se fala.
“Educação bancária” – “sacar” exatamente aquilo que se depositou na cabeça do aluno.
(Paulo Freire)
tio
tia
IAO ( Thiago)
• Para o professor que não conhece a psicogênese da língua escrita:
1) não fixou a sílaba “ti”;
2) tem problemas psicológicos pois “come” letras.
Para o professor que conhece a psicogênese da língua escrita:
1) já compreendeu que a escrita representa a fala;
2) já sabe que é necessário segmentar a fala para representar, ordenadamente, cada segmento oral por uma letra;
3) já tem claro que diferentes emissões sonoras devem ser representadas por diferentes sinais gráficos;
4) Já descobriu que esta diferenciação não é aleatória e que a cada emissão sonora específica deve corresponder um sinal gráfico.
- Mediação
intervenção planejada (uma boa situação de aprendizagem) a partir do que eles já sabem e do que ainda não sabem.
Pode-se caracterizar uma atividade como uma boa situação de aprendizagem quando:
1) os alunos precisam por em jogo tudo que sabem e pensam sobre o conteúdo em torno do qual o professor organizou a tarefa;
2) os alunos têm problemas a resolver e decisões a tomar em função do que se propõem a produzir;
3) o conteúdo trabalhado mantém suas características de objeto sócio-cultural real sem transformar-se em objeto escolar vazio de significado social;
4) a organização da tarefa pelo professor garante a máxima circulação de informação possível.
Um ambiente é alfabetizador quando promove um conjunto de situações de usos reais de leitura e escrita nas quais as crianças têm a oportunidade de participar de diversos atos de leitura e de escrita, elas podem desde cedo, pensar sobre a língua e seus usos, construindo ideias sobre como se lê e como se escreve.
Erros construtivos: no processo de construção da escrita as crianças cometem erros, que não são vistos como faltas ou equívocos, eles são esperados, pois se referem a um momento evolutivo no processo de aprendizagem das crianças.
Ferreiro e Teberosky (1986) criaram uma classificação ordenada, composta de cinco níveis evolutivos da compreensão do sistema escrito.
Não existe busca de correspondência entre as letras
e os sons.
Emprega círculos e riscos verticais descontínuos para escrever, letras ou números.
A escrita ainda pode vir, às vezes, acompanhada do desenho.
Tendem a estabelecer uma correspondência sistemática entre a quantidade de letras
utilizadas e a quantidade de sílabas que se deseja escrever – sem o valor sonoro
correspondente.
Neste caso, as letras utilizadas pertencem realmente, em todas as ocasiões, à sílaba
que se tenta representar.
A criança percebe a decomposição da sílaba em fonemas, que são os elementos menores
das sílabas, mas ainda não utiliza, para escrever, todos os fonemas da palavra.
A criança já compreendeu que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores
sonoros menores que a sílaba e realiza sistematicamente uma análise sonora dos fonemas das palavras que vai escrever.
Na escola, os PCs deverão analisar os casos de alunos que se encaixam em alguma das hipóteses de escrita aqui analisadas, por meio da sondagem.
Organizá-los de acordo com as hipóteses e trazer uma produção de cada aluno, na próxima OT, para análise na Diretoria de Ensino.
Escolher 4 palavras do mesmo campo semântico (não se esqueçam de fazer a marcação da leitura!).
Ex.:
LAPISEIRA (polissílaba)CADERNO (trissílaba)LÁPIS (dissílaba)GIZ (monossílaba)
Criar uma frase com uma das palavras pertencentes ao campo semântico para observar se há estabilidade na escrita.
Ex.:O CADERNO ESTÁ NA MESA.
Para os alunos alfabetizados:
Reescrita de um texto narrativo (escolher um texto bem escrito).
Ex.:JOÃO E MARIA
ATÉ O PRÓXIMO ENCONTRO!!!