38
A MENINA DO MAR de SOPHIA DE MELLO BREYNER ANDERSEN Música Início Ficha Técnica Biografia

A menina do mar

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Trabalho elaborado no âmbito de um Projecto Socrates Comenius

Citation preview

Page 1: A menina do mar

A MENINA DO MARde

SOPHIA DE MELLO

BREYNER ANDERSEN

Música InícioFicha Técnica Biografia

Page 2: A menina do mar

Era uma vez uma casa branca nas

dunas, voltada para o mar. Em roda da

casa havia um jardim de areia onde

cresciam lírios brancos e uma planta que

dava flores brancas, amarelas e roxas.

Nessa casa vivia um rapazito que

passava os dias a brincar na praia, muito

grande e quase deserta. Durante a maré

alta só se viam as ondas quebrarem na

areia com um barulho de palmas. Mas na

maré vazia as rochas apareciam cobertas

de limos, búzios, anémonas, lapas, algas

e ouriços. O rapazinho tinha imensa pena

de não ser um peixe para poder ir ao

fundo do mar sem se afogar.

Page 3: A menina do mar

Em Setembro veio o equinócio: marés

vivas, ventanias, nevoeiros temporais.

Certa noite, as ondas gritaram tanto,

uivaram tanto, que o rapazinho esteve

até altas horas sem dormir. Por fim,

cansado de escutar, adormeceu

embalado pelo temporal.

De manhã, quando acordou, estava tudo

calmo.

Então, foi brincar para as rochas e nadou

muito tempo nas poças de água. Depois,

deitou-se numa rocha a secar. De

repente, ouviu ....

- Oh! Oh! Oh! – ria o polvo.

- Que! Que! Que! - ria o caranguejo.

Page 4: A menina do mar

- Glu! Glu! Glu! – ria o peixe.

- Ah! Ah! Ah! – ria a Menina. - Agora

quero dançar.

E principiou a dançar. Escondido atrás do

rochedo, imóvel e calado, o rapaz olhava.

- Vem aí a maré alta, são horas de irmos

embora – disse o caranguejo.

- Vamos – disse o polvo.

Chamaram o peixe e foram até uma gruta

para onde entraram os quatro. O rapaz

quis ir atrás deles, mas não cabia na

entrada da gruta. Na manhã seguinte, foi

a correr para a praia, pelo caminho da

véspera e tornou a esconder-se.

Page 5: A menina do mar

A menina, o caranguejo, o polvo e o

peixe estavam a fazer uma roda dentro

de água, divertidíssimos. O rapaz deu um

salto e agarrou a menina.

- Ai, ai, ai! Ó polvo, ó caranguejo, ó peixe,

acudam-me, salvem-me! – gritava a

Menina do Mar.

- Não grites, não chores, não te

assustes...

- Vais-me fritar... ó polvo, ó caranguejo, ó

peixe!

- Eu, fritar-te? Para quê ???!!

- Os peixes dizem que os homens fritam

tudo quanto apanham.

Page 6: A menina do mar

- Isso são os pescadores. Eu não sou

pescador e tu não és um peixe. Não te

quero fazer mal, só quero que me contes

quem és.

Ela parou de gritar, limpou as lágrimas e

disse:

- Vamos sentar-nos naquele rochedo e

eu conto-te tudo.

Sentaram-se um em frente do outro e a

menina contou:

- Chamo-me Menina do Mar. Não sei

onde nasci. Um dia uma gaivota trouxe-

-me no bico para esta praia, pôs-me

numa rocha na maré vaza e o polvo, o

caranguejo e o peixe tomaram conta de

mim.

Page 7: A menina do mar

Vivemos numa gruta muito bonita. O

polvo arruma a casa, alisa a areia, vai

buscar comida; o cozinheiro é o

caranguejo, que faz também os meus

vestidos e os colares de búzios, corais e

pérolas. O peixe não faz nada porque

não tem mãos, mas é o meu melhor

amigo... Eu posso respirar dentro de

água como os peixes e fora de água

como os homens. Ninguém me faz mal

porque eu sou a bailarina da Grande

Raia, a dona destes mares. Quando ela

dá uma festa, eu danço até de

madrugada. E quando a Raia está triste

ou mal disposta, eu tenho que dançar

para a distrair.

Page 8: A menina do mar

Sou a bailarina do mar e todos gostam de

mim. Mas eu tenho medo da raia, até as

baleias têm medo dela...! Agora, leva-me

para o pé dos meus amigos!

O polvo, o caranguejo e o peixe estavam

a chorar abraçados.

- Estou aqui. Ele é meu amigo e não me

vai fritar.

O rapaz pôs a Menina na água, ao pé

dos amigos, que davam saltos de alegria

e muitas gargalhadas.

- Tenho tanta curiosidade da Terra –

disse a Menina, - amanhã, quando

vieres, traz-me uma coisa da terra.

No dia seguinte...

Page 9: A menina do mar

- Bom-dia, bom-dia, bom-dia!

- Bom-dia – disse o rapaz. -Trago-te

uma flor da terra, chama-se rosa.

- É linda! Tem um perfume

maravilhoso. Mas estou um bocadinho

triste… No mar há monstros e perigos,

mas as coisas bonitas são alegres. Na

terra, há tristeza dentro das coisas

bonitas.

- Isso é por causa da saudade.

- O que é a saudade?

Page 10: A menina do mar

- Saudade é a tristeza que fica em nós

quando as coisas de que gostamos se

vão embora.

- Ai! - suspirou a Menina, olhando para a

Terra. - Porque é que me mostraste a

rosa? Agora estou com vontade de

chorar.

- Esquece-te da rosa e vamos brincar.

E lá foram os 5, rindo e brincando. Até

que a maré subiu e o rapaz teve que se ir

embora.

No dia seguinte...

- Bom–dia - disse a Menina. - O que é

que me trouxeste hoje?

Page 11: A menina do mar

- Trouxe-te uma caixa de fósforos

- Não é muito bonito...

- Não; mas tem lá dentro uma coisa linda

e alegre: fogo!

O rapaz acendeu um fósforo. A menina

pediu para tocar no fogo.

- Isso é impossível. O fogo é alegre mas

queima.

- É um sol pequenino.

- Sim, mas não se lhe pode tocar.

O rapaz soprou o fósforo e o fogo

apagou-se.

- Tu és bruxo! Sopras e as coisas

desaparecem.

Page 12: A menina do mar

- Não sou bruxo, o fogo enquanto é

pequeno, qualquer sopro o apaga. Mas

depois de crescido pode devorar florestas

e cidades.

- Então o fogo é pior que a raia?

- É conforme. Enquanto é pequeno, é o

maior amigo do Homem: aquece-o,

cozinha-lhe a comida, alumia-o... Mas

quando cresce de mais, fica mais cruel e

mais perigoso que todos os animais

ferozes.

- As coisas da Terra são esquisitas e

diferentes. Conta-me mais coisas da

Terra.

Page 13: A menina do mar

Sentaram-se os dois dentro de água e o

rapaz contou-lhe como era a sua casa, o

seu jardim, as cidades e os campos, as

florestas e as estradas.

- Como eu gostava de ver isso tudo...!

- Vem comigo, eu mostro-te coisas

lindas.

- Não posso, se for para a terra seco e ao

fim de umas horas ficaria igual a um

farrapo velho...

- Que pena!

No dia seguinte...

- Hoje trago-te vinho. Quem o bebe fica

cheio de alegria.

Page 14: A menina do mar

Pousou na areia um copo cheio de vinho. A

Menina segurou o copo e olhou o vinho,

cheia de curiosidade.

- É muito encarnado e perfumado. O que é

o vinho?

- É o sumo dos frutos da videira. Bebe se

queres saber como é.

- É bom e é alegre! Eu quero ir ver a

Terra...! Há tantas coisas que eu não sei...

- Tenho uma ideia: amanhã encho um

balde com água do mar e algas. Tu pões-te

lá dentro para não secares e eu levo-te a

ver a terra.

- Está bem, amanhã vou contigo ver

gente e carros, os animais da terra e

todas as coisas que me contaste.

Page 15: A menina do mar

E passaram o resto da manhã a fazer

planos...

No outro dia...

- Bom-dia! Trago aqui o balde. Vamos

embora depressa.

- Eu não posso ir.

E a Menina desatou a chorar como uma

fonte.

- Mas porquê ?

- Os búzios, os ouvidos do mar, foram

contar as nossas conversas à Raia. Ela

ficou furiosa e agora já não posso ir

contigo.

- Mas ela não está aqui, vamos embora

depressa.

Page 16: A menina do mar

- Impossível, as rochas estão cheias de

polvos que não nos deixam passar.

Amanhã já não volto aqui. A Raia decidiu

que esta noite, ao nascer da Lua, eu serei

levada pelos polvos para uma praia

distante. E nunca mais nos poderemos

encontrar.

- Vamos experimentar fugir.

Pôs a Menina no balde e pôs-se a correr.

- Larga-me, larga-me, senão eles matam-

te.

Os polvos envolviam-lhe a cintura,

apertavam-lhe o pescoço. O rapaz viu o

céu ficar preto, deixou de ouvir o barulho

das ondas e desmaiou.

Page 17: A menina do mar

Acordou com a água a bater-lhe na cara.

Tinha o corpo coberto de marcas deixadas

pelas ventosas dos polvos. Foi para casa

devagar.

Passaram dias e dias. O rapaz voltou

muitas vezes às rochas mas nunca mais

viu a Menina nem os seus 3 amigos. Até

que chegou o Inverno e numa manhã de

nevoeiro o rapaz sentou-se na praia a

pensar na Menina do Mar.

Enquanto assim estava, uma gaivota

chegou junto dele e deixou cair um frasco

cheio de água muito clara e luminosa.

Page 18: A menina do mar

- Bom-dia – disse a gaivota.

- Bom-dia - respondeu o rapaz. - Donde

vens e porque me dás este frasco?

- Venho da parte da Menina do Mar. Ela

manda-te dizer que já sabe o que é a

saudade e pediu-me para te perguntar

se queres ir ter com ela ao fundo do mar.

- Quero, quero. Mas como hei-de ir ao

fundo do mar sem me afogar?

- O frasco que te dei tem dentro suco de

anémonas e plantas mágicas. Se

beberes, passarás a ser como a Menina

do Mar. Poderás viver dentro de água

como os peixes e fora da água como

os homens.

Page 19: A menina do mar

- Vou beber já!

Então viu tudo mais vivo e mais brilhante.

Sentiu-se alegre, feliz, como se tivesse

ficado mais livre, mais forte, mais fresco e

mais leve.

- Ali no mar está um golfinho à tua espera

para te ensinar o caminho.

- Adeus, adeus, Gaivota. Obrigado,

obrigado.

E correu para as ondas e nadou até ao

golfinho.

- Agarra-te à minha cauda - disse o

golfinho.

E foram os dois pelo mar fora, durante 60

dias e 60 noites.

Page 20: A menina do mar

Chegaram por fim a uma ilha.O golfinho

parou em frente duma gruta.

- É aqui: entra e encontrarás a Menina

do Mar.

- Obrigado, obrigado. Adeus, golfinho.

O rapaz entrou na gruta e espreitou. A

menina, o polvo, o caranguejo e o peixe

estavam quietos, tristes e calados, a

brincar com conchinhas. De vez em

quando, a Menina suspirava.

- Ai...!

- Estou aqui! cheguei! sou eu! - gritou o

rapaz.

Page 21: A menina do mar

Todos se voltaram para ele. Abraçaram-

se, riam e gritavam.

- Estou tão feliz, tão feliz, tão feliz! Sem

ti, o mar parecia triste e vazio e eu não

sabia o que fazer. Até que um dia o Rei

do Mar deu uma grande festa e mandou-

-me ir ao palácio para eu dançar. Eu

entrei na gruta onde estava o Rei do Mar

com os seus convidados e os búzios

começaram a cantar uma canção

antiquíssima. Mas eu estava muito triste,

por isso dancei muito mal.

Page 22: A menina do mar

- Porque é que estás a dançar tão mal? -

perguntou o Rei do Mar.

- Porque estou cheia de saudades.

- Saudades? Que história é essa?

- E perguntou ao polvo, ao caranguejo e

ao peixe o que tinha acontecido. Eles

contaram-lhe tudo. O Rei do Mar teve

pena de ver uma bailarina que já não

sabia dançar.

- Amanhã de manhã vem ao meu palácio!

- No dia seguinte o Rei do Mar subiu

comigo à tona das águas. Chamou uma

gaivota, deu-lhe o frasco com o filtro das

anémonas e mandou-a ir à tua procura.

Foi assim que eu consegui

que tu voltasses.

Page 23: A menina do mar

- Agora nunca mais nos separamos.

- Agora vais ser forte como um polvo –

disse o polvo.

- Agora vais ser sábio como um

caranguejo – disse o caranguejo.

- Agora vais ser feliz como um peixe -

disse o peixe.

- Agora a tua terra é o Mar - disse a

Menina do Mar.

E foram os cinco através de florestas,

areais e grutas.

Page 24: A menina do mar

No dia seguinte, houve outra festa no

palácio do Rei. A Menina do Mar dançou

toda a noite e as baleias, os tubarões, as

tartarugas e todos os peixes diziam:

- Nunca vimos dançar tão bem...

E o Rei do Mar estava sentado no seu

trono de nácar, rodeado de cavalos-

-marinhos, e o seu manto de púrpura

flutuava nas águas.

FIM

Page 25: A menina do mar

Casa nas Dunas

Page 26: A menina do mar

1919 – Nasce a 6 de Novembro no Porto. Aos 3 anos, tem o

primeiro contacto com a poesia, quando uma criada lhe recita

A Nau Catrineta, que aprenderia de cor.

Mesmo antes de aprender a ler, o avô ensinou-a a recitar

Camões e Antero

1926 – Frequenta o Colégio do Sagrado Coração de Maria,

no Porto, até aos 17 anos

1936 – Estuda Filologia Clássica, na Faculdade de Letras

Lisboa. Casa com Francisco de Sousa Tavares, de quem cinco

filhos

1944 – Publica o primeiro livro, Poesia. É o início de um

fulgurante percurso poético e não só. Publicaria também

ficção, literatura para crianças e traduziu, nomeadamente,

Dante e Shakespeare

Page 27: A menina do mar

1947 – O Dia do Mar, Ática

1950 – Coral, Livraria Simões Lopes

1954 – No Tempo Dividido, Guimarães

1956 – O Rapaz de Bronze (literatura infantil), Minotauro

1958 – Mar Novo, Guimarães; A Menina do Mar (infantil),

Figueirinhas; A Fada Oriana (infantil), Figueirinhas.

Escreve um ensaio sobre Cecília Meireles na «Cidade Nova»

1960 – Noite de Natal (infantil), Ática. Publica o ensaio

Poesia e Realidade, na «Colóquio 8»

1961 – O Cristo Cigano, Minotauro

1962 – Livro Sexto, Salamandra, distinguido com o Grande

Prémio de Poesia da Sociedade Portuguesa de

Escritores, em 1964; Contos Exemplares (ficção),

Figueirinhas

Page 28: A menina do mar

1964 – O Cavaleiro da Dinamarca (infantil), Figueirinhas

1967 – Geografia, Ática

1968 – A Floresta (infantil), Figueirinhas; Antologia,

Portugália, cuja 5ª edição (1985 – Figueirinhas)

é prefaciada por Eduardo Lourenço

1970 – Grades, D. Quixote

1972 – Dual, Moraes

1975 – Publica o ensaio O Nu na Antiguidade Clássica,

integrado em O Nu e a Arte, uma edição

dos Estúdios Cor.

Page 29: A menina do mar

Deputada pelo Partido Socialista à Assembleia Constituinte.

A sua actividade político-partidária, não foi longa, mas

ao longo da sua vida sempre foi uma lutadora empenhada

pelas causas da liberdade e justiça. Antes do 25 de Abril,

pertence mesmo à Comissão Nacional de Apoio aos Presos

Políticos«A poesia é das raras actividades humanas que, no

tempo actual, tentam salvar uma certa espiritualidade.

A poesia não é uma espécie de religião, mas não há

poeta, crente ou descrente, que não escreva para a

salvação dasua alma – quer a essa alma se chame amor,

liberdade, dignidade ou beleza»

(JL 709, de 17/12/97)

Page 30: A menina do mar

1977 – O Nome das Coisas, Moraes, distinguido com o Prémio

Teixeira de Pascoaes

1983 – Navegações (IN-CM), recebe o Prémio da Crítica do

Centro Português da Associação de Críticos Literários

1984 – Histórias da Terra e do Mar (ficção), Salamandra

1985 – Árvore (infantil), Figueirinhas

1989 – Ilhas, Texto, distinguido com os Prémios D. Dinis,

da Fundação Casa de Mateus e Inasset-INAPA (1990)

1990 – Reúne toda a sua obra em três Volumes, Obra Poética,

com a chancela da Editorial Caminho; é distinguida

com o Grande Prémio de Poesia Pen Clube

1992 – Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura

para Crianças

Page 31: A menina do mar

1994 – Musa, Caminho. Recebe Prémio Vida Literária da

Associação Portuguesa de Escritores. Publica Signo,

um livro/disco com poemas lidos por Luís Miguel Sintra, uma

edição Presença/Casa Fernando Pessoa

1995 – Placa de Honra do Prémio Petrarca, atribuída em Itália

1996 – Homenageada do Carrefour des Littératures, na IV

Primavera Portuguesa de Bordéus e da Aquitânia

1998 – O Búzio de Cós, Caminho, distinguido com o Prémio

da Fundação Luís Míguel Nava

1999 – Prémio Camões

2003 – Prémio Literário Rainha Sofia

Page 32: A menina do mar

Uma história

Um rosto

Biografia Início

Page 33: A menina do mar

Biografia

Page 34: A menina do mar

Ficha técnica

Escola E. B. 2, 3 Dr. Francisco Cabrita

Rua da Correeira . Montechoro

8200-112 Albufeira Tel 289 58 84 71 Fax 289 58 66 63

E-mail: [email protected]

Trabalho realizado no ano lectivo 2002/2003

Projecto Sócrates . Comenius . Acção 1

Coordenadora: Lurdes Pelarigo

Page 35: A menina do mar

Desenhos realizados pelos alunos da turma do 5º Ano A

Ana Rita Pereira

André R. dos Santos

Bruno Penisga

Helena Chainho

Inês Almeida

Marlene Barreira

Nadine Silva Sara Lopes

Vanessa Branco

Dramatização a cargo dos alunos:

Page 36: A menina do mar

Sinopse: Lurdes Pelarigo

Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa

Educação Visual e

Tecnológica

Cenários: Leopoldina Figueiras

Fotografia: Fátima Santos e Teresa Quirino

Apresentação em Powerpoint :

Teresa Quirino e Lurdes Pelarigo

Apoio Técnico: Miguel Quaresma

Coordenação do Projecto: Lurdes Pelarigo

Page 37: A menina do mar

Música

Extractos de música clássica, portuguesa e

de sons da natureza:

- Beethoven

- Vivaldi

- Madre Deus

- Carlos Paredes

- Canções de Roda

- Maria João Pires

- Dulce Pontes

Page 38: A menina do mar

Bibliografia

Andresen, S.M.B (1984) A menina do Mar. Porto:

Figueirinhas.

http:// www. instituto-camoes.pt/escritores/sophia/biografia.htm