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PLANETÁRIO JOHANNES KEPLER
&
NÚCLEO DE OBSERVAÇÃO DO CÉU
XIX OBA - 2016 Aula 04 - Terra
Profª Juliana Rissaldo
BIG BANG
Imagem: http://www.sitedecuriosidades.com
GALÁXIA – VIA-LACTEA
www.apolo11.com
Imagem: Pinterest.com
Hipótese Nebular de Kant - Laplace
Imagem: Google imagens
SISTEMA SOLAR Im
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FORMAÇÃO DA TERRA Im
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A formação de um planeta ocorre com acreção (junção de matéria
por atração gravitacional) de massa em contínua aglutinação de
grãos em blocos, formando os planetésimos (passam de cm á km).
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Os planetésimos, começam a se colidir entre si e formam o
protoplaneta, este por sua vez pode continuar a crescer conforme
colidir com mais planetésimos.
Imagem: Google imagens
Assim que as rochas derretem, o material mais denso precipita em
direção ao centro, onde começa o processo de diferenciação.
Os planetas terrestres têm metais pesados concentrados em seu
núcleo, e substâncias menos densas em seu manto.
CARACTERÍSTICAS Classificado como planeta telúrico ou rochoso, é o terceiro planeta a partir do Sol e o
quinto maio planeta do Sistema Solar;
É o planeta mais denso do Sistema Solar;
Possui formato esférico, com achatamento nos polos;
Possui um satélite natural, denominado Lua;
Superfície em constante mudança, devido a processos que ocorrem no seu interior,
oceanos e na atmosfera;
Sua superfície possui água em estado líquido, em abundância;
Possui atmosfera rica em Oxigênio;
É o único planeta conhecido até o momento que abriga vida como conhecemos;
Imagem: Google imagens
DADOS (APROXIMADOS) SOBRE A TERRA Distância média do Sol (órbita) 149 600 000 km
Duração do ano (período de revolução) 365,25 dias
Duração do dia (período de rotação) 23 h 56 min. 4,1 seg.
Diâmetro 12 756,3 km
Área da superfície 510 101 000 km2
Massa 5,972. 1024 kg
Volume 108,321.1010 km3
Densidade média 5 515 kg/m3
Gravidade na superfície 9,78 m/s 2
Velocidade de escape 11,186 km/s
Velocidade orbital média 29,78 km/s
Inclinação do eixo 23,45o
Temperatura média à superfície 15o C (288 K)
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PRINCIPAIS MOVIMENTOS Im
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ROTAÇÃO
Movimento que a Terra faz em
torno de seu próprio eixo, no
sentido de Oeste para Leste;
Duração de aproximadamente 23
horas 56 minutos e 4 segundos
(dia sideral);
Velocidade aproximada de 1670
km/h
Proporciona o Dia e a Noite.
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REVOLUÇÃO
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Movimento que a Terra dá uma volta
completa ao redor do Sol;
Duração de aproximadamente 365
dias 5 horas 48 minutos e 45,97
segundos.
Velocidade aproximada de 29,79 km/s;
Proporciona as Estações do ano,
juntamente com o eixo de inclinação da
Terra.
PRECESSÃO
Imagem: mundoeducacao.bol.uol.com.br
Movimento do Eixo de inclinação
da Terra;
A precessão acontece
aproximadamente a cada 26.000
anos, com mudança de 1 grau a
cada 72 anos;
Atualmente o eixo aponta para a
estrela Polar, daqui a 13.000
apontará para a estrela Vega;
Um dos efeitos é a mudança de
posição aparente das
constelações ao longo do período.
ESTRUTURA INTERNA
Imagem: Google imagens
CROSTA
É a superfície do planeta;
Sólida e rígida;
Faz parte da zona Litosférica;
Dividida em duas estruturas,
Continental e Oceânica;
É onde estão localizadas as
placas tectônicas.
Imagem: Google imagens
MANTO Im
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Pedaços em estado sólido intercalado com
partes menos rígida e viscosa, o magma;
Dividido em Manto Superior e Manto
Inferior
Faz parte da Astenosfera e Mesosfera;
Juntamente com o calor intenso e seu
movimento ocorrem eventos como movimento
das placas tectônicas, terremotos e
vulcanismo.
NÚCLEO
Imagem: mundoeducacao.bol.uol.com.br
Tem cerca de 3.500km de raio e é constituído de
material bastante denso, sendo dividido em duas
camadas, externa e interna;
Faz parte da Endosfera.
Núcleo externo:
Parte líquida, constituído de ferro, enxofre e
silício,é onde ocorrem os movimentos de
convecção.
Núcleo interno:
Parte sólida, constituído de ferro e níquel,
acredita-se que se solidificou como resultado do
pressure-freezing.
CICLO DE FORMAÇÃO DAS ROCHAS
Imagem: Google imagens
CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS
Ígneas intrusivas
Formadas no interior da Terra pelo resfriamento e
solidificação do magma.
Ígneas extrusivas
Formadas no exterior da Terra pelo rápido
resfriamento do magma.
Metamórficas
Rochas que surgem a partir de rochas mãe, formadas pela
pressão e aquecimento.
Sedimentar
Formadas pela deposição de materiais em camadas.
Imagem: Google imagens
Imagem: Google imagens
Imagem: Google imagens
Disjunção colunar em basaltos.
Local: Foz da Ribeira do Faial,
Ilha da Madeira / Portugal
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Caverna dos Cristais
Local: Mina de Naica, Chihuahua / México
Imagem: Google imagens
Paredão das rochas sedimentares
metamorfizadas em mármore, xisto e
gnaisses.
Local: Floresta Nacional da Sequóia,
Califórnia / EUA
Paredão de rochas sedimentares.
Local: Parque do Varvito, Itu / Brasil
Imagem: www.itu.com.br
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TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL
Imagem: www.infoescola.com
Em 1596 o cartógrafo holandês Abraham Ortelius,
propõe que os continentes foram afastados;
Em 1912 o meteorologista alemão Alfred Wegener
publica a teoria chamada “Deriva dos Continentes”,
que a ideia foi cientificamente comprovada;
A teoria de Wegener argumentava que a cerca de
200 milhões de anos havia um único supercontinente
chamado “Pangéia” que começou a se partir;
Da universidade de Johanesburgo, o professor
Alexander Du Toit, propôs que a Pangéia inicialmente
se dividiu em dois grandes continentes, a „‟Laurásia‟‟
e „‟Gondwana´´, onde ambos continuaram se partir
até os dias atuais.
PLACAS TECTÔNICAS
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Em 1965, John Tuzo Wilson, geofísico canadense apresenta sua teoria sobre
as placas tectônicas chamada „‟Ciclo de Wilson”, onde congrega seis estágios,
sendo os três primeiros, soerguimento, rifteamento e deriva, fechando o ciclo
com fechamento do oceano e aproximação de massas.
VULCÕES
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Estrutura geológica formada geralmente a
partir do encontro de placas tectônicas;
Possuem formato cônico ou montanhoso,
com abertura na crosta, por onde saem o
magma, gases, cinza e poeira;
Em atividade (erupção), os vulcões podem
provocar terremotos e lançar grandes
quantidades de cinzas para a atmosfera,
gerando uma ameaça para as populações
próximas;
A maior parte dos vulcões surgem na linha
limítrofe das placas.
(A) Linha de sutura entre duas placas oceânicas (placas convergentes), gerando um sistema de ilhas vulcânicas
como o existente no Japão;
(B) Vulcões gerados sobre um hot spot (anomalia térmica da crosta), a exemplo do arquipélago havaiano;
(C) Limite entre placas oceânicas divergentes, responsável por um vulcanismo fissural como aquela na qual está
posicionada a Islândia, única região onde aflora a cadeia mesoatlântica;
(D) Placa oceânica em subducção sob a placa continental (placas convergentes), gerando vulcanismo do tipo
Andino;
(E) Vulcanismo associado a sistema de rifts (Intraplaca continental), como o que ocorre no rift africano, dessa
maneira, pode-se observar situação de ruptura entre as placas continentais.
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TERREMOTOS
Imagem: www.sobiologia.com.br
Terremoto ou sismo são tremores que acontecem na
superfície da Terra;
Um terremoto ocorre quando as rochas sob tensão
repentinamente rompem-se ao longo de uma falha
nova ou preexistente;
Outros motivos são o deslocamento de gases
(principalmente metano), e atividade vulcânica;
Existem dois tipos de sismos:
Origem natural;
Induzidos: (causados pelo homem em explosões e
extração de minério).
CONSEQUÊNCIAS DE UM TERREMOTO
Janeiro/2010, Porto Príncipe/Haiti, terremoto
de magnitude 7,0º deixou 316 mil mortos.
Maio/1960, Chile, maior terremoto da história com
magnitude de 9,5, deixou 1.600 mortos e 2 milhões
desabrigados.
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Vibração do solo;
Abertura de falhas;
Deslizamento de terra;
Tsunamis;
Mudanças na rotação
da Terra.
ESCALA RICHTER
Imagem: Folha de São Paulo
TSUNAMIS Movimentos na crosta sob os oceanos podem deslocar massas de
água produzindo ondas de até 30m de altura.
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Erupções vulcânicas injetam toneladas de lava no chão oceânico, gerando ondas gigantes;
Terremotos submarinos deslocam a crosta oceânica empurrando a massa de água para
cima;
Uma bolha de gás surge do fundo do oceano, com o mesmo efeito de uma explosão
grandiosa.
CONSEQUÊNCIAS DE UM TSUNAMI
26 de dezembro de 2004 - Mais de 220.000 pessoas morrem em uma dezena de países do
oceano Índico, após um terremoto de magnitude 9,3 em frente à costa indonésia de Sumatra,
seguido de um enorme tsunami.
Imagem: exame.abril.com.br Imagem: exame.abril.com.br
ATMOSFERA TERRESTRE
Imagem: Google imagens
Troposfera
Estratosfera
Mesosfera
Termosfera
Exosfera
TROPOSFERA
É a camada da atmosfera do planeta que está em contato com a superfície
terrestre;
Possui aproximadamente 17km de altura, com variação no equador e nos
polos;
Concentra cerca de ¾ dos gases presentes na atmosfera;
Nesta camada ocorrem os
fenômenos climáticos;
Na troposfera a cada quilômetro de
altitude a temperatura diminui 6ºC,
variando entre 40ºC e -60ºC;
Os aviões de transporte de carga e
pessoas voam nessa camada;
A zona de transição entre a
troposfera e estratosfera chama-se
tropopausa
Imagem: Google imagens
Imagem: Google imagens
ESTRATOSFERA
Ocupa uma faixa que vai do fim da
troposfera até 50km acima do solo;
Se caracteriza pelo ligeiro aumento de
temperatura com a altitude e pela ausência
de nuvens, contendo somente cirrus,
cirroestratus e cirrocumulus;
Onde se localiza a camada de ozônio, que
funciona como uma espécie de filtro natural
do planeta Terra, protegendo-a dos raios
ultravioletas provenientes do Sol;
Aviões supersônicos e balões de medição
climática atingem esta camada.
Imagem: Google imagens
MESOSFERA
Inicia-se no fim da estratosfera e vai até
aproximadamente 85km acima do solo;
Caracterizada por temperaturas que diminuem
rapidamente a medida que a altitude aumenta,
variando entre -10ºC e -100ºC.
Nesta camada ocorre o fenômeno da
aeroluminescência.
IONOSFERA
Inicia-se com 80km de altitude e se estende por
volta de 640km acima do solo;
Contém íons e elétrons livres (plasma), que são
criados quando a luz do Sol atinge um átomo e
arranca alguns elétrons;
As auroras ocorrem na ionosfera.
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TERMOSFERA
Inicia-se entre a mesosfera, exosfera e parte da ionosfera,
vai até aproximadamente 690km da superfície terrestre;
A temperatura nesta camada aumenta com a altitude,
podendo chegar a aproximadamente 1000ºC;
O ar nesta camada é muito escasso e raro, chamado de ar
rarefeito.
EXOSFERA
Inicia-se a partir da Termosfera até aproximadamente
1000km da superfície terrestre;
A camada mais externa da exosfera chama-se „‟nível crítico
de escape‟‟, onde a pressão atmosfera é muito baixa uma vez
que os gases são altamente rarefeitos;
Somente a partir da exosfera que os átomos e moléculas
conseguem escapar para o espaço;
Na exosfera permanecem os satélites de transmissão de
dados e telescópios espaciais.
COMPOSIÇÃO ATMOSFÉRICA
VÊNUS
TERRA
MARTE
JÚPITER
CICLONES, FURACÕES E TUFÕES
Para a meteorologia são considerados a mesma coisa;
O que os diferencia são a região geográfica do planeta onde se formam;
Uma tempestade giratória causada pela queda de pressão atmosférica em
uma pequena área com temperatura maior do que as áreas que a circundam;
Imagem: device.com.br
Ao ventos podem atingir velocidades
de até 300km/h;
Quando atingem altas velocidades,
os ciclones desenvolvem um olho, isto
é, uma área de calmaria no centro da
circulação.
FORMAÇÃO DE UM CICLONE
Imagem: revistaescola.abril.com.br
ESCALA DE SAFFIR-SIMPSON Im
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CONSEQUÊNCIAS DE UM CICLONE
Passagem do furacão Katrina em
29/Ago/2005, New Orleans/Louisiana
(USA), mais de 1000 mortos, cidade
teve que ser evacuada.
Imagem
: abril.com
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Passagem do furacão Sandy em
28/Out/2012, Mantoloking/ Nova
Jersey (USA), 50 mortos e 8 milhões
de pessoas ficaram sem eletricidade.
Imagem
: abril.c
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TORNADOS
Os tornados de formam a partir de nuvens de
tempestade gigantes conhecidas como supercélulas;
Diferente dos ciclones, os tornados possuem mais
força quando tocam o solo, mais podem acontecer na
água e recebem o nome de tromba d´água.
São redemoinhos atmosféricos com formato de
funil de vento, que gira em torno de um centro de
baixa pressão atmosférica;
O acúmulo de poeira, névoa e destroços é o que
dá uma cor escura à coluna de ar que forma o
fenômeno.
Imagem: Google imagens Imagem: Google imagens
FORMAÇÃO DE UM TORNADO
Imagem: Geocostan.com.br
ESCALA FUJITA
Imagem
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CONSEQUÊNCIAS DE UM TORNADO
Imagem: www.viafanzine.jor.br Imagem: www.laifi.com
Passagem de Tornado de categoria F5 em Oklahoma/EUA, junho/2013. Ao todo
foram registrados 17 tornados na região no período de 1 semana. Houve 18
mortes e 210 mil casas sem energia e com danos graves.
Rua Juquiá, 135 (altura) - Santo André, SP
www.facebook.com/sabina.planetario
http://sabina.santoandre.sp.gov.br/
11 - 4422 - 2000
PLANETÁRIO JOHANNES KEPLER
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NÚCLEO DE OBSERVAÇÃO DO CÉU