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Pib Municipal de Pernambuco em 2010. CODEPE/FIDEM
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PERNAMBUCO
PIB MUNICIPAL
2010Ano Base: 2002
Recife, dezembro de 2012AGÊNCIA ESTADUAL DEPLANEJAMENTO EPESQUISAS DE PERNAMBUCO
PIB Municipal
GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO
Eduardo Henrique Accioly Campos Governador
João Lyra Neto Vice‐Governador
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO Frederico da Costa Amancio
Secretário
AGÊNCIA ESTADUAL DE PLANEJAMENTO E PESQUISAS – CONDEPE/FIDEM Maurílio Soares de Lima
Diretor Presidente/Diretor Executivo de Estudos, Pesquisas e Estatística
Rodolfo Guimarães Regueira da Silva Diretor de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas
Equipe Técnica:
Carlos Alberto Basílio ‐ Gestor de Estudos Econômicos
Carlos Henrique Loyo Carneiro da Cunha Claudia Baptista Ferreira Pereira Mariana de Meira Lins Haack Wilson Grimaldi (Coordenador)
Apresentação
A Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco – CONDEPE/FIDEM, em
parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, dá continuidade ao projeto de
elaboração das estimativas do Produto Interno Bruto – PIB dos municípios pernambucanos, cuja
metodologia mantém os princípios de coerência, compatibilidade e de comparabilidade com os
resultados das Contas Nacionais do Brasil e das Contas Regionais. Neste trabalho são apresentados
os resultados dos anos de 2006 a 2010 da série do PIB Municipal, com os resultados de 2009
revisados.
As séries regionais e municipais possuem sua metodologia e a base de dados
completamente integradas com a série das contas para o Brasil. Desta forma, incorporam
integralmente, nas contas regionais, as pesquisas anuais do IBGE, as informações anuais da
Declaração de Informações Econômico‐Fiscais da Pessoa Jurídica, os resultados da Pesquisa de
Orçamentos Familiares de 2003, o Censo Agropecuário 1995/1996 e adotam uma classificação de
atividades e produtos compatíveis com a Classificação Nacional de Atividade Econômica 1.0 (CNAE
– 1.0).
O produto interno bruto dos municípios, por sua vez, absorve todas as especificidades
metodológicas adotadas nas contas nacionais e regionais, ao mesmo tempo em que revisa e define
novos indicadores utilizados na distribuição, por municípios, do valor adicionado das 17 atividades
econômicas das contas regionais. A série do Produto Interno Bruto dos Municípios tem como
referência o ano de 2002, e apresenta os resultados do valor adicionado bruto da agropecuária, da
indústria, dos serviços, que compõem o PIB a preços de mercado, além do PIB per capita relativos
ao período de 2006 a 2010. Salientamos que o Portal da Agência CONDEPE/FIDEM divulga a série
completa 1999 a 2010.
PRODUTO INTERNO BRUTO – PIB dos Municípios de Pernambuco 20101
1. GERAÇÃO DO PIB
Municípios com as maiores participações
Os municípios que tiveram maior participação no Produto Interno Bruto de Pernambuco em
2010 foram: Recife, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Petrolina.
Juntos participaram com 57,9% do PIB de Pernambuco e com 31,2% da população.
Vale ressaltar que somente 25 dos 185 municípios pernambucanos em 2010 representaram
aproximadamente 79% do PIB do Estado, enquanto possuem 58% da população residente.
Produto Interno Bruto e participação percentual dos 5 maiores municípios de Pernambuco ‐ 2009‐2010
Ranking 2009
Ranking 2010
Municípios PIB (R$ bilhão) Participação (%) em PE
2009 2010 2009 2010
1 1 Recife 24,72 30,00 31,52 31,52
3 2 Ipojuca 6,88 9,10 8,78 9,56
2 3 Jaboatão dos Guararapes 7,29 8,36 9,29 8,79
4 4 Cabo de Santo Agostinho 3,60 4,48 4,59 4,71
7 5 Petrolina 2,32 3,15 2,96 3,31
Sub‐Total 44,81 55,10 57,14 57,89
Pernambuco 78,43 95,19 100,00 100,00Fonte: Agência CONDEPE/FIDEM e IBGE.
Entre os 185 municípios pernambucanos, Ipojuca apresentou o maior incremento de
participação em relação ao ano de 2009 (0,78 ponto percentual (p.p.)). As maiores contribuições
para esse ganho foram das atividades do comércio, da indústria de transformação (estaleiro) e
serviços prestados às empresas. Seu PIB é o 60º maior do Brasil e o 11º do Nordeste e ganhou oito
posições nacionalmente e duas regionalmente, com relação a 2009.
Petrolina, no Sertão do São Francisco, mostrou o segundo maior ganho de participação
comparando‐se a 2009 (0,35 p.p.), ocasionado, sobretudo, pelos incrementos dos preços de seus
principais produtos agrícolas, como a manga e a uva. Vale salientar que o município é o maior
produtor de uva e goiaba, além de ser o 2º de manga. Como é também, o 177º maior PIB do Brasil
e o 23º do Nordeste. Além disso, é o 2º maior do setor agropecuário brasileiro e o maior do setor
no Nordeste.
1 Dados sujeitos a alteração. Ver em http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/SCN_referencia_2010.shtm.
Cabo de Santo Agostinho apresentou um crescimento de 0,12 p.p. com relação a sua
participação no PIB de Pernambuco em 2009, o terceiro maior ganho entre todos os municípios,
ocasionado, sobretudo pelas atividades do comércio e da administração pública, além dos
impostos. No ranking nacional o município detém o 126º maior PIB e no regional o 15º.
A capital Recife com 31,52% do PIB de Pernambuco em 2010 permaneceu estável com
relação a 2010. Merece destaque, todavia, o incremento de participação nos serviços,
especialmente no comércio e a perda no setor industrial, devido às grandes obras fora da capital e
ao deslocamento das indústrias para o interior. Ressalta‐se que a capital passou a ser a 14º maior
economia do país, quando era a 16 º em 2009, e permaneceu como a 3º economia do Nordeste.
Jaboatão dos Guararapes com 8,79% do PIB pernambucano em 2010 e passou a ser o
terceiro maior município, devido a uma queda de 0,5 p.p., perdendo a segunda posição. Essa perda
foi provocada pelo maior crescimento de outros municípios de grande porte na atividade comercial
e de transformação, além do setor de transportes. No ranking nacional o município apresenta o
66º maior PIB e no regional, o 13º.
Observa‐se ainda os ganhos de participação dos municípios de Petrolândia (geração de
energia elétrica ‐ CHESF) e Santa Cruz do Capibaribe (comércio), ambos de 0,1 pontos percentuais
e Caruaru (administração pública e comércio) e Salgueiro (construção civil) os dois com 0,06 p.p..
Com relação à variação nominal, os 5 maiores municípios foram Salgadinho com 104% de
aumento, Vertente do Lério com 70% e Santa Maria do Cambucá com 50%, todos influenciados
pelo cultivo de cana de açúcar.Já Toritama (49%) e Santa Cruz do Capibaribe (45%), mostraram
incrementos, principalmente, pelos crescimentos nominais do comércio e da administração
pública.
2. PIB PER CAPITA
Os destaques dos 5 maiores
Os 5 municípios que apresentaram os maiores PIB per capita em 2009 repetiram o ranking
em 2010. Ipojuca apresenta o maior PIB per capita de Pernambuco, sendo o 15º maior do Brasil e
o 2º do Nordeste em 2010, resultado do seu alto desempenho na geração do PIB, influenciado,
particularmente pelos empreendimentos localizados no Complexo Industrial Portuário de Suape,
em relação ao seu contingente populacional. O município possuía 0,92% da população e 9,56% do
PIB de Pernambuco em 2010. Cabo de Santo Agostinho, mesmo apresentando a 7ª maior
população do estado, representou o 2º maior PIB per capita em 2010, já que o montante de seu
PIB é elevado, e também está situado no Complexo Industrial de Suape. Petrolândia, que aparece
em 3º lugar desse ranking, é o município onde está localizada uma casa de força da Chesf,
representando 0,74% do PIB de Pernambuco, ao mesmo tempo em que sua população não
ultrapassa 0,4% do estado. Itapissuma, município localizado ao norte do Estado, tem sua economia
vinculada à sua indústria de transformação, especialmente a de alumínio, proporcionando também
um alto PIB em relação ao número de residentes. A capital Recife detém o 5º maior PIB per capita
devido a sua alta concentração do PIB, enquanto possui cerca de 18% da população residente.
Produto Interno Bruto per capita e população dos 5 maiores municípios de Pernambuco – 2009‐2010
Ranking 2009
Ranking 2010
Municípios PIB per capita (R$) População em Mil
2009 2010 2009 2010
1 1 Ipojuca 91.169 113.039 75,5 80,5
2 2 Cabo de Santo Agostinho 20.970 24.194 171,6 185,1
5 3 Petrolândia 15.393 21.718 32,6 32,5
3 4 Itapissuma 19.927 20.217 24,4 23,7
4 5 Recife 15.830 19.521 1.561,7 1.536,9
Pernambuco 8.902 10.822 8.810,3 8.796,0Fonte: Agência CONDEPE/FIDEM e IBGE.
3. GERAÇÃO DOS MAIORES PIB POR SETOR
3.1. Agropecuária
Os cinco maiores PIB dos municípios na agropecuária são: Petrolina, Lagoa Grande, Santa
Maria da Boa Vista, Buíque e São Bento do Una. Os três primeiros fazem parte da Região do
Sertão do São Francisco, onde a agricultura irrigada é a atividade mais importante. Suas principais
culturas são: uva, goiaba, manga e banana.
Buíque, no Agreste Meridional do Estado, apresenta esse setor bem divido entre as
atividades agrícolas e a pecuária. Seus principais produtos/atividades são: leite, mandioca,
horticultura e o efetivo de bovinos.
São Bento do Una, no Agreste Central, registrou como sua principal atividade a pecuária,
sendo o maior produtor do estado, com destaques para a produção de leite e de ovos, além dos
efetivos de aves e de bovinos. No setor agrícola ressalta‐se a horticultura.
Participação percentual dos 5 maiores municípios da agropecuária de Pernambuco –2010
Fonte: Agência CONDEPE/FIDEM.
3.2. Indústria2
Os maiores PIB dos municípios no setor industrial de 2010 em Pernambuco foram:
Recife, com 23,2% do setor, possui uma indústria diversificada, na qual a construção civil
apresentou a maior contribuição para a formação do VAB industrial em 2010, seguida pela
transformação – com seus principais gêneros: bebidas, alimentos, metalurgia, química, minerais
não metálicos e aparelhos e materiais elétricos. A capital do estado é o maior gerador de valor nas
atividades da construção civil e dos SIUP3, sendo o segundo na indústria de transformação.
Ipojuca, com 11,3% do setor, apresenta concentração na indústria de transformação
ressaltando‐se, nesta atividade, a fabricação de produtos químicos, de alimentos e de outros
equipamentos de transportes (estaleiro). A construção civil (obras como a refinaria) e o SIUP
(termoelétrica) também são importantes para o município. Ressalta‐se que o município é a 9º
maior economia no setor na região Nordeste.
2 O setor engloba as atividades de extração mineral, transformação, serviços industriais de utilidade pública e construção civil. 3 Engloba as atividades de produção e distribuição de eletricidade, gás e água.
0%
4%
8%
12%
16%
20%
Petrolina Lagoa Grande Santa Maria da Boa Vista
Buíque São Bento do Una
16,9%
3,7%2,6% 2,2% 1,9%
Jaboatão dos Guararapes, com 11,2% do setor, também está concentrada na indústria de
transformação, com destaque para a produção de alimentos, produtos químicos, bebidas,
plásticos, produtos de metal e material elétrico. Regionalmente, possui o 10º maior setor
industrial.
Cabo de Santo Agostinho, com 11,1% do setor, possui o maior parque da indústria de
transformação do Estado, destacando‐se os ramos de: fabricação de bebidas, produtos químicos,
plásticos, produtos de metal e máquinas. No Nordeste o município detém a 11º posição no setor.
Igarassu, com 2,8% do setor de Pernambuco, apresentou grande concentração industrial,
sobretudo nas atividades da indústria de transformação (química, papel, peças, minerais não
metálicos e açúcar) e nos SIUP, principalmente o consumo de energia elétrica industrial.
3.3. Serviços
Os maiores PIB dos municípios no setor de serviços, por ordem, são:
Recife – com 34,2% do setor terciário pernambucano em 2010. Este alto grau de
concentração do terciário na capital pode ser explicado por dois motivos: o primeiro é que o
município é o que gera maior valor em todas as atividades que compõem o setor; o segundo é que
algumas atividades chegam a concentrar mais de 50% de seu volume na capital, como por
exemplo, o setor financeiro. Destacam‐se ainda as atividades: do comércio4, (que é sua principal
atividade econômica), da administração pública, do setor financeiro e dos serviços imobiliários e
aluguéis.
Jaboatão dos Guararapes – possui 8,3% do setor e suas maiores atividades são: comércio,
administração pública, aluguéis e serviços prestados às empresas. Observa‐se que, no Nordeste é a
10º maior economia no setor.
Ipojuca –concentrou 7,5% do setor terciário de Pernambuco em 2010 e tem como maior
atividade o comércio ( 2º maior do estado) com destaque para o atacadista de combustíveis em
geral, seguido dos serviços de alojamento e alimentação (ligados ao turismo), e de transportes
4 Nesse setor engloba‐se também reparação e manutenção.
Olinda – com 3,7% do setor no estado é o 4º maior nos serviços, e suas principais atividades
são: administração pública, comércio e serviços prestados às empresas, todas influenciadas pelo
alto contingente populacional.
Caruaru – também com 3,7% do setor, o município é caracterizado como pólo regional, pois
concentra vários serviços, sendo o comércio sua principal atividade produtiva, destacando‐se ainda
a administração pública, os aluguéis e a saúde e educação mercantis.
4. Anexo
Posição dos 5 maiores municípios de Pernambuco no ranking nacional do PIB – 2009 ‐ 2010 Ranking
Municípios PIB (em bilhões) % no PIB do Brasil
2009 2010 2009 2010 2009 2010
1 1 São Paulo 389,3 443,6 12,02% 11,77%
2 2 Rio de Janeiro 170,5 190,2 5,26% 5,05%
3 3 Brasília 131,5 149,9 4,06% 3,98%
4 4 Curitiba 45,7 53,1 1,41% 1,41%
5 5 Belo Horizonte 44,7 51,7 1,38% 1,37%
6 6 Manaus 40,5 48,6 1,25% 1,29%
7 7 Porto Alegre 36,9 43,0 1,14% 1,14%
9 8 Guarulhos 32,5 37,1 1,00% 0,99%
12 9 Fortaleza 31,4 37,1 0,97% 0,98%
8 10 Salvador 33,1 36,7 1,02% 0,97%
16 14 Recife 24,7 30,0 0,76% 0,80%
68 60 Ipojuca 6,9 9,1 0,21% 0,24%
64 66 Jaboatão dos Guararapes 7,3 8,4 0,22% 0,22%
132 126 Cabo de Santo Agostinho 3,6 4,5 0,11% 0,12%
196 177 Petrolina 2,3 3,1 0,07% 0,08%
Brasil 3.239,4 3.770,1 100,0% 100,0%Fonte: Agência CONDEPE/FIDEM e IBGE.
Posição dos 5 maiores municípios de Pernambuco no ranking regional (NE) do PIB ‐ 2009– 2010 Ranking
Municípios PIB (em bilhões) % no PIB do Nordeste
2009 2010 2009 2010 2009 2010
2 1 Fortaleza 31,37 37,11 7,17% 7,31%
1 2 Salvador 33,13 36,74 7,57% 7,24%
3 3 Recife 24,72 30,03 5,65% 5,92%
4 4 São Luís 15,32 17,92 3,50% 3,53%
5 5 Camaçari 13,62 13,38 3,11% 2,64%
7 6 Maceió 10,26 12,11 2,34% 2,39%
6 7 Natal 10,36 12,00 2,37% 2,36%
8 8 Teresina 8,69 10,54 1,98% 2,08%
10 9 São Francisco do Conde 8,23 9,85 1,88% 1,94%
9 10 João Pessoa 8,63 9,81 1,97% 1,93%
13 11 Ipojuca 6,88 9,10 1,57% 1,79%
11 13 Jaboatão dos Guararapes 7,29 8,36 1,66% 1,65%
16 15 Cabo de Santo Agostinho 3,60 4,48 0,82% 0,88%
27 23 Petrolina 2,32 3,15 0,53% 0,62%
Nordeste 437,7 507,5 Fonte: Agência CONDEPE/FIDEM e IBGE.
Produto Interno Bruto – PIB, a preços de mercado, das Regiões de Desenvolvimento e dos municípios do estado de Pernambuco ‐ 2006 – 2010
(R$ milhões)
RD’s/Municípios 2006 2007 2008 2009 2010 Ranking no PIB de PE
2006 2007 2008 2009 2010
Metropolitana 36.146,5 40.927,2 45.770,1 50.726,7 61.467,8 1 1 1 1 1
Recife 18.316,7 20.689,6 22.470,9 24.720,4 30.002,3 1 1 1 1 1
Ipojuca 4.331,2 5.346,0 6.092,5 6.884,4 9.104,4 3 3 3 3 2
Jaboatão dos Guararapes 4.738,2 5.588,1 6.403,7 7.286,2 8.364,5 2 2 2 2 3
Cabo de Santo Agostinho 2.828,7 2.911,0 3.370,4 3.598,1 4.479,0 4 4 4 4 4
Olinda 2.007,8 2.159,8 2.374,1 2.604,9 3.109,3 5 5 5 5 6
Paulista 1.223,5 1.364,6 1.613,8 1.821,5 2.130,5 8 8 8 8 8
Igarassu 663,9 728,7 960,1 1.072,3 1.147,3 10 11 9 9 10
Abreu e Lima 544,2 564,3 677,8 734,9 848,2 12 12 12 12 12
Camaragibe 459,2 492,0 553,0 624,1 757,0 13 15 16 14 14
São Lourenço da Mata 286,4 310,0 369,0 438,1 522,2 21 21 21 19 20
Itapissuma 405,4 420,0 494,9 486,3 479,6 16 18 18 18 21
Moreno 196,5 206,3 234,0 275,9 303,8 33 34 34 31 36
Ilha de Itamaracá 74,8 76,2 81,6 96,3 121,6 77 84 88 88 80
Araçoiaba 47,9 49,0 51,1 55,2 64,4 119 127 134 141 139
Fernando de Noronha 22,3 21,5 23,1 28,0 33,6 176 177 180 177 178
Agreste Central 4.227,4 4.766,3 5.383,7 6.031,7 7.224,8 2 2 2 2 2
Caruaru 1.763,1 1.985,5 2.179,7 2.428,6 3.005,0 7 6 7 6 7
Belo Jardim 397,9 501,0 632,0 677,1 784,9 17 14 13 13 13
Gravatá 276,1 305,7 343,6 383,9 473,3 23 22 23 25 23
Pesqueira 212,8 237,5 270,5 296,0 345,9 29 27 30 29 30
Bezerros 213,7 232,2 265,8 286,5 337,3 28 30 31 30 31
São Bento do Una 174,5 210,8 230,1 272,7 285,3 36 32 36 32 38
Bonito 140,0 140,1 156,6 184,8 203,3 43 45 47 47 48
Brejo da Madre de Deus 115,7 125,3 142,1 163,3 193,5 53 51 53 53 54
São Caitano 94,5 101,9 114,0 132,7 158,3 63 64 65 65 65
Agrestina 74,6 82,5 94,9 108,8 125,6 79 73 76 77 79
Cupira 67,5 72,1 79,3 93,6 115,0 86 88 92 93 87
São Joaquim do Monte 59,3 65,0 74,4 88,8 113,6 99 97 98 100 88
Panelas 62,3 68,3 80,3 89,8 105,3 96 94 91 99 97
Sanharó 55,8 64,9 71,5 83,5 104,6 107 100 103 102 99
Cachoeirinha 60,5 67,0 76,6 81,1 103,4 98 96 96 107 102
Riacho das Almas 56,7 61,9 70,9 91,2 101,1 105 106 105 97 104
Altinho 58,7 62,8 71,0 81,6 93,5 101 104 104 105 110
Camocim de São Félix 49,6 56,2 60,6 73,0 91,8 115 113 118 113 112
Sairé 43,7 48,3 56,1 62,0 85,3 129 129 128 129 120
Jataúba 42,0 46,0 52,5 59,9 72,4 134 133 131 133 127
Lagoa dos Gatos 42,1 45,7 49,8 55,5 65,6 132 135 137 139 138
Alagoinha 35,6 43,3 51,2 58,9 63,4 145 137 133 136 144
Tacaimbó 36,2 38,8 43,4 50,0 55,8 144 148 147 151 152
Barra de Guabiraba 33,4 37,9 42,4 47,3 51,5 152 150 153 156 161
Poção 33,4 37,0 41,1 42,4 49,3 153 156 158 165 163
Ibirajuba 27,7 28,7 33,1 38,7 40,7 167 173 174 167 175
Continua...
Produto Interno Bruto – PIB, a preços de mercado, das Regiões de Desenvolvimento e dos municípios do estado de Pernambuco ‐ 2006 – 2010
Continuação (R$ milhões)
RD’s/Municípios 2006 2007 2008 2009 2010 Ranking no PIB de PE
2006 2007 2008 2009 2010
Mata Sul 2.786,5 2.950,3 3.401,1 4.064,1 4.922,7 3 3 3 3 3
Vitória de Santo Antão 666,9 742,3 883,6 1.050,2 1.253,2 9 9 10 10 9
Escada 222,5 233,0 285,3 389,8 473,6 27 29 27 24 22
Palmares 262,2 304,7 344,6 405,8 467,3 24 23 22 21 24
Sirinhaém 165,8 165,5 183,3 221,5 319,1 37 39 39 40 33
Ribeirão 143,9 144,7 182,5 219,3 256,0 42 44 40 41 42
Barreiros 125,4 135,8 149,8 175,9 201,3 50 48 48 50 50
Catende 113,0 116,5 127,5 146,4 193,2 55 59 64 62 55
Rio Formoso 148,0 127,5 133,4 155,5 184,0 40 50 61 58 59
Água Preta 89,6 94,1 105,5 128,0 143,9 67 70 70 66 68
Pombos 77,2 82,6 91,0 109,7 143,3 75 72 79 75 69
Tamandaré 80,5 79,2 99,1 109,1 137,9 72 78 74 76 75
Quipapá 56,6 62,1 74,1 99,4 130,6 106 105 99 85 77
Gameleira 72,5 77,2 86,5 103,3 115,8 81 81 84 80 86
Amaraji 72,1 71,3 78,9 92,0 113,0 82 91 93 96 90
Cortês 64,6 63,5 65,5 83,0 110,8 94 102 110 104 91
Chã Grande 64,3 72,4 81,5 94,5 109,5 95 87 89 92 93
Joaquim Nabuco 66,7 64,7 77,4 95,2 106,0 88 101 94 90 95
Maraial 50,8 56,3 70,8 81,4 91,6 113 112 106 106 113
São José da Coroa Grande 49,6 54,4 61,9 73,0 87,4 116 114 116 112 117
Primavera 66,7 61,1 60,4 48,9 69,8 89 107 119 153 132
Xexéu 37,5 41,9 47,6 58,2 63,8 141 141 140 137 142
Jaqueira 34,6 38,0 43,1 47,6 53,4 149 149 150 155 156
São Benedito do Sul 27,4 31,3 34,4 38,4 52,1 171 165 168 168 158
Belém de Maria 28,2 30,3 33,2 38,1 46,1 164 168 173 169 168
Sertão do São Francisco 2.352,8 2.581,8 3.180,8 3.197,5 4.156,7 5 4 4 6 4
Petrolina 1.772,7 1.925,4 2.362,8 2.324,7 3.150,1 6 7 6 7 5
Santa Maria da Boa Vista 203,4 209,1 280,8 237,8 274,6 31 33 28 37 39
Lagoa Grande 134,0 163,4 179,2 201,8 251,7 46 40 41 43 43
Cabrobó 103,1 121,7 149,2 191,5 186,9 60 55 49 46 58
Orocó 50,6 60,2 88,1 102,7 117,5 114 108 82 81 84
Dormentes 44,6 51,4 63,2 72,9 95,2 126 121 112 114 105
Afrânio 44,4 50,6 57,5 66,2 80,5 127 124 123 125 121
Mata Norte 2.385,0 2.502,1 2.873,8 3.351,3 3.978,2 4 5 5 4 5
Goiana 442,7 456,4 560,6 611,3 734,5 14 16 15 15 15
Carpina 311,5 350,6 383,8 437,6 578,5 19 19 19 20 19
Timbaúba 280,4 303,1 337,5 404,7 445,8 22 24 24 22 25
Paudalho 156,5 176,4 194,8 224,9 264,7 38 38 38 39 41
Nazaré da Mata 145,1 148,0 166,7 199,5 232,5 41 43 44 45 44
Lagoa de Itaenga 114,7 117,5 142,5 200,4 222,7 54 58 52 44 45
Itambé 133,1 134,2 157,9 176,3 201,6 47 49 46 49 49
Aliança 124,5 124,7 138,7 162,0 187,6 51 53 54 56 56
Vicência 126,1 125,3 145,7 162,0 183,9 49 52 50 55 60
Continua...
Produto Interno Bruto – PIB, a preços de mercado, das Regiões de Desenvolvimento e dos municípios do estado de Pernambuco ‐ 2006 – 2010
Continuação (R$ milhões)
RD’s/Municípios 2006 2007 2008 2009 2010 Ranking no PIB de PE
2006 2007 2008 2009 2010
Camutanga 89,5 76,7 96,4 125,3 149,0 68 82 75 67 67
Glória do Goitá 71,3 78,4 88,3 101,4 119,0 83 79 81 83 81
Macaparana 72,9 74,5 83,3 97,4 118,8 80 85 86 87 82
Condado 67,2 71,6 82,0 100,6 118,2 87 90 87 84 83
Itaquitinga 50,9 52,0 59,0 72,4 94,5 112 119 121 115 108
Tracunhaém 47,3 46,6 53,6 64,3 71,6 121 132 130 127 129
Lagoa do Carro 43,9 48,4 50,7 60,6 71,1 128 128 136 132 130
Ferreiros 37,7 43,2 48,6 55,4 66,7 140 138 138 140 137
Buenos Aires 38,2 40,1 45,3 51,7 60,2 139 144 146 148 147
Chã de Alegria 31,3 34,5 38,2 43,4 57,1 158 159 160 162 150
Agreste Meridional 2.153,7 2.475,0 2.791,9 3.249,5 3.762,5 6 6 6 5 6
Garanhuns 636,2 738,8 828,4 938,7 1.140,6 11 10 11 11 11
Bom Conselho 139,9 152,5 175,3 231,7 310,7 44 41 42 38 34
Buíque 153,1 176,9 206,5 252,8 272,6 39 37 37 36 40
Lajedo 123,5 139,6 143,0 169,1 194,6 52 47 51 51 53
Águas Belas 109,6 116,3 133,9 152,9 178,3 56 60 60 60 61
Itaíba 91,7 111,5 137,2 153,1 171,3 66 63 56 59 62
Pedra 82,4 95,0 112,9 121,0 136,3 70 69 66 72 76
Tupanatinga 54,8 64,9 77,2 87,1 110,2 108 99 95 101 92
Canhotinho 66,3 76,5 84,9 93,4 106,3 92 83 85 94 94
Caetés 59,2 69,9 71,6 94,5 105,5 100 93 102 91 96
São João 61,8 74,0 73,7 95,5 103,7 97 86 100 89 100
Capoeiras 56,9 65,0 70,6 83,2 92,6 104 98 107 103 111
Venturosa 52,7 60,1 69,5 79,9 91,0 110 109 109 108 114
Correntes 52,5 58,7 65,4 70,2 80,3 111 111 111 120 122
Iati 42,1 50,8 62,5 71,2 76,7 131 123 115 118 124
Jupi 43,1 49,1 54,6 70,7 72,2 130 126 129 119 128
Saloá 41,2 47,2 56,7 62,8 70,5 136 131 126 128 131
Jurema 45,6 47,9 56,4 61,3 64,3 123 130 127 131 140
Calçado 37,1 40,3 43,2 54,4 56,0 142 143 149 142 151
Brejão 38,3 43,6 47,9 51,0 55,4 137 136 139 149 153
Lagoa do Ouro 33,8 39,4 42,8 49,0 54,5 151 146 151 152 154
Jucati 30,6 37,7 42,7 52,0 51,8 161 151 152 146 159
Paranatama 28,5 37,2 43,4 52,4 51,5 162 154 148 145 160
Angelim 28,2 31,5 34,5 41,4 42,1 163 164 167 166 172
Palmeirina 27,5 30,2 33,8 33,6 41,4 170 169 170 175 173
Terezinha 17,3 20,4 23,3 26,5 32,1 182 179 179 180 179
Agreste Setentrional 1.584,9 1.730,6 1.983,2 2.216,8 2.913,2 7 7 7 7 7
Santa Cruz do Capibaribe 290,4 330,5 383,3 400,9 579,6 20 20 20 23 18
Surubim 186,4 205,2 236,2 269,9 357,6 34 35 33 34 29
Limoeiro 201,5 219,9 241,6 270,8 324,7 32 31 32 33 32
Toritama 108,3 122,7 137,6 149,2 222,3 57 54 55 61 46
Bom Jardim 108,2 117,7 134,9 157,5 187,4 58 57 58 57 57
Continua...
Produto Interno Bruto – PIB, a preços de mercado, das Regiões de Desenvolvimento e dos municípios do estado de Pernambuco ‐ 2006 – 2010
Continuação (R$ milhões)
RD’s/Municípios 2006 2007 2008 2009 2010 Ranking no PIB de PE
2006 2007 2008 2009 2010
João Alfredo 81,2 89,5 102,4 121,6 138,8 71 71 71 71 73
Passira 74,8 80,5 93,0 106,8 128,2 78 74 78 78 78
Taquaritinga do Norte 66,5 71,2 87,2 103,8 116,5 91 92 83 79 85
Orobó 69,9 71,9 81,0 92,4 102,3 85 89 90 95 103
Vertentes 45,5 49,2 57,7 66,0 95,0 124 125 122 126 106
São Vicente Ferrer 66,6 63,1 73,0 74,1 94,9 90 103 101 110 107
Cumaru 53,8 52,7 62,9 68,1 94,2 109 116 114 122 109
Feira Nova 49,4 53,2 59,3 71,6 86,3 117 115 120 116 119
Santa Maria do Cambucá 32,9 37,2 42,3 48,6 72,7 154 155 154 154 126
Machados 36,9 39,7 42,2 47,0 67,9 143 145 156 157 135
Casinhas 32,5 37,5 45,7 51,8 67,5 155 152 145 147 136
Vertente do Lério 27,6 29,9 33,5 37,4 63,4 168 170 172 171 145
Frei Miguelinho 34,7 38,8 46,4 53,0 60,2 148 147 143 144 146
Salgadinho 17,8 20,1 22,9 26,4 53,8 179 180 181 181 155
Sertão do Pajeú 1.062,5 1.188,2 1.347,6 1.511,0 1.776,1 8 8 8 8 8
Serra Talhada 362,5 433,1 498,6 551,4 708,9 18 17 17 16 16
Afogados da Ingazeira 126,9 139,9 159,1 181,2 197,8 48 46 45 48 52
São José do Egito 107,4 119,1 131,0 141,7 161,9 59 56 62 63 64
Tabira 75,0 79,5 90,6 101,7 113,2 76 77 80 82 89
Flores 57,6 59,1 70,2 79,8 89,1 103 110 108 109 116
Carnaíba 47,6 51,8 56,7 66,3 73,5 120 120 125 124 125
Triunfo 42,1 45,8 51,6 59,7 69,2 133 134 132 134 133
Itapetim 38,3 40,9 42,3 50,3 59,4 138 142 155 150 148
Iguaraci 34,3 35,1 41,8 46,0 48,6 150 157 157 158 165
Santa Terezinha 27,4 29,2 32,6 36,6 42,5 172 172 175 174 170
Santa Cruz da Baixa Verde 26,6 28,6 34,1 36,9 42,1 173 174 169 173 171
Tuparetama 27,5 29,8 33,7 37,0 39,6 169 171 171 172 177
Brejinho 18,4 21,8 24,7 26,8 30,3 178 176 177 179 180
Quixaba 19,7 20,7 23,3 27,1 28,3 177 178 178 178 181
Solidão 16,3 17,1 18,0 23,0 25,2 184 185 185 184 183
Calumbi 17,6 19,2 20,4 23,8 24,7 180 183 183 182 184
Ingazeira 17,2 17,4 18,9 21,6 21,8 183 184 184 185 185
Sertão do Araripe 854,6 928,4 1.131,9 1.274,9 1.527,9 9 9 9 9 9
Araripina 235,3 254,4 313,6 348,4 413,8 26 26 26 27 28
Ouricuri 179,6 201,3 231,6 268,2 309,0 35 36 35 35 35
Bodocó 86,5 95,0 129,1 136,4 167,6 69 68 63 64 63
Exu 92,2 98,1 110,8 124,5 155,2 65 65 67 68 66
Trindade 78,5 80,4 99,4 112,4 141,1 73 75 73 73 71
Ipubi 70,8 80,1 94,7 110,5 139,2 84 76 77 74 72
Santa Cruz 32,3 34,9 47,6 54,2 58,3 156 158 141 143 149
Santa Filomena 31,2 32,0 40,2 45,6 53,2 159 163 159 159 157
Moreilândia 30,6 32,5 37,3 43,2 50,7 160 161 164 163 162
Granito 17,6 19,7 27,9 31,5 39,7 181 181 176 176 176
Continua...
Produto Interno Bruto – PIB, a preços de mercado, das Regiões de Desenvolvimento e dos municípios do estado de Pernambuco ‐ 2006 – 2010
Continuação (R$ milhões)
RD’s/Municípios 2006 2007 2008 2009 2010 Ranking no PIB de PE
2006 2007 2008 2009 2010
Sertão de Itaparica 762,5 879,5 1.047,5 1.006,2 1.323,2 10 10 10 10 10
Petrolândia 435,7 510,1 603,5 501,3 705,5 15 13 14 17 17
Floresta 134,7 151,4 174,2 210,0 286,3 45 42 43 42 37
Belém do São Francisco 65,9 78,3 102,1 99,3 104,6 93 80 72 86 98
Tacaratu 46,9 52,4 62,9 71,5 87,2 122 118 113 117 118
Jatobá 35,5 37,5 45,8 55,8 63,7 146 153 144 138 143
Carnaubeira da Penha 27,9 30,6 38,1 44,7 48,2 165 167 161 160 166
Itacuruba 15,9 19,3 20,9 23,5 27,6 185 182 182 183 182
Sertão do Moxotó 656,3 743,6 854,3 983,3 1.169,1 11 11 11 11 11
Arcoverde 259,9 290,8 327,5 361,5 416,0 25 25 25 26 27
Custódia 100,8 115,5 134,9 162,5 207,7 62 61 59 54 47
Sertânia 103,1 112,8 135,4 163,8 198,5 61 62 57 52 51
Ibimirim 78,0 97,0 110,3 123,8 138,6 74 67 68 69 74
Inajá 47,9 52,5 57,3 67,4 90,7 118 117 124 123 115
Manari 35,2 42,0 51,0 61,5 69,0 147 140 135 130 134
Betânia 31,4 33,0 37,9 42,9 48,7 157 160 162 164 164
Sertão Central 520,8 582,7 675,1 815,3 964,7 12 12 12 12 12
Salgueiro 204,5 235,6 275,1 317,4 445,6 30 28 29 28 26
São José do Belmonte 93,6 97,1 108,7 123,3 141,9 64 66 69 70 70
Parnamirim 58,0 67,3 74,6 90,4 103,5 102 95 97 98 101
Serrita 44,6 51,0 60,7 69,3 78,3 125 122 117 121 123
Mirandiba 41,5 43,2 47,4 59,4 64,0 135 139 142 135 141
Cedro 27,7 31,0 37,8 44,4 46,1 166 166 163 161 167
Terra Nova 25,2 32,4 35,6 73,5 44,4 175 162 165 111 169
Verdejante 25,7 25,1 35,1 37,6 40,9 174 175 166 170 174Pernambuco 55.493,3 62.255,7 70.440,9 78.428,3 95.186,7 ‐ ‐ ‐ ‐ ‐
Fonte: Agência CONDEPE/FIDEM – Contas Regionais
NOTAS METODOLÓGICAS
O Produto Interno Bruto dos Municípios é calculado sob metodologia uniforme para todas as Unidades da Federação, e é integrado conceitualmente aos procedimentos adotados nos sistemas de Contas Nacional e Regional, de maneira que os seus resultados sejam coerentes e comparáveis, entre si e com o resultado nacional e regional. Seguindo o mesmo período considerado nas contas regionais do Brasil, a série do Produto Interno Bruto dos Municípios foi reconstruída a partir do ano de 2002.
Os novos procedimentos metodológicos adotados nas contas nacionais e regionais modificaram e atualizaram a composição interna do PIB do Brasil e de todas as unidades da federação. Essas alterações impactaram diretamente no peso relativo das atividades na geração de valor agregado. Desse modo, esse novo vetor de peso das atividades econômicas refletiu, imediatamente, na composição do PIB dos Municípios.
As séries das contas nacionais e regionais divulgadas em março e em novembro de 2007, respectivamente, incorporaram os seguintes fatores:
¨ Nova classificação de produtos e atividades integrada com a CNAE;
¨ Dados das pesquisas anuais contínuas realizadas pelo IBGE: Pesquisa Anual da Indústria (PIA), Pesquisa Anual de Serviços (PAS), Pesquisa Anual de Comércio (PAC) e Pesquisa Anual da Indústria da Construção (PAIC). Os resultados destas pesquisas foram integrados no SCN como referência para os valores correntes da parcela da produção coberta por estas pesquisas;
¨ Dados da declaração de Imposto de Renda Pessoa Jurídica (DIPJ) para complementar o universo e para a construção das contas das empresas;
¨ Dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2002 como referência para o consumo das famílias e da Pesquisa Sobre a Informalidade (ECINF);
¨ Desagregação dos trabalhos por modo de produção o que possibilita a realização de estimativas considerando determinadas características das unidades produtivas5;
¨ Desenvolvimento da metodologia de cálculo do consumo de capital fixo pelas Administrações Públicas e Instituições Privadas sem Fins de Lucro tornando com isso possível estimar seus valores de produção brutos;
¨ Distribuição dos Serviços de Intermediação Financeira Indiretamente Medidos pelos utilizadores, possibilitando a eliminação do setor fictício Dummy Financeiro;
¨ Atualização das metodologias de cálculo de índices de volume;
5 Vide Nota Metodológica nº 5 – Modo de Produção – Sistema de Contas Nacionais do Brasil – Referência 2000.
¨ Alteração no método de mensuração da pecuária, com a substituição do cálculo realizado anteriormente, por algoritmos de produção, para o atual método, baseado no ciclo de vida dos animais e;
¨ Reclassificação da COFINS, passando de imposto sobre a produção para imposto sobre produto.
Ao decidir por implementar tais mudanças, busca‐se a construção de agregados macroeconômicos nacionais e regionais que possam refletir de maneira mais atual as mudanças que se processam na economia. Trata‐se de uma operação necessária e indispensável, tendo em vista a modernização do sistema estatístico nacional.
O cálculo do PIB dos Municípios baseia‐se na distribuição pelos Municípios do valor adicionado das atividades econômicas obtidos pelas contas regionais do Brasil. O trabalho fundamenta‐se na identificação de variáveis que permitam distribuir o valor adicionado das 17 6 atividades econômicas de cada unidade da federação, pelos seus respectivos municípios.
O nível de desagregação necessário à consecução dos cálculos do PIB dos Municípios requer uma maior abertura das mencionadas atividades, chegando‐se, especialmente na agropecuária, em nível de produto. No processo de revisão dos indicadores utilizados na distribuição de tais atividades ressalta‐se as modificações ocorridas em relação à metodologia anterior. ¨ Utilização de todos os produtos agropecuários detectados no Censo Agropecuário 95/96 em nível municipal e utilização do valor de produção para distribuição dos valores de produção estaduais. ¨ Alteração no método de distribuição do valor adicionado do petróleo e gás natural, com a substituição do critério baseado nos royalties pagos para os municípios que fazem parte da Zona Principal de Petróleo7 pela quantidade produzida de petróleo e gás natural, no mar e em terra, de cada município. ¨ Segmentação da atividade construção nos setores formal (obras públicas e demais obras) e informal. Empregou‐se para a distribuição da parcela das obras públicas o pessoal ocupado na atividade Construção; para as demais obras, a soma dos valores adicionados municipais das
6 agricultura e serviços relacionados e silvicultura, exploração vegetal e serviços relacionados; pecuária; pesca, aquicultura e serviços relacionados; indústria de transformação; indústria extrativa mineral; eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana; construção; comércio, serviços de manutenção e reparação; serviços de alojamento e alimentação; transporte, armazenagem e correio; serviços de informação; intermediação financeira, seguros, previdência. complementar e planos de saúde; atividades imobiliárias e aluguel; serviços prestados principalmente às empresas; serviços prestados principalmente às famílias e atividades associativas; saúde e educação mercantil; administração pública e seguridade social e; serviços domésticos 7 Os municípios são classificados segundo três grupos: Zona de produção principal: é o conjunto formado pelos municípios confrontantes com os poços produtores e os municípios onde estiveram localizados três ou mais instalações dos seguintes tipos: A – Instalações industriais para processamento, tratamento, armazenamento e escoamento de petróleo e gás natural, excluídos os dutos. Estas instalações industriais devem atender, exclusivamente, à produção petrolífera marítima. B – Instalações relacionadas às atividades de apoio à exploração, produção e escoamento do petróleo e gás natural, tais como: portos, aeroportos, oficinas de manutenção e fabricação, almoxarifados, armazéns e escritórios.
atividades: eletricidade, gás, água, esgoto e limpeza urbana (exceto geração de energia elétrica), atividades imobiliárias e aluguéis, comércio, serviços de manutenção e reparação, serviços de alojamento e alimentação, administração pública, educação mercantil e saúde mercantil e serviços sociais e; para a parcela informal, a população residente.
¨ Utilização das receitas operacionais para distribuição da atividade correio.
¨ Desagregação da atividade serviços de informação nos segmentos telefonia (fixa e móvel) e outros serviços de informação. Empregou‐se para a distribuição da parcela de telefonia fixa o número de terminais fixos; para a parcela de telefonia móvel a estrutura do setor de serviços, exclusive as parcelas da telefonia fixa e móvel do serviço de informação, dos serviços prestados às famílias, dos serviços domésticos e dos serviços prestados às empresas e; para os outros serviços de informação o emprego formal nesse subsetor de atividade.
¨ Separação da atividade Educação mercantil em relação ao número de estabelecimento da empresa por município: o primeiro grupo formado pelas empresas com estabelecimentos em apenas um município e o segundo grupo pelas demais empresas. Utilizou‐se para o primeiro grupo as estruturas provenientes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica ‐ IRPJ8 e para o segundo o número de matrículas na rede privada do ensino infantil, fundamental, médio e técnico, superior e tecnológico, por município, ponderados pela massa salarial.
¨ Separação da atividade Saúde mercantil e serviços sociais em relação ao número de estabelecimento da empresa por município: o primeiro grupo formado pelas empresas com estabelecimentos em apenas um município e o segundo grupo pelas demais empresas. Utilizou‐se para o primeiro grupo as estruturas provenientes do Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e para o segundo o pessoal ocupado na atividade.
¨ Distribuição das parcelas do ICMS por setor segundo o valor adicionado das respectivas atividades.
DIVULGAÇÃO DA NOVA SÉRIE
A disponibilidade de dados estabelece o âmbito e a defasagem para cada versão do sistema de contas. Com este novo formato do trabalho baseado nas pesquisas estruturais, fontes chaves para a estimação definitiva do SCN e das contas regionais, as pesquisas do ano T estarão disponíveis no início do primeiro semestre do ano T+2. Desta forma, há uma defasagem de dois anos, a cada ano.
8 Foram consideradas as seguintes formas de tributação: Lucro Real, Lucro Presumido, Lucro Arbitrado, Imunes e Isentas e Simples. O algoritmo utilizado: valor de produção = pis/pasep + receita líquida das atividades + estoque final mercadorias revendidas + estoque final de produtos acabados e em elaboração + aluguéis e outras receitas operacionais + saldo final de serviços em andamento ‐ compras de mercadorias à vista e a prazo ‐ estoque inicial de mercadorias revendidas ‐ estoque inicial de produtos acabados e em elaboração ‐ saldo inicial de serviços em andamento.
Glossário Atividade econômica ‐ Conjunto de unidades de produção caracterizado pelo produto produzido, classificado conforme sua produção principal. APU – Administração pública, defesa e seguridade social. Consumo final das administrações públicas ‐ Serviços prestados gratuitamente, total ou parcialmente, pelas três esferas de governo (federal, estadual e municipal). Consumo final das famílias ‐ Despesas com bens e serviços realizadas pelas famílias. Consumo intermediário ‐ Bens e serviços utilizados como insumos (matérias‐primas) no processo de produção. Deflator implícito ‐ Variação média dos preços do período em relação à média dos preços do período anterior. Excedente operacional bruto ‐ Saldo resultante do valor adicionado deduzido das remunerações pagas aos empregados, dos rendimentos dos autônomos e dos impostos líquidos de subsídios incidentes sobre a produção. É uma medida do excedente gerado pela produção, antes da dedução de quaisquer encargos na forma de juros, rendas ou outros rendimentos de propriedade a pagar sobre ativos financeiros, terrenos ou outros ativos tangíveis. Exportação de bens e serviços ‐ Bens e serviços exportados avaliados a preços FOB, ou seja, incluindo somente o custo de comercialização interna até o porto de saída das mercadorias. Formação bruta de capital fixo ‐ Acréscimos ao estoque de bens duráveis destinados ao uso das unidades produtivas, realizados em cada ano, visando ao aumento da capacidade produtiva do país. IDH – Índice de Desenvolvimento Humano. Importação de bens e serviços ‐ Bens e serviços adquiridos pelo Brasil do resto do mundo, valorados a preços CIF, ou seja, incluindo no preço das mercadorias os custos com seguro e frete. Impostos sobre a produção e de importação ‐ Tributos que incidem sobre a produção, a comercialização, a importação e a exportação de bens e serviços e sobre a utilização dos fatores de produção. Impostos sobre produtos ‐ Tributos que incidem sobre os bens e serviços quando são produzidos ou importados, distribuídos, vendidos, transferidos ou de outra forma disponibilizados pelos seus proprietários.
Produto Interno Bruto‐PIB ‐ Bens e serviços produzidos no país, descontadas as despesas com os insumos utilizados no processo de produção durante o ano. É a medida do total do valor adicionado bruto gerado por todas as atividades econômicas. PIB a preços de mercado – valor adicionado bruto, somando impostos indiretos menos subsídios. PIB Per Capita – Média do PIB a preços de mercado em relação à população. É diferente do conceito de Renda per capita. RD ‐ Região de desenvolvimento. Remuneração dos empregados ‐ Despesas efetuadas pelos empregadores (salários mais contribuições sociais efetivas) com seus empregados em contrapartida do trabalho realizado. Rendimento de autônomos ‐ Remuneração pelo trabalho efetuado pelo proprietário de um negócio que não pode ser identificada separadamente do seu rendimento como empresário. Rendimento misto ‐ Ver rendimento de autônomos salários e ordenados ‐ Remunerações recebidas em contrapartida do trabalho, em moeda ou em mercadorias. Serviços de intermediação financeira indiretamente medidos ‐ Rendimentos de propriedade a receber pelos intermediários financeiros líquidos dos juros totais a pagar, excluindo o valor de qualquer rendimento de propriedade a receber de investimento de fundos próprios. Território econômico ‐ Território geográfico administrado por um governo dentro do qual circulam livremente pessoas, bens e capitais. Unidade residente ‐ Unidade que mantém o centro de interesse econômico no território econômico, realizando, sem caráter temporário, atividades econômicas nesse território. Valor Adicionado Bruto ‐ VAB ‐ Valor que a atividade agrega aos bens e serviços consumidos no seu processo produtivo. É a contribuição ao Produto Interno Bruto pelas diversas atividades econômicas, obtida pela diferença entre o valor de produção e o consumo intermediário absorvido por essas atividades. Variação de estoques ‐ Diferença entre os valores dos estoques de mercadorias finais, de produtos semimanufaturados, bens em processo de fabricação e matérias‐primas dos setores produtivos no início e no fim do ano, avaliados aos preços médios correntes do período
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