Mais egressos do curso deDireito receberam suascarteiras na seccional daOAB, em Volta Redonda.
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VIA CAMPUSVIA CAMPUSVIA CAMPUSVIA CAMPUSVIA CAMPUSUniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda Ano X Nº 103 - Setembro/2012 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Fazendascafeeiras emdestaqueProfessor dos cursosde Direito e Design fazpesquisa sobre a im-portância das fazendascafeeiras do sul-flu-minense e publica umlivro a respeito.
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Férias é sinônimo de la-zer, diversão, descanso.Isso para alguns, maspara uma estudante do11º período do curso deMedicina é tempo de sedoar aos mais neces-sitados. Página 4
Estágios:Conheça asoportunidades
Você conhece a Central deEstágios? Sabe que lá podeencontrar a vaga queprocura? Saiba mais.
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Egressosrecebemcarteira da OAB
Pesquisascrescem cadavez maisÉ o que revela a Pró-Rei-tora de Pós-Graduação,Pesquisa e Extensão,Daniella Mulinari. Elaafirma que a instituiçãoestá se igualando àsuniversidades federaisda região. Página 8
Aluna trocaférias porvoluntariado
Acadêmicos doam umdia a quilombolasDurante quase todo um dia, cerca de30 alunos dos mais diversos cursos,dedicaram o seu tempo para as maisde 20 famílias do Quilombo Santana,em Quatis. E voltaram de lágratificados. Página 10
Voluntariado
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Início de Conversa
Ano X - Nº 103 - Setembro 2012
Registro ISSN 1809-9483
UniFOA - Centro Universitário de Volta Redonda
Av. Paulo Erlei Alves Abrantes, 1325, Três Poços
Volta Redonda - RJ - Cep: 27240-560
Tel: (24) 3340-8400 - www.unifoa.edu.br
email:[email protected]
Tiragem: 5 mil exemplares
Periodicidade: Mensal
Presidente da FOA: Dauro Aragão
Vice-Presidente: Jairo Conde Jogaib
Diretor de Relações Institucionais: José Tarcísio Cavaliere
Diretor Administrativo Financeiro: Iram Natividade Pinto
Reitor do UniFOA: Prof. Alexandre Fernandes Habibe
Pró-Reitora Acadêmica:Profª Cláudia Yamada Utagawa
Pró-Reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão:Profª Daniella Regina Mulinari
Superintendente Executivo: Eduardo Guimarães Prado
Superintendente Geral: José Ivo de Souza
Jornalista Responsável:Fernando de Barros - RGMTPS16046
Redes Sociais:Giovana Damaceno - RGMTPS 17065
Assessoria de Imprensa: Fernando de BarrosRGMTPS 16046
Gerente de Comunicação e Marketing:Débora Martins
Editoração e Diagramação:Jusimara Medeiros
Colaboração:Érica Patricia, Leticia Borges, Gabriella Vicente,
Alana Azevedo, Ana Carolina Lopes e Ana CarolinaMoura, André Monteiro e Wellington Morais Freitas
Fotos: Equipe Marketing
Fotolito e Impressão: Gráfica Jornal Lance
EXPEDIENTE
Estamos na nossa segun-da edição com o novoformato do Via Campus.Queremos, antes de maisnada, agradecer as ma-nifestações que recebe-mos não só de alunos,mas de funcionários eprofessores sobre o novoVia Campus.
Foram várias, algumasdestas publicadas na página3 e outras que, infelizmente,por falta de espaço, ficaramde fora. Foram quase 100mensagens eletrônicas,torpedos que chegaramdemonstrando satisfaçãopelo “novo produto”.
Outro ponto muito elo-giado, principalmente pelosalunos, é quanto à promo-ção que no final do ano irásortear um tablet paraaqueles que completarem acartela que saiu na ediçãoanterior. Por falar nisso,o selo desta edição estápor aí, em alguma páginaque não vou revelar qual,
a sua espera.Mas, falando das repor-
tagens, destacamos duasque são grandes exemplosde voluntariado: a que estána pagina 4 e mostra o tra-balho desenvolvido naGuiné-Bissau pela estudan-te do 11º período do cursode Medicina, Elizabeth Mo-raes, a Betinha e a que estána página 10 que revela oque foi feito por cerca de 30alunos, dos mais diversoscursos, no Quilombo San-tana, localizado na cidadede Quatis.
E para terminar, umanovidade: bem aqui aolado tem um espaçoreservado para a agendade seu curso. Se você sabede alguma atividade quevai ser promovida, liguepara o ramal 8556 oumande um e-mail [email protected] o maior prazerem publicar seu eventoacadêmico.
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Novo formato do jornal é sucessoNovo formato do jornal é sucessoNovo formato do jornal é sucessoNovo formato do jornal é sucessoNovo formato do jornal é sucessoFoi um grande sucesso o lançamento do novo
Via Campus. Alunos, professores, funcionários e a di-reção da FOA/UniFOA o aprovaram. Dois itens foram muitoelogiados: o formato e o conteúdo, além, é claro, da pro-moção que sorteará, em novembro, um tablet a um aluno.Confira alguns depoimentos.
“Quero elogiar o trabalho
desenvolvido pela Divisão
de Comunicação e
Marketing que, através de
sua responsável Débora
Martins e equipe,
apresentou um jornal
novo, com um novo
formato e um conteúdo
muito bom, com mais
de 90% das notícias
voltadas aos
acadêmicos”.
Dauro Aragão
Presidente da FOA
“Gostei muito do novo formato
que está bem mais interessante,
assim como sua editoração,
paginação e o conteúdo que
está recheado de artigos
interessantes. Além disso,
aumentou o espaço para os
alunos e para os cursos
poderem divulgar seus eventos”.
Alexandre Habibe
Reitor
“O visual está bem atrativo,
o jornal está mais colorido,
chamando mais a atenção
dos alunos. Tem novas
notícias e a parte cultural
ficou bem legal”.
Mariana Victoria e Silva
8° período de Administração
“O jornal ficou melhor
organizado, está com mais
cara de jornal mesmo, ficou
mais bonito e está mais
focado nos alunos e
ex-alunos.”
Tassia Machado
2° período de Administração
“As matérias estão interessantes,
em especial me agradaram as que
falam do projeto Rondon e da
visita às minas em Ouro Preto -
MG. A aparência está bem
melhor, o que deu mais destaque
à pagina do “Se liga Dica”
Pedro Gabriel
1° ano de Jornalismo
“Adorei o jornal.
Está diferente,
mais dinâmico e
mais fácil de ler.”
“O novo formato está mais
próximo dos jornais
veiculados comumente
pela mídia impressa, e isso
atrai a atenção do leitor.
Este está mais chamativo
também devido à nova
disposição das matérias e
das cores.”
Mayara Valva
7° período de Serviço Social
Bianca Cardin
4° período de Eng. Civil
“O novo modelo
chamou mais
atenção. Vi mais
pessoas se dispondo
a pegar e ler o
jornal.”
Ana Luiza Bittencourt
1° ano de Jornalismo
“Achei o jornal
bem interessante
com uma
diversidade de
assuntos muito
boa”.
Hellem Santos
2º período de Nutrição.
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Acadêmica vai à ÁfricaP
ela segunda vez, em me-nos de um ano, a aluna de
Medicina do 11° período,Elizabeth Moraes, a Betinha,foi à África como voluntária.
“Tem muita pobreza emvolta, muito lixo jogado nasruas, sujeira e pouca higiene,com isso o povo tem muitosproblemas de pele, comomicoses e feridas.”, contaBetinha.
A viagem se trata de umamissão desenvolvida peloNúcleo de Missões e Cresci-mento de Igreja – NUMCIfiliado à Igreja Adventista doSétimo Dia, da qual ela fazparte. Diego Nunes, médicoformado pelo UniFOA e noivode Betinha também partici-pou do desenvolvimentodeste projeto.
No ano passado, ainda no 9°período, a aluna esteve emMoçambique no vilarejo Mun-guluni, a mil quilômetros dacapital Maputo durante trêssemanas.
Desta vez o destino foiBissau, capital da Guiné-Bissau. A equipe é compostapor 17 pessoas sendo trêsmédicos, duas enfermeiras, um
fisioterapeuta, um psicó-logo, um advogado, três pas-tores, três teologandos e doisdocumentaristas que ficaramquatro semanas atendendo apopulação.
“Para a maioria daquelaspessoas que atendemos, eraa primeira consulta comum médico, pois não tinhamcondições alguma de pa-gar consulta ou comprarmedicamento”, lembra aacadêmica.
A partida foi de Guarulhos,São Paulo, passando porJohannesburg, na África doSul, com destino a Dakar, deonde viajaram 16 horas debarco até Ziguinchor, noSenegal e, após cinco horas,finalmente, chegaram a Bissau.No total, 38 horas de viagem.
A equipe se alojou emuma escola e realizava os aten-dimentos em vários bairros.As igrejas e escolas eramadaptadas para receber apopulação.
Segundo Betinha, a pobrezae os costumes do país inter-ferem muito na alimentaçãodo povo e consequentementena saúde.
“Eles comem muito arroz epão branco, o kuduro. Não temmuita fruta, verduras oulegumes, pois são muito carospara a população. Algumasetnias e grupos comem cachor-ros, gatos, morcegos e ratos.”,explica.
Os vermífugos e as palestrasdurante a noite sobre cuidadoscom a saúde e higiene foram asprincipais ferramentas utili-zadas pelos médicos.
Malária, com cerca de 80%dos atendimentos, DoençasSexualmente Transmissíveis –DST, como sífilis secundária eHIV devido à permissão dapoligamia por parte da religiãomuçulmana, Hanseníase(lepra) em adultos, desnu-trição e pneumonia emcrianças e tuberculose, já que aregião africana possui mais de¼ de todos os casos de tuber-culose reportados no mundointeiro, foram as principais do-enças com as quais osprofissionais de saúde sedepararam.
“Foram duas semanas in-tensas de muito atendimentopara tentar mudar alguma coi-sa”, relata Betinha.
Moradora recebe atendimento dos médicos da equipe
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O Senado aprovou em segundo turno a Proposta de Emenda Constitucional quedetermina obrigação do diploma para a função de jornalista. A medida seguiupara a Câmara dos Deputados onde passará por duas votações.
Diploma de Jornalismo
O presidente da FOA,entidade mantenedora doUniFOA, Dauro Aragão,determinou que fosse pres-tada uma homenagem àprofessora Teresa CristinaSeabra de Almeida conce-dendo o seu nome ao au-ditório localizado no cam-pus Aterrado. Tereza Cris-tina foi Pró-Reitora deExtensão e atualmenteocupava o cargo deCoordenadora do cursode Gestão em Recursos Humanos.
Para prefeitura Homenagem póstumaO curso de Publi-
cidade e Propaganda,em conjunto com aAgência de Comunica-ção Integrada, apre-sentou à Prefeitura deVolta Redonda trêsprojetos: uma campa-nha para a divulgaçãodo serviço de Ouvido-ria, o jornal da Funda-ção Beatriz Gama euma campanha parareposição de imagemdo Centro de Atendi-mento a Pessoas comDeficiência - CAPD.
Os alunos do colégio JoséBotelho de Athayde, que fica nobairro Água Limpa, em VoltaRedonda, participaram no dia15, de uma atividade com ava-liação de crescimento e desen-volvimento corporal, desenvol-vida pelo Laboratório de Cine-antropometria e Avaliação Fun-cional (Lacaf), do curso deEducação Física e que faz partedo Programa de Atividade Com-plementar (PAC) e tem orienta-ção do professor de EducaçãoFísica e coordenador do Lacaf,José Cristiano Paes Leme daSilva. Os alunos do 1º período:Adrielle Monteiro, Erick Siquei-ra, Patrícia Mendes; FernandaSimone, do 4º período; HélderPassos, 5º período; MarceloBarreiro, 8º período, participa-ram do evento.
Projeto nasescolas públicas
O flagrante feito durante a Caravana daCidadania que aconteceu no QuilomboSantana, em Quatis, mostra a aluna do 2º anodo curso de Jornalismo, Alana Maia, assistindoà apresentação de um grupo de Jongo ao ladode várias crianças daquela comunidade.
Com as crianças
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Visita a PonteOs alunos do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Paulo Freireparticiparam no dia 15 de agosto de uma visita orientada ao campus TrêsPoços, incluindo laboratórios, clínicas, centro cultural e clube FOA. A visita érealizada para que os alunos possam conhecer um pouco do ambiente emque obterão sua formação profissional de nível universitário.
Visita orientada
Durante a II Caravanada Cidadania um grupode professores se fezpresente capitaneadospela Pró-Reitora Dani-ella Mulinari e peloprofessor Dario AragãoNeto.
Flagranteno quilombo
Mais advogados
Os egressos do curso de Direito do UniFOA, BrunoVieira, Camilla Candido, Carolina Rocha, Geison Pe-reira e Márcio André receberam no dia 1º de agosto,na subseção de Volta Redonda, a carteira da Ordemdos Advogados do Brasil – OAB. Na mesma cerimôniaos estagiários Richard Nunes, do oitavo período eVanessa Moraes do nono período também receberamsuas carteiras. A cerimônia foi presidida pela advoga-da Rosa Fonseca, presidente da OAB-VR. A doutoraLeandra Maria Silvério foi a paraninfa da turma. Nafoto, os novos advogados Marcio André, Geison Perei-ra, Camilla Candido e o estagiário Richard Nunes. Nodia 14 de agosto foi a vez da egressa Ana Paula LagoNeves receber a sua carteira.
Um grupo deacadêmicos dediversos cursosparticipou no dia 25,no bairroSiderlândia, emVolta Redonda, demais um projetoCidadania é Aqui,promovido pelaprefeitura da cidade,em parceria com oUniFOA.
Cidadaniaé aqui
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Pesquisa se iguala a federaisPesquisa se iguala a federaisPesquisa se iguala a federaisPesquisa se iguala a federaisPesquisa se iguala a federaisN
o mês de julho, o Conse-lho Nacional de Pesquisa
Científica, aprovou a conces-são de três bolsas de IniciaçãoCientífica com duração de 12meses no valor de 400,00reais para alunos dainstituição. A verba veio atra-vés do Programa Institucionalde Bolsas de IniciaçãoCientífica – PIBIC do Conse-lho Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológi-co, o CNPq.
O PIBIC é voltado ao de-senvolvimento científico e ini-ciação à pesquisa de estudan-tes de graduação de nívelsuperior.
Para a Pró-Reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Exten-são, Daniella Mulinari, é umaconquista muito gratificante.
“As pessoas que não estãoenvolvidas no processo podemachar pouco, mas estamosfelizes por esta conquista,porque é uma forma deampliar as oportunidades parapesquisa dentro da nossainstituição. Até mesmo aquantidade de bolsas concedi-das, se comparada a umainstituição federal da nossa
CNPq aprova concessão de bolsas
região, não há uma diferençamuito grande, o que mostraum bom desenvolvimento.”
Daniella lembra que ape-nas neste primeiro semestrede 2012 a instituição recebeuuma bolsa da Fundação CarlosChagas Filho de Amparo àPesquisa do Estado do Rio deJaneiro - FAPERJ e aprovaçãode quatro editais.
Entre eles o edital de Apoioa Projetos de Extensão ePesquisa intitulado “Inter-venção Socioambiental naComunidade Quilombola deSantana” que ela coordena edesenvolve juntamente com osprofessores Dario AragãoNeto, Otávio Mithidieri, Lizan-dro Zerbone, Vitor Barletta eKátia Nishimura.
“Avaliação do Envelheci-mento sob Ação do Intempe-rismo em Compósitos Polimé-ricos Reforçados com Fibrasdo Bagaço de cana-de-açúcar”desenvolvido por sua orien-tanda Rayane Paiva, aluna docurso de Engenharia Am-biental e “Sistemática e diver-sidade da família Alicellidae(Crustacea: Amphipoda:Lysianassoidea) na Bacia de
Campos, Rio de Janeiro”, de-senvolvido pela aluna RayaneRibeiro do quarto período docurso de Ciências Biológicasacompanhada do professorAndré Senna com o objetivode elaborar chaves de identifi-cação para as espécies deAlicellidae do Oceano Atlânti-co. Este projeto será realizadointegralmente no Laboratóriode Zoologia do UniFOA,porém contando com a co-ori-entação de um pesquisadorestrangeiro, Dr. Jim Lowry, doAustralian Museum.
“Além dos projetos, re-centemente o Centro Univer-sitário Estadual da Zona Oes-te, Rio de Janeiro, nos procu-rou e estamos firmando umaparceria para desenvolverpesquisas juntos. Acreditoque através desses resultadosprofessores e alunos serãoainda mais motivados para odesenvolvimento da pesquisaacadêmica.”, concluiu Daniella.
Daniella ressalta que o Nú-cleo de Pesquisa e Extensão -NUPE está aberto à orientaçãoaos alunos e professoresinteressados em iniciar proje-tos de pesquisa. Professora Daniella Mulinari
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SucessoSucessoSucessoSucessoSucesso
Em Volta Redonda, umjovem comemorava juntocom seus familiares e amigosa sua entrada na entãoFaculdade de Medicina daFundação Oswaldo Aranha.Trata-se de Ronel Mascare-nhas e Silva, hoje, com 59anos, fez parte da quartaturma do curso, foi professore coordenador, por duasvezes.
Conversando com a equi-pe do Via Campus, Ronelque hoje está com 42 anos deformado, revela que na-quela época o ensinoera ministrado, de formaanual, em um prédio na Ave-nida Paulo de Frontin que fi-cava atrás de um posto degasolina.
Hoje, diretor clínico deum grande hospital de VoltaRedonda e um dos maioresespecialistas na área de gas-troenterologia com diversoscursos de especialização,
tanto no Brasil como no ex-terior, Ronel reconhece quedeve grande parte desta for-mação ao UniFOA.
“Sem menosprezar osatuais professores, tínhamosgrandes mestres, alguns quevinham da Escola Nacionalde Medicina, UFRJ e da an-tiga UEG, hoje UERJ eoutros daqui da região.Nomes como de ClementinoFraga, Pedro Carlos Teixeira,Fernando Paes Leme, Ran-dolfo São Thiago, LenielDias, Geraldo Luiz de Carva-lho, Albino Torres e WalterLuis Sampaio” afirma omédico.
Para ele, três pontosforam muito importantesdurante a realização deseu curso: A importânciada ética no desempenhoprofissional; valorização doato médico e a consciênciade todos os acadêmicos quenunca tinham o conheci-
O ano era de 1970. A seleção brasileira e grandeparte dos brasileiros comemorava a conquista dotri-campeonato de futebol na Cidade do México.Era um grande feito para todos, ainda maisincentivados pela propaganda do governo daépoca que buscava um ufanismo em tudo quelevasse o nome Brasil.
mento suficiente e pre-cisavam buscar sempremais ensinamentos, porquea medicina vive sofrendomudanças.
Ronel destaca a importância do UniFOA na sua formação
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Quilombolas recebem atendimentoQuilombolas recebem atendimentoQuilombolas recebem atendimentoQuilombolas recebem atendimentoQuilombolas recebem atendimentoM
ais de 30 acadêmicos dos cursos de Ciências
Contábeis, Direito, Jornalismo,Publicidade e Propaganda,Odontologia, Serviço Social eEducação Física, participaramda II Caravana da Cidadania re-alizada no Quilombo de Santa-na, na cidade de Quatis onderesidem 28 famílias descenden-tes de escravos. O evento foipromovido pelo Programa deAção Institucional e Social –PAIS, Núcleo de Pesquisa –NUPE e pelo Escritório da Ci-dadania, em parceria com aPrefeitura Municipal de Quatise a Defensoria Pública daUnião.
Durante o evento, os qui-lombolas puderam usufruir deserviços prestados por alunosdos cursos além de contaremcom uma apresentação do Cen-tro de Referência de EstudosAfro do Sul Fluminense –CREASF através do seu grupode Jongo/Caxambu, com sedeem Pinheiral.
Estiveram presentes odefensor Público José Tambas-co, o responsável pelo Es-critório da Cidadania, Profes-sor Dario Aragão Neto, a pró-reitora de pós-graduação, pes-quisa e extensão, DaniellaMulinari, professores e fun-cionários da prefeitura de Qua-tis. Para Tambasco, a parceriaé de grande importância tantopara a Defensoria quanto paraa comunidade e para o aluno.
“Em um evento como estecada aluno vem aprender sobrea realidade social e contribuicom os conhecimentos ad-quiridos. Agradeço a FOA/Uni-FOA que tem participado do
processo de inclusão dessa co-munidade”, afirmou o defensor.
Durante o evento, os alunosdos cursos de Jornalismo ePublicidade e Propaganda pro-duziram um documentáriosobre a história do quilombo,seu passado e a sua situaçãoatual, enquanto alunos de Edu-cação Física realizavam ativida-des de recreação com as crian-ças da localidade. Já os acadê-micos de Enfermagem orienta-ram sobre alimentação e cuida-dos com a saúde enquanto alu-nos de Odontologia passavamos cuidados que devemos terquanto a nossa saúde bucal. Osalunos dos cursos de Direito eCiências Contábeis prestaram
informações e tiraram dúvidasapresentadas.
A quilombola Maria Apa-recida Martins, que optou pormorar em Quatis, afirmou serde grande importância para acomunidade um dia comatividades como essas.
“Decidi sair daqui porfalta de renda e sustento, masespero que meus filhos consi-gam conquistar alguma coisapra comunidade, nós só preci-samos de uma ajuda. Essas ati-vidades de hoje nos motivam acontinuar buscando me-lhorias”, contou Maria Apa-recida.
Jaciara Otogalli, aluna doquarto período de Enferma-
gem, se disse muito satisfeitaem participar do evento. “Eu quenunca tive experiência nestaárea profissional, estou achan-do muito bom o contato com acomunidade, estou feliz depoder passar o que aprendo emaula. É gratificante o valor queeles dão as nossas orientaçõese cuidados.”, revelou Jaciara.
A aluna Talissa Monteirotambém participou do evento edeclarou que o “trabalho volun-tário é sempre importante parao aluno. Com atividades comoesta o UniFOA proporciona aseus alunos o desenvolvimentode uma consciência cidadã.Nesse evento em especial,entramos em contato com a
história e muitos assuntosestudados em sala.”
Para o líder quilombola,Miguel Francisco da Silva,este trabalho realizado tantopelo UniFOA como pela Defen-soria Pública é de grande valiapara todos os que moramem quilombos e demonstrama preocupação dos líderesdestas instituições com os maisnecessitados.
Em ValençaSegundo o professor Dario
Aragão Neto, uma nova ediçãono final de outubro ou início denovembro deverá ser realizadano Quilombo São José, na cida-de de Valença.
Atendimento dos alunos dos cursos do UniFOA aos quilombolas
Lição de Cidadania
Quilombolas foram atendidos por acadêmicos
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Livro revela históriaLivro revela históriaLivro revela históriaLivro revela históriaLivro revela históriaA
verdadeira história sobreas fazendas cafeeiras da
região do Vale do Paraíba e dooeste paulista. Este é o foco dolivro que o professor e histo-riador, Adelci Silva dos San-tos, está lançando com o títu-lo “À Sombra da Fazenda: Pe-quenas Propriedades Agráriasno Século XIX” que nas suas130 páginas tem como focoprincipal mostrar que, aocontrário do que se acredita,as pequenas proprie-dades tiveram sua impor-tância na economia cafe-eira da época.
O livro vem desmistificaralgumas afirmativas coloca-das sobre a história deste pe-
ríodo econômico no Brasil.Segundo o autor do livro, a
comparação da produção decafé no oeste paulista e noVale do Paraíba e a relaçãoentre senhores e escravos éum dos assuntos abordados.
“Comumente é dito que ooeste paulista produzia bemmais que o Vale do Paraíba eque a relação entre os senho-res e seus escravos se resumiaaos castigos e opressões. O li-vro trata dessas questões,sempre voltado a pequenaspropriedades cafeeiras.”, ex-plica Adelci e complementa:“A economia agroexportado-ra, que tem sido tradicional-mente tratada como uma eco-
nomia monopolizada porgrandes latifúndios tinhaespaço para posseiros,sitiantes e foreiros pequenosprodutores.”
O livro, lançado pelaeditora Juruá, está àvenda no site da editora:http://www.jurua.com.br/shop_item.asp?id=22676
Adelci Silva é graduado emHistória, Mestre em HistóriaSocial, professor em diversoscursos do UniFOA. No de Di-reito ele leciona História doDireito; História da Arte e doDesign no curso de Design eHistória da Economiano curso de Engenhariade Produção.
Livro conta uma parte da história das fazendas cafeeiras
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Quando um aluno buscauma profissão, através do en-sino superior, uma das suasgrandes preocupações é aquestão de como conseguirestágio para alcançar o tãosonhado diploma.
Pois bem, este problema éem grande parte resolvido, nanossa instituição, pela Centralde Estágios, que está con-veniada a 685 empresas queoferecem 88 vagas, além deum convênio com o Centro deIntegração Empresa Escola –CIEE que aumenta ainda maiseste número. No ano de 2011o número de vagas ofertadasapenas pelas empresas chegoua 200.
Segundo o professorHyder Marcelo Araújo Lima,os cursos mais procurados pe-los empregadores para preen-cher vagas são Direito, Siste-mas de Informação, Adminis-tração, Ciências Contábeis e asEngenharias, Civil, Mecânica,Ambiental, de Produção eElétrica.
“Curiosamente os alunosde Ciências Contábeis costu-mam se matricular no cursoporque já trabalham em escri-tórios de contabilidade, masno decorrer do curso acabampor estagiar em multinacio-
nais e por lá se efetivam ouabrem seu próprio escritório.”,conta Hyder.
Para administrar as vagas,a CE tem uma página no siteunifoa.edu.br. Na parte inferi-or da página inicial é possívelencontrar um atalho para“UniFOA Empresarial”. Lá oacadêmico ou o empresário iráencontrar um link para “Cen-tral de Estágios”. Nestapágina, as empresas e interes-sados podem cadastrar suasvagas preenchendo um formu-lário, onde é possível detalharo perfil da vaga ofertada eos alunos podem encontraras normas que regulamen-tam o estágio entre outrasinformações.
As vagas são separadas porcursos e passadas aos coordena-dores para serem divulgadas.
“Os coordenadores conhe-cem melhor as característicasde seus alunos e por esse mo-tivo os atendem mais direta-mente, nós só recebemos erepassamos o perfil exigidopelas vagas”, explica Hyder
Antes de distribuir as vagase enviá-las para a RádioUniFOA, onde também são di-vulgadas, é feita uma triagempara selecionar as vagasque estão de acordo com as
Estágio é uma realidadeEstágio é uma realidadeEstágio é uma realidadeEstágio é uma realidadeEstágio é uma realidadeleis e todos requisitos.
É comum ter dúvidasquanto aos estágios obrigató-rios e não-obrigatórios, remu-nerados ou não. Segundo Hy-der, cada curso possui umacarga horária particular paraconsiderar que o aluno estáapto a iniciar suas atividadespráticas, o que não o impedede estagiar desde o começo docurso. Geralmente, a partir dametade do curso, os estágiostornam-se obrigatórios, po-rém sem a exigência de remu-neração. Em caso de estágiosnão-obrigatórios é lei que oempregador forneça bolsa aoestudante.
A CE realiza ainda o proje-to ConquistaRH que orientaalunos de todos os cursos aelaborar currículos e como secomportar em entrevistas deemprego.
“O aluno deve procurarmaiores qualificações, umasegunda língua, por exemplo.É interessante que o alunoaproveite o momento acadê-mico para se aperfeiçoar eacrescentar conhecimentos.Atividades de responsabilida-de social como o próprio Uni-FOA realiza são detalhesvaliosos no currículo.”, concluiHyder.
Hyder estimula os alunos a procurarem estágio