JOÃO GOUVEIA MONTEIRO
Coordenação
Aljubarrota Revisitada
AUTORES
João Gouveia Monteiro
Fernando Pedro Figueiredo
Lídia Catarino
Helena Catarino
Eugénia Cunha
Carina Marques
Vitor Matos
Coimbra· Imprensa da Universidade
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COORDENAÇÃO EDITORIAL
Imprensa da Universidade de Coimbra
CONCEPÇÃO GRÁFICA
António Barros
INFOGRAFIA
António Resende
Estímulus [design] • Coimbra
ExECUÇÃO GRÁFICA
G.c. - Gráfica de Coimbra, Lda. Palheira· Assafarge - Apart. 3068
3001-453 Coimbra Codex
ILUSTRAÇÃO DA CAPA
Batalha de Aljubarrota. Iluminura das Chroniques d'Angleterre,
de Jean de Wavrin. Século Xv. Londres , British Museum.
ISBN
972-8704-00-3
DEPÓSITO LEGAL
167843/01
© JULHO 200 I, IMPRENSA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
CIDADE EXP.RE/./O
• • Strnç.. rIc Duf~ s.l.
OBRA P\JBUCADA COM o PATRoclNIO DE:
GOVEANO CML DE LEIRIA. CÁMAAA MUNICIPAL DE PORTO-OE· MÓS. CÂMARA MUNICIPAL DA BATALHA.
ODADE EXPRESSO · SERViÇOS DE DISTRIBUIÇ;l.O. SA E ASSOCIAÇÃO DOS ARQUEOLOGOS PORTUGUESES
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FERNANDO PEDRO FIGUEIREDO * UDIA CATARINO *
I . EM BUSCA DAS ESTRUTURAS
1.1. Os primeiros contactos
Quando, em Janeiro de 1995, conhecemos o nosso colega João Gouveia
Monteiro, que na altura nos contactou para o ajudarmos a encontrar
estruturas associadas à Batalha de Aljubarrota com as técnicas de prospecção
geofísica, que nós conhecíamos e que vulgarmente aplicamos à Arqueologia,
estávamos longe de imaginar que algum d ia esses resultados seriam
apresentados desta forma.
Os trabalhos de prospecção geofísica desenvolvidos no Campo rvlilitar
de S. Jorge foram efectuados com o intuito de aprofundar e esclarecer
pormenores sobre as estruturas construídas e escavadas no terreno onde se
deu a Batalha de Aljubarrota, no dia 14 de Agosto de 1385, e cuja localização
geográfica é apresentada na Fig.INT. I. Nestes trabalhos de prospecção foram
aplicados os métodos electromagnéticos e eléctricos de resistividade.
As dúvidas que se pretendiam esclarecer relacionavam-se com o
prolongamento dos fossos identificados em anteriores trabalhos de
arqueologia executados por Afonso do Paço, em 1958-60. Além do
prolongamento dos fossos, pretendia-se ainda localizar outras estruturas que
pudessem estar relacionadas com o campo de batalha.
Queremos agradecer( I) a todas as instituições e pessoas que, de uma
maneira ou de outra, ajudaram, contribuíram e deram o seu apoio para que
este trabalho fosse possível.
(0) Departamento de Ciências da Terra da Faculdade de Ciências e Tecnologia da
Universidade de Coimbra.
(I), Além das instituições e pessoas a quem o nosso colega João Gouveia Monteiro
agradece no capitulo de Introdução (vd. nota n,o 14) também queremos expressar os nossos
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1.2. As vantagens da prospecção geofísica
Desde o início dos tempos que os homens aspiram "ver" debaixo de
terra, para encontrar água, minérios ou mesmo tesouros escondidos. A
utilização de varas ou de forquilhas premonitórias, denominadas na época
romana por virgula divina(2), foram sempre um dos meios que os vedores,
antepassados dos actuais geofísicos, se serviram para atingir os objectivos
da prospecção.
Os processos tradicionalmente utilizados na prospecção arqueológica
iniciam-se geralmente na cartografia arqueológica da região em estudo,
projectando-se em seguida a execução dos trabalhos de escavação, tendo
em vista a caracterização e estudo dos locais arqueológicos. Esta
metodologia apresenta, no entanto, duas condicionantes de peso: a primeira,
no que diz respeito à morosidade das escavações e a segunda à onerosidade
do processo. Numa tentativa de abreviar os longos períodos de escavação
e de reduzir a dimensão das áreas em estudo, com a respectiva diminuição
de custos, foram introduzidas técnicas de prospecção aplicadas noutros
domínios da ciência, como a geologia e a prospecção mineira (SENaS
MATIAS, 1989, p. 147).
Sabendo nós que os vestígios arqueológicos indiciam geralmente estruturas arqueológicas de maiores dimensões, é possível, pela utilização
de métodos de prospecção geofísica, localizar elementos estruturais de
origem antrópica que se encontram nas camadas superficiais do subsolo,
O primeiro passo na definição do modelo de subsolo e das possíveis
estruturas existentes inicia-se com o enquadramento geológico regional da
agradecimentos: à Empresa Nacional de Urânio, SA, o empréstimo do equipamento Geonics EM31. bem como aos Sr.·s Prof. Dr. José Manuel Matos Dias e Dr. António Gimas. todos os esclarecimentos prestados sobre o seu funcionamento; ao Departamento de Geociências da Universidade de Aveiro e ao Prof. Doutor Manuel João Senos Matias. o empréstimo do equipamento Geonics EM38; ao Sr. Prof. Doutor Fernando Almeida. a utilização do software R E S 2 O I N V na interpretação dos dados de campo recolhidos com o dispositivo Dipolo-Dipolo; à Sr." Dr.' Maria Leonor Cruz Pontes. Sr. Prof. Doutor João Gouveia Monteiro e Vasco Gouveia Monteiro. a ajuda na primeira fase do trabalho de campo. bem como ao Sr. Rui Coelho. o apoio prestado durante os dias de trabalho de campo.
(2). Cf. AGRICOLA. 1950. p. 38. nota 21.
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zona, passando a um reconhecimento geológico local, a trabalhos de
prospecção, nos quais podemos incluir a prospecção geofísica, e, por fim, à
execução de sondagens mecânicas e abertura de valas e quadrados na
intervenção arqueológica.
A aplicação dos métodos de prospecção geofísica à arqueologia
apresenta algumas vantagens, das quais destacamos:
• serem métodos não destrutivos, que mantêm intacta a estrutura do
solo;
• contribuírem para uma localização mais precisa de estruturas
arqueológicas;
• contribuírem para a delimitação das estruturas arqueológicas,
definindo-as sempre que possível;
• permitirem a elaboração de hipóteses de interpretação arqueológica,
interligando a informação da prospecção geofísica e arqueológica.
Decidida a necessidade de utilizar a prospecção geofísica, há que
escolher o método mais adequado para atingir os objectivos propostos. Uma
das condições fundamentais para que o método de prospecção funcione é
a necessidade de haver um contraste significativo do parâmetro físico(3) que
irá ser medido com esse método, entre as estruturas antrópicas e o meio
envolvente.
As estruturas arqueológicas apresentam características específicas, tais
como dimensões reduzidas, pequena profundidade, baixos contrastes de
propriedades físicas e geometria muito variável, características estas diferentes
das estruturas geológicas e mineiras para as quais os métodos foram
inicialmente desenvolvidos.
(3). Os parâmetros físicos que estão associados aos métodos de prospecção geofísica. são os seguintes: Densidade - prospecção gravimétrica e prospecção sísmica; Susceptibilidade/
/Permeabilidade magnética - prospecção magnética. prospecção electromagnética e radar de penetração no terreno (GPR - Ground Penetrating Radar); Velocidade da propagação de
ondas acústicas - prospecção sísmica; Resistividade (ou condutividade) eléctrica - prospecção eléctrica, prospecção electromagnética e GPR; Permitividade eléctrica - GPR (KEARY e
BROOKS. 1984. p. 2).
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Desde os anos quarenta que a prospecção geofísica tem sido aplicada
com sucesso à arqueologia. A utilização dos métodos da prospecção geofísica
aplicados à arqueologia foi denominada por Arqueogeofísica (WYI\JN, 1986,
p. 533).
A utilização de métodos de prospecção geofísica começa a ser vulgar
no planeamento das escavações. No entanto, a escolha do método, da
técnica e do passo de amostragem, deve ter em atenção o tipo de
estruturas que se pretende localizar. Dos métodos de prospecção geofísica
geralmente mais utilizados salientamos os métodos eléctricos, magnéticos,
electromagnéticos, gravimétricos, sísmicos e o radar de penetração no
terreno (GPR - Ground Penetrating Radar). Dentro destes métodos, os
métodos eléctricos, na sua generalidade, são tidos como as primeiras
técnicas de prospecção geofísica aplicadas à arqueologia (ATKINSON, 1952,
possim) .
Num trabalho de prospecção geofísica, a escolha da malha de
amostragem é fundamental. Quando se utiliza uma malha de amostragem
reduzida estamos a recolher informação em excesso, demorando mais
tempo e tornando mais onerosa a campanha de prospecção geofísica.
Quando a malha é muito larga podem não se detectar as estruturas, embora
a recolha de dados de campo seja mais rápida. É por isso de extrema
importância o conhecimento antecipado do tipo e da dimensão aproximada
das estruturas de que estamos à procura, sendo fundamental a troca de
informações entre os historiadores/arqueólogos e os geofísicos para a
definição da malha de amostragem que melhor se adeque ao trabalho em
causa. Uma incorrecta malha de amostragem encarece a campanha de
prospecção geofísica e torna-a ineficaz.
1.3. Os fundamentos teóricos dos métodos de prospecção geofísica utilizados
Tentando não sermos maçadores, vamos dar uma pequena introdução
dos fundamentos teóricos dos métodos de prospecção geofísica que foram
utilizados neste trabalho. Esta introdução parece-nos importante para se
perceber com clareza o princípio de funcionamento de cada um dos
métodos utilizados, bem como o tratamento dos dados recolhidos no
campo e a interpretação que foi feita dos resultados obtidos.
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Neste trabalho utilizámos os métodos de prospecção geofísica
designados por métodos electromagnéticos e eléctricos(4). O primeiro destes
métodos foi utilizado na fase inicial do trabalho. Como os resuh:ados obtidos
não foram satisfatórios, optou-se por utilizar os métodos eléctricos de
resistividade. Dentro deste último método, foram feitos mapas de valores
de isoresistividade, com o dispositivo Wenner tripotencial. e secções de
resistividade, com o dispositivo de medida Dipolo-Dipolo.
1.3. 1. Os métodos electromagnéticos
A designação de métodos electromagnéticos é aplicada às técnicas
geoeléctricas que utilizam como base do seu funcionamento um campo
electromagnético, que é variável no tempo(S). Estes métodos de prospecção
baseiam-se no modo como as ondas e lectromagnéticas se propagam entre
uma fonte emissora dessas ondas e um receptor medindo a condutividade
eléctrica, ou o seu inverso, a res istividade . A relação entre os valores da
condutividade eléctrica, a (mS/m), e resistividade eléctrica, p (ohm.m), é dada
pela seguinte equação:
I O' =-. ( I .1 )
p
Independentemente dos métodos e técnicas utilizadas nos métodos
electromagnéticos de prospecção, o princípio físico teórico em que estes
se baseiam é comum. Na presença de um campo electromagnético variável
no tempo geram-se correntes induzidas, que são muito intensas nos metais,
(4). Diversos autores consi deram que ambos os métodos de prospecção podem ser classificados como métodos eléctricos. utilizando o método electromagnético uma corrente alterna e o método eléctrico. propriamente drto, uma corrente contínua (TELFORD eC 01.,
1976, p. 442). (5). O campo electromagnético é gerado por uma corrente alterna que circula numa
bobine. Essa corrente alterna é uma função sinusoidal, que é caracterizada por uma frequência, logo, é função do tempo.
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em virtude destes terem uma elevada capacidade de conduzir electrões. Este
fenómeno, conhecido por indução electromagnética, não é exclusivo dos
metais, mas também ocorre noutros materiais através de correntes iónicas
(ALrvIEIDA, 1999, p. 692).
Os campos electromagnéticos utilizados neste método de prospecção
são gerados na superfície do terreno por antenas ou pela circulação de uma
corrente eléctrica em cabos ou em bobines. Quando se gera à superfície
do terreno um campo electromagnético primário, são induzidas correntes
eléctricas em qualquer corpo condutor que se encontre nesse terreno,
provocando este um campo electromagnético secundário que se opõe ao
campo electromagnético primário. A relação entre os valores dos campos
electromagnéticos primário e secundário permite então evidenciar anomalias
que podem reflectir as estruturas arqueológicas.
A fig. 1.1 ilustra os campos electromagnéticos primário e secundário
gerados pelas bobines do aparelho, Tx e Rx, e pelo corpo condutor,
respectivamente.
Sabendo que a magnitude e a distribuição da intensidade de corrente
geradora do campo electromagnético secundário são parâmetros
dependentes das propriedades eléctricas(6) do terreno, é possível obter
informações importantes acerca das estruturas geológicas e/ou antrópicas
desses terrenos.
Devido aos fenómenos de indução associados às correntes electro
-magnéticas, o campo secundário vem desfasado do campo primário. A
relação entre estes dois campos que atravessam a bobine receptora permite
obter um valor de condutividade do terreno que depende da distância entre
bobines, da sua orientação, da frequência usada no campo indutor e da
resistividade do meio onde circulam as correntes induzidas.
(6). Grande parte dos solos e rochas são isoladores ou têm uma resistividade muito
elevada. Contudo, quando existe a presença de minerais, tais como a magnetite, pirrotite.
pirite e grafIte. em quantidades elevadas, a condutividade desses solos e rochas aumenta consideravelmente. De um modo geral, a condutividade é electrolítica e faz-se através do
electrólito (água e sais dissolvidos) contido nos poros dos solos e das rochas. Os factores que influenciam as propriedades eléctricas do terreno são: a porosidade, a quantidade de
electrólito que preenche os poros, a quantidade de sais dissolvidos no electrólito, a composição dos sais dissolvidos e a temperatura (McNEILL. 1980, p. 6).
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P4 NW P8 P15 -5 -3 -1 1 3 5 7 9 11 13 15 (ohm.m)
34 34 590
32 32 570
30 30 550 530
28 28 510 26 26 490
470 24 24 450 22 22 430
20 20 410 390
~18 18 w 370 fi) z
350 16 16 330
14 14 310
12 290 270
10 250 8 230
6 6 210 190
4 . 4 170
21 ' 2 150 91
1 j I 130 O I ·0 110 -5 -3 -1 1 3 5 7 9 11 13 15
P4 SE P8 P15
Fig. 1.22 - Zonas sugeridas para os trabalhos de escavação arqueológica.
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interpretação e a recomendar como zonas preferenciais a escavar, não as anomalias em si, mas zonas de contraste de resistividade elevado em torno delas, que podiam pôr em evidência o motivo da própria anomalia. Sugerimos então a escavação dos quadrados B e C. fig. 1.22.
Embora o quadrado B, sugerido para escavação, tenha posto a descoberto as estruturas de covas de lobo, sabemos que o espaçamento entre perlis e entre medidas devia ter sido mais apertado para aumentar a resolução. No entanto, este espaçamento e a malha de amostragem confirma-se correcta para a 10ca'Iização dos fossos. Por ironia do destino, as zonas sugeridas para escavação descobriram as covas de lobo e não o fosso, por este estar nos limites da área de prospecção. No entanto, depois de observado o fosso que foi posto a descoberto na campanha de sondagens arqueológicas, é possível constatar que ele está presente na secção P8 aos 38,5 m, e que, por outro lado, apresenta uma direcção idêntica à dos alinhamentos já referidos nas respectivas secções. É de salientar que na secção P4, aos I 1,5 m, a anomalia (ii) apresenta uma forma muito similar, podendo esta indiciar a presença de outro fosso ainda não descoberto.
O quadrado C não foi escavado por fatta de tempo e por se ter aberto um quadrado na zona NW da área que teve resultados interessantes, embora não tenha tido intervenção da prospecção geofísica, por se encontrar; em parte, fora da área prospectada.
Apesar do baixo contraste de resistividades entre as estruturas e o meio envolvente, o método das resistividades apresentou, na generalidade, bons resultados.
Em futuras campanhas de prospecção geofísica que se venham a desenvolver no Campo Militar de S. Jorge, iremos possivelmente redimensionar a malha de amostragem, diminuindo a profundidade de investigação, visto as estruturas serem muito superliciais e de pequena dimensão.
Um dos métodos de prospecção geofísica que achamos que seria interessante utilizar, é o método do radar de penetração no terreno (GPR
92 - Ground Penetrating Radar). Este método apresenta uma elevada resolução, o que seria ideal para tentar localizar as possíveis covas de lobo e os fossos existentes.
A nossa colega Helena Catarino vai no capítulo seguinte mostrar o resultado da escavação que efectuou e revelar-nos como a prospecção geofísica se comportou neste trabalho difícil, devido às características das estruturas que pretendíamos encontrar.
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