UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Maria Fernanda Novacki Dissenha
COLEc;:Ao DE VESTIDOS MOTIVACIONAIS COMINSPIRAc;:Ao EM EMILIO PUCCI
CURITIBA
2007
Maria Fernanda Novacki Dissenha
COLE<;Ao DE VESTIDOS MOTIVACIONAIS COMINSPIRA<;Ao EM EMILIO PUCCI
TeG-Trabalho de Conclusao de Cursoapresenlada ao Curso de Design, habilita<;ao emDesign de Moda, como requisito parcial para aobten<;:ao do grau de Designer de Moda da UTP·Universidade Tuiuti do Parana, orientada pelaProF Guiomar Roda.
CURITIBA
2007
A minha Mae e ao meu Pai,com muito carinho e admira<;ao.
Muito obrigada a todas as pessoas quecontribuiram para a realizagao
deste trabalho, a minhaorientadora Guiomar. E principalmente a
Ferzinha e a Maria por nesses quatroanos serem muito mais que amigas!
SUMARIO
lINTRODUC;;AO............... 102 REVISAO BIBLIOGRAFICA..................... .. ...................................•......... 112.1 DESIGN 112.1.1 Design de Moda.. .. 122.2 TECNICAS MOTIVACIONAIS .. 122.2.1 0 Segredo ...........•.. .. 132.2.2 Pensamento Positivo 162.2.3 Motiva9ao.. . 172.3 EMILIO PUCCI.. . .. 242.4 CORES .. 342.4.1 Simbologia das Cores .. 35'3 MATERIAlS E METODOS ...383.1 FUNC;;OES DO PRODUTO.. .. 383.1.1 Pratica .. 383.1.2 Estetica 393.1.3 Simb61ica .. 393.2 PUBLICO ALVO . .403.2.1 Resultados Publico Alva.. . . .403.3 PRODUTOS SIMILARES .423.3.1 Neon .423.3.2 Andre Lima.. . .433.3.3 Animale.. . .443.4 CONCEITO .453.5 AMBIENCIA .463.6 GERAC;;AO DE ALTERNATIVAS .473.7 SELEC;;AO DE ALTERNATIVAS 523.8 CARTELA DE CORES 573.9 CARTELA DE MATERIAlS .. 583.10 ANALISE ERGONOMICA 594 RESULTADOS.. .. 614.1 PEC;;AS SELECIONADAS .. 624.2 FICHAS TECNICAS 644.3 FOTOS DO PRODUTO.. ...664.4 DISCUssAo.. . ... 714.5 CONCLUsAo .....................................................................•............................... 725 REFERENCIAS . .. 736 APENDICE.. . .. 75
LlSTA DE TABELAS
TABELA 1 -IDADE 27
TABELA 2 - LUGARES QUE FREQUENTAM .27
TABELA 3 - PERFIL DA PESSOA 1 .....................................•............................. 27
.............. .27TABELA 4 - PERFIL DA PESSOA 2
TABELA 5 - PERFIL DA PESSOA 3 28
TABELA 6 - ROUPA INFLUENCIA A EspiRITO DO DIA ............................ 28
TABELA 7 - HUMOR INFLUENCIA A ROUPA 28
TABELA 8 - ROUPA QUE SE SENTE MELHOR 28
TABELA 9 - ROUPA DIFERENCIADA MUDA 0 GRAU DE MOTIVA<;:AO 28
TABELA 10 - EM UMA ROUPA PREZA 28
TABELA 11- ESTAR NA MODA E . . .28
TABELA 12 - TECIDOS ...................................................•...•.... . .41
TABELA 13 - AVIAMENTOS ......................•...•....................................... ..42
LlSTA DE FIGURAS
FIGURA 1 - A ESCRITORA RHONDA BYRNE 14
FIGURA 2 - CAPA DO LlVRO "0 SEGREDO" 15
FIGURA 3 - PIRAMIDE DE HIERARQUIA 20
FIGURA 4 - EMILIO PUCCI NO TERRA<;:O DO PALAcIO PUCCI .......... 24
FIGURA 5 - CARTAZ DA EXPOSI<;:AO DE EMILIO PUCCI, 1966 25
FIGURA 6 - MODELO DE EMILIO PUCCI .26
FIGURA 7 - MODELO DE EMILIO PUCCI COM A ESTAMPA VIVARA 28
FIGURA 8 - PRIMEIRA EXPOSI<;:AO DEDICADA A EMILIO PUCCI 29
FIGURA 9 - MODELOS DE PUCCI DOS AN OS 60 E 70 31
FIGURA 10 - CORES DO ESPECTRO VlsivEL 32
FIGURA 11 - DESFILE NEON 2007 .40
FIGURA 12 - DESFILE ANDRE LIMA 2006 .41
FIGURA 13 - DESFILE ANIMALE 2007 .42
RESUMO
Este Trabalho de Gradu8yc3.0 apresenta uma proposta de colec;c3.o de vestidosfemininos motivacionais. 0 principal objetivo e desenvolver um produto de mod a queestimule a motiv8C;80, a auto-estima e 0 pensamento positiv~ nas mulheres, atrav8Sde cores vibrantes e aviamentos diferenciados. Tendo como tema 0 estilista italianoEmilio Pucci, 0 qual revolucionou 0 mundo da moda com suas cores, formasgeometricas, tecidos inovadores, movimento nas roupas e principalmente par suasestampas multlcoloridas. Os materiais selecionados para 0 desenvolvimento dacole,ao estao intimamente ligados a preocupa,ao com 0 conforto e a comodidadedas mulheres que iraQ usa-las, as tecidos possuem strech e os aviamentos saocolocados de forma a nao atrapalhar 0 manuseio da peC;8. As cores escothidas saoas mais vibrantes da calieta, tal quat a sensa980 que se quer causar a este publicoalvo.
Palavras-chave: vestldos, motiva9aO, cores.
ABSTRACT
This graduation assignment presents a proposal for motivational women dresses.The main objective is to stimulate motivation, self-steam and positive thoughts inwomen, with vibrant colors and differentiated haberdasheries. The theme is EmilioPucci, the Italian designer who revolutionized the fashion world with his colors,geometric forms, innovated cloths, movement on clothes and especially with hismullica/or prints. The materials selected to develop the collection are highlyconnected to the concern with comfort and convenience for the women who aregoing to use them. The cloths have stretch and the haberdasheries are put in a wayto do not disturb the use. The chosen colors are the most vibrant of the color chartand in their majority are primary colors.
Key words: Dresses, motivation, colors.
10
1 INTRODUJ;;AO
o presente trabalho de gradu8c;ao consiste no desenvolvimento de uma
colec;c3o de vestidos feminin~s, que visa estimular a auto-8stima, 0 pensamento
positiv~ e a motivac;ao.
No decorrer da vida maderna, podemos observar que as pessoas estaa
cada vez menDS motivadas, ista e observado pelo estresse diario. Este fata aeaba
acarretando na falta de estima e confiang8 em si mesma.
Pariindo de uma pesquisa na area da auto-ajuda, logo apos 0 grande
fen6meno litera rio "0 Segredo" da escritora Rhonda Byrne, nascem muitas teorias
sabre 0 que real mente funciona. A verdade nao e conhecida, mas a (mica caisa que
todos sabem e que foi comprovada e que a forg8 do pensamento positiv~ ajuda a
manter uma vida plena, com alto grau de motivac;ao.
Assim sendo, este projeto tern como principal objetivo e busca, atraves das
cores, formas e aviamentos uma maneira de levantar a estima das mulheres
buscando 0 intelecto e a feminilidade.
II
2 REVISAO BIBLIOGRAFICA
2.1 DESIGN
o design e vista desde as primordios da consciencia humana, vista de
acordo com a necessidade e a capacidade de criar. Primeiramente como
instrumento de trabalho, depois construindo diferentes tipos de utensilios.
Somente a partir do sekula XX foi reconhecido como atividade profissional,
na revolu930 Industrial e com as demais, conquistou junto a propria industria seu
espac;o, pais S8 trata de urn ramo do conhecimento humano.
Durante seus anos de existencia passou par diversos movimentos e
escolas, tais como; 0 Arts and Crafts, na Inglaterra; Art Noveau, na Franc;a;
Modernismo na Espanha; Bauhaus na Alemanha e estabilizou-se na Escola
Superior de Design de Ulm, na Alemanha.
Segundo 0 escultor e designer italiano Bruno Munari "Designer e urn
projetista dotado de sentido estetico; dele depende, em boa parte, 0 exito de certa
produ~ao industrial. Quase sempre a forma de urn objeto de usa: uma maquina de
escrever, uns oculos, S8 estao bem estudados determinam urn aumento nas
vendas,".
Segundo Kenji Ekuan, chefe do Departamento da Yamaha, "Design e urn
processo de transformayc3o das ideias das pessoas em formas.",
12
E por fim a definiy80 mais utilizada, "Design e 0 processo de adaptac;ao do entoma
as necessidades fisicas e psiquicas dos homens e da sociedade" (LOBACH, 1976,
p.11).
2.1.1 Design de Moda
E a parte do design responsavel pelo vestuario, a qual integra 0 simples
usa das roupas no dia-a-dia a urn contexto maior, politico, social, sociol6gico. A
Moda e muito mais do que qualquer roupa. E passive I visualizar a evolw;ao dos
tempos atraves da moda, aD acompanhar, retrarar, simbolizar as transforma96es a
moda serve como reflexo da sociedade a sua volta.
A palavra "moda" vern do latim modus, significa "modo", "maneira",
o Designer de mod a e urn profissional capaz de criar soluyoes inovativas e
atentas as multiplas solicitac;oes de urn mercado em grande e rapida transformac;ao;
par Dutro, dar res posta a solicita90es e necessidades de forma9ao concretas, gerindo
o processo de desenvolvimento do projeto nos seus aspectos tecnoI6gico-produtivo.
2.2 TECNICAS MOTIVACIONAIS
Nao e de hoje que ouvimos falar em pensamento positiv~, e 0 seu poder
sobre a vida das pessoas. Nos ultimos anos estas teorias se proliferaram gra9as ao
grande numero de exemplares existentes dentro desta linguagem. Tudo come90u nos
Estados Unidos, onde ha alta valorizag3o do esforgo de cada um, com 0 poeta e
13
ensaista Ralph Waldo Emerson 0 qual escreveu "Autoconfian<;:a", de 1814 no qual
relata que cada um deve se conhecer interiormente: "Acreditar que aquilo que e
verdadeiro no seu cora<;:c3oe verdadeiro para todos as homens".
Ja no seculo XX, mais especificamente em 1902, James Allen, um
empregado de fabrica langou 0 livro "0 Homem e Aquilo que Ele Pensa", no qual
prega que bons pensamentos produzem bons resultados: "S6 precisamos nos acertar
para descobrir que a universe esta certo", Em 1936 e publicado 0 chamado de divisor
de aguas da auto-ajuda, inspirado na Grande Depressao sua mensagem era simples:
"Acredite que voce pade mudar sua vida e isso S8 concretizara", a obra S8 chama
"Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas", de Dale Carnegie.
Um dos maiores classicos, "0 Poder do Pensamento Positivo", de 1952 do
pastor Norman Vincent Peale, possui urn tear mais religioso que as demais e prega a
fe aeirna de tudo: "Reze, imagine, realize", Outro sucesso litera rio foi 0 livro "As Sete
Leis Espirituais do Sucesso", do medico Deepak Chopra, a obra langada nos anos 90
mistura ideias das religi6es orientais com noc;6es de ffsica quantica. 0 mais novo e 0
maior sucesso dos lJitimos tempos, "0 Segredo" de Rhonda Byrne e uma mistura de
todos estes livros ja vistos com menar tear de psicanalise, econamia e religiaa.
2.2.1 0 Segredo
Tanto no documentario como no filme a ideia que passam e simples: pense
muito, pense forte, pense certa, pense com sentimenta, e 0 que voce deseja, tera.
Nas palavras da autora: "Se voce visualizar na mente aquilo que deseja e fizer dissa
seu pensamento dominante, atraira 0 que quer para a sua vida". Isto e a que propria
14
autera chama de lei da atrac;ao, que naD e nenhuma novidade ah3m da antiga teoria
de que as pessoas sao capazes de atrair para 5i mesmas eaisas boas au ruins
dependendo de sua disposiC;80 mental. Existem varios exemplos destas teorias
colocadas em praticas e com eficacia de resultados. A pr6pria autora de "0 Segredo",
Rhonda Byrne, era como a de tantas Qutras mulheres com 0 perfil para calocar em
pratica este pensamento. Australiana, com tilhas crescidas, sem marida, rna is de 50
anos e seu negecio endividado. Apes ler urn livro de 1910 chamado "A Cisncia de
Enriquecer", realizou cursos intensivos aonde leu muitos livros e artigos sobre
tscnicas motivacionais. 0 documentario passui noventa minutos de depoimentos
onde mostram relatos de pessoas que alcanc;aram seus desejos usando a lei da
atra98o. Assim como 0 filme, 0 livro homonimo, que em apenas um ana vendeu seis
milhoes de exemplares. Ap6s tal sucesso, 0 fenomeno wO Segredo" chamou a
aten980 da grande formadora de opiniao americana, a apresentadora Oprah Winfrey
que diz: "Tenho aplicado a lei da atra980 a vida inteira, sem saber." Negra, com
excesso de peso e abusada sexualmente na infancia, a apresentadora tornou-se
bilionaria e a mais poderosa mulher dos Estados Unidos.
15
FIGURA 1 - A ESCRITORA RHONDA BYRNE. FONTE: Revista Veja (N°, 13, p. 79).
Outro exemple bastante positiv~ e 0 de Luiza Helena Trajano, bem-sucedida, ela e
superintendente da terceira maior loja de varejo do Brasil, a Magazine Luiza. A
empresaria e naturalmente positiva e entusiasmada e emprega taticas de "0
Segredo" entre seus funcionarios ande diz que 0 importante e ajudar as pessoas a
combater 0 papel de viti mas, que costumam assumir na vida, e assim fazer com que
elas acreditem netas mesmas.
A realidade e que nao possuem provas de que ista real mente funciona, mas
a autora capturou dais dos mais s61idos pensamentos do processo de civiliza<;:ao: a
vontade de acreditar e a existencia de um mundo perfeito do qual nos, mortais,
somas copias imperfeitas.
FIGURA 2 - CAPA DO LlVRO "0 SEGREDO"
16
2.2.2 Pensamento PositivD
E claro que ninguem pode "atrair" urn cancer ou S8 curar de urn tumor
apenas com a forC;8 do pensamento negativo au positivD, mas pesquisas mostram
que pessoas que rezam pela propria cura e que S8 mentalizam com saude ainda que
presas a uma cama de hospital tern maior chance de S8 livrar da doenC;8 do que as
que S8 entregam aD desespero e aD derrotismo.
A explic8C;2IO cientifica e que os otimistas acreditam na propria cura e, par
esta razao, tendem a S8 cuidar mais, a seguir 0 tratamento medico com maior
disciplina.
Especialistas afirmam que ests fen6meno da auto-ajuda e a pregac;ao de
uma forma positiva de encarar a vida, e isto confere vantagens indisGutiveis. Pessoas
que tern naturalmente com periil psicol6gico energizado tendem a ser bem-sucedidas
na vida profissional, social e familiar. "0 pensamento positivo associado a uma ayao
ensejara muito mais sucesso do que 0 negativo. Sabemos, por uma serie de estudos,
que pensar positivamente estimula 0 cerebra a buscar mais saida", diz 0 psiquiatra
Sergio Nick, secreta rio da Associayao Brasileira de Psicanalise.
A Universidade de Harvard, nos EUA, fez uma pesquisa ha cinco anos. Um
grupo de medicos da instituiyao descobriu que pensar positivamente pode fazer bem
para os pulm5es. Os pesquisadores avaliaram 0 estado de saude de 67 hom ens na
faixa dos 60 anos de idade. Tambem aplicaram testes de personalidade para
identificar quem eram os otimistas e pessimistas. Oepois de oito anos, constatou-se
que os portadores de bom humor tinham um sistema imunol6gico mais resistente a
doenyas pulmonares quando comparada ao grupo dos estressados. Ate mesmo os
17
fumantes otimistas apresentaram resultados mel hares que os adeptos do tabagismo
que eram pessimistas.
Pesquisadores do Instituto Delfland de Saude Mental, na Holanda, relataram
que 0 corayao tambem e favorecido quando estamos de bom humor. Eles
monitoraram homens com idade entre 64 e 84 anos. A incidencia de infartes e
derrames fcram menores entre aqueles que detinham de uma atitude positiva. Os
.otimistas apresentaram ainda 55% menes risco de ter doen98s cardlacas.
Ha uma outra relay2lo ande os otimistas possuem vantagem sobre os
pessimistas, 0 estresse. Longos periodos de melancolia e irrita9ao influenciam a
secreyao de alguns harmonics. De acordo com 0 medico Regis Cavini Ferreira,
especialista em psiconeuroendocrinologia (area que estuda a relayao entre cerebra,
harmonics e comportamento entre os hormonios e 0 estresse) no estresse cr6nico
predomina a ativa9ao do cortex das gl~mdulas supra-rena is com produ9ao de
cortisona, que e um hormonio imunossupressor, ou seja, que diminui a a9ao do
sistema imunol6gico. Contudo, evitando 0 estresse, 0 individuo tem melhor
competencia imunol6gica para se recuperar das doen9as.
As glandulas supra-renais sao um dos principais termometros do
pensamento positiv~ no corpo humano. Elas ficam na parte superior dos rins e sua
fun9ao e basicamente liberar hormonios, isso acontece como resposta ao n[vel de
estresse que formos expostos.
2.2.3 Motivayao
A motivayao e uma importante palavra dentro da area do pensamento
positiv~. A ciencia nao comprova a eficiencia do otimismo na obtent;ao do sucesso,
18
mas existem muitos exemplos ande podemos observar 0 favorecimento quando S8
detem de uma atitude "para cima", ou seja, quando S8 esta motivado.
Urn grande exemplo do poder da motiv8g8o e 0 atual tecnico da sele980
masculina de v6lei, Bernardinho, 0 qual ensina os segredos do trabalho em equipe e
da superag80 individual: "Temas que buscar sempre a renov8g8o e a qualific8C;80
individual. Cabe aos comandantes identificar lideres do grupo e trabalhar na
motiv8<;ao de todos para 0 sucesso coletivo.".
No mundo dos negocias, a motiv8c;ao requer estrategias bern trac;adas
baseando-se no planejamento e na execug80 de metas. E quando entra outro
assunto bastante relacionado com 0 poder da mente positiva, a chamada
programagao neurolinguistica (PNL). Criada nos anos 70 por um matematico e outro
lingUista americanos. Esta tearia ensina a reprogramar 0 cerebro utilizando imagens,
sons e toques e sao usadas para favorecer a criatividade, a memoria e 0
aprendizado. Ensina que cada um deve encontrar 0 seu "motivo" e assim
estabelecer metas para realiza-Ias.
A motivay8o e considerada 0 conjunto de fatores que impulsionam 0 nosso
comportamento. E uma farya propulsora (desejo) por tras de todas as ay6es de um
organismo. Motivayao e 0 processo respons8vel pela intensidade, direC;ao, e
persistencia dos esforyos de uma pessoa para 0 alcance de uma determinada meta.
A motivaC;ao e baseada em emoyoes, especificamente, pela busca par
experiencias emocionais positivas e par evitar as negativas, onde positiv~ e negativo
sao definidos pelo estado individual do cerebro, e nao par normas sociais: uma
19
pessoa pode ser direcionada ate a auto-mutil8C;80 OU a violencia casa 0 seu cerebra
esteja condicionado a criar uma rea<;ao posit iva a essas 890e5.
Dentre as defini<;6es de motiv8ryao encontra-se :
"Fator pSicol6gico, consciente ou nao, que predisponha 0 individuo a efetuar certos
atos ou a tender pra certos objetivos." (Henri Pieron - Dicionario de Psicologia).
"Conjunto de fatores psicol6gicos, de ordem fisiol6gica, intelectual ou afetiva, as
quais agem entre si e determinam a conduta de urn individuo," (Aurelio Buarque de
Hollanda - Novo Dicionario da Lingua Portuguesa).
Motiv8ry80 pode ser entendida pDr diversas teorias psicol6gicas:
Tearia baseada no conceito de instintos
No inicio do secura XX, os psic61ogos atribuiam 0 comportamento aos
instintos, os quais sao comportamentos padronizados, especificos e inatos de cada
especie. Mas par volta dos anos 20 esta teo ria deixou de ser real porque se
descobriu que as comportamentos sao adquiridos, nunca sao inflexiveis, irnutaveis e
rigid os.
Teoria dos Impulsos
Esta outra visao revela que necessidades corporais criarn urn
estado de estirnulagao, chamado impulso.
Impulsos Primarios: Sao inatos e encontrados em tad as as anima is, motivam a
sobreviv€mcia. Exemplos: fame, sede, sexo.
20
Impulsos Secundarios: Sao aprendidos, depende do meio inserido. Exemplos:
Dinheiro, sucesso.
Teoria da Ativa9iio
De acordo com esta tearia, cada individuo teria um 6timo nivel de ativ8C;80
que varia dependendo da situ8yao e ao lango do dia, e 0 comportamento seria
motivado pelo desejo de se manter 0 nivel de ativa9iio.
Motiv8C;80 Intrinseca e Extrinseca
Intrinseca: As recompensas S8 originam da atividade em 5i, ou seja, 0 proprio
comportamento e recompensador.
Extrinseca: As recompensas S8 originam da conseqOencia da atividade.
A Hierarquia de Maslow
Para 0 psic61ogo humanista Abraham Maslow (1954) as necessidades
basicas devem ser totalmente satisfeitas para que haja 0 surgimento das demais.
21
Olorillldnde.criiHivida<le,
espontaneldade,
Realizadio Pessoal
Estima
FIGURA 3 - PIRAMIDE DA HIERARQUIA DE NECESSIDADES.NOTA: Figura extraida do site: http://pt.wikipedia.org/wikiAcesso em 27 de junho de 2007.
Necessidades fisiol6gicas (basicas). tais como a fome, a sede, 0 sana, a
excrec;ao, a abrigo;
Necessidades de seguranc;a, que VaG da simples necessidade de sentir-se
segura dentro de uma casa a formas mais elaboradas de seguranya como urn
emprego estavel, urn plano de saude ou urn segura de vida;
Necessidades sociais ou de amor, afeto, afeic;aQ e sentimentos t8is como os
de pertencer a urn grupo au fazer parte de urn clube;
Necessidades de estima, que passam por duas vertentes, 0 reconhecimento
das capacidades pessoais e 0 reconhecimento dos Qutros face a capacidade de
adequatyao as funtyoes que desempenha-se.
Necessidades de auto-realizaty8lo, em que 0 individuo procura tornar-se
aquila que ele pade ser.
22
E neste ultimo patamar da piramide que Maslow considera que a pessoa
tern que ser coerente com aquilo que e na realidade " .. tern os de ser tudo 0 que
somas capazes de ser, desenvolver as nOSSQSpotenciais".
Qutros tipos de motiva~6es observadas:
Coer~iio
E uma forma 6bvia para motiv8C;:80, cnde evitar consequemcias negativas
passu; uma resposta rapida.
Quando tal repessao e permanente, e considerada escravidao. Criticos do
capitalismo moderno acusam que sem redes de protey80 social, a "escravidao
salarial" e inevitavel. Coerr;oes de sucesso naturalmente sao prioritarias sabre Qutros
tipos de motiva~ao.
Auto-controle
o auto-controle da motiv8yao e crescentemente entendido como urn
subconjunto da inteligencia emocional: uma pessoa pode ser altarnente inteligente
de acordo com uma definic;ao mais conservadora (au seja, tern alto poder cognitiv~,
de maneira mensuravel em testes de inteligencia), no entanto, nao tern motivaC;8o
para dedicar sua inteligencia para certas tarefas. Auto-controle e frequentemente
contrastado com processos automaticos de estimulo-resposta.
Teoria dos Dais Fatores
Da autoria de Frederick Herzberg:
23
Fatores humanos: condic;oes de trabalho e conforta, politicas da
organiz8C;:Elo, relayoes com 0 supervisor, competencia tecnica do supervisor,
salarios, seguranC;8 no cargo, relayoes com colegas. Afetam a "satisfat;c30" da
pessoa.
Fatores motivacionais: delegay80 de responsabilidade, liberdade de decidir
como executar 0 trabalho, promoc;ao, usa pie no das habilidades pessoais,
estabelecimento de objetivos. Afetam a "motiv8gElo" da pessoa.
Sabemos que 0 processo responsavel pela intensidade , dire<;ao e
persiste!ncia dos esfofyoS de urna pessoa para determinada meta e chamado
motiv8C;:ElO, e 0 conjunto de motivQs que levarn 0 individuo a agir de uam
determinada forma, ou seja, a motiv8C;80 e baseada em emoyoes. Entretanto,
ninguem motiva pessoas, estas sao motivadas para agir e obter resultados, pela
vontade de satisfazer seus desejos e suas necessidades.
Contudo, a motivaryao e diferente em pessoas diferentes, por isso, e preciso
identificar 0 nivel de motivaryao de cad a pessoa. Muitos ja estao motivados,
enquanto outros estao em busca de bens e desafios e precisam de motivaryao.
o comportamento humane e causado pelo modo como percebe-se 0 mundo
e e dirigido para atingir certas metas. Assim, 0 processo motivacional e basicamente
induzido.
A motivaryao e a melhor fonte potencial de maior produtividade. Desta forma,
as capacidades dos individuos sao usadas com mais eficacia, 0 que por sua vez
leva a uma melhor satisfaryao na vida, assim como a maior realizaryao em geral.
24
A motiv89ao e uma das grandes fory8s impulsionadoras do comportamento
humano. E ela quem determina as niveis de desempenho pessoal e profissional
obtidos.
Falar da propria motiva,ao e falar de uma pessoa que possui um projeto de
vida, sa be aonde chegar e como fazer para atingir seus objetivos. Uma pessoa com
essa determinayEio e grau de confiany8 em si mesma demonstra uma auto-8stima
. consideravel e tern uma excelente motiv8yao para a vida, pois sabe 0 que deseja.
A vontade implica em desejo, querer algo, realizar urn sonho au ter uma
ambi,ao saudave!. Aquele que sabe 0 que quer, tem vontade e motiva,ao de ir
atras, ativa sua determinayc30, persistemcia, energia infinita.
2.3 EMILIO PUCCI
o estilista italiano, tambem conhecido como Marques de Barsento,
pertencia a uma das mais antigas e importantes familias da aristocracia italiana.
Nasceu dia 20 de novembro de 1914 em Napoles, mas cresceu em um palacio na
cidade de Florenya, rodeado por retratos pintados por Donatello, Leonardo da Vinci,
Rafael e Botticelli. Portador de uma elegElncia natural e de personalidade refinada,
Emilio Pucci estudou em universidades americanas e permaneceu ligada a esta
cultura. Era adepto de modernidade e tecnologia, apaixonado por esportes e assim
praticante de esqui, natayao, tenis, esgrima e aviayao, e tambem urn viajante ativo.
25
FIGURA 4 ~ EMILIO PUCCI NO TERRAyO DO PALAcIO PUCCI. FONTE: Livro Emilio Pucci
Sua carreira na moda come90u quase par aeaso, quando ainda era piloto da
aeronautica italiana. Urn dia ele ofereceu a uma amiga urn traje de esqui que havia
imaginado - uma calg8 comprida levemente justa aeirna dos sapatos, com uma faixa
de couro passando debaixo da sola do pe, urn pul6ver e uma camisa, e para finalizar
um casaco como uma parca com urn capuz e urn bolsa de frente fechado com urn
ziper na cintura. A peg8 chamou a atenc;:ao per S8 adequar ao corpo da mulher e par
ser dificil de encontrar no comercio.
Em 1948 foram publicadas em uma revista fotDS deste primeiro traje com 0
titulo: "Design de urn esquiador italiano", Foi entao que Pucci, com 33 anos e ainda
oficial da aeronautica, lan90u sua primeira coley8o composta par poucas peyas.
Em Capri, ilha que teve forte influencia na escolha de cores e temas de suas
estampas, surgiu a segunda cale9ao de Emilio Pucci para a veraa de 1949. Pucci
26
criou muitas pe<;8S em sua maiaria maiDs elaborados par artesaos locais, tiveram
sucesso imediato. Os materiais sinteticos eram a base da colec;ao, t8is como 0
nailan, facil de conservar e bastante elastica, a helanca, que podia ser esticada sem
deforma<;oes, 0 jersei, obtido de uma mistura de 103e fibras sinteticas com base em
acetatos e usados nos trajes de esporte. Esta pequena cole<;ao S8 resumia em
formas simples, jovens e funcionais, para serem usadas 0 dia inteiro.
Em 1950 Pucci encerrou sua carreira militar e iniciou uma importante fase
de sua carreira. Abriu a loja La Canzone del Mare em Capri, onde cameg8 a nascer
o que mais tarde S8 tornou uma grife revolucionaria. Poucas peg8s, feitas a mao,
caracterizadas par form as essenciais. Algo entre a alta-castura francesa e a
produyEia em mass a americana. Fai neste ana tambem que seu atelie e sediada no
Palacio Pucci, onde iria marar com sua familia.
No ana seguinte Emilio Pucci iniciau sua relayEio com as grandes
magazines, Neiman-Marcus e depois com a Saks Fifth Avenue.
Em 1954 Pucci recebeu a premia Neiman-Marcus Award, entregue as
personalidades da mada que se sobressaia par sua ariginalidade e criatividade.
Nos anas seguintes, Pucci mastrou muitas coleQoes, tais como Boutiques,
Siciliana, Palio tad as mastrando cores e formas e revelanda a que mais tarde fai
chamada de "puccimania".
27
FIGURA 5- CARTAZ DA ESPOXI<;Ao DE EMILIO PUCCI, 1966. FONTE: Livro Emilio Pucci
Em 1959 casou-se com a jovem baronesa Cristina Nannini, com a qual mais
tarde teria dais filhos, Alessandro e Laudomia. Emilio Pucci formava urn dos casais
mais conhecidos em todos os cantos do mundo, juntos representavam um dos
melhores recurSDS publicitarios da empresa florentina. A partir de entao as modelos
Pucci fcram vestidos par personalidades como Audrey Hepburn, Marilyn Monroe e
Liz Taylor.
28
FIGURA 6 - MODELO DE EMILIO PUCCI. FONTE: Livro Emilio Pucci
No final dos anos 50 0 corpo das mulheres ainda estava fechado em
corpetes que apertavam a cintura, comprimiam 0 corpo empurravam os seias para
cima, conforme as conceitos da alta-costura. Assim como suas roupas com
concepc;:oes leves, flexiveis e desprovidas de forras, Pucci lanc;:ou 0 Viva Panty, urn
body impalpavel sem seda strecht que deixava adivinhar as curvas do corpa, nao
comprimindo nada.
Assim como Coco Chanel, cujo estilo esta relacionado com a pesquisa de
novos materials, Emilio Pucci patenteou muitos tecidos ineditos. Primeiro 0 jersei de
seda, que era utilizado para suas estampas. As roupas pesavam poueo mais de 250
gramas, cabiam na palma da mao e podiam ser jogadas e amassadas em uma mala
que nao perdiam suas dobras impecaveis. Depois surgiu 0 Emilioform, tecido
29
composto por 45% de xantungue e 55% de nailan, era utilizado em conjuntos para
esqui que aderiam ao corpo como uma segunda pele.
Em julho de 1962, 0 estilista apresentou sua primeira cole98o de alta-
costura, dedicada particularmente a Jacqueline Kennedy e a mulher-cisne, portadora
de ombros estreitos, seias pequenos, ancas finas e pernas interminaveis.
Caracterizaram-se por formas alongadas, os blazers e as caltyas tinham urn
8stilo levemente masculino, mas com detalhes em renda, as vestidos e os casacos
eram levemente evases.
Em 1966 foi lantyada a coletyao mais conhecida, Vivara, mesma nome do
primeiro perfume da maison, lam;:ado no mesmo ana em Acapulco. A co18yao era
composta por profundos de cotes em V, as cores inspiradas nas paisagens
mediterraneas, sobressaindo a gama dos azuis, as estampas apresentavam
diagonais e motivos flora is. Esta colec;ao batizada de Vivara foi a sintese de linhas e
de formas abstratas mais perfeitas criadas por Emilio Pucci em toda sua carreira.
30
FIGURA 7 - MODELO DE EMILIO PUCCI COM A ESTAMPA DA COLE<;Ao VIVARA. FONTE: LivroEmilio Pucci
Os anos 70, embora marcados pela "pucci mania", foi urn periocto difleil para
o estilista. Fai uma epoca de transi<;ao, a revoluc;:ao cultural entre Qutras trouxeram
crise ao mercado da moda. Para isso Pucci criou em 1971 a colery8o Linha
Personalizada, a qual retomava 0 jeito esportivo e funcional dos anos 20. Mostrava
proporc;oes regulares dos ombros, golas pequenas, cintura baixa para os vestidos,
len905 decorados par lon9a5 franjas, saias usadas alternadamente com caly8s para
o dia e a noite, tecidos moles e leves e jerseis davam uma imagem de harmonia com
as tendencias de rua. Capas, capotes ou vestidos long05 em forma de trapezia
tornaram-se constantes ate 1976.
Os anos 80 foram marcados pela volta dos tecidos classicos e naturais, 0
prazer estetico e 0 renascimento do profissionalismo. Pucci realizou novamente
trajes sofisticados, utilizando estampas geometricas e tons pastel.
31
Emilio Pucci faleceu em 29 de novembro de 1992, quando sua filha
Laudomia assumiu a empresa.
FIGURA 8 - PRIMElRA EXPOSIYA.O DEDICADA A EMILIO PUCCI. FONTE: Livro Emilio Pucci
Nas decadas de 60 e 70, anos marcados pela vitalidade, otimismo e
confianc;a aliva no progressD, as roupas de Emilio Pucci S8 afirmaram e encontraram
uma aprov8gao incondicional, tornando-se, como nunca antes, urn fen6meno de
moda. Vestir modelos Pucci de dia, de noite, nas fE~riasa beira-mar ou na montanha,
tornou-se urn sinal de distinyEio. Urn look total que vai das peC;8s intimas a roupa de
cama, mesa e banho, das bolsas aos perfumes e tapetes.
A moda estava descrita com 0 New Look de Christian Dior, Chanel,
Givenchy e Balenciaga, que propunham silhuetas super estruturadas, em seus
32
minimos detalhes. Paralelamente, estava S8 desenvolvendo nos Estados Unidos a
industria do sportwear, que carecia de simplicidade e conforta, uma moda mais
descontraida. A radicalidade do look Pucci parecia a oposto dos principios da alto-
costura francesa. Tratava-se de um concentrado de liberdade, de desenvoltura, de
presenY8. Valorizava a exuberancia fisica, mas tambem 0 carisma intelectual da
natureza feminina. Suas roupas eram extremamente coloridas, sinteticas, Feitas para
acompanhar a rnulher em seus continuos deslocamentos, para liberta-Ia do peso
dos guarda-roupas caras e incornodos, para facilitar sua entrada no mundo do
trabalho. Os modelos de Emilio Pucci revolucionaram a pr6prio conceito de moda,
fez-s8 uma uniao inedita entre 0 traje formal e a traje esportivo, entre ° artesanato e
a industria, entre 0 estilo italiano e a demanda do mercado america no.
A energia de Pucci e comunicada por suas cores, a originalidade de seus
tecidos pintados, estampados ou bordados e suas inova90es com materia is.
Enquanto a alta-costura parisiense fazia do corpo feminino uma imagem estatica,
Pucci baniu de seus modelos corpetes, forros, enchimentos, saiotes e qualquer outro
tipo de redundancia. Perdia 0 peso, 0 volume, 0 acumulo de camadas para
privilegiar a identidade da mulher, nao por acaso foram justa mente os anos 60 e 70,
epoca do envolvimento das mulheres na contestat;ao social e no trabalho.
Emilio Pucci combinou simplicidade, cortes estudados com formas
geometricas, cor, estilo, a beleza feminina expressando-se atraves de roupas que
camuflam os defeitos e exaltam as qualidades do corpo feminino e 0 movimento
onde as roupas devem S8 adaptar a at;ao e as atitudes daqueles que as vestem. A
33
comodidade era seu ponto forte, suas formas amplas ofereciam liberdade de
movimento e de interpreta980 a quem os vestia.
E evidente que as esquemas de Pucci nao podem ser reduzidos aD simples
lata visual, lazem parte de uma visea geral, na centro da qual a ser humana cria sua
existencia no mundo, a cad a momento de vida. As estampas apresentam uma serie
de humores, de frequencias formais e cromaticas que influenciam de forma positiva
nos sa relay80 com 0 mundo. A cor desempenha urn papel de primeiro plano, e urn
sinal, urn indicador de sentimentos, uma linguagem metaf6rica que femete a
profundidade do mar, aos brilhos, as tonalidades infinitas da sombra. Surgem de urn
curto-circuito cuidadoso e sofisticado entre cores e formas, interpretadas em todas
as combinac;:oes e variac;:oes possiveis.
FIGURA 9 - MODELOS PUCCI AN OS 60 E 70.NOTA: Figura extra ida do site:www2.uol.com.br/modaalmanaque.Acesso em 02 de julho de 2007.
34
2.4 CORES
A cor e urn fen6meno 6tico provocado pela 8<;:80 de urn feixe de f6tons sabre
celulas especializadas da retina, que transmitem atraves de informayao pre-
processada no nerve optica, impress6es para 0 sistema nervoso. A cor de urn objeto
e determinada pel as medias de frequencia dos pacotes de onda que as suas
moleculas constituintes refletem. Urn objeto tera determinada cor S8 nao absorver
justamente as raias correspondentes a frequemcia daquela cor. Considerando as
cores como luz, a cor branca resulta da sobreposiyEio de todas as cores, enquanto 0
preto e a ausencia de luz. Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (0
espectro) par meio de urn prisma. Na natureza, esta decomposiyao origina urn arCQ-
iris.
FIGURA 10- CORES DO ESPECTRO VlsivELNOTA: Figura extraida do site: http://www.google.com.brAcesso em 17 de a90sto de 2007.
35
2.4.1 Simbologia das Cores
As cores possuem grande influEmcia psico[ogica sobre a ser humano.
Existem cores que S8 apresentam como estimulantes, alegres, otimistas, Qutras
serenas e tranqOilas.
Assim. quando 0 Homem tom au consciencia desta realidade, aprendeu a
usar as cores como estimulos para encontrar determinadas respostas e, a cor que
durante muito tempo 56 teve finalidades esteticas, passou a ter tambem finalidades
e funcionalidades praticas.
Cores e sua simbologia:
o preto esta associ ado a morte, luto ou terror, no entanto tambem S8 lig8
aD misterio e a fantasia, sendo hoje em dia urna cor com valor de sofistic8tyao e
luxo. Significa tambem dignidade.
o branco associa-se a paz, a calma, a pureza. Tambem esta associado ao
frio e a limpeza. Significa inocencia e pureza.
o cinza pode simbolizar 0 medo ou a depressao, mas e tambem uma cor
que transmite estabilidade, sucesso e qualidade.
o Bege e uma cor que transmite calma e passividade. Esta associada amelancolia e ao classico.
o Vermelho e a cor da paixao e do sentimento. Simboliza 0 amor, 0 desejo,
mas tambem simboliza 0 orgulho, a violencia, a agressividade ou 0 poder. 0
Vermelho escuro significa elegElncia, requinte e lideranya.
36
o Verde significa vigor, juventude, frescor, esperan98 e calma. 0 Verde-
escuro esta associado ao masculino, lembra grandeza, como urn oceano. E uma
cor que simboliza tudo 0 que e viri!. 0 Verde-claro significa contentamento e
protey8o.
o Amarelo transmite calor, luz e descontra98o. Simbolicamente esta
associado a prosperidade. E tambem uma cor energetica, ativa que transmite
otimismo. Esta associada 80 verao.
o Laranja e uma cor quente, tal como 0 amarelo e 0 vermelho. E puma cor
ativa que significa movimento e espontaneidade.
o Azul e a cor do ceu, do espirito e do pensamento. Simboliza a lealdade, a
fidelidade, a personalidade e subtileza. Simboliza tambiom 0 ideal e 0 sonho. E a
mais fria das cores. 0 Azul-escuro e considerada uma cor romantica, talvez porque
lembre a cor do mar, no entante e uma cor que S8 associ a a falta de coragem ou
monotonia. 0 Azul claro significa tranqOilidade, compreensao e frescor.
o Marrom e a cor da Terra. Esta cor significa maturidade, consciemcia e
responsabilidade. Esta ainda associada ao conforto, estabilidade, resistencia e
simplicidade.
o Roxo transmite a sensac;ao de tristeza. Significa prosperidade, nobreza e
respeito.
o Lilas significa espiritualidade e intui98o.
o Rosa significa beleza, saude, sensualidade e tambem romantismo. 0
Rosa claro esta associ ado ao feminino. Remete para algo amoroso, carinhoso,
37
terna, suave e ao mesma tempo fragilidade e delicadez8. Esta ainda associado a
compaixao.
o prate ado au cor prata e uma cor associ ada ao maderna, as novas
tecnologias, a novidade, a inova~o. 0 Dourado au cor auro esta simbolicamente
associado ao auro e a riqueza, a algo majestoso.
38
3 MATERIAlS E METODOS
Neste capitulo apresenta-se 0 desenvolvimento pratico e te6rico do projeto
em questiio. Contem as fun<;6esdo produto, como pratica, estetica e simb6lica. As
defini,oes de conceito e ambiencia, pesquisas do publico-alvo, analise de produtos
similares encontrados atualmente no mercado. As gera90es de alternativas para
depois serem selecionados cinco looks, os quais dais foram confeccionados. As
cores e os materia is fcram testados e combinadas para abter urn resultado
harmonica e satisfat6rio tendo rela980 direta com 0 conceito da coleg8o. Os
aviamentos fcram colocados de maneira it diferenciar as pe<;;as e agregar valor
estetico aDs produtos.
3.1 FUNyOES DO PRODUTO
3.1.1 Pratica
A funC;8o pratica mais importante e a de protegeo a usuaria, assim como
qualquer Dutra roupa a vestido expressa 0 g05tO e 0 conhecimento daquela que 0
usa. A praticidade e a funcionalidade sao quesitos bastante importantes para 0
projeto, ja que se aplica a qualidade de vida das mulheres, trazendo conforto,
comodidade e assim mais prazer. Serao vestidos de facil manuseio, para 0 dia-a-
dia, independente der estar em urn ambiente de trabalho ou um evento social.
Poderiio ser usados com cal,as jeans, leggins, na praia, com saito. Sendo bastante
versateis e coloridos.
39
3.1.2 Estetica
o vestido e uma pe~a que representa a feminilidade, ande a mulher S8
sente poderosa e sensual, expressa poder, e assim se sente desejada. Os detalhes,
como os aviamentos, as quais atribuem valor estatica peta qualidade e pela riqueza
de detalhes, expressando a autoconfianc;a desta muther maderna que S8 sente bern
aD usar vestidos coloridos. 0 comprimento dos vestidos naD varia muito, sao curtos,
'pouco acima dos joelhos, 0 que os torna mais usaveis e versateis. 0 estilo segue as
tendencias do verao 2007/2008 onde cores vibrantes estao em alta. A Modelagem e
confortavel e preza a mobilidade das mulheres para assim se senti rem sempre avontade.
3.1.3 Simb61ica
o projeto disp6e de vestidos, para representar a feminilidade das mulheres
e buscar que esta se sobressaia. As peryas selecionadas transmitem emoC;3o, pelas
cores fortes. A combinac;ao de cores vibrantes com aviamentos grandes e em
excesso simbolizando e buscando a motiva9ao.
As pe9as selecionadas foram estrategicamente estudadas para buscar a
combinayc3o perfeita e harmonica das cores. A combina9c3o do verde claro, com a
rosa e a alaranjado representam protet;8.o, contentamento, movimento,
espontaneidade, feminilidade e sensualidade. Ja a combinayflo do rosa com azul e
a amarelo representam tranqOilidade, descontral):8.o, energia, otimismo,
feminilidade.
40
3.2 PUBLICO ALVO
Mulheres independentes, que possuem espirito jovem. Vivem em uma
sociedade cosmopolita, sao bern instruidas, de nivel cultural alto, que apreciam
artes em geral e tambem relacionam 0 passado para viver 0 futuro. Sao social mente
ativas, praticam esportes, trabalham, viajam. Sao bern sucedidas, efetivamente
realizadas e buscam aeirna de tudo a felicidade e 0 proprio bern estar. Prezam par
conforta, comodidade e praticidade. Sao adeptas da tecnologia e apreciam a vida
moderna e suas regalias. Possuem desenvoltura, presenc;a, S8 sobressaem pelo
carisma intelectual e pela atitude que portam.
3.2.1 Resultados Publico Alvo
Para a obtenc;ao dos resultados do publico-alva S8 fez necessaria a
pesquisa direta com as mulheres. Foram pesquisadas 48 mulheres e 0 questionario
foi elaborado junta mente com a pSic610ga Fabiola Deconto Voloschen.
TABELA 1 PorcentagemIDADE15 a 25 91%25 a 35 4,5%35 a 55 4,5%mais 0%
TABELA 2 PorcentagemLUGARES QUE FREQUENTAMTrabalho 91%Escola/faculdade 35%Reunioes emoresariais 4,5%Festas 87%Vernissaae I ex osi oes 12%
TABELA 3 PorcentagemPERFIL DA PESSOA 1Preferem lamar orecauc6es 79%Analisam muito bem cada situac.ao 19%Nunca Dossuem duvidas 2%
41
TABELA4 PorcentagemPERFIL DA PESSOA 2Cativa sem timidez 86%Pouco introspectivo 9%Muito !imido 5%
TABELA 5 PorcentagemPERFIL DA PESSOA 3Positiva 54%Mais realisla 39%Acha que lude pade acontecer 7%
Sim
TABELA6ROUPA INFLUENCIA 0 ESPIRITO DO DIASim
TABELA 7HUMOR INFLUENCIA A ROUPA
Nao
TABELA B PorcentagemROUPA QUE SE SENTE MELHORJeans e camiseta 66%Cores vibranles 35%Prelo e/ou Ions pasle-is 15%Vestido curIo 71%Vestido [on 0 5%Ja ueta fechada 0,5%
TABELA 9 PorcentagemROUPA DIFERENCIADA MUDA 0 GRAUMOTIVACAoSim 100%Nao 0%
TABELA 10 PorcentagemEM UMA ROUPA PREZAConferta 100%Elegancia 39%Marca 18%Tend£mcia de moda 42%
TABELA 11 PorcentagemEST AR NA MODA EBern veslida nas tendencias de moda 37%Bern com sl mesma e confortavel 96%Eleaante para aparecer para as QuIros 3%
42
3.3 PRODUTOS SIMILARES
3.3.1 Neon
A Neon foi criada em 2002 na cidade de Sao Paulo. Os colegas de
faculdade Dudu Bertholini, produtor de moda e a modelista Rita Comparato
desenvolveram maiDs para urn editorial e fcram assim descobertos.
Embora sejam conhecidos pela moda praia, Dudu e Rita tem se esmerado
na cria(fao de complementos e acessorios, como balsas e ate botas. Seus desfiles
contam sempre com muita cor, formas amplas e estampas fortes.
Para 2007 a Bahia inspirou 0 verao da Neon, misturada a Espanha, as
ciganas e a cidade de Sao Paulo. Os babados chegam nesta COl8y80 como ponto
forte novidadeiro. Em blusas em vermelho fortissimo e tomate, combinadas com a
cal<;:ajeans de cintura alta, nos vestidos langos, em apenas uma camada no decote
ombro a ombro, nos vestidinhos curtos. A modelagem estilo quimono de outras
edic;:oes aparece em vestidos curtos, mas da lugar a Qutras formas nos lang os,
como 0 decote ombro a ombro e 0 vestido de um ombro s6.
Ao som de Guns and Roses, as modelos, batom vermelho na boca, roupa
esvoayante no corpo, se sentem poderosas, fazem pose, ficam felizes com a forya
da pr6pria feminilidade. E os amarelos, vermelhos, azuis, verdes vibram e
contagiam a esta~ao.
43
FIGURA 11 - DESFILE NEON 2007.NOTA: Figura extraida do site: http://estilo.uol.com.brimodaAcesso em 15 de agosto de 2007.
3.3.2 Andre Lima
Nascido ha 33 anos em Selem (Para), na beirada da floresta amaz6nica, e
lanyado para 0 mundo como estilista do Sao Paulo Fashion Week, eria uma moda
ao mesma tempo brasileira e absolutamente universal.
Para a veraa 2006, 0 estilista mostrou uma linda cole9ao evocativa de uma
epoca em que S8 vivia nos limites da liberdade. Andre Lima 905t8 e entende os
anos 70180. Nao e a primeira vez que ele S8 inspirou, S8 espelhou e S8 deu bern
nessa epoca. Mulheres lindas, com os cabelas enormes em cachos despenteados
44
au bern repuxados em coque com orquideas, usam vestidos long os, decotados,
eSV08yantes como os chiffons.
Sempre abusando de cores vivas, 0 estilista veste uma mulher feminina,
bern sucedida, com auto-8stima elevada e que passui muitos motivDs para arrasar
em qualquer ocasiao.
FIGURA 12 - DESFILE ANDRE LIMA 2006.NOTA: Figura extraida do site: http://chic.ig.com.brlsite/desfileAcesso em 15 de ag0510 de 2007.
3.3.3 Animale
A marca criada em 1991, veste mulheres que gostam de moda e tern
prazer em S8 vestir. Com originalidade, para mulheres sofisticadas, Dusadas e
exigentes. Sempre com desafios esteticos, traz drapeados, recortes e
sobreposic;oes, criando urn conceito proprio.
Para 0 verao 2007, a marca mostrou uma mulher poderosa, inspirada nas
estrelas dos anos 30 e 40 para criar seu visual. Nada de timidez, nem de
45
sobriedade. A mulher Animale e esYo89ante, extravagante, chamativa. Todas as
suas roupas tern detalhes dourados, no pesponto, no debrum, nos batoes, nos
ziperes. Brilha tambsm nos couros e nas peles, seus favoritos. E ela usa muitos
macaquinhos. Tudo tern cintura alta, pernas de fora e transparencia. A mulher
Animale usa a moda mais para revelar do que para esconder 0 corpo.
FIGURA 13 - DESFllE ANIMAlE 2007.NOTA: Figura extraida do site: htlp:llchic.ig.com.br/materiasAcesso em 15 de agosto de 2007.
3.4 CONCEITO
Exaltando feminilidade e auto~estima, 0 pensamento positiv~ traz toda a
motivac;ao para alcanyar 0 pleno. 0 proprio bern estar.
46
3.5 AMBI~NCIA
3.6 GERAc;:Ao DE ALTERNATIVASQuadro 1
\MI\ VEi fI \1
~\.{/ ."
47
Quadro 2
48
Quadro 3
!\/"\\ ,i i
l
J\j\~...!nil/I-'-'
/V\\, I! :, ~,Ie; ~,
I
,
\
49
Quadro 4
50
Quadro 5
\\
--~
/ \,,,,:I,
",\I,: '
I:WU~. o ©,'
/~I-f
~\"'\
51
3.7 SELE<;OES DE ALTERNATIVAS
Quadro 1
52
\
, \\
Quadro 2
53
Quadro 3
54
/ '"",
\
® ® ~ ~.
" <tv r~·~ ~,"-
Quadro 4
---~;:-----
55
Quadro 5
oc
///
\, ,
--~~-SL~
56
3.8 CARTELA DE CORES
C 0 VermelhoM 100Y 100KO
C 0 AmareloM 0Y 100KO
C 0 Rosa PinkM 65YOKO
C 100 AzulMOYOKO
CO AlaranjadoM 60Y 100KO
n C17 Verde CUricaMOY 69KO
57
58
3.9 CARTELA DE MATERIAlS
, .~ ~"'. .
I .
I
~'
f--Jersey Neoprene Cetim strech Cetim Seda
Largura: Largura: Largura:1,10m. 1,50m. 1.30m.Composi<;:ao: Composiyao: Composi9ao:93% Poliesler 100% Poliester 100% Seda7% ElastanoFornecedor: Fornecedor: Fornecedor:Cia Alaska Cia Alaska Sarkis
Largura:1,40m
Composiryao100%Polioro Hen
Largura:1,45m.
Composi9ao:100% Poliamida
Fornecedor:Selana
Fornecedor:Seac
TABELA 12· TECIDOS
TABELA 13 - AVIAMENTOS
59
3.10 ANALISE ERGONOMICA
"A ergonomia e 0 estudo cientifico da rela~ao entre 0 homem e seus meias, metodos
e espavo de trabalho. Seu objetivo e elaborar, mediante a contribui~ao de diversas
disciplinas cientificas que a comp5em, um corpo de conhecimentos que, dentro de
uma perspecliva de aplica9ao, deve resultar em numa melhor adapta9ao ao homem
dos meies tecnologicos e dos ambientes de trabalho e de vida."
(CONGRESSO INTERNACIONAL DE ERGONOMIA, 1969.).
o projeto apresenta urna coley8o de vestidos femininos compostos pDf
tecidos finos, tais como 0 cetim, a sed a e 0 jersey, os quais podem apresentar strech
para dar mais mobilidade e praticidade as roupas.
Os vestidos, em sua maiaria, nao apresentam ziper ou qualquer outro material que
possa dificultar ou ate mesma atrapalhar 0 manejo e a colocal:(ao das p8y8S palas
usuarias.
As pec;as foram confeccionadas atendendo a tabela de medidas feminina no
tamanho 36. As linhas usadas nas costuras dos vestidos sao feitas de algodao e
poliester, estes neo sao alergicos e nao causam qualquer incomodo a usuaria. As
etiquetas estao presentes em lugares estrategicos para nao incomodar e servem
para instruir no modo de lavagem e na conservaC;8o da roupa.
As pec;as apresentam aviamentos, como ilh6s, feitos de niquel com verniz,
as quais foram testados e pesados, comprovando que nao deformam a roupa e nao
prejudicam a usa cotidiano.
60
Os tecidos e 0 design das roupas ajudam para manter 0 conforta termico
dos vestidos e assim proporcionam bem estar.
Tabala de medidas femininas 1
,Bu,'oll'ontt: 142!44146!48150 52154I56isei~n1'1 130!32~:l4136 40 42144 ~514a
lall'(!"1IIrenll) I 42 44 .:s I 411 50 52 i 54 56, sa
!~lturld'Clnwrl(lren1C) 14~142 44 i 4<1,$IAIIUt'(!'C~"'(fl'ente) ~5.51 15 16.51" 17,5 18118.5 19! 19.5
1'""",,0•••' I " I " I " I~, ••I " I " 1 ••IClnIU'"(COSIU) I 28 30 I 32 i 34 I 36 ~8 l 40 42', 44 I
IQuacll1lI cosluI i MI 148 I 50 I 52154 56 I 50 60 i 62
iA,lur.de clntur.(cosus) j 44,~ I4514S.5_~ <8 146,51 47 141,5 48 148,5IAllur'd.c.va,CO$I'S) 111'.5120 20,51 21}21.;[n In., 23123.5
~_~_\o.51.,_~112J_12.U13J~J!COllldO -1"34: 351:l6 36 1:l8 )9 40142 I 44 IIOegolo IPucc~o I 36 ~ 36 I 3ll I 30 I ~o I 40 ! 42 I 43 01'1 IiAllur.debuslO 18 i 18119' 19 i 19 I 19,5: 19.s1 20 20 I
AIlW'I <l8qul<lrll 19i'9520 2ol20!20.5j20512'~
, AlluradCllancl'lO I,~~ I <6:26 i 26d;J~.:2!Jls..pa,a~lo<l"I>US'D 1 20 1 ~o : ~D 21 21 I 21 i n 22 22 I
IAtlur~dG.nllep.mu : 76~~...!~ 1M i 54
iAI1U'"<le/OeIhD 139.51 ~5 j 41,~ I 42,5! 42.!.142.5 i 43.5 43.5 i .3.5_:CDmprlIMmom.nllll I 56 ! 56 ! 56 I 58 ! ~8 I 56 ~ 60 I 60 ! !IO i,,=.. I I , I I I I I I IIClrcunf'ftn~i. de punhO I 20 I 20 I 20 I 21 I 21 \ 21 I Z! 22 I 22
61
4 RESULTADOS
Neste capitulo e apresentado 0 resultado de todas as eta pas realizadas no
decorrer do projeto. As pe,as selecionadas assim como suas respectivas fichas-
tecnicas e as fotos dos produtos finais. Os vestidos selecionados foram escolhidos
par representarem melhor 0 conceito da colec;:ao e par apresentarem harmonia entre
as cores a as formas.
4.1 PE<;AS SELECIONADAS
62
/
r:\
63
I'i..
/ "
, \ I
64
4.2 FICHAS TECNICAS
I Peo;a: Vestido com ilh6s C6dlgo: V01
EspecifiC8'iaa: Costas com faixa de outra cor
CalcO;30: PrimaveraNerao 2007-2008
Xale
"L
Unidade
I Discrimlna~iioi Forneclldor j Largura i QUlilntidado~:ra=Uech l ClllAlIISka : 1,IOm • O,3Sm : R$9,901m
C::'d:"c7t!'&CIl t Ci;lNa.lm ;~ __.,_.;_,_.oo_m__ ~~9:_"'_m_fcVc;~c::"'",~='~;;;;':::";c~",'=====_Ce(im.O$IIp<""j~AI;,~. __ ~ 2'~i B,OOJm z~~;;!D::I:!O!,:=~:.t(,s{contem"lh6!;lNaU!;l~AI~_ro __ rcn'd~1RIj10unid~_~~~~~=::'::~~te""
111116.D'~IUao.JO A1tero ~m di~metfo: 01 ; R$3,22 o=o~ ~~~.~feric' do "".~"". nQ nwtio, ""1m
1 02 iRS2.62C<Jda CoiocadonQsboIsos., pa<~ prem!e.osiIMs
Prc~o OBSERVACOESCoIocad" n:lscOStaSembai..iidOilOCOl ••.
SOOaPur~'ol<O: ~"'i!
I
, ,-~ -_.-- 1---------
TOTAl !RS91,62
65
Tamanho: 36
POiOiI: Vestido com Ca~uz.c- -"-C6:.cd",;9",,,-,V=02U Especifica~ao: Capuz com ilh6s
Colo~ao:PrimaveraNerao 2007-2008
Regala
Franta
UB
Unidade:----------_ .._---------- -
I Dlscrimina~aoi FGTMcedor i Larg~!. Quantid~0'e<;o OBSERVACOES
c~~~~comstrech . i 1,IOm • O,5OIn : RS9,!lO/m Tecicloll-1J~!azcr8~"a(!eb<lixo
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I TOTAL ;R$27.52
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4.3 FOTOS DO PRODUTO
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4.4 DISCUssAo
Como foi mencionado anteriormente, atualmente as mulheres possuem
suas vidas cheias de afazeres domesticos e profissionais, naD sobrando tempo, au
ate mesmo por esquecimento, para si pr6prias.
As mulheres modern as devem procurar pensar mais no pr6prio bem-estar,
cuidar da auto-estima para deixar transparecer sua beleza intelectual e ffsica e
assim abter mais sucesso pessoal e profissional. Sendo absolutamente mais felizes.
Pontcs PositivQs:
- Trabalhar com urn tema para motivar, aumentar a estima das mulheres;
- Trabalhar com cores vibrantes, tendo oportunidade de ausar nas misturas de
cores;
- Trabalhar com tecidos nobres e fazer uma coley<3o bastante comercial;
Pontos Negativos:
- Nao conseguir materiais biodegradaveis;
- Ter urn lema bastante abstrato e assim dificultando sua explica9ao nas roupas;
- Irabalhar com aviamenlos para acessorios, os quais nao sao especificos para
roupas e tecidos leves, dificultando sua coloca980.
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4.5 CONCLUsAo
Atraves da pesquisa realizada para 0 desenvolvimento deste projeto, tomou-
S8 conhecimento da grande importancia da auto-estima, do pensamento positiv~ e
assim a motiv8yao nas mulheres para poderem cada vez mais buscar 0 seu espac;o,
mostrar a feminilidade, para uma vida feliz, com conforta e comodidade.
o projeto obteve uma conclusao satisfat6ria, pais conseguiu atrav8S dos
produtos mostrar 0 conceito da cole<';:8o e aD mesma tempo fazer pe98S
diferenciadas e atuais, seguindo as tendencias do verao 2007/2008.
Para futures projetos au continu8C;3o do mesmo, recomenda-se a procura
de aviamentos especiais para roupas, que sejam leves e naG machuquem. Pode ser
de born usa, a utiliza<;:ao de estampas, as quais remetam as eoisas boas e assim
motivem as usuarias. 0 usa de frases que sejam "positivas" e se encaixem no perfil
do projeto tambem e uma recomendaC;ao. Deve ser pesquisado e aprimorado a usa
de tecidos e materia is em geral "ecologicamente corretos" para assim nao
prejudicarem a natureza.
5 REFERENCIAS
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Livros
ANOS DE ESTILO COM EMILIO PUCCI. Disponivel em:http://www.couromoda.com/nolicias/ca_mundo/ca_mundo1110.html. Acesso em 20ago. 2007.
BAUDOT, Fran,ois; Moda do Seculo. 3. ed. Sao Paulo: Cosac Naify, 2002, 400 p.
BYRNE, Rhonda; 0 Segredo. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007.
CASADIO, Mariuccia; Emilio Pucci: Sao Paulo: Cosac Naify, 2000, 80p.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Diciomlrio dos Simbolos. 19. ed. Rio deJaneiro: Jose Olympia, 2005.
COLOR harmony. Estados Unidos: Rockport,1987.
FISCHER-MIRKIN, TOBY. 0 C6digo do Vestir. Rio de Janeiro: Rocco, 2001.
LURIE, Alison; A Linguagem das Roupas: Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
NERY, Marie Louise; A Evolw;ao da Indumentaria: Rio de Janeiro: Senae Nacional.2003,304p.
Peri6dicos
BYDLOWSKI, Lizia. Feitos para Crer. Veja, Sao Paulo, n. 13, p. 76-80, abr. 2007.
FONTOURA, Ivens. Alinal, 0 que e Design?
REVISTA L'OFFICIEl. Sao Paulo: Duetto Editorial- Mensal. ISSN 19800754.
REVISTA VOGUE BRASIl. Sao Paulo: Carta Editorial- Mensal.ISSN 0104-5121.
TEIXEIRA, Jeronimo. Salada de Ideias Magicas. Veja, Sao Paulo, n. 13, p. 82-84,abr.2007.
VERONESE, Michelle. Pensamento Positivo. Super Interessante, Sao Paulo, ed.242, p. 54-63, ago. 2007.
Internet
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CASA PINTO. Disponivel em: http://www.casapinto.com.br/. Acesso em 20 ago.2007.
MOTIVA<;:AO. Disponivel em: http://br.geocities.com/leblon137/motivacao.htm.Acesso em 7 ago. 2007.
SIGNIFICADO DAS CORES. Disponivel em:http://www.caboclajurema.com.br/cores.htm. Acesso em 5 ago. 2007.
6 APENDICE
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6.1 QUESTIONARIO PUBLICO ALVO
1- Qual sua idade?( ) 15 a 25( ) 25 a 35()35a55( ) mais
2- Que lugares costuma freqOentar?trabalhoescola I faculdadefestasreunioes empresariaisvernissage I exposic;oes
3- Voce e uma pessoa:( ) que nunca tem duvidas( ) prefere tomar algumas precauc;oes antes de assumir algo( ) que gosta de analisar bem a situa,ao antes de tomar qualquer posi,ao
4- Em uma roda de pessoas, voce:( ) fala com todos e procura fazer amizades( ) nao consegue conversar com ninguem pela sua timidez( )e mais introspectivD e prefere deixar as pessoas iniciarem a conversa
5- Voce e do tipo de pessoa que:( ) sempre olha 0 lado positiv~ das caisas, e acredita no poder da mente( ) prefere S8r mais realista e analisar cad a situayao( ) pensa que tudo pode acontecer e e melhor estar pronto para tudo
6- Voce acha que a roupa influencia a seu estado de espirito durante 0 reslo dodia?( ) sim ( ) nao
7- Voce acha que 0 seu humor influencia na hera de escolher uma roupa?( ) sim ( ) nao
8- Qual a roupa Ie faz sentir melhor consigo mesma?( ) um vestido longo () uma jaqueta fechada( ) jeans e camiseta () cores vibrantes( ) um vestido curto () preto elou tons pasteis
9- Quando voce usa uma roupa com cores fortes, modelagem diferenciada, vocese sente mais com mais auto-estima I animada I motivada?
( )sim ( ) nao ( ) acho que nao influencia
10- Na hora de escolher uma roupa voce presa por:( ) conforto( ) elegiincia( ) marca( ) tendencia de moda
11- Para voce, estar na mod a e?( ) estar bem vestida nas ultimas tendencias de mod a( ) estar bem comigo mesma e confort.vel( ) estar elegante para aparecer para as Qutros
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