Universidade Candido Mendes
IMPORTÂNCIA DA ESTRATEGIA FINANCEIRA PARA
AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Autor: Erich Jonas Ederich
Orientador: Ana Claudia Morrissy
22 de Fevereiro de 2010
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Universidade Candido Mendes
IMPORTÂNCIA DA ESTRATEGIA FINANCEIRA PARA
AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Objetivo: Analisar a Importância do Planejamento Financeiro
para as Micro e Pequenas Empresas.
Curso: Finanças e Gestão Corporativa
Autor: Erich Jonas Ederich
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus por todas as
benções que Ele tem derramado em minha
vida. Agradeço aos meus pais por terem desde
muito cedo me ensinado o valor da educação e
por todo amor que me deram. Agradeço aos
meus irmãos pelo apoio dado a mim e pela
amizade. Agradeço à minha namorada Juliana
pela força sempre presente pelo amor e pelo
carinho. Agradeço aos amigos, pois
entenderam e compreenderam as minhas
ausências no futebol.
4DEDICATORIA
Dedico este trabalho aos meus pais que
sempre confiaram em mim e sempre tentaram
me ensinar a ser uma pessoa integra.
5RESUMO
Este trabalho se propõe a esclarecer qual é a importância da estratégia
financeira pra as micro e pequenas empresas, já que a má gestão financeira é
principal responsável pela falência destas empresas.
Por meio de pesquisas realizadas em livros, artigos e na web, podemos
verificar a importância deste tipo de gestão.
A estratégia financeira torna-se de vital importância para a sobrevivência
e o sucesso das micro e pequena empresas.
6
METODOLOGIA
A metodologia usada neste trabalho foi à pesquisa em livros, revistas e
artigos encontrados na web.
Por se tratar de um assunto mais atual, fontes como revistas e trabalhos
realizados pelo SEBRAE foram fundamentais para esta pesquisa.
7SUMARIO
INTRODUÇÃO__________________________________________8
CAPITULO I
CONHECENDO AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS (MPE)___9
CAPITULO II
ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO____________________15
CAPITULO III
AVALIANDO OS RESULTADOS____________________________27
CONCLUSÃO___________________________________________33
8INTRODUÇÃO
: O presente estudo trata-se de uma pesquisa onde o problema
abordado é a importância da estratégia financeira para o micro e pequenas
empresas. A justificativa encontrada para a realização deste estudo é que
pesquisas realizadas apontam que a maior causa de falência das micro e
pequenas empresas referem-se à má estruturação financeira. Ao que parece,
os micro e pequenos empresários não atentam para a importância de um
planejamento financeiro bem elaborado. Problemas de gestão são recorrentes,
pois grande parte dos empreendedores não estão preparados para administrar
uma empresa, muitos acham que só pelo fato de serem donos do negocio ou já
terem alguma experiência adquirida já é o suficiente para obter sucesso
empresarial.
O trabalho está dividido em três capítulos. O primeiro capitulo tem como
objetivo esclarecer o leito sobre o que é uma micro empresa, suas dificuldades
e limitações, a legislação e o sistema de credito referentes à mesma bem como
alguns dados estatísticos.
O segundo capitulo trás uma abordagem geral sobre o capital de giro (o
ativo circulante) da empresa, ou seja, uma abordagem sobre os itens
fundamentais existentes neste assunto como: o caixa e seus fluxos, o contas a
pagar e o estoque.
O terceiro capitulo fecha o trabalho colocando em evidencia a
importância da gestão eficaz do capital de giro da micro e pequena empresa e
como isso é importante para o seu sucesso.
9
I – CONHECENDO AS MICRO E PEQUENAS
EMPRESAS (MPE)
1.1 - Definição de micro e pequena empresa
Não é difícil entender o que é uma micro ou pequena empresa, basta
prestarmos um pouco de atenção no que acontece à nossa volta. Quem nunca
entrou em uma mercearia, padaria ou salão de beleza? Quem nunca foi a uma
pizzaria ou churrascaria? Quem nunca foi a uma clinica particular pra se
consultar ou realizar alguns exames?
Estamos rodeados de estabelecimentos comerciais que nos oferecem a
todo instante os seus produtos ou serviços e também tem aqueles que montam
suas oficinas nos fundos de suas casas e ali fabricam algum tipo de peça feita
sob encomenda.
Para alguns basta apenas ter uma idéia na cabeça e o mínimo de
recurso que logo montam o seu tão sonhado e próprio negocio.
O principal critério para definir o tamanho de uma empresa, ou seja, se
ela é micro, ou pequena empresa é o faturamento ou receita anual bruta.
Segundo o SEBRAE (2006), existem duas esferas para definição do porte: a
federal e a estadual. No âmbito federal, é considerada microempresa aquela
que possui receita anual bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00 (duzentos e
quarenta mil reais). Já as empresas de pequeno porte são as que têm
faturamento superior a R$ 240.000,01 (duzentos e quarenta mil reais e um
centavo) e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil
reais). Cada estado pode, a seu critério, flexibilizar esses valores como forma
de beneficiar as empresas para fins de recolhimento de tributos estaduais.
Essas empresas, dependendo do segmento em que atuam, podem estar
aderindo ao Imposto Simples (sistema integrado de pagamento de impostos e
contribuições das micro e pequenas empresas), possuindo legislação própria.
10Existe, ainda, um critério baseado no número de funcionários Na
indústria, as micro empresas possuem menos de 20 funcionários e as
pequenas até 99. No comércio e nos serviços esses limites são de até nove
nas micro e até 49 funcionários nas pequenas
Hoje, no Brasil, há mais de seis milhões de empresas formais sendo que
deste total 99% correspondem à micro e pequenas empresas, 460 mil
empresas são criadas a cada ano e as micro e pequenas empresas
correspondem a 99,8% deste total. Elas são responsáveis por
aproximadamente 60 % da população economicamente ativa e também pela
participação na ordem de 20% a 25 % do PIB nacional (SEBRAE, 2006). Por
meio destes dados podemos verificar a importância das micro e pequenas
empresas na economia nacional.Todas responsáveis por grande do mercado
produtivo nacional.
1.2 – Adesão ao Simples
O SIMPLES FEDERAL (LEI N° 9.317, de dezembro de 1997) é o
sistema de pagamento de impostos e contribuições das micro empresas e
pequenas empresas. É um regime diferenciado, simplificado e favorecido.
Utiliza-se a aplicação de percentuais progressivos sobre a Receita
Bruta.(RECEITA FEDERAL, 2006).
Na prática, a legislação do Simples reduziu a carga tributária federal das
micro e pequenas empresas e simplificou substancialmente a forma de
recolhimento dos tributos, a declaração de ajuste anual e a escrituração fiscal
das empresas enquadradas neste sistema.
A adesão ao Simples é facultativa, ou seja, o empresário poderá ou não
optar por esse sistema tributário, contudo o enquadramento da empresa
dependerá de uma séria de condições impostas pela Lei do simples.
11As micro e pequenas empresas que fizerem à opção e se enquadrarem
no Simples Federal efetuarão pagamento mensal e unificado dos seguintes
impostos: Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), Contribuição para
os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor
Publico (PIS/PASEP), Contribuição Social sobre Lucro Liquido (CSLL),
Contribuição para Financiamento de Seguridade Social (COFINS), Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI), e Contribuições de Seguridade Social,
devidas pelas pessoas jurídicas, isto é, somente o INSS devido pelas
empresas e não o INSS descontado dos empregados (que devem ser
recolhidos normalmente).
As micros e pequenas empresas enquadradas no Simples não estão
dispensadas do recolhimento do Imposte de Renda na Fonte (quando efetuar
pagamentos a terceiro), do INSS (parte relativa aos empregados, sócios, e
terceiros). E ainda deverão pagar IOF, ITR, Imposto sobre Importação e
exportação, FGTS e etc.
A criação desta lei ajuda a estruturar truibutariamente as micro e pequenas
empresas, vale lembrar que a carga tributaria paga pelas empresas brasileiras
são muito altas e por isso se fez necessário esta inovação.
1.3.- Políticas de concessão de credito
Os bancos hoje estão bastante agressivos com relação à concessão de
crédito. O ideal para iniciar um novo negócio é que os sócios disponham dos
recursos financeiros para iniciar o empreendimento. Mas como isso não é
verificado na maioria dos casos, a saída é solicitar um empréstimo bancário.
Segundo Gibb (apud DOLABELA 2002). “um dos grandes entraves é a
exigência de garantias reais para a obtenção do empréstimo”. Nessas horas é
importante negociar prazo com os fornecedores e receber o máximo possível à
vista, de forma a estabelecer um ciclo financeiro favorável.
12Para se ter uma idéia do risco de emprestar a empresa recém-formadas,
estudos comprovam que mais de 30 % das empresas “morrem” no primeiro
ano de existência, chegando a quase 50 % no segundo ano de vida. Fatores
como escolaridade e experiência prévia também contam muito.
Tomar crédito torna-se um ciclo vicioso. Primeiro a empresa obtém um
capital de giro que é utilizado muitas vezes para pagamento de despesas e não
para compra de matéria-prima ou melhorias de processo. Em seguida, começa
a utilizar o cheque especial como capital de giro, pagando taxas que giram na
casa dos dez por cento. Os recebíveis da empresa são negociados com os
bancos ou mesmo com empresas de factoring. Quando ocorre uma
inadimplência do sacado, a empresa tem que honrar a dívida com recursos
próprios, ou seja, assume o risco da inadimplência.
Os lucros dos bancos são cada vez maiores, muito em função do crédito.
Mas ainda ocorrem muitas reclamações, principalmente por parte do
empresariado, de que o crédito para a micro e pequena empresa é caro e
difícil. Além disso, as tarifas são altas como um compensatório pelo risco da
inadimplência.
1.4 - O empreendedor – O personagem principal
Para o surgimento de um a MPE (micro ou pequena empresa), se faz
necessário à existência de uma figura muito especial, alguém que sonhe,
idealize e esteja disposto a trabalhar arduamente para que isso se realize e a
esta figura damos o nome de empreendedor.
O empreendedor é um entusiasta, é o tipo de pessoa que não quer
trabalhar pra ninguém, ele quer que os outros trabalhem pra ele, ele quer ser o
chefe e ver suas idéias tomando forma e ganhando vida.
O perfil de um empreendedor possui as seguintes características: senso
de liderança, senso de negociação, saber antecipar tendências e atender as
13necessidades do mercado e trabalhar com vigor e paixão. Essas características
não são restritas àqueles que nascem com eles, mas podem ser adquiridas
com treinamento e desenvolvimento pessoal.
“Empreendedores inovam; empreender é a ação que contempla os
recursos com a nova capacidade de criar riqueza” (Peter Drucker, revista FAE
Business, n° 8. maio de 2004)
Segundo o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas
Empresas) o Brasil faz parte do grupo de paises que possuem elevados índices
de empreendedorismo ocupando a sexta posição em um grupo de 31 paises.
1.5 – Ciclo de sobrevivência das micro e pequenas
empresas
No Brasil, estimativas indicam que dos mais de seis milhões de
empresas formais existentes hoje, 99,8 % são micro e pequenas empresas e a
sobrevivência destas possui relação direta com graves problemas sociais que
enfrentamos, inclusive o elevado índice do desemprego.
Segundo informações do SEBRAE, cerca de 50% das micros e
pequenas empresas fecham as portas nos dois primeiros anos e as principais
causas de mortalidade são: falta de capital de giro com 24,1% dos casos,
seguido dos impostos elevados que correspondiam ao montante de 16%,
porem este índice reduziu bastante com a criação do simples federal, a falta de
clientes corresponde a 8% e a concorrência a 7% das causas de falência.
O que podemos verificar quando analisamos esses dados é que existe
um despreparo considerável por parte dos empreendedores. A falta de um
planejamento bem elaborado contribui muito para dificultar qualquer tipo de
ação preventiva ou ate mesmo realizar possíveis correção de falhas que
possam surgir no decorrer da vida da empresa.
14Como vimos, o principal motivo de falência é a má estruturação
financeira. A má administração do capital de giro da empresa provoca o seu
estrangulamento, pois quando não se consegue cumprir com suas obrigações
financeiras a empresa passa por apuros que a levam à falência.
15
II - ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
2.1 – Entendendo o capital de giro
O capital de giro é representado pelos recursos que as empresas
mantêm para atender suas necessidades operacionais imediatas, como por
exemplo, negociar preços melhores com os fornecedores ou aproveitar uma
oportunidade de um negócio mais vantajoso, pagar salários e tarifas publicas.
Fazem parte do capital de giro os recursos em caixa, estoques e duplicatas a
receber (conta clientes).
O capital de giro precisa de acompanhamento permanente, pois está
continuamente sofrendo o impacto das diversas mudanças enfrentadas pela
empresa. Boa parte dos esforços do administrador financeiro é concentrada na
resolução de problemas de capital de giro, constituídos por formação e
financiamento de estoques, gerenciamento das contas a receber e
administração de déficits de caixa. Nesta luta para sobreviver, a empresa
acaba sendo arrastada pelos problemas de gestão do capital de giro e tende a
sacrificar seus objetivos de longo prazo. Os empresários conhecem bem este
fenômeno. Boa parte de seu tempo é consumido apagando incêndios, onde o
foco mais perigoso reside no capital de giro.
O capital de giro é extremamente importante para as empresas, haja
vista que é com estes recursos que a empresa mantem-se em funcionamento
no curto prazo. Caso a empresa não administre corretamente os itens que
fazem parte do capital de giro, poderá levá-la a uma situação de insolvência.
Como acontece no trato de muitos outros problemas, a ação preventiva
tem um papel importante para a solução dos problemas de capital de giro. A
principal ação consiste na formação de reserva financeira para enfrentar as
mudanças inesperadas no quadro financeiro da empresa. A determinação do
volume dessa reserva financeira levará em conta o grau de proteção que se
deseja para o capital de giro. Uma boa análise do que poderia acontecer ao
16capital de giro certamente é bastante útil para se formular a estimativa do
volume da reserva financeira. À primeira vista, poderia soar antie-conômico a
formação de uma reserva financeira, já que esta decisão tiraria recursos
financeiros que de outra forma deveriam ser aplicados no investimento em
ativos fixos de modo a permitir a expansão da empresa.
Freqüentemente, os problemas de capital de giro surgem como
conseqüência de uma redução de vendas. Neste caso, o administrador
financeiro se defronta com questões como manter o capital de giro sob controle
diante de um quadro de redução das vendas e o que pode ser feito para evitar
uma crise maior de capital de giro.
É de suma importância acompanhar a evolução do saldo de tesouraria, a
fim de evitar que permaneça constantemente negativo e crescente. Caso o
autofinanciamento (lucros) de uma empresa não seja suficiente para financiar o
aumento de sua necessidade de capital de giro, seus dirigentes serão forçados
a recorrer a fundos externos, que podem ser empréstimos de curto ou longo
prazos, caso esses fundos não sejam obtidos, essa empresa terá sua própria
sobrevivência ameaçada.
As contas mais importantes do ativo circulante são: O caixa; o fluxo de
caixa é o movimento de todas as entradas e saídas de recursos financeiros do
caixa, ou seja, das origens de caixa (fatores que aumentam o caixa da
empresa) e das aplicações de caixa (reduzem o caixa da empresa). O
planejamento financeiro de curto prazo é denominado de planejamento de
caixa ou orçamento de caixa, com este orçamento de caixa permite-se planejar
as necessidades de caixa a curto prazo, pois proporciona uma visão dos
recebimentos e dos pagamentos previstos que ocorrerão durante um certo
período de tempo ,contudo, os ativos circulantes principais mantidos pela
maioria das empresas são as contas a receber e estoque, ambos formam
aproximadamente 80% de todos os ativos circulantes da maioria das
empresas. Por isso é fundamental a administração dos ativos circulantes da
empresa.
17. A administração de contas a receber é de suma importância, pois
representam a concessão de créditos em conta corrente aos clientes. Na
verdade, contas a receber existem para conservar atuais clientes e atrair novos
clientes. A administração de contas a receber tem como papel minimizar o
investimento, e em contrapartida, manter um nível de serviço adequado aos
clientes. Existem três aspectos importantes a ressaltar, a política de crédito, as
condições de crédito e as políticas de cobrança. Estes três aspectos devem ser
adequados às necessidades da empresa pela administração de contas a
receber.
Outra questão muito importante é a administração de estoques, que
nada mais é do que a composição física de materiais (matérias-primas,
materiais em processo, materiais acabados, produtos acabados, etc.) que não
é utilizada em determinado momento na empresa, mas que será utilizada
futuramente. Quanto mais complexo ou diversificado for o produto final, tanto
maior será a diversidade de itens estocados e mais complicada será a
administração dos estoques. Os estoques representam um meio de
investimento de recursos e podem alcançar uma proporção enorme dos ativos
totais. A administração de estoques tem que estar relacionada com os órgãos
da empresa que cuidam do estoque (produção, almoxarifado ou as vendas) e
com o órgão de Administração Financeira.
No decorrer deste capitulo aprenderemos como administrar cada um
destes itens do ativo circulante.
2.2 – Caixa
Caixa, significa nada mais nada menos que, recursos monetários
armazenados pela empresa e saldos mantidos em conta bancária.
Representam valores que podem ser usados a qualquer momento para efetuar
pagamentos de diversas naturezas.
18“Aqui está o combustível da empresa. Dinheiro no banco,
dinheiro em contas do mercado financeiro do tipo que
você consegue vender em um dia ou menos, se precisar.
Outro nome para essa categoria é ativo de curtíssimo
prazo.” (Karem Berman, Inteligência Financeira na
Empresa, 2008, p. 73)
A administração de caixa tem por objetivo manter uma boa liquidez
imediata necessária para fazer frente às incertezas associadas ao fluxo de
caixa.
Existe alguns motivos que devem ser considerados para que a empresa
mantenha um nível de caixa adequado. O primeiro motivo é explicado pela
necessidade que a empresa apresenta para manter dinheiro em caixa para
efetuar pagamentos relativos às suas operações normais e certas. A empresa
que precisa fazer pagamentos em futuro próximo já tem antecipadamente
recursos para esse fim. De modo a obter algum retorno sobre tais recursos, a
empresa realiza aplicações com uma data de vencimento que coincida com a
data exigida de pagamento.
O segundo motivo refere-se à preocupação. É muito comum ocorrerem
certas despesas imprevistas nos negócios da empresa – variações nas recitas
e de preços, inadimplência de clientes, etc. e quanto maior for o saldo de caixa
para enfrentar essas exigências monetárias inesperadas, tanto maior será à
margem de segurança de atuação da empresa.
O terceiro motivo é o da especulação. Os recursos mantidos por este
motivo, ocorre quando a empresa não encontra , no momento, outra aplicação
para os recursos. Normalmente, os rendimentos dessas aplicações são
altamente atraente para a empresa. A manutenção de certos níveis de caixa,
justificada pelos motivos de transação e preocupação, alem de não reproduzir
retorno algum para a empresa, determina uma desvalorização, caso o índice
de inflação seja acentuado.
19
2.3 – Duplicatas a receber
Duplicatas a receber de uma empresa representam concessão de
créditos clientes. A fim de conservar clientes atuais e atrair novos clientes, a
maioria das empresas promovem este tipo de concessão.
O investimento em valores a receber de uma empresa representam uma
parte significativa dos ativos circulantes, influenciando a rentabilidade da
empresa.
O administrador financeiro deve estar atento ao volume deste
investimento. Sua magnitude depende do comportamento das vendas e da
formulação de uma política de créditos, fixação dos padrões de credito, prazo
de concessão, descontos financeiros por pagamentos antecipados e política de
cobrança.
2.3.1 – Analise de padrões de credito
Padrões de credito são requisitos de segurança mínimos que devem ser
atendidos pelos clientes para que se conceda crédito.
Certos requisitos como classificação de crédito, referências de credito,
períodos de pagamento e determinados indicadores financeiros fornecem uma
base quantitativa para o estabelecimento e o cumprimento dos padrões de
crédito. As variáveis a serem avaliadas quando a empresa está pensando em
afrouxar ou arrochar os padrões de créditos são o volume de vendas, o custo
do investimento em duplicatas a receber, o montante de descontos financeiros
e as perdas com devedores duvidosos.
As mudanças em vendas e em cobranças operam conjuntamente para
produzir maiores custos de manter as duplicatas em carteira, quando os
20padrões de crédito são afrouxados, e menores custos de manter as duplicatas
em carteira, quando os padrões são arrochados. O risco de uma conta tornar-
se incobrável aumenta, quando os padrões de créditos são afrouxados, e
diminui quando os padrões de créditos ficam mais restritos.
2.3.2 – Prazo de concessão de credito
É o período de tempo em que à empresa concede aos clientes para
pagamento das compras realizadas.
A definição de prazos depende da política adotada pela concorrência,
das características e do risco inerentes ao mercado consumidor, da natureza
do produto vendido, do desempenho da conjuntura econômica, do atendimento
de determinadas metas gerencias internas, de mercadologia, do prazo do
fornecedor e outros fatores.
2.3.3 – Descontos financeiros por pagamentos adiantados
Desconto é o abatimento no preço de venda efetuado quando os
pagamentos de compras forem feitos à vista ou a prazo reduzido.
Os descontos financeiros são dados objetivando o incremento das
vendas atraindo novos clientes ou incentivando volumes maiores de venda e
também, a redução da necessidade de caixa através de uma diminuição do
prazo de cobrança.
Está política afeta o nível de investimento em valores a receber por
supor uma redução das vendas a prazo e o nível das despesas gerais de
crédito, principalmente a devedores duvidosos.
21
2.3.4 – Políticas de cobrança
São os procedimentos utilizados para receber as duplicatas na data do
vencimento.
Os procedimentos básicos são cartas, telefonemas, visitas, uso de
agencias de cobrança, uso de caixas postais e outros procedimentos que
possam ajudar a empresa nesta questão.
A empresa, ao implantar uma política geral de crédito, deve se
preocupar com determinadas medidas de controle interno, notadamente as
relacionadas com custos, despesas e o custo com investimento em valor a
receber.
2.4 – Estoques
A administração de estoques refere-se à fixação de políticas de compra,
critérios de controle e decisão de investimento.
Há diversas classificações para estoques. Estoque de matérias-primas,
de produtos em elaboração, de produtos acabados, de embalagens e matérias
de consumo (almoxarifado).
Dentro da empresa a pontos de vistas diferentes. Considerando a escala
funcional em relação ao nível de estoque.
As áreas funcionais básicas são: financeira, de marketing, de produção e
de compras.
Cada área visualiza os níveis de estoque em função dos seus próprios
objetivos.
O estoque é um investimento, no sentido de exigir que a empresa
aplique seu o seu dinheiro nele. Uma elevação no volume dos estoques
somente será economicamente atraente se o custo do investimento marginal
22for inferior à redução verificada nos custos provenientes de maior volume e/ou
aquisição.
Os principais aspectos relacionados com a administração financeira dos
estoques são os custos e riscos.
Custo de capital corresponde aos recursos investidos nos matérias e
produtos estocados, nas instalações e nos equipamentos utilizados, na
movimentação física e na armazenagem.
Custos de instalação envolvem o valor de locação de galpões, prédios e
instalações utilizadas, imposto predial e taxas de serviço públicas, despesas de
manutenção, refrigeração ou calefação, serviços auxiliares, seguro e
depreciação (instalação e equipamentos).
Custos dos serviços compreendem dispêndios com a mão-de-obra
utilizada na recepção, armazenagem, deslocamento interno e expedição,
custos dos registros e controles administrativos, seguro dos estoques.
Risco de estocagem, são os relativos a furtos, deterioração,
obsolescência, queda de preços de mercado e outros. A gestão de estoques é
de fundamental importância para a saúde e a sobrevivência da empresa, posto
que deve considerar, também, o quanto que representa a perda de vendas, por
eventual falha na gestão dos estoques e a provável extensão dos efeitos
nocivos multiplicadores.
O cálculo de giro ou rotação dos recursos investidos nos estoques
fornece uma medida adequada para a avaliação da eficiência da sua gestão.
Este cálculo indica o número de vezes que os referidos recursos foram
renovados em certo intervalo de tempo. Em face dos padrões observados em
cada ramo do negócio, estoques com baixa rotação representam fundos
ociosos, enquanto um giro alto significa otimização dos recursos investidos.
Calcula-se da seguinte forma:
Giro de estoque = Custo das vendas
23 Saldo médio dos estoques
O custo das vendas corresponde ao valor acumulado durante
determinado período. Geralmente o giro é calculado para um ano, porem, o
referido período poderia ser menor.
Deve-se adotar o saldo médio dos estoques verificado no mesmo
período. A maneira mais adequada para calcular o denominador seria somar o
saldo inicial do período aos saldos finais dos meses subseqüentes e dividir o
valor total encontrado pelo numero de saldos computados.
As técnicas comumente utilizadas na administração dos estoques são:
sistema ABC, modelo de lote econômico e ponto pedido.
O sistema ABC consiste em segregar o estoque em três grupos “A, B e
C”. Os componentes do nível “A” são aqueles que requerem maior investimento
e o controle deve ser mais intensivo. Estes itens são mais caros e de giro mais
lento.
O grupo “B” consiste também em investimento alto, porem abaixo do
grupo “A” e está sujeito a controle um pouco menos sofisticado. O grupo “C”
corresponde ao maior valor em número de itens, porem de menor investimento
e sujeito a controle menos sofisticado.
O modelo de lote econômico é usado para controlar do estoque e leva
em consideração os vários custos operacionais e financeiros e determina a
quantidade do pedido que minimiza os custos totais de estocagem.
Excluindo o custo efetivo da mercadoria, os custos relacionados com
estoque podem ser divididos em custo de emissão, custos de manutenção e
custos totais.
CT = (O x SQ) + (C x Q2)
(1) (2)
Onde:
24S = demanda em unidades por período.
O = custo de processar um pedido.
C = custo de manter estoques por unidade por período.
Q = quantidade de unidades do período.
O grupo (1) significa o custo de processar o pedido e (2) o custo de
manter o estoque. Derivando a equação de custo total, em relação ao Q,
chega-se à fórmula matemática para lote econômico.
Fórmula: LE =
O modelo é muito simplificado e tem deficiências, no entanto oferece
condições para o administrador as decisões mais acertadas do que se
usassem apenas observações subjetivas.
O Ponto pedido é outro fator importante na administração dos estoques.
No modelo de lote econômico supõe-se que os pedidos sejam recebidos
automaticamente, quanto o nível de estoque atinja a zero. Na pratica o ponto
pedido precisa levar em consideração o tempo de reposição necessário para
colocar e receber pedidos.
O ponto de pedido pode ser definido pela seguinte equação:
Ponto Pedido = Dias de espera x Demanda diária
Esta formula baseia-se em suposições de um tempo de reposição fixo
de uma demanda diária fixa.
Os estoques representam valores significativos de recursos, e por isso
devem ser bem administrados.
2.5 – Passivo circulante
25Os passivos circulantes podem ser classificados em passivos de
funcionamento e de financiamento.
Os passivos de funcionamento são constituídos por fontes não-onerosas
de recursos, geradas espontaneamente pelas atividades operacionais, como
fornecedores, salários, e encargos sócias a pagar, impostos a recolher, outras
obrigações provisionadas.
Os passivos de financiamento são fontes de recursos onerosas por
envolverem encargos financeiros, como empréstimos bancários, factoring e
duplicatas descontadas.
2.6 – Capital circulante liquido
As datas dos pagamentos relativos aos passivos circulantes,
principalmente os onerosos são previsíveis, enquanto as entradas de caixa
proveniente das atividades de produção, vendas e cobrança não o são.
A falta de estabilidade e sincronização entre essas atividades básicas
implica na imprecisão e riscos na conversão de estoques em duplicatas a
receber e destas em numerário. O descompasso entre os fluxos de pagamento
e de recebimentos deverá ser coberto pelo CCL (capital circulante liquido).
O CCL pode ser definido de duas formas. A primeira, o CCL é a
diferença entre ativos circulantes (AC) e passivos circulantes (AP). Neste caso,
pode-se evidenciar que o ativo circulante é financiado pelo passivo circulante e
o capital circulante liquido. A segunda, o CCL é constituído pelo excedente das
fontes de recursos de longo prazo sobre os ativos não-correntes. Pode-se
afirmar que o CCL é constituído por uma parcela dos empréstimos e
financiamentos a longo prazo e por uma parcela do patrimônio liquido.
26
2.7 – Retorno e risco
Existe uma relação entre retorno e risco de uma empresa. O retorno é
medido pelo resultado auferido em um determinado período; seja pela singela
expressão contábil de receitas menos custos e despesas, seja pela concepção
de variação de valor da empresa entre dois períodos considerados.
Para fins desta abordagem creditória, o risco pode ser avaliado pela
probabilidade de a empresa tornar-se insolvente, isto é, incapaz de pagar suas
contas no vencimento.
Uma das formas de se mensurar o risco de insolvência é através do
montante de CCL (capital circulante liquido) ou do índice de liquidez corrente.
Supõe-se que quanto maior o montante de CCL possuído pela empresa,
menos o risco de torna-se inadimplente com relação a créditos recebidos.
Na hipótese de a empresa aumentar querer o retorno, o risco
acompanhará e será aumentado consequentemente. Se reduzir o risco, o
retorno esperado também será menor. Os efeitos das alterações dos ativos e
passivos circulantes são básicos na relação “risco-retorno”.
Quando índice de “ativo circulante/ativos totais” aumenta, o risco e o
retorno decrescem. A lucratividade é reduzida porque os ativos circulantes são
menos rentáveis que os ativos permanentes. O Risco diminui porque, supondo
não haver alterações nos passivos circulantes, o aumento donos ativos
circulantes eleva o nível de CCL.
Ocorrendo diminuição no índice “ativos circulantes/ativos totais” Haverá
um retorno maior da empresa, já que os ativos não circulantes geram maiores
retornos do que os ativos circulantes. O risco crescerá, pois o CCL diminui com
redução nos ativos circulantes.
Quando o índice “passivos circulante/ativos totais” aumenta, a
lucratividade e o risco crescem. A lucratividade aumenta devido aos menores
custos relacionados com a utilização de mais financiamento a curto prazo e
menos financiamento alongo prazo.com uma redução no índice “passivos
27circulantes/Ativos totais” haverá diminuição da lucratividade, porque
necessitara de um montante maior de financiamento a longo prazo, os quais
são mais dispendiosos do que os de curto prazo.
28
III – AVALIANDO OS RESULTADOS
Sabemos que a principal causa de mortalidade das micro e pequenas,
empresas relaciona-se com a má gestão financeira.
O despreparo dos empreendedores gera muitas dificuldades,
principalmente na interpretação dos números da empresa. Com a má
interpretação desses números, a empresa passa a correr sérios riscos e em
muitos casos o investimento realizado não chega a ser recuperado.
Hoje a situação tem melhorado, pois muitos gestores tem se mostrado
mais atentos às necessidades de conhecer mais a fundo sobre gestão
empresarial, e por este motivo existe hoje um aumento no índice de
empreendedores que buscam auxilio no SEBRAE e também em outras fontes
de conhecimento empresarial.
“A inteligência financeira implica entender quando os
números são “técnicos” – bem embasados e
relativamente incontestáveis – e onde são “não-
O volume de micro e pequenas empresas que surgem pode aumentar
nos próximos anos, isto pode acontecer devido o fato do tempo de vida destas
empresas aumentar consideravelmente graças a esta busca por conhecimento.
Vale a pena ressaltar o esforço do governo em tentar facilitar, mesmo
que as duras penas, a vida do pequeno empresário. O Estado sabe da
profunda importância social que possui uma micro ou pequena empresa.
Milhões de empregos são gerados por empresas deste tipo, isto sem contar a
colocação de mão de obra sem experiência ou a recolocação de mão de obra
que já não era mais utilizada (pessoas de idade).
Com a sobrevivência ampliada, passa a existir a possibilidade de
crescimento deste tipo de empresa, consequentemente o aumento da
empregabilidade. Tem-se, com isso, um aumento da população
economicamente capaz de realizar compras, que geram novas vendas, que
29geram novos empregos, ou seja, a roda da economia passa a girar com mais
intensidade gerando mais riqueza.
Os benefícios gerados pela existência de políticas que beneficiam as
micro e pequenas empresas são enormes, e os benefícios gerados pelas micro
e pequenas empresa são sentidos diretamente na economia do país.
3.1 – Os benefícios da estrutura financeira
Os benefícios de uma boa gestão financeira são evidentes. Tudo dentro
de uma empresa independente do seu porte, pode ser traduzido em números.
O setor de produção, de marketing, de recursos humanos, logística, ou
qualquer outro setor que venha a existir numa empresa, trabalha com números
e os resultados sempre são comparados com períodos anteriores e também,
sempre se faz previsões para períodos vindouros e tudo na base de números.
Tudo se resume em números e todas estas áreas estão ligadas direta ou
indiretamente ao departamento de finanças.
Conhecer bem os índices de rentabilidade, de liquidez e toda a rotina
financeira, fortalece o gestor e esta boa estruturação facilita consideravelmente
a gestão do negocio.
O objetivo do setor financeiro é dar toda a base numérica seja ela na
estratégia ou no operacional da empresa. Vendas, compras, alavancagens,
fusões, parcerias, fraudes, falência e etc. Tudo passa pelo controle do setor
financeiro.
A empresa que possui um setor financeiro bem estruturado, forte e
eficaz, aumenta suas chances não só de sobrevivência, mas de crescimento e
sucesso no mercado competitivo.
O gestor financeiro tem em suas mãos ferramentas capazes de ajuda-lo
a administrar eficientemente uma empresa. É certo que problemas sempre
surgiram, mas tendo tudo planejado, fica bem mais fácil realizar correções ou
30ate mesmo cancelar qualquer tipo de projeto (ação) que poderia causar
prejuízo.
Uma empresa com mentalidade financeira inserida na mente de seus
colaboradores, torna-se grandemente capaz de obter sucesso. É de
responsabilidade do gestor, incutir este tipo de filosofia dentro da empresa, e
se os funcionários aderem a esta filosofia a empresa torna-se capaz de
enfrentar com mais vigor as possíveis mudanças e adequação a novas
estratégias.
3.2 – O que está faltando ?
O micro e pequeno empresário ainda enfrenta muitas dificuldades,
existem muitas barreiras a serem transpassadas.
A carga tributaria ainda pode ser considerada pesada mesmo com a
existência do simples. O credito também é outra questão que merece mais
atenção. Taxas elevadas estrangulam a micro empresa e por conta disso o
empreendedor muitas vezes prefere investir somente capital próprio o que em
muitos casos não é recomendado.
Quanto maior for à importância das micro e pequenas empresas maiores
serão os incentivos, sejam eles tributários ou de credito.
O número de micro e pequenos empresários que estão procurando
SEBRAE tem aumentado. O apoio dado por este órgão é vital, pois se trata de
uma fonte de dados mercadológicos de estrema importância estratégica e
operacional.
O empreendedor que estiver atento e realmente sedento por sucesso
encontra no SEBRAE o apoio necessário e eficaz.
O problema é que em muitos casos o empreendedor não se dispõe a
procurar as informações certas, achando que a simples abertura de um tipo de
negocio já é o suficiente para atingir o sucesso empresarial, deixando de lado
31todo tipo de informação sobre concorrência, posicionamento, tecnologia,
fornecedores e gestão e etc.
Porem, a situação já melhorou muito. A criação do simples federal, a
linha de credito (mesmo não sendo tão abrangente), facilitou pelo menos um
pouco a vida do pequeno empresário.
3.3 – Futuro promissor
Pesquisas realizadas pelo SEBRAE apontam uma ligeira redução na
faixa 3,5% da mortalidade das empresas, é certo que há muito ainda a se
fazer, porem os micro e pequenos empresários devido às dificuldades
enfrentadas estão buscando mais informações sobre mercado e gestão de
negócios.
A preocupação com a gestão do capital de giro tem surtido efeito, haja
vista a importância que este setor tem na empresa.
Pesquisas realizadas revelam que aproximadamente 80% do tempo do
administrador financeiro é dedicado à gestão do capital de giro. O curto prazo
da empresa é extremamente importante, pois é ele que mantem a empresa em
funcionamento.
Entender o caixa,o contas a pagar, os estoques é imprescindível, não há
como uma empresa manter-se viva se o gestor não entender o que se passa
com as contas, se ele não gastar tempo suficiente trabalhando em cima dos
números.
A media de sobrevivência das micro e pequenas empresas tende a
aumentar consideravelmente desde que se utilizem as ferramentas e o
conhecimento adequado, desde que o empreendedor busque fortalecer o
conhecimento financeiro dos negócios.
A consistência estratégica surge na base de muito estudo e observação
do campo de atuação. A estratégia fortalece os parâmetros, consolida
objetivos, traça metas, prevê contingência e possíveis mudanças de plano. A
estratégia financeira otimiza resultados, delimita custos e despesas, vislumbra
32ganhos em escalas atrativas, com a estratégia financeira o gestor tem a base
do que pode e não pode fazer. O recomendado é que se gaste (invista) muito
tempo na estratégia, esta faze requer muita dedicação e atenção, o resultado
disso é o sucesso da micro e pequena empresa.
33
CONCLUSÃO
Este trabalho de pesquisa teve como proposta apresentar a importância
da estratégia financeira para as micro e pequenas empresas.
Conhecer este tipo de empreendimento e tudo que o envolve facilita
consideravelmente o seu entendimento. A analise de todos os fatores
relevantes como: a legislação, tributação, sistema de credito, ou seja fatores
externos que atingem diretamente a empresa, no decorrer deste trabalho
contribuem para um melhor posicionamento sobre o assunto.
A importância que deve ser dado ao capital de giro e o entendimento do
mesmo foi insistentemente lembrado e a todo momento foi discutido se a
gestão financeira contribui para o sucesso do empreendimento.
A estratégia sempre será de vital importância para a sobrevivência e o
crescimento da empresa, no caso de uma micro ou pequena empresa isso não
seria diferente, ainda mais por serem pequenas e necessitarem de mais apoio.
Podemos concluir que a estratégia financeira é necessária para toda
empresa não importa o seu porte. Pois o conhecimento dos números, as
informações que eles revelam e a interpretação destas informações podem
decidir entre o sucesso ou a falência da empresa.
34
BIBLIOGRAFIA
BERMAN, Karem. Inteligência Financeira na Empresa. 1°. ed. CAMPUS,
2008.
ARCHER, S.A. et alli. Introdução ao Gerenciamento Financeiro. Wiley &
Sons, 1979.
BRAGA, Roberto. Fundamentos e Técnicas de Administração
Financeira. Ed. Atlas, 1994.
MARTINS, Eliseu e Neto, Alexandre Assaf. Administração Financeira.
Ed. Atlas, SP, 1991.
SOUZA, Almir Ferreira. Gestão do capital de giro. Modulo I. 2006.
KOTESKI, Marcos Antonio. Revista FAE BUSINESS, número 8, 2004.
SEBRAE. Disponível em http://www.sebrae.com.br Acesso em Janeiro
de 2010
35
ÍNDICE
Folha de rosto 2
Agradecimentos 3
Dedicatórias 4
Resumo 5
Metodologia 6
Sumário 7
Introdução 8
CAPITULO I
Conhecendo as micro e pequenas empresas 9
1.1 - Definição de micro e pequena empresa 9
1.2 – Adesão ao simples 10
1.3 – Políticas de concessão de crédito 11
1.4 – O empreendedor – O personagem principal 12
1.5 – Ciclo de sobrevivência das micro e pequenas empresas 13
CAPITULO II – Administração do capital de giro 15
2.1 – Entendendo o capital de giro 15
2.2 – Caixa 17
2.3 – Duplicatas a receber 19
2.3.1 – Analise do padrão de crédito................................................ 19
2.3.2 – Prazo de concessão 20
2.3.3 – Descontos financeiros por pagamento antecipado 20
2.2.4 – Políticas de cobrança 20
362.4 – Estoques 21
2.5 – Passivo circulante 24
2.6 – Capital circulante liquido 25
2.7 – Retorno e risco 26
CAPITULO III – Avaliando resultados 28
3.1 – Os benefícios da estrutura financeira 29
3.2 – O que está faltando 30
3.3 – Futuro promissor 31
Conclusão 33
Bibliografia 34