LIVRO DETESTES
P5 5.o ANOPortugus
MATERIAL EXCLUSIVOProfessor
NDICE
Teste 1 .......................................................................................................... 2
Teste 2 ......................................................................................................... 12
Teste 3 ......................................................................................................... 22
Teste 4 ......................................................................................................... 31
Teste 5 ......................................................................................................... 38
Teste 6 ......................................................................................................... 46
Teste de compreenso oral 1 .................................................................... 55
Teste de compreenso oral 2 ................................................................... 57
Teste de compreenso oral 3 ................................................................... 58
Teste de compreenso oral 4 ................................................................... 59
Teste de compreenso oral 5 ................................................................... 60
Teste de compreenso oral 6 ................................................................... 61
Cenrios de resposta................................................................................. 62
Nota: Este livro de testes encontra-se redigido conforme o novo Acordo Ortogrco.
2TESTE 1 NOME: ____________________________________________________________________________________________________ TURMA: _________________ N.O: _________________
Unidades 1 e 2 Dias de escola / lbum de famlia
1.a PARTE
L o texto A, de Mnica Baldaque.
Em caso de necessidade, consulta o vocabulrio apresentado a seguir ao texto.
Texto A
A menina do gato preto
Era uma vez um gato que tinha uma menina. Era um gato preto, com os olhos redondos e amarelos. A menina era magrinha, pequena, de olhos grandes e brilhantes, um pouco tristes. Chamava-se Maria.
A me penteou-lhe o cabelo aos caracis, ps-lhe um colar e disse-lhe: Vai brincar para o quintal, mas no sujes o vestido nem
o s sapatos porque vem o teu pai almoar e quero-te limpinha.
O gato saiu com Maria para o jardim e disse na sua voz rouca: Limpinha, porqu? Anal o pai anda sempre com uma bata suja de tintas de todas as cores! Deixa l, Maria!
Podes saltar os canteiros e, se cares no saibro1 vermelho ou te encostares s folhas ferrugentas do limoeiro, no faz mal..
O pai de Maria era pintor e pintava umas praias muito bonitas, com grandes areais claros, e o mar muito manso, e o cu transparente, com uma ou duas nuvens brancas, ninhas.
Maria olhou o gato com o seu olhar espantado e achou-o malcriado. Todos os gatos so malcriados. Altivos e respondes. E os gatos pretos so os piores. Os malteses ainda tocam piano e falam francs!
O gato correu frente de Maria, trepou pelos galhos da japoneira e ps- -se a olhar a rua, por cima do muro alto. Maria, que no podia sair rua sozinha, perguntou-lhe: O que vs?
Meninos que vo para a escola. Meninos que gritam, falam muito alto e atiram pedras aos vidros das casas abandonadas, e aos gatos que esto
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Antnio Carneiro, Menina do gato preto
3debaixo dos carros. No gosto deles. Nem tu deves gostar. Se eles te vissem com esse vestido branco, riscavam-no todo com lpis de cor e com as ptalas das sardinheiras vermelhas esmagadas.
Maria pensou: Ainda bem que tenho um quintal e no preciso de brincar na rua. todo meu, e posso andar por estes caminhos, cheios de sombras, a ngir que vou a casa de uma amiga, mercearia, ao cabeleireiro ou praia... O gato saltou de repente da japoneira e deu uma corrida at ao fundo do quintal. Maria correu atrs dele e tropeou na cadeira de verga da boneca, que cara esquecida no coradouro Caiu sobre a erva tenra e hmida, e ao levantar-se viu o vestido branco cheio de riscos verdes Os seus olhos encheram-se de lgrimas, pensando nas advertncias da me, ainda h pouco.
O gato olhou Maria sem se comover e disse-lhe: Se tivesses vestido o teu vestido verde, j no se notava nada. Porque no o vestiste? Um vestido branco s para tirar uma fotograa, ou para o dia da comunho, ou para estar sentada na sala a ouvir a me tocar piano!
Nisto, a sineta do porto tocou. Era o pai, que chegava do atelier2. Entrou e pegou na lha ao colo, olhou para o vestido e disse-lhe: Que bonita pintura tem o teu vestido! Parece um campo de neve com ervinhas a espreitar! Maria sorriu e fez uma festa na barba do pai. E o gato miou e roou-se dengoso na perna do pintor.
Mnica Baldaque, Do outro lado do quadro, Asa
VOCABULRIO
1 saibro terreno (mistura de argila e areia).2 atelier local onde o pintor trabalha.
Responde ao que te pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientaes que
te so dadas.
1. Assinala com X, de 1.1. a 1.5., a opo que permite completar cada armao, de acordo com o sentido do texto.
1.1. O texto que leste sobre
uma menina que tinha um gato preto.
um gato preto que tinha uma menina.
um pintor que gostava de gatos.
uma menina que tinha um gato trepador.
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(10 pontos)
4 1.2. A me aconselhou Maria a no sujar o vestido porque
era novo e muito bonito.
o pai esperava-as no atelier de pintura.
era branco e sujava-se com facilidade.
o pai vinha almoar.
1.3. O gato discorda da me de Maria pois
acha que a menina pode sujar-se porque o vestido velho.
o pai tambm se sujava ao pintar os quadros.
o pai tambm se sujava ao pintar as casas.
no gostava daquele vestido.
1.4. Maria sujou o vestido j que
tentou subir rvore.
se sentou no cho do jardim.
correu atrs do gato.
tropeou no gato.
1.5. O pai e o gato mostram estados de esprito diferentes perante o vestido sujo:
o gato mostra-se aborrecido, e o pai indiferente.
o gato mostra-se otimista, e o pai zangado.
o gato mostra-se rabugento, e o pai entusiasmado.
o gato mostra-se derrotado, e o pai maravilhado.
2. Maria uma das personagens principais desta histria. Completa o quadro seguinte, indicando as caractersticas da menina.
Maria
Caractersticas fsicas
__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________
Caractersticas psicolgicas __________________________________________________________ __________________________________________________________
(6 pontos)
53. Identica e descreve um dos espaos referidos no texto. ____________________________________________________________________________________________________
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4. A certa altura o narrador refere que Todos os gatos so malcriados. Altivos e respondes, linha 21.
Diz se o comportamento do gato ao longo da histria conrma ou desmente esta armao.
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5. Assinala com X a opo que completa a frase, de acordo com o sentido do texto.
Quando chegou a casa e viu o vestido branco cheio de cores, o pai de Maria
pegou carinhosamente na lha ao colo e fez uma festa ao gato.
pegou carinhosamente na lha ao colo e ignorou o gato.
elogiou carinhosamente o desenho como se fosse uma pintura.
pegou carinhosamente na lha ao colo e ignorou a mancha do vestido.
6. Transcreve uma frase ou expresso do texto que comprove que o gato preto, por vezes malcriado, gostava realmente dos donos.
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(6 pontos)
(4 pontos)
(2 pontos)
(4 pontos)
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L e observa, agora, o seguinte cartaz do Plano Nacional de Leitura.
Texto B
7. So apresentadas 7 Excelentes razes para ler com as crianas.
L cada uma das razes apresentadas, numeradas de 1 a 7.
Associa os diferentes nmeros a cada um dos ttulos resumo. Segue o exemplo.
N.o 7 Excelentes razes para ler com as crianas
a) A leitura contribui para reforar a autoconana.
b) A leitura refora os laos entre o leitor e o ouvinte.
c) A leitura pode ser uma diverso.
d) A leitura permite a aprendizagem de palavras novas.
3. e) A leitura possibilita um maior conhecimento da realidade.
f) A leitura alarga o imaginrio.
g) A leitura aumenta o conhecimento de ns mesmos e dos outros.
(6 pontos)
78. Escolhe uma das 7 Excelentes razes para ler com as crianas, apresentando dois argumentos que justiquem a tua escolha.
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L, agora, o seguinte poema de Marta Elias.
Texto C
9. Ordena as frases, de 1 a 7, de acordo com a sequncia pela qual as informaes so apresentadas no poema.
Repara que a ltima frase da sequncia est numerada.
7. A Maria assobia quando termina de escrever o seu nome.
A Maria brinca alegremente e cria um mundo novo com as letras.
A Maria no gosta de quem copia.
A Maria tem um gatinho que mia.
A Maria sabe que o I tem muita fora e energia.
A Maria estuda numa academia.
A Maria faz compras numa mercearia.
(6 pontos)
(6 pontos)
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Com as letras, a MariaSabe que se faz magiaBrinca com muita alegriaUm mundo novo ela cria
Com o M, a MariaMora numa moradiaTem um gatinho que miaFaz compras na mercearia
Junta-lhe um A, e a MariaTem amigas e conaEstuda numa academiaNo gosta de quem copia
E mais um R, e a MariaRoda, rola, rodopiaMostra a sua rebeldiaAnda numa correria
Agora o I, e a MariaNo sabe bem pra onde iaMas sabe que irradiaMuita fora e energia
De novo o A, e ela assobiaPois j foi aonde queriaCom as letras fez magiaCom estas fez-se Maria.
Marta Elias, LengaLenga dos nomes, Ocina do Livro
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8Responde, agora, ao que te pedido sobre o Conhecimento da Lngua.
10. Ordena alfabeticamente as seguintes palavras, que se iniciam com a mesma letra.
pintor poesia pintalgar perfeito
pintar pintura paleta poema
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
11. Regista na tabela as palavras destacadas, de acordo com o nmero de slabas.
Ainda bem que tenho um quintal e no preciso de brincar na rua. todo meu, e posso andar por estes caminhos, cheios de sombras, a ngir que vou a casa de uma amiga, mercearia, ao cabeleireiro ou praia...
Monosslabo Disslabo Trisslabo Polisslabo
12. Sublinha as quatro palavras graves presentes na lista seguinte.
a) gato d) almoar g) pintor
b) menina e) quintal h) lgrimas
c) hmida f) vestido i) ervinhas
13. Identica na frase a) palavras das subclasses indicadas. Transcreve essas palavras para os espaos correspondentes.
a) O pintor entrou e pegou na lha ao colo. Tinha o rosto mesmo parecido com o seu! Este olhou para aquele vestido, que parecia mesmo um dos seus quadros e disse: Que bonita pintura tem o teu vestido! Parece um campo de neve com ervinhas a espreitar! Maria sorriu. Um elogio como aquele era maravilhoso. Fez uma festa na barba do pai.
Pronome possessivo: _____________________________________________________________________________
Pronome pessoal: ________________________________________________________________________________
Pronome demonstrativo: ________________________________________________________________________
Determinante demonstrativo: ___________________________________________________________________
Artigo denido: ___________________________________________________________________________________
Determinante possessivo: _______________________________________________________________________
(4 pontos)
(4 pontos)
(3 pontos)
(4 pontos)
914. Assinala com um crculo a opo que apresenta os pronomes adequados para substituir as palavras destacadas.
14.1. A Maria pediu me para ir ao quintal.
a) Ela pediu-lhes para ir ao quintal.
b) Ela pediu-lhe para ir ao quintal.
14.2. O gato deu um conselho menina.
a) O gato deu-lhe um conselho.
b) O gato deu-o menina.
14.3. O pai ofereceu um estojo de pintura menina.
a) O pai ofereceu-o menina.
b) O pai ofereceu-a menina.
15. Completa o quadro, registando corretamente os nomes presentes na frase b), de acordo com a sua subclasse.
b) O gato preto subiu rapidamente rvore porque viu um grupo de midos a correr e a Maria cou a observ-lo junto ao pomar.
Nomes prprios Nomes comunsNomes comuns
coletivos
16. Preenche, na tabela, os espaos em branco com os graus dos nomes.
Grau normal Grau aumentativo Grau diminutivo
casa
gatinho
rapago
bigode
(3 pontos)
(3 pontos)
(4 pontos)
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17. Estabelece a correspondncia entre as duas colunas, atravs da letra adequada, de modo a identicares corretamente o grau dos adjetivos.
Frases Graus dos adjetivos
a) A menina tinha um vestido muito bonito.b) O pai da Maria era mais tolerante do que a
me.c) O gato preto era o mais rabugento de todos.d) A pintura do vestido era lindssima.e) O gato preto era to divertido como a menina.
1. Grau comparativo de superioridade2. Grau comparativo de igualdade3. Grau comparativo de inferioridade4. Grau superlativo relativo de superioridade5. Grau superlativo relativo de inferioridade6. Grau superlativo absoluto sinttico7. Grau superlativo absoluto analtico
a) b) c) d) e)
2.a PARTE
Vais, agora, escrever um texto.
Recorda a histria que leste intitulada A menina do gato preto.
Certamente, a Maria e o gato preto viveram outras aventuras emocionantes.
Relata uma dessas aventuras, construindo uma narrativa, entre 20 a 25 linhas, com:
Introduo: situao inicial, com indicao de quem?, onde?,quando? Desenvolvimento: apresentao dos problemas/conitos e resoluo dos problemas.Concluso: situao nal.
Aps teres terminado a escrita, verica se:
escreveste um ttulo;utilizaste corretamente as maisculas e as minsculas;assinalaste corretamente os pargrafos;a pontuao est correta.
(20 pontos)
100 pontos
(5 pontos)
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FIM
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TESTE 2 NOME: ____________________________________________________________________________________________________ TURMA: _________________ N.O: _________________
Unidades 2 e 3 lbum de famlia / Natais
1.a PARTE
L o texto A, de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Texto A
Joana tinha nove anos e j tinha visto nove vezes a rvore do Natal. Mas era sempre como se fosse a primeira vez. Da rvore nascia um brilhar maravilhoso que pousava sobre todas as coisas. Era como se o brilho de uma estrela se tivesse aproximado da Terra. Era o Natal. E por isso uma rvore se cobria de luzes e os seus ramos se carregavam de extraordinrios frutos em memria da alegria que, numa noite muito antiga, se tinha espalhado sobre a Terra.
E no prespio as guras de barro, o Menino, a Virgem, So Jos, a vaca e o burro, pareciam continuar uma doce conversa que jamais tinha sido interrompida. Era uma conversa que se via e no se ouvia.
Joana olhava, olhava, olhava.s vezes lembrava-se do seu amigo Manuel.Um dos primos puxou-a por um brao. Joana, ali esto os teus presentes.Joana abriu um por um os embrulhos e as caixas: a boneca, a bola, os
livros cheios de desenhos a cores, a caixa de tintas. sua volta todos riam e conversavam.Todos mostravam uns aos outros os presentes que tinham tido, falando
ao mesmo tempo.E Joana pensava: Talvez o Manuel tenha tido um automvel.E a festa do Natal continuava.As pessoas grandes sentaram-se nas cadeiras e nos sofs a conversar e
as crianas sentaram-se no cho a brincar.At que algum disse: So onze horas e meia. So quase horas da missa. E so horas de as
crianas se irem deitar.Ento as pessoas comearam a sair.O pai e a me de Joana tambm saram. Boa noite, minha querida. Bom Natal disseram eles.
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E a porta fechou-se.Da a um instante saram as criadas.A casa cou muito silenciosa. Tinham ido todos para a Missa do Galo,
menos a velha Gertrudes, que estava na cozinha a arrumar as panelas.E Joana foi cozinha. Era a altura boa para falar com a Gertrudes. Bom Natal, Gertrudes disse Joana. Bom Natal respondeu a Gertrudes. Joana calou-se um momento.
Depois perguntou: Gertrudes, aquilo que disseste antes do jantar verdade? O que que eu disse? Disseste que o Manuel no ia ter presentes de Natal porque os pobres
no tm presentes. Est claro que verdade. Eu no digo fantasias: no teve presentes,
nem rvore do Natal, nem peru recheado, nem rabanadas. Os pobres so os pobres. Tm a pobreza.
Mas ento o Natal dele como foi? Foi como nos outros dias. E como nos outros dias? Uma sopa e um bocado de po. Gertrudes, isso verdade? Est claro que verdade. Mas agora era melhor que a menina se fosse
deitar porque estamos quase na meia-noite. Boa noite disse Joana. E saiu da cozinha.Subiu a escada e foi para o seu quarto. Os seus presentes de Natal
estavam em cima da cama. Joana olhou-os um por um. E pensava: Uma boneca, uma bola, uma caixa de tintas e livros. So tal e qual
os presentes que eu queria. Deram-me tudo o que queria. Mas ao Manuel ningum deu nada.
E sentada na beira da cama, ao lado dos presentes, Joana ps-se a imaginar o frio, a escurido e a pobreza. Ps-se a imaginar a Noite de Natal naquela casa que no era bem uma casa, mas um curral de animais.
Que frio l deve estar!, pensava ela.Que escuro l deve estar!, pensava ela.Que triste l deve estar!, pensava.E comeou a imaginar o curral gelado e sem nenhuma luz onde Manuel
dormia em cima das palhas, aquecido s pelo bafo de uma vaca e de um burro.
Amanh vou-lhe dar os meus presentes disse ela. Depois suspirou e pensou:
Amanh no a mesma coisa. Hoje que a Noite de Natal.
Sophia de Mello Breyner Andresen, A Noite de Natal, Figueirinhas
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1. Numera as armaes seguintes, de acordo com a ordem dos acontecimentos narrados.
Segue o exemplo.
a) Joana observava o prespio junto rvore de Natal. 1
b) A menina vericou pela segunda vez os presentes que tinha recebido.
c) Joana decidiu que ia dar os presentes ao amigo naquela noite.
d) A determinada altura, algum disse que era a hora da missa.
e) Sozinha no quarto, Joana pensou no amigo Manuel.
f) A menina perguntou Gertrudes se o Manuel no teria presentes.
g) Um dos primos puxou Joana pelo brao para ir ver as prendas de Natal.
h) Os pais de Joana saram.
2. No incio do texto, descrita a rvore de Natal volta da qual se rene toda a famlia de Joana. Completa o quadro, de acordo com a descrio da rvore presente no primeiro
pargrafo.
Caractersticas da rvore
_________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________
3. Identica o motivo que ter levado Joana a pensar no amigo Manuel, quando recebeu os presentes de Natal.
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
4. Retira do texto seis palavras que te permitam formar um campo lexical relacionado com o Natal.
Campo lexical Natal
(7 pontos)
(3 pontos)
(4 pontos)
(3 pontos)
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5. Entre o momento da abertura dos presentes e a hora em que a casa ca em silncio, so diversos os acontecimentos descritos pelo narrador (linhas 14-32).
Enumera trs desses acontecimentos, mantendo a ordem de aparecimento no texto.
1.o __________________________________________________________________________________________________
2.o __________________________________________________________________________________________________
3.o __________________________________________________________________________________________________
6. Aps a conversa com a Gertrudes, vrios pensamentos preocupavam a Joana.Descreve o estado de esprito da personagem, indicando os motivos que o originaram.
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
7. Transcreve uma expresso textual que indique que Joana tomou uma deciso. ____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
8. Joana decidiu ir levar os presentes ao amigo naquela mesma noite. Imagina que a menina tinha passado pela cozinha para levar um bolo feito pela cozinheira
Gertrudes para o dia de Natal, de forma a partilh-lo com o amigo. Resolveu tambm copiar
a receita para oferecer me do Manuel, mas quando chegou cozinha viu que a Gertrudes a
tinha desordenado, para manter o segredo do seu melhor bolo.
Numera as instrues de 1 a 8, de forma a reconstituir a receita. O ltimo passo j est numerado.
Em seguida, junte as nozes e as passas passadas por farinha.
Por ltimo, acrescente as claras batidas em castelo.
Em segundo lugar, junte as gemas e a farinha misturada com o fermento, alternando com o leite.
8Leve o preparado a forno moderado cerca de 1 hora em forma ou formas bem untadas e polvilhadas com farinha.
Em primeiro lugar bata a manteiga com o acar at car em creme.
Bata os seis ingredientes durante 4 minutos.
Ingredientes: 1 chvena e 1/2 de leite 5 ovos500 g de farinha de trigo 200 g de passas brancas e pretas400 g de acar 2 colheres de sopa de fermento em p200 g de manteiga uma pitada de sal200 g de nozes picadas 4 gotas de essncia de baunilha
Bolo de Natal
http://www.gastronomias.com/doces/ (adaptado)
(6 pontos)
(3 pontos)
(7 pontos)
(6 pontos)
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L e observa, agora, a seguinte banda desenhada.
Texto B
Bill Watterson, O Indispensvel de Calvin & Hobbes Uma Antologia Calvin & Hobbes, Gradiva
9. Identica o nmero de tiras e de vinhetas presentes na prancha de banda desenhada que acabaste de ler.
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
(3 pontos)
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10. Seleciona, em cada item, a alternativa que permite obter a armao adequada ao sentido da banda desenhada.
10.1. Na primeira vinheta da segunda tira, o pai de Calvin
a) pede ao lho que lhe traga uma cerveja preta.
b) brinca com o lho por este ir levar uma sanduche ao Pai Natal.
c) diz ao lho para levar um copo de leite ao Pai Natal.
10.2. Quando Hobbes arma Ainda bem que os tigres so naturalmente prendados, quer dizer
a) que os tigres recebem prendas todos os dias.
b) que os tigres oferecem muitas prendas.
c) que os tigres tm muitas qualidades.
10.3. Na primeira vinheta da ltima tira, Calvin est a gritar porque
a) quer que os pais se levantem para abrir os presentes.
b) o Pai Natal no trouxe presentes para o Hobbes.
c) o Pai Natal lhe trouxe os presentes que ele queria.
11. Caracteriza a relao de Calvin e Hobbes, atravs de dois adjetivos. ____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
Responde, agora, ao que te pedido sobre o Conhecimento da Lngua.
12. L o seguinte excerto do dilogo entre Calvin e Hobbes, transcrito da BD.
Calvin Psst! Acorda Natal!Hobbes De certeza? Ainda est escuro.Calvin So quatro horas da manh! Vamos ver se o Pai Natal j nos trouxe as prendas!Hobbes Ena p!Calvin Vamos deixar a me e o pai dormirem mais uma hora mas podemos ir contando os embrulhos.
Vou ligar as luzes da rvore.Ah Ah! Olha-me estes presentes todos! Vejamos quais so para mim!
Hobbes Este para ti. estranho o Pai Natal ter-se dado ao trabalho de fazer um embrulho sem nada l dentro.
Calvin Engraadinho! Este para a me Este para mim Este para o pai Ei, onde esto as tuas prendas? O Pai Natal enganou-se!
Hobbes Ainda bem que os tigres so naturalmente prendados.
Bill Watterson, O Indispensvel de Calvin & Hobbes Uma Antologia Calvin & Hobbes, Gradiva (adaptado)
(6 pontos)
(2 pontos)
(5 pontos)
50 pontos
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Transcreve para a coluna respetiva duas palavras presentes no dilogo, que correspondam
a cada uma das seguintes classes gramaticais.
Nome AdjetivoQuanticador
numeralDeterminante Interjeio
13. Observa os grupos nominais presentes na seguinte frase.
A Joana ofereceu brinquedos ao amigo Manuel.
Preenche a tabela, transcrevendo os grupos nominais de acordo com a sua constituio.
Grupo nominal Exemplos
a) constitudo por um nome e por determinante, e que no faz parte do grupo verbal.
b) constitudo s pelo nome, e que acompanha o verbo no grupo verbal.
c) introduzido pela palavra ao e que acompanha o verbo no grupo verbal.
14. L as seguintes frases e assinala aquelas que contm um sujeito composto.
a) Todos os primos de Joana receberam presentes.
b) A me e o pai foram missa.
c) O Manuel era um menino com diculdades econmicas.
d) O Menino, a Virgem, So Jos, a vaca e o burro pareciam estar a conversar.
15. L a seguinte frase.
A cozinheira Gertrudes deu um conselho a Joana.
Completa os espaos com os elementos da frase que correspondem s funes sintticas
indicadas.
Sujeito: ___________________________________________________________________________________________
Predicado: ________________________________________________________________________________________
Complemento direto: ____________________________________________________________________________
Complemento indireto: __________________________________________________________________________
(3 pontos)
(6 pontos)
(4 pontos)
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16. Identica a funo sinttica presente na expresso destacada.
Gertrudes, isso verdade?
____________________________________________________________________________________________________
17. Estabelece a correspondncia entre as duas colunas, associando um nmero a uma letra, de modo a identicar a funo da pontuao destacada em cada uma das frases.
a) O que que eu disse?b) Disseste que o Manuel no ia ter presentes
de Natal porque os pobres no tm presen-tes.
c) Est claro que verdade. Eu no digo fan-tasias: no teve presentes, nem rvore do Natal, nem peru recheado, nem rabanadas.
d) Que triste l deve estar!, pensava.e) Gertrudes, isso verdade?
1. Indica o incio da fala da personagem.2. Introduz uma frase de tipo interrogativo.3. Separa o vocativo.4. Introduz uma enumerao.5. Indica o pensamento das personagens.
a) b) c) d) e)
18. Preenche o quadro, assinalando com X o tipo e a forma das frases.
Frase Tipo Forma
a) Que frio l deve estar!
b) Gertrudes, isso verdade?
c) Mas agora era melhor que a menina se fosse deitar.
d) Eu no digo fantasias: no teve presentes.
(2 pontos)
(5 pontos)
(5 pontos)
30 pontos
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2.a PARTE
Vais, agora, escrever um texto.
Escolhe apenas uma das alternativas apresentadas e realiza a atividade.
Escreve um texto de 15 a 20 linhas.
a) Joana cumpriu a sua promessa e foi levar os presentes ao amigo. Imagina como seria a casa de Manuel. Escreve um texto em que apresentes
a descrio desse espao, a partir do ponto de vista de Joana.
Segue as instrues:
1.o passo Faz um plano do teu texto: descreve o espao; as suas caractersticas; os objetos; as
pessoas que nele habitam.
2.o passoEscreve o texto seguindo o teu plano.
3.o passo Rev cuidadosamente o teu texto, prestando ateno aos seguintes aspetos: ortograa,
acentuao, pontuao, construo das frases, apresentao das ideias.
b) Faz o resumo do excerto do texto que se inicia em Um dos primos puxou-a pelo brao e termina em E Joana foi cozinha, linhas 12-34.
O texto resumido deve ter entre 70-85 palavras.
Segue as instrues:
1.o passoEnumera os vrios acontecimentos.
2.o passoEscreve o resumo, seguindo as informaes que registaste.
Usa uma linguagem objetiva (usa a 3.a pessoa e frases declarativas; no ds nenhuma
opinio nem acrescentes nenhuma informao).
3.o passoRev o teu resumo.
(20 pontos)
100 pontos
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20 _________________________________________________________________________________________________
FIM
22
TESTE 3 NOME: ____________________________________________________________________________________________________ TURMA: _________________ N.O: _________________
Unidades 4 e 5 Dois dedos de conversa / Histrias em viagem
1.a PARTE
L o texto A, de Antnio Torrado. Em caso de necessidade consulta, o vocabulrio apresen-
tado a seguir ao texto.
Texto A
O av Pedro no vive em Louredo. Mora em Matos, um lugar bem distante do nosso.
H muito tempo que a me andava a dizer que precisava de lhe fazer uma visita. Mas h sempre tanto trabalho, tantas canseiras, que a visita foi sendo adiada. Hoje, logo de manhzinha, pusemo-nos a caminho, a me com o Vtor ao colo, o Z, a Fernanda e eu.
Foi uma caminhada longa, sempre a subir por caminhos estreitos e pedregosos. Andmos a p bastante tempo. amos mais ou menos a meio e o Z comeou a choramingar. Os sapatos apertavam-lhe os ps. Para seguirmos viagem teve de ir descalo, no houve outro remdio.
Matos um lugar pequenino. Fica num cimo, junto de penedos. V-se mesmo em frente a serra do Maro, que muito extensa, bem diferente daquela manchazinha que aparece no mapa da escola.
Como sempre, o av Pedro estava varanda, sentado num banquinho, a apanhar sol. Por isso tem a cara e o pescoo to tisnados1. Tinha, como costume, a barba, branca
Ol, passares! disse quando nos viu. A sua bno, avozinho dissemos em coro, como a me se farta de
nos recomendar. Que Deus vos abenoe e vos crie para a boa sorte disse ele.A Fernanda e a me foram dar uma arranjadela quela casa velha e
desarrumadssima, com o soalho cheio de lixo, ndoas e caganitas de rato, a roupa espalhada pelos cantos, e a cama por fazer, com os cobertores enrodilhados. Penso que o av s se deita entre os lenis esticadinhos e a cheirar bem quando a me l vai...
Podia ser mais cuidadoso, meu pai. Se lhe acontece qualquer coisa grave e os vizinhos aparecem, o que que vo dizer?!... barafustou a me.
Ai, o fogo est to sujo, av! H quanto tempo no o limpa? perguntou a Fernanda.
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23
E ele a piscar-nos um olho e a sorrir: Deixa c pensar... Foi... Sim, foi no dia de So Nunca tardinha!O av Pedro est velhinho, no tem cuidado com a limpeza, mas ns
gostamos muito dele. H tempos a me pensou lev-lo para nossa casa. Se ele morasse em Louredo, sempre se distraa mais, comia melhor, andava limpo. Mas ele no concordou:
Ora, ora... Cada mocho no seu souto! No adianta comeares com essa conversa. Se quiseres que acabe depressa, tira-me desta casa!
Mas aqui sozinho... Quem te disse tal disparate? Eu nunca estou sozinho! Basta fechar
os olhos por um instante e de repente esta casa ca cheia de gente. Vejo a minha mulher, converso com ela, vejo os meus lhos ainda pequenitos a brincar por esses cantos... A casa est sempre cheia de conversas, de barulho. Eu nunca estou sozinho!
claro que o av Pedro sonha com coisas passadas h muito tempo! s vezes, ouvimo-lo falar sozinho, ou a rir. Uma vez, chorava. E ns, aitos:
Que foi, avozinho? Ento ainda no sabeis da triste novidade?! Venho agora mesmo da
corte2 das vacas. E sabeis o que vi? A vitela est esticada no estrume, fria como pedra. A vitela grande, a lha da Cabana, a vaca maior, est morta. E eu a pensar fazer um bom dinheiro dela... Depois havia de comprar um arado3 novo, o que temos est to desconjuntado... e mercava roupas para as crianas, e uns socos4 para mim... Eu a pensar dar um jeito vida, e agora?!...
Ficmos calados. Lembro-me que, nesse dia, o av estava sentado varanda, era um dia de sol, e ele parecia bem arranjado, com a camisa e as calas lavadas que a me o obrigara a vestir. E calava uns socos novos, de pau de amieiro, que o pai comprara na feira.
Mas o av Pedro tambm sabe muitas adivinhas. Quando comea, nunca mais acaba, parece um eiro de gua a correr...
Ns, claro, raramente acertamos, mas gostamos de ouvir. O av, certo e sabido, termina perguntando ao Z:
melrinho, diz l de que cor era o cavalo branco da tia Benedita? Pensa bem, olha que no o cavalo branco do Napoleo...
E o Z, embatucado: Se fosse o do Napoleo, j sabia!
Antnio Mota, O rapaz de Louredo, Gailivro
VOCABULRIO
1 tisnado queimado, moreno. 3 arado instrumento para lavrar os campos.2 corte curral. 4 socos chinelos de pau, socas.
30
35
40
45
50
55
60
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24
1. Uma histria comea quase sempre pela apresentao de uma situao inicial, a que se seguem o desenvolvimento e o desfecho ou concluso. Das frases dadas, assinala com um
crculo aquela que no faz parte da situao inicial desta histria.
a) O av Pedro no vivia em Louredo.
b) O lugar onde habitava era bastante distante da aldeia onde vivia o narrador.
c) A casa do av estava muito desarrumada.
d) A me andava h muito tempo a dizer que era preciso visit-lo.
e) A visita foi diversas vezes adiada devido quantidade de trabalho.
f) Logo que comeou o dia, o narrador, a me e os irmos iniciaram o percurso rumo a Matos.
2. De acordo com a leitura do texto, indica quais as armaes falsas e quais as verdadeiras e apresenta uma alternativa verdadeira para as frases falsas.
a) A caminhada at casa do av Pedro foi difcil mas curta.
b) O Z teve de descalar os sapatos porque lhe apertavam os ps.
c) J iam no m do percurso quando o Z comeou a choramingar.
d) Ao contrrio do que era habitual, o av estava varanda sentado num banquinho.
e) A desarrumao da casa devia-se ao facto de o av j ser bastante idoso.
f) Em determinada ocasio o av comeou a chorar porque tinha encontrado uma das suas vitelas morta.
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3. Identica os interlocutores do primeiro dilogo. ____________________________________________________________________________________________________
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____________________________________________________________________________________________________
(4 pontos)
(12 pontos)
(4 pontos)
25
4. A determinada altura o av arma: Eu nunca estou sozinho! (linha 43)
O que queria o av dizer com estas palavras?
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5. Transcreve do texto uma frase que comprove o facto de o narrador ser tambm personagem da histria.
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6. Caracteriza atravs de dois adjetivos a relao entre o narrador e o av. Justica a tua escolha.
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____________________________________________________________________________________________________
7. Ao longo do texto o narrador caracteriza indiretamente o av.
Escreve frente de cada caracterstica uma expresso ou uma frase, retirada do texto, que
conrme que o av era uma pessoa:
idosa _________________________________________________________________________________________carinhosa ____________________________________________________________________________________sonhadora ___________________________________________________________________________________divertida _____________________________________________________________________________________
(3 pontos)
(4 pontos)
(4 pontos)
(4 pontos)
26
O narrador vivia numa zona do pas muito bonita e percorria longos percursos a p.
O texto que se segue foi retirado de um folheto de percursos pedestres da zona de Soalhes,
concelho de Marco de Canavezes. O folheto apresenta um percurso a p. L o folheto, utilizando
a legenda abaixo para interpretares os smbolos, e realiza, depois, a tarefa indicada.
Texto B
8. Tendo em conta a informao do texto e da legenda, indica quais as armaes falsas e quais as verdadeiras.
http://pedestrianismo.blogspot.com/2010/10/passeio-pedestre-pedras-moinhos-e.html
(15 pontos)
50 pontos
27
Armaes V/F
a) O folheto da responsabilidade de uma nica entidade.
b) Durante o percurso, possvel visitar vrios moinhos de gua.
c) Na zona de Pedras Brancas pode avistar-se gado.
d) Perto de Almofrela h uma pista de BTT.
e) O percurso inicia-se e termina em Soalhes.
f) Ao longo da caminhada, encontram-se quatro capelas.
g) Para almoar no parque de merendas, necessrio chegar zona de Quintela.
h) No percurso de regresso, poder-se-o avistar raposas.
i) No percurso de regresso, no se passa por Pedras Brancas.
j) Esta rota permite avistar aves diversas.
Responde, agora, ao que te pedido sobre o Conhecimento da Lngua.
9. L o seguinte excerto do dilogo, retirado do texto A.
Ol, passares! disse quando nos viu. A sua bno, avozinho dissemos em coro, como a me se farta de nos
recomendar. Que Deus vos abenoe e vos crie para a boa sorte disse ele.
Achas que o princpio da cortesia foi respeitado pelos interlocutores? Justica a tua
resposta.
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____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
10. Completa o quadro de acordo com o exemplo.
Innitivo Radical Tema Vogal temtica Conjugao
Pensar pens pensa a 1.a
Sonhar
Escrever
Sorrir
(4 pontos)
(6 pontos)
28
(6 pontos)
(5 pontos)
30 pontos
11. Completa o crucigrama com as formas verbais que te so pedidas, a partir dos seguintes verbos.
12. Forma uma nova palavra, a partir de cada palavra dada, utilizando os suxos e o prexo que se encontram dentro do retngulo. Podes usar cada um dos elementos apenas uma vez.
-ada -ar -dade -oso des-
caminho ___________________
trabalho ___________________
arrumado ___________________
gosto ___________________
novo ___________________
13. Escreve quatro palavras compostas a partir dos verbos e nomes apresentados.
Verbos Nomes
guardar passar joia sol
girar parar tempo raio
Palavras compostas
V
E
R
B
O
S
1.
2.
3.
4.
5.
6.
1. Verbo gostar Pretrito imperfeito do indicativo, 1.a pessoa do plural.
2. Verbo sonhar Pretrito perfeito do indicativo, 1.a pessoa do singular.
3. Verbo escrever Presente do indicativo, 2.a pessoa do singular.
4. Verbo lembrar Pretrito perfeito do indicativo, 1.a pessoa do singular.
5. Verbo rir Futuro do indicativo, 1.a pessoa do plural.
6. Verbo pensar Pretrito perfeito do indicativo, 2.a pessoa do plural.
(9 pontos)
29
2.a PARTE
Vais, agora, escrever um texto.
Aps a visita casa do av, em Matos, o narrador voltou para Louredo, continuando a
ajudar a me no duro trabalho do campo. Passado algum tempo, resolve ento escrever ao av,
contando-lhe como est a decorrer a vida familiar e dizendo-lhe o quanto gosta dele.
Na carta, o neto tenta convenc-lo a vir visit-lo nos seus anos.
Imagina que s o narrador e escreve a carta ao av Pedro.
Escreve um texto de 20 a 25 linhas, na pgina seguinte.
Deves respeitar o modelo da carta familiar:
Local/Data Frmula de saudao Corpo da carta:
introduo;
desenvolvimento;
concluso
Frmula de despedida Assinatura
(20 pontos)
100 pontos
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5 _________________________________________________________________________________________________
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25 _________________________________________________________________________________________________
FIM
31
TESTE 4 NOME: ____________________________________________________________________________________________________ TURMA: _________________ N.O: _________________
Unidades 5 e 6 Histrias em viagem / Quem me avisa...
1.a PARTE
L o texto A, de Jaime Corteso.
Texto A
Ora mais tarde, quando o senhor rei D. Afonso Henriques andava conquistando aos moiros as boas terras portuguesas, houve certo dalgo, chamado Dom Joo Froiaz, que habitava no Minho um formoso castelo para as bandas do Mar.
Era o dalgo grande amante de caadas e correrias pelas selvas. E quanta vez tendo partido para a caa antes do amanhecer, s noite feita regressava ao palcio! Uma bela manh Dom Joo Froiaz, ainda o sol no se erguera, partiu com os seus monteiros1 a caar. Encaminhara-se o dalgo para a beira-mar a uma cerrada selva s dele conhecida e onde, num apertado vale entre dois montes, se despenhava uma ribeira fria. Mais uma vez, dobrada a encosta dum ou doutro lado com cautela, conseguira apanhar de surpresa veado ou cora, que viera matar a sede s guas frescas.
O sol nascera enm. Luzia ao longe o mar. Mas no fundo dos vales que iam dar costa, grandes rolos de nvoa desprendiam-se a custo e pouco a pouco dos braos verdes do arvoredo. Duas boas horas correra o cavaleiro pela brenha orvalhada2 e nem sombra de caa aparecera. Dom Joo Froiaz lembrou-se ento de ir quela garganta3 entre os dois montes, por onde as guas desciam at unir-se ao mar. certo, pensava ele, que s tarde usavam os veados, quando fatigados das corridas, ou dos dias mais quentes, iam l matar a sede. Mas, pois, at aquela hora, por onde andara a caa no surgira, resolveu-se a procur-la nas abas4 da ribeira.
Mais devagar! Calai os ces! Tende-vos na descida! dizia o cavaleiro para os homens, mas ouviu no silncio da selva chalrar5 as guas que iam de pedra em pedra. Talvez que na margem da ribeira esteja bebendo algum veado!
Cautelosos e apoiando-se nos troncos, os homens desciam pela encosta. Mas apenas se ouvia mais esperta e fresca a voz das guas ou ramo solto que tombava. J o cavaleiro e os seus homens, tendo chegado junto beira-mar, desanimavam. Mas eis que um deles, o que ia frente, estaca, e voltando atrs transtornado pelo espanto, exclama com voz surda:
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Chus! Calai-vos! Senhor, estranha caa tendes!L no fundo, a trinta passos do mar, que no mais, via-se, de meio corpo
na ribeira, que ali se misturava com as guas salgadas, e a cabea sobre as plantas da margem, uma mulher deitada.
Era uma mulher marinha, uma lha do Mar, que dormindo se esquecera no sossego doce da manh.
J Dom Froiaz caladamente erguera o brao, dando sinal aos homens para fazerem alto. Depois deitou-se do cavalo abaixo. E, p ante p, com as maiores cautelas, dirigiu-se ao lugar onde a mulher marinha adormecera.
Eis que, a meio caminho, um ramo estalou sobre os seus ps. A mulher acordou; olhou sua volta; e mal que viu o cavaleiro levantou-se de salto e abalou de corrida em direo ao mar. Mas as mulheres marinhas correm melhor nas ondas do que sobre o cho. E Dom Froiaz, mais ligeiro do que os gamos da mata, foi-lhe no encalo e j quando ela molhava os ps nas ondas conseguiu deitar-lhe os braos e arrast-la consigo para terra. De cabeleira solta e mal coberta com o seu vestido de algas, a lha do Mar esbracejava inutilmente entre as possantes mos de Dom Froiaz.
Mas coisa estranha nem a palavras de queixa se lhe ouvia!Por m deixara de lutar. Contentes, os monteiros riam. Dom Froiaz subiu
para o cavalo, e, com auxlio dos seus homens, ergueu-a sobre a sela6. E, sem tardar, maravilhado e satisfeito com to nova caa.
Jaime Corteso, O romance das ilhas encantadas, Veja
VOCABULRIO
1 monteiros caadores. 4 abas margens.2 brenha orvalhada mata hmida. 5 chalrar cantar.3 garganta vale profundo entre as rochas. 6 sela assento onde se senta o cavaleiro.
Responde ao que te pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientaes que
te so dadas.
1. Tendo em conta o artigo de dicionrio que se segue, diz que signicado pode ter a palavra dalgo no texto que leste.
dalgo n. m. 1. Indivduo que tem foros ou ttulos de nobreza. 2. Pop. Indivduo bem vestido. 3. Aquele que vive dos seus rendimentos. 4. Ictiol. Gnero de peixes do norte do Brasil. adj. 5. Nobre; digno; bizarro; generoso.
http://www.priberam.pt/
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(4 pontos)
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2. Identica o local onde habitava o dalgo Dom Joo Froiaz. ____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
3. Numera as armaes seguintes de 1 a 7, de acordo com a ordem dos acontecimentos narrados. Repara que a primeira j est numerada.
a) O sol nasceu e o mar luzia ao longe.
b) Os homens desceram a encosta apoiados nos troncos.
c) O cavaleiro correu durante duas horas mas no aparecia caa.
d) O cavaleiro e os seus homens avistaram uma mulher marinha adormecida.
1 e) O dalgo partiu para a caa ainda antes do amanhecer.
f) O cavaleiro mandou os homens calarem os ces.
g) Dom Joo Froiaz dirigiu-se para a beira-mar em direo a uma cerrada selva.
4. Por que razo Dom Froiaz decidiu dirigir-se quele vale profundo? ____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
5. Completa as frases seguintes, assinalando com X a opo correta, de acordo com o texto.
5.1. A mulher marinha acordou devido
a) ao grito dos homens que desciam a encosta.
b) ao grito do homem que disse Chus! Calai-vos!.
c) ao barulho de um ramo que estalou debaixo dos ps de um dos monteiros.
d) ao barulho de um ramo que estalou sobre os ps do cavaleiro Dom Froiaz.
5.2. A mulher marinha, ao ser apanhada,
a) esbracejou e gritou, insultando o cavaleiro.
b) esbracejou e emitiu uma nica palavra de queixa.
c) esbracejou e no emitiu uma nica palavra de lamento.
d) manteve-se imvel, deixando-se ser arrastada por Dom Froiaz.
6. A partir dos elementos que o texto fornece, caracteriza Dom Joo Froiaz atravs de dois adjetivos. Justica a tua escolha.
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(3 pontos)
(9 pontos)
(4 pontos)
(4 pontos)
(4 pontos)
34
7. Transcreve do texto uma frase que permita caracterizar sicamente a lha do Mar. ____________________________________________________________________________________________________
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8. Assinala a opo adequada.
O recurso expressivo presente na expresso lha do Mar uma
a) metfora.
b) comparao.
c) enumerao.
d) personicao.
9. Atribui um ttulo a esta narrativa. ____________________________________________________________________________________________________
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L, agora, o seguinte artigo sobre os golnhos retirado da revista Viso Jnior.
Texto B
Vem danar com os golnhos
PODES MIM-LOS, DESAFI-LOS PARA UMA VALSA, OU CRAVAR-LHES UMA BOLEIA DE BARBATANAS. MAS ANTES PRECISAS DE OS CONHECER.
Segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Meninas e meninos, eis os Tursiops truncatus.
Se quiseres convidar um golnho para danar no percas tempo com palavras. Levanta a mo, indica-lhe o ritmo e espera que ele te siga. Mas certica-te de que ests a utilizar os gestos certos.
O melhor a fazer prestar muita ateno s explicaes dos treinadores. Anal, foram eles que ensinaram estes simpticos mamferos durante cerca de um ano. o tempo mdio para cada golnho aprender os passos do programa de interao do Zoomarine, em Albufeira. Este projeto existe h trs anos e foi criado para pr as pessoas a conviver com os golnhos.
(3 pontos)
(2 pontos)
(3 pontos)
5
10
35
Quem quiser experimentar, tem de se inscrever no Zoomarine alguns dias antes.
A dana aqutica dura s meia-hora e custa 125 euros, mas os que entram nela garantem ser 30 minutos inesquecveis. um espetculo, conrma Sara, 11 anos, depois de um incio de tarde na companhia dos golnhos. Pus o brao no ar e eles vieram logo ter comigo, conta, eufrica. A seguir comearam a girar. O resultado foi uma bem sucedida parceria de valsa.
Alm da dana, podes aproveitar uma boleia de barbatanas: Empurraram- -me com o focinho, descreve Miguel, 11 anos, ainda emocionado. S tive que me deixar levar. E assim foi... at onde os novos amigos quiseram.
Na piscina, a temperatura no deve ir alm dos 18 graus para estar mais prxima do habitat natural dos golnhos. Mas perante tanta animao a gua fria aguenta-se bem, garante o Andr, 11 anos. Difcil mesmo controlar o entusiasmo. So animais muito divertidos.
Podem-se distribuir beijinhos e festinhas, que os golnhos se ajeitam para receber, mas preciso ter cuidado. A pele destes mamferos muito sensvel. Dentro do tanque, nada de pulseiras e objetos que os possam magoar. Estes animais adoram estar acompanhados. Andam em grupo e dicilmente sobrevivem sozinhos.
http://aeiou.visao.pt/vem-dancar-com-os-golnhos
10. Preenche o quadro com as informaes retiradas do artigo de forma a esquematiz-lo.
Modo de dar uma instruo aos golnhos
Tempo mdio de aprendizagem
Local onde se encontram
Temperatura da gua
Caracterstica fsica
Caractersticas comportamentais
Nome cientco
Responde, agora, ao que te pedido sobre o Conhecimento da Lngua.
11. Preenche os espaos em branco com preposies de forma a completares as frases.
A lha ____________ mar parecia estar ____________ medo e correu ____________ direo gua
____________ se lanar nas ondas.
15
20
25
30
(2 pontos)
(14 pontos)
36
12. L o que est escrito no retngulo.
um dos caadores que estava muito espantado com a descoberta disse para o dalgo espantosa caada D. Froiaz realmente nunca vi caa to bela respondeu o nobre
Reescreve o excerto que acabaste de ler, usando corretamente os recursos adequados: pa-
rgrafo, pontuao, letra maiscula/minscula.
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____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
13. Sublinha os adjetivos presentes nas frases seguintes.
a) Os caadores desciam a encosta de um modo lento.
b) A gua corria de forma rpida pelas rochas.
13.1 Utiliza o suxo mente e transforma os adjetivos que sublinhaste em advrbios. _______________________________________________________________________________________________
13.2 Transforma as frases, substituindo os adjetivos pelos advrbios que formaste. _______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
13.3 Como classicarias os advrbios, de acordo com o seu signicado? Assinala a(s) alnea(s) correta(s).
a) modo
b) tempo
c) dvida
d) intensidade
e) armao
14. Constri uma famlia de quatro palavras a partir de MAR.
(2 pontos)
(2 pontos)
(2 pontos)
(2 pontos)
(4 pontos)
MAR
(10 pontos)
37
15. Constri duas frases, usando as duas formas verbais no modo condicional presentes nos retngulos.
falaria
adormeceria
2.a PARTE
Vais, agora, escrever um texto.
Recorda o excerto que leste de O romance das ilhas encantadas de Jaime Corteso, texto A.
Imagina que D. Froiaz levou para o seu castelo a lha do Mar. Encantado com a sua beleza,
o dalgo tenta acalmar a tristeza da jovem, que se sentia presa, e convida-a para um baile, pois
quer apresent-la aos seus convidados.
Planica o conviteFaz uma lista das informaes que deve conter.
1 __________________________________________________________________________________________________
2 __________________________________________________________________________________________________
3 __________________________________________________________________________________________________
4 __________________________________________________________________________________________________
5 __________________________________________________________________________________________________
6 __________________________________________________________________________________________________
7 __________________________________________________________________________________________________
Escreve o conviteEscreve o texto do convite, selecionando a forma de tratamento adequada.
FIM
(6 pontos)
(20 pontos)
100 pontos
38
TESTE 5 NOME: ____________________________________________________________________________________________________ TURMA: _________________ N.O: _________________
Unidade 7 Apanha-me um poeta
1.a PARTE
L o poema de Matilde Rosa Arajo.
Texto A
Balada das vinte meninas friorentas
Vinte meninas, no mais,Eu via ali no beiral1:Tinham cabecinha pretaE branquinho o avental.
Vinte meninas, no mais,Eu via naquele muro:Tinham cabecinha preta,Vestidinho azul escuro.
As minhas vinte meninas,Capinhas dizendo adeus,Chegaram na primaveraE acenaram l dos cus.
As minhas vinte meninasDormiam quentes num ninhoFeito de amor e de terra,Feito de lama e carinho.
As minhas vinte meninasPara o almoo e o jantarTinham coisas pequeninas,Que apanhavam pelo ar.
J passou a primaveraSuas horas pequeninas:E houve um milagre nos ninhos.Pois foram mes, as meninas!
Eram ovos redondinhosQue apetecia beijar:Ovos que continham vidasE asinhas para voar.
J no so vinte meninasQue a luz do Sol acalenta.So muitas mais! muitas mais!No so vinte, so oitenta!
Depois oitenta meninasEu via ali no beiral:Tinham cabecinha pretaE branquinho o avental.
Mas as oitenta meninas,Capinhas dizendo adeus,Em certo dia de outonoPerderam-se pelos cus.
Matilde Rosa Arajo, Verso Aqui Verso Acol, organizao de Natrcia Rocha, Pltano
VOCABULRIO
1 beiral beira do telhado.
5
10
15
20
25
30
35
40
39
Responde ao que te pedido sobre o poema que acabaste de ler, seguindo as orientaes
que te so dadas.
1. Seleciona a alnea correta para completares cada armao.
1.1. O poema As vinte meninas friorentas tem
a) duas estrofes de quatro versos.
b) dez estrofes de quatro versos.
c) dez estrofes de cinco versos.
d) nove estrofes de quatro versos.
1.2. Nas trs primeiras estrofes, os versos que rimam entre si so
a) o primeiro e o terceiro.
b) o segundo e o quarto.
c) o primeiro e o segundo.
d) o terceiro e o quarto.
1.3. As estrofes presentes no poema chamam-se
a) tercetos.
b) dsticos.
c) quintilhas.
d) quadras.
2. Caracteriza as vinte meninas, a partir dos elementos presentes nas duas primeiras estrofes. ____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
3. Localiza temporalmente a chegada das vinte meninas ao beiral. ____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
4. Descreve o local onde dormiam as vinte personagens. ____________________________________________________________________________________________________
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5. O poeta refere um milagre a partir de determinado momento.
Transcreve dois versos que ilustrem esse milagre.
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(6 pontos)
(4 pontos)
(4 pontos)
(4 pontos)
(2 pontos)
40
6. Explica por palavras tuas os versos Mas as oitenta meninas,/capinhas dizendo adeus. (linhas 37-38)
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
7. Na tua opinio, quem so as meninas que o poeta avista no beiral? ____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
8. Transcreve trs palavras relacionadas com o campo lexical de voo. ____________________________________________________________________________________________________
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9. Explica por palavras tuas a ltima estrofe do poema. ____________________________________________________________________________________________________
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L os textos B e C sobre a autora do poema Balada das vinte meninas friorentas
Texto B
Matilde Rosa Arajo
Matilde Rosa Arajo nasceu em Lisboa em 1921 e faleceu em 2010. Licenciou-se em Filologia Romnica pela Faculdade de Letras da Universidade Clssica de Lisboa. Foi professora do Ensino Tcnico Prossional em Lisboa e noutras cidades do pas, assim como professora do primeiro Curso de Literatura para a Infncia.
Autora de livros de contos e poesia para o mundo adulto e de mais de duas dezenas de livros de contos e poesia para crianas, dedicou-se, ao longo da sua vida, aos problemas da criana e defesa dos seus direitos. So de sua autoria alguns volumes sobre a importncia da infncia na criao literria para adultos e sobre a importncia da Literatura Infanto-juvenil na formao da criana e na educao do sentimento potico como raiz pedaggica de valia. Recebeu os seguintes prmios no domnio de Literatura para a Infncia: Grande Prmio de Literatura para Criana da Fundao Calouste Gulbenkian; Prmio atribudo pela primeira vez, para o melhor livro estrangeiro (novela O Palhao Verde), pela associao Paulista
(4 pontos)
(3 pontos)
(3 pontos)
(4 pontos)
5
10
15
41
de Crticos de Arte de So Paulo, Brasil, em 1991; Prmio para o melhor livro para a Infncia publicado no binio 1994-1995, pelo livro de poemas Fadas Verdes, atribudo pela Fundao Calouste Gulbenkian, em 1996.
Texto C
Algumas obras de Matilde Rosa Arajo
O Livro da Tila poemas para crianas, 10. edio, Livros Horizonte, 1986; O Palhao Verde novela infantil, 5. edio, Livros Horizonte, 1984 (ilustraes de Maria Keil); Histria de um Rapaz conto infantil, 8. edio, Livros Horizonte, 1986 (ilustraes de Maria Keil); O Cantar da Tila poemas para a juventude, 8. edio, Livros Horizonte, 1986 (ilustraes de Maria Keil); O Sol e o Menino dos Ps Frios contos, 7. edio, Livros Horizonte, 1986; O Reino das Sete Pontas novela infantil, 2. edio, Livros Horizonte, 1986 (ilustraes de Manuela Bacelar); Histria de uma Flor conto infantil, 1. edio, Faoj; Os Direitos da Criana, Livros Horizonte 1. edio, Unicef, 1977; O Gato Dourado contos infantis, 3. edio, Livros Horizonte, 1985 (ilustraes de Maria Keil); As Botas de Meu Pai contos infantis, 2. edio, Livros Horizonte, 1981 (ilustraes de Maria Keil); Baladas das Vinte Meninas poema infantil, Pltano Editora, 1978 (ilustraes de Cristina Malaquias); Joana-Ana conto infantil, Livros Horizonte, 1981 (ilustraes de Maria Keil); O Cavaleiro Sem Espada Livros Horizonte, 1979 (ilustraes de Maria Keil); A Guitarra da Boneca Livros Horizonte, 1983 (ilustraes de Evelina Coelho); Rosalina Foi Feira Livraria Arnado, 1994 (ilustraes de Fernando Saraiva); As Fadas Verdes Livraria Civilizao, 1994 (ilustraes de Manuela Bacelar); De que So Feitos os Sonhos, Porto, Areal, (1986), pp. 30-32; O passarinho de maio, Lisboa. Horizonte, 1990; O Cho e a Estrela, Lisboa, Verbo, 1994.
http://alfarrabio.di.uminho.pt/vercial/(adaptado)
10. Preenche o quadro com dados sobre Matilde Rosa Arajo, retirando a informao necessria dos textos que acabaste de ler.
Nome completo
Naturalidade
Duas atividades prossionais que exerceu
Dois livros de poemas que publicou
Um conto publicado
Um livro que publicou em 1986
(12 pontos)
5
10
15
20
42
11. Completa as seguintes frases com uma das alternativas seguintes:
nota autobiogrca / nota biogrca / nota bibliogrca
O texto B uma _____________________________________________________, porque relata, na terceira pessoa, alguns aspetos importantes da vida de Matilde Rosa Arajo.
O texto C enumera algumas obras que a autora escreveu para crianas, por isso chama-se _______________________________________________________________________________.
Responde, agora, ao que te pedido sobre o Conhecimento da Lngua.
12. L o pequeno excerto do conto de Matilde Rosa Arajo O menino dos ps frios.
Classica as palavras destacadas, indicadas na coluna da esquerda, assinalando com X, na
coluna correspondente, a classe gramatical a que pertencem.
Era uma vez uma casa. Muito grande. Com um teto altssimo, nem sempre azul. Uma casa enorme onde habitava uma grande famlia: uma famlia to grande que, por vezes, no julgavam os seus membros que se conheciam. E se deviam amar.
Houve um menino que entrou nesta casa estava ela toda branca. No cho tapetes de neve, cristais de gua de uma brancura que estremecia. E as prprias rvores escorriam essa brancura. E frio. Iluminava-a uma estrela to brilhante que, sobre o teto, parecia que poisava sobre as nossas mos.
Matilde Rosa Arajo, O Sol e o Menino dos Ps Frios contos, Livros Horizonte
Nomes Adjetivos Verbos Determinantes Preposies Advrbios
altssimo
sempre
amar
de
cristais
essa
estrela
(4 pontos)
(7 pontos)
43
13. Completa os espaos em branco com a palavra adequada.
/ H /Ah
a) O menino chegou ______ casa, que estava toda branca.
b) ______, que frio! Exclamou encantado com a brancura que iluminava a paisagem.
c) ______ muito tempo que no via neve.
13.1. Constri uma frase com uma palavra homnima de casa, mas com um signicado diferente daquele que usado na frase destacada.
Era uma vez uma casa.
____________________________________________________________________________________________________
14. Completa os espaos em branco com as formas adequadas dos verbos entre parnteses.
Se as andorinhas ________________ (voltar), o poeta talvez ________________ (poder) observ-las no
beiral dos telhados. Pode ser que elas ________________ (regressar) na primavera, e tu tambm
as ________________ (veja) da janela do teu quarto.
15. Substitui os elementos destacados por palavras com o sentido contrrio, ou seja, com antnimos.
Era uma vez uma casa. Muito grande. Com um teto altssimo, nem sempre azul. Uma casa enorme onde habitava uma grande famlia.
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________________________________
16. Indica um sinnimo para o verbo habitar.
____________________________________________________________________________________________________
(2 pontos)
(3 pontos)
(6 pontos)
(3 pontos)
(3 pontos)
44
17. Escolhe a palavra adequada para ligares os elementos da coluna A com os elementos da coluna B, de modo a construres frases complexas e com sentido.
ou mas pois quando logo que
Segue o exemplo.
A. B.
As vinte meninas pousaram no muro e zeram os seus ninhos.
O poeta observava os pssaros chegava a primavera.
Inicialmente eram vinte meninas no vero eram muitas mais.
As oitenta meninas perderam-se pelos cus tinha chegado o outono.
Com certeza as andorinhas regressaro chegue o ms de maio.
2.a PARTE
Vais, agora, escrever um texto.
As andorinhas viajam em busca de sol.
Viajar uma forma de conhecermos pessoas e lugares, que nos possibilita novas
aprendizagens.
Relata uma viagem que tenhas vivido ou imaginado, construindo uma narrativa, entre 20 a
25 linhas, onde:
descrevas os preparativos;
relates as principais aventuras vividas por ti;
descrevas o local real ou imaginrio para onde viajaste;
reveles a tua opinio nal sobre essa aventura.
Aps teres terminado a escrita verica se:
escreveste um ttulo;
utilizaste corretamente as maisculas e as minsculas;
assinalaste corretamente os pargrafos;
a pontuao est correta.
(20 pontos)
(6 pontos)
30 pontos
100 pontos
45
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_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
5 _________________________________________________________________________________________________
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10 _________________________________________________________________________________________________
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15 _________________________________________________________________________________________________
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20 _________________________________________________________________________________________________
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25 _________________________________________________________________________________________________
FIM
46
TESTE 6 NOME: ____________________________________________________________________________________________________ TURMA: _________________ N.O: _________________
Unidade 8 Em cena
1.a PARTE
L o texto A, de lvaro de Magalhes.
Texto A
Enquanto a cidade dorme
Enquanto a cidade dorme, Rui e Ana recebem a visita do ano Martim, sapateiro de fadas. Martim vem do outro lado do mundo, onde vivem as criaturas fantsticas e maravilhosas que um dia os homens expulsaram da Terra. Tem uma misso a cumprir, a de guiar dois jovens para o centro do seu mundo, onde devem assinar o Tratado da Lembrana.
Cena 6Ana, algures numa clareira de oresta, rodeada por rvores altas.No centro dessa clareira h vrias pedras, sendo uma delas maior do
que as outras e ocupando um lugar destacado: a Pedra das Histrias.
Ana (Exausta) Estou cansada, farta de caminhar, de correr, de me esconder. As criaturas assustam-se quando me veem e eu tambm me assusto com algumas. No posso falar, ningum me entende. Se eu soubesse a linguagem dos pssaros, das rvores, das pedras (Segura as pedras com as mos) Fala, pedra! Fala! Agora escusavas de car muda. Tu que me meteste nisto. (Senta-se no cho, desalentada) Nunca irei encontrar o caminho para o Jardim Proibido. No assino o tratado. No volto a ver o Rui. Se calhar, nem consigo voltar para casa. (Deixa-se cair no cho) Vou morrer aqui, sozinha, no outro lado da vida.
Ana chora.
Pedra das Histrias No chores. A tua histria ainda no acabou.
Ana (Recuperando a Pedra da Sorte) At que enm. Pensei que tinhas cado muda. Mas j no tens a mesma voz
5
10
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47
Pedra das Histrias Essa pedra no de falar. uma pedra de passagem. Graas a ela passaste para este lado e graas a ela irs voltar, se fores capaz. Eu sou a Pedra das Histrias. A maior de todas, a mais redonda
Ana identica a Pedra das Histrias, aproxima-se dela e acaricia-a com as mos.
Pedra das Histrias (Deliciada) Hum! Que bom! Ao tempo que no me faziam isso Mais abaixo, se fazes o favor. Isso, isso. Agora do outro lado. Hum!
Ana A Pedra das Histrias
Pedra das Histrias Tudo o que se passa aqui ca gravado na Terra e eu sou essa memria que cresceu. As histrias desta gente deram-me esta vida de pedra. (Pausa) As pedras tambm nascem, sentem e morrem. (Entusiasma-se um pouco) as masculinas namoram as femininas, que cam mais redondas enquanto lhes crescem por dentro cristais maravilhosamente perfeitos e pequenos que so os seus lhos. (Tristemente) Houve um tempo em que tambm assim era no outro lado da Terra. Os Homens conavam nas pedras e as pedras tambm lhes conavam os seus segredos.
Ana (Segurando a sua Pedra da Sorte) Como esta pedra, que falou comigo?
Pedra das Histrias J te disse que essa pedra no fala. Pelo menos tanto como a criatura que a levou. Talvez fosse um ano, so eles os melhores passadores de mundos.
Ana O ano da sombra. Era ele que falava
Pedra das Histrias No podia ser visto ou tornava-se mortal. Por isso
Ana E porque no me disse a verdade? Eu no olhava para ele
Pedra das Histrias Acabavas por olhar, mais cedo ou mais tarde. O que no se pode fazer o que mais apetece fazer.
Ana Ao ano s lhe vi a sombra. No por minha causa que ele vai morrer. Nem por causa do Rui, que nem acreditava que chegasse para ver a loja do sapateiro. Foi pena. Podia estar aqui comigo agora
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30
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50
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Pedra das Histrias No desesperes. Ele no precisava de acreditar, bastava que tivesse a pedra na mo. Talvez ele ande por aqui. H muitos caminhos para o Jardim Proibido.
Ana E eu? Como vou l chegar?
Pedra das Histrias Se desses ouvidos s minhas histrias
Ana Histrias? Tenho tanta pressa
Pedra das Histrias Com essa pressa no vais l chegar.
Ana Tenho de assinar o Tratado da Lembrana e regressar antes que o Sol se ponha. No tenho tempo.
Pedra das Histrias No te preocupes. O tempo no passa quando se est a ouvir histrias.
Ana No podes indicar-me o caminho?
Pedra das Histrias Nada te pode ser oferecido, tudo tem de ser por ti conquistado.
lvaro Magalhes, Enquanto a Cidade Dorme, Asa
Responde ao que te pedido sobre o texto que acabaste de ler, seguindo as orientaes que
te so dadas.
1. Assinala com X, de 1.1. a 1.4., a opo que permite completar cada armao, de acordo com o sentido do texto.
1.1. O ano Martim tem como misso
conduzir o Rui e a Ana at ao outro lado do mundo onde vivem as criaturas fantsticas.
impedir que a Ana e o Rui entrem no mundo das criaturas fantsticas.
contar Ana e ao Rui as histrias do outro lado do mundo.
apresentar Ana e ao Rui uma reclamao, visto que os homens tinham expulsado
as criaturas fantsticas da Terra.
(8 pontos)
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1.2. No incio da ao a Ana sentia-se
zangada e assustada.
esgotada e amedrontada.
revoltada e cansada.
cansada e otimista.
1.3. Segundo a Pedra das Histrias, o ano no podia ser visto
porque podia ser preso pelos Homens.
porque podia desaparecer para sempre.
pois podia morrer.
pois podia transformar-se num ser humano.
1.4. Para que o Rui visse a loja do ano Martim, o sapateiro das fadas,
era necessrio acreditar nas criaturas fantsticas.
bastava ter a pedra na mo.
bastava ouvir a Pedra das Histrias.
era necessrio voltar Terra.
2. No incio da cena, Ana senta-se no cho, desalentada.Indica trs razes que motivam o desnimo da menina.
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3. A determinada altura, a Pedra das Histrias descreve a vida das pedras (linhas 34-39) Completa as frases de acordo com as informaes textuais:
As pedras ________