ÁREA: LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
TITULO: Os Domínios Naturais Brasileiros
DISCIPLINA: GEOGRAFIA DO BRASIL II
RESPONSÁVEL: COORD. ALBA VALÉRIA DE SOUZA SALES
DESCRIÇÃO: Tema : Os Domínios de Natureza do Brasil – Elaboração de Planejamento para Trabalho de Campo.
TCD DE GEOGRAFIA DO BRASIL II
Domínios de Mares e Morros Florestados
Os Domínios da Natureza do Brasil
DOMÍNIO DE MARES DE MORROS
Esse domínio acompanha a faixa litorânea do Brasil desde o Nordeste até o Sul do
País. Caracteriza-se pelo relevo com topografia em "meia-laranja",
mamelonares ou mares de morros,formados pela intensa ação
erosiva na estrutura cristalina das Serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço.Apresenta predominantemente clima
tropical quente e úmido,caracterizado pela floresta latifoliada tropical, que, na
encosta da Serra do Mar, é conhecida como Mata Atlântica.
Um domínio é caracterizado por três características principais: Vegetação, Relevo e
Clima
Características
Presença de terras em diversas altitudes;Formação de relevo em meia laranja (Pão de Açúcar – RJ);Clima tropical Úmido ou Litorâneo.
Foi coberto no passado pelas matas Atlânticas e Tropical, que foram em grande proporção desmatadas, restando pequenas
partes destas florestas na maioria reservas.
Campo de Estudo – O Rio de Janeiro
O relevo da cidade do Rio de Janeiro é a continuação de toda uma
paisagem orográfica, representada pela Serra do mar e pela Baixada fluminense, que se divide esta em
outras sete baixadas.O relevo principal é dominado em
sua característica por três conjuntos principais de elevação que formam
os Maciços :
Maciço da Tijuca ( com um pico de 1.021 m )
Maciço Pedra Branca ( com um pico de 1.024 m )
Vista do Maciço Pedra Branca pelo bairro de Campo Grande
Maciço Pedra Branca ( com um pico de 1.024 m )
Vista do Maciço Pedra Branca com a Fábrica Bangu ao fundo
Maciço Pedra Branca ( com um pico de 1.024 m )
Vista do Maciço Pedra Branca à partir do Bairro de Realengo
Gericinó ( com um pico de 964 m )
Vista aérea do Maciço do Gericinó e Nova Iguaçu
Muralha Costeira
Existem vários outros pequenos maciços que se apresenta na forma de uma grande muralha costeira.
O Rio de Janeiro
É uma área de grande interesse turístico e
geológico na sua biodiversidade onde todo o seu sistema hoje sofre seja através das ações físicas
naturais do meio ambiente, e principalmente pela ações antrópicas do homem, associada a própria
geomorfologia da área ( acentuada declividade), sua estrutura geológica
( de grandes fraturas e fortes mergulhos) associados a seu alto índice pluviométrico,
principalmente nas estações de inverno, causando assim ao longo do tempo a destruição de
monumentos históricos, mananciais, degradação do solo e principalmente agredindo a flora e a
fauna nativa permitindo que o ecossistema local sofra mutações irreparáveis.
Parque Nacional da Tijuca
A área em que foi criado o parque
nacional da Tijuca representa sem dúvida uma amostra significativa do ecossistema de mata atlântica, reduzida no Município
do Rio de Janeiro a uma porcentagem bem menor da cobertura da floresta primitiva.
Apresenta ainda esta área valores históricos e culturais a serem preservados,
mas é sobretudo a sua diversidade biológica, tanto da flora como da fauna,
que se constituem nos alvos mais ameaçados desse ecossistema.
Rio de Janeiro
A preservação desta cobertura de floresta, torna-se fundamental para se
garantir o bom funcionamento das interações bióticas, do sistema
hidrológicos e da estabilidade de seu solo. É preciso também estar atento as áreas de acentuada declividade, para que se possa minimizar a possibilidade da sua erosão, visto a intensa pluviosidade que domina
esta região.Devemos lembrar sempre somente a
preocupação com os aspectos paisagísticos, ecológicos ou de lazer não isentam o risco de tragédias para áreas
localizadas tão próximas da malha urbana.
Roteiro da Aula de Campo Realizada Nesta Área
LOCAL DE ESTUDO : Parque Nacional da Tijuca
OBJETIVO DO ESTUDO : Conhecer os principais pontos de acesso do homem, biodiversidade e relatar de maneira reflexiva a continuidade das
ações de preservação existentes ou a implementação de novas ações de proteção
TEMPO PREVISTO 02 DIAS NO HORÁRIO DE 08 AS 16:00h
(total de 16 horas úteis)
ROTEIRO DO 1º DIA : ENCONTRO NA PRAÇA AFONSO VIZEU , ALTO DA BOA VISTA, PONTO PRINCIPAL DE
ACESSO A FLORESTA DA TIJUCA, SEGUINDO EM CAMINHADAS DE TRILHAS
ROTEIRO DO 1º DIA : ENCONTRO NA PRAÇA AFONSO VIZEU, ALTO DA BOA VISTA, PONTO PRINCIPAL DE
ACESSO A FLORESTA DA TIJUCA, SEGUINDO EM CAMINHADAS DE TRILHAS
ENTRADA DA FLORESTA
A FLORESTA
OBSERVAÇÃO DA VEGETAÇÃO DA MATA ATLÂNTICA NA SUA
ESTRUTURA FITOSSOCIOLÓGICA (Floresta Ombrófila Densa)
A FLORESTA
A vegetação situada às margens é a mata ciliar, que fornece alimento para diversas espécies aquáticas e terrestres. Ela
também é responsável pela proteção das margens dos cursos d’água contra a erosão, evitando o desbarrancamento do solo e o acúmulo de sedimentos nos leitos dos rios – este
acúmulo de sedimentos altera o curso natural dos rios e pode provocar enchentes
A FLORESTA
A Floresta da Tijuca tem a importante finalidade de ajudar na preservação de espécies endêmicas da Mata Atlântica.
A FLORESTA
A vegetação transfere água para a atmosfera, esfriando o ar. A sombra das árvores, além de amenizar a temperatura,
retém a poeira e outros poluentes do ar.
A FLORESTA
A densa vegetação reduz a poluição, além de reter e
amenizar as forças de chuvas torrenciais. Esta
imensa área abriga animais, rios cristalinos e nascentes que contribuem há séculos para que a própria floresta
possa existir.
A FLORESTA
Sua cadeia de morros, com espessa vegetação tropical (característica do ecossistema Mata Atlântica), regula o clima
do município. Sem este relevo montanhoso, os cariocas viveriam diante de um clima de 4º a 7ºC mais quente
A FLORESTA
As águas, que ajudam a manter vivos a floresta e os animais, auxiliam o abastecimento dos bairros da região, além de
funcionar como uma esponja, liberando aos poucos a água absorvida.
A FLORESTA
Com a maior floresta urbana replantada do planeta e a maior floresta urbana remanescente, tem-se uma qualidade de
vida, que muitas cidades tomadas pelo concreto não possuem.
PICO DA TIJUCA
O PONTO CULMINANTE DO PARQUE A 1.21 M DE ALTIDUDE DE
COM A PREDOMINANCIA DE ROCHAS COMPOSTA DE GNAISE
ROTEIRO DO 2º DIA : PARTINDO DO NOSSO PONTO DE ENCONTRO NA PRAÇA AFONSO VISEU, SEGUINDO
SEMPRE EM CAMINHADAS DE TRILHAS:
A FLORESTA
NOVAMENTE OBSERVANDO A VEGETAÇÃO ATLÂNTICA E
AS VARIADAS FORMAÇÕES DO SOLO NA MATA TROPICAL
VISTA DO MIRANTE DO ANDARAÍ MAIOR
UM DOS PONTOS MAIS BONITOS COM 861 M DE ALTITUDE QUE JÁ TEVE SUAS ENCOSTAS COBERTAS DE CAFEZAIS E HOJE REFLORESTADA COM DIVERSAS
ESPECIES
MIRANTE DA BELA VISTA
NÃO POSSUI VISTA PARA O LITORAL, OBSERVAÇÃO DA PARTE DE TRÁS DA SERRA DA CARIOCA, O RIO MARACANA E O RIO
TRAPICHEIRO.
FINALIZAÇÃO PELA FLORESTA COM REFLEXÃO E CRÍTICA AO DESMATAMENTO
SOFRIDO AO LONGO DOS ANOS E SEU ATUAL ESTÁGIO DE REFLORESTAMENTO
À PARTIR DE MUDAS NATIVAS EM COMUM COM A SUA REGENERAÇÃO NATURAL.
Considerações Finais
Referências:
HTPP://PT.WIKIPEDIA.ORG/WIKI/PARQUE_NACIONAL_da tijuca ACESSADO EM 09/06/11 HTTP//WWW.TERRABRASIL.ORG.BR/ECOSISTEMA/ECOSIST_GEO.HTM ACESSADO EM 09/06/11
HTTP.//WWW.ALMACARIOCA.COM.BR/TIJUCA.HTM ACESSADO EM 09/06/11
Participantes
Ana Cristina Gomes Almeida – mat.2009020093Janua Coeli Bitencourt Alves – mat.2009060217
José Wilson Veras – mat.2009005611