O olhar de Sophie
Jojo Moyes
Porto Editora, 2014
Somme, 1916. Sophie vive numa vila ocupada pelo exército alemão, tentando sobreviver às
privações e brutalidade impostas pelo invasor, enquanto aguarda notícias do marido,
Edouard Lefèvre, um pintor impressionista, que se encontra a lutar na Frente. Quando o
comandante alemão vê o retrato de Sophie pintado por Edouard, nasce uma perigosa
obsessão que leva Sophie a arriscar tudo – a família, a reputação e a vida.
Quase um século depois, o retrato de Sophie encontra-se pendurado numa parede da casa
de Liv Halston, em Londres. Entretanto, Liv conhece o homem que a faz recuperar a
vontade de viver, após anos de profundo luto pela morte prematura do marido. Mas não
tardará que Liv sofra uma nova desilusão – o quadro que possui é agora reclamado pelos
herdeiros, e Paul, o homem por quem se apaixonou, está encarregado de investigar o seu
paradeiro…
Até onde estará Liv disposta a ir para salvar este quadro? Será o retrato de Sophie assim
tão importante que justifique perder tudo de novo?
Um comércio respeitável
Philippa Gregory
Porto Editora, 2013
1787. Bristol é uma cidade em franco crescimento, uma cidade onde o poder atrai os
que estão dispostos a correr riscos. Josiah Cole, um homem de negócios que se
dedica ao comércio de escravos, decide arriscar tudo para fazer parte da
comunidade que detém o poder na cidade. No entanto, para isso, Cole vai precisar de
capital e de uma esposa bem relacionada que lhe abra as portas necessárias. Casar
com Frances Scott é uma solução conveniente para ambas as partes. Ao trocar as
suas relações sociais pela proteção de Cole, Frances descobre que a sua vida e
riqueza dependem do comércio respeitável do açúcar, rum e escravos…
Em Um Comércio Respeitável, Philippa Gregory oferece-nos um retrato vívido e
impressionante de uma época complexa onde imperam a ganância e a crueldade que
devastaram todo um continente.
A bibliotecária de Auschwitz
Antonio G. Iturbe
Agir, 2014
Minuciosamente documentado, e tendo como base o testemunho de Dita Dorachova, a jovem bibliotecária checa do Bloco 31, este livro conta a história inacreditável, mas verídica, de uma jovem de 14 anos que arriscou a vida para manter viva a magia dos livro, ao esconder dos nazis durante anos a sua pequena biblioteca, de apenas oito volumes, no campo de extermínio de Auschwitz.
Sobre a lama negra de Auschwitz, que tudo engole, Fredy Hirsch ergueu uma escola. Num lugar onde os livros são proibidos, a jovem Dita esconde debaixo do vestido os frágeis volumes da biblioteca pública mais pequena, recôndita e clandestina que jamais existiu.
No meio do horror, Dita dá-nos uma maravilhosa lição de coragem: não se rende e nunca perde a vontade de viver nem de ler, porque, mesmo naquele terrível campo de extermínio nazi, «abrir um livro é como entrar para um comboio que nos leva de férias».
Um romance comovente: uma história maravilhosa, pungente e diferente de tudo o que já leu sobre o Holocausto e de que poucos têm conhecimento.
Os últimos dias
dos nossos pais
Joël Dicker
Agir, 2014
Em 1940, Winston Churchill desenha um plano que mudará o curso da guerra: criar uma nova unidade nos serviços secretos — Special Operations Executive (SOE) — que leve a cabo ações de sabotagem a partir do interior das linhas inimigas, uma estratégia jamais vista.
Meses mais tarde, o jovem Paul-Émile parte de Paris rumo a Londres com a esperança de se juntar à Resistência. O SOE não tarda a recrutá-lo, bem como a um grupo de jovens voluntários. Depois de um treino brutal, os poucos eleitos para integrar a nova unidade são enviados para a França ocupada com a missão de treinar forças de resistência. Aí conhecerão o amor, o medo, a coragem e a amizade.
Mas, no Continente, a contra espionagem alemã ameaça toda a operação e o destino dos jovens militares…
Os últimos dias dos nossos pais é um livro profundamente humano e uma verdadeira homenagem à coragem e à lealdade.
Uma prova do céu
Dr. Eben Alexander
O testemunho de um neurocirurgião sobre a vida para além da morte
Lua de Papel, 2013
Em novembro de 2008, um reputado neurocirurgião americano contraiu uma
espécie rara de meningite. Levado de urgência para o hospital, entrou em coma.
Durante sete dias esteve em morte cerebral. Quando a equipa clínica discutia já a
hipótese de desligar a máquina, deu-se o primeiro milagre: o médico despertou.
O segundo milagre, só viríamos a conhecê-lo em Uma Prova do Céu. Nos sete dias em
que esteve cerebralmente morto, o neurocirurgião viajou até um território
inexplorado – a vida depois da morte. O cético cientista, que durante anos negara a
existência de Deus, viu-se confrontado com uma experiência transcendente que lhe
deixou marcas profundas. Ao sétimo dia, quando emergiu do coma, soube que a sua
vida nunca mais seria a mesma.
Autor de mais de 200 artigos científicos, percebeu que a ciência e o divino podem
viver lado a lado. E que, como neurocirurgião, iria continuar a investigar os segredos
do cérebro, mas agora munido da certeza de que a vida continua depois da morte.
Hereges
Leonardo Padura
Porto Editora, 2015
Em 1939, o S.S. Saint Louis, onde viajavam novecentos judeus fugidos da Alemanha, passou vários dias ancorado no porto de Havana à espera de autorização para desembarcar. Um rapaz, Daniel Kaminsky, e o tio aguardam no cais a saída dos familiares, confiantes de que estes tentariam os oficiais havaneses com o tesouro que traziam escondido: uma pequena tela de Rembrandt, na posse dos Kaminsky desde o século XVII. Mas o plano fracassou e o transatlântico regressou à Europa, levando consigo qualquer esperança de reencontro e condenando muitos dos seus passageiros.
Volvidos largos anos, em 2007, quando essa tela vai a leilão em Londres, o filho de Daniel, Elías, viaja dos Estados Unidos a Havana para descobrir o que aconteceu com o quadro e com a sua família. Só um homem como o investigador Mario Conde o poderá ajudar. Elías descobre então que o pai vivia atormentado por um crime, e que esse quadro, uma imagem de Cristo, teve como modelo outro judeu, que quis trabalhar no atelier de Rembrandt e aprender a pintar com o mestre.
Hereges é um romance absorvente sobre uma saga judaica que chega até aos nossos dias e que vem confirmar o autor como um dos narradores mais ambiciosos e internacionais da língua espanhola.
O homem
que gostava de
cães
Leonardo Padura
Porto Editora, 2015
Em 2004, com a morte da mulher, Iván, um aspirante a escritor, relembra um
episódio que lhe aconteceu em 1977, quando conheceu um homem enigmático
que passeava pela praia acompanhado de dois galgos russos. Após vários
encontros, «o homem que gostava de cães» começou a confidenciar-lhe relatos
singulares sobre o assassino de Trótski, Ramón Mercader, de quem conhecia
pormenores muito íntimos. Graças a essas confidências, Iván irá reconstituir a
trajetória de Liev Davídovitch Bronstein, mais conhecido por Trótski, e de Ramón
Mercader, e de como se tornaram vítima e verdugo de um dos crimes mais
reveladores do século XX.
Através de uma escrita poderosa sobre duas testemunhas ambíguas e
convincentes, Leonardo Padura traça um retrato histórico das consequências da
mentira ideológica e do seu poder destrutivo sobre a utopia mais importante do
século XX.
O pintassilgo
Donna Tartt
Editorial Presença, 2015
Theo Decker, um adolescente de 13 anos, vive em Nova Iorque com a mãe, com quem
partilha uma relação muito próxima e que é a figura parental única, após a separação
dos pais pouco antes do trágico acontecimento que dá início a este romance. Theo
sobrevive inexplicavelmente ao acidente em que a mãe morre, no dia em que visitavam
o Metropolitan Museum. Abandonado pelo pai, Theo é levado para casa da família de
um amigo rico. Mas Theo tem dificuldade em se adaptar à sua nova vida em Park
Avenue, e sente uma dor profunda pela falta da mãe. É neste contexto que uma pequena
e misteriosa pintura que ela lhe tinha mostrado no dia em que morreu se vai impondo a
Theo como uma obsessão. E será essa pintura que finalmente, já adulto, o conduzirá a
entrar no submundo do crime.
O Pintassilgo é um livro poderoso sobre amor e perda, sobrevivência e capacidade de
nos reinventarmos, uma brilhante odisseia através da América dos nossos dias, onde o
suspense e a arte são dois elementos decisivos para prender o leitor.
A odisseia de
Homer
Gwen Cooper
Pergaminho, 2011
A última coisa que Gwen Cooper queria era adotar outro gato. Já tinha duas gatas, para não falar de um emprego em que lhe pagavam uma miséria, e estava a tentar recuperar de uma separação difícil. Até que a veterinária das suas gatas ligou para lhe falar de um gatinho de três semanas, abandonado e maltratado, cujos olhos tiveram de ser retirados cirurgicamente. Gwen era a sua última esperança de encontrar um lar. Foi amor à primeira vista. O gatinho era uma bola de pêlo mínima, preta e assustada e, mesmo tendo consciência das dificuldades que ele enfrentaria por causa da sua cegueira, Gwen decidiu adotá-lo — e ele tornou-se os olhos pelos quais ela passaria a ver o mundo.
Batizado de «Homer» — uma homenagem ao poeta grego supostamente cego, criador da Odisseia e do seu herói, Ulisses — este gatinho cresceu até se tornar um animal forte, confiante, cheio de entusiasmo e com uma vontade inesgotável de brincar! Mas foi a lealdade inabalável de Homer, com sua capacidade ilimitada de amar e o seu exemplo de força, superação e coragem, que levou Gwen a mudar a sua vida. E, quando conheceu o homem com quem viria a casar, Gwen percebeu que Homer lhe tinha ensinado a lição mais importante da vida: que o amor não é algo que possa ser visto com o olhar.
O jardim dos
segredos
Kate Morton
Porto Editora, 2014
Uma criança perdida: em 1913 uma criança é encontrada só, num barco que se dirigia à
Austrália. Uma mulher misteriosa prometera tomar conta dela, mas desapareceu sem
deixar rasto.
Um terrível segredo: no seu 21.º aniversário, Nell Andrews descobre algo que mudará a
sua vida para sempre. Décadas depois, embarca em busca da verdade, numa demanda
que a conduz até à costa da Cornualha e à bela e misteriosa Mansão Blackhurst.
Uma herança misteriosa: aquando do falecimento de Nell, a neta, Cassandra, depara-se
com uma herança surpreendente. A Casa da Falésia e o seu jardim abandonado são
famosos nas redondezas pelos segredos que ocultam — segredos sobre a família
Mountrachet e a sua governanta, Eliza Makepeace, uma escritora de obscuros contos de
fadas. É aqui que Cassandra irá por fim desvelar a verdade sobre a família e resolver o
mistério de uma pequena criança perdida.
Um livro marcante, que aborda com mestria a complexidade dos sentimentos humanos.
No país da nuvem
branca
Sarah Lark
Marcador, 2014
Londres, 1852. Duas raparigas empreendem uma viagem de barco rumo à Nova
Zelândia e tornam-se amigas. Trata-se, para ambas, do início de uma nova vida como
futuras esposas de dois homens que conhecem apenas por correspondência. É o
começo de uma nova vida com homens que não conhecem. Gwyneira, de origem nobre,
está prometida ao filho de um magnata da criação de ovelhas, enquanto Helen, uma
jovem precetora, parte para se casar com um fazendeiro. Procuram encontrar a
felicidade num país que promete ser o paraíso. No entanto, as ilusões de ambas
depressa se esfumam, principalmente quando descobrem que a sua amizade está em
perigo porque os maridos são inimigos.
Gwyneira e Helen são mais fortes do que acreditavam ser e rompem com os
preconceitos e as restrições da sociedade onde vivem, mas serão capazes de alcançar o
amor e a felicidade do outro lado do mundo?
Um romance cativante sobre o amor e o ódio, a confiança e a inimizade, e sobre duas
famílias cujo destino está indissoluvelmente unido.
Um presente
muito especial
Joanne Huist Smith
Nascente, 2014
Depois da morte inesperada do marido, Joanne sente-se incapaz de retomar a sua vida e de ser o exemplo de força que os seus filhos, Ben, Nick e Megan, precisam mais do que nunca. Com a aproximação da quadra natalícia, tudo parece ainda mais duro de suportar.
Mas, 12 dias antes do Natal, um presente é deixado misteriosamente à porta de casa, acompanhado de um cartão com a assinatura «Os vossos verdadeiros amigos». No dia a seguir, um novo presente, no dia seguinte mais um presente, e assim acontece, até à véspera de Natal.
Estes 12 presentes irão tornar-se uma dádiva de grandeza incomparável e acabam por dar origem a um milagre: a reaproximação entre mãe e filhos e o fortalecimento dos seus laços de amor.
Uma história que aquece o coração e que mostra como simples atos de bondade são capazes de transformar um momento doloroso num caminho de força e amor.
Enquanto houver
estrelas
no céu
Kristin Harmel
Porto Editora, 2014
Desde sempre, Rose, ao entardecer, olhava o céu em busca da estrela da tarde. Era
aquela estrela, agora que a sua memória estava a abandoná-la, que lhe permitia
recordar-se de quem era e de onde vinha; que a transportava para os seus dezassete
anos, para uma confeitaria nas margens do Sena. Ninguém conhecia a sua história
nem sequer a sua neta, Hope. Num dos seus raros momentos de lucidez sente que é
importante falar-lhe de um passado longínquo, que manteve em segredo durante
setenta anos e que em breve ficará perdido para sempre. Munida de uma lista de
nomes e de fragmentos de uma vida, Hope parte para Paris em busca de respostas.
Para Hope esta será também uma viagem de descoberta: de tradições religiosas há
muito diluídas, de histórias vividas numa Paris ocupada onde o amor sobrevive e,
sobretudo, da sua capacidade de recomeçar e acreditar em si mesma.
Kristin Harmel escreve com tamanha perspicácia e emoção que as personagens que
criou permanecem com o leitor muito depois de este terminar o livro.
Mil sóis
resplandecentes
Khaled Hosseini
Presença, 2008
Mil Sóis Resplandecentes é um romance pleno de sensibilidade, que tem como pano
de fundo as convulsões sociopolíticas que abalaram o Afeganistão nas últimas três
décadas.
Mariam e Laila são duas mulheres que a guerra e a morte obrigam a partilhar um
marido comum e cuja coragem lhes permitirá lutar pela sua felicidade num cenário
impiedoso.
Uma obra inesquecível que evoca o que há de mais intrínseco em todos os seres
humanos: o direito ao amor, a um lar e à integridade, e que reflete sobre as relações
humanas face à impunidade e às atitudes de tirania.
Não odiarei
Izzeldin Abuelaish
Planeta, 2012
O doutor Izzeldin Abuelaish — agora conhecido com o “Médico de Gaza” — tornou-se
conhecido em todo o mundo na sequência de uma terrível tragédia: a 16 de Janeiro de
2009, bombardeiros israelitas atingiram a sua casa na Faixa de Gaza, matando três das
filhas e a sobrinha.
Médico palestiniano formado em Harvard, nascido e criado num campo de refugiados
na Faixa de Gaza, Abuelaish tem, ao longo de quase toda a sua vida, cruzado as linhas
que dividem israelitas e palestinianos, na qualidade de médico que assiste as vítimas de
ambos os lados do conflito; como humanista, tem também pugnado pelos direitos das
mulheres a melhor saúde e educação, e pelo desenvolvimento no Médio Oriente.
Como pai de três filhas mortas por soldados israelitas, a sua reação a esta tragédia fez
notícia e valeu-lhe prémios humanitários em todo o mundo. Em vez de procurar
vingança ou de se abandonar ao ódio, tem apelado ao entendimento entre os povos da
região, sendo a sua esperança mais profunda a de que as filhas venham a ser “o último
sacrifício no caminho para a paz entre palestinianos e israelitas.”
Holocausto
brasileiro
Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes no Maior Hospício do
Brasil
Daniela Arbex
Guerra e Paz editores, 2014
Neste livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta por tanto tempo sem a omissão da sociedade.
Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou se tornara incómoda para alguém com mais poder. Meninas grávidas violentadas pelos seus patrões, esposas ali confinadas pelos maridos, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado os seus documentos. Alguns internados eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças.
Etty Hillesum: Uma vida
transformada
Patrick Woodhouse
Paulinas, 2011
A 9 de março de 1941, uma judia holandesa de 27 anos de idade, chamada Etty
Hillesum — que vivia na cidade de Amesterdão, ocupada pelo inimigo — escreveu a sua
primeira entrada num diário, que se tornou um dos mais notáveis documentos surgidos
do Holocausto nazi. Ao longo dos seguintes dois anos e meio, uma jovem mulher
insegura, caótica e perturbada foi transformada numa pessoa que inspirava todos
aqueles com quem partilhava o sofrimento do campo de trânsito de Westerbork e com
quem viria a perecer em Auschwitz.
Através dos seus diários e cartas, ela continua a ser alguém de profundamente
inspirador: uma jovem extraordinariamente viva e expressiva, que viveu uma
espiritualidade de esperança no período mais sombrio do século XX.
Etty Hillesum: uma vida transformada explora a vida e os escritos de Etty, revelando-a
como uma figura assombrosamente contemporânea.
As serviçais
Kathryn Stockett
Saída de Emergência, 2013
Skeeter tem vinte e dois anos e acaba de regressar da universidade. Pode ter uma
licenciatura, mas estamos em 1962, no Mississípi, e a sua mãe só a irá deixar em paz
quando a vir com uma aliança no dedo. Provavelmente a jovem encontraria conforto
junto da sua adorada Constantine, a empregada negra que a criou, mas esta foi embora
e ninguém lhe diz para onde.
Aibileen é uma empregada negra que criou dezassete crianças brancas. Mas desde que
o seu próprio filho morreu, algo mudou dentro de si. Quem a conhece sabe que tem um
grande coração e uma história ainda maior para contar. Minny, a melhor amiga de
Aibileen, é a mulher com a língua mais afiada do Mississípi. Cozinha divinamente, mas
tem sérias dificuldades em manter o emprego… até ao momento em que encontra uma
nova e insólita patroa.
Estas três personagens extraordinárias vão cruzar-se e iniciar um projeto clandestino
que as vai colocar a todas em perigo. E porquê? Porque estão a sufocar com as barreiras
que definem a sua cidade, o seu tempo e as suas vidas.