INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃODISCIPLINA: SISTEMA DE AUTOMAÇÃOPROFESSOR: TOCANTINSAPRESENTAÇÃO: MIGUEL , YURI e JADILSONMIGUEL , YURI e JADILSON
SISTEMA DE TRANSPORTESISTEMA DE TRANSPORTE
Em um mundo totalmente globalizado, a tecnologia e a informática são duas armas que o homem tem a seu favor para o crescimento econômico, que podem ser estruturadas com base na automação e nos sistemas informatizados.
1. INTRODUÇÃO
A Automação Industrial tem ampla aplicação na ordem da economia mundial atualmente.
Os engenheiros desta área estão desempenhando um papel muito importante na maximização da eficiência nas indústrias e sistemas de transportes. Eles criam um complexo sistema de interface de computador para facilitar uma ampla gama de aplicações.
2. AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL
Atualmente um problema crônico vigente na urbe metropolitana encerra o transporte público. Isso se dá ao passo em que é visível a correlação transporte público e desconforto, que pode estar atrelado a vários fatores:
Dificuldade do passageiro em avistar o ônibus;
Ler a rota que está escrita em seu rótulo;
Atenção constante ao fluxo de veículos na espera;
Desvio de atenção por parte do motorista, do trânsito para os pontos de ônibus.
Esses fatores além de caracterizarem desconfortos, compromete também a segurança: o desvio de atenção do motorista pode acarretar em acidentes e fatalidades.
3. TRANSPORTE PÚBLICO
4. VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS (VLT)
Uma das forma de amenizar o desconforto do transporte público atrelada às dificuldades que o passageiro enfrenta diariamente é através do transporte público sobre trilhos (VLT), com custo de investimento, capacidade de transporte e velocidade adequadas ao atendimento de diferentes cenários e demandas existentes, inferiores em relação a metrôs e outros modais que necessitem de um investimento superior.
É um pequeno trem urbano, geralmente movido a eletricidade. O sistema de transporte em veículos leves permite maior acessibilidade, trazendo soluções inteligentes para o problema de transporte público.
4. VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS (VLT)
Um bom sistema tem que primar pela integração: BRT, ônibus, metrô, táxi e até bicicletas.
“A busca de mobilidade não deve competir por espaços e sim integrá-los.”
4. VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS (VLT)
VANTAGENS DO VLT:
Baixo investimento em relação a outros modais;
Vida útil do sistema;
Capacidade de passageiros (2/4 carros, 358/766 passageiros e 96/288 sentados);
Adaptável as condições locais existentes;
Movido a Biodiesel ou Híbrido (biodiesel/elétrico),
Facilidade de integração aos sistemas de transportes existentes.
4. VEÍCULO LEVE SOBRE TRILHOS (VLT)
SISTEMA DE SINALIZAÇÃO
A principal tarefa será detectar a posição dos VLTs e impedir que haja VLTs circulando em rotas conflitantes em um determinado trecho de via, evitando o risco de colisões;
As zonas de manobras conterão um conjunto de equipamentos, entre eles, intertravamentos, equipamentos de detecção, chaves de manobra e sinais laterais, os quais, de forma integrada, serão responsáveis por alinhar rotas para a movimentação dos VLTs, evitando situações de insegurança em todo o trajeto controlado;
Mínimo de componentes ativos na via;
4.1 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - VLT
4.1 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - VLT
SISTEMA DE SINALIZAÇÃO
A condução será realizada por marcha à vista obedecendo as placas de sinalização lateral e sinais luminosos nas interseções. As placas de sinalização lateral conterão a máxima velocidade permitida nos locais;
O operador do VLT deverá ser capaz de selecionar ou cancelar rotas acionando botões de comando a bordo do VLT. Deverão estar disponíveis também botões de comando instalados à margem da via para uso dos operadores em caso de falha do equipamento de bordo.
SISTEMA DE TELECOMUNICAÇÕES
telefonia;
radiocomunicação;
transmissão;
cronometria;
informação aos passageiros;
sonorização;
circuito fechado de TV;
gravação de voz
4.1 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - VLT
SISTEMA DE CONTROLE CENTRALIZADO (SCC)
É composto por equipamentos padrões de mercado, os quais deverão encontrar-se em conformidade com o “Estado da Arte” para o setor, tanto em Software como em Hardware.
O Sistema de Controle deverá ser baseado em tecnologias atualizadas e consagradas, aplicadas em sistemas Metro-ferroviário, além de possibilitar uma interface amigável para interação com os operadores.
4.1 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - VLT
Principais funções do SCC:
Supervisão e controle da movimentação dos veículos nas vias principais e despacho ou recolhimento nos Pátios com troca de informações ou comandos com o Sistema de Sinalização e os operadores dos veículos;
Tarifação e Passageiros: centraliza as informações da arrecadação decorrente do fluxo de passageiros pelos bloqueios (catracas) e Movimentação de Passageiros nas estações e Veículos;
4.1 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - VLT
Principais funções do SCC (continuação):
Alimentação elétrica: supervisão e controle da transformação (subestações) e distribuição de energia em baixa, média e energia de tração;
Supervisão do trafego viário com troca de informações / comandos com o Sistema de Sinalização e o operador do veículo;
Interlocução com a Polícia Militar para agilidade no atendimento de ocorrências nas estações.
4.1 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA - VLT
4.1 CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL - VLT
5. TRANSPORTE DE PASSAGEIROS (METRÔ)
5.1 ARQUITETURA DO SISTEMA
5.1.1 CONDUÇÃO AUTOMÁTICA DO TREM
5.1.2 FUNCIONAMENTO DO ATC
5.2 ESTAÇÕES INTELIGENTES
5.2.1 PORTAS AUTOMÁTICAS NAS PLATAFORMAS
5.2.1 PORTAS AUTOMÁTICAS NAS PLATAFORMAS
5.2.2 EXTINÇÃO AUTOMÁTICA DE INCÊNDIO
5.3 SIST. DE VIGILÂNCIA DOS VAGÕES E VIAS
5.4 MANUTENÇÃO A DISTÂNCIA
5.4.1 TIPO DE INFORMAÇÃO
5.5 CONTROLE DE ENERGIA
5.5 CONTROLE DE ENERGIA
6. MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA (METRÔ)
6.1 Sistemas de sinalização e controle
O sinal de acesso daquele bloco apresentará sempre o aspecto vermelho (proibida a entrada no bloco) e, quando o bloco estiver “livre” o sinal de acesso apresenta o aspecto verde ou amarelo dependendo da convenção adotada, e assim, é permitida a entrada do trem no bloco.
6.1 Sistemas de sinalização e controle
• ATP – Automatic Train Protection (Proteção automática do trem) essesistema facilita o controle de velocidade pelo condutor que passaram a utilizar sinais
codificados nos circuitos de via (em corrente alternada ou áudio frequência),que são interpretados por equipamentos instalados a bordo dos trens.• ATS – Automatic Train Supervision( supervisão automática do trem) impõe uma limitação de velocidade ao trem.• ATO – Automatic Train Operation(operação automática do trem), que possibilita a movimentação automática do trem na via através do controle dos
parâmetros de velocidade, aceleração e jerk. Alguns desses sistemas permitem, inclusive, o controle de abertura e fechamento automático de portas do trem, do tempo de parada na estação, do nível de desempenho, da parada automática na estação, etc.
ATC - Automatic Train control (controle automática do trem), utiliza os 3 sistemas anteriores em conjunto, e evoluíram ainda mais com a introdução do “distance-to-go” pois nessa tecnologia são passados para o trem informações de posicionamento, velocidade e restrições de via através de transponders ou balisas (elementos passivos), que permitem ao trem trafegar com velocidade mais próxima dos limites impostos pela via e, também, mais próximos uns dos outros, porém, ainda sob proteção de circuitos de via.
6.1 Sistemas de sinalização e controle
• CBTC - Communication Based Train Control
• ETCS - European Train Control System
O ponto chave dessas tecnologias é permitir um controle mais efetivo do movimentodo trem, através da comunicação contínua e bi-direcional entre trem e via e, dessaforma, permitir que os trens trafeguem nos limites de velocidade impostos pela via ecom “headway” muito baixo (inferior a 90 s).
6.1.1 CBTC
Os primeiros sistemas CBTC utilizavam para comunicação trem – via loops indutivosna via, porém, os sistemas mais recentes vêm utilizando rádios “spread-spectrum”, oque permite reduzir significativamente a quantidade de equipamentos na via econseqüentemente o custo de operação.
6.1.1 CBTC
Um sistema de sinalização com tecnologia CBTC utiliza basicamente osseguintes equipamentos:
- Rádio spread-spectrum (fixos e móveis) ou loops indutivos para comunicaçãocontínua e bi-direcional trem - via;- Balisas/transponders para localização ou aferição do posicionamento dostrens;- Equipamentos eletrônicos nas Zonas de Controle;- Antenas a bordo dos trens para a comunicação contínua e bi-direcional trem -via;- Sensores de velocidade do tipo ópticos, magnéticos ou a laser.
6.1.1 ETCS
é um sistema que utiliza fundamentalmente balisas (ativas e passivas) e, dependendo do tipo de aplicação, rádio para transferir e receber informações trem - via.
A concepção do ETCS de Nível 1 tem as seguintes características básicas:- A transmissão dos dados para o trem é realizada utilizando transponder(Eurobalise) e, em alguns, casos loops indutivos;- Os blocos ou setores são definidos pelo sistema de ocupação de viaexistente;- Permite controlar linhas ferroviárias com trens circulando em velocidades deaté 500 km/h;- A movimentação dos trens é realizada através de movimentos autorizadosatravés de informações advindas das balisas;- Pode ser implantado de forma sobreposta a um sistema existente.
6.1.1 ETCS
A concepção do ETCS de Nível 2 tem as seguintes características básicas:
- A transmissão dos dados para o trem é realizada utilizando transponder(Eurobalise) e, em alguns, casos loops indutivos, assim como rádio do tipoGSM-R;- A localização e controle do posicionamento do trem são realizados através deuma estação central de rádio;- A central determina as características da via e transmite a autorização demovimento de acordo com o sistema de sinalização;- Pode ser implantado de forma sobreposta a um sistema existente;- A sinalização lateral de via ou de cabine pode ser parcialmente ou totalmenteremovida;- O equipamento de bordo envia os dados do trem, especialmente a suaposição para a central.
6.1.1 ETCS
Econômicos- Por possuir uma menor quantidade de equipamentos, os custos deimplantação e operacionais do Sistema são menores;- Permite a redução no consumo de energia elétrica;- Não necessita de alterações significativas no sistema, para atenderaumentos de demanda e do traçado civil;- Possibilita um menor desgaste de equipamentos do material-rodante e da via,pois utiliza perfis contínuos de velocidade;- Facilita expansões e “up grade” de sistema, uma vez que se baseia empadrões e normas internacionais.b) Performance- Aumento da flexibilidade operacional, pois permite que a operação possa serrealizada utilizando frotas mistas;- Permite redução no tempo de viagem;- Utiliza interfaces padronizadas e no estado atual da arte, permitindo umamaior troca de informações trem – via;- Maior precisão na localização dos trens, permitindo a obtenção de menoresintervalos entre trens (headway);- Possui maior Confiabilidade e Disponibilidade;- Permite uma maior rapidez na recuperação de atrasos;- Permite uma maior interoperabilidade entre sistemas.
Principais Benefícios das Novas Tecnologias no Tranporte Metro-ferroviário
6.1.1 ETCS
c) Outros- Possibilita melhorar os serviços de comunicação aos usuários através doenvio informação aos passageiros (destino, tempo de viagem, problemas notráfego de trens, etc.);- Possibilita o diagnóstico “on-line” de equipamentos do trem, melhorando aatuação das equipes de manutenção e reduzindo o tempo de paralizações nosistema por falha de equipamentos;- Pode ser sobreposto a um sistema de sinalização em funcionamento semgerar interferências;- Possibilita a operação totalmente automática dos trens na via (“Driverless”).
Principais Benefícios das Novas Tecnologias no Tranporte Metro-ferroviário
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A implementação do sistema e o uso adequado do mesmo virá a revolucionar o transporte público, evoluindo a uma vertente sem precedentes.
Mais conforto, mais comodidade, mais segurança, tudo isso a um baixo custo.
A fácil instalação, manutenção e utilização do sistema fazem deste um forte produto no mercado.
BOA NOITE
OBRIGADO!