SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE PERNAMBUCO
SAEPE2012
ISSN 1948-560X
REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR
SEÇÃO 1
O desafio da gestão escolar:avaliação e qualidade do ensino
EXPERIÊNCIA EM FOCO
SEÇÃO 2
Gestão escolar: uma mudança de paradigmas
SEÇÃO 3
Padrões de Desempenho
SEÇÃO 4
A escola e o contexto
SEÇÃO 5
Os resultados da avaliação
EXPERIÊNCIA EM FOCO
ISSN 1948-560X
Sistema de Avaliação Educacional de Pernambuco
Revista da Gestão Escolar
Saepe
GOVERNADOR DE PERNAMBUCOEDUARDO CAMPOS
VICE-GOVERNADORJOÃO LYRA NETO
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃORICARDO DANTAS
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃOLEONILDO SALES
SECRETÁRIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃOANA SELVA
SECRETÁRIA EXECUTIVA DE GESTÃO DA REDECECÍLIA PATRIOTA
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALPAULO DUTRA
GERENTE DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAISEPIFÂNIA VALENÇA
GOVERNADOR DE PERNAMBUCOEDUARDO CAMPOS
VICE-GOVERNADORJOÃO LYRA NETO
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃORICARDO DANTAS
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE PLANEJAMENTO E GESTÃOLEONILDO SALES
SECRETÁRIA EXECUTIVA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃOANA SELVA
SECRETÁRIA EXECUTIVA DE GESTÃO DA REDECECÍLIA PATRIOTA
SECRETÁRIO EXECUTIVO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONALPAULO DUTRA
GERENTE DE AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DAS POLÍTICAS EDUCACIONAISEPIFÂNIA VALENÇA
CAROS EDUCADORES,
Modernizar a gestão escolar, de forma democrática e atenta ao desempenho pedagógico dos estudantes,
sempre foi uma das prioridades do governo Eduardo Campos. Este material, que anualmente chega
às mãos de professores, gestores e técnicos, é um diagnóstico detalhado da educação no Estado
de Pernambuco. Sua função é fornecer todos os subsídios necessários para a tomada de decisões
pedagógicas no ambiente escolar e a formulação de políticas públicas para promover a melhoria do
ensino e a evolução da aprendizagem.
O Sistema de Avaliação Educacional em Pernambuco (SAEPE), reestruturado e aplicado desde 2008 nas
escolas das redes estadual e municipal, monitora as habilidades dos estudantes nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática em três etapas do ensino básico: 3°, 6º e 9º anos do ensino fundamental, e 3º
ano do ensino médio. Além disso, neste volume são apresentados também os índices de profi ciência e
participação na edição 2012 do SAEPE.
De posse destas informações, os gestores educacionais – estejam eles diretamente na escola, na
Gerência Regional de Educação, ou na Secretaria de Educação – assumem o papel de protagonistas na
estruturação da escola como um efetivo ambiente de transformação social. Com este quadro, é possível
mapear necessidades, localizando-as em seu contexto social, estabelecer prioridades, e determinar que
tipo de ações devem ser implementadas para que, na outra ponta, o estudante atinja o potencial que
dele se espera.
Este caderno deve ser encarado como uma ferramenta de uso cotidiano para gestores que, como você,
se comprometem com o aperfeiçoamento da educação básica em Pernambuco. Refl etir com base no
diagnóstico aqui apresentado é reafi rmar a luta por uma escola cada vez melhor, formando cidadãos
críticos e conscientes de seu papel na transformação da realidade ao seu redor.
Ricardo Dantas, Secretário de Educação do Estado.
CAROS EDUCADORES,
Modernizar a gestão escolar, de forma democrática e atenta ao desempenho pedagógico dos estudantes,
sempre foi uma das prioridades do governo Eduardo Campos. Este material, que anualmente chega
às mãos de professores, gestores e técnicos, é um diagnóstico detalhado da educação no Estado
de Pernambuco. Sua função é fornecer todos os subsídios necessários para a tomada de decisões
pedagógicas no ambiente escolar e a formulação de políticas públicas para promover a melhoria do
ensino e a evolução da aprendizagem.
O Sistema de Avaliação Educacional em Pernambuco (SAEPE), reestruturado e aplicado desde 2008 nas
escolas das redes estadual e municipal, monitora as habilidades dos estudantes nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática em três etapas do ensino básico: 3°, 6º e 9º anos do ensino fundamental, e 3º
ano do ensino médio. Além disso, neste volume são apresentados também os índices de profi ciência e
participação na edição 2012 do SAEPE.
De posse destas informações, os gestores educacionais – estejam eles diretamente na escola, na
Gerência Regional de Educação, ou na Secretaria de Educação – assumem o papel de protagonistas na
estruturação da escola como um efetivo ambiente de transformação social. Com este quadro, é possível
mapear necessidades, localizando-as em seu contexto social, estabelecer prioridades, e determinar que
tipo de ações devem ser implementadas para que, na outra ponta, o estudante atinja o potencial que
dele se espera.
Este caderno deve ser encarado como uma ferramenta de uso cotidiano para gestores que, como você,
se comprometem com o aperfeiçoamento da educação básica em Pernambuco. Refl etir com base no
diagnóstico aqui apresentado é reafi rmar a luta por uma escola cada vez melhor, formando cidadãos
críticos e conscientes de seu papel na transformação da realidade ao seu redor.
Ricardo Dantas, Secretário de Educação do Estado.
GESTÃO ESCOLAR UMA MUDANÇA DE
PARADIGMAS PÁGINA 13
O DESAfIO DA GESTÃO ESCOLAR: AvALIAÇÃO E qUALIDADE DO ENSINO PÁGINA 08
SUMÁRIO
EXPERIÊNCIA EM fOCO PÁGINA 12
PADRõES DE DESEMPENhO PÁGINA 15
OS RESULTADOS DA AvALIAÇÃO PÁGINA 18
EXPERIÊNCIA EM fOCO PÁGINA 19
1
Cara Equipe Gestora, a Revista da Gestão Escolar oferece informações gerais sobre a participação
dos estudantes na avaliação e os resultados de profi ciência alcançados, apresentando, de modo
sintético, os Padrões de Desempenho estudantil, além de discussões em prol de uma educação
de qualidade.
O DESAFIO DA GESTÃO ESCOLAR: AVALIAÇÃO E QUALIDADE DO ENSINO
A cidadania está ancorada nas metas públicas de uma educação de qualidade. Isso
porque o indivíduo se torna cidadão não apenas quando o direito fundamental à vida
lhe é assegurado, mas também quando está capacitado ao exercício da democracia,
de modo a participar do destino da sociedade. Nesse sentido, a escola é uma das
instâncias de referência para a formação deste sujeito crítico e ativo, sendo o papel
formador um desafi o para a gestão escolar. As atuais diretrizes federais propõem às
instituições públicas de ensino autonomia no seu processo de decisões, tanto do
ponto de vista pedagógico quanto financeiro.
Para garantir uma aprendizagem de qualidade, é preciso, antes de tudo, fazer um
diagnóstico da educação nas redes de ensino que indique quais ações educacionais
e gerenciais devem ser tomadas, função desempenhada pela avaliação em larga
escala. Para que as ações sejam concretizadas em prol da excelência do sistema
educacional, faz-se necessário que gestores, professores, estudantes e comunidade
1111
08 Saepe 2012
escolar conheçam, entendam e se apropriem de seus resultados. As informações
obtidas subsidiam a elaboração de políticas públicas voltadas à melhoria do processo
de ensino-aprendizagem e ao planejamento de propostas pedagógicas que possam
propiciar o avanço necessário.
Embora recente, a avaliação em larga escala no Brasil tem um respaldo legal. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 (LDB/96), em seu artigo 9º, inciso
vI, estabelece que cabe à União assegurar o processo nacional de avaliação do
rendimento escolar na Educação Básica e Superior, em colaboração com os sistemas de
ensino, objetivando a defi nição de prioridades e a melhoria da qualidade da educação.
Neste contexto, as principais avaliações no país são o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Básica (Saeb), o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Ao monitorar a qualidade do ensino, as
avaliações fornecem aos gestores um importante diagnóstico para embasamento de
políticas públicas educacionais nas instâncias federal, estadual e municipal.
A partir dessa perspectiva, a Secretaria de Educação de Pernambuco em parceria
com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade federal
de Juiz de fora (CAEd/UfJf), divulga os resultados do Saepe. A Revista da Gestão
Escolar oferece informações gerais sobre a participação dos estudantes na avaliação
e os resultados de profi ciência alcançados, apresentando, de modo sintético, os
Padrões de Desempenho estudantil, além de discussões em prol de uma educação
de qualidade. Também são disponibilizados nesta revista depoimentos de um
Coordenador de Avaliação e de um Diretor de Escola, ambos da Rede Estadual de
ensino, de modo a exemplifi car como o trabalho de apropriação de resultados pode
permear a prática educacional.
Revista da Gestão Escolar 09
O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE PERNAMBUCO
O Sistema de Avaliação Educacional de
Pernambuco (Saepe) foi criado em 2000 e tem
seguido o propósito de fomentar mudanças em
busca de uma educação de qualidade. Em 2012
avaliou as escolas da rede pública de Pernambuco
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática
da 2ª série/3° ano, 4ª série/5º ano e 8ª série/9º
ano do Ensino fundamental e do 3º ano do Ensino
Médio. Na linha do tempo a seguir, pode-se verifi car
a trajetória do Saepe e, ainda, perceber como
tem se consolidado diante das informações que
apresentam sobre o desempenho dos estudantes.
SÉRIE AVALIADA:
2ª série/3º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef,3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) - Matemática e Ciências
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA:
2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA:
2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA:
2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
ESTADUAL
MUNICIPAL
2000
113.677
2008
274.301
2002
274.603
2005
177.302
2000
178.421
2002
164.131
2005
72.396
2008
141.413
TRAJETÓRIA
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 333.156
PARTICIPAÇÃO (%): 80,6
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 200.143
PARTICIPAÇÃO (%): 70,0
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 315.949
PARTICIPAÇÃO (%): 81,2
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 188.409
PARTICIPAÇÃO (%): 72,5
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 306.336
PARTICIPAÇÃO (%): 82,1
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 178.745
PARTICIPAÇÃO (%): 76,1
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 312.307
PARTICIPAÇÃO (%): 82,0
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 163.382
PARTICIPAÇÃO (%): 79,1
ESTADUAL
MUNICIPAL
N° DE ESTUDANTES AVALIADOS
2009
268.433
2010
256.446
2011
251.549
2012
256.051
2009
140.070
2010
136.649
2011
136.056
2012
129.175
10 Saepe 2012
O SISTEMA DE AVALIAÇÃO DE PERNAMBUCO
O Sistema de Avaliação Educacional de
Pernambuco (Saepe) foi criado em 2000 e tem
seguido o propósito de fomentar mudanças em
busca de uma educação de qualidade. Em 2012
avaliou as escolas da rede pública de Pernambuco
nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática
da 2ª série/3° ano, 4ª série/5º ano e 8ª série/9º
ano do Ensino fundamental e do 3º ano do Ensino
Médio. Na linha do tempo a seguir, pode-se verifi car
a trajetória do Saepe e, ainda, perceber como
tem se consolidado diante das informações que
apresentam sobre o desempenho dos estudantes.
SÉRIE AVALIADA:
2ª série/3º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef,3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) - Matemática e Ciências
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA:
2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA:
2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
SÉRIE AVALIADA:
2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa (leitura e escrita) e Matemática
ESTADUAL
MUNICIPAL
2000
113.677
2008
274.301
2002
274.603
2005
177.302
2000
178.421
2002
164.131
2005
72.396
2008
141.413
TRAJETÓRIA
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 333.156
PARTICIPAÇÃO (%): 80,6
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 200.143
PARTICIPAÇÃO (%): 70,0
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 315.949
PARTICIPAÇÃO (%): 81,2
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 188.409
PARTICIPAÇÃO (%): 72,5
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 306.336
PARTICIPAÇÃO (%): 82,1
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 178.745
PARTICIPAÇÃO (%): 76,1
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 312.307
PARTICIPAÇÃO (%): 82,0
SÉRIE AVALIADA: 2ª série/3º ano Ef, 4ª série/5º ano Ef, 8ª série/9º ano Ef, 3º ano EM
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Língua Portuguesa e Matemática
N° DE ESTUDANTES PREVISTOS: 163.382
PARTICIPAÇÃO (%): 79,1
ESTADUAL
MUNICIPAL
N° DE ESTUDANTES AVALIADOS
2009
268.433
2010
256.446
2011
251.549
2012
256.051
2009
140.070
2010
136.649
2011
136.056
2012
129.175
Revista da Gestão Escolar 11
O sistema nos revela quais são as competências
e habilidades que devem ser desenvolvidas pelos
estudantes de cada ano.
Marinaldo Alves de Souza,Coordenador de avaliação
EXPERIÊNCIA EM FOCO
AÇõES CONCRETAS NA EDUCAÇÃORESULTADOS DEVEM SER COLOCADOS EM PRÁTICA
formado em Letras e Pós-graduado em Avaliação
Educacional, Marinaldo Alves de Souza atua há
quatro anos como coordenador de avaliação. Para
o especialista, transformar os resultados em ações
concretas deve ser um dos principais objetivos do
sistema: “É importante sair dos números para análise,
mais ainda, das análises para ações”. Papel esse
que, segundo Marinaldo, pode ser desempenhado
tanto pela escola quanto pelo governo. “A partir dos
resultados obtidos, o gestor público e a escola deverão
tomar decisões, reavaliando o processo educacional
para redefi nir objetivos, metas e ações que incidirão
diretamente na qualidade do ensino”, opina.
Ele exemplifi ca com o próprio Sistema de
Avaliação Educacional de Pernambuco (Saepe)
como os resultados podem se transformar em
ações concretas. “O sistema nos revela quais
são as competências e habilidades que devem
ser desenvolvidas pelos estudantes de cada
ano. A partir dos resultados, a escola/professores
redireciona o ensino com o objetivo de trabalhar
os conteúdos referentes a essas habilidades e
Competências”, comenta.
Marinaldo ressalta, porém, a necessidade de se
levar em consideração as peculiaridades de cada
avaliação como um dos caminhos para a correta
aplicação dos resultados: “É importante considerar
as especifi cidades de cada avaliação e perceber
suas principais contribuições para refl exão e
planejamento de ações pedagógicas que venham
contribuir para a formação do sujeito, para o
desenvolvimento de uma cidadania ativa”, destaca.
• Exemplos da práticaMarinaldo vê os resultados como oportunidades
para a releitura de políticas públicas, por parte do
estado. Como exemplo, ele cita o programa de
bonifi cação do governo do estado de Pernambuco
para as escolas que alcançam os índices
educacionais na perspectiva da melhoria do ensino.
De acordo com o coordenador, o projeto considera,
dentre outros, o resultado do Saepe. “A ação do
governo estadual incentiva a comunidade escolar
no sentido de buscar cumprir as metas e, sobretudo,
mobilizar-se para alcançar resultados signifi cativos”.
Outro bom exemplo citado por Marinaldo é como
o seu grupo conduz a divulgação dos resultados
na rede de ensino. Primeiramente é realizada
uma ofi cina de disseminação e refl exão com
gestores, educadores de apoio e professores de
Língua Portuguesa e Matemática. A partir daí cada
escola repassa para toda comunidade escolar e
faz um planejamento com base nos resultados,
traçando metas com perspectiva de melhoria da
situação atual. O desenvolvimento de cada escola
é sempre acompanhado pela Gerência Regional
de Educação (GRE).
12 Saepe 2012
2
Com a ConStituição
Federal de 1988,
Celebrada Como
uma nova FaSe para
a SoCiedade e para a
eSCola braSileiraS, a
geStão eduCaCional
experimentou a
Formalização
jurídiCa de um
proCeSSo de mudança
de paradigmaS que
vinha aConteCendo
há algum tempo.
A gestão escolar tem se tornado um tema cada vez mais central para os
debates que envolvem a melhoria da qualidade da educação, no Brasil
e no mundo. Sua centralidade reside na percepção de que existem
características, relacionadas à própria escola, capazes de produzir a
melhoria do ensino ofertado ao estudante. Uma dessas características
é a gestão escolar eficaz e comprometida, condutora de processos de
melhoria da qualidade do ensino ofertado no âmbito da escola.
Com a Constituição federal de 1988, celebrada como uma nova fase
para a sociedade e para a escola brasileira, a gestão educacional
experimentou a formalização jurídica de um processo de mudança
de paradigmas que vinha acontecendo há algum tempo. O gestor
escolar era percebido, essencialmente, como um ator responsável
pela administração – em sentido estrito – da escola, a partir de um
viés burocrático, organizacional e logístico, e tendo como base as
concepções de administração destinadas a outras instituições, e não,
singularmente, à escola.
A mudança de paradigma da gestão ocorreu com a percepção de que
o gestor escolar deve ser mais do que um mero organizador da escola,
no sentido formal e administrativo do termo. Longe de não reconhecer
a importância desse aspecto, qual seja, o logístico-administrativo, houve
um processo de inclusão de novas funções para a gestão escolar, sem
excluir a anterior, a administrativa, que sempre a caracterizou.
GESTÃO ESCOLAR UMA MUDANÇA DE PARADIGMAS
Revista da Gestão Escolar 13
tanto o enFoque
pedagógiCo da
geStão quanto a
geStão demoCrátiCa
São FatoreS que
Contribuem para a
ConStrução e para
o eStabeleCimento
de um ambiente
Favorável à
aprendizagem,
eStando
relaCionadoS,
portanto, ao
Clima eSColar.
Entre essas novas funções se destacam principalmente duas: o caráter
pedagógico da gestão e a construção de uma gestão democrática,
conforme previsão da Carta Constitucional. O enfoque pedagógico da
gestão se fundamenta no reconhecimento do gestor escolar como um
líder capaz de articular, junto aos demais atores escolares, uma liderança
pedagógica que envolva a apropriação do currículo, o planejamento
das disciplinas − para cada área do conhecimento e para cada etapa
de escolaridade −, as avaliações escolares, chegando até mesmo a
discussões relacionadas aos planos de aula dos professores. Trata-se
não de uma intervenção do gestor na autonomia do professor, mas, sim,
de uma construção conjunta e articulada das diretrizes pedagógicas da
escola. O enfoque pedagógico da gestão tem se mostrado um fator
associado a bons desempenhos por parte dos estudantes.
Outro fator é a construção de uma gestão democrática. Mais do que um
elemento previsto pela Constituição, a gestão democrática é uma forma
de inserir, no processo de construção das diretrizes da escola, sejam elas
administrativas ou pedagógicas, os diversos atores envolvidos e interessados
nesse processo, como os professores, os pais, os estudantes, os funcionários
e a própria comunidade que envolve a escola. A democratização da gestão
está envolvida com um processo de democratização mais abrangente, da
escola e da sociedade; o que significa ampliar a participação de outros
agentes no processo de tomada de decisões que afetem a escola. Por meio
desta inclusão, o que se busca é o envolvimento destes atores com a escola,
percebendo-a como um ambiente aberto e em constante construção e
aprimoramento. Por democratização da escola e da gestão, tendo em vista a
participação nas decisões e a circulação da informação na, e sobre a, escola,
não se deve entender a transferência de responsabilidade decisória por
parte da gestão. O gestor escolar continua sendo o responsável pela tomada
de decisões e é isso o que se espera de sua função. No entanto, as decisões,
quando compartilhadas, adquirem um novo caráter, para o gestor, para os
demais participantes e para a escola como um todo.
Tanto o enfoque pedagógico da gestão quanto a gestão democrática
são fatores que contribuem para a construção e para o estabelecimento
de um ambiente favorável à aprendizagem, estando relacionados,
portanto, ao clima escolar. O clima escolar é um dos fatores que afetam
o desempenho dos estudantes, e as características da gestão, a forma
como é construída e conduzida, são elementos que o compõem. Um
ambiente propício à aprendizagem é capaz de impactar significativamente
o desempenho dos estudantes, devolvendo à escola a capacidade de
produzir bons resultados a partir de suas próprias características.
14 Saepe 2012
3
Esta seção apresenta os Padrões de Desempenho agrupados em quatro níveis de acordo com
intervalos de desempenho dos estudantes na avaliação. Por meio desses Padrões, é possível
planejar e realizar ações voltadas aos estudantes a partir do nível em que se encontram.
Os testes aplicados aos estudantes trazem uma medida de seu desempenho nas
habilidades avaliadas, denominada PROfICIÊNCIA. Os resultados de proficiência
obtidos foram agrupados em quatro PADRõES DE DESEMPENhO – Elementar I,
Elementar II, Básico e Desejável. Esses Padrões proporcionam uma interpretação
pedagógica das habilidades desenvolvidas pelos estudantes e oferecem à escola
o entendimento a respeito do nível em que eles se encontram. Por meio deles é
possível analisar a distância de aprendizagem entre os estudantes que se encontram
em diferentes níveis de desempenho, do mais baixo ao mais elevado. É importante
atentar-se para os estudantes que estão nos Padrões mais baixos, pois são eles os
mais vulneráveis à evasão e ao insucesso escolar.
Os níveis de proficiência compreendidos em cada um dos Padrões de Desempenho,
para as diferentes etapas de escolaridade avaliadas, correspondem a determinados
intervalos de pontuação alcançada nos testes e estão descritos mais detalhadamente
na Revista Pedagógica desta Coleção. A seguir, são apresentados os Padrões de
Desempenho e sua respectiva caracterização.
PADRõES DE DESEMPENhO
Revista da Gestão Escolar 15
Desejável
Básico
Elementar II
Elementar I
O estudante que atingiu este Padrão de Desempenho revela ter
desenvolvido habilidades mais sofisticadas e demonstra ter um
aprendizado superior ao que é previsto para o seu ano escolar.
O desempenho desse estudante nas tarefas e avaliações
propostas supera o esperado e, ao ser estimulado, pode ir além
das expectativas traçadas.
Neste Padrão de Desempenho, o estudante demonstra ter
adquirido um conhecimento apropriado e substancial ao que
é previsto para a sua etapa de escolaridade. Neste nível, ele
domina um maior leque de habilidades, tanto no que diz respeito
à quantidade, quanto à complexidade, as quais exigem um
refinamento dos processos cognitivos nelas envolvidos.
O estudante que se encontra neste Padrão de Desempenho
demonstra ter aprendido o mínimo do que é proposto para
o seu ano escolar. Neste nível ele já iniciou um processo de
sistematização e domínio das habilidades consideradas básicas
e essenciais ao período de escolarização em que se encontra.
Neste Padrão de Desempenho, o estudante demonstra
carência de aprendizagem do que é previsto para a sua etapa
de escolaridade. Ele fica abaixo do esperado, na maioria das
vezes, tanto no que diz respeito à compreensão do que é
abordado, quanto na execução de tarefas e avaliações. Por isso,
é necessária uma intervenção focada para que possa progredir
em seu processo de aprendizagem.
PADRõES DE DESEMPENhO ESTUDANTIL
ÁREA DO CONhECIMENTO AvALIADA
CARACTERIzAÇÃO
Língua Portuguesa Até 400 Até 125 Até 200 Até 225
Matemática Até 475 Até 150 Até 225 Até 250
Língua Portuguesa 400 a 500 125 a 175 200 a 250 225 a 275
Matemática 475 a 550 150 a 200 225 a 275 250 a 300
Língua Portuguesa 500 a 600 175 a 225 250 a 300 275 a 325
Matemática 550 a 650 200 a 250 275 a 325 300 a 350
Língua Portuguesa Acima de 600 Acima de 225 Acima de 300 Acima de 325
Matemática Acima de 650 Acima de 250 Acima de 325 Acima de 350
2ª série 3º ano do Ef 4ª série 5º ano do Ef 8ª série 9º ano do Ef 3º ano do EM
16 Saepe 2012
Língua Portuguesa Até 400 Até 125 Até 200 Até 225
Matemática Até 475 Até 150 Até 225 Até 250
Língua Portuguesa 400 a 500 125 a 175 200 a 250 225 a 275
Matemática 475 a 550 150 a 200 225 a 275 250 a 300
Língua Portuguesa 500 a 600 175 a 225 250 a 300 275 a 325
Matemática 550 a 650 200 a 250 275 a 325 300 a 350
Língua Portuguesa Acima de 600 Acima de 225 Acima de 300 Acima de 325
Matemática Acima de 650 Acima de 250 Acima de 325 Acima de 350
INTERvALO NA ESCALA DE PROfICIÊNCIA POR ETAPA AvALIADA
2ª série 3º ano do Ef 4ª série 5º ano do Ef 8ª série 9º ano do Ef 3º ano do EM
Revista da Gestão Escolar 17
Legenda explicativa para o quadro de resultados de desempenho e participação
• Resultados: é explicitado o desempenho da escola e das
demais instâncias por disciplina e etapa de escolaridade.
• Edição: ano em que a prova foi aplicada e ao qual o resultado
se refere.
• Profi ciência média: grau ou nível de aproveitamento
na avaliação.
• Desvio padrão: medida da variação entre as profi ciências
individuais (ou seja, das diferenças de profi ciência entre os
estudantes avaliados).
» Considerando um caso hipotético, em que todos
os estudantes de uma mesma escola obtenham
exatamente o mesmo resultado no teste, o desvio
padrão é igual a zero, indicando que não houve
variação de profi ciência dentre os estudantes daquela
escola. valores menores de desvio padrão indicam,
portanto, uma situação mais igualitária dentro da
escola, pois apontam para menores diferenças entre
os desempenhos individuais dos estudantes. Por outro
lado, valores maiores de desvio padrão indicam que
os estudantes da escola constituem uma população
mais heterogênea do ponto de vista do desempenho
no teste, ou seja, mais desigual, de modo que se
percebem casos mais extremos de desempenho, tanto
para mais quanto para menos. Este dado indica o grau
de equidade dentro da escola, sendo muito importante,
pois um dos maiores desafi os da Educação é promover
o ensino de forma equânime.
• Nº previsto de estudantes: quantidade de estudantes calculada
para participar da avaliação antes da realização da prova.
• Nº efetivo de estudantes: quantidade de estudantes que
realmente responderam aos testes da avaliação.
• Participação (%): percentual de estudantes que fi zeram o teste a
partir do total previsto para a avaliação.
» Este percentual é importante, pois quanto mais estudantes
do universo previsto para ser avaliado participarem, mais
fi dedignos serão os resultados encontrados e maiores as
possibilidades de se implementar políticas que atendam a
esse universo de forma eficaz.
• % de estudantes por Padrão de Desempenho: percentual de
estudantes que, dentre os que foram efetivamente avaliados,
estão em cada Padrão de Desempenho.
5
OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO
Nesta seção são apresentados os resultados dos estudantes desta escola na avaliação do Saepe 2012.
Para uma interpretação apropriada do desempenho da escola, encontram-se a seguir os resultados de profi ciência
média, participação e distribuição dos estudantes por Padrão de Desempenho; bem como análises contextuais, baseadas
nos questionários aplicados junto aos testes. Esses resultados têm como objetivo oferecer à escola um panorama do
desempenho dos estudantes avaliados em todas as etapas de escolaridade e áreas de conhecimento no ciclo 2012.
18 Saepe 2012
O êxito nas avaliações externas nos dá a
sensação de 'estar no caminho certo'.
Francisco Antônio Júnior,Gestor escolar da Rede Estadual
EXPERIÊNCIA EM FOCO
EDUCANDO PARA VENCERDIRETOR REAFIRMA O PAPEL DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO COMO TRANSFORMADORA DA REALIDADE
O desejo de contribuir com a formação dos jovens
de Pernambuco fez com que o professor de
Matemática, francisco Antônio Júnior, aceitasse
o convite de assumir a gestão de uma escola da
Rede Estadual no município de Paulista, região
metropolitana de Recife. Com licenciatura plena em
Matemática e pós-graduação em Gestão Escolar,
ele atua como diretor há um ano na instituição que
atende a 377 estudantes e tem 16 professores no
quadro efetivo.
Mesmo estando há pouco tempo no cargo,
francisco cita que o grande desafi o da profi ssão
é “proporcionar para os estudantes um ambiente
tão agradável que ele sinta o desejo de voltar, de
estar na escola, de gostar das pessoas que fazem
a escola”. E enfatiza o papel da instituição de
ensino como grande transformadora das pessoas
e da comunidade em que elas vivem. “A maioria
de nossos estudantes vem de realidades tão
difíceis e nós devemos ter esse compromisso, de
proporcionar alegria e desejo de vencer”, destaca.
francisco acredita que políticas de
monitoramento são mecanismos importantes
para o incremento do ensino. E exemplifi ca
que, na escola que dirige, eles comparam
os resultados das avaliações entre os anos,
identifi cam as fragilidades e traçam metas para
os anos posteriores. O diretor também conta que
mudanças importantes, como a reordenação
dos horários das aulas, foram feitas visando à
Revista da Gestão Escolar 19
melhoria dos índices da instituição. Já como ação
pedagógica, foi criado o Projeto Clube do Estudo,
no qual os próprios estudantes que se destacam
auxiliam seus colegas de sala. “Analisamos os
resultados por estudante, detectamos os pontos
fracos e focamos o trabalho para aumentar a
proficiência do estudante”, completa.
O diretor expõe os resultados no quadro de
avisos, no blog da escola, nas reuniões de pais e
mestres e nas redes sociais; e tem a comunidade
escolar como parceira nos resultados. Os
professores, segundo ele, sabem da importância
dos dados para possíveis investimentos e isso
é compartilhado com e pelos educandos, que
também fazem questão de participar.
• Resultados são usados na avaliação interna
Além disso, esses resultados podem auxiliar a
escola na avaliação institucional, funcionando
como parâmetros: “O êxito nas avaliações
externas nos dá a sensação de ‘estar no
caminho certo’. Contudo o não êxito nos
orienta a mudar nossas estratégias”, explica.
O desempenho de outras escolas também
é usado como referência. “Partindo da
comparação norteamos nossas ações para que
o processo de ensino-aprendizagem possa ser
aperfeiçoado. No modelo de sociedade em que
vivemos, o jovem deve estar preparado para
a concorrência que vai enfrentar ao partir em
busca de seus objetivos”.
20 Saepe 2012
COORDENAÇÃO GERAL DO SAEPEMARIA EPIFÂNIA DE FRANÇA GALVÃO VALENÇA
EQUIPE PEDAGÓGICAELIEZER CARLOS PIRESHEROCILDA DE OLIVEIRA ALVESJEANNE AMÁLIA DE ANDRADE TAVARESMARCOS ANTÔNIO HELENO DUARTEMARIA JOSÉ FERREIRA FRANÇAMÔNICA MARIA CAMPELO MELOVÂNIA RODRIGUES PEREIRA
EQUIPE DE ESTATÍSTICA, ANÁLISE E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOSANDRÉ LUIZ MAIA DE SENA MELOISABELLA DE FÁTIMA SILVA GUEDESJOSUÉ PAULO SANTIAGO JUNIORPATRÍCIA DANTAS BARBOSAPEDRO ALVINO BARATAJOANNA D’ARC COSTA DE BARROS E SILVA
PRESIDENTE ESTADUALHORÁCIO FRANCISCO DOS REIS FILHO
COMISSÃO DA UNDIME-PEMARIA DO SOCORRO DE ARAÚJO GOMES
REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAHENRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO
COORDENAÇÃO GERAL DO CAEDLINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA
COORDENAÇÃO TÉCNICA DO PROJETOMANUEL FERNANDO PALÁCIOS DA CUNHA E MELO
COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISATUFI MACHADO SOARES
COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇõESWAGNER SILVEIRA REZENDE
COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃORENATO CARNAÚBA MACEDO
COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAISWELLINGTON SILVA
COORDENAÇÃO DE OPERAÇõES DE AVALIAÇÃORAFAEL DE OLIVEIRA
COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOSBENITO DELAGE
COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃOJULIANA DIAS SOUZA DAMASCENO
RESPONSÁVEL PELO PROJETO GRÁFICOEDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA
COORDENAÇÃO GERAL DO SAEPEMARIA EPIFÂNIA DE FRANÇA GALVÃO VALENÇA
EQUIPE PEDAGÓGICAELIEZER CARLOS PIRESHEROCILDA DE OLIVEIRA ALVESJEANNE AMÁLIA DE ANDRADE TAVARESMARCOS ANTÔNIO HELENO DUARTEMARIA JOSÉ FERREIRA FRANÇAMÔNICA MARIA CAMPELO MELOVÂNIA RODRIGUES PEREIRA
EQUIPE DE ESTATÍSTICA, ANÁLISE E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOSANDRÉ LUIZ MAIA DE SENA MELOISABELLA DE FÁTIMA SILVA GUEDESJOSUÉ PAULO SANTIAGO JUNIORPATRÍCIA DANTAS BARBOSAPEDRO ALVINO BARATAJOANNA D’ARC COSTA DE BARROS E SILVA
PRESIDENTE ESTADUALHORÁCIO FRANCISCO DOS REIS FILHO
COMISSÃO DA UNDIME-PEMARIA DO SOCORRO DE ARAÚJO GOMES
REITOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORAHENRIQUE DUQUE DE MIRANDA CHAVES FILHO
COORDENAÇÃO GERAL DO CAEDLINA KÁTIA MESQUITA DE OLIVEIRA
COORDENAÇÃO TÉCNICA DO PROJETOMANUEL FERNANDO PALÁCIOS DA CUNHA E MELO
COORDENAÇÃO DA UNIDADE DE PESQUISATUFI MACHADO SOARES
COORDENAÇÃO DE ANÁLISES E PUBLICAÇõESWAGNER SILVEIRA REZENDE
COORDENAÇÃO DE INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃORENATO CARNAÚBA MACEDO
COORDENAÇÃO DE MEDIDAS EDUCACIONAISWELLINGTON SILVA
COORDENAÇÃO DE OPERAÇõES DE AVALIAÇÃORAFAEL DE OLIVEIRA
COORDENAÇÃO DE PROCESSAMENTO DE DOCUMENTOSBENITO DELAGE
COORDENAÇÃO DE DESIGN DA COMUNICAÇÃOJULIANA DIAS SOUZA DAMASCENO
RESPONSÁVEL PELO PROJETO GRÁFICOEDNA REZENDE S. DE ALCÂNTARA
PERNAMBUCO. Secretaria de Educação de Pernambuco.
SAEPE – 2012/ Universidade federal de Juiz de fora, faculdade de Educação, CAEd.
v. 2 ( jan/dez. 2012), Juiz de fora, 2012 – Anual.
ARAÚJO, Carolina Pires; MELO, Manuel fernando Palácios da Cunha e; OLIvEIRA, Lina Kátia Mesquita de; REzENDE, Wagner Silveira.
Conteúdo: Revista da Gestão Escolar.
ISSN 1948-560X
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
SISTEMA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL DE PERNAMBUCO
SAEPE2012
ISSN 1948-560X
REVISTA DA GESTÃO ESCOLAR
SEÇÃO 1
O desafio da gestão escolar:avaliação e qualidade do ensino
EXPERIÊNCIA EM FOCO
SEÇÃO 2
Gestão escolar: uma mudança de paradigmas
SEÇÃO 3
Padrões de Desempenho
SEÇÃO 4
A escola e o contexto
SEÇÃO 5
Os resultados da avaliação
EXPERIÊNCIA EM FOCO