8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
1/136
Relatriode Sustentabilidade2009
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
2/136
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
3/136Suzano Papl Clulos 2009
Aledson Ferreira da Silvae Thiago Caser, naUnidade Mucuri (BA)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
4/1364 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Gesto: usca da xclncia
14Mensagem do presidente
17Perl
21Estratgia e gesto
23Governana corporativa
28Gesto de riscos
30Ativos intangveis
Transparncia nas rlas
48Colaboradores
56Fornecedores
58Clientes
59Investidores
60Comunidade
66Instituto Ecouturo
69Governo e sociedade
Daliane Gama Cortez(sentada), Adriana EvlyGomes Bezerra e PollianneDionor Schwabe, noEscritrio de Teresina
Vanessa Sousa Barbosa,Regina Teixeira dos Santos,
Eliana Rodrigues Guimarese Edilma Peixoto Rios, no viveiro
de Itabat, em Mucuri (BA)
Caroline de Oliveira Machado(de branco), Lilian Vieira
de Moraes Silva e MiltonArantes Galvo, no Centrode Tecnologia Florestal, em
Itapetininga (SP)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
5/136Suzano Papl Clulos 2009
Construindo o uturo
38Desempenho dos negcios
Unidade de Negcio Florestal
Unidade de Negcio Celulose
Unidade de Negcio Papel
Operaes
45Desempenho econmico-nanceiro
82Balano Social IbASe
84Inormaes corporativas
85Demonstraes fnanciras
Respeito ao mio amint
72Meio ambiente
124Sumrio GRI
127Global Compact / SA 8000
128Declarao d vrifcao
Flamarion de Almeida Brito, Aledson Ferreira da Silvae Lucas Ferreira da Costa, na Unidade Mucuri (BA)
Reserva orestal na Fazenda Boa F,no municpio de Cidelndia (MA)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
6/1366 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
1
1 Plantio
As mudas so plantadas em nossasreas forestais nos Estados de SP, BA,ES, MG e MA. Nos meses seguintes aoplantio, eito o controle de pragas(como formigas), alm de adubaescomplementares e combate splantas daninhas. O plantio tambm realizado nas reas de produtoresrurais omentados, que recebemorientaes dos nossos tcnicos.
Cooperativa de catadors d aparas
Depois de utilizado, parte do papel coletada por catadores, em muitoscasos agrupados em cooperativas.A Suzano compra esse material parautiliz-lo na produo de nosso papelreciclado, o Reciclato. Dessa orma,contribumos para reduzir o impacto sobreos aterros sanitrios e para incentivar aprossionalizao das cooperativas decatadores com as quais trabalhamos.
1 Centro TcnolgIco
No Centro de Tecnologia Florestal (CTF), emItapetininga (SP), investimos na diversidade denosso material gentico e desenvolvemos clonesde eucalipto com alto potencial de adaptao,maior produtividade e resistncia a doenas.
Mudanas climticas Como o plantio de eucalipto absorve CO2
daatmosera, nosso ciclo produtivo gera crditos de carbono, contribuindopara combater o aquecimento global. Segundo nosso ltimo inventrio
de emisses de gases do efeito estufa (GEE), para cada 1 tonelada deGEE que emitimos so resgatadas da atmosera 3,8 toneladas.
Canal arto Mantemos o Suzano Responde, um canal para receberdvidas, crticas e sugestes sobre nosso processo produtivo e possveis
impactos socioambientais de nossa atividade, pelo teleone 0800-7747440ou pelo e-mail [email protected] .
Estratgias sustntvis
Monitoramento e reduo do consumo de gua no Viveiro Monitoramento e controle depossveis impactos nas microbacias Plantio em mosaico, intercalando reas de mata nativa eos plantios de eucalipto Adoo do cultivo mnimo, que no retira os resduos da ltimacolheita para que eles sirvam de adubo natural no prximo plantio, minimizando interernciasno solo Monitoramento in loco de sade e segurana e das condies de trabalho deprprios e terceiros, com investimentos em equipamentos, reeitrios, nibus e banheirosmveis Contratao de mo de obra local para as atividades de silvicultura Realizaodo programa de omento, inserindo produtores locais no ornecimento de madeira Investimentos em projetos de gerao de renda local, como apicultura solidria e arranjosprodutivos locais Vigilncia 24 horas Adoo da certicao internacional FSC, comauditoria externa anual
Aspectos socioamintais
Consumo de gua no Viveiro Plantio de uma s cultura(eucalipto) em grandes reas Intererncia na paisagem Uso de adubos e inseticidas Risco de condies degradantesde trabalho no campo paracolaboradores e terceiros Riscode incndios Roubo de madeiranativa e de eucalipto Aumentodo preo da terra
Aspectos socioamintais
Aspectos de sade e seguranrelacionados com as atividadesmanuais do processo Mecanizao da colheita comreduo de postos de trabalho Terceirizao de parte dasatividades Trfego intenso decaminhes, trnsito e deterioradas estradas Rudos, poluioe poeira, em razo do tregode caminhes
2 Colheita transport
Ao atingir cerca de 7 anos, oseucaliptos so colhidos dia enoite, segundo um planejamentoprvio. A madeira empilhada beira de estradas e carregadaem caminhes que levam astoras at as bricas de Suzano(SP) e Mucuri (BA). J osprodutores rurais omentados soresponsveis pelo transporte dasua madeira at a brica.
GRI(1.2)
2
1 Viviro
Em nossos dois viveiros, em Alambari (SP)e Mucuri (BA), as mudas so produzidase passam por um processo de rusticaoantes de irem para as reas de plantio.
Aprsntamos a sguir o procsso d produo comrcializao d nossos produtos, os rspctivos impactos
socioamintais qu podm dcorrr dss ciclo as stratgias qu adotamos no sntido d minimiz-los.
Cadeia produtiva
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
7/136Suzano Papl Clulos 2009
Prparao da madira
Cozimnto
Pr-branquamnto
Lavagm
Linha d branquamnto
Clulos brancapara xtrao para
mquina d papl
Formao olha d paplCalandraAcabamnto
3 Produto fnal clulos
Parte da celulose produzida vai para as mquinasde papel que cam nas Unidades Suzano e Mucuri.O restante passa por um processo de secagem eembalagem. Essa celulose alimenta as bricas deEmbu e Rio Verde (SP) e comercializada para clientesno Brasil e no exterior (ver mapa na pgina 20).
3 Produo d papl
A massa de celulose atravessa diversas etapasat se transormar em papel. Ele ento cortado, seguindo as especicaes dosprodutos da Suzano, como o Report noormato A4, ou conormedemanda do cliente.
Centro de distriuio
A Suzano possui uma diviso especializadana distribuio de produtos grcos noBrasil, a SPP-Nemo, que possui 13 unidadescomerciais e tambm atua com produtos deoutros fabricantes. No exterior, possumostrs escritrios regionais (EUA, Sua e China)e duas subsidirias (Inglaterra e Argentina)
3 Produto fnal papl
O papel produzido na Suzano abastece omercado local e exportado (ver mapa napgina 20). No Brasil, ele comercializadodiretamente ou via distribuidores para diversossegmentos, como: grcas de embalagens epromocionais, editoras, varejo etc.
Estratgias sustntvis
Monitoramento in loco de sade e segurana e das condies de trabalho deprprios e terceiros, com investimentos em equipamentos, reeitrios, nibus ebanheiros mveis Monitoramento das empresas terceirizadas, principalmenteem relao legislao scal e trabalhista Mecanizao somente da atividadede colheita, com aproveitamento da mo de obra nas demais atividades ligadasao plantio e em outras como a coleta de resduos Manuteno de estradas,principalmente vicinais Treinamentos de direo defensiva e segurana de trnsito Desvio de rotas de caminhes Restrio da circulao de caminhes em horriosde trnsito mais intenso Manuteno frequente da frota de caminhes erenovao acima da mdia nacional Adeso a programas voluntrios comoo Pacto contra a Explorao Sexual de Crianas e Adolescentes nas Estradas
Aspectos socioamintais
Poluio, odor, rudo Gerao de resduos e efuentes Consumo de energia Transporte dos produtosacabados
expdio Scadors Prnsas
3 Fabricao da Clulos
Ao chegar s bricas, a madeira picada ereduzida a cavacos, que so cozidos. Desseprocesso, extrada a bra da madeira, que setransforma em celulose. O resduo que sobra,chamado de licor preto, queimado nas caldeiras,gerando energia para alimentar a prpria brica.
3Estratgias sustntvis
Investimentos contnuos em melhoriasambientais nas bricas Monitoramentoe reduo do consumo de gua Monitoramento e reduo do consumo deenergia Tratamento de euentes Reduode resduos e aproveitamento dos mesmosem outras atividades Monitoramento deodor e instalao de ltros nas bricas Monitoramento de rudos e instalao desilenciadores Restrio da circulao decaminhes em horrios de trnsito mais intenso
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
8/1368 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Destaques opracionais, fnanciros socioamintaisGRI (2.8)
Receita lquidaR$ milhes
Composio da receita lquidapor produto em 2009
ebITDA/MargmR$ milhes
Plantao de eucalipto na Bahia
2006 2007 2008 2009
3.099
3.410
4.064 3.953
51
49
53
47
46
54
42
58
2006 2007 2008 2009
1.040 1.034
1.469
1.021
34
30
36
26
41%Papis no revestidos
39%Celulose
7%Papis
revestidos13%
Papelcarto
Vendas de paplmil toneladas
Vendas de clulosmil toneladas
Valor de mrcadoR$ milhes
2006 2007 2008 2009
1.0711.1621.125 1.116
3741 43 47
6359 57 53
2006 2007 2008 2009
6.638
3.708
9.081
6.284
Mercado interno
Mercado externo
Mercado interno
Mercado externo
Margem
EBITDA
2006 2007 2008 2009
683
1.320
799
1.780
Mercado interno
Mercado externo
20 2018 15
8080
82
85
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
9/136Suzano Papl Clulos 2009
I&E: Imprimir e escrever
Evoluo da produo(mil toneladas)
2006 2007 2008 2009
Produo total 1.718 1.926 2.664 2.678
Celulose de mercado 638 827 1.524 1.590
Papis de I&E revestidos 133 133 124 118
Papelcarto 235 241 258 235
Papis de I&E no revestidos 712 725 758 736
2006 2007 2008 2009
Receita lquida (R$ milhes) 3.099 3.410 4.064 3.953
EBITDA (R$ milhes) 1.040 1.034 1.469 1.021
Lucro lquido (R$ milhes) 444 539 (451) 878
Volume vendido (mil toneladas) 1.686 1.925 2.482 2.896
Margem EBITDA (%) 34 30 36 26
Investimentos (R$ milhes) 1.765 1.293 483 659
Dvida lquida (R$ milhes) 3.919 4.285 5.459 3.966
Dvida lquida/EBITDA 3,7 3,7 3,7 3,9
Lucro por ao (R$) 1,41 1,72 (1,47) 2,86
Dados fnanciros
Investimento em rsponsailidadsocioamintal (intrno xtrno)R$ milhes
2006 2007 2008 2009
39
5250
55
GRI (eC1)Distribuio do valor adicionado consolidado(em milhares de reais)
2007 2008 2009
Pessoal 392.100 409.557 408.469
Remunerao direta 322.712 326.308 324.561
Benecios 55.649 66.193 65.822FGTS 13.739 17.056 18.086
Impostos, taas e contribuies 326.045 (143.623) 315.253
Federais 333.684 (113.246) 394.637
Estaduais (12.535) (34.423) (82.905)
Municipais 4.896 4.046 3.521
Remunerao de capitais de terceiros 42.766 2.159.960 (510.251)
Juros 496.642* 965.707 516.991
Aluguis 38.906 64.303 61.771
Variaes monetrias passivas (492.782) 1.129.950 (1.089.013)
Remunerao de capitais prprios 536.601 (451.308) 877.932
Dividendos e juros sobre o capital prprio 161.222 0 230.812
Lucros retidos/Prejuzo do exerccio 375.379 (451.308) 647.120Total 1.297.512 1.974.586 1.091.403
* Em 2007, o montante de R$ 492.782 mil foi reclassicado da linha de juros para a linha de variaes monetrias passivas, para permitir a comparabilidade das informaes
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
10/1360 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Destaques 2009
Recorde de produo com
2,7 milhesde toneladasde celulose de mercado e papel
Recorde de vendas de
2,9 milhes de toneladasde celulose e papel,
volume 16,7% superiorao do exerccio anterior
Disponibilidade de caixa
de R$ 2,5 bilhesem 31/12/2009 e reduo da
dvida lquida em R$1,5 bilho no ano
Lucro lquido recorde:
R$ 878 milhes
Novo ciclo de crescimento:
investimento deR$ 361 milhes nasunidades do Piau e do Maranho
Desenvolvimento de pessoas:
mais de 290 mil horasde treinamentos
Reduo de 9,7% doconsumo de gua
na Unidade Suzano
Custo caixa de
produo de celuloseentre os menores do mundo:
R$ 389/tonelada(mdia do ano)Queda de 38% da taxa de
requncia de acidentescom colaboradores prprios
e terceiros
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
11/136Suzano Papl Clulos 2009
Este Relatrio de Sustentabilidade refete nosso objetivo de crescer de orma
sustentvel e, assim, assegurar a perenidade dos negcios e contribuir para os
avanos econmicos e socioambientais do Pas. Ele oi elaborado, pelo quarto ano
consecutivo, com base nos indicadores e nas diretrizes do Global Reporting Initiati-
ve (GRI) em sua terceira verso , e entendemos que se enquadra no nvel C+ de
aplicao. As informaes aqui contidas referem-se ao ano de 2009 e reportam-se
ao desempenho e aos resultados de todas as nossas unidades no Brasil e dos escri-
trios no exterior, exceto se indicadas de outra
orma. A sistemtica de exposio segue basi-
camente a adotada no Relatrio de Sustentabili-
dade anterior, publicado em maio de 2009, com
informaes e dados referentes a 2008, que notiveram de ser revisados. A apurao dos resulta-
dos econmico-nanceiros est de acordo com
as normas vigentes no Brasil e oram auditadas
pela empresa de consultoria Ernst & Young.
GRI(3.1, 3.2, 3.3, 3.6, 3.7, 3.8, 3.9, 3.10, 3.11 e 3.13)
Sobre o Rlatrio
Em sintonia com o nosso compromisso d
manter dilogos com os stakeholders, enviamo
questionrios individuais para um grupo de co
laboradores, clientes, ornecedores e membro
das comunidades, dos quais obtivemos 20 res
postas. Eles avaliaram o Relatrio de Sustenta
bilidade 2008 e manifestaram opinies, crtica
e sugestes que nos subsidiaram na elabora
desta nova edio. O resultado est demonstra
do no quadro a seguir. GRI (3.5)
Para esclarecimentos e/ou sugestes sobre
contedo desta publicao, colocamos disposio os seguintes canais de comunicao: Suza
no Responde (0800 774 7440 e suzanorespon
[email protected]) e a rea de Relaes com
Investidores, que pode ser contatada pelo e-ma
[email protected] GRI(3.4)
GRI (3)
MaterialidadeNeste ano, para levantar os assuntos mais relevan-
tes para nossas partes interessadas, enviamos ques-
tionrios individuais a um grupo de colaboradores,
clientes, ornecedores e membros das comunidades,
dos quais obtivemos 20 respostas. Tambm levamos
em conta os diagnsticos socioambientais que reali-
zamos em comunidades do Maranho, do Piau e da
Bahia, encontros com nossos ornecedores e parcei-
ros omentados e os apontamentos eitos pela Bureau
Veritas Certication, que ez a vericao de terceira
parte do Relatrio de 2008. A seguir, apresentamos a
consolidao dos resultados:
Na opinio dos stakeholders que responderam aosquestionrios, o Relatrio deixa claro o conceito que
adotamos de sustentabilidade e o compromisso com
nossos pblicos, alm de mostrar nossos desaos nas
trs dimenses (econmica, social e ambiental);
Apesar de a maioria considerar que o Relatrio mostra
de orma equilibrada atos positivos e negativos, ar-
mam que h uma tendncia para os positivos;
A maioria arma que o Relatrio transmite credibili-
dade, principalmente por seguir o modelo GRI e se
sujeitar a auditoria externa;
A parte ambiental oi a que mais despertou interesse
no Relatrio 2008.
Ao lado, apresentamos os temas sugeridos para a
edio 2009, tanto nos questionrios como pelos ou-
tros mtodos:
Temas sugeridos Resposta
Impactos ambientais e sociaisdo novo ciclo de crescimento
Veja os principais resultados dos diagnsticossocioambientais no Maranho e no Piau nocaptulo Comunidade
Investimentos realizados noPiau e no Maranho em 2009
As informaes sobre o nosso novo ciclo de crescimentoso apresentadas ao longo do Relatrio. Os valores deinvestimentos esto no captulo Perl
Aes sociais desenvolvidas pelaSuzano e informaes sobrerelacionamento comas comunidades
Veja informaes e a tabela com os projetossocioambientais no captulo Comunidade
Informaes sobre a conquistade certicaes pela empresa
Veja o item no captulo Ativos Intangveis
Gerao de empregoA Suzano fechou o ano com 3.862 colaboradores,9% mais do que no exerccio anterior. Saiba mais no
captulo Colaboradores
Aspectos socioambientaisligados eucaliptocultura
Essas informaes permeiam todo o Relatrio.Tambm sugerimos a leitura da publicaoEucaliptocultura e desenvolvimento socioambiental,disponvel para downloadno nosso site(www.suzano.com.br) em Suzano Papel e Celulose >Sustentabilidade > Publicaes Impressas
Relacionamentocom parceiros omentados
Veja os captulos Unidade de Negcio Florestale Fornecedores
Informaes sobre uso edisponibilidade de recursoshdricos na Unidade deNegcio Florestal
Veja o captulo Meio Ambiente, no item gua
GRI (4.14, 4.15, 4.16 4.17)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
12/1362 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Flamarion Brito,Lucas Ferreira da Costae Aledson Ferreira da Silva,na brica de Mucuri, BA.
gesto: buscada xclncia
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
13/136Suzano Papl Clulos 2009
Em 2009, dEmosandamEnto
aonossociclodEcrEscimEnto
no maranhoEno Piau, quE
nosPErmitiramPliarEm2,6 milhEsdEtonEladas
acaPacidadEanualdEcElulosE
dEmErcado
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
14/1364 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Secagem da Linha 2 de celuloseda Unidade Mucuri (BA)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
15/136Suzano Papl Clulos 2009
O ano de 2009 foi bastante desaador: enfrentamos dois ambientes de mer-
cado bastante distintos, em que a recuperao das condies macroeconmicas
ocorrida ao longo do terceiro e quarto trimestres contrastou com os momentos de
incerteza e extrema volatilidade dos dierentes mercados vericados na primeira
metade do ano. Os efeitos da crise nanceira iniciada em 2008, que impactou o
ambiente econmico em todo o mundo e, consequentemente, os setores de papel
e celulose, oram sentidos com mais intensidade nos primeiros dois trimestres do
perodo. Para super-los, adotamos medidas em todas as reas: reduzimos orte-
mente as despesas, redimensionamos estoques, otimizamos ativos, diversicamos
o portflio de produtos, aprofundamos nossas relaes comerciais com a China e
aprimoramos o gerenciamento de riscos e assim, entre outras decises importan -
tes, evitamos operaes de derivativos exticos.Graas a esse conjunto de iniciativas, adotadas de orma gil e com o envolvi-
mento de todas as reas internas, conseguimos minimizar os eeitos negativos do
perodo e atravessarmos mais um ano mantendo a nossa solidez nanceira. Assim,
encerramos o ano com volume de produo de 2,7 milhes de toneladas, ou 0,5%
maior do que o de 2008, e vendas que somaram 2,9 milhes de toneladas, volume
recorde que representa aumento de 16,7%, tambm em comparao ao exerccio
anterior. Nosso faturamento lquido alcanou R$ 4,0 bilhes e o EBITDA foi de
R$ 1,0 bilho, 2,7% e 30,5% inferiores ao de 2008, respectivamente. O preo
mdio da nossa celulose de eucalipto foi de R$ 904/tonelada, 22,5% inferior ao
praticado em 2008, enquanto o preo mdio do nosso papel foi de R$ 2.101/
tonelada, 3,3% abaixo do preo mdio de 2008. Esses nmeros comprovam que,
em momentos de crise, o negcio de papel sofre utuaes menores de preos.
O capital de giro foi reduzido em R$ 437 milhes, a dvida lquida em R$ 1,5 bilho
em comparao ao fechamento de 2008 e, em 31/12/09, tnhamos R$ 2,5 bilhes
em caixa. O lucro lquido, impactado positivamente pela apreciao do Real, foi de
R$ 877,9 milhes, recorde para a Companhia. importante ressaltar que a venda
das terras e forestas no Estado de Minas Gerais, rmada no quarto trimestre de
2009, no valor de R$ 311 milhes, ser reconhecida contabilmente no exerccio de
2010, dado que a transao dever ser concluda no primeiro semestre do ano.
Por outro lado, mantendo a nossa tradio de
equilibrar as necessidades de curto prazo com
a constante construo do uturo, mantivemos
inalterado o calendrio das etapas undamen-tais que integram nosso ciclo de crescimento,
anunciado em meados de 2008. Para cumprir o
objetivo de mais que dobrarmos de tamanho na
prxima dcada, adquirimos 137,3 mil hectares
de terras no Maranho e no Piau onde sero
construdas nossas duas novas unidades indus-
triais. J temos mais de 1.700 pessoas traba-
lhando (entre prprios e terceiros) no Maranho
e no Piau. A demanda de celulose de mercado
de eucalipto foi de 14,2 milhes de toneladas
GRI (1.1)
Mensagem do Prsidnt
em 2009, crescimento de 16,8% em compara
o ao ano anterior, enquanto a demanda tota
por celulose cresceu apenas 1,8%. mais um
evidncia do acerto de nossa estratgia em cres
cermos de orma acelerada na produo de ce
lulose de mercado de eucalipto.
Adicionalmente, adquirimos da Vale 84,7 m
hectares de terras, sendo 34,5 mil hectares j
plantados com eucaliptos no Maranho, e or
malizamos a parceria para o ornecimento d
madeira proveniente de plantios de eucalipto do
Programa Vale Florestar. Alm disso, conclumo
a contratao da Vale e da Transnordestina Lo
gstica para o transporte errovirio da celulos
a ser produzida nas duas bricas at a regio
porturia de So Lus (MA).
No ano de 2009, plantamos 73 milhes de
mudas de eucalipto em reas prprias, sendo 2
milhes destinadas para as duas novas unidades
Trata-se de uma mdia de 346 mil mudas plantadas por dia durante todo o ano. Em 2009
as nossas forestas plantadas sequestraram
4,3 milhes de toneladas de carbono, sendo
que a emisso aproximada da Companhia oi de
1,0 milho de toneladas. Ou seja, a nossa re
lao sequestro/emisso cou positiva em 4,3
demonstrando o grande benecio de nossa at
vidade para o combate ao aquecimento globa
No inclumos nesses nmeros o sequestro d
carbono das forestas nativas da Companhia.
16,7%foioaumentonasnossasvendasem 2009, quesomaramovolumerecordede 2,9 milhesdetoneladas
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
16/1366 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Reoramos ainda mais as nossas unidades de
vendas na Europa, nos Estados Unidos, na Ar-
gentina que, juntas, responderam por 40%
das exportaes de papel no ano e na China,
sede de escritrio dedicado comercializaode celulose. Ampliamos as equipes que atuam
nessas localidades, detectamos nichos e oportu-
nidades mais rentveis e nos aproximamos ainda
mais dos clientes, amparados pela qualidade e
pela certicao de nossos produtos e pela ami-
liaridade de nossos prossionais com as culturas
e necessidades de cada um dos pases.
O investimento total da Companhia foi de
R$ 658,7 milhes, valor 36,4% superior ao de
2008, sendo R$ 361,1 milhes nos projetos de
expanso no Maranho e no Piau.
No Brasil, seguimos ampliando nossos esforosem melhorias operacionais com a intensicao
de erramentas como o Programa de Excelncia
Operacional, o Programa de Inovao e o Progra-
ma Seis Sigma. Investimos tambm na estrutu-
rao da nossa rea socioambiental, reorando
a presena das equipes nas pontas para atua-
rem junto s comunidades. Destinamos outros
R$ 31,3 milhes para dar continuidade aos nos-
sos projetos ocados especialmente em educao,
meio ambiente e gerao de renda, que beneciam
as comunidades do entorno de nossas unidades.
O Programa Educar e Formar, que combina re-
orma das escolas e treinamento de proesso-
res, em parceria com o Instituto Ayrton Senna,
e incentivo leitura, conduzido com o Instituto
Ecofuturo, j inclui a reforma de 95 escolas e as-
sistncia a 92 mil alunos em 14 municpios nos
Estados de Minas Gerais, Esprito Santo e Bahia.
A compra de madeira dos parceiros forestais nas
diversas regies onde atuamos atingiu o valor de
R$ 76,2 milhes e mais R$ 11,0 milhes foram
investidos durante o ano na ormao forestal
nas reas desses parceiros. Tambm temos gran-de orgulho dos trabalhos realizados pelo Institu-
to Ecouturo, com o qual atuamos em parceria
na condio de scio mantenedor.
Uma importante conquista em 2009 foi a do
Pulp and Paper International(PPI) Awardna ca-
tegoria Melhor Estratgia Empresarial da inds-
tria mundial. Este prmio concedido pela RISI
empresa provedora mundial de informaes
para a indstria de base forestal e oi entre-
gue em Munique no dia 28 de outubro. Trata-se
do reconhecimento internacional da qualidade de nosso Processo de Planejamento
Estratgico, que inclui a Criao de Valor nas atividades orestais; no Crescimento
Orgnico Acelerado na produo de celulose de eucalipto; Excelncia nas Opera-
es de produo e comercializao de papel; e Sustentabilidade, em tudo o que
fazemos. No nosso entendimento, Sustentabilidade a capacidade de repetir os
ciclos de crescimento e sucesso, e, para isso, necessrio alcanarmos resultados
positivos no chamado tripple bottom line: econmicos e nanceiros, ambientais e
sociais. Os resultados alcanados descritos nessa mensagem devem ser creditados
ao excepcional corpo de prossionais da Suzano Papel e Celulose, que, com dedi-
cao e competncia, azem o dia a dia dessa grande Empresa. Com o objetivo de
melhorar ainda mais o nosso desempenho, em 2009 foram implementados novos
treinamentos, especialmente na ormao de lderes em todos os nveis, uma nova
sistemtica de avaliao e reconhecimento de desempenho e o Programa Sade
Nota 10, que contou com a participao de mais de 2.000 colaboradores.
com grande orgulho que informamos que, em 2009, a trajetria de reduo de
acidentes de trabalho foi repetida mais uma vez. A Taxa de Frequncia de Acidentes
cou em 3,16, em comparao a 4,97 em 2008. Se incluirmos o Maranho e o Piau,
esse nmero cai para 3,08 em 2009. Estes resultados reforam ainda mais nossa po -
sio entre os melhores do mundo no que se reere segurana do trabalho.
Agradeo ainda aos nossos ornecedores, clientes, bancos, comunidades onde
atuamos, especialmente aos nossos acionistas controladores e minoritrios (cujabase evoluiu de 4,0 mil para 5,2 mil durante o ano) e ao nosso Conselho de
Administrao a conana depositada nesse complexo ano de 2009. A nossa equi-
pe vai trabalhar intensamente para continuar merecendo essa conana. Temos a
expectativa de que os resultados de 2010 sero melhores em razo da recuperao
da economia mundial, com consequente orte recuperao de preos de celulose,
e dos slidos undamentos estratgicos, operacionais e nanceiros da Suzano Pa-
pel e Celulose.
Antonio Maciel Neto
Diretor-Presidente
Em 2009, atrajEtriadErEduodE
acidEntEsdEtrabalhofoirEPEtidamais
umavEz. a taxadE frEqunciadE
acidEntEsficouEm 3,16, EmcomParao
a 4,97 Em 2008
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
17/136Suzano Papl Clulos 2009
Com 85 anos de atuao completados em
2009 , somos uma empresa de base orestal
posicionada como a segunda maior produtora
global de celulose de eucalipto e uma das dez
maiores de celulose de mercado, alm de lder
regional no mercado de papel. Pertencemos
ao Grupo Suzano e, controlados pela Suzano
Holding, somos uma companhia de capital
aberto desde 1982. GRI (2.1, 2.6)
Nossa estrutura organizacional inclui trs Uni-
dades de Negcio Florestal, Celulose e Papel e quatro Prestadoras de Servios
(PS) internas: Operaes; Finanas; Recursos Humanos; e Estratgia, Novos Neg-cios e Relaes com Investidores. A Unidade de Negcio Papel contempla ainda
a SPP-Nemo, distribuidora de papis e produtos grcos que possui 13 unidades
comerciais e grande abrangncia no mercado nacional. GRI (2.3)
Com sede administrativa em So Paulo, mantemos quatro unidades indus-
triais no Pas uma em Mucuri (BA), uma em Embu (SP) e duas em Suzano (SP).
Nossas reas orestais e as dos parceiros fomentados esto concentradas no sul
da Bahia, no norte do Esprito Santo, em So Paulo e a leste de Minas Gerais.
Tambm temos reas no Maranho, no Piau e no Tocantins, que iro abastecer
nossas novas bricas naqueles Estados, com previso de incio de operao
em 2013 e 2014, respectivamente. Nessas localidades, esto nossos 3.862 co-
laboradores. Detemos tambm 50% do Consrcio Paulista de Celulose e Papel
(Conpacel), localizado em Limeira (SP). No exterior, possumos trs escritrios
regionais, instalados nos Estados Unidos, na Sua e na China, alm de duas
subsidirias: a Sun Paper, na Inglaterra, e a Stenfar, na Argentina. Todas essas
unidades internacionais renem 162 prossionais. GRI (2.4)
Sob essa estrutura, atuamos em dois mercados distintos: celulose de mer-
cado, vendida para empresas de 31 pases, e papel, vendido para 86 pases,
cujo portlio inclui quatro linhas de produtos: no-revestidos, cut size ou papis
para escritrio, revestidos e papelcarto. Juntas, elas utilizam cerca de 30 mar-
GRI (2)
Perfl
cas atualmente, algumas das quais consagra
das no mercado, como Report, TpPremium
Paperect, Alta Alvura, Reciclato, Plen
Supremo. GRI ( 2.2, 2.5, 2.7)
Apesar do cenrio adverso, em 2009 investi
mos R$ 658,7 milhes, 36,4% acima de 2008
sendo R$ 283,5 milhes na manuteno d
atual capacidade, R$ 361,1 milhes nos proje
tos de expanso das unidades do Maranho
do Piau e ainda R$ 14,1 milhes em outros in
vestimentos. Tambm nos posicionamos como
uma das empresas que mais plantaram no setode papel e celulose no Pas (55 mil hectares ou
73 milhes de rvores).
Demos andamento aos projetos do ciclo d
crescimento no Maranho e no Piau que no
permitir ampliar em 2,6 milhes de tonelada
a capacidade anual de celulose de mercado
Alm dessas novas unidades, continuamos ava
liando outros projetos com os quais poderemo
atingir capacidade instalada de produtos de 7,
milhes de toneladas por ano nos prximos de
anos. GRI (2.8 2.9)
Essa aspirao amparada por nossa gesto
ocada na sustentabilidade, o que signica atri
buir importncia s dimenses econmico-nan
ceira, social e ambiental, de orma a ampliar a
competitividade dos negcios, contribuindo
ao mesmo tempo, para a preservao do meio
ambiente e solidicando relacionamentos res
peitosos com todos os nossos pblicos.
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
18/1368 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Flexibilidade e agilidade
Relaes de qualidade
Humanismo e diversidade
Responsabilidade socioambiental
Liderana
Segurana, sade e qualidade de vida
Comprometimento
Inovao e pioneirismo
Viso GRI (4.8)Ser orte e gentil. Construir continuamente
uma companhia de excelncia que harmonize
a criao de valor com a dignicao da vida
humana e a preservao dos recursos naturais.
Desenvolver e oerecer produtos de base forestal,
servios, conceitos e ideias, antecipando-se s
necessidades dos clientes e promovendo a satisao
dos acionistas, colaboradores, ornecedores e das
comunidades locais.
MissoGRI (4.8)
Valores GRI (4.8)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
19/136Suzano Papl Clulos 2009
Poder Pblico
Terceiro SetorMovimentos Sociais
Imprensa
rgos Reguladores
Investidores
Credores e Agentes Financeiros
Acionistas/Controladores
Conselheiros
Gestores
Colaboradores
Controladas
Terceiros
Meio Ambiente
Associao de ClasseSindicatos
Comunidades Locais
Ecouturo
Mapa de plicos stratgicos
O mapa a seguir mostra nossos principais stakeholders, os pblicos com os
quais nos relacionamos. Eles aparecem divididos em quatro dimenses, segundo
seu tipo de interao com nossa Empresa. O dilogo com todos a base da
nossa sustentabilidade.
Dimenso
econmica
Dimenso
Intrna
DimensoMrcado
DimensoInstitucional
Clientes
ConcorrentesFornecedores
Parceiros Florestais
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
20/13620 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
GRI (2.3, 2.4 2.5)
Mapa de localizao
Fbricas
Florestas
Principais destinosdas exportaes
Escritrios no exterior
Portos
Mucuri
Aracruz
Vitria
Limira
Suzano
emu
Santos
Argntina
eUA
China
Sua
Inglatrra
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
21/136Suzano Papl Clulos 2009
Nossa estratgia de crescimento sustentvel
revisitada e renada anualmente em nosso
ciclo de Planejamento Estratgico, e contempla
cinco etapas conduzidas ao longo do perodo:
orientaes estratgicas, planejamento estra-
tgico, plano plurianual, oramento e desdo-
bramentos de metas. Em 2009, mantivemos
como oco o objetivo anunciado em meados
do ano anterior de dobrarmos nossa capaci-
dade de produo por meio da construo de
duas novas bricas, no Maranho e no Piau.
Avanamos aceleradamente nesse sentido,com investimentos e ampliao da produo e
do plantio de mudas de eucalipto de 263 mil
rvores plantadas por dia, em 2008, para 346
mil em 2009.
Tambm atuamos fortemente na reduo
dos impactos da crise nanceira mundial sobre
a Empresa. Reduzimos em 13,9% as despesas
administrativas e com vendas e em R$ 437 milhes o nosso capital de giro, as-
sumimos servios at ento terceirizados, reduzimos os estoques e promovemos
negociaes bem-sucedidas para diminuir os prazos de recebimentos dos clien-
tes e alongar os de pagamentos de ornecedores. Alm disso, vendemos ativos
no operacionais no valor de R$ 347 milhes, em uma ao consistente com a
estratgia de otimizao e realocao de capital que ir reorar a posio de
Estratgia Gsto
caixa para azer rente aos investimentos rela
tivos ao novo ciclo de crescimento. Importan
te ressaltar que o valor alienado no montant
total de R$ 311 milhes, referente a uma re
em Turmalina (MG), ser contabilizado no pri
meiro semestre de 2010. Os ativos alienado
ao longo de 2009 no eram destinados par
a produo de celulose e papel e a sua ven
da no impacta nossas operaes atuais nem
nossos projetos uturos.
Ciclo de Planejamento Estratgico
Maro/Abril Julho Setembro/Outubro Dezembro Janeir
Planjamntoestratgico
PlanoPlurianual
OramntoDsdoramnto
d mtas
Orientaes
estratgicas
Flamarion Brito, Lucas Ferreira da Costa Aledson Ferreira da Silva, na brica de Mucuri, BA
GRI (4.9)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
22/13622 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Papel Excelncia nas Operaes o nome da estratgia determinada para a
rea de papel, o que signica aperfeioar o que j executamos. Nesse caminho,
analisamos proundamente a competitividade dos nossos ativos e encontramos
oportunidades de ampli-la. Alm disso, detalhamos o modelo por meio do qual
nos posicionamos no mercado o Go to Market(GTM) e identicamos pontosde melhoria para atingirmos a excelncia nas operaes de produo, venda e
distribuio de papel.
Para permear esses objetivos, tambm revisamos a estratgia da rea de Ope-
raes, que engloba as reas Industrial, de P&D, Logstica, Competitividade e
Tecnologia da Informao. Sob a orientao de ser Best in Class, e buscando
alcanar a excelncia em nossas operaes, investimos fortemente nos Projetos
Excelncia Operacional e Seis Sigma, no mbito dos quais rmamos parceria com
o Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG).
GestoNosso Modelo de Excelncia de Gesto baseia-se nos oito critrios da Fun -
dao Nacional da Qualidade (FNQ) organizao que, em 2008, nos conce-deu o Prmio Nacional de Qualidade (PNQ). So eles: liderana; estratgias e
planos; clientes; sociedade; informaes e conhecimento; pessoas; processos;
e resultados. Todos so colocados em prtica no dia a dia por meio de uma
estrutura organizacional slida e claramente denida, que inclui 12 Comits,
18 Subcomits e diversos Grupos de Trabalho (Leia mais a respeito no captulo
Governana Corporativa).
Mantemos ainda polticas de gesto de tecnologia, de gesto de ativos intan-
gveis, de gesto de riscos e de gesto de pessoas, entre outras todas pautadas
por nosso conceito de sustentabilidade, que entendemos como a capacidade
de repetir os ciclos de crescimento e sucesso, integrando as trs dimenses do
negcio: econmica, social e ambiental.
Vislumbrando os eeitos da crise internacional,
no decorrer do processo de elaborao do Ciclo
de Planejamento Estratgico optamos por revisi-
tar as estratgias das trs Unidades de Negcio,
o que resultou em:Florestal Intitulada Valor em Ao, a
estratgia para a rea a de ampliar o esco-
po de atuao para alm do ornecimento de
madeira para a Unidade Celulose. Dessa forma,
identicamos diversas oportunidades de neg-
cios alinhados s nossas competncias.
Celulose A estratgia a de promover
um acelerado crescimento orgnico, segundo
plano estratgico denido pela Unidade de Ne-
gcio Celulose, de orma a ampliar nossa pre-
sena no mercado internacional por meio da
produo em novas ronteiras, como a RegioNorte-Nordeste, que at ento no havia sido
explorada para a produo de celulose.
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
23/136
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
24/13624 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Estrutura organizacionalNossa gesto exercida, no nvel superior, pelo Conselho de Administrao
que tem o apoio do Comit de Gesto, do Comit de Sustentabilidade e Es-
tratgia e do Comit de Auditoria e pela Diretoria-Executiva. Alm disso, man-temos um Conselho Fiscal permanente, integrado por trs membros eetivos e
trs suplentes.
Desde 2007, essa estrutura reforada ainda por 12 Comits e 18 Subcomits,
alm de Grupos de Trabalho, todos alinhados com o nosso Modelo de Excelncia
da Gesto e responsveis pela integrao das reas internas, pelo aproundamen-
to do aprendizado e pela disseminao das prticas e dos temas estratgicos.
Nossa estrutura organizacional baseada em Unidades de Negcios, o que
possibilita a avaliao de desempenho e retorno de cada negcio de orma in-
dependente. So trs Unidades de Negcios Florestal, Celulose e Papel , que
atuam com o suporte de quatro Prestadoras de Servios: Operaes; Recursos
Humanos; Finanas; e Estratgia, Novos Negcios e Relaes com Investidores.
Essa estrutura direcionada para alcanar trs objetivos permanentes: maior ocono cliente, responsabilizao por resultados e desenvolvimento de lderes. GRI (4.4)
Estrutura organizacional
GRI (4.1, 4.2 4.3)Gesto
Sustentabilidadee Estratgia
Auditoria
PSOperaes
PSEstratgia,
Novos Negcios e RI
PSFinanas
PSRecursos Humanos
UN Celulose UN Papel
Comits do CA
UN = Unidade de Negcio
Gerncia Executivade Relaes Institucionais
PS = Prestadoras de Servios
UN Florestal
Conslho d Administrao (CA)9 mmros (4 indpndnts)
+ 1 honorrio
Presidncia
nossaEstruturaorganizacional
basEadaEm unidadEsdE
nEgcios (florEstal, cElulosE
E PaPEl), oquEPossibilitaa
avaliaodEdEsEmPEnhoE
rEtornodEcadanEgciodE
formaindEPEndEntE
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
25/136Suzano Papl Clulos 2009
Amilton Jos Kanieski e Joo BatistaCaland Junior (ao undo), no Escritriode Teresina (PI)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
26/13626 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
OSCAR DE PAULA BERNARDES NETO Conselheiroindependente. Membro do Comit de Auditoria.Diretor da Integra Associados, membro do Conselho
de Administrao da Gerdau S.A., da MetalrgicaGerdau, da So Paulo Alpargatas, da Localiza e da
Johnson Electric (Hong Kong). tambm membro do
Conselho Consultivo da Bunge Brasil e da Alcoa Brasil.
Foi presidente da Bunge Internacional e Scio-Diretor
da Booz-Allen & Hamilton.
MARCO ANTONIO BOLOGNA Conselheiro inde pendente. Coordenador do Comit de Auditoria. membro do Conselho de Administrao da TAM
S.A. e da TAM Aviao Executiva e Txi Areo S.A.
Foi Diretor-Presidente da TAM Linhas Areas S.A. e
Diretor-geral da Wtorre S.A.
NILDEMAR SECCHES Conselheiro independente.Copresidente do Conselho de Administrao da BRF-
Brasil Foods e membro do Conselho de Administrao
da WEG S.A., da Ultrapar Participaes S.A. e da
Iochpe-Maxion S.A. Foi Diretor-Presidente das Empresas
Perdigo, Diretor do BNDES e Diretor-geral corporativo
do Grupo Iochpe-Maxion Holding Industrial.
AUGUSTO ESTEVES DE LIMA JUNIOR Conselhei ro honorrio. presidente do Conselho de Admi-nistrao da Suzano Holding S.A. e do Conselho
de Administrao da IPLF Holding S.A., membro
do Conselho de Administrao da Polpar S.A., do
Conselho Curador da Fundao Filantrpica Arymax
e do Conselho Superior do Instituto Ecouturo.
Diretoria-excutiva formada por um diretor-presidente e sete
diretores-executivos. Integram-na os seguintes
prossionais:
ANTONIO MACIEL NETO Diretor Presidente. Hquatro anos na Suzano. membro do Conselho de
Administrao da Archer Daniels Midland, nos EUA,
e da Marrig Frigorcos e Comrcio de Alimentos e
Vice-Presidente da Bracelpa. Foi membro do Conselho
de Administrao do Sebrae, da Gradiente, da Cecrisa
e da Amcham e Presidente da Ford Brasil e Amrica doSul, do Grupo Itamarati, da Ferronorte Participaes
e da Cecrisa Revestimentos Cermicos. Atuou ainda
como executivo na Petrobras e no governo federal.
graduado em Engenharia Mecnica pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
ALExANDRE YAMBANIS Diretor Eecutivo,responsvel pela Unidade de Negcio Celulose.Ingressou na Suzano em 2009. Foi CEO das opera-
es na Europa do Grupo RGM e Diretor-Comercial
da Aracruz. graduado em Administrao de Em-
presas pela Fundao Getlio Vargas (FGV).
Conselho d Administrao (CA)
composto por nove membros quatro deles independentes , alm de um hono-
rrio, que tm mandatos de dois anos e podem ser reeleitos. Eles se renem ordina-riamente a cada trs meses e extraordinariamente sempre que or necessrio.
Em apoio ao rgo, o Comit de Gesto trata de temas relacionados a nanas,
oramento e controle, gesto de talentos, remunerao de executivos, jurdicos e
legais, novos negcios, investimentos e relacionamento com o mercado e ormula-
o de polticas corporativas. Tambm acompanha os resultados e o desempenho
dos executivos. J o Comit de Sustentabilidade e Estratgia subsidia as estratgias
de longo prazo e seus planejamentos e dissemina o conceito de sustentabilidade
e sua aplicao. O Comit de Auditoria, por sua vez, analisa as Demonstraes
Financeiras, scaliza o trabalho das auditorias internas e externas, assim como os
controles internos, e zela pelo cumprimento do Cdigo de Conduta. GRI (4.1)
Integram o Conselho de Administrao os seguintes executivos:
DAVID FEFFER Presidente do Conselho de Administrao.Experincia de 36 anosno setor de papel e celulose. Coordenador do Comit de Gesto e membro dos Comits
de Sustentabilidade e Estratgia e de Auditoria da Companhia. Diretor-Presidente da
Controladora Suzano Holding, da IPFL Holding, da Nemopar Investimentos Ltda. e da
Polpar, da qual tambm Vice-Presidente do Conselho de Administrao. ainda Diretor
Vice-Presidente da Premesa e da Vocal Comrcio de Veculos.
DANIEL FEFFER Vice Presidente do Conselho de Administrao . Experincia de 32anos no setor de papel e celulose. membro do Comit de Sustentabilidade e Estratgia da
Companhia. tambm Presidente do Conselho de Administrao da Polpar S.A, Diretor-
Presidente da Premesa S.A, Diretor Vice-Presidente Corporativo da Controladora Suzano
Holding S.A, da IPFL Holding S.A e Diretor Vice-Presidente da Nemopar Investimentos
Ltda. Diretor-Presidente da Vocal Comrcio de Veculos Ltda. e da Nemonorte Imveis
e Participaes Ltda. Vice-Presidente do Conselho Curador e Diretor Vice-Presidente daFundao Filantrpica Arymax e Presidente do Conselho Diretor e Vice-Presidente do
Conselho Superior do Instituto Ecouturo.
BORIS TABACOF Vice Presidente do Conselho de Administrao. Experincia de35 anos no setor de papel e celulose. tambm Vice-Presidente do Conselho Superior de
Economia da Fiesp, Membro do Conselho Consultivo da Bracelpa e do Instituto Brasileiro de
Executivos de Finanas IBEF (Rio de Janeiro) e Presidente do Conselho do Comit BrasileiroBritain Brasil Business Forum.
JORGE FEFFER Conselheiro. Experincia de 31 anos no setor de papel e celulose, membro do Comit de Sustentabilidade e Estratgia. ainda Diretor Vice-Presidente
Corporativo da Suzano Holding e da IPFL Holding S.A., Diretor-Executivo da Nemonorte
Imveis e Participaes Ltda. e da Vocal Comrcio de Veculos Ltda..
CLAUDIO THOMAZ LOBO SONDER Conselheiro. Diretor Vice-Presidente-Executivo daControladora Suzano Holding S.A., Coordenador do Comit de Sustentabilidade e Estratgia
e Membro do Comit de Auditoria e de Remunerao do Conselho de Administrao da
Companhia. Foi CEO e Presidente do Conselho de Administrao da Hoechst Qumica e
Farmacutica, de 1983 a 1993. Conselheiro das Lojas Renner S.A., do Grupo RBS, da
Cyrela Brazil Realty, da OGX e do Grupo Qumico DSM/Holanda.
ANTONIO DE SOUZA CORRA MEYER Conselheiro independente. Scio-undadordo escritrio Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, ex-Conselheiro da OAB-Brasil,
presidente do Conselho Diretor da CESA e ex-Diretor da Cmara Americana de Comrcio e
do Comit Legislativo da ABRASCA. De 1987 a 1989 foi conselheiro legal e Presidente do
Comit Legislativo da Cmara Americana de Comrcio.
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
27/136Suzano Papl Clulos 2009
ApoioComits Estratgia, Gesto de Pessoas, Gesto d
Conduta, Excelncia Operacional, Normalizao e Ce
ticaes, Inovao, Fiscal-Tributrio, Investimentos
Gesto Internacional, Modelo da Gesto, Comunica
o e Socioambiental.
Subcomits Riscos, Crdito, Gesto de Pessoas
Qualidade, Fluxo de Caixa de Tributos, TOT (Oper. Fis
cal e Trib.), Investimentos, Excelncia Operacional, Se
Sigma, Normalizao e Certicaes SPP, Normaliza
o e Certicaes PSO, Normalizao e Certicae
UNF, Inovao, Oramento Matricial, Socioambienta
SP/MA/PI/BA, Facilitadores PNQ, Gesto de Conduta
Gap Closure.
Grupos de Trabalho So criados de acordo com
a necessidade de debater, aproundar e delibera
medidas sobre temas especcos relacionados
nossas operaes.
Auditoria e Controls IntrnosRecorremos a auditores externos e auditori
interna para a avaliao de nossos resultados
controles internos e nossas prticas contbeis
Os diagnsticos das anlises so apresentado
ao Comit de Auditoria.Em 2009, contratamos um Diretor de Auditoria
que se reporta ao Conselho de Administrao
ao Comit de Auditoria e, operacionalmente, ao
Diretor Presidente da Suzano Papel e Celulose.
Desde 2004, mantemos como prestadora de ser
vios de auditoria independente a Ernst & Youn
Auditores Independentes, cujos trabalhos poss
bilitam o aprimoramento dos controles internos
em especial relacionados a aspectos scais, con
tbeis e de tecnologia da inormao.
ANDR DORF Diretor Eecutivo, responsvel pelas reas de Estratgia, Novos
Negcios e Relaes com Investidores.H sete anos na Suzano. Foi responsvel pelaUnidade de Negcio Papel, de 2005 a 2008, e atuou como executivo no J.P. Morgan no
Brasil e em Nova York, no Chase Manhattan e no Banco Patrimnio/Salomon Brothers.
graduado em Administrao de Empresas pela Fundao Getlio Vargas (FGV).
BERNARDO SZPIGEL Diretor Eecutivo, responsvel pelas reas Financeira eJurdica.H 15 anos na Suzano. Atuou na Vale por 23 anos, na qual ocupou os car -gos de Diretor, Vice-Presidente e membro do Conselho de Administrao. PhD em
Administrao de Empresas pela Universidade da Califrnia, Berkeley e engenheiro
mecnico pelo ITA.
CARLOS ANBAL DE ALMEIDA JNIOR Diretor Eecutivo, responsvel pela Uni dade de Negcio Papel. H seis anos na Suzano. Atuou, na Empresa, como Gerente-Executivo da Unidade de Negcio Celulose. Foi Gerente-Geral de Vendas para a Amrica
Latina da General Electric, na Diviso Sistemas Industriais. graduado em EngenhariaEltrica pela Universidade Federal de Minas Gerais, com MBA pelo Ibmec-SP.
CARLOS ALBERTO GRINER Diretor Eecutivo, responsvel pela rea de RecursosHumanos.H dois anos na Suzano. Na General Electric, foi Gerente de Recursos Huma-nos de Operaes em Aviao no Brasil e no exterior, Diretor-Global de Recursos Huma -
nos para Tecnologia da Informao, nos Estados Unidos, e Diretor de Recursos Humanos
para Mxico e Amrica Latina. Atuou ainda na Carioca Engenharia, CR Almeida, Comlurb
e Bureau Veritas. Possui ps-graduao em Administrao de Empresas pela COPPEAD-
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
ERNESTO POUSADA JNIOR Diretor Eecutivo, responsvel pela rea de Opera es.H cinco anos na Suzano. Foi responsvel, na Empresa, pelo projeto de expansoda Unidade de Mucuri. Atuou como executivo na Dow Chemical Company, no Brasil, nos
Estados Unidos e na Europa. especializado em Administrao de Negcios pela Funda-o Instituto de Administrao (FIA) da Universidade de So Paulo (USP).
JOO COMRIO Diretor Eecutivo, responsvel pela Unidade de Negcio Flo restal. H trs anos na Suzano. Atuou na Champion Papel e Celulose e na InternationalPaper, na qual oi Diretor de Planejamento Estratgico Florestal Global na matriz, nos
Estados Unidos. ps-graduado em Cincia Florestal e Tecnologia de Madeira pela Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).
Conselho Fiscal composto por trs membros efetivos, dois dos quais indicados pelos acionis -
tas controladores e um pelos acionistas preerencialistas. So eles:
LUIZ AUGUSTO PAES Desde 1991 Scio-Diretor da Almeida Prado, Paes eCaruso Consultoria Empresarial Ltda., que presta servios de consultoria e assessoria
tributria para o segmento corporativo. graduado em Direito pela Universidade de
So Paulo (USP).
RUBENS BARLETTA Foi integrante do escritrio de advocacia de Augusto Esteves deLima Jnior por mais de 40 anos e hoje presta servios jurdicos para vrias empresas do
Pas. graduado em Direito pela Faculdade de Direito de So Bernardo do Campo.
JOS LUIZ MONTANS ANACLETO JNIOR Foi Conselheiro Fiscal da Mahle-MetalLeve S.A. e da Encorpar. Desde 2002, analista de empresas da Skopos Administradora
de Recursos. graduado em Engenharia Mecnica pela Escola Politcnica da Universida-
de de So Paulo (USP).
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
28/13628 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Gesto d riscos FinanceirosUm dos principais riscos econmico-nancei-
ros a que estamos expostos ao da volatilidade
do Real em relao ao Dlar, uma vez que par-te signicativa das nossas receitas e do nosso
endividamento denominada nessa moeda.
Nossa poltica de hedge norteada pelo ato
de que mais de 50% da receita lquida prove-
niente de exportaes com preos em Dlares.
Este hedge natural permite conciliar o fuxo de
pagamentos dos nanciamentos e das demais
obrigaes denominadas em Dlares com o
uxo de recebimentos das vendas. O exceden-
te de receitas em Dlares no atreladas aos
compromissos da dvida e demais obrigaes
vendido no mercado de cmbio, com uso deoperaes vista, e nos mercados de futuros,
para buscar as melhores oportunidades de con-
tratao destas vendas. Em 31 de dezembro de
2009, havia US$ 316,6 milhes em operaes
contratadas para venda utura de Dlares, sendo
US$ 241,6 milhes por intermdio de NDFs (Non
Deliverable Forwards) simples e US$ 75 milhes
por meio de posies com opes de compra e
venda de Dlares, que tm como objetivo prote-
ger as receitas de exportaes (hedge) sem custo
inicial para a Companhia (zero cost collar).
Nossa poltica de gesto de riscos mostrou-se ecaz em 2009 na medida em
que, dentre os potenciais eventos que havamos mapeado como prioritrios no
exerccio anterior, e os quais vnhamos monitorando estreitamente, aqueles que
se materializaram foram mitigados. Um exemplo disso foi o risco de ausncia de
linhas de crdito no mercado, que se mostrou presente no incio do ano passado
com a crise nanceira. O assunto passou a ser pauta xa das reunies semanais
da Diretoria, nas quais foram tomadas decises para amenizar o cenrio.
O diferencial da nossa gesto de risco que contempla a aplicao da metodologia
do Committe o Sponsoring Organizations o the Treadway Commission (COSO)
o seu alinhamento ao nosso Ciclo de Planejamento Estratgico (CPE) e o envolvimen-
to de todas as reas internas. Assim, a estratgia bem ormulada e a anlise constan-
te do andamento do mercado resultam na seleo acertada dos eventos de risco ena denio dos planos de ao, contingncia e
controle para azer rente a eles.
Em 2009, esse modelo foi aperfeioado com
a disseminao da metodologia, que prioriza os
eventos de risco aos quais estamos sujeitos, mede
o impacto e a probabilidade das ocorrncias e de-
talha e acompanha cada um dos riscos seleciona-
dos. Este trabalho envolveu todos os executivos e
os comits de Gesto e de Auditoria, que aponta-
ram os 22 riscos mais relevantes para os negcios.
A seguir, seguem alguns exemplos.
Felipe Sans Romano, Marcos Maciel Marquesda Costa e Alexandre Dalpiero de Freitas,no Escritrio So Paulo
GRI (4.11)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
29/136Suzano Papl Clulos 2009
Alm disso, so celebrados tambm contratos
para o swap de taxas de juros futuantes para
taxas xas e contratos para xao dos preos
de celulose, de orma a diminuir os eeitos des-
sas variaes sobre o nosso uxo de caixa.
Como estratgia de proteo contra a vola-
tilidade do risco-pas e a eventual indisponibi-
lidade de linhas de nanciamento, adotamos
como poltica a manuteno do perl alonga-
do de nossa dvida e de um elevado volume de
liquidez, com reduo do risco de rolagem da
dvida. Em 31 de dezembro de 2009, o dura-
tion da dvida de longo prazo era de 2,8 anos,
em comparao a 3,0 anos em 2008. O saldo
de caixa, equivalentes de caixa e aplicaes -
nanceiras, por sua vez, eram de R$ 2.482,6
milhes no nal de 2009.
MercadolgicosUm dos riscos de mercado aos quais esta-
mos sujeitos traduz-se no enrentamento da
concorrncia, tanto de empresas nacionaiscomo internacionais. Em 2009, esse risco foi
evidenciado pelo aumento da oerta de papis
importados no Brasil. Para mitig-lo, busca-
mos a diversicao de mercado, assim como
o lanamento de produtos que atendam a no-
vos nichos e necessidades dos clientes (conra
esses lanamentos no item Visibilidade do ca-
ptulo Ativos Intangveis) e a manuteno de
relacionamento transparente e respeitoso com
os nossos clientes.
OperacionaisPara mitigar os riscos de atrasos em projetos de expanso ou da necessidade
de ampliar os investimentos previamente planejados para a sua conduo, con
tratamos nanciamentos com prazos e pers de amortizao adequados e taxa
competitivas, gerenciamos com eccia todas as ases dos projetos e buscamo
rmar parcerias com administradores e consultores especializados. Graas a essa
medidas, cumprimos em 2009 todas as etapas previstas no mbito do novo ciclo
de crescimento, assim como o calendrio de investimentos que o sustenta. Val
mencionar que, apesar do endividamento contrado para execuo do Projeto
Mucuri, o perl da dvida adequado, o que foi comprovado em 2009: apesar da
menor gerao de caixa, no tivemos impactos na nossa solidez.
Outro risco ligado s nossas operaes, decorrente da dependncia de ter
ceiros para o ornecimento de parte da madeira para a produo de celulose,
mitigado por meio da adoo de iniciativas como o Programa Parceria Florestal d
Madeira cujas regras so regidas por contratos slidos e pela manuteno d
relacionamento que privilegia o dilogo ranco com os produtores.
Na rea industrial, os riscos so reduzidos por programas como o de Excelnci
Operacional, por meio do qual intensicamos continuamente a ecincia do
nossos ativos e gerenciamos adequadamente a rotina.
AmbientaisMantemos uma poltica de melhoria constan
te de desempenho ambiental, de orma a redu
zir os impactos de nossas atividades, preservaos recursos naturais e, consequentemente
reduzir possveis riscos. Alm disso, desenvo
vemos e/ou adotamos ferramentas e solue
inovadoras, como o sotware Bioindex (ndic
de Diversidade Biolgica) que possibilita com
pilar informaes das reas nativas e plantada
para planejar as atividades de maneira a obte
melhora da biodiversidade e o manejo de
mudas de eucalipto, que resulta na reduo d
consumo de gua e ungicidas.
Wedson Pinheiro da Silva, Cleyton Guidolini, Diogo Lage FerreiraRobson Pereira Marques (de vermelho), na Unidade Mucuri (BA
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
30/13630 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Visibilidade
A marca Suzano expressa uma trajetria de
conquistas que resulta no ato de sermos a
segunda maior produtora mundial de celulose
de eucalipto e uma das dez maiores de celulo-
se de mercado e a lder regional no segmento
de papis.
Mais do que isso, ela est por trs de quase
30 marcas distribudas entre papis revestidos e
no revestidos, cartes e cut size, consagrados
nos mercados nacional e internacional, entre
eles: Report, Report Carbono Zero/Report
Carbon Neutral, Report no Alvo da Moda,
Report
Senninha, Report
Pucca, Report
Mo-ranguinho, Report Barbie, Report Cores, Artwork, Reciclato Suzano, Eclip-
se, Cartolina Senninha, Supremo Alta Alvura, Supremo Duo Design, Royal
Quartz, TP White, TP Premium, ArtPremium, Super 6 Premium, ExtraKot,
Neopack, Papelcarto Reciclato, TP Polar e Ice Card. Vrias dessas marcas
destacam-se pelas inovaes que trazem em seus conceitos. O Report Carbono
Zero/Carbon Neutral, por exemplo, o primeiro papel cut size produzido em
escala industrial que compensa a emisso de gases de eeito estua gerados du-
rante o processo produtivo e o transporte do produto at os centros de distribui-
o por meio do plantio e da recuperao de forestas nativas.
Ativos intangvisNossos ativos intangveis so geridos por po-
ltica especca em constante atualizao que
nos permite proteg-los e otimiz-los. Esta po-
ltica oi criada em 2008 e dene, a partir dos
Critrios de Excelncia de Gesto da Fundao
Nacional da Qualidade (FNQ), o que ativo in-
tangvel para a Suzano. So eles: certicaes
em normas de gesto, modelo de gesto basea-
do nos critrios da FNQ, reestruturao socie-
tria e organizacional, relacionamento com os
mercados de capitais, gesto da tecnologia e
novos produtos, gesto de pessoas e equipes,
gesto da estratgia, conhecimento gerado pela
ora de trabalho, relacionamento com clientes
e mercados, marcas e imagem corporativa.
A eles somam-se outros dierenciais competi-tivos que nos evidenciam no mercado, entre os
quais destacamos:
GRI (2.2 2.8)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
31/136Suzano Papl Clulos 2009
Lanamentos 2009
Em 2009, esse portflio foi reforado com o
lanamento dos seguintes produtos:
Linha TP White: Lanamento mundial que
traz o melhor da rigidez e da apresentao em
papelcarto triplex em um nico produto, pro-
porcionando bons resultados em estrutura e na
qualidade de impresso das embalagens. A li-
nha TP White composta pelo TP White Phar-
ma, direcionado para a indstria armacutica,
e pelo TP White Zero Transfer, destinado para
a indstria alimentcia, por apresentar contro-
le de migrao de odor do
papelcarto para os alimentos.
Couch Suzano Print: Linha abricada
em nossa Unidade de Suzano, que apresenta
nova tonalidade, asse-
gurando alta delidade
de cores e impresses
mais vivas.
Papelcarto Reciclato: Papelcarto que alia
o conceito socioambiental da linha Reciclato
qualidade do papelcarto Suzano direcionado
para os mercados de embalagens,promocional e editorial.
Reciclato Branco: Nova opo de papel reciclado, proporciona maior alvura
melhor qualidade de impresso e delidade de cores. Est disponvel em bobina
e ormatos para as indstrias grca e editorial, com dieren-
tes gramaturas.
Report no Alvo da Moda: Em embalagem diferenciada, de 250 folhas, d
recionado para o pblico eminino. Com o smbolo da campanha de combate ao
cncer de mama, tem orte apelo social, uma vez que, alm de divulgar o tema
parte da arrecadao obtida com a venda do produto destinada para o Institut
Brasileiro de Controle do Cncer (IBCC).
Report Pucca, Report Moranguinho e Report Barbie: Lanados em
parceria com a Foroni uma das mais importantes marcas do mercado de
cadernos , esses produtos completam a linha escolar da Suzano, tambm
composta pelo Papel e pela Cartolina Report Senninha.
No alto, os novos ReportPucca, Report Moranguinhoe Report Barbie; ao lado,Report, Report no Alvo daModa, Report Carbono Zeroe Reciclato
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
32/13632 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
InovaoUm de nossos valores corporativos, a inovao
tambm um compromisso que, em 2009, foi revigo-
rado com o estabelecimento de metas de longo prazo
e o desenvolvimento de 52 projetos nas trs reas denegcio. Essas iniciativas complementam o trabalho do
ano anterior de concluso da aplicao do Projeto Ino-
vao. Entre outros rutos, ele resultou em uma gover-
nana clara para a rea e uma estrutura mais dinmica,
que inclui Comit e Subcomit de Inovao e grupos
de trabalho setorizados responsveis pelo gerencia-
mento dos projetos.
Sob essa organizao, a rea forestal est na linha
de rente das pesquisas em biotecnologia, que incluem
a busca permanente de variedades capazes de ampliar
a produtividade de nossas forestas, assim como de
processos direcionados para a economia de tempo e oaumento da preciso das operaes.
Na rea de papel, ainda graas nossa capacidade inovadora, registramos um
importante avano na meta de participao nas vendas dos itens lanados nos
ltimos dois anos: o percentual, que em 2007 e 2008 manteve-se na aixa dos
5% do total comercializado, saltou para 30% em 2009.
Essas e vrias outras iniciativas so conduzidas no mbito do Projeto Inova-
o, que tem como base o modelo open innovation (inovao aberta), o que
signica nos aliarmos a parceiros estratgicos
para adquirirmos conhecimento, acelerarmos
o desenvolvimento e reduzirmos a necessida-
de de recursos.
A inovao tambm estimulada na base
operacional por meio de programas como o
Click, que premia os colaboradores pelas ideias
capazes de melhorar a rotina. Em 2009, atingi-
mos recorde de sugestes apresentadas: foram
619, muitas das quais j em fase de aplicao,
que resultaram em ganhos de aproximadamen-
te R$ 8 milhes e na distribuio de R$ 320 mil
em prmios aos seus autores. Desde 2001, j
foram pagos em prmios R$ 810 mil.30%foiaparticipaonasvendas, em2009, dositenslanadosnosltimosdoisanosnareade papel
Projetos de inovao por ra
Clulos
31%
Florstal
40%
Papl
29%
Daniel Carlos Moreno,Denise Candido de Oliveira Contie Yves Willi Poci Banks Leite Belli,
colaboradores do Escritrio So Paulo
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
33/136Suzano Papl Clulos 2009
Excelncia operacionalEm andamento h trs anos, nosso Programa
de Excelncia Operacional iniciado em Mucu-
ri e posteriormente expandido para a Unidade
Suzano tem como oco a ecincia dos ativos,
a gesto da rotina, a identicao de novos
produtos e o aumento da produo e da pro-
dutividade. Consolidado em 2009, ele resultou
no alcance de 85,3% de ecincia global das
mquinas de papel, o que representa 0,7 ponto
percentual mais do que no ano anterior.
J a metodologia Seis Sigma que aps trs
anos de adoo ormou 38 black belts e 190 green belts, hoje em atuao em
442 projetos de dierentes reas teve seu oco direcionado para a reduo de
custos, em virtude dos eeitos da crise nanceira internacional sobre os negcios.
To importante quanto os ganhos nanceiros, no entanto, foi a possibilidade de
sedimentarmos muitas das prticas adotadas para obt-los.
No mesmo sentido da busca contnua de excelncia operacional, lanamos no
ano o Programa Boinas Verdes, de ormao de colaboradores com proundos
conhecimentos operacionais e tcnicos em cada uma das reas da Unidade de
Negcio Celulose. A iniciativa contempla a relao mestre/especialistas. Assim,
recrutamos engenheiros nas bricas, que participaram de cursos intensivos
terico e prtico ministrados por prossionais que, ao longo de suas carrei-
ras, acumularam experincias em outras unidades abris, inclusive no exterior.
Conduzida em parceria com a Diretoria de Recursos Humanos, a iniciativa est
alinhada s estratgias de capacitao e desenvolvimento prossional da rea de
Educao Corporativa e visa tambm produo de um novo conhecimento. Isso
porque os mestres no apenas transmitem informaes, mas analisam com os es-
pecialistas questes internas crticas e potenciais problemas, alm de documentar
os casos avaliados e as solues encontradas.
Tanto o Programa Boinas Verdes como o Projet
Inovao integram o trip operacional compost
por Liderana, Metodologia e Conhecimento Tc
nico. A primeira base alimentada especialment
pela rea de Recursos Humanos, que, em 2009
promoveu diversos programas para a ormao
de lderes (leia mais a respeito no captulo Cola
boradores). J a Metodologia contemplada po
iniciativas como o Seis Sigma e o Programa d
Gesto da Rotina, que envolvem metodologia
especcas, como a desenvolvida pelo Instituto
de Desenvolvimento Gerencial (INDG), e resultam
em ecincia global dos ativos. O conhecimento
tcnico, por sua vez, oi ortalecido no ano com
Programa Boinas Verdes.
Para dar suporte a essas inovaes, a rea d
Tecnologia da Informao (TI) atuou como um
acilitador dos ganhos de produtividade e re
novou toda a nossa base de computadores pomeio de contrato de leasing, que atualizar o
equipamentos a cada quatro anos. A ao, qu
envolveu recursos de cerca de R$ 4 milhes d
ludos em quatro anos , somou-se duplicao
de nossa capacidade de transmisso de dados.
Todo esse leque de aes est alinhado ao
novo salto de crescimento ao qual nos dedica
mos e que requer a construo de um model
replicvel para ampliarmos cada vez mais a pro
dutividade dos nossos negcios.
No primeiro plano, Christine Baena Castilho FontelleMauricio Bueno Penteado, Fernando Antonio Camargo Bilia
Osni Aparecido Sanchez, em ofcina da rea Socioambiental em So Paul
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
34/13634 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
O reconhecimento pelo mercado do nosso trabalho e dos aperfeioamentos
contnuos que promovemos nas trs dimenses da sustentabilidade traduz-se,
tambm, na conquista de ttulos e prmios. Em 2009, vrios deles reforaram
nossa convico de estarmos preparados para enrentar com sucesso um novo
ciclo de crescimento.
Figuramos como a grande vencedora do prmio Melhores do
Agronegcio, da revista Globo Rural. Alm de termos sido con-
siderados a melhor empresa de papel e celulose do Pas, tam-
bm conquistamos o ttulo de Campe das Campes, disputa-
do pelas 30 companhias setoriais ganhadoras.
Fomos escolhidos como a Melhor Empresa do Setor de Celulose e Papel pela
revista Isto Dinheiro, que, anualmente, publica um ranking com as 500 melho-
res empresas do Brasil.
Pelo quarto ano consecutivo, participamos do ranking das Melhores & Maio-
res empresas do Pas, elaborado pela revista Exame (trs anos como a Melhor
e um ano em segundo lugar).
Fomos escolhidos como Empresa-Modelo, pelo Guia
Exame de Sustentabilidade, pelo sexto ano consecutivo.
Destacamo-nos por nossa estratgia de longo prazo, dire-
cionada para uma economia de baixo carbono, que envol-
ve da realizao do inventrio de emisses e denio de
metas para a reduo ao lanamento de produtos ecologi-
camente corretos.
Pelo segundo ano consecutivo, conquistamos o Prmio poca Mudanas Clim-
ticas, promovido pela revista poca em parceria com a PriceWaterhouseCoopers
como reconhecimento s organizaes que publicam relatrios de emisses de
gases de eeito estua e atuam para reduzi-las.
Fomos premiados pela Rainorest Alliance por nossos investimen-
tos em inovao, nosso compromisso com a sustentabilidade enossa dedicao biodiversidade.
Conquistamos o Pulp and Paper International(PPI) Award, na categoria Me-
lhor Estratgia Empresarial. O prmio promovido pela RISI, maior provedora
mundial de informaes para a indstria de base orestal. A RISI tambm
reconheceu nosso presidente, Antonio Maciel Neto, como o CEO do ano na
Amrica Latina.
Integramos, pelo quinto ano consecutivo, a carteira do ndice de Sustentabilida-
de Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.
Fomos contemplados com o IR Magazine
Awards Brazilcomo a empresa que apresen-
tou maior evoluo em RI. O prmio pro-
movido pela IR Magazine a mais importante
publicao internacional sobre relaes cominvestidores em parceria com a Revista RIe
o Instituto Brasileiro de Relaes com Investi-
dores (IBRI).
Recebemos o prmio Destaque do Setor, ou-
torgado pela Associao Brasileira Tcnica
de Celulose e Papel (ABTCP), nas categorias
preservao ambiental e abricante de pa-
pis grcos.
Fomos considerados reerncia em excelncia
operacional pela International Quality & Pro-ductivity Center(IQPC), organizao que atua
em diversos pases na atualizao permanente
da gesto empresarial em todas as rentes.
Nossa linha de papelcarto destacou-se no Pr-
mio Abre Design de Embalagens: sete das 12
embalagens em papelcarto vencedoras oram
coneccionadas com os nossos produtos.
Nossos programas Escola Formare e
Dilogos Sociais nos levaram con-
quista do Prmio Mogi News/Chevro-
let de Responsabilidade Social Empre-
sarial do Alto Tiet.
Recebemos o SOPX New Product on the Award
o melhor lanamento de 2008 no segmento
de papis para escritrio com o Report Car-
bon Neutral, em evento realizado pela Statio-
nery & Oce Products Show, em Londres.
Em parceria com a Orsa, vencemos o 18 Pr-
mio Brasileiro de Embalagem, promovido pelarevista Embanews, na categoria Marketing/Em-
balagem Promocional, com o carrinho de eira
Report, distribudo durante a Escolar 2008.
Conquistamos o Prmio de Excelncia Sergipe,
promovido pela Fundao Nacional da Quali-
dade (FNQ) e pelo Movimento Competitivo
Sergipe (MCS) para reconhecer o trabalho das
organizaes na promoo e na disseminao
da excelncia de sua gesto.
GRI (2.10)
Reconhecimento e Certifcaes
34 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
35/136Suzano Papl Clulos 2009
Alm desses reconhecimentos, nos consolidamos
em 2009, como a empresa que detm o mais amplo
leque de certicaes orestais de todo o mundo
de acordo com a International Accreditation Forum
(IAF). Entre elas, esto o selo FSC (manejo forestal)a ISO 14001 (meio ambiente), a ISO 9001 (qualidade
e a OHSAS 18001 (segurana e sade ocupacional)
No ano, tambm avanamos em duas frentes. A pr
meira oi a recomendao para a certicao de ma
nejo forestal pelo Cerfor norma brasileira acreditad
pelo Inmetro e pelo Programme or the Endorsemen
o Forest Certication Schemes (PEFC), que estabelec
princpios ligados ao trip da sustentabilidade. Con
duzida pelo Bureau Veritas Certication, a auditori
abrangeu nossas reas forestais em So Paulo, toda
as reas da Bahia, do Esprito Santo e de Minas Ge
rais (com exceo das do consrcio com Aracruz, atuaFibria, e de Conpacel), as fazendas Boa Unio, Barra
da Ona e Calubra, no Piau, e a Fazenda Bacabinha
no Maranho. O outro desao que nos impusemos foi o de aperfeioar aind
mais nosso sistema de gesto por meio da certicao SA 8000, baseada na
Declarao dos Direitos Humanos, em convenes e cdigos de conduta da Or
ganizao Internacional do Trabalho (OIT) e da Organizao das Naes Unida
(ONU). Todas as nossas unidades, com exceo dos novos Escritrios do Piau
do Maranho, que oram implementados recentemente, oram recomendada
para certicao at 2008, apenas a Unidade Anchieta da SPP-Nemo detinh
a SA 8000.
Vanria SantosConceio, naofcina de artesanatoda AssociaoComunitria Golfnho,em Mucuri (BA)
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
36/13636 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
construindoo uturo
nossoinvEstimEntototalfoidE r$ 658,7 milhEs, valor
36,4% suPErioraodE 2008,
sEndo r$ 361,1 milhEs
nosProjEtosdEExPansono
maranhoEno Piau
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
37/136Suzano Papl Clulos 2009
Mauro Clio BragGuimares e Edso
Rocha Lima, no viveirde Cidelndia (MA
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
38/13638 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Desempenho dos ngcios
Na ocasio, apresentamos nossos projetos na
regio, alm de um resumo do Estudo e doRelatrio de Impactos Ambientais (EIA/Rima) e
nossos planos de compensao desses impac-
tos, e ouvimos as expectativas e os questiona-
mentos dos participantes (leia mais sobre as
expectativas da comunidade sobre o novo ciclo
de crescimento no captulo Comunidade).
Alm disso, promovemos ampla reorma em
um dos viveiros localizado em Cidelndia, que
tem capacidade de produo de 13 milhes de
mudas e integra o conjunto de viveiros adquiri-
dos da Vale. J no Piau, estudamos a instalao
de novo viveiro com capacidade para 12 milhes
de mudas anuais.
Unidade de Negcio FlorestalNa contramo da crise nanceira mundial, 2009 foi o melhor ano de nossa
histria na rea forestal, tanto do ponto de vista de crescimento sico como da
identicao de novas oportunidades de negcio. Posicionamo-nos como uma das
empresas que mais plantaram (55 mil hectares ou 73 milhes de rvores) e con-
sumiram orestas plantadas (cerca de 9,1 milhes de metros cbicos ou 33,7 mil
hectares) no setor de papel e celulose no Pas.
Parte desse volume integra as aes que compem o novo ciclo de crescimento.
J detemos 75% de nossa necessidade de terras para abastecer a nova fbri -
ca do Maranho e os outros 25% sero adquiridos nos prximos dois anos.
No Piau, as aquisies de 2008 e 2009, somadas s terras j detidas pela Su -
zano no Maranho e que sero destinadas para esta unidade, j asseguram oincio da operao em 2014.
Tambm rmamos com a Vale um conjunto de contratos que contempla a aqui-
sio de ativos forestais localizados no sudoeste do Estado do Maranho (a base
orestal adquirida composta por 84,7 mil hectares de terras, sendo 34,5 mil
hectares j plantados com eucaliptos) e de madeira proveniente de plantios de eu-
calipto do Programa Vale Florestar, em implantao no Estado do Par, durante o
perodo de 2014 a 2028. Tambm consolidamos nossas estruturas administrativas
nas duas localidades, onde j esto locados mais de 100 prossionais prprios
cerca de 50 em reas corporativas e aproximadamente 50 na operacional e mais
de mil terceirizados, direcionados para a plantao de orestas. Os colaboradores
prprios atuam por meio de dois Ncleos de Operaes Florestais: no Maranho,
com sede em Imperatriz, que centraliza as operaes no sudoeste do Estado e no
norte do Tocantins; e em Teresina, que centraliza as operaes do Piau e de nossa
base de Urbano Santos (MA).
Paralelamente, nos dedicamos aos processos
de obteno de licenas ambientais, ao treina-
mento e desenvolvimento dos terceirizados e
realizao de um diagnstico socioambiental
dos municpios situados nas reas de infuncia
direta e indireta do empreendimento nos Esta-
dos do Maranho, Piau e Tocantins, alm de
darmos continuidade aos projetos implemen-
tados na regio de Urbano Santos. Em dezem-bro, tambm participamos de quatro audin-
cias pblicas na regio norte do Estado do To-
cantins, que reuniram cerca de 100 pessoas por
audincia, entre moradores, representantes do
Poder Pblico e das organizaes da sociedade
de cada um dos 20 municpios onde preten-
demos instalar nossas reas forestais no Esta-
do. Estiveram presentes, ainda, representantes
da Secretaria de Meio Ambiente do Tocantins
(Naturatins) e de outros rgos do governo.
73dervoresforamplantadaspela suzanoem 2009, oequivalentea 55 milhectares
Sidney Ferreira Vaz, na colheita de eucaliptono municpio de Sarapu (SP)
milhes
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
39/136Suzano Papl Clulos 2009
A produtividade mdia dos nossos plantios permaneceu em 44 m/hectare/ano
conorme registrado em 2008. Continuamos acima da mdia nacional a maio
do mundo , que de 41 m/hectare/ano para o eucalipto, segundo dados da
Associao Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas.
Tambm no ano, nos empenhamos na reformulao de nosso Programa de Par
ceria Florestal, que a partir de 2010 passar a oferecer tratamento diferenciado
aos produtores, de acordo com a dimenso de sua rea produtiva, e se adequando
s vocaes de uso do solo de cada regio onde atuamos. A ideia a de refora
as assistncias tcnica, nanceira, tecnolgica e socioambiental para os pequeno
produtores, em detrimento dos que j so dotados de inraestrutura e mais con
dies de investimento. Sob o novo modelo, planejamos dobrar o nmero de par
ticipantes do Programa principalmente em razo do seu incio no Maranho e no
Piau , que, no m de 2009, era integrado por 415 fornecedores da Bahia e de So
Paulo, em reas que totalizam 92 mil hectares. Investimos no ano R$ 25 milhes n
iniciativa. Responsveis pelo fornecimento de 12,5% da madeira utilizada em nosso
processos industriais, os produtores omentados avanaram na conquista da certi
cao Forest Stewardship Council(FSC): trs deles a obtiveram no perodo e quatro
foram recomendados, o que elevou a rea ocupada por eles para 6.131 hectares
(Leia mais sobre o Programa de Parceria Florestal no captulo Fornecedores).
Simultaneamente a todas essas realizaes, otimizamos nossos ativos e busca
mos a identicao de novas oportunidades de negcios, assim como de outrousos para a madeira, em sintonia com a nossa estratgia de agregar valor s ope
raes orestais. (Leia mais a respeito no captulo Estratgia e gesto).
Para azer rente aos desaos inerentes melhoria continua e expanso das
nossas atividades, tambm promovemos mudanas administrativas. A estrutura or
ganizacional, antes ramicada por regio, passou a atuar por processo, e oi orta
lecida com o ingresso de prossional exclusivamente dedicado a novos negcios.
Reconhecendo a importncia de trabalhar as questes ambientais e sociais de
forma integrada, criamos Gerncias Socioambientais na Unidade de Negcio Flo
restal, tendo em vista seu potencial de estabelecer relacionamentos em todos o
municpios onde estamos, e iremos atuar na produo forestal e industrial.
Raumo Pereira de Oliveira eSilvestre Mariano da Silva, em
plantio de eucalipto no municpiode Elesbo Veloso (PI)
Vanessa Sousa Barbosa, ReginaTeixeira dos Santos, Eliana RodriguesGuimares e Edilma Peixoto Rios, no
viveiro de Itabat, em Mucuri (BA)
Assinamos ainda um contrato de cooperao
tecnolgica com a Vale na regio de Imperatriz,
no sudoeste do Maranho. Ali so realizados
experimentos de melhoria gentica de varieda-
des de eucalipto mais adequadas s condiesclimticas locais e tambm pesquisas sobre as
potencialidades de outras espcies da fora bra-
sileira para diversas aplicaes.
Solues inovadoras tambm pautaram essa
nossa atuao. Entre elas, destacam-se as ativida-
des de plantio noturno, adotadas para contornar
as diculdades expressas pelo clima seco e quen-
te da regio, que diculta tanto as condies de
trabalho como a sobrevivncia das mudas.
Todas essas realizaes demandaram inves-
timento de R$ 361 milhes no ano. Em 2010,
elas sero intensicadas com novas aquisies eo plantio no Maranho e no Piau. Dessa orma,
terminamos 2009 com 597 mil hectares nos Es-
tados de So Paulo, Bahia, Esprito Santo, Minas
Gerais, Piau e Maranho. Desse total, 270 mil
hectares so ocupados por plantios prprios de
eucalipto, 22 mil hectares so destinados para
infraestrutura, 55 mil hectares esto disponveis
para plantio e 250 mil hectares, ou cerca de 40%
da rea total, so destinados para a preservao
ambiental, garantindo o atendimento legisla-
o, que determina 20% para as reservas legais,
alm das reas de preservao permanente loca-
lizadas principalmente s margens de rios.
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
40/13640 Rlatrio Anualde Sustentabilidade
Unidade de Negcio CeluloseA produo mundial de celulose em 2009 apresentou reduo de 5,9% em
relao a 2008, em decorrncia de diversas paradas temporrias em razo do
arreecimento da demanda e signicativa reduo de preo, como tambm dos
echamentos denitivos anunciados ao longo do ano. Soma-se a isso o ato de
que, em algumas regies, o acesso madeira foi prejudicado, seja por falta da
matria-prima na regio, especialmente na sia, seja por restries impostas por
severas condies climticas, como observado no Sul dos Estados Unidos.
Dado este cenrio, a indstria observou, a partir de abril de 2009, uma recu -
perao da demanda centrada na sia, especialmente na China, o que resultou
numa retrao signicativa dos estoques globais de celulose de mercado, que e-
charam o ano em 27 dias de produo patamar 19 dias abaixo do registrado no
mesmo perodo do ano anterior e 6 dias abaixo da mdia histrica de 33 dias.
Apesar dessa conjuntura conturbada, superamos as expectativas graas in-
tensicao do trabalho de aproximao com nossos clientes e da demonstrao
dos dierenciais da nossa celulose, bem como h um esprito reorado de equipeque incluiu uma grande sinergia com os nossos escritrios internacionais. Fami-
liarizadas com a cultura e o idioma locais, nossas equipes, muito atuantes nos
principais mercados mundiais, oram geis na ocupao do espao.
Essa capacidade de azer rente aos eeitos
da crise est calcada em nossa estratgia de
longo prazo, que contempla uma matriz de
trs entradas: estreito relacionamento com
nossos clientes, avaliados constantemente em
relao sua solidez e viabilidade estratgica
a longo prazo; uso nal de nossa celulose em
papis de alto valor agregado; e foco geogr-
co, nos permitindo otimizar a cadeia logstica.Graas a essa poltica, samos ortalecidos
e encerramos 2009 com nvel baixo de estoques,
nveis adequados de preos e recorde de vendas:
1,8 milho de toneladas, 34,8% mais do que
no exerccio anterior. Desse volume, 1.519,4 mil
toneladas oram exportadas para as seguintes
regies: sia (52,6%), Europa (38,6%), Amri-
ca do Norte (7,8%) e Amrica Latina (1%).
Alm disso, diante da importncia dos es-
critrios internacionais, a Unidade de Negcio
desenhou em 2009 uma mudana estrutural
que resultar em ganhos de sinergia com asede, em So Paulo, e tornar mais geis as
operaes e tomadas de deciso. Ela incluiu a
promoo de executivos para posies-chave,
visando otimizao de talentos e a criao da
Gerncia Executiva de Desenvolvimento de
Mercado e Operao Amrica do Norte, que
ter como principal objetivo aumentar nossas
vendas em mercados estratgicos.
Unidade Mucuri, na Bahia
8/7/2019 RSE - Reporte de Sustentabilidad de Suzano 2009
41/136Suzano Papl Clulos 2009
Vendas de clulosmil toneladas
Vendas de celulosepor sgmnto 2009
28%Tissue
41%Imprimir eEscrever
12%Outros
19%Especialidades
Destino das vendasdclulos 2009Volume de vendas
34%sia
42%Europa
6%Amrica do Norte
18%Brasil
1%Amrica do Sul/Central
Destino das vendasdcl
Recommended